Relatorio SAP 2

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SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM

INDUSTRIAL
CURSO DE TÉCNICO EM QUÍMICA
UNIDADE CURRICULAR – ANÁLISES QUÍMICAS
RELATÓRIO 2 – SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM (SAP) 2

Relatório descritivo: Determinação da acidez do ácido


clorídrico

Estudante: Bruno Herculano Monte

Semestre/ano: Segundo

Caucaia
Maio, 2024
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1 SUMÁRIO
2 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 2
3 METODOLOGIA ............................................................................................................... 3
3.1 Matérias e reagente ...................................................................................................... 3
3.2 Procedimento experimental para preparação e padronização de hidróxido de sódio
0,1 mol. L-1. ........................................................................................................................... 3
3.3 Procedimento experimental para preparação e padronização de ácido sulfúrico 0,5
mol. L-1 .................................................................................................................................. 3
3.4 Procedimento experimental para preparação e padronização de ácido clorídrico 0,5
mol. L-1. ................................................................................................................................. 4
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................................... 5
4.1 preparação e padronização de hidróxido de sódio 0,1 mol. L-1. ................................. 5
4.2 Procedimento experimental para preparação e padronização de ácido sulfúrico 0,5
mol. L-1. ................................................................................................................................. 7
4.3 Procedimento experimental para preparação e padronização de ácido clorídrico 0,5
mol. L-1. ................................................................................................................................. 7
5 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 9
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2 INTRODUÇÃO

A titulação normalmente implica adicionar gradualmente o titulante à solução contendo o


analito até que a reação entre os dois seja concluída. Geralmente, isso é acompanhado por meio
de um indicador químico que muda de cor quando a reação atinge o ponto final, indicando que
a reação terminou. O volume exato em que isso ocorre é chamado de ponto de equivalência ou
ponto final teórico. Por meio de modificações físicas, é possível identificar o fim da titulação.

Quando realizadas corretamente, as titulações são muito úteis para a análise quantitativa de
amostras e são extremamente precisas. Para garantir os resultados precisos, é necessário
calcular cuidadosamente os volumes e concentrações dos reagentes.

A "análise titrimétrica" é uma análise química quantitativa que é feita por medir o volume de
uma solução cuja concentração é conhecida com precisão e que é necessária para reagir
quantitativamente com um volume determinado da solução que contém a substância a ser
analisada. A solução padrão ou solução padronizada é uma solução cuja concentração é
conhecida com precisão. O termo "análise titrimétrica" é atualmente preferido em vez do termo
"análise volumétrica", pois descreve melhor o processo de titulação e é um dos procedimentos
mais utilizados na análise titrimétrica (VOGEL, 2002).Nesta equação:

Padrões secundários são substâncias químicas que são utilizadas como referência para calibrar
ou verificar a precisão de métodos de análise; no entanto, não são certificados diretamente de
pureza como os padrões primários. Os padrões primários são substâncias que foram
caracterizadas em relação a um padrão primário, mas que podem conter impurezas conhecidas
ou variáveis. Por outro lado, os padrões secundários são substâncias altamente purificadas com
uma pureza e estabilidade extremamente definidas..
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3 METODOLOGIA

3.1 Matérias e reagente

• Balança analítica
• Béquer de 50 ml
• Pipeta volumétrica de 5 ml
• Pipeta graduada de 5 ml
• Balão volumétrico de 250 ml
• Espátula
• Bureta
• Ácido clorídrico
• CTetraborato de sódio
• Indicador de vermelho de metila 0,1%
• Fenolftaleina
• Hidróxido de sódio
• Biftalato de potássio
• Ácido sulfúrico

3.2 Procedimento experimental para preparação e padronização de


hidróxido de sódio 0,1 mol. L-1.
A balança analítica pesou 1 grama de hidróxido de sódio no béquer, adicionou 20 mililitros
para diluir o hidróxido, transferiu para um balão volumétrico de 250 mililitros, adicionou água
destilada ao menisco e misturou a solução. Ao adicionar a solução de hidróxido de sódio a uma
bureta, verifique se a solução dentro dela estava no nível zero. Colocou-se aproximadamente
0,408 gramas de biftalato em três Erlenmeyer, cada um contendo 20 mililitros de água destilada
e três gotas do indicador de fenolftaleina. Ao adicionar a solução de NaOH à solução de biftalato
de potássio, titule até que a reação seja concluída (ponto de equivalência da titulação).

3.3 Procedimento experimental para preparação e padronização de ácido


sulfúrico 0,5 mol. L-1
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Usando uma pipeta graduada, retirou-se 6,8 mililitros de ácido sulfúrico e transferiu-se para um
balão volumétrico de 250 mililitros que já continha água destilada. Em seguida, adicionou-se
mais água destilada ao menisco. O balão foi fechado e a solução foi misturada. A falta do
reagente carbonato de sódio no estoque do Senai impediu a realização da padronização.

3.4 Procedimento experimental para preparação e padronização de ácido


clorídrico 0,5 mol. L-1.
Usando uma pipeta graduada, 10,5 mililitros de ácido clorídrico foram transferidos para um
balão volumétrico de 250 mililitros que já continha água destilada. Em seguida, adicionou-se
mais água destilada ao menisco. O balão foi fechado e a solução foi misturada. Pesou-se
aproximadamente 1,906 gramas de tetraborato de sódio em três Erlenmeyer e adicionou três
gotas de vermelho de metila 0,1% e 20 mililitros de água destilada. A solução de ácido
clorídrico foi adicionada a uma bureta para garantir que a solução dentro dela estivesse no nível
zero. Adicionar titulação à solução de tetraborato de sódio e solução de HCl até que a reação
seja concluída (ponto de equivalência da titulação).
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1 preparação e padronização de hidróxido de sódio 0,1 mol. L-1.


Se for necessário preparar uma solução de concentração próxima à desejada, o hidróxido
de sódio não é considerado padrão primário. Como é uma substância suficientemente pura para
ser preparada em solução por pesagem direta e diluição até um volume específico, o biftalato
de potássio é um padrão primário. É difícil encontrar um padrão primário ideal na vida real.
O indicador de fenolftaleina indica a conclusão da reação do hidróxido de sódio para
formar biftalato de potássio. Por exemplo, o azul-de-bromotimol ou qualquer outro indicador
que reaga com o hidróxido de sódio e muda a cor da solução pode ser seu substituto.
Na solução aquosa, o hidróxido de sódio (NaOH) e o bitartarato de potássio
(KHC4H4O6) se dissociam totalmente. Isso libera íons de hidróxido (OH-) na solução. Além
disso, o bitartarato de potássio (KHC4H4O6) se dissocia em uma solução aquosa, liberando
íons hidrogênio (H+) e íons tartarato (C4H4O62-). Mas a dissociação é parcial do ácido
tartárico porque é um ácido fraco. Formando água (H2O), os íons hidroxila (OH-) do hidróxido
de sódio reagem com os íons hidrogênio (H+) do bitartarato de potássio. O tartrato de sódio e
potássio (KNaC4H4O6) é formado pela combinação dos íons sódio (Na+) e tartarato
(C4H4O62-).

Com alíquotas de 20 mililitros da solução de hidróxido de sódio, cada uma dessas


soluções foi submetida a uma análise titrimétrica. Os resultados das três análises são
apresentados a seguir. Calcule a massa de NaOH necessária para preparar 250 mililitros de uma
solução com concentração de 0,1 mol.L-1. O valor teórico seria de 1g de NaOH, porém o valor
obtido no valor pratico foi 1,0279g de NaOH. A partir da massa do biftalato iremos calcular a
concentração NaOH.
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𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑑𝑜 𝑏𝑖𝑓𝑡𝑎𝑙𝑎𝑡𝑜𝑚𝑎𝑠𝑠𝑎 𝑚𝑜𝑙𝑎𝑟 𝑑𝑜 𝑏𝑖𝑓𝑡𝑎𝑙𝑎𝑡𝑜=𝑐𝑜𝑛𝑐𝑒𝑛𝑡𝑟𝑎çã𝑜 𝑑𝑜 𝑁𝑎𝑂𝐻 𝑥


𝑉𝑜𝑙𝑢𝑚𝑒 𝑁𝑎𝑂𝐻

A molaridade real encontrada foi 0,0811 mol.L-1, um valor baixo esperado. Erros de
pesagem e diluição e ambientação da bureta são fatores que podem ser considerados para a
análise do erro de concentração. Quando foi feito em triplica com diferentes analistas, ficou
claro que o volume consumido não era preciso e nem preciso. Isso pode ter sido resultado de
um erro operacional na padronização do NaOH. O percentual de erro foi de 18,9 por cento, o
que mostra a quantidade de diferença entre os valores estimados e aproximados. Isso mostra
quão longe os resultados estarão do que deveriam ser.
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4.2 Procedimento experimental para preparação e padronização de ácido


sulfúrico 0,5 mol. L-1.

Antes de tudo, o rótulo da embalagem foi examinado para obter informações sobre a densidade
e o título de realização dos cálculos para o cálculo de preparação de ácido sulfúrico 0,5 mol.L-
1. No rotulo havia dois títulos e duas densidades, então calculamos a média para obter os títulos
e densidades.

Adicionou o volume para 6,8 mililitros no balão volumétrico e adicionou água destilada até o
menisco. A falta do padrão primário no estoque do SENAI impediu a titulação.

4.3 Procedimento experimental para preparação e padronização de ácido


clorídrico 0,5 mol. L-1.

O procedimento conhecido como padronização do ácido clorídrico com borato de sódio (borax)
é utilizado em laboratórios químicos para determinar a concentração precisa de uma solução de
ácido clorídrico (HCl). Devido à sua estabilidade e capacidade de formar complexos com
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ácidos, o borax, também conhecido como tetraborato de sódio, Na2B4O7, é uma substância
comumente usada como padrão principal em titulações ácido-base.
A equação química a seguir mostra a reação ácido-base entre borato de sódio (Na2B4O7) e
ácido clorídrico (HCl):
2HCl+Na2B4O7→NaCl+B2O3+2H2O
Essa reação ocorre em meio aquoso e funciona de acordo com os fundamentos da química
ácido-base. Um forte ácido, o ácido clorídrico (HCl) se ioniza totalmente em solução aquosa
para formar íons hidrogênio (H+) e cloreto (Cl-). Por outro lado, o borato de sódio (Na2B4O7)
é uma base fraca que produz íons borato (B(OH)4-) e sódio (Na+) em soluções aquosas.
O ácido clorídrico é adicionado ao borato de sódio para formar água (H2O) e ácido bórico
(H3BO3), um ácido fraco, quando os íons hidrogênio (H+) do ácido reagem com os íons borato
(B(OH)4-) da base. Este ácido fraco então se combina com mais ácido clorídrico para produzir
água, trióxido de diboro e cloreto de sódio.
Para encontrar o volume necessário de ácido sulfúrico, calculamos que o volume necessário era
de 10,5 mililitros. Foi adicionado a um balão volumétrico com água destilada e depois
adicionado água destilada até o menisco. Ao preparar os três Erlenmeyer, houve um erro no
balanceamento da reação. Foi pensado que a reação era de um para um, mas na verdade era de
dois para um. Como resultado, o valor adicionado ao béquer do bórax foi errado. O valor
adequado para pesar o bórax neste caso é 1,906 g, pois 3,812 g de bórax foram adicionados. As
informações foram transmitidas ao professor e titulamos apenas metade da solução, o que
resultou em um erro no final. A solução continha apenas 1,906 gramas e continha um indicador
de vermelho de metila gastando 28 mililitros de ácido clorídrico, enquanto a solução continha
3,812 gramas e tinha um indicador de fenolftaleina e vermelho de metila gastando 10,5
mililitros de solução de ácido clorídrico. Os valores distantes foram novamente detectados com
precisão e exatidão, e erros de método e operacional foram detectados.
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5 CONCLUSÃO

A titulação de neutralização não apenas revela informações valiosas sobre a composição


química das substâncias, mas também ensina aos alunos a importância da precisão e da técnica
no laboratório. A habilidade de realizar titulações com exatidão é fundamental para garantir a
confiabilidade dos resultados experimentais e para a tomada de decisões baseadas em dados
sólidos.
Além disso, a prática de titulação ajuda a desenvolver o raciocínio crítico e a capacidade
analítica dos estudantes, habilidades essas que são transferíveis para muitas outras áreas da
ciência e engenharia. Por exemplo, a compreensão do equilíbrio químico e da estequiometria
envolvida nas reações de titulação pode ser aplicada ao estudo de processos biológicos, ao
design de novos materiais e ao desenvolvimento de métodos sustentáveis de produção
industrial.
Em resumo, a titulação de neutralização é mais do que um procedimento laboratorial; é uma
janela para o mundo da química analítica e uma ponte entre a teoria e a prática que prepara os
alunos para os desafios do mundo real.

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