Resumão Capitulo 6 (Reino Plantae)
Resumão Capitulo 6 (Reino Plantae)
Resumão Capitulo 6 (Reino Plantae)
Diferem das algas pelo facto do embrião ser maciço sem cavidades internas e está protegido por
uma camada de células na fase inicial de seu desenvolvimento, sendo que o desenvolvimento
ocorre à custa da planta mãe.
Ciclo de vida
Todas as plantas apresentam ciclo de vida alternante, ou seja, alternância de gerações haplóides
(n) e diplóides (2n). A geração haplóide é constituída por indivíduos produtores de gametas, os
gametófitos, sendo por isso denominada geração gametofítica. Gametas formados pelos
gametófitos originam, pela fecundação, zigotos diplóides. O zigoto se desenvolve e origina uma
planta diplóide, o esporófito, que na maturidade formará esporos, constituindo a geração
esporofítica.
É frequente a reprodução assexuada, em que pedaços de caule, galhos ou folhas originam uma
nova planta. Quando ocorre reprodução sexuada, em geral se observa formação de esporos,
células que ajudam na dispersão da planta (compensando sua imobilidade) e das quais se forma
uma nova planta.
As briófitas plantas sem sementes e sem vasos condutores. São representadas principalmente
pelos musgos. Essas plantas são de pequeno porte (a maioria tem poucos centímetros de altura).
São mais comuns em locais úmidos e sombreados. A planta propriamente dita, isto é, o indivíduo
adulto, de vida independente e duradoura, é o gametófito, que apresenta rizóides, caulóides e
filóides, estruturas que lembram, respectivamente, a raiz, o caule e as folhas das plantas
“A sorte favorece mentes preparadas”
As pteridófitas são plantas sem sementes mas com vasos condutores (traqueófitas). A planta
propriamente dita, a fase duradoura do ciclo, é o esporófito (2n). O esporófito possui esporângios,
que se agrupam em estruturas chamadas soros, distribuídas na face inferior ou na borda dos
folíolos. O gametófito (n), denominado prótalo (do grego pró = anterior; thallós = ramo verde),
é bem menos desenvolvido que o esporófito, mas tem vida autônoma.
As gimnospermas são plantas vasculares com sementes, com raiz, caule e folhas. Apresentam
ciclo reprodutivo independente da presença de água. A planta propriamente dita é o esporófito
(2n). As folhas reprodutoras produzem dois tipos de esporos: micrósporos e megásporos (do
grego méga = grande). Por isso, há dois tipos de gametófitos: o masculino, originado do
micrósporo e que se chama grão de pólen, e o gametófito feminino ou megagametófito, originado
do megásporo. O estróbilo masculino é denominado cone e o feminino pinha.
As angiospermas são plantas vasculares com semente, com raiz, caule, folhas e a presença de
flores e frutos. A planta propriamente dita é o esporófito (2n). Diferentemente das
gimnospermas, cujos órgãos reprodutores são representados por estróbilos, as angiospermas
possuem flores típicas. As flores são séries de folhas modificadas e especializadas na reprodução
sexuada. Elas são compostas de carpelos (diminutivo do grego karpos = fruto), que se fecham
formando uma estrutura que lembra um vaso, denominada pistilo (do latim pistillu = pilão), no
qual se desenvolvem as sementes (daí o nome angiosperma: do grego aggeion = vaso; sperma =
semente). Após a fecundação, parte do pistilo transforma-se em fruto.
Flor
Uma flor completa é formada por: pedúnculo ou pedicelo, haste de sustentação que prende a
flor ao caule; receptáculo, extremidade do pedúnculo, geralmente dilatada, na qual se prendem
os verticilos florais, conjunto de folhas modificadas ou esporófilas, em geral dispostas em círculo.
Na maioria das flores, da periferia para o centro, há quatro verticilos: Cálice, Corola, Androceu
e Gineceu.
“A sorte favorece mentes preparadas”
O androceu (do grego andros = masculino) é formado por estames, que correspondem a
microsporófilos; os estames possuem um pedúnculo (filete) com uma dilatação na extremidade
(antera). O gineceu (do grego gyné = feminino) é formado pelos carpelos, que se enrolam e se
soldam formando o pistilo; a base dilatada do pistilo é o ovário e, na extremidade oposta, há outra
dilatação, o estigma, que se conecta ao ovário pelo estilete.
Tecidos vegetais
Os tecidos que constituem as plantas podem ser divididos em tecidos meristemáticos (tecidos de
formação ou meristemas) e tecidos diferenciados (permanentes ou adultos).
Os meristemas (do grego meros = parte; stemma = coroa) são grupos de células não diferenciadas
que conservam as características embrionárias. Essas células possuem grande capacidade de se
dividir e de se diferenciar, originando outros tecidos e colaborando para o crescimento da planta.
Há dois tipos de meristemas: meristemas primários e meristemas secundários. Os meristemas
primários estão localizados na extremidade do caule e da raiz e nas axilas das folhas. São
responsáveis pelo crescimento em altura do vegetal. Os meristemas secundários estão
localizados no interior do caule e da raiz das gimnospermas. Esse tecido é responsável pelo
crescimento em espessura da planta.
Revestindo os vegetais, há tecidos que fornecem proteção e, no caso das plantas terrestres, evitam
a perda excessiva de água. Esses tecidos são a epiderme e o súber.
Existem dois tipos de vaso condutor de seiva: os vasos lenhosos (ou elementos traqueais) e os
vasos liberianos (ou elementos crivados).
Os vasos lenhosos transportam principalmente a seiva bruta (ou seiva mineral) da raiz para as
folhas. O conjunto de vasos lenhosos e do parênquima e esclerênquima a eles associados forma o
xilema (do grego xylon = madeira) ou lenho.
Os vasos liberianos transportam a seiva elaborada, são compostas por células vivas, alongadas e
ligadas umas nas extremidades das outras. Além dos elementos crivados e das células-
companheiras, há fibras de esclerênquima e células do parênquima, com função de sustentação e
de armazenamento de substâncias. O conjunto desses elementos forma o floema.
O fruto
O fruto apresenta uma parede, o pericarpo (do grego peri = ao redor; karpós = fruto), formado
por três regiões, derivadas dos dois tegumentos e do tecido mediano do ovário: epicarpo (do
grego epi = sobre), mesocarpo (do grego mesos = meio), que, em geral, é a parte comestível por
causa do acúmulo de reserva nutritiva, e endocarpo.
O mesocarpo forma-se do tecido médio do ovário; em geral é a parte comestível, por causa do
acúmulo de substâncias nutritivas (a região comestível pode não ser o mesocarpo);
Semente
A semente é formada pelo tegumento, proveniente das paredes do óvulo, e pela amêndoa,
constituída de embrião e endosperma (célula 3n). O embrião possui folhas especiais chamadas
cotilédones (do grego kotyledon = côncavo, por causa do aspecto de folha côncava), que têm a
função de armazenar nutrientes ou transferi-los do endosperma para o embrião. Em condições
adequadas, a semente germina e origina um novo esporófito. O embrião é formado por radícula,
caulículo, gêmula e cotilédone.
Raiz
Caule
Folha
A folha apresenta apenas estrutura primária, derivada do primórdio foliar. Uma folha completa
apresenta limbo, pecíolo e bainha; podem também aparecer estípulas. O limbo é a região
laminar. O pecíolo e a bainha são as partes que se prendem ao caule.
Em relação ao aspecto das nervuras (ramificações dos feixes condutores), há dois tipos principais:
folhas paralelinérveas com nervuras paralelas, características das monocotiledôneas; e folhas
peninérveas com uma nervura mediana da qual saem ramificações, características das
eudicotiledôneas. As folhas podem ainda ser classificadas em simples (limbo não dividido) e
compostas (limbo dividido em folíolos).
A teoria que explica essa subida da seiva bruta nas plantas é a teoria da transpiração-coesão-
tensão ou da coesão-tensão, também chamada teoria de Dixon (formulada pelo botânico
irlandês Henry Dixon, 1869-1953). A água é puxada para cima pelo processo de transpiração
pela extremidade superior do xilema.
“A sorte favorece mentes preparadas”
A matéria orgânica produzida nas folhas (fonte produtora) deve ser distribuída para as partes da
planta que não fazem fotossíntese (fonte consumidora: raiz, caule, flores e frutos). Esse transporte
é realizado pelo floema.
A teoria que explica o movimento da seiva orgânica é conhecida como teoria do fluxo de pressão
ou teoria do fluxo em massa, proposta em 1927 pelo botânico alemão Ernst Münch (1876-
1946).