San Baoh Psicossomática Apostila Introdução

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Psicossomática Introdução e
Conceitos

Luciana Domingos

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CONCEITO DE PSICOSSOMÁTICA

O termo psicossomático significa PSYCHE que é igual à alma e SOMA que


igual ao corpo. A expressão foi usada pela primeira vez em 1922 (na literatura
alemã) por Heinroth (1922). PEREIRA (2010).

O conceito de Doença Psicossomática está associado à Patologia geral e à


vida psíquica consciente e inconsciente. Entretanto, dada à natureza obscura
desta inter-relação, há a necessidade de definições precisas para este termo.
As noções mais usuais podem ser agrupadas em três categorias:

1. A expressão psicossomática é empregada para designar sintomas ou


síndromes funcionais em que a unidade patológica se constitui de uma
expressão fisiológica e uma expressão psicológica manifestamente associada.
Trata-se de fenômenos físicos expressivos de estados emocionais. Exemplos:
náuseas, vertigens, espasmos, etc.

2. Este termo se aplica para descrever as doenças como expressões de um


perfil particular de personalidade ou de conflitos psicológicos. Exemplos: asma
brônquica, hipertensão arterial, colite ulcerativa. É nesta perspectiva que os
primeiros psicossomatistas conceituavam as clássicas doenças
psicossomáticas.

3. A Psicologia Psicossomática pode ser entendida como uma concepção da


Medicina, cuja tendência é compreender a doença como uma manifestação do
corpo como um todo. Dentro desta perspectiva, a atitude psicossomática
transcende a noção de uma etiologia específica e articula-se com todas as
dimensões dos seres humanos:
psicológica, cultural, social, moral, física entre outras.

Esses diversos aspectos aparecem numa interação complementar de modo


que variações em um deles repercutem sobre os outros. Assim, as noções de
psicogênese e somatogênese ficam sem sentido. Este enfoque propõe
mudanças nas concepções de etiologia e de descrições das doenças, assim
como nas noções que orientam a prática médica.

O observador, agora, ao fazer a coleta de dados relacionados com a história da


doença, não pode mais negligenciar as informações sobre a família, relações
sociais, amorosas, reiterando, assim, a doença de uma concepção acidental
para compreendê-la em seu novo e verdadeiro significado. Contudo, o médico
atende as necessidades do paciente referente à doença manifesta e delega
com propriedade ao psicólogo o cuidado com os aspectos psicológicos, pois
este está mais preparado a atender as queixas inerentes da história da doença.

Desse modo, é através de seu método que a Psicologia e a Medicina vão


poder assimilar os problemas de doenças atuais, como a noção de crise e de
limiar a importância dos fatores de defesa ou de imunidade.

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Estudo das relações entre as emoções e os males do corpo

São doenças físicas provocado por um estado emocional alterado e


prolongado, isso acontece da seguinte maneira o corpo tenta manter-se em
equilíbrio fazendo esforços constantes, tentando buscar adaptação através de
alterações em sua química o que será prejudicial ao organismo. PEREIRA
(2010)

Nas classificações americanas mais recentes, tratam distúrbios


psicossomáticos quando ocorrem estímulos ambientais psicologicamente
significativos, que se relaciona, com surgimentos ou agravamentos de distúrbio
físico de uma patologia orgânica observável ou de processo fisiopatológio
conhecido. CAPRA (1993)

Para Capra o termo psicossomática exige certo cuidado. Na medicina


convencional o termo usado referir- se a distúrbios sem base orgânica
claramente diagnosticada, por isso sempre foram considerados mais
imaginários ou “psicológicos” do que reais. Para Capra

“Afirmar que um distúrbio tem causas puramente psicológicas seria tão


reducionista quanto acreditar que existam doenças puramente orgânicas sem
quaisquer componentes psicológicos...”

Entretanto, alguns guardam a idéia errônea de que são pura simulação, ou que
se trate de hipocondria, ou seja, mania de doença. Nada disso. A cada dia
surgem mais evidências de que o corpo e a alma estão tão estreitamente
ligados, de que aquilo afeta um, acaba afetando também o outro. Temos como
exemplo quando se somatiza o corpo coloca para fora as emoções, por meio
de um resfriado, diarreia, herpes, enxaqueca, ou na maioria dos casos com
meio de gestos, mímicas, contraturas, calor, tremor, dores de barriga, sustos,
travamento dos dentes entre outros. Enfim, mediante tantas e tantas
demonstrações físicas. MICELLI (2008)

Segundo pesquisas de Micelli ,

“Quando reprimimos as nossas emoções elas vão se acumulando até o ponto


que nos machucam profundamente. Só que a represa cheia extravassa por
algum lado, e explode em algum órgão mais sensível. Exigimos tanto do
organismo que num determinado momento, ele pede socorro. Se não
observamos os sintomas internos, ele podem agravar-se e nos afastar do
trabalho, da família e até mesmos das pessoas que mais amamos.”

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A conclusão da incidência das doenças psicossomáticas do organismo surgiu a


partir do acompanhamento da evolução do quadro clínico dos pacientes, que
havia moléstias sanadas na salas de cirurgia como úlcera por exemplo, e
voltavam a incomodar os pacientes, passado algum tempo. Os diálogos
travados ao longo dos anos reforçaram a suspeita do médico Moromizato de
que a origem destas doenças é emocional-mental.

O acúmulo de informações negativas pode gerar quatro situações: choro,


nervosismo ou agressividade, dependência de substâncias ou doenças.

A pessoa pode somatizar, criando moléstias no corpo

-No aparelho circulatório, o infarto e a pressão alta.

-No aparelho respiratório, a bronquite e a asma.

-No aparelho endócrino, pode ocorrer propensão para ganhar peso.

-No aparelho genital, a impotência ou a frigidez.

-No aparelho locomotor, a dor na coluna ou no corpo de modo geral.

-No aparelho digestivo, a gastrite, a colite e a úlcera. (MOROMIZATO 2008)

Tratamento e Diagnóstico

A pessoa psicossomática não tem consciência de que a origem dos seus


problemas é fundamental psicológica, exigindo dos médicos a realização de
exames e tratamentos diversos. Depois de ter sido determinado que a
alteração seja psicológica, a diferença existente com relação a outras doenças
é determinada segundo a quantidade de sintomas e a extensão dos mesmos. A
descrição dramática dos sintomas feita pelo paciente também contribui para o
diagnóstico. BERTONE (2009)

A doença psicossomática geralmente permanece durante toda a vida, com


gravidade variável e períodos de remissão dos sintomas. Recomendam-se
terapias de contenção, que procuram que o paciente obtenha melhores
recursos para enfrentar os fatores de stress e possa identificar e expressar os
seus sentimentos. No caso de o paciente ser menor de idade, deve se tratar
também com os pais, pois a crise psicossomática pode estar indicando
conflitos de relacionamento.BERTONE (2009)

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EMOÇÕES BÁSICAS DO SER HUMANO

Segundo Eric Berne são cinco as emoções básicas do ser humano:

• RAIVA,
• MEDO,
• TRISTEZA,
• ALEGRIA,
• AFETO.

Diante de um estímulo, o nosso corpo reage de acordo com a circunstância e


intensidade, desencadeando uma das cinco emoções básicas. Desde a
detonação da carga emocional até seu efeito corporal, podemos identificar três
tempos da emoção:

• O SENTIR,
• O EXPRESSAR VERBAL,
• O ATUAR CORPORAL.

1º Tempo: O SENTIR

É um processo intrapsíquico. Todo ser humano vem programado para sentir as


cinco emoções básicas. É natural e normal que tanto o homem quanto à
mulher sintam: Raiva, Medo, Tristeza, Alegria e Afeto. Embora alguns homens
garantam que não sentem medo, isto é balela, pode até ser que o processo
educacional tenha sido repressor do medo, aliás, veremos adiante que assim
começam as emoções de disfarce: proibição de uma emoção autêntica e
imposição para que você não sinta o que sente, e sinta o que o outro quer que
você sinta.

2º Tempo: O EXPRESSAR VERBAL

É traduzir a emoção por palavras. É humano, e até onde sabemos, somente os


humanos têm a possibilidade de exprimir o que estão sentindo através das
palavras, é o processo verbal, é o grande diferencial do homem para os demais
animais: o poder da palavra. Sendo as palavras símbolos mentais, a expressão
verbal é algo de extraordinário na vida humana: a palavra tem o poder de
CURAR se expressam de modo adequado, como também podem FAZER
ADOECER e até MATAR se expressar de modo inadequado. Há palavras que
alegram e as que entristecem, assim como induzir ao medo, a raiva ou podem
aclamar, algumas trazem dúvidas ou esperança, outras negam e outras
afirmam determinados sentimentos. Enfim, as palavras têm substância e poder,
representam o fio de ouro do pensamento, das crenças dos sentimentos.

3º Tempo: O ATUAR CORPORAL

É a expressão corporal das emoções, ou seja, o modo como a emoção sentida


ou verbalizada se exprime através da linguagem do corpo. Sabemos que a
energia da emoção se espalha por todo o corpo, atingindo determinados

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setores, e que ao alcançar nossos músculos, as emoções produzem


movimentos diversos: finalista e não finalistas, repentino ou calmamente,
aproximativos ou separativos, espontâneas ou provocativas.

A TABELA ABAIXO MOSTRA A ESSÊNCIA DO QUE FOI DITO,


CORRELACIONANDO CADA EMOÇÃO AOS FATORES: ESTÍMULOS,
EFEITOS E CONSEQÜÊNCIAS:

Efeito (Emoção) Conseqüência (Conduta)


Estímulo (Causa)
Obstáculo RAIVA Agressão/Superação/Defesa
Perigo MEDO Fuga ou Luta
Perda TRISTEZA Paralisação/Recuperação
Conquista ALEGRIA Aproximação
Contato AFETO Conjugação

AS EMOÇÕES BÁSICAS DO SER HUMANO: RAIVA, MEDO, TRISTEZA,


ALEGRIA, AFETO.
EMOÇÃO DA RAIVA:

Induz movimentos violentos de ataque ou de defesa, aumentando a força


corporal, gera força e energia para superar obstáculos, todas as vezes que
houver ameaça á sua vida, ou condição de vida a raiva se apresenta como
defesa natural, uma espécie de força vital. Como não existe uma emoção
chamada coragem, a raiva funciona como antídoto natural contra o medo.

FACETAS DA RAIVA:

Agressivo, Crítico, Irado, Histérico, Invejoso, Rabugento, Decepcionado,


Chocado, Exasperado, Frustrado, Arrogante, Ciumento, Agoniado, Hostil,
Vingativo, Colérico, Sentido, Indignado, Chateado, Revoltado.

EMOÇÃO DO MEDO:

O medo é um impulso, geralmente desqualificado pelos seres humanos. É


muito comum nos referirmos ao medo como um impulso negativo, ou até
mesmo como uma falha grave ou defeito nas pessoas. O medo nos ensina o
respeito ao limite, precisa ser eliminado ou superado, quando ele é ou se torna
patológico.

FACETAS DO MEDO:

Tímido, Apavorado, Medroso, Horrorizado, Desconfiado, Incrédulo,


Envergonhado, Embaraçado, Afeito, Surpreso, Culpado, Ansioso, Prudente,
Indeciso, Constrangido, Modesto.

EMOÇÃO DA TRISTEZA:

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Leva a cessão dos movimentos. O medo e a tristeza levam a baixa estima, a


tristeza é a negação da alegria. A alegria foi frustrada aparece uma raiva
impotente e logo dará lugar a uma tristeza: tristeza por perda real ou condição
de vida. O positivo é expressar a tristeza por palavras e gestos, entre em
contato com o sentimento e permita-se chorar e ou recolher-se. Você precisa
de um tempo para recuperar a energia e avaliar a extensão da perda e se
redirecionar para outras emoções: passar a contatar como uma emoção
autêntica subjacente e ir fundo nela. Longo período de tristeza leva a
depressão, como já dissemos, baixa estima, baixa nos níveis de anticorpos,
predispondo o ser a infecção com maior facilidade, é uma das mais perigosas a
saúde quando muito prolongada. As modificações corporais provocadas pela
tristeza são menos evidentes do que as das demais emoções.

FACETAS DA TRISTEZA:

Triste, Desesperado, Desgostoso, Depressivo, Entediado, Solitário, Ferido,


Desolado, Meditativo, Estafado, Retraído, Apiedado, Concentrado, Deprimido,
Melancólico, Nostálgico.

EMOÇÃO DA ALEGRIA:

É a emoção mais boicotada, a alegria expande o ego e contagia. A alegria é


salutar, é desfrutar a vida com prazer e compartilhar com os amigos, parentes,
entes queridos. Ter alegrias por suas vitórias, seus feitos e suas realizações é
auto-estima. Os efeitos da alegria são impulsos fortalecedores da energia
geral. Sendo a alegria uma emoção contagiante há tendência a aproximação
física, toques, abraços afagos.

FACETAS DA ALEGRIA:

Alegre, Contente, Confiante, Feliz, Satisfeito, Animado, Interessado,


Deslumbrado, Otimista, Aliviado, Eufórico, Embriagado, Espirituoso, Numa
Boa.

EMOÇÃO DO AFETO:

Emoção presente nos estados de amor, em seus diversos rótulos, amor


maternal, paternal, filial, fraternal e romântico. O afeto expande a alma
engrandecendo-a, correlaciona-se ao prazer, sexo e ao amor, induzindo-nos a
uma aproximação física tão grande que permite ou traz proteção e reprodução.

FACETAS DO AFETO:

Amoroso, Apaixonado, Solidário, Malicioso, Deslumbrado, Vidrado, Saudoso,


Encabulado, Indiferente, Curioso, Enternecido, Comovido, Esperançoso.

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Ciência mede o campo de energia humano

Escrito por Jim e Nora Oschman

Energia é um tema que permeia muitas áreas de terapia médica complementar, inclusive Reiki.
Por razões históricas e emocionais, duas palavras chaves não foram mencionadas na
sociedade de pesquisa acadêmica: “energia” e “toque.” Conseqüentemente não é de
surpreender que a terapia Reiki tenha sido negligenciada pela ciência biomédica tradicional.

Pesquisas ao redor do mundo estão mudando este quadro. Conceitos de “energia de cura”
passaram da suspeita para respeitabilidade.

Como em outras áreas de investigação, o que tínhamos como absolutamente certo


aproximadamente 20 anos atrás, mudou dramaticamente. Por exemplo, há algumas décadas,
alguns cientistas mudaram de uma convicção de que não havia um campo de energia ao redor
do corpo humano, para uma certeza absoluta de que ele existe. Além disso, começamos a
entender os papéis desses campos na saúde e na doença.

A razão principal para a mudança de perspectiva foi o desenvolvimento de instrumentos


sensíveis que podem registrar os campos de energia ao redor do corpo humano. De
importância particular é o mag-netômetro de SQUID que é capaz de descobrir minúsculos
campos biomagnéticos associados com atividades fisiológicas no corpo. Este é o mesmo
campo que os indivíduos sensíveis têm descrito por milhares de anos, mas que os cientistas
ignoraram porque não havia nenhum modo objetivo para medir isto.

A maior parte das descobertas fundamentais não estão sendo feitas por cientistas que estudam
métodos tais, como, Reiki. Ao contrário, cientistas tradicionais, seguindo a lógica habitual e
métodos científicos, começaram a constatar os vários papéis da energia no processo curativo.
Conseqüentemente o quadro que está emergindo tem as mesmas fundações científicas da
medicina clínica moderna.

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O campo de energia humano

É conhecido há muito tempo que as atividades das células e dos tecidos geram
campos elétricos que podem ser detectados na superfície de pele. As leis da
física dizem que a corrente elétrica gera um campo magnético correspondente
no espaço circunvizinho. Considerando que estes campos eram minúsculos, os
biólogos acreditavam que não poderiam ter nenhuma significação fisiológica.

Este quadro começou a mudar em 1963. Gerhard Baule e Richard McFee do


Departamento de Engenharia Elétrica, da Universidade de Siracusa, Nova
Iorque descobriram o campo biomagnético projetado do coração humano.

Em 1970, David Cohen de MIT, usando um magnetômetro de SQUID,


confirmou as medições do coração. Por volta de 1972, Cohen tinha melhorado
a sensibilidade do instrumento, permitindo a medição de campos magnéticos
ao redor da cabeça produzidos por atividades do cérebro. Subseqüentemente,
foi descoberto que todos os tecidos e órgãos produzem pulsações magnéticas
específicas, que chegaram a ser conhecidas como campos biomagnéticos.

Patologia altera o campo biomagnético

Nos anos de 1920 e 1930, um respeitável pesquisador na Escola de Medicina


da Universidade de Yale, Harold Saxon Burr, sugeriu que doenças poderiam
ser descobertas no campo de energia do corpo antes de aparecerem os
sintomas físicos. Além disso, Burr estava convencido de que doenças poderiam
ser prevenidas alterando-se o campo de energia.

Estes conceitos estavam à frente do seu tempo, mas estão sendo agora
confirmados em laboratórios de pesquisa médicos ao redor do mundo.
Cientistas estão usando os instrumentos SQUID para mapear como as
doenças alteram os campos biomagnéticos ao redor do corpo. Outros estão
aplicando campos magnéticos pulsantes para estimular a cura. Novamente,
indivíduos sensíveis têm descrito estes fenômenos por muito tempo, mas não
havia nenhuma explicação lógica de como isto poderia acontecer.

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Projeção de energia das mãos de curandeiros

Em 1980, Dr. John Zimmerman começou uma série de estudos importantes


sobre toque terapêutico, usando um magnetômetro de SQUID na Escola de
Medicina da Universidade de Colorado, em Denver. Zimmerman descobriu que
um campo biomagnético pulsante emanou das mãos de um médico. A
freqüência das pulsações não é fixa, mas varia de 0.3 a 30 Hz (ciclos por
segundo), com a maioria das atividades na gama de 7-8 Hz. As pulsações
biomagnéticas das mãos estão na mesma gama de freqüência das ondas
cerebrais e estudos científicos das freqüências necessárias para a cura
indicam que elas passam naturalmente pela gama de freqüências terapêuticas,
podendo assim estimular a cura em qualquer parte do corpo.

Em 1992 veio a confirmação dos resultados de Zimmerman, quando Seto e


colegas, no Japão, analisaram vários praticantes de artes marciais e métodos
de cura. A “emissão de Qi” das mãos é tão forte que eles podiam ser
detectadas por um simples magnetômetro. Desde então, vários estudos de
praticantes de QiGong estenderam estas investigações para o som, a luz, e
campos térmicos emitidos por curadores. O que é particularmente interessante
é que a freqüência de pulsação varia de momento a momento. Além disso,
pesquisas médicas desenvolvendo terapias de campos magnéticos pulsantes
estão descobrindo que estas mesmas freqüências são efetivas no “salto inicial”
de cura em uma variedade de tecidos macios e duros, até mesmo em
pacientes não curados num espaço de 40 anos. Freqüências específicas
estimulam o crescimento de nervos, ossos, pele, vasos capilares, e ligamentos.
Claro que praticantes de Reiki e seus pacientes têm experiências diárias do
processo de cura - salto inicial, e medicina acadêmica está começando a
aceitar esta terapia como lógica e benéfica por causa destas novas
descobertas científicas.

Para estudar a projeção de energia das mãos de terapeutas, os cientistas têm


que reconhecer primeiro que há diferenças individuais enormes entre pessoas.
A prática repetida de várias técnicas pode aumentar o efeito.

As “ondas cerebrais” não estão confinadas no cérebro, mas espalhadas ao


longo do corpo via sistema perineal, o tecido conjuntivo que envolve todos os
nervos. Dr. Robert O. Becker descreveu como este sistema, mais que qualquer
outro, regula processos de reparação de danos ao longo do corpo.
Conseqüentemente o sistema nervoso inteiro age como uma “antena” por
projetar as pulsações biomagnéticas que começam no cérebro,
especificamente no tálamo.

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Além disso, ondas que começam como pulsações relativamente fracas no


cérebro parecem juntar forças assim que fluem ao longo dos nervos periféricos
e nas mãos. O mecanismo desta amplificação envolve o sistema perineal e os
outros sistemas do tecido conjuntivo, como o fáscia que é intimamente
associado com ele.

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Composições do Aparelho Psiquico

Os Níveis de Personalidade

id, Ego e superego – Nos primeiros trabalhos, Freud sugeria a divisão da vida
mental em duas partes: consciente e inconsciente. A porção consciente, assim
como a parte visível do iceberg, seria pequena e insignificante, preservando
apenas uma visão superficial de toda a personalidade. A imensa e poderosa
porção inconsciente – assim como a parte submersa do iceberg – conteria os
instintos, ou seja, as forças propulsoras de todo comportamento humano.

ID: Constitui o reservatório de energia psiquica, é onde se localizam as pulsões


de vida e de morte. As características atribuídas ao sistema incosciente. É
regido pelo princípio do prazer (Psiquê que visa apenas o prazer do indivíduo).

EGO: É o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as


exigências da realidade e as ordens do superego. A verdadeira personalidade,
que decide se acata as decisões do (Id) ou do (Superego).

SUPEREGO: Origina-se com o complexo do Édipo, apartir da internalização


das proibições, dos limites e da autoridade. (É algo além do ego que fica
sempre te censurando e dizendo: Isso não está certo, não faça aquilo, não faça
isso, ou seja, aquela que dói quando prejudicamos alguém, é o nosso “freio”.)

Nos trabalhos posteriores, Freud reavaliou essa distinção simples entre o


consciente e o inconsciente e propôs os conceitos de *Id, **Ego e ***Superego.
O “ID“, grosso modo, correspondente à sua noção inicial de inconsciente, seria
a parte mais primitiva e menos acessível da personalidade. Freud afirmou:
“Nós chamamos de (…) um caldeirão cheio de excitações fervescentes. [O id]
desconhece o julgamento de valores, o bem e o mal, a moralidade” (Freud,
1933, p. 74). As forças do id buscam a satisfação imediata sem tomar
conhecimento das circunstâncias da realidade. Funcionam de acordo com o
princípio do prazer, preocupadas em reduzir a tensão mediante a busca do
prazer e evitando a dor. A palavra em alemão usada por Freud para id era es,
que queria dizer “isso”, termo sugerido pelo psicanalista Georg Grddeck, que
enviara a Freud o manuscrito do seu livro intitulado The book of it (Isbister,
1985).

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O id contém a nossa energia psíquica básica, ou a libido, e se expressa por


meio da redução de tensão. Assim, agimos na tentativa de reduzir essa tensão
a um nível mais tolerável. Para satisfazer às necessidades e manter um nìvel
confortável de tensão, é necessário interagir com o mundo real. Por exemplo:
as pessoas famintas devem ir em busca de comida, caso queiram descarregar
a tensão induzida pela fome. Portanto, é necessário estabelecer alguma
espécie de ligação adequada entre as demandas do id e a realidade.

O ego serve como mediador, um facilitador da interação entre o id e as


circunstâncias do mundo externo. O ego representa a razão ou a racionalidade,
ao contrário da paixão insistente e irracional do id. Freud chamava o ego de
ich, traduzido para o inglês como “I” (Eu” em português). Ele não gostava da
palavra ego e raramente a usava. Enquanto o id anseia cegamente e ignora a
realidade, o ego tem consciência da realidade, manipula-a e, dessa forma,
regula o id. O ego obedece ao princípio da realidade, refreando as demandas
em busca do prazer até encontrar o objeto apropriado para satisfazer a
necessidade e reduzir a tensão.

O ego não existe sem o id; ao contrário, o ego extrai sua força do id.
O ego existe para ajudar o id e está constantemente lutando para satisfazer os
instintos do id. Freud comparava a interação entre o ego e o id com o cavaleiro
montando um cavalo fornece energia para mover o cavaleiro pela trilha, mas a
força do animal deve ser conduzida ou refreada com as rédeas, senão acaba
derrotando o ego racional.

A terceira parte da estrutura da personalidade definida por


Freud ,o superego,desenvolve-se desde o inicio da vida,quando a criança
assimila as regras de comportamento ensinadas pelos pais ou responsáveis
mediante o sistema de recompensas e punições. O comportamento
inadequado sujeito à punição torna-se parte da consciência da criança, uma
porção do superego. O comportamento aceitável para os pais ou para o grupo
social e que proporcione a recompensa torna-se parte do ego-ideal, a outra
porção do superego. O comportamento aceitável para os pais ou para o grupo
social e que proporcione a recompensa torna-se parte do ego– ideal, a outra
porção do superego. Dessa forma, o comportamento é determinado
inicialmente pelas ações dos pais; no entanto, uma vez formado o superego, o
comportamento é determinado pelo autocontrole. Nesse ponto, a pessoa
administra as próprias recompensas ou punições. O termo cunhado por
Freud para o superego foi über-ich, que significa literalmente “sobre-eu”.

O superego representa a moralidade. Freud descreveu-o como o “defensor da


luta em busca da perfeição – o superego é, resumindo, o máximo assimilado

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psicologicamente pelo indivíduo do que é considerado o lado superior da vida


humana” (Freud, 1933, p. 67). Observe-se então, que, obviamente,
osuperego estará em conflito com o id. Ao contrário do ego, que tenta adiar a
satisfação do id para momentos e lugares mais adequados, o superego tenta
inibir a completa satisfação do id.

Assim Freud imaginava a constante luta dentro da personalidade quando


o ego é pressionado pelas forças contrárias insistentes. O ego deve tentar
retardar os ímpetos agressivos e sexuais do id, perceber e manipular a
realidade para aliviar a tensão resultante, e lidar com a busca do superego pela
perfeição. E, quando o ego é pressionado demais, o resultado é a condição
definida por Freud como ansiedade.

Id: fonte de energia psíquica e o aspecto da personalidade relacionado aos


instintos.

Ego: aspecto racional da personalidade responsável pelo controle dos instintos.

Superego: o aspecto moral da personalidade, produto da internalização dos


valores e padrões recebidos dos pais e da sociedade.

O INCONSCIENTE E O SUBCONSCIENTE

Sigmund Freud descreveu a mente humana de uma forma que até hoje é
utilizada pelos psicólogos e psiquiatras. Suas definições de consciente,
inconsciente e subconsciente são o foco de estudos de áreas como a
psicanálise e é nestes conceitos que ela está centrada. O que ocorre é que
muitas pessoas utilizam os termos criados por Freud inconsciente e
subconsciente como sinónimos mas esta não foi a definição criada por este
autor.

O inconsciente

Em poucas palavras podemos dizer que o inconsciente é onde estão


armazenadas as informações que nos foram passadas mas que estão
reprimidas e não é facilmente trazidas a mente consciente, podendo ser
oriundas de algum trauma ou até mesmo apenas memórias, simples
pensamentos, desejos e impressões que temos mas que estão abaixo da
memória realmente acessível. Para Freud, este tipo de pensamento pode
desencadear doenças, problemas mentais, neuroses e uma série de questões.

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A memória subconsciente

Embora muitas vezes até psicólogos e psiquiatras não saibam que exista
diferenças, há muita diferença entre o inconsciente e subconsciente.
Diferentemente do inconsciente, o subconsciente está logo abaixo da
consciência e é facilmente acessível se você se esforçar para isso. Um
exemplo disso, é a memorização de um número telefónico Esta informação
não está na sua memória consciente, mas no seu subconsciente. Se você
pensar muito e se esforçar, você consegue lembrar-se do número que você
busca, mas você não tem um acesso directo a ela, como no caso da memória
consciente. Para descobrir o número de telefone você precisa voltar toda sua
atenção para a sua memória, até se lembrar. Todas lembranças que você
consegue lembrar-se directamente e não requerem foco ou atenção, estão na
sua memória consciente. Já quando alguém lhe pergunta o que você deseja
para o futuro, precisará ter acesso ao seu subconsciente para responder.

As diferenças entre o inconsciente e o subconsciente: agora imagina que


alguém lhe peça para descrever qual foi o pior dia da sua vida. Você
certamente não irá descrever o pior, mas irá buscar no seu subconsciente um
dia que de fato tenha sido muito ruim. Isso porque você conseguirá encontrar
na sua memória fatos de muito ruim que aconteceram, mas certamente o pior
dia da sua vida está no seu inconsciente, o dia realmente traumático e que sua
mente bloqueou ou reprimiu. De acordo com Freud, uma das diferenças entre
inconsciente e o subconsciente é que o inconsciente trabalha como um
mecanismo de protecção sobre a nossa mente. Você pode até encontrar o pior
dia da sua vida, mas precisará de terapia para ter acesso a camadas de sua
mente tão profundas e escondidas em um lugar bem longe de seus consciente
e subconsciente.

Outras definições

A definição de Freud não foi única. Outros psiquiatras e psicólogos tiveram


diferentes definições sobre o assunto. Para Carl Jung, o inconsciente era o
repositório de todos os aspectos que não estavam integrados a personalidade
das pessoas. Jung ainda definiu como “inconsciente colectivo” todo grupo de
imagem, informações e ideias que estavam presentes em todas pessoas,
independente de sua formação cultural.

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Como ter acesso ao inconsciente

O inconsciente é a única memória que não pode ser ter acesso directamente e
para isso ocorrer deve haver algum evento que tenha acesso à nossa mente,
mas não de forma directa A hipnose é um desses métodos, pois tem-se
acesso ao inconsciente durante o sono e com esta técnica, o terapeuta
consegue manipular o paciente de forma que ele lhe diga o que ocorre durante
o sono.

Outra forma de acesso ao inconsciente são os lapsos freudianos. Segundo


Freud, este é um erro na fala e memória que é causada pelo inconsciente. Para
ele, é através de um ato falho que um desejo reprimido vem a tona. Um
exemplo disso é quando o marido, ao chamar sua esposa, fala o nome da
amante.

Inconsciente Coletivo

C. G. JUNG. Estudos sobre Psicologia Analítica. Petrópolis, Editora Vozes: 1978


O conceito de Inconsciente Coletivo foi criado pelo psicólogo suíço Carl Gustav Jung. Jung, no
ínicio do século passado (de 1907 a 1912) colaborou com Freud, escrevendo diversos artigos e
livros de psicanálise.
Posteriormente, discordou de algumas ideias de Freud e criou sua própria abordagem
chamada Psicologia Analítica ou Psicologia Profunda ou Arquetípica.
A melhor definição que sei para dizer o que é o inconsciente é: o inconsciente é o que não
sabemos de nós mesmos. Muitos comportamentos, sentimentos e pensamentos não são
governados pelo eu. Existe mesmo um grande região de nossa alma que é inconsciente ou, em
outras palavras, que é governada pelo inconsciente.
Jung ampliou o conceito de inconsciente fazendo uma distinção. Nessa grande região de nossa
alma, que é inconsciente, existe o inconsciente pessoal e o inconsciente coletivo.
O inconsciente pessoal é o que Freud havia estudado. Nele encontramos o que foi recalcado,
escondido, esquecido. O que eu vivi e que esqueci, escondi de mim mesmo ou recalquei
continua lá. Às vezes reaparece em sonhos, atos falhos ou até em sintomas físicos ou
psíquicos.
O inconsciente coletivo, por outro lado, não representa o que eu vivi, mas o que a humanidade
como um todo viveu. No livro Estudos sobre Psicologia Analítica, Jung escreve:
“…o inconsciente contém, não só componentes de ordem pessoal, mas também impessoal,
coletiva, sob a forma de categorias herdadas ou arquétipos. Já propus a hipótese de que o
inconsciente, em seus níveis mais profundos, possui conteúdos coletivos em estado
relativamente ativo, por isso o designei inconsciente coletivo” (JUNG, p. 127)
E como reconhecemos, em nós mesmos e nos outros, o inconsciente coletivo? Como o
inconsciente coletivo aparece na prática?
Você já deve ter ouvido: “minha vida daria um livro!” ou então, um romance, um filme… e é
verdade. Cada história de vida poderia virar um livro. Ao contar uma história pessoal,
poderemos notar paralelos (semelhanças, fatores parecidos) com histórias presentes em mitos,
contos de fada, lendas, fábulas, parábolas.
Do mesmo modo, ao contarmos um sonho encontraremos elementos que são arquetípicos, ou
seja, elementos que são coletivos.
Jung notou, em suas viagens pelo mundo, que um indivíduo que não conhecia
(conscientemente) um mito grego, por exemplo, sonhava com ele.
Sem que tenhamos conhecimento de uma determinada história mitológica, lenda ou
experiência religiosa sonhamos, fantasiamos, vivenciamos elementos parecidos.
O importante, para o conceito de inconsciente coletivo, é que participamos todos nós da
humanidade. A humanidade inteira está em nós, com seus mitos esquecidos, lendas, fábulas,
contos de fadas e experiências.

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