Rinite Atrófica Dos Suínos
Rinite Atrófica Dos Suínos
• Alta transmissibilidade
ETIOLOGIA ETIOLOGIA
Pasteurella multocida Bordetella bronchiseptica
• Bactéria gram-negativa
• Bactéria gram-negativa
• Cocobacilo
• Cocobacilo
• Anaeróbica facultativa
• Aeróbica
• Sorotipos mais comuns em suínos são:
A → frequentemente associado a casos de pneumonia • Maior fator de virulência → toxina dermonecrótica (atrofia dos cornetos)
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ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA
Bordetella bronchiseptica
• B. Bronchiseptica
• Sobrevive no solo por 6 semanas
• Superfície de diferentes materiais 3-5 dias Distribuição mundial entre a população de suínos
Pasteurella multocida
• Viável no ar por 45 min • As doenças respiratórias dos suínos nas fases de crescimento e
terminação (rinite atrófica e pelas pneumonias)
• Infectante em dejetos por 1 mês
Frequentes nas criações confinadas em todo o mundo
• Destruída a 50ºC por 30 min
EPIDEMIOLOGIA TRANSMISSÃO
• Doença de alta transmissibilidade • Transmissão primária
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PATOGENIA
TRANSMISSÃO B. bronchiseptica P. multocida
Gatos
Hiperplasia epitelial
Ratos
Hipotrofia glandular
Coelhos Osteólise
Destruição das trabéculas ósseas
SINAIS CLÍNICOS
• Casos mais graves:
Pregueamento da pele
Deformidade da face
Bragnatismo superior
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SINAIS CLÍNICOS
• Os animais infectados não são capazes de fazer uma oclusão correta
dos dentes
DIAGNÓSTICO DIAGNÓSTICO
• Sinais clínicos são bastante sugestivos, mas nem sempre evidentes.
• Utilização de antimicrobianos – mantém doença clínica inaparente • Caracterização e classificação de rebanho quanto à rinite atrofia:
• Isolamento do agente
Avalição dos cornetos nasais no abatedouro
Swabs: nasais; tonsilas
• Ágar sangue
• Observação visual
• PCR
• ELISA (Ac contra toxina dermonecrótica) • Secção transversal do focinho entre 1º e 2 dente pré-molar
• Histopatológico – cornetos
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TRATAMENTO TRATAMENTO
• Sucesso do tratamento – condicionado a uma combinação de fatores: • Em geral, ambas as bactérias são sensíveis:
Oxitetraciclina
TTO com antimicrobianos
Doxiciclina
Vacinação Quinolonas
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VACINAÇÃO VACINAÇÃO
• Primíparas: 70 e 90 dias antes da gestação
• A partir do 2º parto: uma dose aos 90 dias de gestação
ERISIPELA SUÍNA
• Doença infectocontagiosa do tipo hemorrágica
• Zoonose → erisipeloide
ETIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA
• Erysipelothrix rhusiopathiae • Apresenta distribuição mundial
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EPIDEMIOLOGIA EPIDEMIOLOGIA
• Suínos domésticos → principais reservatórios do MO
Erysipelothrix spp nas tonsilas e outros tecidos linfoides
• Estima-se que 30% a 50% dos suínos clinicamente saudáveis alojem a
Erysipelothrix spp nas tonsilas e outros órgãos linfoide
Eiminação pelas fezes, urina, saliva e secreções nasais
• Javali → fonte potencial de infecção para outros animais
Mais sensíveis → entre 6-12 meses de idade • Bactérias sobrevivem até um mês no solo
EPIDEMIOLOGIA TRANSMISSÃO
• Fatores que podem predispor a erisipela = fatores estressantes
• Contato direto com secreções (saliva, muco nasal)
Mudanças na alimentação
• Ingestão de alimentos ou água contaminados
Temperatura ambiente
Transporte
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DIAGNÓSTICO
• Observação das lesões características
• Laboratorial
Ágar sangue
PCR
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TRATAMENTO
• Antibiótico – bastante eficaz: penicilina
Lincosamidas
Macrolídeos
Quinolonas
Tetraciclinas
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DÚVIDAS?
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