Composição de Jardins
Composição de Jardins
Composição de Jardins
JARDINS
Tipos de plantas para
os ambientes internos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
Introdução
Ambientes com plantas são geralmente mais aconchegantes, contudo,
é preciso que sejam escolhidas espécies que se desenvolvam bem em
ambientes fechados, nos quais não há tanta luz como no exterior, e que
possam ser plantadas em vasos ou floreiras. Para garantir o desenvolvimento
da vegetação, existem técnicas e equipamentos que podem ajudar no
cultivo, diminuindo ou eliminando a necessidade de intervenção humana.
Neste capítulo, você conhecerá algumas espécies que são bem adap-
tadas aos ambientes internos, equipamentos que podem ser utilizados
em jardins de áreas internas, como os sistemas de iluminação e rega
automatizados; e verá algumas estratégias de manutenção de jardins
que garantem que a vegetação se mantenha saudável por muito tempo.
Figura 1. Pacová.
Fonte: addkm/Shutterstock.com.
Tipos de plantas para os ambientes internos 3
Figura 2. Palmeira-ráfia.
Fonte: Phet EpeChoN/Shutterstock.com.
4 Tipos de plantas para os ambientes internos
Figura 3. Costela-de-adão.
Fonte: Mirage_studio/Shutterstock.com.
Como você viu, existem diversas espécies de plantas, com ou sem flores
ou frutos, que podem ser cultivadas em ambientes internos. É importante
estar atento às especificações de cada espécie, por exemplo o fato de que
algumas precisam de insolação direta e outras não toleram ficar expostas aos
raios solares, ou a água e a temperatura do ambiente em que estão inseridas,
variando a tolerância de espécie para espécie.
6 Tipos de plantas para os ambientes internos
Equipamentos necessários em
jardins internos
A principal diferença entre jardins externos e internos é que no interior de
uma edificação, geralmente, é preciso dedicar uma atenção especial à infraes-
trutura que permitirá o desenvolvimento da espécie vegetal. Se em um pátio
é possível plantar um arbusto na terra e a chuva e o sol se encarregam da sua
sobrevivência, dentro de um apartamento, por exemplo, é preciso pensar em
como iluminar, regar e plantar essa vegetação.
Para facilitar o entendimento, vamos dividir os equipamentos necessários
para a criação e a manutenção de um jardim interno em quatro categorias
complementares: iluminação, tanto a natural quanto a artificial, quando for
necessário instalar lâmpadas que garantam a fotossíntese; hidratação, desde
sistemas de regas automatizados até regadores portáteis que podem ser guar-
dados facilmente; manutenção, que permitirá que o criador realize podas,
mexa na terra e realize outras ações que garantem o crescimento correto do
exemplar; e espaço onde será plantada esse espécime, seja um vaso, uma
floreira ou um sistema de paredes verdes.
Iluminação
Normalmente, os jardins internos são posicionados de modo que a luz solar
ilumine suficientemente as plantas, tanto nos casos em que a espécie necessita
luz direta como nos casos que a planta pode ficar em ambientes mais escuros —
como é o caso da costela-de-adão. Em algumas hortas urbanas, por exemplo,
a necessidade de plantar espécies comestíveis, normalmente cultivadas em
ambientes externos, exige que o cultivador crie um sistema de iluminação
complementar, como você pode ver na Figura 5.
Tipos de plantas para os ambientes internos 7
Hidratação
Como você sabe, as plantas geram nutrientes por meio da fotossíntese,
um processo que transforma a luz do sol em energia para o crescimento do
vegetal. Para garantir o potencial energético desse processo, é necessário que
a planta tenha a disposição uma determinada quantidade de água, que varia
de espécie para espécie.
8 Tipos de plantas para os ambientes internos
Bobina
Armadura
Anel de
vedação
Mola
Êmbolo
Selo
Corpo da
válvula
Na prática
Manutenção
Os equipamentos mais comuns da manutenção são as pás e as tesouras, utili-
zadas, respectivamente, para manuseio do solo e podas ou colheita de ervas.
No entanto, existem diversas outras ferramentas disponíveis para manter um
jardim de maneira eficiente (Figura 7).
Contenedores
Caso as espécies não sejam plantadas diretamente no solo, será preciso um
vaso, pote ou floreira, que deverá ser preenchido com substrato em quantidade
suficiente para garantir o desenvolvimento do exemplar. Os vasos podem
ser fabricados nos mais diversos formatos e volumes, desde os pequenos,
do tamanho de copos, até os maiores, capazes de suportar uma árvore de
pequeno porte. Floreiras podem ser construídas em alvenaria, concreto ou
metal e instaladas na edificação. A seguir, você verá algumas características
dos diferentes tipos de contenedores para vegetação.
Vasos
Jardins passivos
Em edifícios comerciais, ou em áreas comuns de edifícios residenciais, nem
sempre existe uma pessoa que se responsabiliza pela manutenção diária dos
jardins. É comum vermos nesses espaços jardins abandonados, nos quais
as plantas estão secas e sem vida, perdendo as características ornamentais
projetadas originalmente.
Nesses casos, uma estratégia possível é a instalação de sistemas autôno-
mos de controle da umidade do solo, como os temporizadores. Com essas
tecnologias, a rega é feita de maneira automatizada, garantindo sempre o nível
ideal de água no substrato no qual as plantas se encontram, restando apenas
o trabalho de eventuais podas e limpeza dos vasos e canteiros, que deve ser
realizado por pessoas.
Em situações extremas, em que é desejável um jardim completamente
automatizado, pode-se utilizar um sistema robótico de controle. Recentemente,
alguns engenheiros disponibilizaram na internet instruções para a fabrica-
ção de robôs capazes de realizar todos os serviços presentes em um jardim,
desde plantio, eliminação de ervas daninhas, rega e até monitoramento do
crescimento.
Um exemplo é o sistema FarmBot (robô de fazenda, em inglês), desenvolvido
por uma equipe internacional de maneira colaborativa, que utiliza uma estrutura
deslizante com dois eixos que se movem sobre uma plataforma de terra em
que o plantio é realizado. O controle das plantas pode ser feito via internet e
aplicativo de celular, nele, o usuário tem informações sobre o tamanho dos
espécimes e a quantidade de água, insolação e PH da terra. O foco da FarmBot
Tipos de plantas para os ambientes internos 15
Compostagem
Uma estratégia interessante para manutenção de jardins internos é a utilização
de sistemas de compostagem (Figura 11), em que restos de alimentos de origem
vegetal são depositados em recipientes fechados para serem compostados,
ou seja, servirem de alimento para minhocas ou outros insetos que transfor-
mam o alimento em húmus, um poderoso fertilizante orgânico que pode ser
utilizado como substrato para as plantas.
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