Composição de Jardins

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COMPOSIÇÃO DE

JARDINS
Tipos de plantas para
os ambientes internos
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„„ Listar as espécies adaptadas a espaços internos.


„„ Reconhecer os equipamentos necessários em jardins internos.
„„ Identificar as estratégias de manutenção de jardins internos.

Introdução
Ambientes com plantas são geralmente mais aconchegantes, contudo,
é preciso que sejam escolhidas espécies que se desenvolvam bem em
ambientes fechados, nos quais não há tanta luz como no exterior, e que
possam ser plantadas em vasos ou floreiras. Para garantir o desenvolvimento
da vegetação, existem técnicas e equipamentos que podem ajudar no
cultivo, diminuindo ou eliminando a necessidade de intervenção humana.
Neste capítulo, você conhecerá algumas espécies que são bem adap-
tadas aos ambientes internos, equipamentos que podem ser utilizados
em jardins de áreas internas, como os sistemas de iluminação e rega
automatizados; e verá algumas estratégias de manutenção de jardins
que garantem que a vegetação se mantenha saudável por muito tempo.

Espécies adaptadas a espaços internos


As plantas têm a capacidade de nos conectar com a natureza; por menor que
seja a presença dos elementos verdes, o simples fato de fazer parte do ambiente
o torna um pouco mais aconchegante. Muitas vezes, espaços abertos não estão
disponíveis para grande parte dos moradores das cidades, que vivem em apar-
tamentos muitos metros acima do solo. Nesses casos, a utilização de vasos,
canteiros e quaisquer outros sistemas de plantio permitem a presença de vege-
tação no espaço, desde que observadas as necessidades de água, luz e substrato.
2 Tipos de plantas para os ambientes internos

No entanto, é preciso compreender que cada planta evoluiu para crescer em


um tipo de ambiente, algumas, desenvolvem-se plenamente apenas com o sol a
pino, outras, precisam de alguma sombra para poder atingir sua potencialidade
máxima. Em determinados casos, o fator limitante para o desenvolvimento
da planta é a umidade, a vitória régia, por exemplo, precisa estar em contato
constante com a água, ao passo que as cactáceas só precisam de água espo-
radicamente, mantendo uma reserva por muito tempo.
A seguir, você conhecerá algumas espécies que são bem adaptadas aos
ambientes internos, suas características principais, além de exemplos de como
utilizá-las na ambientação dos espaços.

Pacová (Araceae philodendron martianum)


O Pacová (Figura 1) é uma planta da família Araceae, gênero Philodendron,
das quais fazem parte o guaimbé, o imbé e o lírio da paz (MONDIN; EGGERS;
FERREIRA, 2010). Essa planta é muito utilizada em ambientes internos porque
se desenvolve muito bem com pouca luz, podendo ficar à sombra por grande
parte do dia, sem necessidade de insolação direta. Seu cultivo pode ser feito
em vasos relativamente pequenos, sendo necessária a troca para ambientes
maiores quando as raízes aflorarem da terra. Sua morfologia é caracterizada
por folhas ovais, suculentas, de coloração verde escuro e com hastes grossas.

Figura 1. Pacová.
Fonte: addkm/Shutterstock.com.
Tipos de plantas para os ambientes internos 3

Palmeira-ráfia (Araceae rhapis excelsa)


A palmeira-ráfia de pequeno porte, da família Araceae, é originária da Ásia e uma
das plantas mais versáteis para uso na decoração, uma vez que pode ser cultivada
sob o sol intenso ou na penumbra, desde que receba água com determinada
frequência, evitando, contudo, o encharcamento da terra onde está plantada. Suas
principais características são caules verticais e finos, no topo dos quais aparecem
palmas de folhas verdes e brilhantes de formato plissado. Não apresenta floração
e pode ser plantada tanto em vasos como em canteiros (Figura 2).

Figura 2. Palmeira-ráfia.
Fonte: Phet EpeChoN/Shutterstock.com.
4 Tipos de plantas para os ambientes internos

Costela-de-adão (Araceae monstera deliciosa)


A costela-de-adão (Figura 3) é uma erva de porte arbustivo que pode se desenvol-
ver tanto no solo como aderida ao tronco de árvores, devido a sua característica
semitrepadeira (MONDIN; EGGERS; FERREIRA, 2010). Seus frutos são do
tipo baga (como o mirtilo), com formato cilíndrico e comestíveis. As folhas da
costela-de-adão podem atingir grandes dimensões, sendo ovais, perfuradas e de
grande valor ornamental. É necessário, porém, cuidado com o seu cultivo em locais
com animais de estimação ou crianças pequenas, pois suas folhas são tóxicas.

Figura 3. Costela-de-adão.
Fonte: Mirage_studio/Shutterstock.com.

As costelas-de-adão e as banana-do-mato possuem um nome científico um pouco


inusitado: Monstera deliciosa, segundo Mondin, Eggers e Ferreira (2010, p. 80), "Monstera,
do latim monstrum, coisa extraordinária ou contra a natureza, monstro, devido às
grandes dimensões e formas bizarras das folhas de algumas espécies do gênero;
deliciosa, do latim, delicioso, referente ao sabor da infrutescência".
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Lírio da paz (Spathiphyllum wallisii)


Originário da Venezuela e da Colômbia, o lírio da paz possui folhas oblongas,
de coloração verde brilhante, e flores brancas do tipo espádice com espata
branca, que se torna verde com o envelhecimento do espécime (MONDIN;
EGGERS; FERREIRA, 2010). Essa planta não tolera o frio, precisando ser
cultivada em um ambiente com temperatura amena e pouca incidência solar,
sua multiplicação se dá espontaneamente por mudas, que se formam junto à
planta original.

Figura 4. Lírio da paz.


Fonte: lidian Neeleman/Shutterstock.com.

Como você viu, existem diversas espécies de plantas, com ou sem flores
ou frutos, que podem ser cultivadas em ambientes internos. É importante
estar atento às especificações de cada espécie, por exemplo o fato de que
algumas precisam de insolação direta e outras não toleram ficar expostas aos
raios solares, ou a água e a temperatura do ambiente em que estão inseridas,
variando a tolerância de espécie para espécie.
6 Tipos de plantas para os ambientes internos

Equipamentos necessários em
jardins internos
A principal diferença entre jardins externos e internos é que no interior de
uma edificação, geralmente, é preciso dedicar uma atenção especial à infraes-
trutura que permitirá o desenvolvimento da espécie vegetal. Se em um pátio
é possível plantar um arbusto na terra e a chuva e o sol se encarregam da sua
sobrevivência, dentro de um apartamento, por exemplo, é preciso pensar em
como iluminar, regar e plantar essa vegetação.
Para facilitar o entendimento, vamos dividir os equipamentos necessários
para a criação e a manutenção de um jardim interno em quatro categorias
complementares: iluminação, tanto a natural quanto a artificial, quando for
necessário instalar lâmpadas que garantam a fotossíntese; hidratação, desde
sistemas de regas automatizados até regadores portáteis que podem ser guar-
dados facilmente; manutenção, que permitirá que o criador realize podas,
mexa na terra e realize outras ações que garantem o crescimento correto do
exemplar; e espaço onde será plantada esse espécime, seja um vaso, uma
floreira ou um sistema de paredes verdes.

Iluminação
Normalmente, os jardins internos são posicionados de modo que a luz solar
ilumine suficientemente as plantas, tanto nos casos em que a espécie necessita
luz direta como nos casos que a planta pode ficar em ambientes mais escuros —
como é o caso da costela-de-adão. Em algumas hortas urbanas, por exemplo,
a necessidade de plantar espécies comestíveis, normalmente cultivadas em
ambientes externos, exige que o cultivador crie um sistema de iluminação
complementar, como você pode ver na Figura 5.
Tipos de plantas para os ambientes internos 7

Figura 5. Horta de vegetais comestíveis com iluminação artificial.


Fonte: asharkyu/Shutterstock.com.

A iluminação utilizada nesses casos, geralmente, é feita com lâmpadas de


light-emitting diode (LED), que possuem baixo consumo de energia em relação
à luminosidade gerada. No entanto, é importante ficar atento ao espectro de
luz emitido por essas lâmpadas, pois os LEDs comuns emitem apenas luz
no espectro visível, e as plantas precisam de raios UVA e UVB. Uma das
vantagens do uso de iluminação artificial no cultivo de vegetais é o controle
da quantidade de luz, podendo ser feita a simulação de estações, garantindo
o cultivo durante todo o ano.

Hidratação
Como você sabe, as plantas geram nutrientes por meio da fotossíntese,
um processo que transforma a luz do sol em energia para o crescimento do
vegetal. Para garantir o potencial energético desse processo, é necessário que
a planta tenha a disposição uma determinada quantidade de água, que varia
de espécie para espécie.
8 Tipos de plantas para os ambientes internos

Nas plantas cultivadas em ambientes internos, é preciso que a pessoa


responsável administre a rega — como é chamado o processo de administra-
ção de água — de acordo com as necessidades de cada espécie. Atualmente,
é possível utilizar sistemas com sensores de umidade no solo, que garantem
que o substrato esteja sempre com a umidade recomendada. No entanto,
na maioria dos casos, essa rega é feita utilizando regadores manuais.
Em grande parte dos casos, é suficiente o uso de um regador manual (Figura 6),
que o criador utilizará uma ou mais vezes ao dia, dependendo do clima e da
espécie. O uso do regador é uma oportunidade para aumentar o contato com
as plantas, que é uma das principais razões para cultiva de vegetais em um
ambiente interno.

Figura 6. Rega utilizando regador manual.


Fonte: David Prahl/Shutterstock.com.

Quando se trata de jardins maiores, em que a rega manual se torna inviável,


é possível utilizar um sistema de mangueiras e aspersores, que leva a água
desde a rede até as plantas. Nesses casos, é comum utilizar temporizadores
programáveis, que permitem ao usuário configurar um intervalo de tempo
ao longo do qual a água passará pelas mangueiras; fora desse horário, o tem-
porizador bloqueará o fluxo.
Tipos de plantas para os ambientes internos 9

Os sistemas de rega automáticos podem ser mais ou menos complexos, com


acionamento por tempo, como no caso dos temporizadores, ou por sensores de
umidade, que são ligados a um computador central que calcula a quantidade
de água presente no substrato e aciona uma válvula solenoide que permite
a passagem de água até o solo atingir a umidade necessária. Sistemas mais
complexos contém uma válvula para cada espécie, garantindo que a rega seja
feita de maneira precisa.

Válvulas solenoides são válvulas eletromecânicas. O funcionamento desse tipo de


equipamento ocorre da seguinte forma:

Ela recebe o nome de solenóide devido ao seu componente principal ser


uma bobina elétrica com um núcleo ferromagnético móvel no centro,
sendo este núcleo chamado de êmbolo. Em uma posição de repouso,
o êmbolo tampa um pequeno orifício por onde é capaz de circular
um fluido. Quando uma corrente elétrica circula através da bobina,
esta corrente cria um campo magnético que por sua vez exerce uma
força no êmbolo. Como resultado, o êmbolo é puxado em direção ao
centro da bobina de modo que o orifício se abre e este é o princípio
básico que é usado para abrir e fechar a válvula (SILVEIRA, 2017,
documento on-line).

Bobina
Armadura
Anel de
vedação
Mola

Êmbolo

Selo

Corpo da
válvula

Fonte: Silveira (2017, documento on-line).


10 Tipos de plantas para os ambientes internos

Na prática

Veja, em realidade aumentada, o funcionamento da válvula solenoide.

1. Acesse a página https://bit.ly/2Ivmt8b e baixe o aplica-


tivo Sagah Composição de jardins e interações medica-
mentosas na estética. Se preferir, use o QR code ao lado
para baixar o aplicativo.
2. Abra o aplicativo e aponte a câmera para a imagem a
seguir:
Tipos de plantas para os ambientes internos 11

Manutenção
Os equipamentos mais comuns da manutenção são as pás e as tesouras, utili-
zadas, respectivamente, para manuseio do solo e podas ou colheita de ervas.
No entanto, existem diversas outras ferramentas disponíveis para manter um
jardim de maneira eficiente (Figura 7).

Figura 7. Algumas ferramentas de jardim.


Fonte: Jovanovic Dejan/Shutterstock.com.

Cada espécie vegetal e ação demandam ferramentas específicas, por


exemplo, para espécies tóxicas, é preciso utilizar luvas e até máscaras para o
manuseio; desejando-se cortar pequenos ramos, como nas ervas aromáticas
utilizadas na cozinha, tesouras pequenas são recomendadas; para corte de
plantas maiores, com caules lenhosos, talvez seja necessário utilizar serras
ou tesouras de poda.
12 Tipos de plantas para os ambientes internos

Contenedores
Caso as espécies não sejam plantadas diretamente no solo, será preciso um
vaso, pote ou floreira, que deverá ser preenchido com substrato em quantidade
suficiente para garantir o desenvolvimento do exemplar. Os vasos podem
ser fabricados nos mais diversos formatos e volumes, desde os pequenos,
do tamanho de copos, até os maiores, capazes de suportar uma árvore de
pequeno porte. Floreiras podem ser construídas em alvenaria, concreto ou
metal e instaladas na edificação. A seguir, você verá algumas características
dos diferentes tipos de contenedores para vegetação.

Vasos

Os vasos são geralmente fabricados em plástico injetado, material que possui


ótima durabilidade e peso reduzido, podendo, quando vazios, ser empilhados
para guardar. Tradicionalmente, esses artefatos eram produzidos em barro
ou cerâmica, material que ainda hoje é utilizado devido a suas propriedades
estéticas e de infiltração de água. Veja na Figura 8 alguns vasos de plástico,
barro e cerâmica.

Figura 8. Diversos tipos de vasos.


Fonte: CLICKMANIS/Shutterstock.com.
Tipos de plantas para os ambientes internos 13

No Brasil, é muito comum utilizar fibras vegetais para fabricação de vasos.


Até o final do século XX, o tipo mais comum era o xaxim, uma espécie de pte-
ridófita, semelhante à samambaia, que tinha seu tronco utilizado como substrato
para o cultivo de espécies como as orquídeas (Figura 9). O uso desenfreado
do xaxim levou à sua inclusão na lista de espécies em risco de extinção; por
essa razão, atualmente, seu uso é proibido, tendo sido substituído pela fibra
de coco, com propriedades semelhantes e maior abundância na natureza.

Figura 9. Orquídea cultivada em placa de xaxim.


Fonte: NANCY AYUMI KUNIHIRO/Shutterstock.com.

O cultivo de plantas dentro de edificações demanda uma série de cuidados


que o plantio externo pode dispensar. No entanto, como você pode ver, esses
sistemas podem ter a complexidade necessária, podendo variar desde o mais
simples, um vaso e um regador, até os sistemas mais complexos, com floreiras
de alvenaria e rega automatizada.
14 Tipos de plantas para os ambientes internos

Estratégias de manutenção de jardins internos


Como você viu, existem diversos dispositivos disponíveis para a pessoa que
queira cultivar plantas em ambientes internos, essas tecnologias servem para
facilitar a vida do criador, podendo tornar a jardinagem uma atividade com-
pletamente passiva ou um trabalho que exige dedicação diária.
Como projetista, é importante que você conheça diferentes estratégias
de projeto, para que seu cliente tenha o nível de envolvimento que deseja.
Em algumas situações, geralmente em edifícios comerciais, é importante
que os usuários não tenham envolvimento com a manutenção dos jardins,
em outras, geralmente em casas e apartamentos, a jardinagem acaba se tornando
um hobby, ao qual os usuários dedicarão parte de seu tempo livre.

Jardins passivos
Em edifícios comerciais, ou em áreas comuns de edifícios residenciais, nem
sempre existe uma pessoa que se responsabiliza pela manutenção diária dos
jardins. É comum vermos nesses espaços jardins abandonados, nos quais
as plantas estão secas e sem vida, perdendo as características ornamentais
projetadas originalmente.
Nesses casos, uma estratégia possível é a instalação de sistemas autôno-
mos de controle da umidade do solo, como os temporizadores. Com essas
tecnologias, a rega é feita de maneira automatizada, garantindo sempre o nível
ideal de água no substrato no qual as plantas se encontram, restando apenas
o trabalho de eventuais podas e limpeza dos vasos e canteiros, que deve ser
realizado por pessoas.
Em situações extremas, em que é desejável um jardim completamente
automatizado, pode-se utilizar um sistema robótico de controle. Recentemente,
alguns engenheiros disponibilizaram na internet instruções para a fabrica-
ção de robôs capazes de realizar todos os serviços presentes em um jardim,
desde plantio, eliminação de ervas daninhas, rega e até monitoramento do
crescimento.
Um exemplo é o sistema FarmBot (robô de fazenda, em inglês), desenvolvido
por uma equipe internacional de maneira colaborativa, que utiliza uma estrutura
deslizante com dois eixos que se movem sobre uma plataforma de terra em
que o plantio é realizado. O controle das plantas pode ser feito via internet e
aplicativo de celular, nele, o usuário tem informações sobre o tamanho dos
espécimes e a quantidade de água, insolação e PH da terra. O foco da FarmBot
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(Figura 10) é a produção de alimentos em residências, podendo ser instalado


dentro ou fora de edifícios.

Figura 10. FarmBot instalado em uma pequena estufa.


Fonte: Put FarmBot... ([201-?], documento on-line).

Jardins com manutenção


Para aqueles usuários que desejam ter na jardinagem um passatempo, o cultivo
de plantas ornamentais e comestíveis é uma ótima opção. A jardinagem pode
ser uma atividade muito prazerosa, que fortalece laços entre gerações de uma
mesma família, sendo uma boa oportunidade para interações entre pais e filhos.
É importante ressaltar que para ser uma atividade divertida, às vezes,
é necessário que exista um retorno tangível para quem cultiva, seja a floração
anual ou a colheita de ervas aromáticas para uso como tempero ou de frutos
para alimentação. Existem diversas espécies vegetais comestíveis que podem
ser cultivadas dentro de casa e servir de alimento para quem as cultiva.
Entre as plantas comestíveis que podem ser cultivadas dentro de casa estão:
o manjericão, utilizado como tempero; o tomate, fruto muito utilizado na culi-
nária; e os morangos, que precisam de muito pouco espaço para se desenvolver.
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Compostagem
Uma estratégia interessante para manutenção de jardins internos é a utilização
de sistemas de compostagem (Figura 11), em que restos de alimentos de origem
vegetal são depositados em recipientes fechados para serem compostados,
ou seja, servirem de alimento para minhocas ou outros insetos que transfor-
mam o alimento em húmus, um poderoso fertilizante orgânico que pode ser
utilizado como substrato para as plantas.

Figura 11. Uma composteira transforma alimentos em adubo utilizando minhocas.


Fonte: Hennadii H/Shutterstock.com.

Além do húmus, as composteiras produzem biofertilizante, um líquido


popularmente conhecido como chorume, que pode ser diluído em água e co-
locado diretamente nas plantas, aumentando a fertilidade do solo e garantindo
um crescimento saudável da planta.
Tipos de plantas para os ambientes internos 17

As plantas são muito utilizadas na arquitetura de interiores, melhoram


a ambiência interna e tornam os espaços mais aconchegantes. Além disso,
o cultivo de vegetação pode ser uma atividade prazerosa, que aumenta o contato
dos seres humanos com a natureza. A existência de sistemas com mais ou
menos intervenção humana garante que todos espaços possam ter seu jardim.

MONDIN, C. A.; EGGERS, L.; FERREIRA, P. M. A. (org). Catálogo ilustrado de plantas: espécies
ornamentais da PUCRS. Porto Alegre: ediPUCRS, 2010. 128 p.
PUT FARMBOT in a Greenhouse. FarmBot Documentation, San Luis Obispo, [201-?].
Disponível em: https://genesis.farm.bot/docs/put-farmbot-in-a-greenhouse. Acesso
em: 31 out. 2019.
SILVEIRA, C. B. Como Funciona a Válvula Solenóide e Quais São os Tipos Existentes?
Citisystems, Sorocaba, set. 2017. Disponível em: https://www.citisystems.com.br/valvula-
-solenoide/. Acesso em: 31 out. 2019.

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