Ciclo Do Acido Citrico

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15/10/2010

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA VISÃO GERAL DO


DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMCA E BIOLOGIA MOLECULAR CATABOLISMO
BQI 100 – BIOQUÍMICA FUNDAMENTAL DE PROTEÍNAS,
LIPÍDEOS E
CARBOIDRATOS
O Ciclo do Ácido Citrico

PIRUVATO SOB CONDIÇÕES DE AEROBIOSE

Piruvato entra na mitocôncdria via transportador;

É convertido em acetil-CoA pelo complexo da piruvato


desidrogenase na matriz mitocondrial;

Citosol
Piruvato

Oxaloacetato

Acetil-CoA
Citrato

Reação geral catalisada pela piruvato desidrogenase O COMPLEXO DA


PIRUVATO
• 3 enzimas (complexo piruvato desidrogenase) DESIDROGENASE

Lipoato,

complexo da piruvato desidrogenase


(E1 + E2 + E3)

Piruvato Acetil-CoA E1 – PIRUVATO DESIDROGENASE

E2 – DIIDROLIPOILTRANSACETILASE

E3 – DIIDROLIPOIL DESIDROGENASE

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NAD+ FAD

VITAMINA B2

NIACINA, VIT B5

Coenzima A = CoA Ácido Lipóico


Forma Forma Forma
oxidada reduzida acetilada

Grupo tiol
reativo

Àcido
Adenina lipóico

Β-mercaptoetanol
atilamina
Ácido pantotênico Ribose 3’-
fosfato/
Resíduo
de Lisina
da E2
3’-fosfoadenosina-difostato
Acetil-CoA Coenzima A

Cadeia polipeptídica de E2
(diidrolipoiltransacetilase)

Descarboxilação oxidativa do piruvato para Acetil-CoA Complexo piruvato desidrogenase


pelo complexo piruvato desidrogenase
Piruvato

Lipoilisina
oxidada

Produtos: reações 1 e 3

Lipoilisina
oxidada
Lipoilisina
reduzida

• E1 piruvato desidrogenase
• E2 diidrolipoil transacetilase
• E3 diidrolipoil desidrogenase

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Acetil-CoA

Reações do Ciclo de 1- condensação


Reações do Ciclo
Krebs de Krebs
Citrato 1) FORMAÇÃO DO CITRATO:
sintase
2a- desidratação
8- desidrogenação
Oxaloacetato Citrato
Malato Ciclo do aconilase
desidrogenase ácido
cítrico
Malato Cis-aconitato

7-hidratação
fumarase 2b- hidratação
citrato
Fumarato sintase
Isocitrato Oxaloacetato
Acetil-CoA Citrato
Isocitrato
Succinato desidrogenase 3- descarboxilação
desidrogenase
oxidativa
6- desidrogenação Succinil-
Complexo da
CoA α-cetoglutarato
sintetase desidrogenase

Succinato
α- cetoglutarato
Ativação do acetato: favorece a condensação e torna irreversível o início do ciclo
Succinil-
5- fosforilação a CoA 4- descarboxilação
nível de substrato oxidativa

Reações do Ciclo
de Krebs Reações do Ciclo
de Krebs

3) OXIDAÇÃO DO ISOCITRATO a α-CETOGLUTARATO E CO2:


2) FORMAÇÃO DO ISOCITRATO VIA cis-ACONITATO :

isocitrato
aconitase aconitase
desidrogenase

Citrato Cis-aconitato Isocitrato Isocitrato α- cetoglutarato

Isomerização: facilitar o próximo passo! Descarboxilação

Reações do Ciclo Reações do Ciclo


de Krebs de Krebs

4) OXIDAÇÃO DO DO α-CETOGLUTARATO A SUCCINIL-CoA E CO2 5) CONVERSÃO DO SUCCINIL-CoA EM SUCCINATO:

complexo da succinil-CoA
α-cetoglutarato sintetase
desidrogenase Succinato
Succinil-CoA
α- cetoglutarato Succinil-CoA

Fosforilação ao nível do substrato


Descarboxilação

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Reações do Ciclo Reações do Ciclo


de Krebs de Krebs
7) HIDRATAÇÃO DO FUMARATO PARA PRODUZIR MALATO
6) OXIDAÇÃO DO SUCCINATO A FUMARATO

fumarase

Succinato desidrogenase
Fumarato L- Malato

Succinato Fumarato

Coenzima reduzida - CTE Fumarase – específica para L-Malato

Reações do Ciclo Conservação de energia nas oxidações do Ciclo de


de Krebs Krebs
Acetil-CoA
8) OXIDAÇÃO DO MALATO A OXALOACETATO

Citrato

3 NADH
Oxaloacetato
Isocitrato
1 FADH2
malato
desidrogenase
Ciclo do
1 GTP (ATP) Malato
L- Malato Oxaloacetato
ácido cítrico α- cetoglutarato

2 CO2
Fumarato

Succinil-CoA
Oxaloacetato é continuamente removido pela citrato sintase
Succinato

Apesar do valor de G’0 ser grande e positivo: L-Malato  Oxaloacetato

Pirivato
Ácidos graxos, NADH,

Conservação de energia nas oxidações do Ciclo de Krebs Regulação do Ciclo Complexo piruvato
desidrogenage
ATP, Acetil-CoA

Número de ATP ou de Número de de Krebs Acetil-CoA


Reação conezimas reduzidas moléculas de ATP
formadas ao final* Succinil-CoA, NADH, citrato, ATP
formadas diretamente

Glicose  Glicose-6-fosfato Citrato


sintase Citrato
Frutose-6-fosfato  Frutose-1,6-bifosfato
2 Gliceraldeído-3-fosfato  2 1,3-Bifosfogliccerato Oxaloacetato
2 1,3-Bifosfoglicerato  2 3-Fosfoglicerato Isocitrato
2 Fosfoenolpiruvato  2 Piruvato Isocitrato
Malato desidrogenase
2 Piruvato  2 Acetil-CoA desidrogenase
2 Isocitrato  2 α- cetoglutarato Malato
2 α- cetoglutarato  2 Succinil-CoA α-cetoglutarato
2 Succinil-CoA  2 Succinato α- cetoglutarato Succinil-CoA, NADH

2 Succinato  2 Fumarato desidrogenase

2 Malato  2 Oxaloacetato Succinato


desidrogenase
Succinil-CoA

Cálculo: 2,5 ATPs por NADH e 1,5 ATPs por FADH2

3 ou 5 ATPs - mecanismos para lançar equivalentes de NADH do citosol


para a matriz mitocondrial

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Intermediários do Ciclo de Krebs podem ser utilizados Reações anapleróticas: repõem intermediários do
como precursores em muitas vias biossintéticas Ciclo de Krebs

Pirivato

Glicose
Reação Tecido(s)/organismo(s)
Pirivato
carboxilase
anaplerótica
Acetil-CoA
PEP carboxiquinlase Fígado e rim
Piruvato + HCO3 + ATP oxaloacetato + ADP + Pi
Fosfoenolpiruvato piruvato carboxilase
Oxaloacetato Citrato
(PEP) Coração, músculo esquelético
PEP Fosfoenolpiruvato + CO2 + GDP oxaloacetato + GTP
carboxilase
Ciclo de Krebs PEP carboxiquinase
Aspartato Malato α-cetoglutarato Glutamato Vegetais superiores, leveduras, bactérias
Fosfoenolpiruvato + HCO3 oxaloacetato + Pi
Asparagina
Enzima PEP carboxilase
málica

Purinas Piruvato + HCO3 + NADH malato + NAD+ Largamente distribuída nos eucariotos e
Pirimidinas Succinil-CoA procariotos
Pirivato enzima málica

Porfinas,
heme

Visão geral

Ciclo do glioxalato

Ciclo do Glioxilato Ciclo do Glioxilato x Ciclo


Produção de carboidratos a partir do acetato
Ácido Cítrico em vegetais
Ocorre em vegetais, certos invertebrados e
alguns microorganismos (E. coli, leveduras)
Os glioxissomos em vegetais
Acetato não pode servir de material de partida
para gliconeogênese em vertebrados

Desenvolvem-se em sementes ricas em


lipídios durante germinação, antes que o
vegetal adquira capacidade de sintetizar
glicose por fotossíntese

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Regulação Ciclo do Glioxilato e


Ciclo Ácido Cítrico

Compartilhamento de intermediários:
requer os 2 ciclos regulados de
forma coordenada e oposta

Os mesmos efetores alostéricos:


Inibem a isocitrato liase
Ativam a fosfatase que torna
a isocitrato desidrogenase ativa

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