6 B 7936
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Depois de mais de 30 anos, resolvi atualizar um método para teclado que escrevi por volta de 1993.
Naquela época e ainda hoje, minha intenção é que o estudante de música possa encontrar aqui
informações, numa linguagem simples, que possa facilitar seu aprendizado.
Quando comecei a ensinar música havia poucos métodos acessíveis. Por isso, resolvi criar esse,
onde reúno o que aprendi estudando música e o que li em outros métodos.
Toda a metodologia está baseada nos ensinamentos do grande mestre Pe. Clóvis Ramos Costa Villa
Nova (In memoriam), maestro, professor e quem me iniciou na música. A ele, dedico este pequeno
trabalho.
Hoje, temos acesso a uma quantidade imensa de informação. Uma rápida pesquisa na internet,
apresenta milhares de informações sobre teoria musical e a música como um todo. O que trago aqui, é
uma maneira de iniciar, num método que já funciona há muitos anos.
Bons estudos.
Exemplo de partitura:
FICO ASSIM SEM VOCÊ
b) Clave
A CLAVE serve para indicar ao músico como ler o pentagrama, isto é, a clave serve para dar nome, e
altura a nota.
Obs.: Existem outros tipos de Clave, mas para TECLADO, usaremos somente a CLAVE DE SOL.
Agora, usando o pentagrama, tente desenhar várias vezes a CLAVE DE SOL, mas comece sempre a partir da
2ª linha.
c) As Notas Musicais
São os sinais que representam os sons musicas.
Basicamente são sete: DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI. Todas são posicionadas nas linhas, nos espaços e
também fora do Pentagrama.
Para facilitar o aprendizado, começaremos estudando as 5 primeiras notas, DÓ, RÉ, MI, FÁ e SOL. Decore-
as. Saiba a posição de cada nota no pentagrama e depois no instrumento.
2. VALORES MUSICAIS
Para ler a PARTITURA não basta apenas saber o nome das notas. Precisamos saber por quanto
tempo temos que tocar cada nota (duração da nota) e quanto tempo esperar até tocar a próxima nota
(pausa). É sobre isso que vamos tratar agora.
4 tempos: Semibreve
2 tempos: Mínima
1 tempo: Semímina
½ tempo: Colcheia
¼ de tempo: Semicolcheia
c) Ponto de Aumento
Quanto aparecer um ponto ao lado da nota, este valerá metade do valor da nota. Este tempo deve
ser acrescentado à nota.
Exemplo:
Semibreve 4 tempos
Mínima 2 tempos
Semínima 1 tempo
Colcheia ½ tempo
Semicolcheia ¼ de tempo
4. COMPASSO
É tudo que existe entre um traço vertical e ouro. Na música, todos os compassos devem ter a
mesma duração de tempo. A única exceção, pode ocorrer no primeiro compasso que poderá ter menos,
nunca mais que os outros.
TIPOS DE COMPASSO:
a) Compasso BINÁRIO: Cada compasso deve ter DOIS tempos
a) Compasso TERNÁRIO: Cada compasso deve ter TRÊS tempos
a) Compasso QUATERNÁRIO: Cada compasso deve ter QUATRO tempos
DÓ RÉ MI FÁ SOL LÁ SI
SINAL NOME
m Menor
7 Com sétima
♯ Sustenido
♭ Bemol
Exemplos:
D = Ré
G#m = Sol sustenido menor
B♭= Si Bemol
Gm = Sol Menor
D7 = Ré Menor
B♭ = Si Bemol
F#m = Fá Sustenido Menor
C#m7 = Do Sustenido Menor com Sétima
DÓ RÉ MI FÁ SOL LA SI DÓ RÉ MI FÁ SOL LA SI DÓ RÉ MI
Dedos: 5 3 1
Dedos: 5 3 1
Dedos: 5 3 1
Obs.: Sempre que houver um Acorde formado por três Notas, utilize sempre os dedos 5, 3, 1.
C G F C G F C G F C G F C…
MÉTODO PARA TECLADO – Nilson Cruz – 11
7. AS DUAS MÃOS NO TECLADO
A primeira valsa
Hino à Alegria
(Ode to Joy)
L. Van Beethoven
Dentro do Ritornelo, pode haver a indicação de CASA 1. Neste caso, toca-se a casa 1 apenas na primeira
vez. Quando você estiver na repetição (segunda vez), deve pular a casa 1.
Veja o seguinte exemplo neste trecho musical:
SEGNO
DO AO FIM (ou D.S. ao FIM): Repetir desde o “segno” até a palavra FIM, na partitura.
Exemplo:
LIGADURA
No trecho abaixo vemos a ligadura. Quando ela
aparece, geralmente une duas notas em compassos
diferentes. Neste caso você deve tocar uma única nota,
somando os tempos.
TERCINAS
TERCINA é um grupo de 3 notas, acompanhadas por uma ligadura e contendo o n° 3. As tercinas têm
valores especiais:
Aqui, temos um exemplo de TERCINA com notas de 1 tempo. Neste caso, todo o grupo
valerá 2 tempos.
Aqui, temos um exemplo de TERCINA com notas de meio tempo. Neste caso, todo grupo
valerá 1 tempo.
Observando o teclado, vemos teclas BRANCAS e PRETAS. Até agora usamos somente as brancas.
Mas... E as teclas pretas? Para que servem?
Estas teclas representam ACIDENTES MUSICAIS. Observe a ilustração a seguir e considere cada
degrau como meio tom.
Observe atentamente no gráficoo em forma de ESCADA. Veja a distância que existe entre uma nota
e a próxima. Isto é muito importante. Podemos observar que entre:
DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI – DÓ
1 tom 1 tom ½ tom 1 tom 1 tom 1 tom ½ tom
BEMOL
O BEMOL é representado por este sinal. Na partitura ele aparece antes da nota ou na Clave de Sol.
Ele indica que a nota deve ser abaixada em MEIO TOM. Sendo assim, se temos uma nota SI♭,
significa que devemos tocar a tecla preta anterior a nota SI.
LÁ# = SI♭
BEQUADRO
Este sinal, colocado à esquerda da nota, anula o # ou ♭ informado na clave.
Estes são os 48 acordes que você vai encontrar na maioria das músicas. Existem muitos outros que você
poderá aprender, mas com estes já dá pra tocar muitas músicas!
NOTAS SUPLEMENTARES
Conheça mais algumas notas que aparecerão em algumas músicas:
LÁ SI DÓ RÉ MI DÓ SI LÁ SOL FÁ
REPERTÓRIO
A partir de agora, apresento a você, caro aluno várias músicas pra treinar e tocar. Nas músicas que
estiverem sem numeração dos dedos, use sua criatividade, mas evite tocar notas diferentes com o mesmo
dedo, salvo quando não houver outra solução. Procure também tocar músicas que para você são
desconhecidas, pois com elas você vai aprender melhor tudo que foi ensinado aqui.
Treine bastante e bons estudos!