Personagens: Vicentina Vizinhas Dono Da Floricultura Senhora Silenciosa Narrador (A) Kikko Pessoas Da Cidade de Merengue
Personagens: Vicentina Vizinhas Dono Da Floricultura Senhora Silenciosa Narrador (A) Kikko Pessoas Da Cidade de Merengue
Personagens: Vicentina Vizinhas Dono Da Floricultura Senhora Silenciosa Narrador (A) Kikko Pessoas Da Cidade de Merengue
PERSONAGENS :
Vicentina
Vizinhas
Dono da Floricultura
Senhora Silenciosa
Narrador(a)
Kikko
Pessoas da cidade de Merengue
INÍCIO
V- Oláááááá , sou Vicentina e moro aqui na cidade de Pamonhas, o que mais gosto
é que aqui as bicicletas voam pelo céu e os bebês nascem de repolhos, isso
mesmo eu nasci de um repolho bem grande !
V- Essas borboletas nunca me abandonam, se vou pra direita ela vem atrás, se vou
pra esquerda elas vem atrás, se vou pra frente elas vem também, pra todos
lugares que vou, elas me acompanham.
V- Eu adoro a cidade de Pamonhas , mas tem uma coisa que me deixa muito triste,
as pessoas aqui ficam rindo das minhas borboletas.
N- Nesse momento, Vicentina ficou com vontade de chorar, segurou o choro, foi
pra casa correndo e lá enfim, chorou... (Vicentina chora) Depois de um tempo o
choro passava, a tristeza que ela sentia, o medo, a insegurança, o vazio iam
embora e davam espaço para uma esperança de ser aceita e respeitada do
jeitinho que ela era.
V- Tive uma ideia, vou comprar flores, as flores me deixam alegre, as suas cores e
cheiros, vou encher a casa de flores.
N- Nesse momento, Vicentina ficou com vontade de chorar, segurou o choro, foi
pra um lugar escondido e lá enfim, chorou... (Vicentina chora) Mas respirou fundo
(Vicentina respira fundo) e seguiu o seu caminho até a floricultura.
DF- Bom dia, boa tarde e boa noite entre na maior floricultura do universo e com
certeza encontrará tudo o que você precisa, seja bem vinda!
V- Nossa que estranho, uma pessoa me tratar bem aqui em Pamonhas, bom vou
pedir ajuda. Com licença senhor ( o DF vira-se) O senhor poderia me vender
muitas flores?
DF- Algumas ?
V- Poucas flores?
DF- Poucas?
V- Uma florzinha?
N- Mas dessa vez, Vicentina não teve vontade de chorar, teve uma dor no dedão do
pé, mas uma dor muito ruim, ela então saiu correndo, foi pra casa, tirou o sapato e
deu um grito !
(VICENTINA GRITA)
SS- Muito estranho menina, por que será que aconteceu isso? Hum vamos
pensar... Tenho uma ideia, não tire o sapato perto de ninguém, até desvendarmos
esse mistério.
V- Claro que não vou tirar né, se todos já dão risadas das minhas borboletas,
imaginem quando virem meu nó (triste)
N- E aquela semana tudo ocorreu normalmente, todos os lugares que Vicentina ia,
as borboletas iam, e junto toda a vizinhança ia rindo da menina! Passou uma
semana!
V- Melhor nunca mais sair de casa, as pessoas daqui me odeiam, só porque sou
diferente.( se olha no espelho e percebe que saiu um nó no nariz e grita)
V- Como?
V- Para os joelhos?
N- E foi isso mesmo que ela fez, arrumou sua mala e foi em busca de amizades,
respeito e um novo lugar para morar.
SS- Tenho certeza que ela vai encontrar um bom lugar ,com amigos, muito amor e
muita alegria. Ela merece, uma menina muito boa de coração, que só deu amor e
recebeu ódio de todos, e por que? Acreditem, por conta de lindas borboletas que
não a deixam sozinha.
N- E lá vai ela, seguindo a estrada, e anda, anda e anda, sobe morro e desce morro
e nada de encontrar um lugar com pessoas, até encontrou alguns lugares com
muitos animais, mas aí ela pensava...
V- Esses animais podem ser meus amigos, mas é claro que logo vão se cansar de
mim, ninguém gosta de mim do jeito que eu sou, por que eles vão gostar?
(Kikko aparece)
K- Eu aqui !
N- Como Vicentina não estava preparada pra ver uma pessoa na frente, pois ela
tinha medo das pessoas, porque elas sempre riam dela, então ela começou a
correr pra todos os lados, pois não sabia o que fazer, e o menino Kikko ficou ali
parado vendo aquela cena, Vicentina já não sabia mais o que fazer, até que de
repente ela começou a chorar ( Vicentina chora) ( Kikko vai e abraça Vicentina)
( Depois do abraço)
V- O que foi isso que você fez?
V- Ahhhh por isso que a Senhora Silenciosa fazia isso em mim lá em Pamonhas,
porque ela sabia que eu vivia triste.
V- Porque todos riem das minhas borboletas e agora vão rir dos meus nós, olha o
tamanho do nó na minha garganta ( passa a mão e percebe que o nó sumiu) Meu
nó sumiu, por que será que ele sumiu, será que foi o abraço?
K- Eu acho que foi porque você chorou, minha vó dizia que quando choramos
desatamos um monte de nós dentro da gente.
K- Claro que não, chorar faz bem também, eu choro de alegria as vezes, e quando
choro de tristeza parece que chorando me alivia um tantão.
N- E naquele instante, Vicentina descobriu que ela mesma poderia acabar com os
seus nós, chorando ,e não guardando tanta tristeza , medo e insegurança dentro
dela, que vai acumulando lá dentro e formando muitos nós.
K- Por que você não vem conhecer a minha cidade, lá as pessoas não vão rir de
você
V- Duvido, acho que não tem nenhuma cidade que não vão rir de mim. Onde você
mora?
K- Claro, lá tem gente nascida de todo tipo de repolho, repolho branco, preto,
verde, rosa, cascudo, lisinho, fedido, perfumado, e muitos outros tipos !
V- Que legal, quero conhecer lá, quem sabe eu não more lá e faça muitos amigos?
Ô cirandeiro, cirandeiro ó
A pedra do teu anel brilha mais do que o Sol
Ô cidandeiro, cirandeiro ó
A pedra do teu anel brilha mais do que o Sol
Ô cirandeiro, cirandeiro ó
A pedra do teu anel brilha mais do que o Sol
Ô cirandeiro, cirandeiro ó
A pedra do feu anel brilha mais do que o Sol