SIN - Trabalho
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Lei nº 402 de 03/09/1949 - Tipologia: R035-C4 - Av. Mestra Fininha Silveira, 1225 – Montes Claros - MG
TRABALHO - 3° Bimestre
FONTE ENERGÉTICA PREDOMINANTE NO BRASIL
A matriz energética brasileira é caracterizada pela predominância de fontes renováveis, especialmente a
energia hidroelétrica, que representa cerca de 60% da capacidade instalada de geração de eletricidade no país. O
Brasil possui uma das maiores reservas hídricas do mundo, o que permite a exploração extensiva desse recurso para
a produção de energia. A hidroeletricidade oferece a vantagem de ser uma fonte de energia limpa e renovável, com
baixas emissões de gases de efeito estufa em comparação com combustíveis fósseis.
Além da hidroeletricidade, o Brasil tem investido significativamente em outras fontes renováveis, como a
energia eólica e solar. A energia eólica já representa mais de 10% da matriz elétrica brasileira, com potencial de
crescimento devido às condições favoráveis de vento em várias regiões do país, especialmente no Nordeste. A
energia solar, embora ainda responda por uma parcela menor da matriz, tem apresentado um crescimento
acelerado nos últimos anos, impulsionado por reduções nos custos de instalação e incentivos governamentais.
A biomassa também desempenha um papel importante na matriz energética do Brasil, contribuindo com
cerca de 9% da geração de eletricidade. O uso de resíduos agrícolas e industriais para a produção de energia ajuda a
diversificar as fontes e aumentar a sustentabilidade do sistema energético.
Apesar da predominância de fontes renováveis, o Brasil ainda utiliza combustíveis fósseis, como gás natural e
carvão, especialmente para complementar a geração de energia durante períodos de seca, quando a capacidade das
usinas hidroelétricas pode ser reduzida. O petróleo continua sendo uma importante fonte de energia para o setor de
transportes.
A predominância de fontes renováveis na matriz energética brasileira tem várias implicações positivas.
Primeiramente, reduz a dependência de combustíveis fósseis, contribuindo para a segurança energética e
diminuindo a vulnerabilidade a flutuações de preços no mercado internacional. Em segundo lugar, promove a
sustentabilidade ambiental, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e mitigando os impactos das mudanças
climáticas. No entanto, a dependência de hidroeletricidade também apresenta desafios, como a vulnerabilidade às
variações hidrológicas e a necessidade de garantir a proteção dos ecossistemas aquáticos.