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AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO

Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR


INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO

Portaria ANP/Inmetro nº ....... de ..................... de 2007.

CONSULTA PÚBLICA

OBJETO: Proposta de revisão do Regulamento Técnico de Medição de Petróleo e Gás Natural que aborda as
questões relacionadas com os sistemas de medição de petróleo e gás natural e estabelece procedimentos
administrativos, técnicos e operacionais para as medições, apropriação de volumes e selagem dos sistemas de
medição, nos termos da legislação metrológica aplicável.

ORIGEM: ANP/Inmetro

O DIRETOR GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO –ANP , no uso de suas


atribuições legais conferidas pela Lei n o 9.478, de 6 de agosto de 1997, e o PRESIDENTE DO INSTITUTO
NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de
suas atribuições, conferidas pelo parágrafo 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, pelo inciso I
do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, pelo inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da
Autarquia, aprovada pelo Decreto n.º 5.842, de 13 de julho de 2006, e pela alínea a do subitem 4.1 da
Regulamentação Metrológica aprovada pela Resolução n.º 11, de 12 de outubro de 1988, do Conselho Nacional de
Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Conmetro, resolvem:

Art. 1º Disponibilizar, nos sítios www.inmetro.gov.br e www.anp.gov.br, proposta de texto do


Regulamento Técnico de Medição de Petróleo e Gás Natural para regulamentar a Medição de Petróleo e Gás Natural.

Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria, o prazo de 30 (trinta) dias para
que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas ao Regulamento Técnico de Medição supramencionado.

Art. 3º Informar que as críticas e sugestões, a respeito da proposta, deverão ser encaminhadas para os
endereços abaixo:
Agência Nacional do Petróleo - ANP
Núcleo de Fiscalização da Medição da Produção - NFP
Av. Rio Branco, 65 - 19º andar - Centro
CEP 20090-004 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Endereço eletrônico: medicao1@anp.gov.br

Art. 4º Declarar que, findo o prazo estipulado no artigo 2º, a ANP e o Inmetro se articularão com as
entidades representativas do setor, que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem representantes
nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final.

Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União quando iniciar-se-á a
sua vigência.

JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA HAROLDO BORGES RODRIGUES LIMA


Presidente do Inmetro Diretor Geral da ANP

ANP Superintendência de Desenvolvimento e Produção


Av. Rio Branco, 65 - 19º andar – Centro CEP 20090-004 - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Telefones – (21) 2112.8100 FAX – (21) 2112.8419
Diretoria de Metrologia Legal - DIMEL
Divisão de Regulamentação Técnica Metrológica - DIREM
Endereço: Av. N. S. das Graças, 50 Xerém - Duque de Caxias - RJ CEP: 25250-020
INMETRO Telefones: (021) 2679 9156 FAX : (021) 2679 1761
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INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO

ANEXO: Portaria Inmetro nº. ........ , de ....... de ........ de 2007

O DIRETOR GERAL DA AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO –ANP, no uso de suas atribuições


legais conferidas pela Lei n o 9.478, de 6 de agosto de 1997, em conjunto com o PRESIDENTE DO INSTITUTO
NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL - Inmetro, no uso de suas
atribuições, conferidas pelo parágrafo 3º do artigo 4º da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, pelo inciso I do artigo
3º da Lei n.º 9.933, de 20 de dezembro de 1999, pelo inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia,
aprovada pelo Decreto n.º 5.842, de 13 de julho de 2006, e pela alínea a do subitem 4.1 da Regulamentação Metrológica
aprovada pela Resolução n.º 11, de 12 de outubro de 1988, do Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e
Qualidade Industrial – Conmetro, tornam público o seguinte ato:

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento Técnico de Medição de Petróleo e Gás Natural, anexo à presente
Portaria, o qual estabelece as condições e requisitos mínimos que os sistemas de medição de petróleo e gás natural devem
observar, com vistas a garantir resultados acurados e completos.

Art. 2º Ficam sujeitos ao Regulamento Técnico de Medição de Petróleo e Gás Natural, aprovado por esta
Portaria, o projeto, a instalação, a operação, o teste e a manutenção em perfeitas condições de funcionamento dos seguintes
sistemas de medição:
I - sistemas de medição onde serão realizadas as medições volumétricas fiscais do petróleo ou do gás
natural produzido nos campos, a que se refere o inciso IV do art. 3º, art. 4º e art. 5º do Decreto n.º 2.705, de 3 de agosto de
1998;
II - sistemas de medição onde serão realizadas as medições volumétricas do petróleo ou do gás natural
para controle operacional dos volumes consumidos, injetados, transferidos e transportados;
III - sistemas de medição onde serão realizadas as medições volumétricas do petróleo ou do gás natural
para controle operacional dos volumes importados e exportados; e
IV - sistemas de medição onde serão realizadas as medições volumétricas de água para controle
operacional dos volumes produzidos, captados, injetados e descartados.

Art. 3º Fica concedido o prazo máximo de ....... (............................), a contar da data de publicação desta
Portaria, para que os sistemas de medição, já instalados e em utilização, sejam integralmente adequados ao Regulamento
Técnico de Medição de Petróleo e Gás Natural, aprovado por este ato.

§ 1º Após o prazo acima citado, todas as autorizações relativas à medição de petróleo e gás natural
emitidas pela Agência, durante o período de vigente da Portaria Conjunta no 01, de 19 de junho de 2000 e durante o prazo
acima, serão canceladas.

Art. 4º O não cumprimento das disposições contidas na presente Portaria sujeita o infrator às penalidades
previstas na Lei n.º 9.847, de 26 de outubro de 1999, e em legislação complementar.

Art. 5º Os casos omissos, bem como disposições complementares que se fizerem necessárias, serão
resolvidos pelo Superintendente da Superintendência de Desenvolvimento e Produção da ANP e pelo Diretor de
Metrologia Legal do Inmetro, dentro da área de competência de cada um.

Art. 6º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA HAROLDO BORGES RODRIGUES LIMA


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REGULAMENTO TÉCNICO DE MEDIÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL A QUE SE REFERE


A PORTARIA INMETRO Nº. ....... DE .................... DE 2007.

ÍNDICE
1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO ------------------------------------------------------- 03
1.1 Objetivo ---------------------------------------------------------------------------------------------- 03
1.2 Campo de Aplicação ------------------------------------------------------------------------------------ 03
1.3 Normas e Regulamentos --------------------------------------------------------------------------- 03
2. SIGLAS UTILIZADAS ------------------------------------------------------------------------------------ 04
3. DEFINIÇÕES ---------------------------------------------------------------------------------------------- 04
4. UNIDADES DE MEDIDA --------------------------------------------------------------------------- 08
5. CRITÉRIOS GERAIS PARA MEDIÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL ------- 09
SISTEMAS DE MEDIÇÃO -------------------------------------------------------------------------- 09
PONTOS DE MEDIÇÃO -------------------------------------------------------------------------- 10
6. MEDIÇÃO FISCAL DE PETRÓLEO ----------------------------------------------------------------- 11
6.1 Medição de Petróleo em Tanques ----------------------------------------------------------------- 11
6.2 Inspeção e Manutenção dos Tanques de Medição e dos Sistemas Automáticos de Medição
de Nível ---------------------------------------------------------------------------------------------- 12
6.3 Medição de Petróleo em Linha ----------------------------------------------------------------- 13
6.4 Calibração de Medidores de Petróleo ----------------------------------------------------------------- 13
Medidor Padrão de Referência ----------------------------------------------------------------- 15
Medidor Padrão de Trabalho ----------------------------------------------------------------- 15
Medidor Fiscal em Operação ----------------------------------------------------------------- 16
6.5 Amostragem e Análise de Propriedades do Petróleo --------------------------------------------- 17
7. MEDIÇÃO FISCAL DE GÁS NATURAL ------------------------------------------------------- 18
7.1 Medição de Gás Natural em Linha ----------------------------------------------------------------- 18
7.2 Calibração e Inspeção de Medidores de Gás Natural ---------------------------------------------- 20
7.3 Amostragem e Análise de Gás Natural -------------------------------------------------------- 21
8. APROPRIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL ----------------- 21
8.1 Medições Compartilhadas --------------------------------------------------------------------------- 21
8.2 Medições para Apropriação --------------------------------------------------------------------------- 21
Medições para Apropriação de Petróleo ------------------------------------------------------- 22
Medições para Apropriação de Gás Natural ---------------------------------------------- 22
8.3 Testes de Poços ------------------------------------------------------------------------------------ 23
8.4 Apropriação da Produção aos Poços e Campos --------------------------------------------- 23
9. MEDIÇÕES OPERACIONAIS DA PRODUÇÃO, MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE,
IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO ----------------------------------------------------------------------- 24
10. MEDIÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL MOVIMENTADO COM
TRANSFERÊNCIA DE CUSTÓDIA ----------------------------------------------------------------- 25
11. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ----------------------------------------------------------------- 25
11.1 Procedimentos em Caso de Falha dos Sistemas de Medição-------------------------------- 25
11.2 Relatórios de Medição, Teste, Calibração, Inspeção e Auditoria -------------------------- 26

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11.3 Inspeções, verificações metrológicas e auditorias ------------------------------------ 27


12. SELAGEM DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO FISCAL --------------------------------------------- 28
ANEXO A – REFERÊNCIAS ------------------------------------------------------------------------------------ 29

1. OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO


1.1 Objetivo
Este Regulamento estabelece as condições mínimas que devem ser atendidas pelos sistemas de medição aplicáveis a:
1.1.1 Produção de petróleo e gás natural;
1.1.2 Transporte e estocagem de petróleo e gás natural;
1.1.3 Importação e exportação aduaneira de petróleo e gás natural;
1.1.4 Transferência de custódia de petróleo e gás natural.
1.2 Campo de Aplicação
1.2.1 Este Regulamento se aplica a todos os sistemas de medição equipados com dispositivos destinados a medir,
computar e mostrar o volume de petróleo ou gás natural produzido, processado, armazenado, transportado ou
transferido, utilizados para:
1.2.1.1 Medição fiscal da produção de petróleo e gás natural nas instalações de produção;
1.2.1.2 Medição fiscal da produção de petróleo e gás natural em testes de longa duração dos poços produtores de
petróleo e gás natural;
1.2.1.3 Medição fiscal nos pontos de transferência de custódia de petróleo e gás natural, inclusive nas operações de
transporte de petróleo e gás natural;
1.2.1.4 Medição para apropriação da produção de petróleo e gás natural dos poços e campos;
1.2.1.5 Medição da produção de petróleo e gás natural em testes de poços, cujos resultados sejam utilizados para
apropriação da produção aos campos e aos poços;
1.2.1.6 Medição operacional para controle de produção de petróleo e gás natural;
1.2.1.7 Medição operacional para controle da água produzida, injetada nos poços ou descartada;
1.2.1.8 Medição operacional na entrada e saída das unidades de processamento de gás natural;
1.2.1.9 Medição operacional para controle da movimentação no transporte e estocagem de petróleo e gás natural; e
1.2.1.10 Medição operacional nas importações e exportações de petróleo e gás natural.
1.2.2 Este Regulamento não se aplica:
1.2.2.1 Aos sistemas de medição que, formando parte de instalações de produção, armazenamento e transporte,
tenham finalidades diversas daquelas descritas no subitem 1.2.1;
1.2.2.2 Aos sistemas de medição do refino de petróleo e medições de derivados líquidos de petróleo e gás natural;
1.2.2.3 Aos sistemas de medição relacionados à distribuição de gás natural canalizado; e
1.2.2.4 Aos sistemas de medição de gás natural veicular.

1.3 Normas e Regulamentos


1.3.1 As normas e regulamentos a serem atendidos estão apontados nos itens pertinentes deste Regulamento, sendo
identificados por números de referência no texto e se encontram listados no Anexo A.
1.3.2 Os requisitos estabelecidos pela regulamentação técnica federal, e normas da ABNT, nesta ordem, devem ser
prioritariamente atendidos com relação aos demais documentos listados no Anexo A.
1.3.2.1 A ANP e o INMETRO podem exigir, em complementação às regulamentações federais a serem aplicadas, as
normas vigentes sobre o assunto, priorizando as normas ABNT em relação às demais.

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1.3.2.2 Na ausência ou falta de atualização da legislação brasileira sobre determinado tema, normas e recomendações
de outras instituições poderão ser utilizadas como alternativas conforme consta no Anexo A desse Regulamento,
desde que autorizadas pela ANP e/ou Inmetro, no âmbito de competência de cada órgão.
1.3.3 Para fins da determinação prevista neste Regulamento, as medidas materializadas, os instrumentos e os
métodos de medição são aqueles regulamentados pelas Portarias mencionadas no Anexo A deste Regulamento, não
obstante a incorporação de outros equipamentos e métodos que venham a ter seu ato normativo posteriormente
efetivado.
1.3.4 As atualizações ou substituições de normas citadas neste documento deverão ser acatadas pelo usuário
imediatamente quando causarem impacto apenas em nível de procedimentos e onde fique comprovada que a não
alteração do projeto trará prejuízos para terceiros. A ANP e/ou Inmetro deve(m), no âmbito de atuação de cada
órgão, ser informado(s) do ato antes da próxima revisão de projeto.
1.3.4.1 A ANP/Inmetro, a qualquer tempo, poderá determinar a modificação imediata do projeto do sistema de
medição, de forma a aplicar qualquer alteração ou substituição que venha a ocorrer nas normas utilizadas.

2. SIGLAS UTILIZADAS
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
AGA - American Gas Association
ANP - Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis
API - American Petroleum Institute
ASTM - American Society for Testing and Materials
CEN - European Committee for Standardization
CNP - Conselho Nacional do Petróleo
Conmetro - Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
DTI - Department of Trade and Industry
Ilac- International Laboratory Accreditation Cooperation
Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
INPM - Instituto Nacional de Pesos e Medidas
ISO - International Organization for Standardization
OIML - Organização Internacional de Metrologia Legal

3. DEFINIÇÕES
Para efeito deste Regulamento são consideradas as seguintes definições, além daquelas constantes da Lei n.º
9.478/97, modificada pela Lei n.º 11.097/05, do Contrato de Concessão para Exploração, Desenvolvimento e
Produção de Petróleo e Gás Natural e das referências [1.9] e [1.10], quando se tratar de termo técnico relativo às
medições em geral:
3.1 BSW (Basic Sediments and Water) - porcentagem de água e sedimentos em relação ao volume total do fluido
produzido.
3.2 Calibração - Conjunto de operações que estabelece, sob condições especificadas, a relação entre os valores
indicados por um instrumento de medição ou pelo próprio sistema de medição ou valores representados por uma
medida materializada ou um material de referência, e os valores correspondentes das grandezas estabelecidos por
padrões.
3.3 Carregador - Pessoa jurídica que: (i) contrata quantidade de gás natural do Produtor, (ii) contrata serviço de
processamento de gás natural do Processador e (iii) contrata serviço de transporte de gás natural do Transportador,
com a finalidade de efetuar a venda de gás natural às companhias distribuidoras locais.

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3.4 Certificado de verificação - documento certificando que a verificação de um instrumento de medição foi
realizada com resultado satisfatório.
Nota: Em se tratando de arqueação de tanques, o documento é chamado “Certificado de Arqueação”.
3.5 Condições de Base - Condições especificadas de temperatura (20 oC) e pressão (0,101325 MPa) para as quais o
volume mensurado do líquido ou do gás é convertido.
Nota: Neste Regulamento, “condições de base” e “condições padrão de medição” têm o mesmo significado.
3.6 Condição de Medição - Condição do fluido na qual o volume está para ser mensurado, num ponto de medição
(exemplo: temperatura e pressão do fluido mensurado).
3.7 Condição de Referência - Condições de uso prescritas para ensaio de desempenho de um instrumento de
medição ou para intercomparação de resultados de medições.
3.8 Condição de Utilização - Condições de uso para as quais as características metrológicas especificadas de um
instrumento de medição mantêm-se dentro de limites especificados.
3.9 Condição Usual de Operação - Condições de temperatura, pressão e propriedades (massa específica e/ou
densidade e viscosidade) médias do fluido medido, avaliadas no período desde a última calibração do sistema de
medição ou o último teste do poço até a data de avaliação.
3.10 Controle Metrológico Legal - conjunto de atividades de metrologia legal visando a garantia metrológica, que
compreende o controle legal dos instrumentos de medição, a supervisão metrológica e a perícia metrológica.
3.11 Dispositivo Adicional - parte de um dispositivo que não seja considerado auxiliar, necessário para assegurar o
nível exigido de exatidão da medição ou facilitar operações de medições, ou que possa, de certa forma, afetar a
medição.
3.12 Dispositivo Auxiliar - dispositivo destinado a realizar uma função específica, diretamente envolvido na
elaboração, transmissão ou apresentação dos resultados mensurados.
3.13 Dispositivo Calculador - Parte do medidor que recebe os sinais do transdutor de medição e, possivelmente, de
instrumentos de medição associados, computa esses sinais e, se apropriado, armazena os resultados na memória até
serem utilizados. Além disso, o dispositivo calculador pode ser capaz de comunicação bidirecional com
equipamentos periféricos.
3.14 Dispositivo de Conversão - Dispositivo que converte automaticamente o volume mensurado nas condições de
medição em um volume nas condições de base, ou em uma massa, levando em conta as características do fluido
(temperatura, pressão, densidade, densidade relativa, etc.) mensurado usando-se instrumentos de medição associados,
ou armazenando-se na memória.
3.15 Dispositivo Indicador - Parte de um medidor que apresenta continuamente os resultados de uma medição.
3.16 Dispositivo Registrador - Parte de um medidor que fornece o registro de uma indicação.
3.17 Falha de Sistema - Acontecimento no qual o desempenho do sistema de medição não atende aos requisitos
deste Regulamento ou das normas aplicáveis.
3.18 Falha Presumida - Situação na qual existem indícios de falha tais como regulagens e ajustes não autorizados
ou variação dos volumes medidos que não corresponda a variações nas condições de operação das instalações de
petróleo e gás natural;
3.19 Fator do Medidor - Quociente entre o volume bruto medido, utilizando um medidor padrão de trabalho ou
medida materializada de volume, e o volume registrado por um medidor durante um teste de calibração do medidor
em operação.
3.20 Inspeção Metrológica - Exame de um instrumento de medição (ou de um sistema de medição) para constatar se
a marca de verificação e/ou o certificado de verificação é válido, se nenhuma marca de selagem foi danificada ou
violada, se o instrumento (ou sistema de medição) não sofreu modificações evidentes após a verificação metrológica
e se seus erros não ultrapassam os erros máximos admissíveis em serviço.
3.21 Instrumentos de Medição Associados - Instrumentos conectados ao dispositivo calculador, ao dispositivo de
correção ou ao dispositivo de conversão, para medição de certas quantidades que são características do líquido, com
vistas a fazer uma correção e/ou uma conversão.
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3.22 Medição Fiscal - Medição do volume de produção fiscalizada efetuada num ponto de medição da produção a
que se refere o inciso IV do art. 3º do Decreto n.º 2.705, de 03/08/1998.
3.23 Medição Fiscal Compartilhada - Medição fiscal dos volumes de produção de dois ou mais campos, que se
misturam antes do ponto de medição.
3.24 Medição Operacional - Medição para controle da produção que inclui medições de petróleo e gás natural para
consumo como combustível ou para qualquer outra utilização dentro do campo.
3.25 Medição para Apropriação - Medição a ser utilizada para determinar os volumes de produção a serem
apropriados a cada campo em um conjunto de campos com medição compartilhada ou a cada poço em um mesmo
campo.
3.26 Medição de Transferência de Custódia - Medição do volume de petróleo ou gás natural, movimentado com
transferência de custódia, nos pontos de entrega e recepção.
3.27 Medidor (medidor de fluidos) - Instrumento destinado a medir continuamente, computar e indicar o volume
do fluido que passa pelo transdutor de medição, sob as condições de medição.
3.28 Medidor de BSW – Instrumento destinado a medir a porcentagem de água e sedimentos em relação ao volume
total do fluido.
3.29 Medidor em Operação - Medidor utilizado para a medição fiscal, apropriação ou operacional do volume de
produção de um ou mais campos.
3.30 Medidor Padrão de Referência - Padrão, geralmente tendo a mais alta qualidade metrológica disponível em
um dado local ou em uma dada organização, a partir do qual as medições lá executadas são derivadas.
3.31 Medidor Padrão de Trabalho - Padrão utilizado rotineiramente para calibrar ou controlar medidas
materializadas, instrumentos de medição ou materiais de referência.
3.32 Número de Reynolds – Parâmetro adimensional, proporcional à densidade do fluido, à velocidade média de
escoamento, ao diâmetro do tubo e inversamente proporcional à viscosidade do fluido. Este parâmetro possibilita
verificar qual a natureza do escoamento incompressível presente em um tubo.
3.33 Petróleo Estabilizado - Petróleo com pressão de vapor inferior a 70 kPa, na temperatura de medição.
3.34 Ponto de Ebulição Verdadeiro - Temperatura na qual a fase vapor e líquida estão em equilíbrio sob a pressão
de 101,325 kPa (pressão atmosférica).
3.35 Ponto de Entrega de Gás Natural - Ponto no qual o gás natural é entregue pelo produtor, processador ou
transportador ao carregador ou a quem este autorize.
3.36 Ponto de Medição – Ponto no qual são realizadas medições de petróleo ou gás natural utilizadas com objetivo
fiscal, operacional ou de apropriação aos poços e ao campo.
3.37 Ponto de Recepção de Gás Natural - Ponto no qual o gás natural é recebido pelo transportador do carregador
ou de quem este autorize.
3.38 Potencial de Produção Corrigido do Campo - Somatório dos potenciais de produção corrigidos dos poços do
campo.
3.39 Potencial de Produção Corrigido do Poço - Volume de produção de um poço à vazão de teste, durante o
tempo efetivo de produção.
3.40 Potencial de Produção do Poço - Volume de produção de um poço durante 24 horas, à vazão de teste.
3.41 RS (Razão de Solubilidade) – Relação entre o volume de gás e o volume do óleo no qual este se encontra
dissolvido, nas condições de temperatura e pressão de medição.
3.42 RGO (Razão Gás-Petróleo) - Volume de gás produzido por volume de petróleo produzido, ambos medidos nas
condições de base.
3.43 Relatório de Medição - Documento informando os valores medidos, o fator do medidor, os fatores de correção
e o volume apurado num período de medição.

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3.44 Sistema de Calibração - Sistema composto de um medidor padrão de trabalho (ou medida materializada de
volume) e de dispositivos auxiliares e/ou adicionais, necessários para executar as operações de calibração de um
medidor em operação, já incorporado a um sistema de medição.
3.45 Sistema Supervisório – Sistema central que consolida as informações do campo de produção de petróleo ou
gás natural de um campo automatizado e a partir do qual se tem todo o controle operacional do processo de
produção, como, por exemplo, abertura e fechamento de válvulas, de poços, visualização de temperatura, pressão,
vazão, etc.
3.46 Tabela Volumétrica - Tabela indicando o volume contido em um tanque para cada nível de enchimento, sendo
esta parte integrante do Certificado de Arqueação de tanque emitido pelo Inmetro.
3.47 Tanque de Calibração - Medida materializada de volume utilizada como padrão volumétrico para calibração
de medidores.
3.48 Técnico Responsável – É o técnico especialista em área correlata à atividade a ser desenvolvida e com registro
no respectivo conselho profissional, que responde perante a ANP/Inmetro pelo serviço executado pela sociedade
empresaria/simples, acreditada/autorizada junto a esses órgãos governamentais, nos sistemas de medição acobertados
pelo presente Regulamento.
3.49 Teste de Longa Duração - Testes de poços, realizados durante a fase de Exploração, com a finalidade
exclusiva de obtenção de dados e informações para conhecimento dos reservatórios, com tempo de fluxo total
superior a 72 horas.
3.50 Transdutor de Medição - Dispositivo que fornece uma grandeza de saída que tem uma correlação determinada
com a grandeza de entrada. O transdutor de medição inclui um sensor de fluxo ou volume.
3.51 Transportador - Pessoa jurídica autorizada pela ANP a operar as instalações de transporte.
3.52 Tubo-padrão (Provador) - Medida materializada de volume, constituída de um tubo ou cilindro, de volume
conhecido, utilizado como padrão volumétrico para calibração de medidores.
3.53 Vazão de Teste de Poço - Volume total de produção de um poço, durante um teste, dividido pelo tempo, em
horas, de duração do mesmo.
3.54 Vazão Usual de Operação - Vazão média, avaliada no período desde a última calibração do sistema de
medição ou o último teste de poço até a data de avaliação. No cálculo da vazão média não devem ser considerados os
períodos em que não houve fluxo.
3.55 Verificação Metrológica - Procedimento que compreende o exame, a marcação e/ou a emissão de um
certificado de verificação, que constate e confirme que um instrumento de medição (ou um sistema de medição) ou
uma medida materializada de volume satisfaz às exigências regulamentares.
3.56 Volume Bruto Observado (em tanque) - Volume nas condições de operação e determinado a partir do nível
de petróleo medido no tanque e tabela de arqueação sem qualquer fator de correção. Este volume inclui o volume de
água livre, sedimentos e água emulsionados.
3.57 Volume Bruto Corrigido (em tanque) - Volume bruto de petróleo (descontada a água livre) corrigido pelos
fatores de dilatação térmica da parede do tanque e para as condições de base.
3.58 Volume Bruto Corrigido (em linha) - Volume corrigido pelo fator do medidor e convertido para as condições
de base.
3.59 Volume Líquido de Petróleo - Volume bruto corrigido (para a condição de base), descontado o volume de
água e sedimentos emulsionados no petróleo mensurado.
3.60 Volume Registrado - Variação no registro do dispositivo registrador de um medidor, entre o início e o fim de
uma medição.

4. UNIDADES DE MEDIDA
4.1 As grandezas devem ser expressas em unidades do Sistema Internacional de Unidades – SI.
4.2 As indicações volumétricas de petróleo ou de gás natural devem ser referidas às condições de base.
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5. CRITÉRIOS GERAIS PARA MEDIÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL

Sistemas De Medição
5.1 Os sistemas de medição aos quais este Regulamento se aplica, seus dispositivos adicionais, auxiliares e
instrumentos de medição associados, devem ser projetados, instalados, operados, testados e mantidos em condições
adequadas de funcionamento para efetuar a medição, dentro das condições de utilização, atendendo às exigências
técnicas e metrológicas pertinentes, em todas as aplicações cobertas por este Regulamento.
5.2 Os sistemas de medição utilizados para medição fiscal e para apropriação devem ser aprovados pela ANP e pelo
Inmetro, antes do início da produção de um campo ou de um teste de longa duração.
5.2.1 Qualquer instrumento de medição, cujos resultados entrarem nos cálculos da medição fiscal, deverá atender aos
requisitos exigidos para medição fiscal. Da mesma forma, instrumentos de medição, cujos resultados entrarem nos
cálculos da medição para apropriação, deverão ter, no mínimo, os requisitos para medição de apropriação.
5.3 Os sistemas de medição, medidas materializadas de volume e medidores padrão (de referência e de trabalho)
utilizados para calibração devem ser aprovados pelo Inmetro e estarem sob controle metrológico legal.
5.3.1 Os medidores padrão de referência e de trabalho devem ser calibrados e certificados por laboratórios
acreditados pelo Inmetro ou por organismos membros do Ilac.
5.3.2 Os amostradores ou analisadores em linha, ou outros equipamentos incorporados ao sistema de medição que
possam influenciar o resultado final da medição, devem ser aprovados pelo Inmetro, quanto às suas características de
desempenho e atendimento a preceitos normativos exigidos e quanto à metodologia empregada.
5.3.2.1 A instalação desses equipamentos deve ser autorizada pela ANP e atender todas as exigências estabelecidas
por esse órgão.
5.3.3 Os instrumentos de medição associados devem atender aos preceitos técnicos e metrológicos estabelecidos nas
regulamentações pertinentes e estarem calibrados e certificados por laboratórios acreditados pelo Inmetro. Se a
calibração for realizada “in loco”, esta deverá obedecer às exigências de acreditação estabelecidas pelo Inmetro.
5.4 Os modelos de medidores utilizados nos sistemas de medição aos quais este Regulamento se aplica, devem ser
aprovados pelo Inmetro nos termos da Resolução 11/88 do CONMETRO e possuir certificado de verificação.
5.4.1 No caso da utilização de placas de orifício, estas deverão seguir as normas pertinentes relacionadas no Anexo A
deste Regulamento e terem sua verificação dimensional realizada por técnico responsável de sociedade
empresaria/simples acreditada pelo Inmetro e autorizada pela ANP.
5.5 Antes do início da produção de um campo, com pelo menos 60 dias de antecedência, os seguintes documentos
devem ser apresentados à ANP e ao Inmetro para aprovação:
a) Diagrama esquemático das instalações indicando as principais correntes de petróleo, gás e água, a localização dos
pontos de medição fiscal, de apropriação, os pontos de medição para controle operacional da produção, do gás
para processamento, do transporte, estocagem, importação e exportação de petróleo e gás natural;
b) Memorial descritivo dos sistemas de medição, incluindo uma descrição dos equipamentos, instrumentos e sistema
de calibração a serem empregados;
c) Relatório de cálculo da incerteza do sistema de medição com evidência de validação do cálculo.
d) Documentos Relativos ao controle metrológico legal dos medidores, dos instrumentos de medição associados, das
medidas materializadas de volume e, se necessários, dos dispositivos adicionais e/ou auxiliares.
e) Os documentos relativos aos procedimentos de calibração, aprovados pelo Inmetro, de instrumentos de medição
incorporados ao sistema de medição.
5.5.1 Os demais documentos tais como: Fluxogramas de Engenharia, Especificações e Folhas de Dados de
Instrumentos, Memorial Descritivo da Operação dos Sistemas de Medição, devem estar sempre à disposição na
instalação de produção para análise da ANP e/ou do Inmetro, no âmbito de competência de cada órgão.

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5.5.2 Toda a documentação listada em 5.5 e 5.5.1 deve possuir identificação do responsável pelas informações
prestadas.
5.6 O petróleo medido pelo sistema de medição fiscal deve ser estabilizado e não conter mais de 1% de água e
sedimentos. A amostragem e a análise de propriedades do petróleo devem ser feitas conforme estabelecido no item
6.5 deste Regulamento e a documentação pertinente deve sempre estar à disposição na instalação de produção para
fiscalização por parte da ANP.
5.6.1 O sistema de medição deve incorporar detectores e/ou procedimentos operacionais para prevenir a transferência
através do ponto de medição de petróleo que não obedeça às especificações do subitem 5.6 ou às especificações
alternativas aprovadas pela ANP conforme subitem 5.7.
5.7 O concessionário deve requerer autorização à ANP e/ou ao Inmetro, no âmbito de competência de cada órgão,
para a utilização de sistemas de medição que não cumpram integralmente os requisitos deste Regulamento e
Regulamentos Técnicos Metrológicos pertinentes, nas seguintes hipóteses:
a) Utilização de tecnologias alternativas e inovadoras;
b) Medições fiscais ou de apropriação em campos de pequena produção, para os quais o cumprimento integral deste
Regulamento venha a afetar de forma significativa a economicidade da produção;
c) Medição fiscal em testes de longa duração de poços com pequena produção;
d) Medição fiscal em testes de longa duração de poços com média ou grande produção, desde que abrangendo um
período de poucos dias de fluxo total.
5.7.1 O concessionário deve apresentar para análise e decisão da ANP e/ou Inmetro, no âmbito de competência de
cada órgão, junto com o requerimento, documentação técnica que justifique a solicitação, assim como uma descrição
detalhada do sistema de medição alternativo proposto.
5.8 Todas as calibrações e inspeções requeridas neste Regulamento devem ser executadas por conta e risco do
concessionário ou do autorizatário e devem ser realizadas por técnico responsável de sociedade empresaria/simples
acreditada pelo Inmetro e/ou autorizada pela ANP, no âmbito de competência de cada órgão.

Pontos De Medição
5.9 Os pontos de medição fiscal e de apropriação devem ser inspecionados e aprovados pela ANP para verificar se a
sua instalação e funcionamento estão de acordo com o sistema de medição aprovado pela ANP e Inmetro.
5.10 O ponto de medição fiscal da produção de petróleo deve ficar imediatamente após as instalações de separação e
tratamento, ou na tancagem da produção, e antes de quaisquer instalações de transferência, processamento,
armazenamento, transporte ou terminais marítimos.
5.11 O ponto de medição fiscal da produção de gás natural deve ficar imediatamente após as instalações de
separação e condicionamento e antes de quaisquer instalações de transferência, processamento ou
transporte.
5.12 Além dos pontos de medição fiscal e de apropriação, inspeções e/ou controle metrológico legal de
outros sistemas de medição cobertos por este Regulamento podem ser executados a critério da ANP e/ou
do Inmetro, no âmbito de competência de cada órgão.

6. MEDIÇÃO FISCAL DE PETRÓLEO


6.1 Medição de Petróleo em Tanques
6.1.1 Nas medições em tanques, o ponto de transferência da produção está localizado, por convenção, imediatamente
à jusante dos tanques de medição.
6.1.2 Os tanques utilizados para medição fiscal e de apropriação de petróleo devem atender aos seguintes requisitos:
6.1.2.1 Possuírem Certificado de Arqueação emitido pelo Inmetro, acompanhado da tabela volumétrica do tanque.
6.1.2.2 Serem providos de bocas de medição e de amostragem do conteúdo;

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6.1.2.3 Serem providos de mesa de medição no fundo e de marca de referência próxima à boca de medição;
6.1.2.4 As linhas de enchimento devem ser projetadas para minimizar queda livre de líquido e respingos.
6.1.2.5 Manterem todas as condições gerais exigidas pelas normas aplicáveis e observadas pelo Inmetro quando do
controle metrológico legal.
6.1.3 As medições de nível de líquido devem ser feitas com trena manual, Classe de Exatidão 2, ou com sistemas
automáticos de medição de nível, Classe de Exatidão 2, que tenham Portaria de Aprovação de Modelo e certificado
de verificação expedidos pelo Inmetro, dentro do período de validade.
6.1.3.1 A utilização de régua externa para medição fiscal ou de apropriação só poderá ser realizada em casos
especiais, mediante autorização da ANP/Inmetro, no âmbito de competência de cada órgão.
6.1.4 As medições de nível de líquido nos tanques devem obedecer aos requisitos dos seguintes documentos e
regulamentos, conforme referências contidas no Anexo A:
6.1.4.1 Medições manuais com trena: [1.1], [1.2], [6.1], [7.33].
6.1.4.2 Medições com sistema automático de nível: [3.1], [3.3], [6.2], [6.3], [7.34].
6.1.5 Para determinação do volume de petróleo no tanque devem ser consideradas as seguintes correções e os
respectivos fatores:
a) Tabela volumétrica do tanque;
b) Dilatação térmica entre a temperatura de medição e a temperatura base (20 °C). A medição de temperatura e os
fatores de correção pela dilatação térmica devem atender aos requisitos das normas: [1.3], [1.4], [3.2], [6.2], [6.4],
[6.5], [6.6], [7.35];
c) Conteúdo de água e sedimentos, determinado conforme subitem 6.5 deste Regulamento;
d) Determinação da massa específica através de instrumento de medição que tenha Portaria de Aprovação de
Modelo e certificado de verificação expedidos pelo Inmetro dentro do período de validade. A determinação deve
ser realizada conforme os procedimentos estabelecidos nos documentos: [2.2] e [2.3]
6.1.6 Todas as linhas conectando os tanques de medição fiscal e de apropriação às suas entradas e saídas, bem como
a outros tanques e a drenos, devem ser providas de válvulas que possam ser seladas na posição fechada e instaladas o
mais próximo possível do tanque.
6.1.6.1 Quando da inspeção do tanque para verificar a sua estanqueidade, as válvulas devem ser testadas e seladas
com selos identificados e controlados através de numeração e logomarca.
6.1.7 Os tanques devem ser operados em ciclos de enchimento e medição:
6.1.7.1 Durante o ciclo de enchimento, as válvulas de saída de petróleo do tanque para o ponto de transferência
devem estar fechadas e, no caso de medições fiscais, devem estar seladas.
6.1.7.2 Após o término do ciclo de enchimento, deve-se deixar o conteúdo do tanque repousar por um período de
tempo suficiente para liberação de vapores retidos no líquido ou gerados durante o enchimento, eventual decantação,
tratamento e drenagem de água.
6.1.7.3 Antes do início do ciclo de medição, devem ser fechadas todas as válvulas que conectam o tanque às entradas
para enchimento, a outros tanques ou às saídas para pontos diferentes do ponto de transferência. No caso de
medições fiscais, as válvulas devem ser seladas (ver 6.1.6.1) na posição fechada.
6.1.7.4 Deve ser feita a amostragem conforme o subitem 6.5 e determinada a temperatura média conforme as normas
aplicáveis.
6.1.7.5 O nível inicial deve ser medido conforme normas aplicáveis, sendo então aberta(s) a(s) válvula(s) de saída de
petróleo para o ponto de transferência.
6.1.7.6 Após o término da transferência do petróleo, são fechadas as válvulas de saída para o ponto de transferência e
medido o nível residual no tanque. Nas medições fiscais as válvulas devem ser seladas (ver 6.1.6.1).
6.1.7.7 Nos sistemas com controle automatizado de válvulas, o sistema supervisório deverá garantir as disposições
dos itens anteriores.

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6.1.8 O cálculo dos volumes líquidos deve seguir as recomendações do documento mencionado nas referências: [7.1]
e [7.2].
6.1.9 Devem ser elaborados relatórios de medição, conforme o subitem 11.2 deste Regulamento, contendo todos os
valores medidos e todos os cálculos para a determinação do volume de petróleo mensurado através do tanque.
6.1.10 O usuário do tanque deve estabelecer manual de procedimentos operacionais para a medição em tanques,
incluindo o período de tempo a ser utilizado para repouso de seu conteúdo, considerada as condições operacionais do
mesmo e adequado ao volume e características do fluido a ser medido.

6.2 Inspeção e Manutenção dos Tanques de Medição e dos Sistemas Automáticos de Medição de Nível.
6.2.1 Os tanques utilizados para medição fiscal e de apropriação de petróleo devem ser periodicamente
inspecionados por conta e risco do concessionário ou do autorizatário da instalação de petróleo ou gás natural, para
observar a existência de danos, incrustações e depósitos de material que possam afetar a arqueação e a utilização
normal dos tanques.
6.2.1.1 Caso seja constatada a existência de anormalidade que venha a prejudicar a medição através do tanque, o
usuário deverá providenciar, junto ao Inmetro, nova arqueação.
6.2.1.2 A periodicidade adotada para realização das inspeções dos tanques utilizados para medição fiscal e de
apropriação de petróleo não deverá exceder cinco anos.
6.2.2 Os tanques utilizados para medição devem ser arqueados, pelo menos, a cada dez anos ou imediatamente após
a ocorrência de modificações ou alterações físicas verificadas nas inspeções citadas no item 6.2.1, que alterem a
tabela volumétrica, capazes de afetar a arqueação, devendo ficar fora de operação a partir desta ocorrência, até que
seja efetuada a nova arqueação.
6.2.3 As trenas e os termômetros, utilizados para medição devem possuir certificado de verificação e atender aos
seus respectivos Regulamentos Técnicos Metrológicos. As trenas e os termômetros devem ser verificados a cada
doze meses.
6.2.4 Quando o tanque for utilizado em medições fiscais, o sistema automático de medição de nível deve ser
inspecionado a cada semestre, quanto ao seu estado de manutenção. Devem ser comparadas as informações quanto
aos pontos em três níveis, a saber: próximos do nível máximo, médio e mínimo. A diferença entre os valores
medidos com trena Classe de Exatidão 1 (aprovada pelo Inmetro e com certificado de verificação dentro do período
de validade) e as leituras do sistema automático não deve ultrapassar 6,00 mm.
6.2.4.1 Esta inspeção deve ser por conta e risco do concessionário ou do autorizatário da instalação de petróleo ou
gás natural.
6.2.4.2 Caso seja constatado que o equipamento tenha que ser ajustado, modificado, calibrado ou consertado, esta
atividade deverá ser realizada por técnico responsável de sociedade empresaria/simples acreditada pelo Inmetro e/ou
autorizada pela ANP, no âmbito de competência de cada órgão.

6.3 Medição de Petróleo em Linha


6.3.1 Os sistemas de medição de petróleo em linha devem ser constituídos, pelo menos, dos seguintes equipamentos:
a) Medidores compatíveis com os requisitos deste Regulamento e que atendam os preceitos técnicos e metrológicos
exigidos pelo Inmetro. Quando o dispositivo indicador e o dispositivo registrador incorporados aos medidores
forem mecânicos, os mesmos não devem permitir retorno ao zero. No caso de incorporação de dispositivo
indicador e dispositivo registrador eletrônicos, o retorno ao zero só deve ser possível com dispositivos protegidos
por meio de selos ou de outras proteções contra acesso não autorizado.
b) Um sistema de calibração, fixo ou móvel, conforme previsto no subitem 6.4 deste Regulamento, apropriado para a
calibração dos medidores fiscais, aprovado pela ANP e pelo Inmetro;
c) Um sistema de amostragem de forma a manter a representatividade da amostra no período de medição e atendendo
aos requisitos do subitem 6.5 deste Regulamento, do tipo manual ou automático;
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d) Um instrumento ou sistema de medição de temperatura adjunto ao medidor;


e) Um instrumento ou sistema de medição de pressão adjunto ao medidor;
6.3.1.1 Os sistemas de medição podem possuir dispositivos de conversão que atendam ao estabelecido em 5.3 deste
Regulamento.
6.3.2 Os sistemas de medição em linha devem ser projetados de forma que:
a) Sejam compatíveis com os sistemas de transferência aos quais estiverem conectados;
b) Não ocorra refluxo através dos medidores;
c) Os medidores sejam protegidos contra transientes de pressão;
d) Os medidores sejam protegidos contra pressões de choque, maiores que as pressões de projeto dos mesmos;
e) Gases ou vapores não passem pelos medidores;
f) Não possuam contorno dos medidores, com exceção das situações de intervenção em poços utilizando-se
separadores ou tanques de teste.
6.3.3 Os sistemas de medição fiscal de petróleo devem ser projetados, instalados e calibrados para operar dentro da
classe de exatidão 0.3 conforme [1.8]. Na operação dos sistemas de medição em linha deve ser assegurado que:
a) Os medidores sejam operados dentro das condições de utilização especificadas pelo fabricante e constantes da
portaria específica de aprovação de modelo expedida pelo Inmetro;
b) Os medidores fiscais devem ser submetidos à calibração na freqüência requerida por este Regulamento.
6.3.4 A instalação e utilização de sistemas de medição de petróleo em linha devem atender às orientações dos
documentos cujas referências estão a seguir relacionadas ou outros reconhecidos internacionalmente, desde que
aprovados pela ANP e/ou pelo Inmetro, no âmbito de competência de cada órgão: [1.5], [1.8], [3.4], [6.7], [6.8],
[6.19], [7.3], [7.4], [7.5], [7.6], [7.7], [7.8], [7.36], [7.37], [7.38].
6.3.5 As medições de petróleo devem ser corrigidas pelos seguintes fatores:
a) Dilatação térmica entre a temperatura base e a temperatura nas condições de medição conforme as seguintes
normas: [3.2], [6.6], [7.9].
b) Compressibilidade do líquido entre a pressão base e a pressão nas condições de medição conforme a seguinte
norma (a compensação não será requerida quando a pressão nas condições de medição seja tal que a correção seja
inferior a 0,05%): [7.10].
c) Conteúdo de sedimentos e água no petróleo, determinado conforme o subitem 6.5 deste Regulamento.
6.3.6 O cálculo dos volumes medidos deve estar de acordo com a seguinte norma: [6.9].
6.3.7 Devem ser elaborados relatórios de medição contendo todos os valores medidos, todos os parâmetros e fatores
utilizados e todos os cálculos efetuados para determinação do volume líquido de petróleo, conforme o subitem 11.2
deste Regulamento.
6.3.8 Nas medições de líquido em linha com dispositivos eletrônicos devem ser atendidos os requisitos dos seguintes
documentos [1.8], [3.4], [7.6] e [7.7].

6.4 Calibração de Medidores de Petróleo


6.4.1 Os padrões de referência, os padrões de trabalho e os equipamentos utilizados na calibração dos tubos-padrão
de deslocamento mecânico, dos tanques de calibração, dos medidores padrão de referência, ou de outro sistema de
calibração utilizado, devem atender às prescrições estabelecidas no subitem 5.3 deste Regulamento.
6.4.2 Os medidores instalados nos sistemas de medição de petróleo devem ser calibrados periodicamente conforme
previsto neste Regulamento, atender os requisitos de controle metrológico legal estabelecidos pelo Inmetro. O
responsável pela calibração deve ser um técnico responsável de sociedade empresaria/simples acreditada/autorizada
pelo Inmetro.

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6.4.2.1 Quando calibrados em laboratórios, estes devem estar acreditados pelo Inmetro ou por organismos membros
do Ilac. Casos que, comprovadamente, não possam atender a estas exigências deverão ser submetidos à decisão final
por parte do Inmetro.

Medidor Padrão de Referência


6.4.3 O medidor padrão de referência, tubo-padrão de deslocamento mecânico ou tanque de calibração, utilizado na
calibração de medidores padrão de trabalho, devem atender os preceitos estabelecidos em 5.3 deste Regulamento,
bem como os requisitos dos documentos abaixo relacionados ou outros reconhecidos internacionalmente: [3.4], [3.5],
[3.6], [6.10], [6.11], [6.12], [6.13], [7.11], [7.12], [7.13], [7.14], [7.15], [7.16], [7.17], [7.18], [7.19], [8.1].
6.4.3.1 A calibração do tubo-padrão e do tanque de calibração deve ser realizada por técnico responsável de
sociedade empresaria/simples acreditada/autorizada pelo Inmetro.
6.4.3.2 A calibração de medidor padrão de referência, utilizando tubo-padrão ou tanque de calibração, deve ser
realizada por técnico responsável de sociedade empresaria/simples acreditada/autorizada pelo Inmetro.

Medidor Padrão de Trabalho


6.4.4 O medidor padrão de trabalho deve ser calibrado em laboratório acreditado pelo Inmetro, para se obter o fator
do medidor, antes do mesmo ser utilizado na calibração de medidores instalados em sistemas de medição fiscal e de
apropriação. Quando calibrado fora do Brasil, o laboratório responsável pela calibração deve ser acreditado por
organismos membros do Ilac. Casos que, comprovadamente, não possam atender a estas exigências deverão ser
submetidos à decisão final por parte do Inmetro.
6.4.4.1 Quando o medidor padrão de trabalho estiver instalado in loco, o mesmo pode ser calibrado através de
medida materializada de volume, que atenda os requisitos estabelecidos em 5.3, 6.4.3 e 6.4.5. O executor da
calibração deve ser um técnico responsável de uma sociedade empresaria/simples acreditada/autorizada pelo
Inmetro. A metodologia empregada na calibração deve seguir normas aplicáveis constantes no Anexo A.
6.4.4.2 Os medidores padrão de trabalho, independente de sua tecnologia de construção, devem ser calibrados a cada
seis meses. Intervalos maiores, não superiores a um ano, podem ser autorizados pela ANP e pelo Inmetro, conforme
histórico que demonstre a estabilidade dos resultados. O Inmetro e/ou a ANP podem também determinar a redução
do intervalo de calibração, baseado na análise dos resultados de calibrações realizadas após a ampliação do intervalo.
6.4.5 Os tubos-padrão de deslocamento mecânico devem ser calibrados anualmente, respeitando-se o estabelecido
em 6.4.3 e subitens, podendo haver extensão desse prazo para dois anos, por autorização da ANP e pelo Inmetro,
conforme histórico que demonstre a estabilidade de resultado ou baixos índices de produção do campo onde os
mesmos estiverem instalados.
6.4.5.1 Os tanques de calibração, medidas de capacidade padrão e os tubos-padrão de esfera fixos devem ser
calibrados a cada três anos, respeitando-se o estabelecido em 6.4.3 e subitens.
6.4.5.2 Os instrumentos de medição associados, incorporados ao tubo-padrão, devem respeitar os mesmos prazos de
calibração estabelecidos neste Regulamento para o tubo-padrão.
6.4.6 Respeitando-se o disposto nos subitens 6.4.1, 6.4.3 e 6.4.4 deste Regulamento, a calibração do medidor padrão
de trabalho deve ser realizada efetuando-se e registrando-se testes, de forma que as maiores diferenças obtidas nos
testes, para os fatores do medidor, sejam menores do que 0,02%.
6.4.6.1 Os erros e incertezas de medição apresentados pelos medidores padrão de trabalho devem estar adequados às
prescrições metrológicas estabelecidas para o medidor em operação a ser calibrado.
6.4.7 O medidor padrão de trabalho deve ser calibrado com um fluido de massa específica, viscosidade e
temperatura, suficientemente próximas às do fluido medido pelo medidor fiscal em operação. A vazão de ensaio
deve ser igual à vazão usual de operação do medidor fiscal em operação, com um desvio máximo de ±10%, para que
o fator do medidor não apresente variação superior a 0,05% entre as condições de calibração do medidor padrão de
trabalho e as condições de calibração do medidor fiscal em operação. No caso em que um medidor padrão de
trabalho seja utilizado para calibração de diversos medidores fiscais em operação, com diferentes condições e
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diferentes vazões usuais de operação, devem ser feitas tantas calibrações do medidor padrão de trabalho quantas
forem necessárias para atender aos requisitos deste item para todos os medidores fiscais em operação.
6.4.7.1 Alternativamente, a utilização de fluidos substitutivos na calibração dos medidores padrão de trabalho poderá
ser autorizada pelo Inmetro desde que esses fluidos tenham viscosidade similar à do fluido medido pelo medidor em
operação. No caso da utilização de medidores padrão de trabalho com tecnologia ultra-sônica, essas calibrações
poderão ser realizadas, com líquidos, sob condições de escoamento com números de Reynolds suficientemente
próximos (similaridade de escoamento) aos das condições usuais de operação do medidor fiscal a ser calibrado.

Medidor Fiscal em Operação


6.4.8 Os medidores fiscais em operação, instrumentos de medição e dispositivos adicionais/auxiliares, incorporados
ao sistema de medição fiscal, devem ser calibrados com intervalo entre calibrações sucessivas conforme abaixo:
a) medidores, a cada dois meses;
b) transmissores de pressão e de temperatura, a cada quatro meses; e
c) medidores de BSW, a cada quatro meses.
6.4.8.1 Intervalos maiores podem ser aprovados pela ANP e pelo Inmetro, conforme histórico que demonstre a
estabilidade dos resultados. O Inmetro e/ou a ANP podem também determinar a redução do intervalo de calibração,
baseado na análise dos resultados de calibrações realizadas após a ampliação do intervalo.
6.4.8.2 Os medidores fiscais em operação e os instrumentos de medição associados devem atender ao estabelecido
em 5.3 e possuir certificado de verificação dentro do período de validade fixado nas normas aplicáveis.
6.4.9 Na calibração de um medidor fiscal em operação com um medidor padrão de trabalho, este pode ser instalado a
montante ou a jusante do medidor em operação, porém, sempre a montante de qualquer válvula reguladora de
contrapressão ou válvula de retenção, associadas com o medidor em operação e à jusante de filtros e eliminadores de
gás, e respeitando-se as normas aplicáveis quanto à instalação do mesmo.
6.4.10 A calibração dos medidores fiscais em operação deve ser feita utilizando-se o fluido medido, nas condições
usuais de operação. Quanto às condições usuais de operação, admitem-se desvios inferiores a 5°C na temperatura,
10% na pressão e 10% na vazão usual de operação.
6.4.10.1 A calibração, após manutenção dos medidores fiscais em operação, deve ser realizada por técnico
responsável de uma sociedade empresaria/simples acreditada/autorizada pelo Inmetro, e deverá seguir o estabelecido
em 6.4.7 ou 6.4.7.1.
6.4.11 Para o cálculo do fator do medidor fiscal em operação, devem ser consideradas as seguintes correções do
volume medido, quando pertinente:
a) Variação do volume do calibrador pela ação da pressão do fluido sobre as paredes do mesmo;
b) Dilatação térmica do líquido de teste;
c) Variação do volume do calibrador de deslocamento mecânico ou do tanque de calibração com a temperatura;
d) Variação do volume do líquido de teste com a pressão; e
e) A faixa de vazão em conformidade com indicada na Portaria de Aprovação de Modelo emitida pelo Inmetro, e
demais condições de utilização constantes nela.
6.4.12 A calibração de um medidor fiscal em operação com um medidor padrão de trabalho consiste na realização e
registro de resultados de testes até registrar três testes sucessivos, nos quais a diferença máxima entre os fatores (do
medidor) calculados seja menor que 0,05%. O fator do medidor deve ser calculado com base na média aritmética dos
três testes.
6.4.12.1 Os erros e incertezas de medição apresentados pelos medidores padrão de trabalho devem estar adequados
às prescrições metrológicas estabelecidas para o medidor em operação a ser calibrado.
6.4.13 A calibração de um medidor fiscal em operação com um tanque de calibração consiste na realização e registro
de resultados de testes, até registrar dois testes sucessivos com uma diferença menor que 0,05% do volume do tanque
de calibração. O fator do medidor deve ser calculado com base na média aritmética dos dois testes.
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6.4.14 A calibração de um medidor fiscal em operação com um tubo-padrão consiste na realização e registro de
resultados de testes até registrar cinco de seis testes sucessivos nos quais a diferença máxima entre os fatores de
calibração calculados seja menor que 0,05%. O fator do medidor é calculado com base na média aritmética dos cinco
testes.
6.4.15 Deve ser considerada uma falha presumida do medidor fiscal em operação quando a variação do fator do
medidor, em relação ao da calibração imediatamente anterior, for maior que 0,25% ou quando não for possível obter
resultados para determinação do fator do medidor, conforme os subitens 6.4.12, 6.4.13 e 6.4.14 deste Regulamento.
Neste caso, o medidor em operação deverá ser submetido à manutenção e posterior verificação metrológica.

6.5 Amostragem e Análise de Propriedades do Petróleo


6.5.1 Nas medições de petróleo devem ser coletadas amostras para análises qualitativas e quantitativas necessárias à
determinação do teor de água e sedimentos (BSW) e à determinação da massa específica em cada medição ou
período de medição a serem usadas na determinação dos volumes líquidos e outros usos. Analisadores em linha, que
atendam 5.3 e cuja instalação seja autorizada pela ANP, podem ser utilizados para medir em forma contínua ou mais
freqüente as propriedades do petróleo.
6.5.2 Devem ser coletadas amostras, para determinação do teor de enxofre e Ponto de Ebulição Verdadeiro, visando
o atendimento à legislação específica da ANP relativa aos critérios para a fixação do preço mínimo do petróleo a ser
adotado para fins de cálculo das participações governamentais.
6.5.3 A coleta de amostras deve atender às orientações dos seguintes documentos: [1.6], [2.1], [6.14], [6.15], [7.20],
[7.21] e [7.39].
6.5.4 Os sistemas de amostragem em linha, que atendam 5.3 e cuja instalação seja autorizada pela ANP, devem
cumprir os seguintes requisitos:
a) O ponto de amostragem deve estar localizado imediatamente a montante ou a jusante do medidor;
b) O ponto de amostragem escolhido deve permitir que a amostra seja perfeitamente representativa do produto;
c) O recipiente de coleta de amostras deve ser estanque e provido de um sistema de homogeneização das amostras.
6.5.5 As amostras obtidas pelos procedimentos de amostragem devem ser misturadas e homogeneizadas antes de se
proceder às medições de propriedades e análises, sendo que o método de retirada da amostra deve ser aprovado pela
ANP e pelo Inmetro.
6.5.6 As determinações e análises devem ser realizadas por técnico responsável de uma sociedade
empresaria/simples acreditada/autorizada junto ao Inmetro. Devem ser feitas as seguintes determinações e análises:
6.5.6.1 Determinação da massa específica do petróleo deve seguir as orientações dos seguintes documentos: [2.2],
[2.3], [7.22], [7.23].
6.5.6.2 Determinação da fração volumétrica de água e sedimento, conforme um dos métodos dos seguintes
documentos: [2.4], [2.5], [2.6], [7.24], [7.25], [7.26].
6.5.6.3 Determinação do Ponto de Ebulição Verdadeiro conforme um dos métodos dos seguintes documentos [5.2];
[5.3]
6.5.6.4 Determinação do teor de enxofre conforme um dos métodos dos seguintes documentos: [5.4]; [5.5]

7. MEDIÇÃO FISCAL DE GÁS NATURAL


7.1 Medição de Gás Natural em Linha
7.1.1 Os sistemas de medição de gás natural devem ser constituídos dos seguintes equipamentos:
a) Medidores cujas características técnicas e metrológicas sejam compatíveis com os requisitos desse Regulamento e
que atendam os preceitos técnicos e metrológicos exigidos pelo Inmetro. Os medidores devem ser utilizados
respeitando-se as condições de utilização especificadas pelo fabricante e em conformidade com a aprovação do
modelo. O dispositivo indicador e o dispositivo registrador incorporados aos medidores não devem ser providos
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com dispositivo de retorno ao zero. Se esses dispositivos forem eletrônicos, o retorno ao zero somente deve ser
possível através de dispositivos protegidos por meio de selos ou de outras proteções contra acesso não autorizado;
b) Um sistema de calibração fixo ou móvel, conforme previsto no subitem 7.2 deste Regulamento, apropriado para a
calibração dos medidores fiscais e aprovado pela ANP e pelo Inmetro, sempre que a ANP julgar necessário;
c) Um sistema de amostragem de forma a manter a representatividade da amostra no período de medição e
atendendo aos requisitos do subitem 7.3 deste Regulamento, sempre que a ANP julgar necessário;
d) Um sistema de proteção contra pressões de choque maiores que as pressões de projeto dos medidores que
compõem o sistema de medição.
e) Instrumentos ou sistemas de medição de pressão e temperatura adjuntos ao medidor.
7.1.2 As medições de gás natural recebido num campo para elevação artificial ou injeção devem ser consideradas
como medições fiscais.
7.1.3 Os medidores, dispositivos auxiliares, dispositivos adicionais e instrumentos de medição associados, que
atendam aos subitens 5.3 e 5.4 deste Regulamento, devem ser instalados nos sistemas de medição de gás natural
conforme documentos de referência e especificações dos fabricantes dos sistemas de medição. Os documentos e
especificações desses equipamentos também devem ser considerados quando das incorporações dos mesmos no
sistema de medição.
7.1.4 Contornos podem ser instalados, desde que possuam monitoração de vazamento e registro de abertura ou lacre
de válvulas(s) (ver 12.5) previamente aprovados pela ANP e pelo Inmetro.
7.1.5 Os medidores, dispositivos adicionais ou auxiliares e os instrumentos de medição associados devem ser
selecionados e operados para que o valor medido esteja na faixa de medição e sua exatidão seja compatível com as
características metrológicas especificadas neste Regulamento e outros pertinentes. Quando esses requisitos não
puderem ser atendidos com um único instrumento, devem ser instalados dois ou mais instrumentos cobrindo a faixa
de medição requerida.
7.1.6 Nas medições de gás natural com placas de orifício devem ser atendidos os requisitos dos seguintes
documentos: [6.16], [6.17], [6.18], [4.4], [7.27], [7.28], [7.29].
7.1.7 Nas medições de gás natural com medidores do tipo turbina, devem ser atendidos os requisitos dos seguintes
documentos: [1.7], [3.7], [4.2], [4.4].
7.1.8 Nas medições de gás natural com medidores do tipo ultra-sônicos, devem ser atendidos os requisitos dos
seguintes documentos: [3.7], [4.1], [4.4].
7.1.9 Nas medições de gás natural com medidores do tipo coriolis, devem ser atendidos os requisitos dos seguintes
documentos: [3.7], [4.3] e [4.4].
7.1.10 Nas medições de gás natural com dispositivos eletrônicos devem ser atendidos os requisitos dos seguintes
documentos: [2.8], [3.7], [6.19], [7.6], [7.30] e [9.1].
7.1.11 Os sistemas de medição fiscal de gás natural devem ser projetados, calibrados e operados de forma que a
incerteza de medição do volume totalizado seja inferior a 1,5 %, na condição usual de operação do sistema.
7.1.12 Os sistemas de medição fiscal de gás natural devem incluir dispositivos para compensação automática das
variações de pressão estática e de temperatura. A compensação deve incluir as variações do coeficiente de
compressibilidade do gás decorrentes das variações de pressão e temperatura.
7.1.13 As variações na composição do gás natural, registradas durante as análises periódicas, conforme o subitem 7.3
deste Regulamento, devem ser compensadas imediatamente após cada nova análise, para as medições subseqüentes.
7.1.14 Os sistemas de medição fiscal de produção de gás natural, cujo valor total mensurado em um dia seja inferior
a 10.000 m3, podem prescindir dos dispositivos de correção automática de pressão e temperatura, devendo ser
registradas a pressão e a temperatura utilizadas no cálculo do volume total junto com a temperatura média do gás no
período, determinada pela média de no mínimo três leituras diárias.
7.1.15 Os sistemas de medição de gás natural, que operam com pressão menor ou igual a 300 kPa, podem ter a
produção de gás computada com base no volume de óleo e na RS do petróleo nas condições de medição.
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7.2 Calibração e Inspeção de Medidores de Gás Natural


7.2.1 Os medidores instalados nos sistemas de medição de gás natural devem ser calibrados periodicamente segundo
os critérios da referência [2.7], atender aos requisitos de controle metrológico legal estabelecidos pelo Inmetro e às
exigências constantes em 5.4. O responsável pela calibração deve ser um técnico responsável de uma sociedade
empresaria/simples acreditada/autorizada junto ao Inmetro.
7.2.1.1 Quando calibrados em laboratórios, estes devem estar acreditados pelo Inmetro ou por organismos membros
do Ilac. Casos que comprovadamente não possam atender a estas exigências deverão ser submetidos à decisão final
por parte do Inmetro.
7.2.2 Os instrumentos de medição e dispositivos adicionais/auxiliares, incorporados ao sistema de medição de gás
natural, devem ser calibrados por técnico responsável de uma sociedade empresaria/simples acreditada/autorizada
junto ao Inmetro e/ou ANP, no âmbito de competência de cada órgão, com intervalo entre calibrações sucessivas
conforme abaixo:
a) transmissores de pressão, pressão diferencial, de temperatura e analisadores: a cada seis meses;
b) medidores tipo turbina: a cada três meses;
c) medidores tipo ultra-sônico ou coriolis: a cada doze meses.
7.2.2.1 Intervalos maiores podem ser aprovados pela ANP e pelo Inmetro, conforme histórico que demonstre a
estabilidade dos resultados. O Inmetro e/ou a ANP podem também determinar a redução do intervalo de calibração,
baseado na análise dos resultados de calibrações realizadas após a ampliação do intervalo.
7.2.3 Os medidores de gás do tipo turbina, ultra-sônico e coriolis devem ser calibrados com uma vazão próxima à
vazão usual de operação, aceitando-se um desvio de ± 10%, ou com um número de Reynolds próximo ao do
escoamento do gás medido na operação.
7.2.3.1 Os instrumentos de medição utilizados para compensação de pressão e temperatura devem atender às normas
aplicáveis e possuírem certificado de verificação emitido pelo Inmetro, devendo a exatidão das medições realizadas
por estes estar dentro dos limites estabelecidos nas legislações específicas de forma a assegurar que o sistema de
medição atenda ao especificado em 7.1.11 deste Regulamento.
7.2.4 Nos sistemas de medição com placas de orifício, os instrumentos de pressão diferencial, pressão e temperatura
de fluxo devem atender às normas aplicáveis e possuírem certificado de verificação emitido pelo Inmetro, quando
aplicável. A exatidão das medições realizadas por estes instrumentos deve estar dentro dos limites estabelecidos em
normas aplicáveis, de forma a assegurar que o sistema de medição atenda ao especificado em 7.1.11 deste
Regulamento.
7.2.5 As placas de orifício, utilizadas na medição fiscal de gás natural, devem ser inspecionadas, no máximo a cada
doze meses, respeitando-se o disposto em 5.4.1, para verificar se atendem aos requisitos dimensionais conforme
estabelecido em normas aplicáveis. Quando da calibração do transmissor de pressão diferencial e instrumentos de
medição associados, a placa de orifício deverá ser inspecionada visualmente para identificar a presença de
condensado ou sólidos em sua superfície. Caso sejam verificados danos físicos na placa, estas deverão ser
substituídas.
7.2.5.1 Documentos comprobatórios dessas inspeções devem ser disponibilizados para a ANP e/ou o Inmetro,
quando solicitados.
7.2.5.2 Intervalos maiores podem ser aprovados pela ANP e pelo Inmetro, conforme histórico que demonstre a
estabilidade dos resultados. O Inmetro e/ou a ANP podem também determinar a redução do intervalo de calibração,
baseado na análise dos resultados de calibrações realizadas após a ampliação do intervalo.
7.2.6 Os trechos retos das tubulações adjuntos à placa de orifício, utilizados nas medições fiscais de gás natural,
devem ser inspecionados, interna e externamente, no máximo a cada três anos, para verificar se atendem aos
requisitos dimensionais estabelecidos pelas normas aplicáveis. Caso sejam verificados danos ou quaisquer outras
anormalidades, ações deverão ser tomadas para correção da não-conformidade.

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7.2.6.1 Documentos comprobatórios dessas inspeções devem ser disponibilizados para a ANP e/ou o Inmetro quando
solicitados.

7.3 Amostragem e Análise de Gás Natural


7.3.1 Nos pontos de medição fiscal da produção de gás natural, devem ser tomadas amostras para análise, pelo
menos uma vez por mês. Pode ser utilizado analisador em linha, que atenda os requisitos estabelecidos em 5.3.2 e
cuja instalação seja autorizada pela ANP, para medição das propriedades e composições com maior freqüência. O
analisador deve ser calibrado periodicamente por técnico responsável de sociedade empresaria/simples acreditada
pelo Inmetro e autorizada pela ANP, conforme subitem 7.2.2a deste regulamento. Esta calibração deve ser realizada
em função das análises de laboratório das amostras coletadas. A amostragem de gás natural deve atender aos
requisitos do documento [7.31].
7.3.1.1 Documentos comprobatórios das tomadas das amostras e das calibrações dos analisadores em linha, pela
análise de laboratório das amostras coletadas, devem ser disponibilizados para a ANP e o Inmetro quando
solicitados.
7.3.2 As amostras de gás devem ser analisadas qualitativa e quantitativamente para se obter a composição do gás, a
massa específica, o poder calorífico, os teores de gases inertes e contaminantes, para o atendimento da Portaria ANP
nº 104/2002, de 08/07/2002, para correções nas medições dos volumes e para outros usos. Devem ser utilizados os
métodos descritos nos seguintes documentos: [5.1], [5.8], [6.20], [6.21], [6.22], [6.23].

8. APROPRIAÇÃO DA PRODUÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL


8.1 Medições Compartilhadas
8.1.1 Os sistemas de medição compartilhada das produções de dois ou mais campos devem ser autorizados pela ANP
e aprovados pelo Inmetro, antes do início da produção. A documentação para autorização/aprovação deve incluir
uma descrição detalhada dos métodos de apropriação da produção a cada campo e dos sistemas de medição para
apropriação utilizados.
8.1.2 Nos sistemas de medição compartilhada, a produção de cada campo deve ser determinada por apropriação, com
base na produção medida em medidores de apropriação ou estimada com base nos testes dos poços de cada campo e
no tempo de produção de cada poço no mês.

8.2 Medições para Apropriação


8.2.1 As medições para apropriação devem atender aos requisitos dos seguintes documentos: [1.8], [7.32].
8.2.2 Quando uma ou mais unidades de produção marítima forem responsáveis pela medição fiscal de um único
campo, a medição de apropriação aos poços poderá atender apenas aos requisitos exigidos para medição operacional.
8.2.2.1 Caso a unidade de produção marítima passe a realizar a medição fiscal para mais de um campo (medição
fiscal compartilhada), os requisitos exigidos nas medições de apropriação ao campo passam a ser de medição para
apropriação.

Medições para Apropriação de Petróleo


8.2.3 As medições para apropriação da produção de petróleo devem cumprir os requisitos para as medições fiscais,
com as seguintes exceções:
8.2.3.1 O petróleo pode ser não estabilizado e conter mais de 1% em volume de água e sedimentos.
8.2.3.2 A cada semestre, por conta e risco do concessionário ou do autorizatário da instalação de petróleo ou gás
natural, o sistema automático de medição de nível, Classe de Exatidão 2, deve ser inspecionado quanto ao seu estado
de manutenção. Devem ser comparadas as informações quanto aos pontos em três níveis, a saber: próximos do nível
máximo, médio e mínimo. A diferença entre os valores medidos com trena, Classe de Exatidão 2 e aprovada pelo
Inmetro, e as leituras do sistema automático não deve ultrapassar 12,00mm.
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8.2.3.2.1 Caso seja constatado que o equipamento tenha que ser ajustado/modificado/consertado/calibrado, esta
atividade deverá ser realizada por técnico responsável de uma sociedade empresaria/simples acreditada/acreditada
pelo Inmetro. O usuário deve manter registros apropriados dessas intervenções para conhecimento da ANP.
8.2.3.3 Nas medições em tanque de volumes de produção líquida de petróleo menores que 50 m 3/dia, com tanques de
capacidade nominal menor que 100 m 3, é permitida a utilização de medição de nível por régua externa ao tanque,
com erro de medição de  20 mm, incluídos os erros de leitura devidos à posição do observador.
8.2.3.4 Os medidores utilizados em sistemas de medição para apropriação da produção de petróleo em linha devem
ser projetados, operados e calibrados de forma que os sistemas de medição aos quais estejam/sejam incorporados
sejam enquadrados na Classe de Exatidão 1, conforme referências [1.8] e [3.4].
8.2.3.5 Os medidores de apropriação da produção de petróleo em linha, transmissores de pressão e de temperatura,
medidores de BSW e amostradores devem ser calibrados com um intervalo de, no máximo, seis meses entre
calibrações sucessivas.
8.2.3.6 Na calibração dos medidores de apropriação da produção de petróleo em linha, conforme subitens 6.4.11,
6.4.12 e 6.4.13, a diferença entre os valores do fator do medidor, nos diferentes testes, não deve ser superior a 0,5%.
8.2.4 Nas medições para apropriação da produção de petróleo não estabilizado, deve ser considerado, para cada
concessão, o fator de encolhimento devido à liberação de vapores após a medição, quando da estabilização do
petróleo. No caso em que esses vapores forem recuperados na unidade de tratamento, deve ser computada a produção
de gás natural, estimada com base no volume de óleo e a RS do petróleo nas condições de medição para apropriação.
8.2.5 Os fatores de encolhimento, a RGO e os fatores de correção para a produção de gás natural, quando utilizados
na determinação de volumes de produção, devem ser determinados a cada noventa dias, ou sempre que houver
variações significativas.
8.2.5.1 Documentos comprobatórios dessas determinações devem ser disponibilizados para a ANP e o Inmetro
quando solicitados.
8.2.6 A determinação do BSW do petróleo, medido nas condições de tanque, poderá ser feita por decantação (parcela
de água livre), obtenção de amostras representativas ou utilização de analisador de fração que atenda os preceitos
estabelecidos em 5.3.2 e cuja instalação seja autorizada pela ANP.
Medições para Apropriação de Gás Natural
8.2.7 As medições para apropriação da produção de gás devem atender aos requisitos das medições fiscais de gás,
com as seguintes exceções:
8.2.7.1 A incerteza do volume totalizado no sistema de medição deve ser menor que 2%.
8.2.7.2 As análises de gás devem ser trimestrais. Essas análises devem ser realizadas por laboratórios acreditados
pelo Inmetro.
8.2.7.2.1 Documentos comprobatórios das análises devem ser disponibilizados para a ANP quando solicitados.
8.2.7.3 Para sistemas de medição, cujo valor total mensurado em um dia seja inferior a 10.000 m 3, aplicam-se os
critérios do subitem 7.1.14 deste Regulamento.
8.2.8 Nas medições para apropriação da produção de gás natural devem ser considerados os fatores de correção
devido à separação de componentes e à condensação após a medição, quando do condicionamento do gás.
8.2.8.1 Os fatores de correção devem ser calculados com base na medição direta dos volumes separados ou das
composições das correntes e balanço de material das unidades de condicionamento.
8.2.8.2 Os volumes de condensado devem ser apropriados como produção de petróleo.

8.3 Testes de Poços


8.3.1 Nos casos em que os resultados dos testes de poços sejam utilizados somente para apropriação da produção aos
poços, cada poço em produção deve ser testado com um intervalo entre testes sucessivos não superior a noventa dias,
ou sempre que houver mudanças nas condições usuais de operação ou quando forem detectadas variações na
produção.
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8.3.2 Quando os resultados dos testes de poços forem utilizados para apropriação da produção a um campo, em casos
de medição fiscal compartilhada, cada poço em produção deve ser testado a cada mês, com um intervalo entre testes
sucessivos não superior a quarenta e dois dias, ou sempre que houver mudanças nas condições usuais de operação ou
quando forem detectadas variações na produção.
8.3.3 Devem ser utilizados separadores de testes ou tanques de testes nos testes de poços. Outros métodos de testes,
utilizando novas tecnologias, devem ser previamente aprovados pela ANP.
8.3.4: As condições de teste devem ser iguais às condições usuais de operação. Quando isto não for possível, as
condições empregadas devem ser previamente aprovadas pela ANP.
8.3.5 Os testes devem ter uma duração de, pelo menos, quatro horas, precedidas de um tempo de produção nas
condições de teste para a estabilização das condições usuais de operação.
8.3.6 Nos testes devem ser medidos os volumes de petróleo, gás natural e água produzidos. A medição de gás natural
pode ser estimada quando a ANP houver autorizado a ventilação ou a queima do gás natural produzido no campo, ou
ainda tratar-se de um poço de gás lift intermitente. Para o cômputo da parcela de água emulsionada, deve ser
determinado o conteúdo de água e sedimentos no fluido produzido.
8.3.7 Os sistemas de medição utilizados para os testes de poços devem atender aos requisitos dos sistemas de
medição para apropriação, quando não se enquadrarem na situação prevista em 8.2.2.
8.3.8 Devem ser elaborados relatórios de teste de poços, conforme o subitem 11.2 deste Regulamento.
8.3.8.1 Os relatórios de testes devem ser disponibilizados para a ANP, quando solicitados.

8.4 Apropriação da Produção aos Poços e Campos


8.4.1 A produção medida nos pontos de medição deve ser apropriada aos poços do campo, com base nos testes dos
poços.
8.4.1.1 A produção apropriada a cada poço será igual ao volume total de produção do campo, multiplicado pelo
potencial de produção corrigido do poço e dividido pelo potencial de produção corrigido do campo.
8.4.1.2 Este critério será utilizado para apropriação da produção de petróleo e de gás natural.
8.4.2 A apropriação da produção medida num ponto de medição compartilhado por dois ou mais campos, quando
feita com base nos testes de poços, deve considerar o seguinte:
8.4.2.1 Calcular o potencial de produção corrigido de todos os campos cuja produção é medida no ponto de medição,
que é igual à soma dos potenciais corrigidos da produção dos poços de todos os campos envolvidos.
8.4.2.2 Apropriar a produção a cada poço, que é igual ao potencial de produção corrigido do poço multiplicado pela
produção total de todos os campos que compartilham o ponto de medição e dividido pela soma dos potenciais de
produção corrigidos de todos os campos.
8.4.2.3 A produção apropriada a cada campo é igual à soma das produções apropriadas aos poços desse campo.
8.4.3 A produção deve ser apropriada mensalmente, com base no último teste de produção de cada poço e no seu
tempo de operação.
8.4.3.1 Documentos comprobatórios devem ser disponibilizados para a ANP, quando solicitados.
8.4.4 Quando são feitas medições para apropriação da produção, medida num ponto de medição compartilhado, a
produção apropriada a cada campo é igual ao volume total de produção, multiplicado pelo volume medido na(s)
respectiva(s) medição(ões) para apropriação e dividido pela soma dos volumes medidos em todas as medições para
apropriação dos campos que compartilham o ponto de medição. A apropriação da produção aos poços deve ser feita
para cada campo conforme subitem 8.4.1 deste Regulamento, utilizando o valor de produção apropriado para o
campo como volume total da produção do campo.

9. MEDIÇÕES OPERACIONAIS DA PRODUÇÃO, MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE, IMPORTAÇÃO


E EXPORTAÇÃO.

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9.2 As principais variáveis de processo dos sistemas de produção, movimentação e transporte, estocagem,
importação e exportação de petróleo e gás natural para processamento devem ser medidas e registradas de forma a
permitir o acompanhamento operacional.
9.2.1 Documentos comprobatórios devem ser disponibilizados para a ANP, quando solicitados.
9.3 Os instrumentos e sistemas de medição utilizados nas medições para controle operacional devem ser adequados
para as medições e compatíveis com as condições operacionais.
9.4 Os instrumentos de medição associados incorporados aos sistemas de medição para medição operacional devem
atender as normas aplicáveis e possuírem certificado de verificação, quando exigido pelo Inmetro/ANP.
9.5 Devem ser medidos:
9.5.1 Os volumes de petróleo e gás natural utilizados como combustíveis. Essas medições devem obedecer aos
requisitos de medições para apropriação, definidos para petróleo e gás natural.
9.5.2 Os volumes totais de gás natural utilizado para elevação artificial e destinado à injeção nos poços.
9.5.2.1 A apropriação de volumes de gás natural para elevação artificial ou injetados nos poços, utilizando sistemas
de medição para esse fim ou através de testes, deve ser feita de acordo com o procedimento utilizado para
apropriação da produção, conforme subitem 8.4 deste Regulamento.
9.5.3 Os volumes de gás ventilado ou queimado em tochas. A estimativa destes volumes por balanço ou outros
procedimentos deve ser previamente autorizada pela ANP.
9.5.4 Os volumes totais de água produzida, injetada nos poços e descartada.
9.5.4.1 A apropriação de volumes de água produzida e injetada em cada poço, através de sistemas de medição para
esse fim ou de testes periódicos, deve ser feita de acordo com o procedimento utilizado para apropriação da
produção, conforme subitem 8.4 deste Regulamento.
9.5.5 Os volumes de petróleo armazenado em estocagens intermediárias dos sistemas de produção.
9.5.6 Os volumes de petróleo armazenado em terminais dos sistemas de transporte.
9.5.7 Os volumes de petróleo e gás natural transportados.
9.5.8 Os volumes de gás natural para processamento.
9.5.9 Os volumes de gás natural armazenado em sistemas de armazenamento.
9.5.10 Os volumes de petróleo ou gás natural utilizado em outras operações não mencionadas acima.

10. MEDIÇÃO DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL MOVIMENTADO COM TRANSFERÊNCIA


DE CUSTÓDIA.
10.1 A medição de petróleo e gás natural movimentado com transferência de custódia deve atender, como mínimo,
os requisitos para medição fiscal estabelecidos neste Regulamento. No caso da medição de gás natural movimentado
com transferência de custódia devem ser observadas as seguintes exceções:
10.1.1 Devem ser calibrados ao longo da faixa de medição os medidores para transferência de custódia de gás natural
como também os instrumentos de pressão, temperatura e pressão diferencial (no caso da medição através de placa de
orifício) devendo a incerteza do volume totalizado pelo sistema de medição ser menor que 1,5%.
10.1.2 Nos pontos de medição de gás natural, movimentado com transferência de custódia de gás natural, deve ser
efetuada análise cromatográfica, remota ou local, pelo menos uma vez por dia. Pode ser utilizado analisador em linha
que atenda 5.3.2 e cuja instalação seja autorizada pela ANP, para medição das propriedades e composições com
maior freqüência. A amostragem de gás natural deve atender aos requisitos do documento: [7.31].
10.1.2.1 Documentos comprobatórios devem ser disponibilizados para a ANP, quando solicitados.

11. PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS


11.1 Procedimentos em Caso de Falha dos Sistemas de Medição

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11.1.1 Em um sistema de medição, a falha de sistema ou falha presumida pode ser detectada:
11.1.1.1 Durante a operação, se o sistema apresentar problemas operacionais ou fornecer resultados errôneos ou
forem comprovadas regulagens ou ajustes não autorizados;
11.1.1.2 Durante a calibração, se o sistema apresentar erros ou variações na calibração acima dos limites ou se os
instrumentos não puderem ser calibrados.
11.1.2 Quando for detectada uma falha de sistema ou presumida num medidor, o mesmo deve ser retirado de
operação para regulagem, ajuste ou calibração. A medição da produção, entre o momento da falha e a saída de
operação, será estimada com base na medição da produção média horária antes da falha.
11.1.2.1 Quando a falha for detectada durante a calibração periódica, a medição da produção afetada deve ser
considerada a medição da produção desde a calibração precedente, ou durante os vinte e um dias imediatamente
anteriores, à calibração.
11.1.2.2 No caso da medição da produção afetada atingir dias do mês anterior, as informações da medição da
produção já consolidadas não serão alteradas. Eventuais compensações serão efetuadas no mês em curso.
11.1.3 A ANP deve ser notificada, por escrito, dentro de setenta e duas horas, da ocorrência de uma falha do sistema
de medição fiscal ou para apropriação da produção, assim como de quaisquer outros incidentes operacionais que
vierem a causar erro na medição ou quando houver interrupção total ou parcial da medição. A notificação deve
incluir uma estimativa dos volumes afetados e a previsão de retorno à normalidade do sistema de medição.
11.1.3.1 Esta notificação deve ser mantida permanentemente atualizada e disponível na instalação de produção para
inspeção pela ANP e pelo Inmetro.

11.2 Relatórios de Medição, Teste, Calibração, Inspeção e Auditoria


11.2.1 Todas as medições, análises e cálculos efetuados para a determinação da produção fiscal de um campo devem
ser registrados em relatórios de produção. Os relatórios de produção devem cobrir um carregamento ou um dia de
produção, o que for menor. Quando for efetuada uma medição em tanque de produção de petróleo, correspondente a
mais de um dia, o volume medido pode ser apropriado ao dia da transferência ou apropriado aos dias de produção,
proporcionalmente ao tempo de produção em cada dia.
11.2.2 Todas as medições, análises e cálculos efetuados para determinação das medições para controle operacional
das demais atividades devem ser registrados em relatórios com este fim.
11.2.3 Os relatórios de medição fiscal e para apropriação devem incluir, pelo menos:
a) Nome do concessionário ou autorizatário;
b) Identificação do campo ou da instalação;
c) Data e hora de elaboração do relatório;
d) Período de produção ou da movimentação do fluido;
e) Identificação dos pontos de medição;
f) Valores registrados (parciais, totais, níveis, temperaturas, pressões);
g) Volumes brutos, brutos corrigidos e líquidos de produção ou movimentação;
h) Fatores de Calibração dos medidores;
i) Assinatura do responsável pelo relatório e do imediato superior.
11.2.3.1 Os documentos que apresentam os resultados das análises de laboratório e os fatores de correção, com os
parâmetros e métodos empregados para sua determinação, devem estar à disposição para exame pela ANP e pelo
Inmetro.
11.2.4 Devem ser elaborados relatórios dos testes de produção dos poços após a finalização dos testes. Os relatórios
de testes de poços devem incluir, pelo menos:
a) Nome do concessionário;
b) Identificação do campo;
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c) Data e hora de elaboração do relatório;


d) Identificação do poço;
e) Identificação dos instrumentos de medição associados, dispositivos auxiliares e adicionais, equipamentos e
sistemas de medição utilizados no teste;
f) Data e hora de alinhamento do poço para teste;
g) Data e hora de início do teste;
h) Data e hora de finalização do teste;
i) Valores medidos (volumes, pressões, temperaturas, níveis) no início e no fim do teste;
j) Volumes brutos corrigidos, em condições padrão de medição, e volumes líquidos da produção de petróleo, gás e
água;
l) Resultados das análises de propriedades do petróleo, gás e água;
m) Fatores de correção utilizados, parâmetros e métodos de cálculo dos mesmos;
n) Volumes registrados da produção diária de petróleo, gás e água;
o) Volumes de teste de poço, de petróleo, gás e água;
p) RGO;
q) Assinatura do responsável pelo relatório e do imediato superior.
11.2.5 Devem ser emitidos relatórios de calibração de todos os instrumentos utilizados nos sistemas de medição. Os
relatórios devem ser elaborados imediatamente após a calibração e devem incluir informações para verificar a
rastreabilidade ao Inmetro, dos instrumentos e sistemas de calibração.
11.2.6 Devem ser emitidos relatórios de inspeção de tanques conforme item 6.2.1 e apresentados os Certificados de
Arqueação emitidos pelo Inmetro comprovando o atendimento ao item 6.2.2.
11.2.7 Os relatórios de medição, teste e calibração devem ser arquivados por cinco anos, estando à disposição para
exame pela ANP e pelo Inmetro .

11.3 Inspeções, verificações metrológicas e auditorias.


11.3.1 O concessionário dará acesso livre à ANP e ao Inmetro, a qualquer tempo, às instalações de petróleo e gás
natural para auditoria, inspeção dos sistemas de medição ou verificação das operações e dos relatórios de medição.
11.3.2 As inspeções, verificações e/ou auditorias podem incluir, mas não se limitam a:
a) Verificar se os sistemas de medição estão instalados conforme normas e regulamentos aplicáveis e conforme as
recomendações dos fabricantes;
b) Verificar a parametrização dos dispositivos de conversão (computadores de vazão);
c) Inspecionar o estado de conservação dos sistemas e dos instrumentos de medição;
d) Verificar a existência dos selos e as respectivas planilhas de controle;
e) Acompanhamento dos procedimentos operacionais de inspeção de tanques e sistemas de medição;
f) Acompanhamento dos procedimentos operacionais de calibração de sistemas e instrumentos;
g) Acompanhamento dos procedimentos de operações de medição;
h) Acompanhamento dos procedimentos de teste de produção;
i) Verificação dos cálculos dos volumes;
j) Acompanhamento dos procedimentos de operação de amostragem e análise de laboratório;
l) Verificação dos relatórios de medição, teste e calibração;
m) Solicitar a portaria de aprovação de modelo de cada item;
n) Solicitar certificado de verificação.

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11.3.3 Todos os instrumentos, equipamentos e pessoal de apoio, necessários para o acompanhamento das auditorias,
verificações e/ou inspeções devem ser providos pelo concessionário, sem ônus para a ANP e para o Inmetro.
11.3.4 Quando a ANP ou o Inmetro solicitarem a realização de inspeções, verificações e/ou auditorias que
impliquem em operações não rotineiras, o concessionário deve providenciar a realização das mesmas dentro de dois
dias úteis da data de solicitação. Quando estas ações incluírem o acompanhamento de operações programadas, tais
como calibração de sistemas de medição ou teste de poços, a ANP e/ou o Inmetro indicarão a sua intenção de
inspecionar, verificar e/ou auditar tais operações. O concessionário confirmará a data e hora de realização das
operações com, pelo menos, sete dias de antecedência.
11.3.5 A ANP e o Inmetro, no âmbito de competência de cada órgão, poderão solicitar, a qualquer tempo, cópias dos
documentos necessários à auditoria, verificações e/ou inspeção.

12. SELAGEM DOS SISTEMAS DE MEDIÇÃO FISCAL


12.1 Os sistemas de medição de petróleo e gás natural acobertados pelo presente Regulamento devem ser protegidos
contra acesso não autorizado, de forma a evitar danos e falhas dos instrumentos e componentes do sistema.
12.2 Devem ser instalados selos para evitar acesso não autorizado às operações que possam afetar o desempenho dos
instrumentos e dos sistemas de medição. Para operações realizadas através de programação, devem ser incluídas
palavras-chave ou outros meios para impedir o acesso não autorizado aos sistemas e programas de configuração,
ajuste e calibração.
12.3 Devem ser selados os sistemas de amostragem automática para impedir a descaracterização das amostras.
12.4 As válvulas dos tanques devem ser providas de selos, conforme subitem 6.1.6 deste Regulamento.
12.5 Deve ser elaborado um plano de selagem para cada sistema de medição, relacionando todos os selos instalados
em instrumentos, válvulas e outros dispositivos, a função de cada selo e as operações para as quais é necessária a sua
remoção.
12.6 Os selos devem ser numerados. Deve ser elaborado um registro de todos os selos utilizados, indicando a
localização, a data e hora de instalação e remoção de cada um deles. O registro deve ser mantido permanentemente
atualizado e disponível na instalação de produção para inspeção pela ANP e pelo Inmetro.
12.6.1 O registro deve conter, pelo menos:
a) Nome do concessionário;
b) Identificação da concessão e do campo;
c) Relação de todos os pontos de instalação de selos, com o número do selo instalado em cada um deles e a data e a
hora de instalação;
d) Histórico das operações de remoção e instalação de selos, com data, hora e identificação.

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ANEXO A - REFERÊNCIAS:
1. Inmetro
1.1. Instituto Nacional de Metrologia / Instituto Nacional de Pesos e Medidas. Inmetro/INPM no33/67: Norma para
Medição da Altura de Produtos de Petróleo Armazenados em Tanques. Brasília, 1967. 9 p.
1.2. ______. Inmetro no145/99: Aprova o Regulamento Técnico Metrológico, estabelecendo as condições a que
devem atender as medidas materializadas de comprimento, de uso geral. Brasília, 1999. 27 p.
1.3. ______. Inmetro no 71/03: Norma de Termômetros para Petróleo e Seus Derivados Quando em Estado Líquido,
Bem Como para os Respectivos Suportes. Brasília, 2003. 14 p.
1.4. ______. Inmetro/INPM no 15/67: Norma para Determinação de Temperatura do Petróleo e Seus Derivados
Líquidos. Brasília, 1967. 5 p.
1.5. ______. Inmetro no 113/97: Aprova o Regulamento Técnico Metrológico, estabelecendo as condições a que
devem atender os sistemas de medição mássica direta, de quantidades de líquidos. Brasília, 1997. 60 p.
1.6. ______. Inmetro/INPM no 12/67: Norma de Amostragem de Petróleo e Seus Derivados Líquidos Para Fins
Quantitativos. Brasília, 1967. 5 p.
1.7. ______. Inmetro no 114/97: Aprova o Regulamento Técnico Metrológico, estabelecendo as condições a que
devem satisfazer os medidores tipo rotativo e tipo turbina utilizados nas medições de gases. Medidores tipo
rotativo e tipo turbina. Brasília, 1997. 20 p.
1.8. ______. Inmetro no 64/03: Sistemas de medição de petróleo, seus derivados líquidos, e álcool anidro e álcool
hidratado carburante. Brasília, 2003. 43 p.
1.9. ______. Inmetro n.º 29/95: Vocabulário de Termos Fundamentais e Gerais de Metrologia. Brasília, 1995. 25 p.
1.10. ______. Inmetro n.º 163/05: Vocabulário Internacional de Termos de Metrologia. Brasília, 2005. 5 p.
2. ABNT
2.1. Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT-NBR 5800/1975: Amostragem de Petróleo e Derivados
Líquidos para Fins Quantitativos. Rio de Janeiro, 1975. 5 p.
2.2. ______. ABNT 14065/98: Destilados de Petróleo e Óleos Viscosos – Determinação da Massa Específica e da
Massa Específica Relativa pelo Densímetro Digital. Rio de Janeiro, 1998. 6 p.
2.3. ______. ABNT 07148/01: Petróleo e Produtos do Petróleo – Determinação da Massa Espécífica, Densidade
Relativa e ºAPI – Método do Densímetro. Rio de Janeiro, 2001. 2 p.
2.4. ______. ABNT-NBR 14647/01. Produtos de Petróleo – Determinação da Água e Sedimentos em Petróleos e
Óleos Combustíveis pelo Método de Centrifugação. Rio de Janeiro, 2001. 9 p.
2.5. ______. ABNT-NBR 14938/03. Óleo combustível - Determinação de sedimentos por extração. Rio de Janeiro,
2003. 4 p.
2.6. ______. ABNT-14236/02: Produtos de Petróleo e Materiais Betuminosos – Determinação do Teor de Água por
Destilação. Rio de Janeiro, 2002. 8 p.
2.7. ______. ABNT-NBR ISO 10012/93: Requisitos de Garantia da Qualidade para Equipamento de Medição. Rio
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