E. Coli

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Escherichia coli

Características

Enterobacteriaceae

Formato de
bastonete Gram- negativa

Anaeróbica Mesófilas
facultativa
Tipos

E. coli
enteroinvasivas
(EIEC)
enterotoxigénicas
(ETEC) enterohemorrágica
(EHEC)

O157:H7
Enteropatogénicas
(EPEC)
O157:H7

dificuldade
encontrada no
isolamento e
identificação
Características
típicas da E. coli enterohemorrágica
(EHEC)

O157:H7
produtoras de
toxinas Shiga
Sintomas

Infecções Colite Síndrome Trombocitopenia


urinárias hemorrágica Hemolítica Urêmica Trombótica Púrpura
(CH) (SHU) (TTP)
Dor ao urinar
dores abdominais intensas cólicas coágulos sanguíneos, que
severas, diarreia aguda, abdominais, diarreia bloqueiam o fluxo de
diarreia sanguinolenta abundante, febre ,fezes sangue para órgãos vitais
sanguinolentas
SURTOS
1982 - EUA 1991 - EUA 1992 - EUA

1995 - EUA 1996 - JAPÃO 1999 - CHINA

A incidência anual de doenças relacionadas à E. coli O157 para


cada 100.000 habitantes foi de 0,12 na Austrália, de 0,33 na Holanda,
de 0,37 na União Europeia, de 0,81 na Suécia, de 0,87 no
Japão, de 0,9 nos Estados Unidos, de 3,6 na Nova Zelândia e a
maior incidência foi na Argentina com 13,9 casos.
ocorrência no brasil
1997 - SÃO 1999 - RIO DE
PAULO JANEIRO

A única implicação
de E. coli O157:H7 veiculada por alimento envolvido em surto
alimentar, descrita na literatura, é o caso de um surto com dois
casos de diarreia, sem SHU, ocorrido em Campinas, em 2001,
supostamente causado por ingestão de carne mal cozida
TRANSMISSÃO

TRANSMISSÃO
TRANSMISSÃO TRANSMISSÃO
ATRAVÉS DO
FECO ORAL CRUZADA
AMBIENTE
Diagnóstico
Em função das características de E. coli O157:H7, não são detectadas nas
análises de Coliformes Termotolerantes, pelo método do Número Mais Provável
(NMP), nem nas análises diretas;

Os métodos convencionais de detecção de E. coli O157:H7 requerem um


processo inicial de enriquecimento para permitir a recuperação e multiplicação
dos microrganismos até atingirem uma concentração detectável. Após isso, as
colônias são isoladas a partir de meios seletivos, com base em características
fenotípicas como a incapacidade de fermentar sorbitol no Ágar McConkey96.
Após a obtenção de colônias típicas, uma série de testes bioquímicos e
sorológicos são utilizados para identificar especificamente a E. coli O157:H7;
Diagnóstico

A Separação Imuno magnética (IMS) é um método avançado proposto para


acelerar a análise e aumentar a sensibilidade na detecção de microrganismos
patogênicos. Envolve o uso de partículas super paramagnéticas revestidas com
anticorpos específicos para o patógeno desejado, formando Esferas Imuno
Magnéticas (IMBs) que se ligam às bactérias alvo. Essas IMBs formam
complexos com as bactérias, permitindo a concentração delas em um volume
reduzido e a separação da matriz através da aplicação de um campo
magnético;
Diagnóstico
Existem vários métodos alternativos, tanto quantitativos quanto qualitativos,
disponíveis para melhorar a eficiência na detecção de microrganismos
patogênicos em alimentos, incluindo E. coli O157:H7. Um exemplo é o Sistema
VIDAS® da BioMérieux S.A., que utiliza um ensaio automatizado baseado no
método ELISA para a detecção qualitativa de patógenos em alimentos.
Especificamente, o kit comercial VIDAS ECO O157® identifica a presença de E.
coli O157 por meio de uma reação antígeno-anticorpo. No entanto, para
confirmar esse resultado, é necessário realizar o isolamento do microrganismo
utilizando métodos convencionais;
Diagnóstico

A técnica da Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) é um método molecular


utilizado para amplificação de DNA in vitro. Este processo cria múltiplas cópias
de DNA por replicação enzimática, sem necessidade de um organismo vivo.
Uma vantagem significativa da PCR é sua capacidade de investigar
simultaneamente vários genes e diferenciar diferentes tipos de toxinas Shiga
(Stx). Porém, sua principal desvantagem é a incapacidade de distinguir DNA de
células viáveis e não viáveis, o que pode resultar em estimativas superiores de
células vivas na amostra em comparação com a realidade.
Prev
ençã
o?
Envolve medidas como pasteurização do leite, cloração da
água, higienização de vegetais crus e cozimento adequado de
alimentos, especialmente carnes. É essencial adotar estratégias
de diagnóstico rápido em laboratórios de microbiologia clínica e
de alimentos no Brasil durante surtos. A vigilância contínua é
crucial para antecipar surtos de novos ou reemergentes
patógenos, como E. coli O157:H7, e desenvolver estratégias para
reduzir o risco de contaminação em alimentos distribuídos
globalmente.
Tratamento
O tratamento de suporte é fundamental para E. coli entero-hemorrágica (ECEH).
Embora a bactéria seja geralmente sensível aos antimicrobianos, antibióticos não
aliviam sintomas, reduzem portadores do microrganismo ou previnem a síndrome
hemolítico-urêmica. Fluoroquinolonas podem aumentar o risco dessa síndrome ao
liberar enterotoxinas. Na primeira semana pós-infecção, pacientes de alto risco,
como crianças < 5 anos e idosos, devem ser monitorados para sinais precoces de
síndrome hemolítico-urêmica, como anemia hemolítica, trombocitopenia,
proteinúria, hematúria e elevação da creatinina sérica. Edema e hipertensão
podem surgir mais tarde. Pacientes com complicações frequentemente necessitam
de cuidados intensivos, incluindo diálise, em um centro médico especializado.
Referências:
Escherichia coli O157:H7 — patógeno alimentar emergente. Disponível
em: https://doi.org/10.3395/vd.v2n4.442. Acesso em: 10/07/24.

Infecção por Escherichia coli O157:H7 e outras E. coli


enterohemorrágicas (EHEC). Disponível em:
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional/doen%C3%A7as-
infecciosas/bacilos-gram-negativos/infec%C3%A7%C3%A3o-por-
escherichia-coli-o157-h7-e-outras-e-coli-enterohemorr%C3%A1gicas-
ehec#Diagn%C3%B3stico_v11559756_pt. Acesso em: 10/07/24.
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Dúvidas?

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