Trabalho de DG Final
Trabalho de DG Final
Trabalho de DG Final
Licenciatura em Matemática
Introdução
Sabemos que de uma maneira geral, para muitos professores da actualidade, o acto de planear não
é uma tarefa fácil. Além disso, a falta de planeamento pode trazer consequências prejudiciais para
os sujeitos envolvidos.
É interessante salientar que o acto de planear está incutido em nosso quotidiano, norteando as
nossas acções e decisões, sendo o mesmo, essencial para nossa vida social. Em cada acção de
nossas vidas é necessário que haja planeamento, e no contexto educacional não é diferente. No
entanto, a acção do professor deve estar pautada nas necessidades dos alunos, que por sua vez são
os principais agentes no contexto educacional.
Este trabalho aborda o tema “Plano de aula”, visando especificamente apresentar o seu
significado, princípios norteados na sua elaboração, elementos a constar nele, e por fim a
elaboração do mesmo.
Discutir o assunto sobre planeamento e/ou plano de aula, é de grande importância, principalmente
aos profissionais da educação, pois favorece a organização do trabalho didáctico, e estabelece
uma metodologia facilitada com ordem de execução no qual sem dúvidas poderá influenciar nos
futuros resultados de ensino – aprendizagem nos quais professores e alunos estão submetidos.
Tendo em vista o exposto acima, o presente trabalho tem como objectivo principal: compreender
o contributo do plano de aula para o trabalho docente. Quanto aos objectivos secundários espera
– se que no final saibamos: definir plano de aula; identificar e caracterizar os elementos de um
plano de aula; elaborar um plano de aula.
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Com relação a metodologia usada para a produção deste trabalho, baseou – se fundamentalmente
na consulta bibliográfica, onde primeiramente seguiu – se a fase da pesquisa e colecta da
informação referente ao tema, de seguida, fez – se a análise do material e por fim compilou – se o
mesmo.
Revisão da Literatura
Segundo Libâneo (1994), o planeamento e/ou plano trata – se de “um processo de racionalização,
organização e coordenação da acção docente, articulando a actividade escolar e problemática do
contexto social” (p. 222).
Para Gandin e Cruz (1995), um plano será instrumento de construção de realidade se tiver três
elementos: “a definição do que se quer alcançar”, “a indicação da distância a que se está deste
ideal”, e a “proposta para diminuir essa distância” (p. 25).
De acordo com Côrrea, et al., (2015), “O plano de aula pode ser definido como a previsão dos
conteúdos e actividades de uma ou de várias aulas que compõem uma disciplina ou uma unidade
de estudo” (p. 5).
Em geral, o plano de uma aula do professor assume formas que variam de um diário a um
seminário. Nessa perspectiva, conforme refere Tobase, Almeida, & Vaz, (2010), em um modelo
(mas não único), estruturalmente o plano de aula é constituído por:
Objectivos: onde se define claramente e precisamente o que se espera que o aluno seja capaz de
fazer após a conclusão da aula (Gil, 2009).
Conteúdos: estes devem ter um vínculo com os objectivos, serem aplicáveis à vida real,
relacionarem com experiências pessoais dos sujeitos, atenderem às necessidades e interesses dos
alunos, se adequarem à diversidade dos sujeitos e ao tempo da acção. Para facilitar o
delineamento dos conteúdos e selecção das estratégias de ensino Zabala (1998) propõe a tipologia
dos conteúdos de aprendizagem factuais, conceituais, procedimentais e atitudinais.
Estratégias: corresponde aos caminhos ou meios para atingir os objectivos, como por exemplo
jogos, dramatização, dinâmica do grupo, roda de conversa, palestra, resolução de problemas,
seminários e outros. Ao seleccionaras estratégias deve – se considerar as características dos
alunos, do professor, do assunto abordado, o tempo para o desenvolvimento da acção, domínio
dos objectivos e os recursos disponíveis: materiais, físicos, humanos e financeiros.
Recursos Didácticos: são meios necessários à concretização da estratégia. Devem ser previstos os
recursos materiais, físicos, humanos e financeiros. Estes variam desde quadro, giz, e apagador,
projector de slides, filmes, mapas, cartazes, aplicativos e softwares de última geração,
considerando o actual perfil dos alunos.
Funções Didácticas: são etapas que ocorrem no processo de ensino – aprendizagem. Elas devem
ter uma ligação entre si, e realizadas isoladamente.
Actividades: é onde faz – se a distribuição das actividades, isto é, o que o professor vai fazer na
sala de aula e o mesmo acontece com o aluno.
Cronograma: faz – se a distribuição de actividades que serão feitas fora da sala de aula. Estas
devem ser coerentes com os objectivos, adaptadas às necessidades e características da faixa
etária, apresentadas com clareza, atractivas, inter-relacionadas e ordenadas e variadas.
Conclusão
Em virtude do que se apresentou neste trabalho, conclui – se que a o plano de aula está
directamente relacionado ao plano de ensino, mas descreve uma sequência didáctica a ser seguida
para o desenvolvimento integral e integrado da aprendizagem, diariamente em cada aula ou
actividade prática (laboratório, estágio, visita). Desta forma, além de facilitar a visualização da
dinâmica da aula, contribui para que outro docente ou professor possa utilizar – se desta
referência, em caso de impossibilidade ou ausência do responsável. Portanto a ausência de um
plano de aula pode acarretar em aulas monótonas, improvisadas, desorganizadas,
desestimulantes, desencadeando desta forma o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e pelas
aulas, o que é extremamente prejudicial, em oposição aos resultados desejados para a formação.
Sobre elementos do plano de aula, observa – se de uma maneira geral que seguem uma ordenação
quase aproximada em vários modelos existentes. No entanto, em cada elemento deve se
considerar alguns aspectos essencialmente primordiais. Para melhor dizer, existem inúmeros
modelos de um plano de aula, mas estruturalmente comuns.
Referências Bibliográficas
Côrrea, A. K., Góes, F. S., Andrade, L. S., Clapis, M. J., Gonçalves, M. F., Silva, M. A., &
Camargo, R. A. (2015). Plano de aula: apoio e fundamentos para prática docente. São
Paulo: USP.
Gandin, D., & Cruz, C. H. (1995). Planeaamento na Sala de Aula. Porto Alegre: Edição dos
Autores.
Tobase, L., Almeida, D. M., & Vaz, D. R. (2020). Plano de Aula: Fundamentos e Prática. São
Paulo: USP.
Zabala, A. A. (1998). A Prática Educativa: Como Ensinar. Porto Alegre: Artes Médicas Sul
Ltda.
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PLANO DE AULA
Disciplina: Matemática
Objectivos
Pré-requisitos:
Meios Didácticos: quadro, giz, apagador, caderno do aluno, esferográfica, lápis, borracha, régua, livro do aluno.
Actividades
Tempo
Função Método Conteúdos
Didáctica Didáctico Didácticos Professor Aluno
Corresponde a saudação
Saudação; Saúda o professor
5 Minutos
Trabalho
Passa os exercícios do quadro
Domínio e independente e Exercícios de Copia os exercícios no
mural no quadro e orienta a
Consolidação elaboração Consolidação caderno e resolve os mesmos.
resolução dos mesmos.
conjunta
Quadro Mural
Definição
Uma figura plana é um plano que possui uma forma específica e para que ela exista é preciso que tenha no mínimo três lados.
Polígonos
A palavra polígono é de origem grega “poli” - muito e “gono” – ângulo, isto é, muitos ângulos. Um polígono é uma região do plano
limitada por uma linha poligonal.
Uma linha poligonal é uma colecção de segmentos consecutivos. Com isso, podemos notar que o primeiro segmento tem um extremo
em comum com o segundo, o extremo livre do segundo é comum com o terceiro, e assim sucessivamente.
Se os extremos livres do primeiro e do último segmento coincidem, diz – se que a linha poligonal é fechada. Caso contrário, é aberta.
Exemplos
Elementos de um polígono
Chama – se lado de um polígono a cada um dos segmentos que forma a linha poligonal que o limita.
Os ângulos limitados por dois lados consecutivos são chamados de ângulos internos, e os que são limitados por um lado e pela
prolongação do lado consecutivo são chamados de ângulos externos ou exteriores.
Cada um dos segmentos que une dois vértices não consecutivos chama – se diagonal.
Exemplo
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Classificação de Polígonos
Segundo os ângulos dos polígonos classificam – se em dois grandes tipos: convexos e côncavos
Convexos Côncavos
Três lados Quatro lados Cinco lados Seis lados Sete lados Oito lados Nove Dez lados
lados
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Undecágono – onze lados, Dodecágono – doze lados, Icoságono – vinte lados; os outros são nomeados naturalmente, por exemplo,
polígono de catorze lados, de quinze, etc.
Os polígonos que têm todos os seus ângulos interiores iguais e lados iguais denominam – se regulares, caso contrário, denominam – se
irregulares. Os polígonos regulares são então equiláteros e equiângulos.
Classificação de triângulos
Os quadriláteros convexos classificam – se em paralelogramo e não paralelogramo. Um paralelogramo é um quadrilátero que tem os
lados paralelos e iguais dois a dois. Também seus ângulos são iguais dois a dois. Existem quatro tipos de paralelogramos:
Os lados e os ângulos Lados iguais dois a Os quatro lados são iguais e Lados iguais dois a dois e
são iguais dois e ângulos iguais os ângulos são distintos ângulos opostos iguais
Se um trapézio tem dois lados iguais chama – se isósceles, se tem dois ângulos rectos chama – se rectângulo, e se todos lados forem
diferentes chama – se escaleno.
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Exemplo
Circunferência e Círculo
Uma circunferência é uma linha fechada e plana cujos pontos são equidistantes de um ponto interior chamado centro.
Diâmetro – é o segmento que une dois pontos da circunferência e passa pelo centro, ou seja, é o dobro do raio.
Cada uma das partes em que uma corda divide circunferência chama – se arco.
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Exercícios de Assimilação
a) A figura acima representa uma linha_____________com extremidades nos pontos ______ e _____.
b) AB , BC , CB , DE São____________________
2. Classifique os polígonos a seguir como côncavo ou convexo
c) Triângulo
d) Quadrado
Exercícios de Consolidação
1. O polígono que possui o mesmo número de diagonal e de lados é um
a) Triângulo
b) Quadrilátero
c) Pentágono
d) Hexágono
2. Desenhe um polígono qualquer e trace suas diagonais.
3. Observa o conjunto das figuras planas abaixo e indique que polígonos são equiângulos, equiláteros, regulares e irregulares.
A B C D E F G H
Equiângul
o
Equilátero
Regular
Irregular
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TPC
2. Complete as lacunas:
c) Polígono que possui um ou mais ângulos internos reentrantes (forma ângulo para dentro) é chamado de polígono .....................
d) A região interna compreendida entre dois lados consecutivos chama – se ........................ do polígono.
f) Polígono …............ possui lados e/ou ângulos internos com medidas diferentes.
Referências Bibliográficas
Octávio, M. J., Neto, P., & João, W. (2014). Matemática 7ª Classe. Editora de Letras.