Apostila nr18

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NR18- Segurança e Saúde na Indústria da Construção

NR18- Segurança e Saúde na Indústria da Construção

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NR18- Segurança e Saúde na Indústria da Construção

Pensando na segurança e na organização com foco máximo


na gestão estruturada, o mercado é cercado por várias Normas
Regulamentadoras (NRs) que atuam como uma maneira de proteger
os trabalhadores da indústria. Dentre elas, a NR18– Condições e
Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção é uma das
mais relevantes para o setor da construção civil.

Com ampla abrangência dentro do setor, essa norma


influencia, diretamente, a produção dentro das empresas. Além
disso, ela promove um grupo coeso de estratégias que
visam controlar o número de acidentes por meio da prevenção.

Para evitar acidentes de trabalho na construção civil, é preciso


antes conhecer as suas causas, que ocorrem por conta dos atos e
condições inseguras. Alguns acontecem por influência do homem,
seja por meio social, pela personalidade, educação, entre outras
características. Estão relacionadas também com o estado de saúde,
de ânimo, temperamento, preocupação, entre outras condições dos
trabalhadores.

Se você quer entender mais sobre essa norma, este artigo é


para você! Prepare-se para conhecer a verdadeira importância da
NR 18 e como se adequar a ela para melhorar a qualidade e a
segurança no trabalho.

A NR18- Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria


da Construção, define as condições para implantação e
funcionamento das áreas de vivência, alguns pontos exigem maior
detalhamento, sendo necessário buscar maiores esclarecimentos na
NR-24– Condições sanitárias e de conforto nos locais de trabalho.

Os canteiros de obras devem dispor de:


a) instalações sanitárias;
b) vestiário;
c) alojamento;
d) local de refeições;
e) cozinha, quando houver preparo de refeições;

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f) lavanderia;
g) área de lazer;
h) ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50
(cinqüenta) ou mais trabalhadores.

Instalações sanitárias

O dimensionamento das instalações sanitárias, estabelecendo


as seguintes proporções e dimensões mínimas:

a) 1 Lavatório, 1 vaso sanitário e 1 mictório para um grupo de


20trabalhadores ou fração;

b) 1 Chuveiro para um grupo de 10 trabalhadores ou fração;

c) O local destinado ao vaso sanitário deve ter área mínima de


1.0 m²;

d) A área mínima destinada aos chuveiros deve ter 0,80 m²;

e) Nos mictório tipo calha, cada segmento de 0,60 m deve


corresponder a um mictório tipo cuba;

f) Banheiro deve ter ao menos 1,00 m² de tamanho mínimo.

Estes critérios devem ser interpretados como requisitos


mínimos, recomendando-se adotar, especialmente para os
chuveiros, um menor número de trabalhadores por aparelho.

Tal recomendação decorre do fato de que os chuveiros


geralmente representam um ponto crítico dos banheiros no horário
de fim do expediente, isto é, são as instalações mais procuradas e,
ao mesmo tempo, aquela em que os usuários consomem mais
tempo, o que origina a formação de filas caso não existam aparelhos
em número suficiente.

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Embora a norma não se refira ao assunto, sugere-se que não


se incluam nos seus critérios os banheiros volantes (vaso sanitário
ou mictório) colocados ao longo dos pavimentos. A justificativa para
tal recomendação baseia-se no fato de que os banheiros volantes,
por sua localização dispersa e significativa distância do vestiário,
não podem ser utilizados no momento de maior exigência,
representado pelo horário de saída do pessoal, conforme já citado.
Um eventual banheiro exclusivo para o pessoal da administração da
obra(engenheiro, mestre, estagiários e clientes) também não deve
ser incluído nos critérios da NR-18.

Os banheiros devem estar localizados próximos do vestiário,


situando-se ao lado ou no mesmo ambiente. Caso os banheiros
sejam uma instalação vizinha, deve-se prever acessos que permitam
ao trabalhador deslocar-se de uma peça para a outra sem a perda
da privacidade.

A NR-18 estabelece 150 metros como distância limite para


deslocamento dos postos de trabalho até as instalações sanitárias,
podendo-se interpretar que essa distância corresponde a
deslocamentos horizontais e verticais.

A seguir são listadas algumas exigências da NR-18 e


apresentadas sugestões que podem ser úteis no planejamento das
instalações sanitárias:

a) Deve existir recipiente com tampa para depósito de papéis


usados junto ao lavatório e junto ao vaso sanitário;

b) Colocar saboneteira com detergente (tipo rodoviária) em


cada lavatório;

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c) Colocar naftalina ou outro tipo de desinfetante nos


mictórios;

d) Tanto o piso quanto as paredes adjacentes aos chuveiros


devem ser de material que resista à água e possibilite a desinfecção.
Logo, caso as paredes sejam de chapas de compensado, as mesmas
devem receber um impermeabilizante;

e) Deve existir em cada chuveiro um estrado, um cabide de


madeira eu ma saboneteira;

Vestiários

É obrigatória nos canteiros para que os trabalhadores que não


residem na obra possam trocar de roupa.

As dimensões e especificações para o seu funcionamento estão


detalhadas na NR-18.

O vestiário deve estar localizado ao lado dos banheiros e mais


próximo possível do portão de entrada e saída dos trabalhadores no
canteiro. O requisito de proximidade com o portão de acesso de
pessoal parte do pressuposto de que os EPI‟S básicos, comuns a
todos os trabalhadores (capacetes e botinas), sejam guardados no
vestiário. Visto que esta instalação é o primeiro local para o qual os
operários dirigem-se ao chegar à obra e o último local ocupado
antes que os mesmos deixem a obra no final do expediente, desta
forma assegura-se que apenas o percurso vestiário-portão seja
realizado sem o uso de capacete e botina.

Alguns requisitos a seguir, outras medidas para o


planejamento dos vestiários:

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a) Colocação de telhas translúcidas como cobertura (NR-24),


melhorando assim a iluminação interna da instalação (o mesmo
vale para as demais instalações provisórias);

b) Caso existam armários junto às paredes, deslocar as janelas


para cima, aumentando sua largura para compensar a redução de
altura;

c) Utilizar cabides de plásticos ou de madeiras, e não de


pregos, os quais danificam as roupas penduradas;

d) Utilizar armários individuais (NR-18), de preferência


metálicos. Apesar do preso relativo alto, o reaproveitamento e a
melhor higiene tornam os armários metálicos vantajosos em
comparação a armários feitos de compensado;

e) Identificar externamente, por um número, cada armário;

f) Dotar os armários de dispositivos para cadeado (NR-18), mas


definir que a aquisição e colocação do cadeado são de
responsabilidade de cada funcionário;

g) Definir que o capacete de cada funcionário deve ser


guardado na sua respectiva prateleira no armário;

h) Disponibilizamos bancos de madeira, com largura mínima


de 30 cm (NR-18).

Refeição

O local para refeições deve:


a) ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições;
b) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável;
c) ter cobertura que proteja das intempéries;
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d) ter capacidade para garantir o atendimento de todos os


trabalhadores no horário das refeições;
e) ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial;
f) ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior;
g) ter mesas com tampos lisos e laváveis;
h) ter assentos em número suficiente para atender aos usuários;
i) ter depósito, com tampa, para detritos;
j) não estar situado em subsolos ou porões das edificações;
k) não ter comunicação direta com as instalações sanitárias;
l) ter pé-direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta
centímetros), ou respeitando-se o que determina o Código de Obras
do Município, da obra.
18.4.2.11.3 Independentemente do número de trabalhadores e da
existência ou não de cozinha, em todo canteiro de obra deve haver
local exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de
equipamento adequado e seguro para o aquecimento
A NR-18 estabelece as condições para o funcionamento do
refeitório, que podem ser respondidos através da NR18 e NR24. A
condição usual dos refeitórios nos canteiros consiste na confecção
na própria obra de mesas com bancos fixados, conhecidas com
mesa tipo rancho, quando são aproveitadas chapas de madeira
compensada, seguindo as seguintes dimensões: tampo com 1,10m
X 2,20m, dessa forma a chapa é totalmente utilizada, sem
necessidades de cortes. Os bancos na maioria das vezes são
confeccionados com tábuas com 25 cm ou 30 cm de largura, e o
comprimento de 2,20m. A quantidade de trabalhadores que
ocuparão essas mesas será variável com a necessidade, é muito
comum que a análise seja feita pelo assento e não pelas condições

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de movimentação do trabalhador quando se alimenta, tampo da


mesa.

Também é usual que a área do refeitório seja utilizada como


área para reuniões e treinamento dos colaboradores. Diversos
problemas podem acabar gerando conflitos na hora das refeições, o
espaço restrito faz com que os trabalhadores se choquem, é muito
comum que a comida entorne sobre os que estão sentados no
momento de circulação.

Também pode se utilizar cadeiras e mesas plásticas.

Área de lazer

Nas áreas de vivência devem ser previstos locais para


recreação dos trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local
de refeições para este fim.
Porem vale ressaltar que este local só pode ser usado colo área
de lazer se não interferir nas refeições dos trabalhadores.

Ambulatório

Deve existir ambulatório, quando se tratar de frentes de


trabalho com 50 (cinqüenta) ou mais trabalhadores, porém a NR
não deixa claro qual tipo de profissional deve ter no local para
atender neste ambulatório.

DEMOLICAO
A fase de Demolição muitas vezes causa grandes prejuízos pela
falta de planejamento antes do inicio das atividades, pois matérias
são perdidas ou então caem causando danos a bens materiais que
estão próximos ou até acidentes

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Antes de se iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de


energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e
gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de
escoamento de água devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou
isoladas, respeitando-se as normas e determinações em vigor.

Devemos pensar também em remover os vidros, ripados,


estuques e outros elementos frágeis, pois podem cortar e ocasionar
ferimentos graves.

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As construções vizinhas à obra de demolição devem ser


examinadas, prévia e periodicamente, no sentido de ser preservada
sua estabilidade e a integridade física de terceiros.

Toda demolição deve ser programada e dirigida por


profissional legalmente habilitado.

Antes de se iniciar a demolição de um pavimento, devem ser


fechadas todas as aberturas existentes no piso, salvo as que forem
utilizadas para escoamento de materiais, ficando proibida a
permanência de pessoas nos pavimentos que possam ter sua
estabilidade comprometida no processo de demolição.

As escadas devem ser mantidas desimpedidas e livres para a


circulação de emergência e somente serão demolidas à medida que
forem sendo retirados os materiais dos pavimentos superiores.
Deixar matérias armazenadas nas escadas é proibido, por mais que
seja por período curto.

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Objetos pesados ou volumosos devem ser removidos mediante


o emprego de dispositivos mecânicos, ficando proibido o lançamento
em queda livre de qualquer material.
Material acima de 30 KG deve ser removido por duas pessoas ou
mais, ou então utilizar equipamento para esta atividade.

Entulhos podem ser removidos por calhas fechadas de


material resistente, com inclinação máxima de 45º (quarenta e
cinco graus), fixadas à edificação em todos os pavimentos.

As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura,


quando esta for metálica ou de concreto armado.

Para evitar as poeiras, deve se umidecer o ambiente antes de


inicias a demolição.

Tomar bastante cuidado e tomar cuidado com soterramento


pela queda de paredes, material. Sempre seguir o planejamento
inicial definido.

ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES E DESMONTE DE ROCHAS


A área de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser
retirados ou escorados solidamente árvores, rochas, equipamentos,
materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de

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comprometimento de sua estabilidade durante a execução de


serviços.
Riscos comuns nas escavações devido a ruptura ou
desprendimento de solo e rochas devido a Operação de máquinas,
Sobrecargas nas bordas dos taludes, Execução de talude
inadequado, Aumento da umidade do solo, Falta de estabelecimento
de fluxo,

Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam


ser afetadas pela escavação devem ser escoradas.

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Quando existir cabo subterrâneo de energia elétrica nas


proximidades das escavações, as mesmas só poderão ser iniciadas
quando o cabo estiver desligado.

Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas


medidas especiais junto à concessionária.
Os taludes instáveis das escavações com profundidade
superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco centímetros) devem ter
sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas
para este fim.
As escavações com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco
centímetros) de profundidade devem dispor de escadas ou rampas,
colocadas próximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em
caso de emergência, a saída rápida dos trabalhadores,
independentemente do previsto no subitem

Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e


cinco centímetros) devem ter estabilidade garantida.

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Os materiais retirados da escavação devem ser depositados a


uma distância superior à metade da profundidade, medida a partir
da borda do talude.

As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de


obras devem ter sinalização de advertência, inclusive noturna, e
barreira de isolamento em todo o seu perímetro.

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É proibido o acesso de pessoas não-autorizadas às áreas de


escavação e cravação de estacas.
Medidas Preventivas

 Monitoramento de todo o processo de escavação;


 Acompanhamento do responsável técnico;
 Deve ser evitado trabalho nos pés de taludes sem uma
avaliação prévia;
 Deve ser evitada a execução de trabalho manual ou a
permanência de observadores dentro do raio de ação das máquinas
em atividade de movimentação da terra;
 Sinalização em Escavações.

A execução do serviço de escavação deverá ser feita por


trabalhadores qualificados;

Análise do ambiente antes da execução do trabalho pelo


responsável técnico;

Tubulões, túneis, galerias ou escavações profundas de


pequenas dimensões, cuja frente de trabalho não possibilite perfeito
contato visual da atividade e em que exista trabalho individual, o
trabalhador deve estar preso a um cabo-guia que permita, em caso
de emergência, a solicitação ao profissional de superfície para o seu
rápido socorro.

Caso se adote iluminação interior, devem ser adotados


sistemas de estanques a penetração de água e umidade,
alimentados por energia elétrica não superior a 24 volts;

Deve ser evitada a utilização de equipamentos acionados por


combustão ou explosão no interior dos poços e tubulões.

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Deve ser garantida ao trabalhador no fundo do poço ou


tubulão a comunicação com a equipe de superfície através de
sistema sonoro.

Deve ser garantida ao trabalhador a boa qualidade do ar no


interior do poço ou tubulão.

Serviços de Bate Estaca

Os cabos e mangueiras devem passar por inspeção periódica;

Na operação de bate-estaca a vapor, devemos dar atenção


especial as mangueiras e conexões, sendo que o controle de
manobra das válvulas deverá estar sempre ao alcance do operador;

As operações de instalações, de funcionamento e de


deslocamento do bate-estaca devem ser executadas segundo
procedimentos de segurança estabelecidos pelos responsáveis das
referidas atividades;

Quando o bate-estaca não estiver em operação, o pilão deve


permanecer em repouso sobre o solo ou no fim da guia do seu
curso;

Na operação de içamento do pilão, deverá ser observada


freqüentemente a integridade do limitador de curso, a fim de
garantir a não ultrapassagem do limite de içamento;

Para garantir a não ultrapassagem do limite de içamento do


pilão, o limitador de curso deve ser inspecionado periodicamente
por profissional qualificado.

A estaca pré-moldada, quando posicionada na guia do bate-


estaca, deve ser envolvida por corrente e inspecionada
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periodicamente para detectar trincas e evitar o seu tombamento em


caso de rompimento do cabo;

A manutenção ou reparos em bate-estacas devem ser


executados somente quando o equipamento estiver fora de
operação.

Para executar serviços na torre do bate-estaca, o trabalhador


deverá utilizar cinto de segurança do tipo “para-quedista”, com
trava-quedas fixados em estrutura independente;

Os trabalhadores expostos a níveis de pressão sonora devem


ser protegidos por meio de medidas de proteção coletiva e/ou
equipamentos de proteção auditiva individual;

Os buracos escavados próximos aos locais de cravação ou


concretagem de estacas devem ser imediatamente protegidos e
sinalizados, para evitar riscos de queda de trabalhadores;

Os trabalhadores devem executar a operação de corte da


cabeça da estaca utilizando plataforma de trabalho construída de
forma adequada e independente, utilizando os EPI`s adequados;

CARPINTARIA

As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização


da atividade de carpintaria somente podem ser realizadas por
trabalhador qualificado nos termos desta NR.
A serra circular deve atender às disposições a seguir:
a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces
inferiores, anterior e posterior, construída em madeira resistente e
de primeira qualidade, material metálico ou similar de resistência

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equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente


para a execução das tarefas;

b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente;

c) o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser


substituído quando apresentar trincas, dentes quebrados ou
empenamentos;
d) as transmissões de força mecânica devem estar protegidas
obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, não podendo ser
removidos, em hipótese alguma, durante a execução dos trabalhos;

e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com


identificação do fabricante e ainda coletor de serragem.

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Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados


dispositivo empurrador e guia de alinhamento.

As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar


protegidas contra impactos provenientes da projeção de partículas.
A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e
antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os trabalhadores
contra quedas de materiais e intempéries.

ARMAÇÕES DE AÇO

A dobragem e o corte de vergalhões de aço em obra devem ser


feitos sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estáveis,
apoiadas sobre superfícies resistentes, niveladas e não
escorregadias, afastadas da área de circulação de trabalhadores.

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As armações de pilares, vigas e outras estruturas verticais


devem ser apoiadas e escoradas para evitar tombamento e
desmoronamento.
A área de trabalho onde está situada a bancada de armação
deve ter cobertura resistente para proteção dos trabalhadores
contra a queda de materiais e intempéries.
As lâmpadas de iluminação da área de trabalho da armação de
aço devem estar protegidas contra impactos provenientes da
projeção de partículas ou de vergalhões.
É obrigatória a colocação de pranchas de madeira firmemente
apoiadas sobre as armações nas fôrmas, para a circulação de
operários.
É proibida a existência de pontas verticais de vergalhões de
aço desprotegidas.

Durante a descarga de vergalhões de aço, a área deve ser


isolada.

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ESTRUTURA DE CONCRETO

Para inicio da concretagem se faz necessário verificar se as


armaduras estão corretamente montadas, firmes, se foram
projetadas para resistir as cargas de serviço.

Durante a concretagem deve ser inspecionado os as escoras e


suportes

Só inicie a atividade se tiver equipe responsável pela tarefa.

No desmonte é proibido jogas as peças ou deixar cair


livremente, tudo deve ser amarrada para descida das mesmas ou
utiliza o elevador de carga. Não se esquecer de isolamento de área
para realização das atividades.

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No local onde se executa a concretagem, somente deve


permanecer a equipe indispensável para a execução dessa tarefa.

Os vibradores de imersão e de placas devem ter dupla isolação


e os cabos de ligação ser protegidos contra choques mecânicos e
cortes pela ferragem, devendo ser inspecionados antes e durante a
utilização.
ESTRUTURAS METALICAS

As peças devem estar previamente fixadas antes de serem


soldadas, rebitadas ou parafusadas.

Na edificação de estrutura metálica, abaixo dos serviços de


rebitagem, parafusagem ou soldagem, deve ser mantido piso
provisório, abrangendo toda a área de trabalho situada no piso
imediatamente inferior.
O piso provisório deve ser montado sem frestas, a fim de se
evitar queda de materiais ou equipamentos.

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Quando necessária a complementação do piso provisório,


devem ser instaladas redes de proteção junto às colunas.
Deve ficar à disposição do trabalhador, em seu posto de
trabalho, recipiente adequado para depositar pinos, rebites,
parafusos e ferramentas.

As peças estruturais pré-fabricadas devem ter pesos e


dimensões compatíveis com os equipamentos de transportar e
guindar.
Os elementos componentes da estrutura metálica não devem
possuir rebarbas.

Quando for necessária a montagem, próximo às linhas


elétricas energizadas, deve-se proceder ao desligamento da rede,
afastamento dos locais energizados, proteção das linhas, além do
aterramento da estrutura e equipamentos que estão sendo
utilizados.
A colocação de pilares e vigas deve ser feita de maneira que,
ainda suspensos pelo equipamento de guindar, se executem a
prumagem, marcação e fixação das peças.

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OPERAÇOES DE SOLDAGENS E CORTE A QUENTE

Somente Trabalhadores qualificados podem realizar operações


de soldagem e corte a quente.

Quando forem executadas operações de soldagem e corte a


quente em chumbo, zinco ou materiais revestidos de cádmio será
obrigatória a remoção por ventilação local exaustora dos fumos
originados no processo de solda e corte, bem como na utilização de
eletrodos revestidos.

Nas operações de soldagem e corte a quente, é obrigatória a


utilização de anteparo eficaz para a proteção dos trabalhadores
circunvizinhos. O material utilizado nesta proteção deve ser do tipo
incombustível.

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É proibida a presença de substâncias inflamáveis e/ou


explosivas próximo às garrafas de O2 (oxigênio).
Nas operações de soldagem ou corte a quente de vasilhame,
tanque ou similar, quem envolvam geração de gases confinados ou
semiconfinados, é obrigatória a adoção de medidas preventivas
adicionais para eliminar riscos de explosão e intoxicação.

Os equipamentos de soldagem elétrica devem ser aterrados.


Os fios condutores dos equipamentos, as pinças ou os alicates
de soldagem devem ser mantidos longe de locais com óleo, graxa ou
umidade, e devem ser deixados em descanso sobre superfícies
isolantes.
ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS

A madeira a ser usada para construção de escadas, rampas e


passarelas deve ser de boa qualidade, sem apresentar nós e
rachaduras que comprometam sua resistência, estar seca, sendo
proibido o uso de pintura que encubra imperfeições.
As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a
circulação de pessoas e materiais devem ser de construção sólida e
dotadas de corrimão e rodapé.
Pisos com diferença de nível superior a 0,40m (quarenta
centímetros) deve ser feita por meio de escadas ou rampas, nada de
ficar pulando degrau.
Escadas.
A escada de mão deve ter seu uso restrito para acessos
provisórios e serviços de pequeno porte.
As escadas de mão poderão ter até 7,00m (sete metros) de
extensão e o espaçamento entre os degraus deve ser uniforme,

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variando entre 0,25m (vinte e cinco centímetros) a 0,30m (trinta


centímetros).
É proibido colocar escada de mão:
a) nas proximidades de portas ou áreas de circulação;
b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais;
c) nas proximidades de aberturas e vãos.

A escada de mão deve:


a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior;

b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de


dispositivo que impeça o seu escorregamento;

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c) ser dotada de degraus antiderrapantes;


d) ser apoiada em piso resistente.
Nunca subir e 2(Duas) pessoas ao mesmo tempo na escada. A
subida e a descida de frente para a escada com as mãos livres e não
utilize ao mesmo tempo a escada com outra pessoa.
Situação como esta abaixo, nem pensar...

É proibido o uso de escada de mão junto a redes e


equipamentos elétricos desprotegidos.
A escada de abrir deve ser rígida, estável e provida de
dispositivos que a mantenham com abertura constante, devendo ter
comprimento máximo de 6,00m (seis metros), quando fechada.

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Rampas e passarelas.
As rampas e passarelas provisórias devem ser construídas e
mantidas em perfeitas condições de uso e segurança.

Os pisos das escadas, rampas e passarelas deverão ser


dotadas de sistemas antiderrapantes para evitar que os
trabalhadores escorreguem.

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Escadas portáteis de uso individual com peso superior a 25 kg


devem ser erguidas por no mínimo dois trabalhadores.

MEDIDAS DE PROTECAO CONTRA QUEDAS DE ALTURA

É obrigatória a instalação de proteção coletiva onde houver


risco de queda de trabalhadores ou de projeção e materiais.

As aberturas no piso devem ter fechamento provisório


resistente.

As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte


vertical de materiais e equipamentos, devem ser protegidas por
guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e saída de material, e por
sistema de fechamento do tipo cancela ou similar.

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18.13.3 Os vãos de acesso às caixas dos elevadores devem ter


fechamento provisório de, no mínimo, 1,20m (um metro e vinte
centímetros) de altura, constituído de material resistente e
seguramente fixado à estrutura, até a colocação definitiva das
portas.
É obrigatória, na periferia da edificação, a instalação de
proteção contra queda de trabalhadores e projeção de materiais a
partir do início dos serviços necessários à concretagem da primeira
laje.
A proteção contra quedas devem ter 1.20m ser de material
rígido para que venham proteger os trabalhadores.

Quando a construção tiver mais que 4(quatro) pavimentos é


obrigatorio a instalação de Bandejão, para que materiais que
venham a cair acidentalmente fiquem depositados possam e com
isso de proteger os trabalhadores.

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O perímetro da construção de edifícios deve ser fechado com


tela a partir da plataforma principal de proteção.
Posterior ao bandejão vem as bandejas secundárias ou Redes
de Proteção.
Nunca, jamais entre fazer limpeza nas bandejas ou bandejão
sem autorização, linha de vida e supervisionamento.

O bandejão serve para quedas de material acidentalmente,


jamais jogar ou varrer material sobre o mesmo.
MOVIMENTACAO E TRANSPORTES DE PESSOAS

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Este modulo a seguir vamos falar sobre Movimentação e


transportes de materiais e Pessoas.
Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de
pessoas devem ser dimensionados por profissional legalmente
habilitado, jamais fazer improvisações ou adaptações.
Os serviços de instalação, montagem, desmontagem e
manutenção devem ser executados por profissionais qualificados e
sob a supervisão de profissional legalmente habilitado.
Os elevadores tracionados a cabo ou cremalheira devem
possuir chave de partida e bloqueio que impeça o seu acionamento
por pessoas não autorizadas, portanto se não tem autorização para
acessar o local, chame o responsável pelo equipamento.
Todos os componentes elétricos ou eletrônicos que fiquem
expostos ao tempo devem ter proteção contra intempéries, qualquer
alteração deve parar o equipamento e solicitar a devida manutenção
corretiva.
Deve ser realizado teste dos freios de emergência dos
elevadores na entrega para início de operação e, no máximo, a cada
noventa dias, devendo o laudo referente a estes testes ser
devidamente assinado pelo responsável técnico pela manutenção do
equipamento e os parâmetros utilizados devem ser anexados ao
Livro de Inspeção do
Equipamento existente na obra.
Todos os equipamentos de movimentação e transporte de
materiais e pessoas só devem ser operados por trabalhador
qualificado, o qual terá sua função anotada em carteira de trabalho.
Portanto se não é operador desde equipamento não pode utilizar ele
sem que o operador esteja presente, mesmo que seja por pouco
período.
Os operadores devem ter ensino fundamental completo e
devem receber qualificação e treinamento específico no
equipamento, com carga horária mínima de dezesseis horas e
atualização anual com carga horária mínima de quatro horas.
Aos operadores que possuírem experiência comprovada em
CTPS, anterior a maio de 2011, é dispensada a exigência de ensino
fundamental completo
18.14.2.2 São atribuições do operador:
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a) manter o posto de trabalho limpo e organizado;


b) instruir e verificar a carga e descarga de material e pessoas
dentro da cabine;
c) comunicar e registrar ao engenheiro responsável da obra
qualquer anomalia no equipamento;
d) acompanhar todos os serviços de manutenção enquanto
executados no equipamento.
Quando em processo de montagem do equipamento, se você
não faz parte da equipe de montagem, mantenha distancia e não se
aproxime do local sem autorização.
No transporte e descarga de materiais, perfis, vigas e
elementos estruturais são proibidos a circulação ou permanência
de pessoas sob a área de movimentação da carga e devem ser
adotadas medidas preventivas quanto à sinalização e isolamento da
área.
Os acessos da obra devem estar desimpedidos, possibilitando
a movimentação dos equipamentos de guindar e transportar.
Os equipamentos de guindar e transportar materiais e pessoas
deve ser vistoriados diariamente, antes do inicio dos serviços, pelo
operador, conforme orientação dada pelo responsável técnico do
equipamento, atendidas as recomendações do manual do
fabricante, devendo ser registrada a vistoria em livro de inspeção do
equipamento.
Devem ser tomadas precauções especiais quando da
movimentação de materiais, máquinas e equipamentos próximos às
redes elétricas.
O levantamento manual ou semimecanizado de cargas deve
ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo
trabalhador seja compatível com a sua capacidade de força,
conforme a NR-17 - „17.2.7. O trabalho de levantamento de material
feito com equipamento mecânico de ação manual deverá ser
executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador
seja compatível com sua capacidade de força e não comprometa a
sua saúde ou a sua segurança. „
Os elevadores de caçamba devem ser utilizados apenas para o
transporte de material a granel.

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É proibido o transporte de pessoas por equipamento de


guindar não projetado para este fim.

Torres de Elevadores
As torres de elevadores devem ser dimensionadas em função
das cargas a que estarão sujeitas.
As torres dos elevadores devem estar afastadas das redes
elétricas ou estar isoladas conforme normas específicas da
concessionária local.
A torre e o guincho do elevador devem ser aterrados
eletricamente.
Em todos os acessos de entrada à torre do elevador deve ser
instalada uma barreira que tenha, no mínimo, um metro e oitenta
centímetros de altura, impedindo que pessoas exponham alguma
parte de seu corpo no interior da mesma.
A torre do elevador deve ser dotada de proteção e sinalização,
de forma a proibir a circulação de trabalhadores através da mesma.
As torres dos elevadores devem ser equipadas com dispositivo
de segurança que impeça a abertura da barreira (cancela), quando
o elevador não estiver no nível do pavimento, caso o elevador venha
parar mantenha a calma e aguarde um profissional responsável que
vai retirar em segurança.

Elevadores de Transporte de Materiais

É proibido o transporte de pessoas nos elevadores de


materiais tracionados a cabo, com exceção dos elevadores do tipo
cremalheira onde somente o operador e o responsável pelo material
a ser transportado podem subir junto com a carga, desde que
fisicamente isolados da mesma.
É proibido:
a) transportar materiais com dimensões maiores que as dimensões
internas da cabine no elevador tipo cremalheira;
b) transportar materiais apoiados nas portas da cabine;
c) transportar materiais do lado externo da cabine, exceto nas
operações de montagem e desmontagem do elevador;
d) transportar material a granel sem acondicionamento apropriado;
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e) adaptar a instalação de qualquer equipamento ou dispositivo


para içamento de materiais em qualquer parte da cabina ou da
torre do elevador, salvo se houver projeto específico do fabricante
que, neste caso deve estar à disposição da fiscalização no local da
utilização do equipamento.
Deve ser fixada uma placa no interior do elevador de material,
contendo a indicação de carga máxima e a proibição de transporte
de pessoas.
O posto de trabalho do guincheiro deve ser isolado, dispor de
proteção segura contra queda de materiais, e os assentos utilizados
devem atender ao disposto na NR-17 (Ergonomia).
Os elevadores de materiais tracionados a cabo devem dispor:
a) sistema de frenagem automática;
b) sistema de segurança eletromecânica monitorado através de
interface de segurança no limite superior, instalado a dois metros
abaixo da viga superior da torre do elevador;
c) sistema de trava de segurança para mantê-lo parado em altura,
além do freio do motor;
d) intertravamento das proteções com o sistema elétrico, através de
chaves de segurança com ruptura positiva, que garantam que só se
movimentem quando as portas, painéis e cancelas estiverem
fechadas;
e) sistema que impeça a movimentação do equipamento quando a
carga ultrapassar a capacidade permitida;
f) sistema que permita a visualização do interior da cabina pelo
operador.
Todo serviço executado no elevador deve ser registrado no
“Livro de Inspeção do Elevador” o qual deverá acompanhar o
equipamento e estar sobre a responsabilidade do contratante.
O elevador deve contar com dispositivo de tração na subida e
descida, de modo a impedir a descida da cabina em queda livre
(banguela).
Os elevadores de materiais devem ser dotados de botão em
cada pavimento para acionar lâmpada ou campainha junto ao
guincheiro a fim de garantir comunicação única através de painel
de controle de identificação de chamada.

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Elevadores de Passageiros
Nos edifícios em construção com oito ou mais pavimentos a
partir do térreo ou altura equivalente é obrigatória a instalação de
pelo menos um elevador de passageiros devendo seu percurso
alcançar toda a extensão vertical da obra.
É proibido o transporte simultâneo de carga e passageiros nos
elevadores tracionados a cabo.
Quando ocorrer o transporte de carga nos elevadores de tração
a cabo, o comando do elevador deve ser externo.
Em caso de utilização de elevador de passageiros para
transporte de cargas ou materiais, não simultâneo, deverá haver
sinalização por meio de cartazes em seu interior, onde conste de
forma visível, os seguintes dizeres, ou outros que traduzam a
mesma mensagem: “É PERMITIDO O USO DESTE ELEVADOR
PARA TRANSPORTE DE MATERIAL, DESDE QUE NÃO REALIZADO
SIMULTÂNEO COM O TRANSPORTE DE PESSOAS.”
Quando o elevador de passageiros for utilizado para o
transporte de cargas e materiais, não simultaneamente, e for o
único da obra, será instalado a partir do pavimento térreo.
O transporte de passageiros terá prioridade sobre o de carga
ou de materiais.
O elevador de passageiros deve dispor de:
a) interruptor nos fins de curso superior e inferior monitorado
através de interface de segurança;
b) sistema de frenagem automática, a ser acionado em caso de
ruptura do cabo de tração ou, em outras situações que possam
gerar a queda livre da cabine;
c) sistema de segurança situado a dois metros abaixo da viga
superior da torre, monitorado através de interface de segurança, ou
outro sistema com a mesma categoria de segurança que impeça o
choque da cabine com esta viga;
d) intertravamento das proteções com o sistema elétrico, através de
chaves de segurança com ruptura positiva, que garantam que só se
movimentem quando as portas, painéis e cancelas estiverem
fechadas;
e) cabina metálica com porta

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f) freio manual situado na cabina, interligado ao interruptor de


corrente que quando acionado desligue o motor.
g) sistema que impeça a movimentação do equipamento quando a
carga ultrapassar a capacidade permitida.
A cabina do elevador automático de passageiros deve ter
iluminação e ventilação natural ou artificial durante o uso e
indicação do número máximo de passageiros e peso máximo
equivalente em quilogramas (Kg).

Gruas
A ponta da lança e o cabo de aço de levantamento da carga
devem ficar, no mínimo, a 3m (três metros) de qualquer obstáculo e
ter afastamento da rede elétrica que atenda à orientação da
concessionária local.
Para distanciamentos inferiores a 3m (três metros), a
interferência deverá ser objeto de análise técnica, por profissional
habilitado, dentro do plano de cargas.
É proibida a utilização de gruas para o transporte de pessoas.
A operação da grua deve se desenvolver de conformidade com
as recomendações do fabricante.
É proibido qualquer trabalho sob intempéries ou outras
condições desfavoráveis que exponham os trabalhadores a risco.
Deve ser interrompida a operação com a grua quando da
ocorrência de ventos com velocidade superior a 42km/h. Somente
poderá ocorrer trabalho sob condições de ventos com velocidade
acima de 42 km/h mediante operação assistida.
Sob nenhuma condição é permitida a operação com gruas
quando da ocorrência de ventos com velocidade superior a 72
Km/h.
Não é permitida a presença de pessoas no interior da torre de
grua durante o acionamento do sistema hidráulico.
É proibida a utilização da grua para arrastar peças, içar
cargas inclinadas ou em diagonal ou potencialmente ancoradas
como desforma de elementos pré-moldados.
A grua deve, obrigatoriamente, dispor dos seguintes itens de
segurança:
a) limitador de momento máximo;
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b) limitador de carga máxima para bloqueio do dispositivo de


elevação;
c) limitador de fim de curso para o carro da lança nas duas
extremidades;
d) limitador de altura que permita frenagem segura para o moitão;
e) alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situações de
risco e alerta, bem como de acionamento automático, quando o
limitador de carga ou momento estiver atuando;
f) placas indicativas de carga admissível ao longo da lança,
conforme especificado pelo fabricante;
g) luz de obstáculo (lâmpada piloto);
h) trava de segurança no gancho do moitão;
i) cabos-guia para fixação do cabo de segurança para acesso à torre,
lança e contra-lança;
j) limitador de giro, quando a grua não dispuser de coletor elétrico;
k) anemômetro;
l) dispositivo instalado nas polias que impeça o escape acidental do
cabo de aço;
m) proteção contra a incidência de raios solares para a cabine do
operador conforme disposto no item 18.22.4 desta
NR;
n) limitador de curso para o movimento de translação de gruas
instaladas sobre trilhos;
o) guarda-corpo, corrimão e rodapé nas transposições de superfície;
p) escadas fixas conforme disposto no item 18.12.5.10 desta NR;
q) limitadores de curso para o movimento da lança - item
obrigatório para gruas de lança móvel ou retrátil.
Para movimentação vertical na torre da grua é obrigatório o uso de
dispositivo trava-quedas.
Todo dispositivo auxiliar de içamento (caixas, garfos,
dispositivos mecânicos e outros), independentemente da forma de
contratação ou de fornecimento, deve atender aos seguintes
requisitos:
a) dispor de maneira clara, quanto aos dados do fabricante e do
responsável, quando aplicável;
b) ser inspecionado pelo sinaleiro ou amarrador de cargas, antes de
entrar em uso;
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c) dispor de projeto elaborado por profissional legalmente, mediante


emissão de ART – Anotação de Responsabilidade Técnica – com
especificação do dispositivo e descrição das características
mecânicas básicas do equipamento.

Elevadores de Cremalheira
Os elevadores de cremalheira para transporte de pessoas e
materiais deverão obedecer às especificações do fabricante para
montagem, operação, manutenção e desmontagem, e estar sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado.
Os manuais de orientação do fabricante deverão estar à
disposição, no canteiro de obra.
Os elevadores de carga e passageiros devem dispor no mínimo
dos seguintes itens de segurança:
a) intertravamento das proteções com o sistema elétrico, através de
chaves de segurança com ruptura positiva, que impeça a
movimentação da cabine quando:
I. a(s) porta(s) de acesso da cabine não estiver (em) devidamente
fechada(s);
II. a rampa de acesso à cabine não estiver devidamente recolhida no
elevador do tipo cremalheira; e
III. a porta da cancela de qualquer um dos pavimentos ou do
recinto de proteção da base estiver aberta;
b) dispositivo eletromecânico de emergência que impeça a queda
livre da cabine, monitorado por interface de segurança, de forma a
freá-la quando ultrapassar a velocidade de descida nominal,
interrompendo automática e simultaneamente a corrente elétrica da
cabine;
c) chave de segurança monitorada através de interface de
segurança, ou outro sistema com a mesma categoria de segurança,
que impeça que a cabine ultrapasse a ultima parada superior ou
inferior;
d) nos elevadores do tipo cremalheira, de dispositivo mecânico, que
impeça que a cabine se desprenda acidentalmente da torre do
elevador.

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ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO

O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de


sustentação e fixação, deve ser realizado por profissional legalmente
habilitado.
Os andaimes devem ser dimensionados e construídos de modo
a suportar, com segurança, as cargas de trabalho a que estarão
sujeitos.
Devem ser gravados nos painéis, tubos, pisos e
contraventamentos dos andaimes, de forma aparente e indelével, a
identificação do fabricante, referência do tipo, lote e ano de
fabricação.

É vedada a utilização de andaimes sem as gravações previstas


no item 18.15.2.2.
Os fabricantes dos andaimes devem ser identificados e
fornecer instruções técnicas por meio de manuais que contenham,
dentre outras informações:
a) especificação de materiais, dimensões e posições de ancoragens e
estroncamentos;

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b) detalhes dos procedimentos seqüenciais para as operações de


montagem e desmontagem.
As superfícies de trabalho dos andaimes devem possuir
travamento que não permita seu deslocamento ou desencaixe.

Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes,


deve-se observar que:
a) todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento
específico para o tipo de andaime em operação;
b) é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e
com duplo talabarte que possua ganchos de abertura mínima de
cinquenta milímetros e dupla trava;

c) as ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e


com amarração que impeça sua queda acidental;
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d) os trabalhadores devem portar crachá de identificação e


qualificação, do qual conste a data de seu último exame médico
ocupacional e treinamento.
Os montantes dos andaimes metálicos devem possuir
travamento contra o desencaixe acidental.

O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa,


ser antiderrapante, nivelado e fixado ou travado de modo seguro e
resistente.

O piso de trabalho dos andaimes pode ser totalmente metálico


ou misto, com estrutura metálica e forração do piso em material
sintético ou em madeira, ou totalmente de madeira.
Devem ser tomadas preucauções na montagem, desmontagem
e
movimentação de andaimes próximos às redes elétricas.

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A madeira para confecção de andaimes deve ser de boa qualidade,


seca, sem apresentar nós e rachaduras que comprometam a sua
resistência, sendo proibido o uso de pintura que encubra
imperfeições.
É proibida a utilização de aparas de madeira na confecção de
andaimes.
Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodapé,
inclusive nas cabeceiras, em todo o perímetro, conforme subitem
18.13.5, com exceção do lado da face de trabalho.

É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança dos


andaimes ou anular sua ação.
É proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilização
de escadas e outros meios para se atingirem lugares mais altos.
O acesso aos andaimes tubulares deve ser feito de maneira
segura por escada incorporada à sua estrutura, que pode ser:
a) escada metálica, incorporada ou acoplada aos painéis com
dimensões de quarenta centímetros de largura mínima e a
distância entre os degraus uniforme e compreendida entre vinte e
cinco e trinta e cinco centímetros;

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b) escada do tipo marinheiro, montada externamente à estrutura


do andaime

c) escada para uso coletivo, montada interna ou externamente ao


andaime, com largura mínima de oitenta centímetros, corrimãos e
degraus antiderrapantes.
O acesso pode ser ainda por meio de portão ou outro sistema
de proteção com abertura para o interior do andaime e com
dispositivo contra abertura acidental.

Andaimes Simplesmente Apoiados


Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas
sobre base sólida e nivelada capazes de resistir aos esforços
solicitantes e às cargas transmitidas.

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É proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que


possuam altura superior a 2,00m (dois metros) e largura inferior a
0,90m (noventa centímetros).
É proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificação
sem que haja proteção tecnicamente adequada, fixada a estrutura
da mesma.
É proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com
trabalhadores sobre os mesmos.
Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais
de um metro de altura devem possuir escadas ou rampas.
O ponto de instalação de qualquer aparelho de içar materiais
deve ser escolhido, de modo a não comprometer a estabilidade e
segurança do andaime.
Os andaimes de madeira somente podem ser utilizados em
obras de até três pavimentos ou altura equivalente e devem ser
projetados por profissional legalmente habilitado.
O andaime deve ser fixado à estrutura da construção,
edificação ou instalação, por meio de amarração e estroncamento,
de modo a resistir aos esforços a que estará sujeito.
As torres de andaimes não podem exceder, em altura, quatro
vezes a menor dimensão da base de apoio, quando não estaiadas.

Andaimes Fachadeiros
Os andaimes fachadeiros não devem receber cargas
superiores às especificadas pelo fabricante.

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Sua carga deve ser distribuída de modo uniforme, sem


obstruir a circulação de pessoas e ser limitada pela resistência da
forração da plataforma de trabalho.

Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos


em escada incorporada a sua própria estrutura ou por meio de torre
de acesso.
A movimentação vertical de componentes e acessórios para a
montagem e/ou desmontagem de andaime fachadeiro deve ser feita
por meio de cordas ou por sistema próprio de içamento.
Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes
travados com parafusos, contrapinos, braçadeiras ou similar.
Os painéis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os
pisos e/ou funcionar como travamento, após
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encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou travados


com parafusos, braçadeiras ou similar.
Os andaimes fachadeiros devem ser externamente cobertos
por tela de material que apresente resistência mecânica condizente
com os trabalhos e que impeça a queda de objetos.
A tela prevista no subitem 18.15.25 deve ser completa e ser
instalada desde a primeira plataforma de trabalho até dois metros
acima da última.

Andaimes Móveis
Os rodízios dos andaimes devem ser providos de travas, de
modo a evitar deslocamentos acidentais.
Os andaimes tubulares móveis podem ser utilizados somente
sobre superfície plana, que resista a seus esforços e permita a sua
segura movimentação através de rodízios.

Andaimes Em Balanço
Os andaimes em balanço devem ter sistema de fixação à
estrutura da edificação capaz de suportar três vezes os esforços
solicitantes.
ANDAIMES SUSPENSOS

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Os sistemas de fixação e sustentação e as estruturas de apoio


dos andaimes suspensos devem ser precedidos de projeto elaborado
e acompanhado por profissional legalmente habilitado.
Os andaimes suspensos devem possuir placa de identificação,
colocada em local visível, onde conste a carga máxima de trabalho
permitida.

A instalação e a manutenção dos andaimes suspensos devem


ser feitas por trabalhador qualificado, sob supervisão e
responsabilidade técnica de profissional legalmente habilitado
obedecendo, quando de fábrica, as especificações técnicas do
fabricante.
Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos
durante todo o período de sua utilização, através de procedimentos
operacionais e de dispositivos ou equipamentos específicos para tal
fim.
O trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-
quedista, ligado ao trava-quedas de segurança este, ligado a cabo-
guia fixado em estrutura independente da estrutura de fixação e
sustentação do andaime suspenso.
A sustentação dos andaimes suspensos deve ser feita por meio
de vigas, afastadores ou outras estruturas metálicas de resistência
equivalente a, no mínimo, três vezes o maior esforço solicitante.

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É proibida a fixação de sistemas de sustentação dos andaimes


por meio de sacos com areia, pedras ou qualquer outro meio
similar.
Na utilização do sistema contrapeso como forma de fixação da
estrutura de sustentação dos andaimes suspensos, este deve
atender as seguintes especificações mínimas:
a) ser invariável quanto à forma e peso especificados no projeto;
b) ser fixado à estrutura de sustentação dos andaimes;
c) ser de concreto, aço ou outro sólido não granulado, com seu peso
conhecido e marcado de forma indelével em cada peça; e,
d) ter contraventamentos que impeçam seu deslocamento
horizontal.
É proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para
sustentação dos andaimes suspensos.
Os dispositivos de suspensão devem ser diariamente
verificados pelos usuários e pelo responsável pela obra, antes de
iniciados os trabalhos.
É proibida a interligação de andaimes suspensos para a
circulação de pessoas ou execução de tarefas.
Sobre os andaimes suspensos somente é permitido depositar
material para uso imediato, nada de acumular material no
Andaime.
É proibida a utilização de andaimes suspensos para transporte de
pessoas ou materiais que não estejam vinculados aos serviços em
execução.
A largura mínima útil da plataforma de trabalho dos andaimes
suspensos deve ser de sessenta e cinco centímetros.

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A plataforma de trabalho deve resistir em qualquer ponto, a


uma carga pontual de 200 Kgf (duzentos quilogramas-força).
Os estrados dos andaimes suspensos mecânicos podem ter
comprimento máximo de 8,00 (oito metros).

Andaimes Suspensos Motorizados


Na utilização de andaimes suspensos motorizados deverá ser
observada a instalação dos seguintes dispositivos:
a) cabos de alimentação de dupla isolação;
b) plugs/tomadas blindadas;
c) aterramento elétrico;
d) dispositivo Diferencial Residual (DR); e,
e) fim de curso superior e batente.

O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecânico


de emergência, que acionará automaticamente em caso de pane
elétrica de forma a manter a plataforma de trabalho parada em
altura e, quando
acionado, permitir a descida segura até o ponto de apoio inferior.

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Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos


que impeçam sua movimentação, quando sua inclinação for
superior a 15º (quinze graus), devendo permanecer nivelados no
ponto de trabalho.
O equipamento somente deve ser operado por trabalhador
qualificado.
Todos os trabalhadores usuários de plataformas devem
receber orientação quanto ao correto carregamento e
posicionamento dos materiais na plataforma.
Todos os trabalhadores devem utilizar cinto de segurança tipo
pára-quedista ligado a um cabo guia fixado em estrutura
independente do equipamento, salvo situações especiais
tecnicamente comprovadas por profissional legalmente habilitado

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O equipamento deve estar afastado das redes elétricas ou


estas estarem isoladas conforme as normas específicas da
concessionária local.
A plataforma deve dispor de sistema de sinalização sonora
acionado automaticamente durante sua subida e descida.
A plataforma deve possuir no painel de comando botão de parada
de emergência.
No percurso vertical da plataforma não pode haver
interferências que possam obstruir o seu livre
deslocamento.
Em caso de pane elétrica o equipamento deve possui
dispositivos mecânicos de emergência que mantenham a plataforma
parada permitindo o alívio manual por parte do operador para
descida segura da mesma até sua base.
O equipamento, quando fora de serviço, deve ficar no nível da
base, desligado e protegido contra acionamento não autorizado.
É proibido realizar qualquer trabalho sob intempéries ou
outras condições desfavoráveis que exponham a risco os
trabalhadores.
É proibida a utilização das plataformas de trabalho para o
transporte de pessoas e materiais não vinculados aos serviços em
execução.
Plataformas Por Cremalheira
As plataformas por cremalheira devem dispor dos seguintes
dispositivos:
a) cabos de alimentação de dupla isolação;
b) plugs/tomadas blindadas;
c) aterramento elétrico;

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d) dispositivo Diferencial Residual (DR);


e) limites elétricos de percurso superior e inferior;
f) motofreio;
g) freio automático de segurança; e,
h) botoeira de comando de operação com atuação por pressão
contínua.

Cadeira Suspensa
Em quaisquer atividades em que não seja possível a instalação
de andaimes, é permitida a utilização de cadeira suspensa
(balancim individual).
A sustentação da cadeira suspensa deve ser feita por meio de
cabo de aço ou cabo de fibra sintética.
A cadeira suspensa deve dispor de:
a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla
trava de segurança, quando a sustentação for através de cabo
de aço;

b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de


segurança, quando a sustentação for por meio de cabo de fibra
sintética;

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c) requisitos mínimos de conforto previstos na NR 17 - Ergonomia;


d) sistema de fixação do trabalhador por meio de cinto. 18.15.52 O
trabalhador deve utilizar cinto de segurança tipo pára-quedista,
ligado ao trava-quedas em cabo-guia independente.
É proibida a improvisação de cadeira suspensa.
O sistema de fixação da cadeira suspensa deve ser
independente do cabo-guia do trava-quedas.

Ancoragem
Nas edificações com, no mínimo, quatro pavimentos ou altura
de 12m (doze metros) a partir do nível do térreo devem ser
instalados dispositivos destinados à ancoragem de equipamentos de
sustentação de andaimes e de cabos de segurança para o uso de
proteção individual a serem utilizados nos serviços de limpeza,
manutenção e restauração de fachadas.

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Os pontos de ancoragem devem:


a) estar dispostos de modo a atender todo o perímetro da edificação;
b) suportar uma carga pontual de 1.500 Kgf (mil e quinhentos
quilogramas-força);
c) constar do projeto estrutural da edificação;
d) ser constituídos de material resistente às intempéries, como aço
inoxidável ou material de características equivalentes.
pontos de ancoragem de equipamentos e dos cabos de segurança
devem ser independentes.

CABOS DE AÇO E CABOS DE FIBRA SINTETICA

Os cabos de aço de tração não podem ter emendas nem pernas


quebradas que possam vir a comprometer sua segurança.
Os cabos de aço e de fibra sintética devem ser substituídos
quando apresentarem condições que comprometam a sua
integridade em face da utilização a que estiverem submetidos.
Ex de quando substituir o cabo de aço:

Os cabos de fibra sintética utilizados para sustentação de


cadeira suspensa ou como cabo-guia para fixação do trava-quedas
do cinto de segurança tipo pára-quedista, deverá ser dotado de

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alerta visual amarelo e atender as especificações Especificações de


Segurança para Cabos de Fibra Sintética, desta NR.
1. O Cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas do
subitem 18.16.5 deverá atender as especificações previstas a
seguir:
a) deve ser constituído em trançado triplo e alma central.
b) Trançado externo em multifilamento de poliamida.
c) Trançado intermediário e o alerta visual de cor amarela em
multifilamento de polipropileno ou poliamida na cor amarela com o
mínimo de 50% de identificação, não podendo ultrapassar 10%(dez
por cento) da densidade linear.
d) Trançado interno em multifilamento de poliamida.
e) Alma central torcida em multifilamento de poliamida.
f) Construção dos trançados em máquina com 16, 24, 32 ou 36
fusos.
g) Número de referência: 12 (diâmetro nominal em mm.).
h) Densidade linear 95 + 5 KTEX(igual a 95 + 5 g/m).
i) Carga de ruptura mínima 20 KN.
j) Carga de ruptura mínima de segurança sem o trançado externo
15 KN.

2. O cabo de fibra sintética utilizado nas condições previstas no


subitem 18.16.5 deverá atender as prescrições de
identificação a seguir:

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a) Marcação com fita inserida no interior do trançado interno


gravado NR 18.16.5 ISO 1140 1990 e fabricante com CNPJ.
b) Rótulo fixado firmemente contendo as seguintes informações:
I. Material constituinte: poliamida
II. Número de referência: diâmetro de 2mm
III. Comprimentos em metros
c) Incluir o aviso: "CUIDADO: CABO PARA USO ESPECÍFICO EM
CADEIRAS SUSPENSAS E CABO-GUIA DE SEGURANÇA
PARA FIXAÇÃO DE TRAVA-QUEDAS".

ALVENARIA, REVESTIMENTO E ACABAMENTOS

Os quadros fixos de tomadas energizadas devem ser protegidos


sempre que no local forem executados serviços de revestimento e
acabamento.
Os locais abaixo das áreas de colocação de vidro devem ser
interditados ou protegidos contra queda de material.
Após a colocação, os vidros devem ser marcados de maneira
visível.

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Os serviços de aquecimento, transporte e aplicação de


impermeabilizante a quente e a frio precisam de planejamento
especifico, sendo que o equipamento para aquecimento deve ser
metálico, possuir tampa com respiradouro de segurança,
termômetro ou termostato, bem como possuir nome da empresa
fabricante ou importadora e CNPJ em caracteres indeléveis e
visíveis.

O Manual Técnico de Operação do equipamento deve


acompanhar qualquer serviço de impermeabilização.
Não é permitido o aquecimento a lenha nos serviços de
impermeabilização.
18.17.4.4 O local de instalação do equipamento para aquecimento
deve:
a) possuir ventilação natural e /ou artificial;
b) ter piso nivelado e incombustível;
c) ter sinalização de advertência e isolamento;
d) ser mantido limpo e em ordem.
O transporte do material a quente deve ser feito através de
recipiente metálico, com tampa e alça, utilizando no máximo ¾ de
sua capacidade.
Os trabalhadores envolvidos na atividade devem possuir
treinamento específico nos termos desta NR, com carga horária
mínima de 4h anuais e o seguinte conteúdo mínimo:

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a) operação do equipamento para aquecimento com segurança;


b) manuseio e transporte da massa asfáltica quente;
c) primeiros socorros;
d) isolamento da área e sinalização de advertência.
O fornecimento dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI
deve atender o disposto no item 18.23 desta NR.
A armazenagem dos produtos utilizados nas operações de
impermeabilização, inclusive os cilindros de gás, deve ser feita em
local isolado, sinalizado, ventilado e isento de risco de incêndios,
sendo proibida sua armazenagem no local de operação do
equipamento de aquecimento.
18.17.5 Não é permitida a utilização de cilindros de GLP inferiores a
8 quilos em qualquer operação de impermeabilização.
Os cilindros de GLP de 45 quilos devem estar sobre rodas e
afastados no mínimo 3 metros do equipamento de aquecimento.
Devem ser utilizados tubos ou mangueiras flexíveis, previstos
nas normas técnicas brasileiras, de no mínimo 5 metros em
qualquer operação, quando do uso do equipamento de aquecimento
a gás.
Quanto ao funcionamento do equipamento de aquecimento,
devem ser observados os seguintes itens:
a) manter o trabalhador próximo ao recipiente quando o mesmo
estiver em aquecimento;
b) possuir abertura da válvula para escoar o asfalto derretido de
forma lenta;
c) manter a tampa fechada;
d) proibir qualquer movimentação com a tampa destravada.

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Após o uso, a manutenção e a limpeza do equipamento de


aquecimento devem seguir as recomendações do fabricante.
O Contratante deve manter no canteiro de obras a cópia da
Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico - FISPQ,
bem como o Plano de Emergência.
Os equipamentos de aquecimento elétrico e seus componentes
devem ser aterrados.
O equipamento de aquecimento a gás deve ser verificado a
cada nova conexão do cilindro com solução de água e sabão para
identificação de eventuais vazamentos no queimador, regulador e
válvulas.
É proibida atividade que envolva o equipamento de
aquecimento em locais sujeitos à ocorrência de ventos fortes e
chuva.
TELHADOS E COBERTURAS

É obrigatória a instalação de cabo guia ou cabo de segurança


para fixação de mecanismo de ligação por talabarte acoplado ao
cinto de segurança tipo pára-quedista.

O cabo de segurança deve ter sua(s) extremidade(s) fixada(s) à


estrutura definitiva da edificação, por meio de espera(s) de
ancoragem, suporte ou grampo(s) de fixação de aço inoxidável ou

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outro material de resistência, qualidade e durabilidade


equivalentes.
É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados
ou coberturas sobre fornos ou qualquer equipamento do qual possa
haver emanação de gases, provenientes ou não de processos
industriais, somente se o mesmo for desligado previamente à
realização de serviços ou atividades.
É proibida a realização de trabalho ou atividades em telhados
ou coberturas em caso de ocorrência de chuvas, ventos fortes ou
superfícies escorregadias.
É proibida a concentração de cargas em um mesmo ponto
sobre telhado ou cobertura.

LOCAIS CONFINADOS

Espaço confiado é um lugar que não foi projetado para


ocupação Humana Continua, difícil ventilação e sua abertura têm
limitação de entrada e saída. Podemos considerar local de risco alto
de asfixia, além de risco de explosão e incêndio.

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Antes de Inicio das atividades as pessoas envolvidas devem


receber treinamento especifico, sendo de 16horas para curso inicial
aos trabalhadores e Vigias e 40horas para Supervisores.

Cada pessoa envolvida deve conhecer bem sua tarefa, para o


inicio, que deve ser precedida de PET- Permissão de Entrada e
Trabalho. Ela que vai definir equipamentos e matérias necessários e
se estão disponível aos trabalhadores para execução das atividades.

Quem faz os procedimentos de liberação da atividade é o


Supervisor de Espaços Confinados, já o Vigia tem a função de vigias
a equipe, operar equipamentos e acionar equipes de salvamento.

Vigia nunca pode entrar socorrer trabalhadores dentro do


Espaço Confinado, ele chama socorro e aguarda o resgate.

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Deve se tomar cuidado redobrado com matérias que geram


faíscas, riscos de soterramentos, inundação e motores a
combustão(queimam o Oxigênio transformando em Monóxido de
Carbono).

Cuidados especiais com a atmosfera, muitas vezes sendo


necessária a adoção de equipamentos como exaustor ou insuflador
de ar.

Em ambientes com Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida


ou à Saúde deve se usar máscara autônoma de demanda com
pressão positiva ou do respirador de linha de ar comprimido com
cilindro auxiliar para escape.

Cuidados especiais com matérias com circuitos elétricos, eles


podem gerar explosão em local com atmosfera de risco.

INSTALAÇOES ELÉTRICAS

Os serviços em instalações elétricas devem ser realizados por


trabalhadores autorizados, portanto não realize instalações se você
não é habilitado para isso.

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É proibida a existência de partes vivas expostas e acessíveis


pelos trabalhadores em instalações e equipamentos elétricos, se
encontrar alguma informe imediatamente ao setor de manutenção
ou ao encarregado da obra.

Fios Elétricos espalhados na obra nem pensar, eles deves ficar


em local que não obstrua a circulação de pessoas e materiais,
devem estar protegidos contra impactos mecânicos, umidade. Suas
conexões, emendas e derivações dos condutores elétricos devem
possuir resistência mecânica, condutividade e isolação compatíveis
com as condições de utilização.

As partes condutoras das instalações elétricas, máquinas,


equipamentos e ferramentas elétricas não pertencentes ao circuito
elétrico, mas que possam ficar energizadas quando houver falha da
isolação, devem estar conectadas ao sistema de aterramento elétrico
de proteção.

Máquinas e equipamentos móveis e ferramentas elétricas


portáteis devem ser conectadas à rede de alimentação elétrica, por
intermédio de conjunto de plugue e tomada, fica proibida as
gambiarras.

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O trabalho em proximidades de redes elétricas e energizadas


internas ou externas ao canteiro de obra só é permitido quando
protegidas contra contatos acidentais de trabalhadores e de
equipamentos e contra o risco de indução.

MAQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS DIVERSAS

A operação de máquinas e equipamentos que exponham o


operador ou terceiros a riscos só pode ser feita por trabalhador
qualificado e identificado por crachá.

Devem ser protegidas todas as partes móveis dos motores,


transmissões e partes perigosas das máquinas ao alcance dos
trabalhadores.

As máquinas e os equipamentos devem ter dispositivo de


acionamento e parada localizado de modo que:

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a) seja acionado ou desligado pelo operador na sua posição de


trabalho;
b) não se localize na zona perigosa da máquina ou do equipamento;
c) possa ser desligado em caso de emergência por outra pessoa que
não seja o operador;
d) não possa ser acionado ou desligado, involuntariamente, pelo
operador ou por qualquer outra forma acidental;
e) não acarrete riscos adicionais.
Nas operações com equipamentos pesados, devem ser
observadas as seguintes medidas de segurança:
a) para encher/esvaziar pneus, não se posicionar de frente para
eles, mas atrás da banda de rodagem, usando uma conexão de
auto-fixação para encher o pneu. O enchimento só deve ser feito por
trabalhadores qualificados, de modo gradativo e com medições
sucessivas da pressão;
b) em caso de superaquecimento de pneus e sistema de freio, devem
ser tomadas precauções especiais, prevenindo-se de possíveis
explosões ou incêndios;
c) antes de iniciar a movimentação ou dar partida no motor, é
preciso certificar-se de que não há ninguém trabalhando sobre,
debaixo ou perto dos mesmos;
d) os equipamentos que operam em marcha a ré devem possuir
alarme sonoro acoplado ao sistema de câmbio e retrovisores em
bom estado;
e) o transporte de acessórios e materiais por içamento deve ser feito
o mais próximo possível do piso, tomando-se as devidas precauções
de isolamento da área de circulação, transporte de materiais e de
pessoas;
f) as máquinas não devem ser operadas em posição que
comprometa sua estabilidade;
g) é proibido manter sustentação de equipamentos e máquinas
somente pelos cilindros hidráulicos, quando em manutenção;

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h) devem ser tomadas precauções especiais quando da


movimentação de máquinas e equipamentos próximos a redes
elétricas.
As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se
destinam, proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadas ou
improvisadas, devendo ser substituídas pelo empregador ou
responsável pela obra.
É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos ou locais
inapropriados.

ARMAZENAMENTOS E ESTOCAGEM DE MATERIAIS

Os materiais devem ser armazenados e estocados de modo a


não prejudicar o trânsito de pessoas e de trabalhadores, a
circulação de materiais, o acesso aos equipamentos de combate a
incêndio, não obstruir portas ou saídas de emergência e não

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provocar empuxos ou sobrecargas nas paredes, lajes ou estruturas


de sustentação, além do previsto em seu dimensionamento.

As pilhas de materiais, a granel ou embalados, devem ter


forma e altura que garantam a sua estabilidade e facilitem o seu
manuseio.
Tubos, vergalhões, perfis, barras, pranchas e outros materiais
de grande comprimento ou dimensão devem ser arrumados em
camadas, com espaçadores e peças de retenção, separados de
acordo com o tipo de material e a bitola das peças.

Os materiais não podem ser empilhados diretamente sobre


piso instável, úmido ou desnivelado.
A cal virgem deve ser armazenada em local seco e arejado.

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Os materiais tóxicos, corrosivos, inflamáveis ou explosivos


devem ser armazenados em locais isolados, apropriados,
sinalizados e de acesso permitido somente a pessoas devidamente
autorizadas. Estas devem ter conhecimento prévio do procedimento
a ser adotado em caso de eventual acidente.

As madeiras retiradas de andaimes, tapumes, fôrmas e


escoramentos devem ser empilhadas, depois de retirados ou
rebatidos os pregos, arames e fitas de amarração.

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SINALIZAÇÃO

O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:


a) identificar os locais de apoio que compõem o canteiro de obras;
b) indicar as saídas por meio de dizeres ou setas;
c) manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares;
d) advertir contra perigo de contato ou acionamento acidental com
partes móveis das máquinas e equipamentos.
e) advertir quanto a risco de queda;

f) alertar quanto à obrigatoriedade do uso de EPI, específico para a


atividade executada, com a devida sinalização e advertência
próximas ao posto de trabalho;
g) alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e circulação
de materiais por grua, guincho e guindaste;

h) identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos na


obra;
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i) advertir contra risco de passagem


de trabalhadores onde o pé-direito for inferior a 1,80m (um metro e
oitenta centímetros);
j) identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas, inflamáveis,
explosivas e radioativas.

É obrigatório o uso de colete ou tiras refletivas na região do


tórax e costas quando o trabalhador estiver a serviço em vias
públicas, sinalizando acessos ao canteiro de obras e frentes de
serviços ou em movimentação e transporte vertical de materiais.

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A sinalização de segurança em vias públicas deve ser dirigida


para alertar os motoristas, pedestres e em conformidade com as
determinações do órgão competente.

ORDEM E LIMPEZA

O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e


desimpedido, notadamente nas vias de circulação, passagens e
escadarias.

O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser


regulamente coletados e removidos. Por ocasião de sua remoção,
devem ser tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira
excessiva e eventuais riscos.

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NR18- Segurança e Saúde na Indústria da Construção

Quando houver diferença de nível, a remoção de entulhos ou


sobras de materiais deve ser realizada por meio de equipamentos
mecânicos ou calhas fechadas.
É proibida a queima de lixo ou qualquer outro material no
interior do canteiro de obras.
É proibido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em
locais inadequados do canteiro de obras.

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