Anexos Livro Contos Que Curam
Anexos Livro Contos Que Curam
Anexos Livro Contos Que Curam
Neste arquivo estão disponibilizados os anexos das oficinas do livro Contos que
curam: Oficinas de educação emocional através de Histórias.
MODELO
ENVELOPE FINALIZADA
OFICINA ADOLESCENTE
Rapunzel
A mãe possessiva, simbiose materna, desejos de grávida, desafios na
instalação da paternidade, dificuldade materna diante do crescimento, saindo da
família para o amor.
A marca registrada desse conto é o exílio na torre sem portas, cuja única
entrada dava-se por meio das longas tranças da jovem. [...] a clausulada filha,
responde ao mesmo fenômeno: a mãe possessiva. (Referenciado na íntegra das
páginas 63 e 64 do livro Fadas no Divã).
João e Maria
Concepção oral do mundo, aquisição da locomoção, desmame, fantasia de
ser devorado, fantasia de expulsão do lar, distúrbios alimentares.
Neste conto, os pais são acusados de estarem impondo aos filhos aquilo que,
na verdade, o seu próprio crescimento está precipitando em sua vida. Crescer traz
ganhos, mas também perdas. Estas últimas fazem com que a independência
conquistada pelo filho seja vivida como abandono por parte dos pais, já que é muito
difícil, neste momento, se reconhecer como autor da própria história. Muitas vezes, a
criança mesma “se desmama”e, ao mesmo tempo, inconscientemente, acusa a mãe
de negar-lhe o seio. (Referenciado na íntegra das páginas 41 e 43 do livro Fadas no
Divã).
Branca de Neve
O despertar de uma mulher, identificação da menina com a mãe, importância
da inveja materna, amor e ódio da filha pela mãe, passividade feminina, menarca,
passagem da infância para a adolescência, adolescência como período de
adormecimento e exílio.
Quando nasce o bebê morrem as expectativas da mãe. Afinal a mãe
possivelmente se frustrará ao perceber que o bebê não era bem o que ela imaginou.
O tempo antes dedicado aos cuidados com sua beleza e juventude, se esvairão nos
cuidados que deverá ter com seu bebê, que chora e ela sequer consegue
compreender os motivos. Quando a mãe é progenitora de menina, fica evidente a
dualidade do desabrochar de uma nova mulher no lar de uma rainha que está
envelhecendo e perdendo vigor e posição de atenção e beleza, inclusive aos olhos
do pai. Será a disputa de duas mulheres pela atenção do “príncipe pai”.
Inevitavelmente teremos confrontos entre seres femininos para manter suas
posições de destaque. Desta forma a mãe que desejava sua princesa, agora se
transforma em bruxa, possivelmente após ouvir que a mais bela não é mais ela.
Neste conflito a menina terá que superar os desafios na convivência e disputa por
seu lugar no “reino”. ((Referenciado das páginas 75 a 84 do livro Fadas no Divã).
Anexo II: Símbolos utilizados no conto Essência de ser.
Alto do limoeiro: lugar que escolhemos para nos isolar. Pode ser um ambiente físico
ou virtual;
Árvore limoeiro: a família;
Azedume e acidez do limão: egoísmo, ingratidão, impaciência, nossas emoções e
sentimentos negativos;
Borboleta: alguém ou algo que nos faz refletir sobre nós mesmos, nossas ações e
atitudes. Pode ser um(a) professor(a), um(a) amigo(a), um(a) profissional,
tratamento médico ou psicológico, palestra, curso, poema, livro, filme, contos,
fábulas e metáforas.
Casas com cores de árvores: nossa integração no mundo.
Diversidade de frutas: alusão a individualidade;
Essência de limão: sentir gratidão e alegria de quem somos e utilizar nossos dons e
recursos para ajudar outras pessoas;
Espinhos do limoeiro: proteção, preocupações, cuidados e alertas das pessoas da
família, que temos dificuldades em compreender, aceitar e respeitar;
Formiga: atitudes, hábitos, pessoas ou vícios que prejudicam a nossa vida;
Frio e inverno rigoroso: adversidades e dificuldades da vida;
Fruta que não é doce: comparações que fazemos com os outros. Menosprezar
quem somos e o que fazemos;
Homem que teve as mãos queimadas: a ira no presente e as conseqüências no
futuro;
Mãos manchadas: capacidade de perdoar;
Moça: a bondade;
Pessoas que se feriram: pessoas que se relacionam de forma superficial. Nos
momentos de uma discussão e contratempo, se manifestam com mágoa, se afastam
procurando culpados e não assumem auto-responsabilidade;
Poderes: as nossas qualidades e dons.
Por que está com essa cara azeda, chupou limão? O julgamento que fazemos do
outro;
Ser fruta: momentos na nossa vida pessoal ou profissional em que duvidamos de
nós mesmos e não valorizamos nossas qualidades e aptidões;
Sino da igreja: o tempo;
Xícara com chá de limão: solidariedade.
CONTO : AS ESTAÇÕES DO AMOR
AUTORA: MAYANA SARAIVA BEZERRA OKADA
O papel semente, a carta, será picotado sem danificar as sementes. Após picar,
molhe o papel. Pegue o vaso com terra fértil, coloque o papel semente dentro e
cubra com uma fina camada de terra de 0,5 a 1,0 cm. Regue diariamente.
Dependendo da semente, ele irá germinar em 20 dias aproximadamente. Após
germinar, a planta deverá ser cuidada como uma planta convencional, sendo regada
diariamente.
CONTOS QUE CURAM ADULTOS
ANEXOS DISPONÍVEIS
ANEXOS
PARTE 2:
Um dos integrantes da dupla vai escolher e contar para o outro integrante uma
história marcante da sua vida, com o máximo de detalhes que se lembrar (Descrever
pessoas, cheiros, cores, sensações)
O outro integrante da dupla vai apenas ouvir, em silêncio, com toda atenção, sem
falar nada ou comentar, perceber os detalhes com a máxima atenção.
PARTE 3:
PARTE 4:
Orientação para a Metáfora narrativa MEU ERA UMA VEZ
CONTOS DE FADAS:
CINDERELA,
CHAPEUZINHO VERMELHO,
A BELA ADORMECIDA,
CACHINHOS DOURADOS,
BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES,
PINÓQUIO,
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS,
RAPUNZEL,
OS TRÊS PORQUINHOS...
MÚSICAS SUGERIDAS
· Imprimir este molde e desenhar em cima da cartolina, papel cartão, E.V.A, etc nas
medidas aproximadas de 20cm de comprimento por 10 cm de altura. Colar na parte
de dentro palito de espetinho que irá funcionar para segurar a máscara no rosto. Se
preferir é possível fazer pequenos furos laterais, na altura dos olhos, para amarrar
um elástico e assim colocar a máscara no rosto segura ou redor da cabeço pelo
elástico.
· Recortar papéis, podendo ser crepom, sulfite, celofone, seda, etc, coloridos e
variados em tamanhos próximos à 5x5cm.
· Colar os papéis na máscara, decorando como preferir.
CONTO: ASAS DA FÊNIX
AUTORA: DANIELLE BRUNO
CONTO : O CASTELO REDONDO
AUTORA: FERNANDA DUTRA DE AZEREDO MENEZES
ANEXO 1: Materiais
ANEXO 2: NÓ NA BASE
ANEXO 4: 1º. NÓ
ANEXO 5: REPETIR O MESMO PROCESSO
ANEXO 1
CORDEL: O PERDÃO
(de Braulio Bessa – poesia de cordel)
Há quem diga que quem bate, sempre esquece; quem apanha é quem se
lembra da ferida. Depois vira uma cicatriz pra toda vida, muitas vezes, muitas
vezes em alguém que nem merece.
Há quem diga: quem perdoa, também cansa. Pois pergunte isso a Deus, por
caridade. Já pensou, já pensou se Ele cansasse de verdade, se tornando
vingativo e intolerante?
O perdão, meu povo, o perdão talvez possa lhe curar; muitas vezes consola
quem chorou, é uma chave que liberta quem errou e quem teve a ação de
perdoar.
Quem perdoa tem o dom de transformar, já que basta uma gota de bondade
pra lavar o coração da humanidade; só assim o homem pode ir adiante.
Perdoar não o faz fraco ou covarde, o faz forte, o faz livre e tolerante. Porque a
vingança só dura um instante, e o perdão, dura uma eternidade.”
ANEXO 2
SOU JARDIM
(Claudine Bernardes)
Posso parecer uma muralha sombria, feita de ásperas pedras, enegrecida pelo
tempo. Mas, dentro conservo um jardim, onde vivem flores e pássaros. Dentro
de mim a vida sorri.
Ainda que pareça velha, porque sou velha, o tempo dentro de mim se
congelou. Se te atreves a olhar-me, despojado de preconceitos, verás que por
dentro sou um jardim. Que as flores nascem dentro de mim.
Sei que chegará o dia, em que meus movimentos se retardem, que meus
músculos se travem. Inclusive a memória, o bem mais precioso que tenho, se
irá e me deixará.
Fora... fora deixei tudo o que é feio, mau e sujo. Tudo o que poderia matar o
jardim que guardo dentro.
CONTO: PÉ DE COELHO
AUTORA: POTYRA NAJARA
Anexo 01
“Não deixe que o ruído da opinião alheia impeça que você escute a sua voz interior”
Steve Jobs
“Todo mundo é um gênio. Mas, se você julgar um peixe por sua capacidade de subir
em uma árvore, ele vai gastar toda a sua vida acreditando que é estúpido” Albert
Einstein
Anexo 02
“Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais
profundo é que somos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora. Nós nos
perguntamos: Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser? Você é filho do Universo. Se fazer
pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher, para que os outros
não se sintam inseguros quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós. Não está
apenas em um de nós: está em todos nós. E conforme deixamos nossa própria luz
brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença automaticamente, libera
os outros”. Discurso de posse,1994, Nelson Mandela
“Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais
profundo é que somos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora. Nós nos
perguntamos: Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser? Você é filho do Universo. Se fazer
pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher, para que os outros
não se sintam inseguros quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós. Não está
apenas em um de nós: está em todos nós. E conforme deixamos nossa própria luz
brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença automaticamente, libera
os outros”. Discurso de posse,1994, Nelson Mandela
Anexo 03
Quinta parte - Oficina aplicada ao tema Bulling
No âmbito escolar este conto pode ser trabalhado através de uma oficina que trate
das "etiquetas", que podem gerar situações de bullying .
Material:
- Colar na parede, em frente aos participantes, o recorte de uma silhueta de corpo
humano de aproximadamente 1,20m.
- 10 etiquetas com palavras negativas, previamente preparadas, com fita adesiva no
verso.
Etapa 1:
Convidar um participante à frente, entregar uma etiqueta e pedir pra colar em
alguma parte daquele corpo humano. E assim vai chamando um a um, enquanto
houver etiquetas (ex. burro, lerdo, gordo, magrelo, feio, estúpido, etc).
Depois de todas serem coladas a facilitadora lê cada etiqueta em voz alta, enquanto
todos observam. Pede para os participantes dizerem como se sentem sobre a
imagem que estão vendo. A facilitadora escreve seu próprio nome em uma etiqueta
e cola a cima da cabeça do corpo humano. Lê em voz alta seu próprio nome e as
etiquetas negativas, compartilha com os participantes como se sente em se ver
naquela imagem, em ser chamada e rotulada com tantas ofensas. A facilitadora
deve falar de forma sincera, com o coração aberto sobre como se sente, para gerar
empatia.
Etapa 2:
Após o relato pega um pedaço de papel em branco do tamanho das etiquetas e
pede para cada um escrever seu próprio nome. Recolhe os nomes e entrega
aleatoriamente os papéis para os participantes. Chama um deles para colar o papel
que está na sua mão sobre a cabeça do desenho do corpo humano.
Neste momento teremos a imagem cheia de etiquetas com o nome de uma pessoa
que também está naquela sala, depois vai trocando o nome sucessivamente.
Ao final pergunta o que cada um achou de ter o seu nome junto daquelas etiquetas.
Neste momento aproveitamos para falar sobre como é quando alguém nos trata
assim, ou nos coloca etiquetas, e que da mesma forma nós não devemos colocar
etiquetas e apelidos nas pessoas, para não ofender ou ferir suas emoções.
Neste ponto da oficina a facilitadora pode inserir mais profundamente as questões
sobre bullying e tratar sobre algum caso que pode estar acontecendo no ambiente
da escola em questão.
Etapa 3:
Colocar uma música instrumental durante a prática da oficina para criar uma
atmosfera calma e intimista.
A facilitadora deverá colar etiquetas em branco sobre as palavras negativas. Sobre
a cabeça do corpo humano colar o nome de todos os participantes. Vai pedir para
alguém falar uma qualidade de um colega e escrever a palavra em uma das
etiquetas em branco. Suponhamos que ele diga que Pedro é corajoso, a facilitadora
vai escrever a palavra “corajoso” na etiqueta em branco, depois outro participante
fala uma qualidade de outro colega, e assim sucessivamente, até que o corpo
humano colado na parede esteja repleto de elogios e qualidades, mesmo onde não
há etiquetas. Demonstrar nesta etapa que as qualidades e as palavras de elogio
superam e muito as palavras negativas. E cada um deles é aquele corpo humano,
cheio de qualidades, de virtudes, de competências e que não devem permitir que
ninguém afirme o contrário, e percebam as consequências de falar coisas negativas
aos colegas. E mesmo se alguém falar algo negativo sobre algum dos participantes,
ele pode se lembrar deste dia e saber, dentro do seu coração, que é uma pessoa
incrível, formidável, cheio de potencialidades. Que ninguém é igual a ninguém, e que
cada um tem algo especial dentro de si, pronto para criar e mostrar ao mundo suas
qualidades.
Após esse processo aplicar a quarta parte da atividade didática incluindo a
finalização.