Anexos Livro Contos Que Curam

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ANEXOS DO LIVRO CONTOS QUE CURAM

Neste arquivo estão disponibilizados os anexos das oficinas do livro Contos que
curam: Oficinas de educação emocional através de Histórias.

Nem todas as oficinas necessitam de um complemento para sua aplicação, mas


algumas requerem moldes, modelos ou fotos demonstrativas para trazer mais
clareza e para apoiar o(a) facilitador(a) na hora do preparo ou da realização da
oficina.

Os anexos foram organizados de acordo com os capítulos do livro, na mesma ordem


em que aparecem no livro, separados de acordo com o público:

- Contos que curam CRIANÇAS

- Contos que curam ADOLESCENTES

- Contos que curam ADULTOS


CONTOS QUE CURAM CRIANÇAS
Anexos disponíveis

AUTORA NOME DO CONTO


Claudine Bernardes O CARVALHO E OS CONTOS
Celina Ferreira Garcia UMA JORNADA EM ALERE

Malucha Nunes Caetano Pacheco UMA HISTÓRIA REAL DE AMOR


Mariana Branco MILHO EM DIA DE BRISA
Vanessa de Paula Mondin Martins O MAR, O CÉU E O PEIXE BEL
ANEXO DO CONTO : O CARVALHO E OS CONTOS
AUTORA: CLAUDINE BERNARDES
CONTO: UMA JORNADA EM ALÉRE
AUTORA: CELINA FERREIRA GARCIA
Anexos: Modelos de máscaras para serem utilizados na atividade didática.
CONTO: UMA HISTÓRIA REAL DE AMOR
AUTORA: MALUCHA NUNES CAETANO PACHECO
CONTO: MILHO EM DIA DE BRISA
AUTORA: MARIANA BRANCO
CONTO: O MAR, O CÉU E O PEIXE BEL
AUTORA: VANESSA DE PAULA MONDIN MARTINS
ANEXO 1: MATERIAL UTILIZADO

PODE SER UTILIZADO TAMBÉM MASSINHA DE E.V.A.:


CONTOS QUE CURAM ADOLESCENTES
ANEXOS DISPONÍVEIS

AUTORA NOME DO CONTO


Kellem Cristiane Girardi Krause ESSENCIA DE SER
Lurdes Figueiredo O JARDIM SECRETO
Mayana Saraiva Bezerra Okada AS ESTAÇÕES DO AMOR
CONTO: O JARDIM SECRETO
AUTORA: LURDES FIGUEIREDO
Anexo 1

Envelope no formato de coração


Desenhe um coração na folha de sulfite e siga as instruções conforme modelo.

MODELO
ENVELOPE FINALIZADA
OFICINA ADOLESCENTE

Anexo 2: parte 2 da oficina

PARTE 3 DA ATIVIDADE DIDÁTICA


Os corações serão colados somente de um lado pelo centro na vertical
deixando o outro lado livre formando um caderno, sendo que o primeiro
coração (capa) será vermelho; o segundo será a cor preta (simbolizando a
floresta escura), e cada participante escolherá as três cores que faltam, para
colocar na ordem que preferir (as quais simbolizarão a floresta viva).

MODELO :OFICINA REALIZADA COM ADULTO


MODELO OFICINA REALIZADA COM ADOLESCENTE
CONTO: ESSÊNCIA DE SER
AUTORA: KELLEM CRISTIANE GIRARDI KRAUSE

Anexo I: Origem dos contos de fadas.


Introdução da Oficina:
Embora não haja unanimidade quanto a exata origem dos contos de fadas,
sabe-se, que desde o início e por longo período, os contos foram destinados ao
público adulto, transmitidos por narradores profissionais ou de pessoa para pessoa.
Os contos de fadas descendem dos mitos e carregam consigo algumas
semelhanças. Os contos continham componentes do imaginário dos adultos, como
por exemplo, cenas de incesto, mortes hediondas, canibalismo, adultério, entre
outras. No entanto, ao longo da história os contos foram sofrendo adaptações, no
sentido de contemplarem as necessidades das crianças, bem como de sua vida
imaginária. (Introdução do artigo científico disponibilizado no curso de
Contoexpressão, mencionado nas Referências POTENCIAL TERAPÊUTICO DOS
CONTOS DE FADAS: UMA ANÁLISE VOLTADA AO PÚBLICO ADULTO de Lilian
Fabiana Soares Tarabal¹, Ilvo Fernando Port²
¹Acadêmica do Curso de Graduação em Psicologia da Faculdade da Serra Gaúcha
(FSG)*. 2 Referencial teórico 2.1 Características dos contos de fadas).
As narrativas populares européias, matrizes dos modernos contos infantis
que, a partir das adaptações feitas no século XIX, passaram a integrar a rica
mitologia universal, não apresentavam a riqueza simbólica que faz dos contos de
fadas um depositário de significados inconscientes aberto à interpretação
psicanalítica. Na verdade, eles nem eram destinados especificamente às crianças.
Os contadores de histórias do século XVIII, na França, retratavam um mundo de
brutalidade nua e crua.
A função das narrativas maravilhosas da tradição oral poderia ser apenas a
de ajudar os habitantes de aldeias camponesas a atravessar as longas noites de
inverno. Sua matéria? Os perigos do mundo, a crueldade, a morte, a fome, a
violência dos homens e da natureza.
As modernas versões dos contos de fadas, que encantaram tanto nossos
antepassados quanto as crianças de hoje, datam do século XIX. São tributárias da
criação da família nuclear e da invenção da infância tal como a conhecemos hoje.
Assim a infantilização das narrativas tradicionais, transformadas nos atuais
“contos de fadas”, é concomitante à criação de um mundo próprio da criança e ao
reconhecimento de uma “psicologia infantil”. (Texto referenciado na íntegra da
página 16 do livro Fadas no Divã: Psicanálise nas histórias infantis de Diana e Mário
Corso – mencionado nas Referências).
Histórias não garantem a felicidade nem o sucesso na vida, mas ajudam. Elas
são como exemplos, metáforas que ilustram diferentes modos de pensar e ver a
realidade e, quanto mais variadas e extraordinárias forem as situações que elas
contam, mais se ampliará a gama de abordagens possíveis para os problemas que
nos afligem. Um grande acervo de narrativas é como uma boa caixa de ferramentas,
na qual sempre temos o instrumento certo para a operação necessária, pois
determinados consertos ou instalações só poderão ser realizados se tivermos a
broca, o alicate ou a chave de fenda adequados. Além disso, com essas ferramentas
podemos também criar, construir e transformar os objetivos e os lugares. (Texto
referenciado na íntegra da página 303 capítulo Conclusão O VALOR DE UMA BOA
HISTÓRIA livro Fadas no Divã: Psicanálise nas histórias infantis de Diana e Mário
Corso – mencionado nas Referências).
Exemplos de histórias e seus símbolos:
Chapeuzinho Vermelho:
Perda da inocência, curiosidade sexual infantil, fantasias de sedução por um
adulto, fantasia de incorporação, o papel do medo na construção da função paterna.
- Para que esses olhos tão grandes?
- Para te ver melhor, minha netinha.
- Para que estas orelhas tão grandes?
- Para te escutar melhor, minha netinha.
- E para que esta boca tão grande?
- Para te comer melhor, minha netinha.
Esse diálogo é escutado há gerações, e o leitor certamente o conhece.
Ao longo dos últimos séculos, essa história foi sendo suavizada. Sua primeira
versão francesa em papel (1697) não contém um bom final para a menina: depois do
diálogo clássico, ela é definitivamente devorada. O texto de Perrault tem um caráter
de fábula moral, ensina que quem transgride as regras se expõe ao perigo, é punido
e fim de história.
O conto era um alerta para as moças cuidarem com os galanteios e
conversas dos homens, que poderiam esconder sua má intenção atrás de iniciais
gentilezas. (Texto referenciado na íntegra das páginas 51 e 52 do livro Fadas no
Divã).

Rapunzel
A mãe possessiva, simbiose materna, desejos de grávida, desafios na
instalação da paternidade, dificuldade materna diante do crescimento, saindo da
família para o amor.
A marca registrada desse conto é o exílio na torre sem portas, cuja única
entrada dava-se por meio das longas tranças da jovem. [...] a clausulada filha,
responde ao mesmo fenômeno: a mãe possessiva. (Referenciado na íntegra das
páginas 63 e 64 do livro Fadas no Divã).
João e Maria
Concepção oral do mundo, aquisição da locomoção, desmame, fantasia de
ser devorado, fantasia de expulsão do lar, distúrbios alimentares.
Neste conto, os pais são acusados de estarem impondo aos filhos aquilo que,
na verdade, o seu próprio crescimento está precipitando em sua vida. Crescer traz
ganhos, mas também perdas. Estas últimas fazem com que a independência
conquistada pelo filho seja vivida como abandono por parte dos pais, já que é muito
difícil, neste momento, se reconhecer como autor da própria história. Muitas vezes, a
criança mesma “se desmama”e, ao mesmo tempo, inconscientemente, acusa a mãe
de negar-lhe o seio. (Referenciado na íntegra das páginas 41 e 43 do livro Fadas no
Divã).
Branca de Neve
O despertar de uma mulher, identificação da menina com a mãe, importância
da inveja materna, amor e ódio da filha pela mãe, passividade feminina, menarca,
passagem da infância para a adolescência, adolescência como período de
adormecimento e exílio.
Quando nasce o bebê morrem as expectativas da mãe. Afinal a mãe
possivelmente se frustrará ao perceber que o bebê não era bem o que ela imaginou.
O tempo antes dedicado aos cuidados com sua beleza e juventude, se esvairão nos
cuidados que deverá ter com seu bebê, que chora e ela sequer consegue
compreender os motivos. Quando a mãe é progenitora de menina, fica evidente a
dualidade do desabrochar de uma nova mulher no lar de uma rainha que está
envelhecendo e perdendo vigor e posição de atenção e beleza, inclusive aos olhos
do pai. Será a disputa de duas mulheres pela atenção do “príncipe pai”.
Inevitavelmente teremos confrontos entre seres femininos para manter suas
posições de destaque. Desta forma a mãe que desejava sua princesa, agora se
transforma em bruxa, possivelmente após ouvir que a mais bela não é mais ela.
Neste conflito a menina terá que superar os desafios na convivência e disputa por
seu lugar no “reino”. ((Referenciado das páginas 75 a 84 do livro Fadas no Divã).
Anexo II: Símbolos utilizados no conto Essência de ser.
Alto do limoeiro: lugar que escolhemos para nos isolar. Pode ser um ambiente físico
ou virtual;
Árvore limoeiro: a família;
Azedume e acidez do limão: egoísmo, ingratidão, impaciência, nossas emoções e
sentimentos negativos;
Borboleta: alguém ou algo que nos faz refletir sobre nós mesmos, nossas ações e
atitudes. Pode ser um(a) professor(a), um(a) amigo(a), um(a) profissional,
tratamento médico ou psicológico, palestra, curso, poema, livro, filme, contos,
fábulas e metáforas.
Casas com cores de árvores: nossa integração no mundo.
Diversidade de frutas: alusão a individualidade;
Essência de limão: sentir gratidão e alegria de quem somos e utilizar nossos dons e
recursos para ajudar outras pessoas;
Espinhos do limoeiro: proteção, preocupações, cuidados e alertas das pessoas da
família, que temos dificuldades em compreender, aceitar e respeitar;
Formiga: atitudes, hábitos, pessoas ou vícios que prejudicam a nossa vida;
Frio e inverno rigoroso: adversidades e dificuldades da vida;
Fruta que não é doce: comparações que fazemos com os outros. Menosprezar
quem somos e o que fazemos;
Homem que teve as mãos queimadas: a ira no presente e as conseqüências no
futuro;
Mãos manchadas: capacidade de perdoar;
Moça: a bondade;
Pessoas que se feriram: pessoas que se relacionam de forma superficial. Nos
momentos de uma discussão e contratempo, se manifestam com mágoa, se afastam
procurando culpados e não assumem auto-responsabilidade;
Poderes: as nossas qualidades e dons.
Por que está com essa cara azeda, chupou limão? O julgamento que fazemos do
outro;
Ser fruta: momentos na nossa vida pessoal ou profissional em que duvidamos de
nós mesmos e não valorizamos nossas qualidades e aptidões;
Sino da igreja: o tempo;
Xícara com chá de limão: solidariedade.
CONTO : AS ESTAÇÕES DO AMOR
AUTORA: MAYANA SARAIVA BEZERRA OKADA

Anexo: Orientações para o cultivo:

O papel semente, a carta, será picotado sem danificar as sementes. Após picar,
molhe o papel. Pegue o vaso com terra fértil, coloque o papel semente dentro e
cubra com uma fina camada de terra de 0,5 a 1,0 cm. Regue diariamente.
Dependendo da semente, ele irá germinar em 20 dias aproximadamente. Após
germinar, a planta deverá ser cuidada como uma planta convencional, sendo regada
diariamente.
CONTOS QUE CURAM ADULTOS
ANEXOS DISPONÍVEIS

AUTORA NOME DO CONTO

CONTOS QUE CURAM ADULTOS


Flávia Gama A PRINCESA ADORMECIDA - MEU ERA UMA VEZ
Anna Rossetto O GRANDE FAROL
Danielle Bruno Ribeiro ASAS DA FÊNIX
Fernanda Dutra de Azeredo Menezes O CASTELO REDONDO
Luciane Rodrigues Canarin APOENA A GUARDIÃ DA NOITE
Marcelle Guedes A MENINA DE PÉS PESADOS
Potyra Najara PÉ DE COELHO
CONTO : A PRINCESA ADORMECIDA - MEU ERA UMA VEZ
AUTORA: FLÁVIA GAMA

ANEXOS

PARTE 2:

Orientação para as duplas na parte 2: Conexão com a História

Um dos integrantes da dupla vai escolher e contar para o outro integrante uma
história marcante da sua vida, com o máximo de detalhes que se lembrar (Descrever
pessoas, cheiros, cores, sensações)
O outro integrante da dupla vai apenas ouvir, em silêncio, com toda atenção, sem
falar nada ou comentar, perceber os detalhes com a máxima atenção.

PARTE 3:

PERGUNTAS (APÓS O CONTO)


As perguntas ajudam a refletir e a trazer à tona as percepções e sentimentos,
encontrando símbolos e conexões com a própria história. Ajuda também a se
permitir e abrir-se para a próxima etapa da oficina.
O que você entendeu desta história?
Sobre o que fala esta história?
Você se identificou com algum personagem ?
Você consegue perceber algum símbolo nesta história? Algo que pode
representar outra coisa em um contexto diferente?
Você identificou algum símbolo marcante para você?

PARTE 4:
Orientação para a Metáfora narrativa MEU ERA UMA VEZ

Um dos integrantes da dupla deverá recontar a história real que ouviu na


versão Era uma vez, criando uma nova história com os fatos narrados como
um conto de fadas

PERSONAGENS, PALAVRAS E HISTÓRIAS PARA INSPIRAR A


CONSTRUÇÃO DA METÁFORA NARRATIVA MEU ERA UMA VEZ
PALAVRAS E PERSONAGENS
REI, RAINHA,
PRÍNCIPE, PRINCESA,
BRUXA, FADA, MAGO,
SAPO, LOBO, FERA,
MALDIÇÃO, ENCANTO,
TESOURO, MAGIA
ECLIPSE
FLORESTA
VARINHA MÁGICA
ESTRELA CADENTE

CONTOS DE FADAS:
CINDERELA,
CHAPEUZINHO VERMELHO,
A BELA ADORMECIDA,
CACHINHOS DOURADOS,
BRANCA DE NEVE E OS SETE ANÕES,
PINÓQUIO,
ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS,
RAPUNZEL,
OS TRÊS PORQUINHOS...

MÚSICAS SUGERIDAS

Era uma vez – Kell Smith


Mozart,
Bethoven
Clássicos da Disney
CONTO: O GRANDE FAROL
AUTORA: ANNA ROSSETTO

Molde para a Máscara

· Imprimir este molde e desenhar em cima da cartolina, papel cartão, E.V.A, etc nas
medidas aproximadas de 20cm de comprimento por 10 cm de altura. Colar na parte
de dentro palito de espetinho que irá funcionar para segurar a máscara no rosto. Se
preferir é possível fazer pequenos furos laterais, na altura dos olhos, para amarrar
um elástico e assim colocar a máscara no rosto segura ou redor da cabeço pelo
elástico.
· Recortar papéis, podendo ser crepom, sulfite, celofone, seda, etc, coloridos e
variados em tamanhos próximos à 5x5cm.
· Colar os papéis na máscara, decorando como preferir.
CONTO: ASAS DA FÊNIX
AUTORA: DANIELLE BRUNO
CONTO : O CASTELO REDONDO
AUTORA: FERNANDA DUTRA DE AZEREDO MENEZES

Anexo 1 – Lista de Virtudes

Alegria Coragem Flexibilidade Lealdade Prudência

Ambição Criatividade Foco Lógica Respeito

Atenção Determinação Franqueza Meticulosidade Sensibilidade

Autoconfiança Disciplina Generosidade Organização Serenidade

Bondade Disponibilidade Gratidão Originalidade Simpatia

Calma Empatia Honestidade Otimismo Sinceridade

Caridade Energia Humildade Ousadia Solidariedade

Compaixão Espontaneidade Humor Persistência Tranquilidade

Compromisso Fé Imaginação Pontualidade Valorização

Cooperação Firmeza Integridade Praticidade Vivacidade

Anexo 2 – Lista de Fraquezas

Arrogância Desonestidade Impaciência Irritação Procrastinação

Agressividade Egoísmo Impulsividade Medo Timidez

Baixa Ganância Incoerência Orgulho Vaidade


autoestima

Ciúme Hipocrisia indisciplina Pessimismo

Cobiça Ilusão Injustiça Preguiça


Anexo 3 – Cartela do Bingo das Virtudes e Fraquezas
CONTO: APOENA, A GUARDIÃ DA NOITE
AUTORA: LUCIANE RODRIGUES CANARIN

ANEXO 1: Materiais

ANEXO 2: NÓ NA BASE

ANEXO 3 : LINHA RETA

ANEXO 4: 1º. NÓ
ANEXO 5: REPETIR O MESMO PROCESSO

ANEXO 6: NÓ NO MEIO DA LINHA DA SEGUNDA VOLTA, REPETIR O


PROCESSO

ANEXO 7 TEIA FECHADA


Figura 8: Mandala finalizada
CONTO: A MENINA DE PÉS PESADOS
AUTORA: MARCELLE GUEDES

ANEXO 1
CORDEL: O PERDÃO
(de Braulio Bessa – poesia de cordel)

“A vingança só dura um instante, e o perdão, dura uma eternidade.

Há quem diga que quem bate, sempre esquece; quem apanha é quem se
lembra da ferida. Depois vira uma cicatriz pra toda vida, muitas vezes, muitas
vezes em alguém que nem merece.

Nessa hora, o cabra pensa: ‘ah, se eu pudesse me vingar e descontar essa


maldade...’ e o ódio lhe assalta a liberdade, lhe tornando cego, amargo e
ignorante.

A vingança só dura um instante, e o perdão, dura uma eternidade.

Acredite. Acredite e tenha sempre esperança que a justiça tem sempre


precisão: na balança, 20 gramas de perdão pesam mais que 20 quilos de
vingança.

Há quem diga: quem perdoa, também cansa. Pois pergunte isso a Deus, por
caridade. Já pensou, já pensou se Ele cansasse de verdade, se tornando
vingativo e intolerante?

A vingança só dura um instante, e o perdão, dura uma eternidade.

O perdão, meu povo, o perdão talvez possa lhe curar; muitas vezes consola
quem chorou, é uma chave que liberta quem errou e quem teve a ação de
perdoar.

Quem perdoa tem o dom de transformar, já que basta uma gota de bondade
pra lavar o coração da humanidade; só assim o homem pode ir adiante.

A vingança só dura um instante, e o perdão, dura uma eternidade.


Perdoar? Perdoar talvez seja um recomeço, não entenda isso como
esquecimento; siga em frente, que Deus faz o julgamento; cada um paga a
conta no seu preço: a justiça nunca erra o endereço, mesmo cega, só enxerga a
verdade.

Perdoar não o faz fraco ou covarde, o faz forte, o faz livre e tolerante. Porque a
vingança só dura um instante, e o perdão, dura uma eternidade.”

ANEXO 2
SOU JARDIM

(Claudine Bernardes)

Posso parecer uma muralha sombria, feita de ásperas pedras, enegrecida pelo
tempo. Mas, dentro conservo um jardim, onde vivem flores e pássaros. Dentro
de mim a vida sorri.

Ainda que pareça velha, porque sou velha, o tempo dentro de mim se
congelou. Se te atreves a olhar-me, despojado de preconceitos, verás que por
dentro sou um jardim. Que as flores nascem dentro de mim.

Sei que chegará o dia, em que meus movimentos se retardem, que meus
músculos se travem. Inclusive a memória, o bem mais precioso que tenho, se
irá e me deixará.

Ainda assim, se te atreves a olhar-me, despojado de preconceitos, verás que


dentro levo canção. Porque na minha vida, às vezes amarga, por momentos
tormentosa e afligida, sempre fui uma muralha, que guardava dentro um
jardim e uma bela canção.

Fora... fora deixei tudo o que é feio, mau e sujo. Tudo o que poderia matar o
jardim que guardo dentro.
CONTO: PÉ DE COELHO
AUTORA: POTYRA NAJARA

Anexo 01

“Eu não sou o que me aconteceu, eu sou o que escolho me tornar”


Carl Jung

“Sempre parece impossível até que seja feito”


Nelson Mandela

“Não deixe que o ruído da opinião alheia impeça que você escute a sua voz interior”
Steve Jobs

“Todo mundo é um gênio. Mas, se você julgar um peixe por sua capacidade de subir
em uma árvore, ele vai gastar toda a sua vida acreditando que é estúpido” Albert
Einstein

Anexo 02

“Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais
profundo é que somos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora. Nós nos
perguntamos: Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser? Você é filho do Universo. Se fazer
pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher, para que os outros
não se sintam inseguros quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós. Não está
apenas em um de nós: está em todos nós. E conforme deixamos nossa própria luz
brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença automaticamente, libera
os outros”. Discurso de posse,1994, Nelson Mandela
“Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais
profundo é que somos poderosos além de qualquer medida.
É a nossa luz, não as nossas trevas, o que mais nos apavora. Nós nos
perguntamos: Quem sou eu para ser brilhante, maravilhoso, talentoso e fabuloso?
Na realidade, quem é você para não ser? Você é filho do Universo. Se fazer
pequeno não ajuda o mundo. Não há iluminação em se encolher, para que os outros
não se sintam inseguros quando estão perto de você.
Nascemos para manifestar a glória do Universo que está dentro de nós. Não está
apenas em um de nós: está em todos nós. E conforme deixamos nossa própria luz
brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo.
E conforme nos libertamos do nosso medo, nossa presença automaticamente, libera
os outros”. Discurso de posse,1994, Nelson Mandela

Anexo 03
Quinta parte - Oficina aplicada ao tema Bulling

No âmbito escolar este conto pode ser trabalhado através de uma oficina que trate
das "etiquetas", que podem gerar situações de bullying .
Material:
- Colar na parede, em frente aos participantes, o recorte de uma silhueta de corpo
humano de aproximadamente 1,20m.
- 10 etiquetas com palavras negativas, previamente preparadas, com fita adesiva no
verso.
Etapa 1:
Convidar um participante à frente, entregar uma etiqueta e pedir pra colar em
alguma parte daquele corpo humano. E assim vai chamando um a um, enquanto
houver etiquetas (ex. burro, lerdo, gordo, magrelo, feio, estúpido, etc).
Depois de todas serem coladas a facilitadora lê cada etiqueta em voz alta, enquanto
todos observam. Pede para os participantes dizerem como se sentem sobre a
imagem que estão vendo. A facilitadora escreve seu próprio nome em uma etiqueta
e cola a cima da cabeça do corpo humano. Lê em voz alta seu próprio nome e as
etiquetas negativas, compartilha com os participantes como se sente em se ver
naquela imagem, em ser chamada e rotulada com tantas ofensas. A facilitadora
deve falar de forma sincera, com o coração aberto sobre como se sente, para gerar
empatia.
Etapa 2:
Após o relato pega um pedaço de papel em branco do tamanho das etiquetas e
pede para cada um escrever seu próprio nome. Recolhe os nomes e entrega
aleatoriamente os papéis para os participantes. Chama um deles para colar o papel
que está na sua mão sobre a cabeça do desenho do corpo humano.
Neste momento teremos a imagem cheia de etiquetas com o nome de uma pessoa
que também está naquela sala, depois vai trocando o nome sucessivamente.
Ao final pergunta o que cada um achou de ter o seu nome junto daquelas etiquetas.
Neste momento aproveitamos para falar sobre como é quando alguém nos trata
assim, ou nos coloca etiquetas, e que da mesma forma nós não devemos colocar
etiquetas e apelidos nas pessoas, para não ofender ou ferir suas emoções.
Neste ponto da oficina a facilitadora pode inserir mais profundamente as questões
sobre bullying e tratar sobre algum caso que pode estar acontecendo no ambiente
da escola em questão.
Etapa 3:
Colocar uma música instrumental durante a prática da oficina para criar uma
atmosfera calma e intimista.
A facilitadora deverá colar etiquetas em branco sobre as palavras negativas. Sobre
a cabeça do corpo humano colar o nome de todos os participantes. Vai pedir para
alguém falar uma qualidade de um colega e escrever a palavra em uma das
etiquetas em branco. Suponhamos que ele diga que Pedro é corajoso, a facilitadora
vai escrever a palavra “corajoso” na etiqueta em branco, depois outro participante
fala uma qualidade de outro colega, e assim sucessivamente, até que o corpo
humano colado na parede esteja repleto de elogios e qualidades, mesmo onde não
há etiquetas. Demonstrar nesta etapa que as qualidades e as palavras de elogio
superam e muito as palavras negativas. E cada um deles é aquele corpo humano,
cheio de qualidades, de virtudes, de competências e que não devem permitir que
ninguém afirme o contrário, e percebam as consequências de falar coisas negativas
aos colegas. E mesmo se alguém falar algo negativo sobre algum dos participantes,
ele pode se lembrar deste dia e saber, dentro do seu coração, que é uma pessoa
incrível, formidável, cheio de potencialidades. Que ninguém é igual a ninguém, e que
cada um tem algo especial dentro de si, pronto para criar e mostrar ao mundo suas
qualidades.
Após esse processo aplicar a quarta parte da atividade didática incluindo a
finalização.

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