Nazismo, Fascismo e Stalinismo

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Nazismo

O nazismo foi uma movimento político totalitário que vigorou na Alemanha,


durante a década de 1920, junto aos problemas deixados pela Primeira Guerra Mundial.
Teve como principal líder o Adolf Hitler, que espalhou uma política extremista,
militarista e preconceituosa. A palavra deu origem ao movimento, retirada da
abreviatura “nazi”, que sintetiza o nome do Partido Nacional- Socialista dos
trabalhadores Alemães, que foi fundado para reunir os ideais pregadores pelo regime.

O grande objetivo do movimento nazista, era construir uma nação consolidada sob
uma “única e verdadeira raça”, a raça dos “arianos”, que segundos eles, eram
considerada a mais pura da Europa tanto intelectual quanto fisicamente em relação a
todas as outras.

O principal simbolo do nazismo é a cruz suástica. Entre os


nazistas, ela significava sorte e sucesso. Porem, hoje em dia,
esse simbolo tem um significado bastante negativo, sendo
proibido, inclusive de ser incentivadoou replicado em locais
publicos.

Como principais caracteristicas do nazismo:

Totalitarismo: sistema político baseado em uma ideologia que coloca o líder de uma
nação como controlador absoluto dos direitos dos cidadãos Assim como o Fascismo, o
nazismo era antiparlamentar, antiliberal e antidemocrático;

Nacionalismo: para os nazistas, as humilhações surgidas com o Tratado de


Versalhes deveriam sumir. Eles pretendiam desenvolver a Grande Alemanha, que
consistia no agrupamento das comunidades germânicas da Europa (Áustria, os Sudetos
e Dantzig);

Antimarxismo e Anticapitalismo: Hitler acreditava que o marxismo refletia um


produto do pensamento de judeus, uma vez que Marx era judeu e propunha a luta de
classes. Já o Capitalismo iria agravar as desigualdades, pois ambos atentavam contra a
unidade do Estado.
Os nazistas ficaram mundialmente conhecidos pelas suas ideais antissemitas que
disseminavam contra os judeus, além do preconceito exercido sobre as outras classes,
fazendo com que o regime perseguisse negros, homossexuais, comunistas ou outra
classe que não fosse de arianos.

Origem do nazismo
Em 1919, em Munique, Hitler aderiu a um pequeno grupo chamado de "Partido
Trabalhista Alemão", fundado por um mecânico ferroviário. Seu programa falava em
bem-estar da população, igualdade perante o Estado, anulação dos tratados de paz e
exclusão dos judeus da comunidade.

Em 1920, Hitler, com sua capacidade oratória a serviço do grupo, já é a principal


figura do partido. Isso contribuiu para mudança do nome para “Partido Nacional-
Socialista dos Trabalhadores Alemães”, Nazi (abreviado do termo em alemão
Nationalsozialist).

O capitão Ernest Roehm incorporou ao partido uma organização paramilitar, as SA


(Seções de Assalto), encarregada de perturbar as reuniões dos adversários. O programa
do partido denunciava judeus, marxistas e estrangeiros, prometia trabalho e o fim das
reparações de guerra. Em 1921, aos 33 anos de idade, Hitler torna-se chefe do partido,
que tinha apenas três mil filiados.

E em 1923, os nazistas, liderados por Hitler, fracassaram na tentativa de golpe em


Munique. Hitler foi condenado a cinco anos de prisão. Cumpriu oito meses, que
aproveitou para escrever a primeira parte do livro “Mein Kampf” (Minha Luta).

Inspirado no fascismo e no bolchevismo, Hitler reorganizou seu partido. Dotou-o de


estruturas administrativas e hierárquicas regionais, de um jornal e de grupos
paramilitares: além da SA, criou as SS (Brigadas de Segurança), a força de elite. Com
isso, organizou a juventude hitlerista e deu apoio aos sindicatos e associações de
juristas, médicos, professores, funcionários e outros profissionais.
Consequências

Uma das maiores consequências que, em geral, é atribuída aos nazistas foi o início da
Segunda Guerra Mundial. O conflito, se estendeu durante seis anos (1939-1945),
iniciou-se por causa da política expansionista alemã sobre nações vizinhas. O estopim
para o início do conflito foi a invasão da Polônia, realizada pelos alemães a partir de 1º
de setembro de 1939. A Segunda Guerra foi responsável por aproximadamente 70
milhões de mortos.

Outra consequência foi a grande perseguição sobre os judeus nas décadas de 1930 e
1940. Após Hitler ocupar o poder da Alemanha em 1933, os nazistas iniciaram um
processo de perseguição aos judeus, sobretudo a partir de 1935, quando foram
aprovadas as Leis de Nuremberg (leis que amparavam juridicamente essa perseguição).
Uma das consequências dessa perseguição aos judeus foi a construção de campos de
concentração.

Fim do nazismo
A Batalha de Berlim foi o último confronto no cenário de guerra europeu, no final da
Segunda Guerra Mundial. Nessa batalha, milhões de soldados soviéticos realizaram o
ataque à cidade, destruindo-a completamente. Com a conquista de Berlim, o Adolf
Hitler cometeu suicídio e a Alemanha Nazista rendeu-se no início de maio de 1945.

Fascismo
O fascismo é forma radical da expressão do espectro político da direita conservadora.
No entanto, é importante dizer que nem toda política praticada pela direita conservadora
é extremista como o fascismo. Essa ideia também vale para o espectro político da
esquerda, uma vez que nem toda política praticada por ela é radicalizada como o que foi
visto pelo stalinismo, o regime totalitário liderado por Josef Stalin, entre 1927 e 1953,
na União Soviética.

O fascismo é um conceito que gera muito debate por sua complexidade, já que é um
movimento político que se adapta a diferentes circunstâncias e apropria-se de ideais de
diferentes ideologias. De toda forma, o fascismo, enquanto movimento político e social,
possui uma retórica populista que explora assuntos como a corrupção endêmica da
nação, crises na economia ou “declínio dos valores tradicionais e morais” da sociedade.
Além disso, defende que mudanças radicais no status quo (expressão em latim para
referir-se ao “estado atual das coisas”) devem acontecer.

A palavra “fascismo” vem do italiano fascio, que significa “feixe”. Na Roma Antiga,
o fasce (versão em latim da palavra), era um machado revestido por varas de madeira.
Ele geralmente era carregado pelos lictores, guarda-costas dos magistrados que
detinham o poder. O fasce era um símbolo de autoridade e união: um único bastão é
facilmente quebrável, enquanto um feixe é difícil de arrebentar.

Mussolini adotou esse símbolo para o seu partido, cujos


seguidores passaram a chamar-se fascistas. O simbolismo dos
fasces sugeria "a força pela união", uma única haste é
facilmente quebrada, enquanto o feixe é difícil de quebrar.
Símbolos semelhantes foram desenvolvidos por diferentes
movimentos fascistas.

Os regimes fascistas favoreciam o corporativismo e a colaboração de classes. Ao


contrário dos socialistas, os fascistas acreditavam que a existência de desigualdade e
hierarquia social era benéfica e, ao contrário dos capitalistas liberais, acreditavam que
cabia ao estado mediar as relações entre classes.

As principais características do fascismo são:

 Estado totalitário: o Estado controlava todas as manifestações da vida pública e


privada da população.
 Autoritarismo: a autoridade do líder era indiscutível. Ele seria o mais preparado e
sabia exatamente o que a população necessitava.
 Nacionalismo: a nação é um bem supremo, e em nome dela qualquer sacrifício devia
ser exigido e feito pelos indivíduos.
 Antiliberalismo: o fascismo comungava de algumas ideias capitalistas, como a
propriedade privada e a livre iniciativa das pequenas e médias empresas. Por outro
lado, defendia a intervenção estatal na economia, o protecionismo e, no caso de
algumas correntes fascistas, a nacionalização de grandes empresas.
 Expansionismo: alargar as fronteiras era visto como uma necessidade, pois era
preciso conquistar o “espaço vital” para que a nação se desenvolvesse.
 Militarismo: a salvação nacional viria por meio da organização militar, da luta, da
guerra e do expansionismo.
 Anticomunismo: os fascistas rejeitavam a ideia da abolição da propriedade, da
igualdade social absoluta, da luta de classes.
 Corporativismo: ao invés de defender o conceito de "um homem, um voto", os
fascistas acreditavam que as corporações profissionais deviam eleger os representantes
políticos. Também sustentavam que somente a cooperação entre classes garantia a
estabilidade da sociedade.
 Hierarquização da sociedade: o fascismo valorizava uma visão do mundo segundo a
qual cabem aos mais fortes, em nome da "vontade nacional", conduzir o povo à
segurança e à prosperidade

Origem do fascismo

A origem do fascismo foi em março de 1919, quando Mussolini criou o Grupo


Italiano de Combatentes, uma organização paramilitar e nacionalista onde estavam,
principalmente, jovens, desempregados e ex- soldados da Primeira Guerra Mundial.
Esse grupo tornou-se, em 1921, o Partido Nacional Fascista, e seu fundador, o primeiro-
ministro italiano. O maior líder fascista italiano foi Benito Mussolini. Seu governo
ditatorial durou de 1922 a 1943. Ele é considerado o grande propagador do fascismo na
Europa.

Nesse período, defendia a revolução e o uso da força para tal. Defendia também os
trabalhadores e era um dos maiores defensores do antinacionalismo e antimilitarismo da
Itália. Assim, era destaque entre os socialistas italianos.

Em 1920, era declaradamente fascista e, até 1922, ascendeu assombrosamente na


Itália. O aumento dos fascistas era vertiginoso, até porque grupos liberais e
monarquistas apoiavam disfarçadamente a violência dos fascistas contra os socialistas,
que também tinham crescido e realizavam, além da atuação em sindicatos, ações diretas,
ocupação de fábricas e greves. Tinham também parlamentares que atuavam no campo.

Em 1921, o Fasci di Combattimento virou oficialmente o Partido Nacional Fascista,


contando com 80 mil integrantes. Em 1922, mais 300 mil se filiaram. Os fascistas
tomaram o poder à força em algumas cidades importantes do interior da Itália.

Em outubro de 1922, uma enorme manifestação de fascistas foi efetivada no intuito


de coagir a monarquia a nomear Mussolini como primeiro-ministro do país. Mais de 30
mil fascistas montaram postos nos arredores de Roma exigindo que o rei Vítor Emanuel
III nomeasse Mussolini. Apenas dois dias depois, isso aconteceu. Benito Mussolini foi
nomeado legalmente no episódio que ficou conhecido como “Marcha sobre Roma”.

Consequências do fascismo

Como consequências, o fascismo trouxe:

 Fundação de uma ditadura totalitária, ou seja, o poder era concentrado nas mãos
de uma só pessoa, que decidia sobre todas as coisas que envolviam o país;

 Fim da democracia, pois Mussolini implantou uma ditadura;

 Fim dos partidos, só podia haver o Partido Nacional Fascista;

 Controle estatal nos sindicatos para que os operários não se rebelassem;

 Perseguição de opositores, principalmente comunistas, dos quais Mussolini


havia se aproximado anos antes;

 Censura dos meios de comunicação, que só transmitiam propagandas pró-


governo;

 Controle total sobre a educação nas escolas, pois assim os fascistas podiam
formar o futuro ideológico que continuaria o regime.

Após o período fascista, foi formada a República Social Italiana. Com a morte de
Mussolini, a Itália saiu da guerra, que estava terminando em todos os lugares. O
país, assim como a Alemanha e o Japão, estava devastado: existiam ocupações de
exércitos estrangeiros e muitas ruínas. Essa devastação era sentida economicamente.
Tal situação não durou muito, pois a Itália foi uma das nações que mais aceitaram
ajudas do EUA no Plano Marshall e, até a década de 1970, viveu o seu “milagre
econômico”.

Fim do fascismo

Com a subida de Mussolini ao poder, o fascismo tomou conta da Itália e


implantou uma ditadura totalitária, controlando o país de maneira extremamente
autoritária. Com isso, foram abolidos os partidos políticos, as eleições também, e a
liberdade de imprensa e de expressão deixou de existir, além de uma intensa
perseguição aos opositores.

O colapso da Itália na Segunda Guerra Mundial levou à demissão de Mussolini


da posição de primeiro-ministro pelo rei Vítor Emanuel III, em julho de 1943.
Mussolini foi preso, mas resgatado pelos alemães e reinstaurado como governante
da Itália em setembro de 1943, no entanto, como uma república satélite da
Alemanha Nazista.

Em abril de 1945, Mussolini foi capturado, enquanto fugia da Itália, por


guerrilheiros italianos que lutaram pela derrubada do fascismo. O líder fascista foi
executado por um pelotão de fuzilamento em 28 de abril de 1945, e seu corpo foi
levado para exposição em praça pública na cidade de Milão.

Stalinismo

O stalinismo é definido pelos historiadores como um regime totalitário que existiu


na União Soviética, entre 1927 e 1953, e foi construído pelo líder do país Josef Stalin.
Esse governo realizou transformações profundas, na URSS, e realizou uma implacável
perseguição aos seus opositores. Stalinismo ou estalinismo designa o período em que o
poder político na antiga União Soviética foi exercido por Josef Stalin. O stalinismo não
chega a ser uma teoria, uma vez que não articula de forma sistemática ou original
determinados conceitos ou princípios.

O maior objetivo do governante era de equipar militarmente a União Soviética


para que esta se equiparasse ao poderio dos EUA. Existia apenas um partido político
partidário nessa formatação, o próprio Partido Comunista, não havendo espaço para a
democracia ou debate de ideias.

Foice e martelo são símbolos que representam a classe


trabalhadora — o trabalho agrícola e o trabalho industrial,
respectivamente. Entretanto, o emblema é mais conhecido por
ter sido incorporado à bandeira vermelha da União Soviética,
bem como a cada uma de suas repúblicas constituintes.

Principais características dos stalinismo:

As seguintes características são tidas como aspectos comuns do stalinismo:

 Ditadura burocrática do regime de partido único;


 Centralização dos processos de tomada de decisão no núcleo dirigente do Partido;
 Burocratização do aparelho estatal;
 Completa eliminação de quaisquer formas de oposição;
 Culto à personalidade dos líderes do Partido e do Estado;
 Intensa presença de propaganda estatal e exacerbado nacionalismo;
 Censura aos meios de comunicação e expressão;
 Perseguição das religiões e igrejas estabelecidas;
 Coletivização obrigatória dos meios de produção agrícola e industrial;
 Militarização da sociedade e dos quadros do Partido

Origem do Stalinismo
Após a derrubada do czarismo, na Revolução Russa de 1917, os bolcheviques
tomaram o poder através da Revolução de Outubro, de 1917, capitaneada por Lenin.
Este retira a Rússia da Primeira Guerra e enfrenta a guerra civil entre vermelhos
(comunistas) e brancos (anticomunistas). Uma vez que o país é pacificado, começa a
implantação do socialismo em todos os níveis da sociedade. A fim de reunir as diversas
regiões do antigo Império Russo é criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas,
em 1924.

No entanto, com a morte de Lenin em 1924, Leon Trotsky (líder do exército


vermelho) e Stalin (chefe do Partido Comunista) lutam para serem o herdeiro político
do falecido líder. Trotsky defendia que a Russa deveria apoiar os movimentos
revolucionários pelo mundo, enquanto Stalin era partidário de que a revolução
acontecesse somente na Rússia.

Devido aos atritos, Trotsky foi afastado do governo por Stalin. Posteriormente seria
expulso da URSS, e finalmente, assassinado no México em 1940, a mando de Stalin.
Assim, Stalin tomou o poder, governou a URSS e implantou um regime totalitário de
esquerda que durou até sua morte, em 1953.

Consequências do stalinismo

Josef Stalin era membro do Partido Comunista da União Soviética (PCUS) e, após
assumir o poder, realizou transformações radicais e impôs um regime de terror, que
perseguiu minorias e opositores. O regime stalinista conseguiu industrializar a União
Soviética, transformando esse país em uma grande potência. Também mobilizou a
resistência contra os nazistas, durante a Segunda Guerra Mundial.

Esse governo realizou transformações profundas, na URSS, e realizou uma implacável


perseguição aos seus opositores. A coletivização das terras soviéticas, a industrialização
do país, a perseguição aos opositores por meio dos expurgos e a resistência ferrenha,
foram acontecimentos marcantes durante esse período. Os crimes cometidos durante o
stalinismo só foram denunciados após a morte de Stalin.

Fim do stalinismo
O stalinismo, enquanto regime, teve fim com a morte de Stalin, em março de 1953,
vítima de um derrame. Nessa altura, Stalin estava no ápice de sua popularidade,
principalmente por conta da sua liderança na luta contra a Alemanha nazista durante a
Segunda Guerra Mundial. Stalin conduziu toda a resistência do país e prevaleceu como
vitorioso em 1945.

Stalin, no entanto, teve grande parcela de culpa nos desastres iniciais na luta contra
os alemães. Isso porque os expurgos tinham privado o Exército Vermelho de
comandantes importantes e, quando a luta começou em 1941, os comandantes
soviéticos mostraram-se incompetentes. Somente depois de meses, foram sendo
promovidos militares competentes aos cargos de comando

Entre 1944 e 1945, Stalin exigiu que o ataque contra Berlim fosse realizado somente
pelos soviéticos como forma de vingar toda a destruição causada pelos alemães na
URSS. Os soviéticos mobilizaram 2,5 milhões de soldados para atacar Berlim, na virada
de abril para maio de 1945, derrotaram os nazistas definitivamente.

A partir de 1945, o culto a Stalin aumentou e ele passou a ser visto como um grande
herói nacional. Antes de morrer, Stalin ainda interferiu na Guerra da Coreia e
Revolução Chinesa e deu continuidade aos expurgos na URSS. Depois de sua morte, o
governante seguinte da URSS, Nikita Kruschev, denunciou os crimes de Stalin e
colocou fim ao culto à personalidade do antigo líder soviético

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