Apostila de Homologação de Sistemas Fotovoltaicos

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Homologação de sistemas fotovoltaicos

SUMÁRIO

1. Homologação de sistemas fotovoltaicos.

2. Etapas de acesso.

3. Solicitação de acesso.

4. Diagrama unifilar.

5. Memorial técnico descritivo.

6. Diagrama de blocos e planta de situação.

7. Solicitação de vistoria
1. Homologação de sistemas fotovoltaicos

O que é homologação de sistemas fotovoltaicos?


A homologação de energia solar é o processo de regulamentação de acordo com as normas da Aneel.
Dessa forma, a concessionária vai analisar o sistema instalado na residência ou na empresa, para conferir
se estão sendo cumpridas as normas de segurança. O sistema de energia solar se destaca por sua elevada
durabilidade, e as taxas incidentes sobre as vezes em que se realizam manutenções são pequenas.

Porém, para otimizar as chances, o processo de homologação garante o máximo de eficiência para os
módulos fotovoltaicos. A homologação de energia solar também confere maior segurança, desde os
técnicos que instalam o sistema até os que trabalham ou moram no lugar.

Como funciona a homologação de sistemas fotovoltaicos?

Nos últimos anos, o processo de homologação se tornou mais fácil. O primeiro passo é entrar em contato
com a distribuidora local de energia elétrica, solicitando que seja feita a integração entre a rede de
energia e o sistema fotovoltaico de sua casa ou empresa.

A geração de energia elétrica a partir do sistema se dá pelo efeito fotovoltaico. As placas solares,
instaladas nos telhados, captam a energia solar e a transformam em energia elétrica, que é distribuída
para o imóvel. O silício é o material mais usado para captar a energia do sol.

Além das placas solares, é necessário instalar um inversor, para converter a energia em corrente
alternada (CA), já que ela é gerada em corrente contínua (CC). Quanto maior a insolação de uma região,
a produção energética tende a ser mais alta. Nesse sentido, o Brasil é privilegiado, já que é um país
tropical, situado abaixo da Linha do Equador.

A homologação de energia solar é um aspecto burocrático que complementa a instalação. Homologar é


um processo necessário em diferentes assuntos, como forma de assegurar caráter formal e jurídico, que
oferece garantia para todas as partes envolvidas.

Conforme a Resolução nº 482/2012, da Aneel, é necessário realizar determinados processos. Para


homologação do sistema fotovoltaico, antes de tudo, é fundamental fazer um projeto com uma empresa
que atua nessa instalação. O projeto registra as informações necessárias para que o serviço seja eficiente,
entre as quais:

• total de módulos fotovoltaicos;


• potencial energético do sistema;
• estrutura do imóvel.
A partir de então, chegou o momento de contatar a concessionária.

Por que a homologação de energia solar é importante?


Sem dúvida, a homologação de energia solar é importante, mas não é sempre necessária. Esse processo
é indicado nos sistemas fotovoltaicos do tipo on grid. Na verdade, nessa situação, a homologação não é
apenas indicada: ela é uma obrigação, sem a qual não é possível conectar os sistemas.

No caso de sistema off grid, o sistema fotovoltaico não mantém conexão com a distribuidora de energia
elétrica, ou seja, não há compartilhamento de energia entre os dois. Assim, dispensa-se a homologação.

Para os sistemas on grid, a homologação é da máxima relevância para promover a segurança e a


qualidade na geração de energia elétrica. A homologação confirma que há proteção dos técnicos durante
a instalação do sistema. Também garante segurança aos moradores (caso seja uma residência) ou aos
trabalhadores e clientes (se o imóvel pertencer a uma empresa).

Esse processo ainda permite converter os créditos acumulados em energia. A geração excedente pode
ser armazenada e usada posteriormente, desde que não ultrapasse o prazo de 60 meses, ou seja, cinco
anos.

Também é relevante que durante as noites e em períodos nublados a energia continue sendo fornecida
para o consumidor. A homologação consiste, enfim, em um processo de reconhecimento oficial.

A regulamentação sobre o assunto gera bem-estar e proteção. Além disso, garante as funcionalidades do
sistema fotovoltaico, que vai trabalhar entre 25 e 30 anos por causa de sua elevada durabilidade.

Quem pode assinar um projeto fotovoltaico?

Quem regulamenta as atividades fotovoltaicas

Primeiramente, vamos entender quem é o responsável por regulamentar o setor de instalações


fotovoltaicas.
Os sistemas solares são uma área da elétrica, por isso, quem determina suas diretrizes é a CREA/CONFEA,
Conselho Federal de Engenharia e Agronomia. No sistema do CREA/CONFEA, as atribuições da elaboração
dos projetos solares são para:
• Engenheiro eletricista;
• Técnico de eletrotécnica;
• Engenheiro civil;
• Engenheiro de energia.
Entretanto, recentemente, a categoria técnica migrou para uma nova entidade da classe, a recém-criada
CFT, “Conselho Federal dos Técnicos Industriais”.
Quem pode criar um sistema fotovoltaico

Para os engenheiros elétricos, não existe uma carga máxima de potência a ser instalada, isso de acordo
com o artigo 8º da resolução nº 218, de 29/06/1973 do CREA/CONFEA. Por outro lado, os técnicos de
eletrotécnica têm a carga máxima de 800KVA por projeto, conforme Decreto nº 90.922, de 10/02/1985.
Os demais engenheiros não podem projetar sistemas solares.
O segmento de geração distribuída não aceita o ART

Embora os técnicos possam assinar os projetos, por muito tempo o segmento de geração distribuída não
aceitava suas ARTs. A ART significa “Anotação de Responsabilidade Técnica”, hoje conhecida como TRT,
“Termo de Responsabilidade Técnica”, ou simplesmente, assinatura dos projetos.
A ART é respaldada pelo Art. 4o do Decreto nº 90.922, de 06/02/1985, que regulamenta o exercício da
profissão de técnico industrial de nível médio, ou de 2º grau:
“§ 2º Os técnicos em eletrotécnica poderão projetar e dirigir instalações elétricas com demanda de
energia de até 800 kVA, bem como exercer a atividade de desenhista de sua especialidade”
A negativa das empresas se baseava nas resoluções do CREA/CONFEA, de que era aceito o projeto de
instalação, mas não o de geradores elétricos. De acordo com as distribuidoras, as usinas fotovoltaicas são
geradoras, por isso, a necessidade de um engenheiro eletricista.
Em contrapartida, a Resolução Normativa 674/2015 da ANEEL, Agência Nacional de Energia Elétrica,
determina que as instalações elétricas são:
“Conjunto de equipamentos necessários ao funcionamento de um sistema elétrico. Linhas, redes e
subestações de distribuição, linhas de transmissão e usinas de geração são exemplos de instalações
elétricas.” Esse assunto gerou muitas discussões e debates. Por isso, uma nova resolução teve de ser
criada.
Resolução normativa nº 74 do CFT

Como solução à determinação do CREA, dos técnicos não poderem assinar projetos, eles passaram a
pagar a anuidade do CFT, Conselho Federal dos Técnicos Industriais. Dessa forma, eles tinham a
autorização para fazer todos os tipos de projetos de geração solar.
Vendo a necessidade de mudança por causa dos novos técnicos, em 05/06/2019, a CFT criou a normativa
nº 74.
Em seu primeiro artigo determina que:
Art. 1º Os Técnicos Industriais com habilitação em eletrotécnica, têm prerrogativas para:
I – Conduzir, dirigir e executar os trabalhos de sua especialidade;
II – Prestar assistência técnica no estudo e desenvolvimento de projetos e pesquisas tecnológicas voltadas
para sua especialidade;
III – Orientar e coordenar a execução dos serviços de manutenção de equipamentos elétricos e
instalações elétricas;
IV – Dar assistência técnica na compra, venda e utilização de produtos e equipamentos especializados da
área elétrica;
V – Responsabilizar-se pela elaboração e execução de projetos.
Agora que suas atribuições já eram claras, a normativa determinou, em seu Art. 3º que:
“Art. 3º Os Técnicos Industriais com habilitação em eletrotécnica têm, ainda, as seguintes atribuições
técnicas:
I – Projetar, executar, dirigir, fiscalizar e ampliar instalações elétricas, de baixa, média e alta tensão, bem
como atuar na aprovação de obra ou serviço junto aos órgãos municipais, estaduais e federais, inclusive
Corpo de Bombeiros Militar ou bombeiro civil, assim como instituições bancárias para projetos de
habitação;
II – Elaborar e executar projetos de instalações elétricas, manutenção oriundas de rede de distribuição e
transmissão de concessionárias de energia elétrica ou de subestações particulares;
III – Elaborar projetos e executar as instalações elétricas e manutenção de redes oriundas de outras fontes
de energia não renováveis, tais como grupos geradores alimentados por combustíveis fósseis;
IV – Elaborar projetos e executar as instalações elétricas, e manutenção de redes oriundas de diversas
fontes geradoras, como por exemplo:
a) Biogás – decomposição de material orgânico;
b) Hidrelétrica – utiliza a força da água de rios e represas;
c) Solar – fotovoltaica, obtida pela luz do sol;
d) Eólica – derivada da força dos ventos;”
Existe um máximo de potência a ser instalado?

Essa é uma questão interessante. No artigo 5º da mesma resolução, temos:


“Art. 5º Os Técnicos em Eletrotécnica para as prerrogativas, atribuições e competências disciplinadas
nesta Resolução, têm como limite as instalações com demanda de energia de até 800 KVA,
independentemente do nível de tensão que supre esse montante de carga.”
Porém, embora exista esse limite determinado no artigo 5º, o artigo 3º abre uma prerrogativa técnica,
que torna possível a criação dos sistemas sem máxima de potência. Além disso, energia e potência são
coisas diferentes e a normativa determina apenas a potência.
Afinal, quem pode assinar um projeto?

De acordo com os artigos 1o, 3o e 5o da resolução no 74 do CFT, tanto os engenheiros elétricos, como os
técnicos em eletrotécnica podem projetar, executar e inspecionar todo tipo de instalação de energia solar
fotovoltaica.
Por fim, no aspecto legal, ambos estão autorizados a projetarem sistemas fotovoltaicos.
Como você pode ver, agora cabe apenas ao mercado, e aos contratantes, decidir quem vão contratar, já
que ambos podem executar o projeto. E você sabia que nós, do Dica Solar, conectamos profissionais com
clientes? Tudo isso de forma simples e segura!
2. Etapas de acesso

O acesso de microgeração distribuída, regulado pela ANEEL através da REN1000, REN 482 e
PRODIST Módulo 3 Seção 3.1, consiste das etapas de aprovação prévia de projeto, solicitação de
acesso, orçamento prévio, vistoria e aprovação do ponto de conexão e contratos.
Como solicitar a conexão de geração distribuída?
Para solicitar a conexão de um sistema de energia solar ao sistema de distribuição da concessionaria
devem der seguidos alguns passos. É importante salientar que todos os documentos necessários para a
homologação do sistema já devem ser elaborados e assinados para poder fazer a solicitação.
A solicitação de acesso pode ser feita via Email (geracaodistribuida.ma@equatorialenergia.com.br) ou
via site:
pa.equatorialenergia.com.br.
Nesta apostila estaremos demonstrando como fazer a solicitação via site da EQUATORIAL PA.
Para realizar a solicitação de acesso primeiramente devemos acessar o site da equatorial, ir em GERAÇÃO
DISTRIBUIDA PARECER DE ACESSO e anexar no site as documentações
exigidas.

1- Clicar em geração distribuída.

2- Clicar em Parecer de acesso


3- Clicar em ‘’SIM’’ caso a ‘’UC’’ não possua débitos.

4- Selecionar o tipo de geração (microgeração, minigeração).

Após clicar na opção desejada, deve-se anexar os documentos solicitados. Os documentos solicitados
variam de acordo com o tipo de enquadramento do sistema, micro ou minigeração, nesta solicitação
iremos verificar os documentos necessários para solicitação de um sistema de microgeração distribuída
até 10kw.
5- Preencher os dados do solicitante e responsável técnico.

6- Os documentos para realizar a solicitação de acesso de microgeração até 10kw são os que estão
marcados com * no site.
De acordo com o site os documentos são:
✓ Formulário de solicitação de acesso.
✓ Memorial técnico descritivo da instalação.
✓ ART do responsável técnico.
✓ Diagrama unifilar da geração.
✓ Certificado de conformidade dos inversores.
✓ Lista de contas contrato participantes do sistema de compensação.
✓ Email para acompanhar a solicitação.
3- Solicitação de acesso

A solicitação de acesso é o requerimento que o consumidor deve entregar à concessionária para


formalizar o pedido.

Ela deve conter o Formulário de Solicitação de Acesso para microgeração e minigeração distribuída
constante nos Anexos II, III e IV do Módulo 3 do PRODIST, conforme a potência instalada da geração:

• Anexo II – microgeração distribuída com potência igual ou inferior a 10kW


• Anexo III – microgeração distribuída com potência superior a 10kW
• Anexo IV – formulário de solicitação de acesso para minigeração distribuída
Nos formulários são listados todos os documentos essenciais para serem anexados. Por exemplo, veja
abaixo os que são exigidos no Anexo II:

Fonte: Módulo 3 PRODIST

Lembrando que após o recebimento dessas informações completa, a distribuidora deve entregar ao
acessante do sistema um recibo da formalização da solicitação de acesso. Então se atente a isso, para não
ocorrer problemas futuros.
Roteiro de preenchimento da solicitação de acesso

O formulário de solicitação de acesso de ser preenchido corretamente e assinado para posterior


envio a concessionaria.
4- Diagrama unifilar

É uma representação visual de um sistema elétrico, em que todas as conexões e componentes são
mostrados em um único plano. Essa representação, sem dúvida alguma, fornece uma visão geral do
sistema, mostrando, de forma clara e emocionante, como os elementos estão interligados e como a
energia flui entre eles.
Diferentemente de outros tipos de diagramas elétricos, como o diagrama multifilar, que mostra todas as
conexões em detalhes, o diagrama unifilar simplifica a visualização, tornando-o mais fácil de entender.
Essa simplicidade é, de fato, uma grande vantagem, especialmente quando se lida com sistemas elétricos
complexos.
Ao olhar para o diagrama unifilar, é possível, com grande emoção e clareza, compreender a estrutura e o
funcionamento do sistema elétrico como um todo. Isso possibilita uma análise mais precisa, tomada de
decisões fundamentadas e uma melhor compreensão do fluxo de energia. Em suma, o diagrama unifilar,
com sua representação visual e emocionalmente impactante, é uma ferramenta valiosa para profissionais
que trabalham com sistemas elétricos, tornando a compreensão e a análise mais acessíveis e
emocionantes.
O diagrama unifilar desempenha um papel fundamental em diversos aspectos do setor elétrico.
Primeiramente, ele é uma ferramenta de comunicação eficiente, permitindo que engenheiros, eletricistas
e outros profissionais entendam rapidamente a estrutura do sistema elétrico. Além disso, ele facilita a
identificação de problemas e falhas, auxiliando na manutenção e reparo dos sistemas elétricos. Outra
importância crucial é a segurança elétrica, pois um diagrama unifilar claro e preciso ajuda a prevenir
acidentes elétricos.

Compreensão do sistema:
Ao visualizar as conexões e os componentes do sistema elétrico de forma detalhada, os engenheiros
elétricos podem compreender a estrutura e o funcionamento do sistema de maneira abrangente. Isso
gera uma sensação de domínio sobre a complexidade do sistema, permitindo uma compreensão mais
profunda e conexões emocionais com cada elemento.

Identificação de falhas:
Ele permite, de forma surpreendente, a rápida identificação de falhas ou problemas no sistema elétrico.
Além disso, com essa representação detalhada, os profissionais podem, com uma emoção de eficiência,
localizar com precisão os componentes afetados e resolver os problemas de forma mais ágil e precisa,
trazendo segurança e tranquilidade emocional.
5- Memorial técnico descritivo

O que é um memorial descritivo?

O memorial descritivo é um importante item que compõe a documentação de um projeto elétrico. No


item 6.1.8.1 da NBR 5410/2004 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão estão definidos todos elementos
que devem ser entregues ao cliente e, entre eles, o memorial.

“A instalação deve ser executada a partir de projeto específico, que deve conter, no mínimo:

a) plantas;

b) esquemas unifilares e outros, quando aplicáveis;

c) detalhes de montagem, quando necessários;

d) memorial descritivo da instalação;

e) especificação dos componentes (descrição, características nominais e normas que devem atender);

f) parâmetros de projeto (correntes de curto-circuito, queda de tensão, fatores de demanda considerados,


temperatura ambiente etc.).”

A norma da Equatorial referente ao memorial técnico descritivo solicita os seguintes itens:

e) Memorial Técnico Descritivo, com as seguintes informações: • Identificação da Unidade Consumidora; • Dados
do Ponto de Conexão: Tensão, Condutores do Circuito e Disjuntor de Entrada; • Fotos do local da caixa de medição
instalada (se existente) ou do futuro local de instalação do medidor e do(s) inversor(es) que ainda serão instalados;
• Histórico de Consumo (kWh) dos últimos 12 meses; • Descrição das cargas a serem atendidas, levantamento da
Carga Instalada e Demanda; • Dimensionamento do Gerador, do Inversor, dos equipamentos de proteção CC e CA
(disjuntor, fusíveis, DPS), dos transformadores (entrada e dos circuitos de geração), dos disjuntores (de entrada e
dos circuitos de geração), do sistema de proteção (TCs, TPs, relés), dos ajustes das proteções, do elemento de
desconexão (dispositivo de seccionamento visível – DSV), quando aplicável, e dos condutores; • Descrição e
características técnicas da subestação, transformador, TCs, TPs, disjuntor, relés, chave seccionadora, proteções,
aterramento, etc. Quando aplicável. • Descrição do sistema de aterramento, equipotencializações; • Descrição do
Transformador de Acoplamento (potência, número de fases, tensão, corrente, etc.), quando aplicável; • Descrição
do Elemento de Interrupção – Disjuntor; • Descrição das funções de proteção utilizadas (subtensão – 27,
sobretensão – 59, subfrequência – 81U, sobrefrequência – 81O, sobrecorrente – 50/51 e 50/51N, sincronismo –
25, anti-ilhamento – 78 e Rocoff 81 df/dt, sobrecorrente direcional – 67, reversão ou desbalanço ou desequilíbrio
de corrente – 46, reversão ou desbalanço ou desequilíbrio de tensão – 47 e sobrecorrente com restrição de tensão
– 51V) no(s) inversor(es) e nos relés, com seus respectivos ajustes; • Características Técnicas do Gerador e
Inversores (quando aplicável), tais como tensão (V), corrente (A), potência (W e VA), fator de potência, Distorção
Harmônica Total de corrente e tensão, eficiência, dentre outras; • Detalhes de montagem do padrão de entrada e
do inversor (quando aplicável), detalhando a forma instalação da caixa de medição e do inversor, com respectiva
localização na unidade consumidora e a forma de acesso, dimensões da caixa de medição e a forma de acesso ao
padrão de entrada e inversor, a altura do inversor em relação ao piso deve seguir o mesmo padrão de altura da
instalação da caixa de medição, ou seja, 1,30 m a base do inversor em relação ao piso, exceto para microinversor.
MODELO DE MEMORIAL
TÉCNICO DESCRITIVO

MICROGERAÇÃO DISTRIBUÍDA UTILIZANDO UM SISTEMA FOTOVOLTAICO DE 6.6 kW


CONECTADO À REDE DE ENERGIA ELÉTRICA DE BAIXA TENSÃO EM 220 V
CARACTERIZADO COMO LIGAÇÃO INDIVIDUAL.

BENEDITA FLORENCIO ALVES

RG: 5131990

FABRICIO VICTOR CHAVES PIRES

ENGENHEIRO ELETRICISTA

REGISTRO: 151906419-5

BELEM –PA
MARÇO - 2022
LISTA DE SIGLAS E
ABREVIATURAS

ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas


ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica
BT: Baixa tensão (220/127 V, 380/220 V)C.A:
Corrente Alternada
C.C: Corrente Contínua
CD: Custo de disponibilidade (30 kWh, 50kWh ou 100 kWh em sistemas de baixa tensão monofásicos,bifásicos ou
trifásicos, respectivamente)
CI: Carga Instalada
DSP: Dispositivo Supressor de Surto DSV:
Dispositivo de seccionamento visívelFP: Fator
de potência
FV: Fotovoltaico
GD: Geração distribuída
HSP: Horas de sol pleno
IEC: International Electrotechnical Commission

IN: Corrente Nominal


IDG: Corrente nominal do disjuntor de entrada da unidade consumidora em ampéres (A) Ist:
Corrento de curto-circuito de módulo fotovoltaico em ampéres (A)
kW: kilo-watt
kWp: kilo-watt pico kWh:
kilo-watt-hora
MicroGD: Microgeração distribuída MT:
Média tensão (13.8 kV, 34.5 kV)
NF: Fator referente ao número de fases, igual a 1 para sistemas monofásicos e bifásicos ou √3 parasistemas
trifásicos
PRODIST: Procedimentos de Distribuição
PD: Potência disponibilizada para a unidade consumidora onde será instalada a geração distribuídaPR: Pára-
raio
QGD: Quadro Geral de Distribuição QGBT:
Quadro Geral de Baixa TensãoREN:
Resolução Normativa
SPDA: Sistema de Proteção contra Descargas AtmosféricasSFV:
Sistema Fotovoltaico
SFVCR: Sistema Fotovoltaico Conectado à RedeTC:
Transformador de corrente
TP: Transformador de potencial
UC: Unidade Consumidora
UTM: Universal Transversa de Mercator

VN: Tensão nominal de atendimento em volts (V)


Voc: Tensão de circuito aberto de módulo fotovoltaico em volts (V)
SUMÁRIO

1. OBJETIVO............................................................................................................................................. 4
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E REGULATÓRIA .............................................................................4
3. DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS ....................................................................................................... 5
4. DADOS DA UNIDADE CONSUMIDORA ............................................................................................. 5
5. PADRÃO DE ENTRADA ...................................................................................................................... 6
5.1. Tipo de Ligação e Tensão de Atendimento ............................................................................ 7
5.2. Disjuntor de Entrada ................................................................................................................. 7
5.3. Potência Disponibilizada .......................................................................................................... 8
5.4. Caixa de Medição ...................................................................................................................... 8
5.5. Ramal de Entrada ...................................................................................................................... 9
6. LEVANTAMENTO DE CARGA E CONSUMO ..................................................................................... 6
6.1. Levantamento de Carga ............................................................................................................ 6
6.2. Consumo Mensal ....................................................................................................................... 7
7. ESTIMATIVA DE GERAÇÃO ............................................................................................................... 9
8. DIMENSIONAMENTO DO GERADOR ................................................................................................. 9
9. ESPECIFICAÇÕES TÉCN ICAS DO GERADOR................................. Erro! Indicador não definido.
10. DIMENSIONAMENTO DO INVERSOR ................................................ Erro! Indicador não definido.
11. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DO INVERSOR ................................. Erro! Indicador não definido.
12. DIMENSIONAMENTO DO TRANSFORMADOR DE ACOPLAMENTO .............. Erro! Indicador não
definido.
13. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICO DO TRANSFORMADOR DE ACOPLAMENTO ... Erro! Indicador não
definido.
14. DIMENSIONAMENTO DOS CABOS .................................................................................................. 10
15. DIMENSIONAMENTO DA PROTEÇÃO ............................................................................................. 10
15.1. Fusíveis .................................................................................................................................... 10
15.2. Disjuntores ............................................................................................................................... 10
15.3. DPS ........................................................................................................................................... 10
15.4. Funções de Proteção e Ajustes ............................................... Erro! Indicador não definido.
1. OBJETIVO

O presente memorial técnico descritivo tem como objetivo apresentar a metodologia utilizada para elaboração e
apresentação à Equatorial Para, dos documentos mínimos necessários, em conformidadecom a REN 482, com o PRODIST
Módulo 3 secção 3.7, com a NT.020 e com as normas técnicas nacionais (ABNT) ou internacionais (europeia e
americana), para SOLICITAÇÃO DO PARECER DE ACESSO de umamicrogeração distribuída conectada à rede
de distribuição de energia elétrica através sistema fotovoltaico de 6.6 kW, composto por 3 micro inversores de 2KW e
12 paineis de 550W, caracterizado como ligação individual.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS E REGULATÓRIA

Para elaboração deste memorial técnico descritivo, no âmbito da área de concessão do estado do Para foram
utilizadas as normas e resoluções, nas respectivas revisões vigentes, conforme descritasabaixo:

a) ABNT NBR 5410: Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

b) ABNT NBR 10899: Energia Solar Fotovoltaica – Terminologia.

c) ABNT NBR 11704: Sistemas Fotovoltaicos – Classificação.

d) ABNT NBR 16149: Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com arede
elétrica de distribuição.

e) ABNT NBR 16150: Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão comarede
elétrica de distribuição – Procedimentos de ensaio de conformidade.

f) ABNT NBR IEC 62116: Procedimento de Ensaio de Anti-ilhamento para Inversores de Sistemas
Fotovoltaicos Conectados à Rede Elétrica.

g) EQUATORIAL ENERGIA NT.020.EQTL.Normas e Padrões – Conexão de MicrogeraçãoDistribuída ao


Sistema de Baixa Tensão.

h) EQUATORIAL ENERGIA NT.001.EQTL.Normas e Padrões – Fornecimento de Energia Elétricaem Baixa


Tensão.

i) EQUATORIAL ENERGIA NT.030.EQTL.Normas e Padrões - Padrões Construtivos de Caixas de Medição e


Proteção.

j) ANEEL Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST: Módulo
3 – Acesso ao Sistema de Distribuição. Revisão 6. 2016, Seção 3.7.

k) ANEEL Resolução Normativa nº 414, de 09 de setembro de 2010, que estabelece as condiçõesgerais de


fornecimento de energia elétrica.

l) ANEEL Resolução Normativa ANEEL nº 482, de 17 de abril de 2012, que estabelece as condições gerais
para o acesso de micro geração e mini geração distribuída aos sistemas de distribuição de energia elétrica
e o sistema de compensação de energia elétrica.
4
3. DOCUMENTOS OBRIGATÓRIOS

Tabela 1 – Documentos obrigatórios para a solicitação de acesso de microgeração distribuída


Acima de 10
Documentos Obrigatórios Até 10 kW Observações
kW
1. Formulário de Solicitação de Acesso SIM SIM
2. ART do Responsável Técnico SIM SIM
3. Diagrama unifilar do sistema de geração, carga, proteção
SIM SIM
e medição
4. Diagrama de blocos do sistema de geração, carga e Até 10kW apenas o diagrama
NÃO SIM
Proteção unifilar
5. Memorial Técnico Descritivo SIM SIM
6. Projeto Elétrico, contendo: NÃO SIM
6.1. Planta de Situação
6.2. Diagrama Funcional
6.3. Arranjos Físicos ou layout e detalhes de montagem Itens integrantes do Projeto
6.4. Manual com Folha de Dados (datasheet) dos Inversores Elétrico
(fotovoltaica e eólica) ou dos geradores (hidríca, biomassa,resíduos,
cogeração, etc)
Inversor acima de 10 kW, não é
7. Certificados de Conformidade dos Inversores ou o númerode registro de obrigatória a homologação,
concessão do INMETRO para a tensão nominalde conexão com a rede SIM SIM apresentar apenas
certificados de
conformidade.
8. Dados necessários para registro da central geradora
SIM SIM
conforme disponível no site da ANEEL:
www.aneel.gov.br/scg
9. Lista de unidades consumidoras participantes do sistema de Apenas para os casos de
compensação (se houver) indicando a porcentagem de rateio dos créditos SIM, ver SIM, ver autoconsumo consumo
e o enquadramento conforme incisos VI observação observação remoto, geração
a VIII do art. 2º da Resolução Normativa nº 482/2012 compartilhada e EMUC
10. Cópia de instrumento jurídico que comprove o SIM, ver SIM, ver Apenas para EMUC e geração
compromisso de solidariedade entre os Integrantes observação observação compartilhada.
11.Documento que comprove o reconhecimento pela SIM, ver SIM, ver Apenas para cogeração
ANEEL, no caso de cogeração qualificada observação observação qualificada
12. Contrato de aluguel ou arrendamento da unidade SIM, ver SIM, ver Quando a UC geradora for
Consumidora observação observação alugada ou arrendada
SIM, ver SIM, ver Quando a solicitação for feita
13.Procuração
observação observação por terceiros
Quando uma UC
individualmente construir uma
14. Autorização de uso de área comum em condomínio SIM, ver SIM, ver central geradorautilizando a área
observação observação comum do
condomínio

NOTA 1: Para inversores até 10 kW é obrigatório o registro de concessão do INMETRO.

4. DADOS DA UNIDADE CONSUMIDORA

Número da Conta Contrato: 2128276

Classe: Residencial.

Nome do Titular da CC: Benedita Florêncio Alves.

5
Endereço Completo: Rua Esperantista, número 09, quadra 01, bairro Coqueiro, Belém -PA.

Número de identificação do poste e/ou transformador mais próximo: 2275996

Coordenadas Georreferenciadas: -1.353825, -48.441717. (784690.23, 9850210.43 UTM)

Figura 1: Localização da unidade consumidora.

5. LEVANTAMENTO DE CARGA E CONSUMO


INSERIR NESTA CAIXA DE TEXTO UMA IMAGEM DA UNIDADE
CONSUMIDORA,
5.1. Levantamento de Carga RETIRADA DO GOOGLE EARTH.

Tabela 2 – Levantamento de carga

P (W) QUANT. CI (kW) FP CI (kVA) FD D(kW) D(kVA)


ITEM DESCRIÇÃO
[A] [B] [C = (A*B)/1000] [D] [E = C/D] [F] [G = CxF] [H = ExF]
1 CENTRAL 12000 1200 3 3,60 0,92 3,913043 0,88 3,168 2,78784
2 CENTRAL 9000 810 1 0,81 0,92 0,880435 0,53 0,4293 0,227529
3 VENTILADOR 25O 1 0,25 0,92 0,271739 0,53 0,1325 0,070225
4 APARELHO DE 100 1
SOM 0,10 0,92 0,108696 0,53 0,053 0,02809
5 FERRO ELETRICO 500 1 0,50 0,92 0,543478 0,53 0,265 0,14045
6 TELEVISÃO 220 1 0,22 0,92 0,23913 0,53 0,1166 0,061798
7 DVD PLAYER 40 1 0,04 0,92 0,043478 0,53 0,0212 0,011236
8 MICRONDAS 470 1 0,47 0,92 0,51087 0,53 0,2491 0,132023
9 GELADEIRA 80 1 0,08 0,92 0,086957 0,53 0,0424 0,022472
10
11
12
TOTAL 2470 6,07 6,60 4,48 3,48

6
5.2. Consumo Mensal

Tabela 3 – Consumo mensal dos últimos 12 meses

MÊS CONSUMO (kWh)

MÊS 1 123
MÊS 2 115
MÊS 3 133
MÊS 4 159
MÊS 5 152
MÊS 6 163
MÊS 7 141
MÊS 8 173
MÊS 9 116
MÊS 10 140
MÊS 11 120
MÊS 12 151
TOTAL 1850
MÉDIA 142,30

6. PADRÃO DE ENTRADA

6.1. Tipo de Ligação e Tensão de Atendimento

A unidade consumidora é ligada em ramal de ligação em baixa tensão, através de um circuito bifásico à três condutores,
sendo dois condutores FASE de diâmetro nominal 10,0 mm 2 e um condutor NEUTRO de diâmetro nominal 10,0 mm2, com
tensão de atendimento em 220 V, derivado de uma rede aérea/subterrânea de distribuição secundária da EQUATORIAL
ENERGIA no estado do Para.

6.2. Disjuntor de Entrada


No ponto de entrega/conexão é (será) instalado um disjuntor termomagnético, em conformidade com a norma
NT.001.EQTL.Normas e Padrões da Equatorial Energia, com as seguintes características:

NÚMERO DE POLOS: 2. TENSÃO

NOMINAL: 400 V CORRENTE

NOMINAL: 40 A FREQUÊNCIA

NOMINAL: 60 HZ

ELEMENTO DE PROTECAO: TERMOMAGNETICO.

CAPACIDADE MAXIMA DE INTERRUPCAO: 3 kA;

ACIONAMENTO: AUTOMATICO.

CURVA DE ATUACAO (DISPARO): C.


7
6.3. Potência Disponibilizada

A potência disponibilizada para unidades consumidora onde será instalada a microGD é (será) igual à:

PD [kVA] = (VN [V] X IDG [A] X NF)/1000

PD [kW] = PD [kVA] x FP

VN = 220 V

IDG = 40 A

NF = 2

FP = 0.92

PD (kVA) = 17,6 KV

APD (kW) = 16,1kW

NOTA 2: A potência de geração deve ser menor ou igual a potência disponibilizada PD em kW.

6.4. Caixa de Medição

A caixa de medição existente Polifasica em material polimérico tem (terá) as dimensões de 260 mm x 423 mm
x 130 mm (comprimento, altura e largura), está instalada em muro, no ponto de entrega caracterizado como o
limite da via pública com a propriedade, conforme fotos abaixo, atendendo aos requisitos de localização,
facilidade de acesso e lay-out, em conformidade com as normas da concessionária NT.001.EQTL e
NT.030.EQTL, conforme a FIGURA 2 e FIGURA 3.

8
Figura 2: Desenho dimensional detalhado da caixa de medição.

Figura 2: Foto da caixa de medição ou do local de instalação da futura caixa de medição.

9
O aterramento da caixa de medição é(será) com 1 haste de aterramento de comprimento 2400 mm e
diâmetro 16”, condutor de 6,0 mm2 com conexão em conector tipo GUT.

6.5. Ramal de Entrada

O ramal de entrada da unidade consumidora é, através de um circuito bifásico à três condutores, sendo dois
condutores FASE de diâmetro nominal 10.0 mm2 e um condutor NEUTRO de diâmetro nominal 10,0 mm2, em
220 V.

7. ESTIMATIVA DE GERAÇÃO

8. DIMENSIONAMENTO DO GERADOR

8.1. Dimensionamento do gerador

Descrever o dimensionamento do gerador e informar as características técnicas.

Tabela 4 – Características técnicas do gerador

Fabricante SUNOVA
Modelo SS-550-72MDH
Potência nominal – Pn [W] 550
Tensão de circuito aberto – Voc [V] 46.82

Corrente de curto circuito – Isc [A] 11.35


Tensão de máxima potência – Vpmp [V] 38.25
Corrente de máxima potência – Ipmp [A] 10.73
Eficiência [%] 21.28
Comprimento [m] 2.279
Largura [m] 1.134
Área [m2] 2.584
Peso [kg] 28,9
Quantidade 12
Potência do gerador [kW] 6.6

10
9. DIMENSIONAMENTO DO INVERSOR (SE HOUVER)

Descrever o dimensionamento do inversor e informar as características técnicas.

Tabela 4 – Características técnicas do inversor

Fabricante DEYE
Modelo SUN2000G3 -US-220
Quantidade 3
Entrada
Potência nominal – Pn [kW] 550

Máxima potência na entrada CC – Pmax-cc [kW] 0,6

Máxima tensão CC – Vcc-máx [V] 60


Máxima corrente CC – Icc-máx [V] 13
Máxima tensão MPPT – Vpmp-máx [V] 55
Mínima tensão MPPT – Vpmp-min [V] 25
Tensão CC de partida – Vcc-part [V] 60

Quantidade de Strings 3
Quantidade de entradas MPPT 4 por microinversor
Saída
Potência nominal CA – Pca [kW] 2.0
Máxima potência na saída CA – Pca-máx [kW] 2.2
Máxima corrente na saída CA – Imáx-ca [A] 9.1
Tensão nominal CA – Vnon-ca [V] 220
Frequência nominal – Fn [Hz] 60
Máxima tensão CA – Vca-máx [V] 242
Mínima tensão CA – Vca-min [V] 176
THD de corrente [%] <3%
Fator de potência 0.99
Tipo de conexão – número de fases + neutro + terra 2 fases + terra
Eficiência máxima [%] 96.5

11
10. DIMENSIONAMENTO DA PROTEÇÃO

10.1. Disjuntores

Dimensionar e descrever as características técnicas dos fusíveis de disjuntores CA e CC:

• Número de pólos:2
• Tensão nominal CA ou CC [V]: 400v
• Corrente Nominal [A]: 40.
• Frequência [Hz], para disjuntor CA: 60 HZ
• Capacidade máxima de interrupção 3kA:
• Curva de atuação: C
10.2. Dispositivo de seccionamento visível (quando houver)

10.3. DPS

Dimensionar e descrever as características técnicas dos DPSs CA e CC, informando no mínimo as seguintes
características:

• Tipo CC ou CA: CA
• Classe: 2
• Tensão CA [V]: 275V
• Corrente nominal [kA]: 20KA
• Corrente máxima [kA]: 45 KA

10.4. Aterramento

Todo o sistema fotovoltaico estará interligado por meio de uma malha com UMA haste. Haste essa localizada
próximo ao quadro de distribuição da residência, medindo 240 mm de comprimento e 16” de diâmetro,
condutor de 6 mm², com conexão do tipo GUT. Resistência de aterramento de 10 ohm.

12
Tabela 4 – Características técnicas do gerador

Requisito de Proteção Obrigatório Ajuste


Sim, quando não usar
Elemento de desconexão
inversor
Elemento de interrupção (52) Sim
Proteção de subtensão (27) e sobretensão
Sim
(59)
Proteção de subfrequência (81U) e
Sim
sobrefrequência (81O)
Relé de sincronismo (25) Sim
Anti-ilhamento (78 e 81 df/dt – ROCOF) Sim
Sim, quando não usar
Proteção direcional de potência (32)
inversor
Opcional, quando não
Tempo de Reconexão (temporizador) (62)
usar inversor

11. DIMENSIONAMENTO DOS CABOS

Dimensionar e descrever as características técnicas dos cabos CA e CC, informando no


mínimo as seguintescaracterísticas:
O sistema em questão utiliza microinversores, e os cabos foram dimensionados de acordo
com as tabelas da NBR5410, os cabos em CA e CC possuem as seguintes características:

• Isolação: XLPE
• Isolamento: 0,6/1 kV AC
• Bitola 4 mm2:
• Capacidade de condução de corrente: 40A

12. PLACA DE ADVERTÊNCIA

Descrever forma e local de instalação, conforme modelo abaixo:

Características da Placa:

• Espessura: 2 mm;
• Material: Policarbonato com aditivos anti-raios UV (ultravioleta);
• Diagrama de blocos e Planta de situação

Diagrama de blocos
Um diagrama de blocos de um sistema é uma representação das funções
desempenhadas por cada componente e de fluxo de sinais. Este diagrama indica a inter-
relação que existe entre os vários componentes, onde todas as variáveis do sistema são
ligadas às outras através da relação entre a entrada e saída dos blocos. Esta relação é a
chamada função de transferência.
O diagrama solicitado pela Equatorial solicita os seguintes itens:
Diagrama de blocos mostrando gerador, inversor, cargas, proteção e medidor.
Planta de situação

Planta de situação é um documento que traz a localização do terreno dentro de uma


área, mostrando as dimensões e arredores de onde o projeto será executado. Ela faz
parte do anteprojeto e pode ser representada em formato 2D.
7- SOLICITAÇÃO DE VISTORIA

Após a entrega do Parecer de acesso e do Relacionamento Operacional por parte da equatorial,


deve ser realizada a solicitação de vistoria junto a EQUATORIAL.

Esta solicitação deve ser feita via site da equatorial.

Alem dos dados cadastrais, devem ser anexados no site da Equatorial:

8- Fotos dos inversores


9- Fotos do padrão de entrada
10- Fotos dos paineis.
11- Formulario de solicitação de vistoria.
12- Relatorio de comissionamento.
13- Relacionamento operacional.
14- Número do protocolo do parecer de acesso aprovado.

O RELACIONAMENTO OPERACIONAL é fornecido pela equatorial junto com o parecer de


acesso.
Uma vez realizada a solicitação de vistoria, a EQUATORIAL tem 5 dias úteis para realizar a vistoria, não
sendo encontrada nenhuma falha na vistoria será realizada a troca do medidor.

Sendo detectada alguma pendencia na vistoria, a equatorial irá sinalizar as falhas e propor as soluções,
uma vez corrigidas as pendencias, deverá ser solicitada nova vistoria.

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