Plano Capelas
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Plano Capelas
Campus Guarulhos
Maurı́cio Capelas
Currı́culo Lattes
Plano de Gestão - Maurı́cio Capelas
1 Apresentação
Servidor público federal na qualidade de EBTT desde agosto de 2014. Engenheiro
Eletricista, Mestre em Engenharia Elétrica e Doutor em Engenharia de Produção.
Professor do Ensino Técnico desde 1981, atuando nos Colégios
• Colégio Lavoisier.
• Colégio Oswaldo Cruz.
• ETEC São Paulo.
No ensino superior, atuo desde 1996, onde passei pelas instituições
• Escola de Engenharia Mauá.
• Universidade Paulista - UNIP.
• Fundação Santo André. ós graduação em Engenharia de Automação e Controle
na UNINOVE.
• Pós graduação em Engenharia de Produção na Universidade Cruzeiro do Sul.
Possuo mais de 30 anos de experiência em Gerência e Direção em renomadas em-
presas de engenharia, dentre elas
• Philco Rádio e Televisão Ltda.
• Ford do Brasil
• Robert Bosch do Brasil
• Sid Microeletronica - divisão de microeletrônica da Sharp do Brasil
2 Introdução
O Instituto Federal São Paulo Campus Guarulhos tem como finalidade ofertar
educação nas áreas de ciência e tecnologia em diversos nı́veis, desde o ensino médio
até a pós-graduação, integrando a produção do conhecimento cientı́fico abarcando
o tripé Ensino, Pesquisa e Extensão. Como instituição pública, a administração
deve se atentar às demandas sociais e não perder o foco das necessidades dos ser-
vidores e discentes. Estas funções têm que ser ágeis e com qualidade, uma vez
que como Instituto, existe um compromisso maior junto à sociedade, na oferta de
cursos de formação inicial (FIC), pós-graduação, iniciação cientı́fica e mestrado.
Para isto ocorrer, é necessária uma interação muito maior com a sociedade, outras
instituições, ONGs, Conselhos Regionais, setor produtivo e principalmente com a
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3 Proposta de Gestão
O modelo de gestão proposto vai além de simplesmente atender as demandas de
cada setor. Ele está organizado em três etapas fundamentais:
1. Identificar: Este primeiro passo implica em um diagnóstico detalhado e
contı́nuo de cada coordenadoria. A gestão deve ativamente buscar conhecer as
reais necessidades de cada setor, realizando levantamentos de dados, ouvindo
feedbacks dos colaboradores e analisando o funcionamento diário das operações
administrativas. Isso pode envolver, por exemplo, identificar gargalos em pro-
cessos, falta de recursos ou áreas que demandam melhorias tecnológicas.
2. Compreender: Após a identificação, é essencial entender profundamente as
causas e contextos por trás dessas necessidades. Isso requer uma análise mais
detalhada, levando em consideração as especificidades de cada setor e como
suas demandas impactam o funcionamento geral da instituição. A compre-
ensão inclui o diálogo com os colaboradores para entender as implicações dessas
demandas e possı́veis soluções mais adequadas e estratégicas.
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técnicos e superiores.
14. Incentivar a migração para ferramentas de ensino remoto e hı́brido, conforme
necessário, especialmente para cursos de formação continuada.
15. Inovação em TI: Atualização da infraestrutura de TI, com a adoção de soluções
em cloud computing, software livre e tecnologias sustentáveis para reduzir
custos com licenciamento e energia elétrica.
16. Ampliar a oferta de cursos e oficinas para a comunidade local, como cursos
de capacitação em áreas tecnológicas e de negócios, em parceria com Sebrae e
ACE.
17. Criar a sala de música para atividades culturais voltadas tanto aos alunos
quanto à comunidade externa, promovendo oficinas e eventos de integração.
18. Iniciativas Comunitárias: Aumentar a oferta de oficinas e minicursos para a
comunidade, como programação básica, robótica e educação financeira, além
de buscar novas fontes de financiamento para projetos de impacto social.
19. Horta Comunitária: A criação de uma horta comunitária tem o potencial de
integrar alunos, servidores e a comunidade, promovendo a educação ambiental
e o uso sustentável de recursos. A horta também pode servir como uma fonte
de alimentos para o campus e a comunidade local.
20. Parcerias Internacionais: Explorar parcerias internacionais com instituições de
ensino e pesquisa para intercâmbio de conhecimento e cooperação acadêmica,
além de buscar editais de financiamento de cooperação internacional, como
Erasmus+ e Horizon Europe.
21. Apoiar o NAPNE no desenvolvimento de projetos voltados à inclusão de pes-
soas com necessidades especı́ficas, garantindo acessibilidade nas atividades
acadêmicas e eventos.
22. Festival de Sustentabilidade: Anualmente, promove-se um festival que desta-
que práticas sustentáveis adotadas pelo campus e pelos alunos, incentivando a
criação de projetos ecológicos, como a coleta seletiva, o uso racional de recursos
e a reciclagem.
23. Inovação Tecnológica Sustentável: Substituir gradativamente os sistemas pro-
prietários por softwares livres e de código aberto, o que além de reduzir custos,
promoverá uma maior autonomia tecnológica no campus.
24. Captação de Água de Chuva e Energia Solar: Implementar sistemas de captação
de água de chuva e painéis solares para reduzir os custos com água e energia
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38. NAPNE - Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Es-
pecı́ficas: Desenvolver programas de formação contı́nua para servidores que
lidam diretamente com alunos com necessidades especiais, além de adaptar
melhor os espaços fı́sicos do campus.
39. Parceria com a Prefeitura de Guarulhos e ONGs para o encaminhamento e
acompanhamento de alunos com necessidades especiais.
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4 Considerações Finais
O plano de gestão apresentado tem como objetivo traçar diretrizes amplas, servindo
como um ponto de partida para o desenvolvimento das propostas ao longo do tempo.
É uma visão inicial, que define um horizonte comum para onde desejamos caminhar,
sempre com a colaboração e o envolvimento de todos. Sabemos que, por sua na-
tureza, o plano não detalha minuciosamente cada uma das iniciativas, mas busca
nortear as ações de forma estratégica.
Questões essenciais como a valorização dos servidores, o fomento à pesquisa e a ex-
tensão, a melhoria da infraestrutura, o aperfeiçoamento do ambiente de ensino, a
gestão de pessoas e dos recursos financeiros são abordadas ao longo do documento.
No entanto, essas pautas não estão detalhadas para cada setor especı́fico, pois acre-
ditamos que o processo de construção das ações deve ser contı́nuo e participativo.
É fundamental entender que o perı́odo eleitoral e a divulgação das propostas são
também oportunidades valiosas para promover o diálogo, colher sugestões e aprimo-
rar as ideias já apresentadas. Desde o inı́cio, o plano de gestão foi concebido como
um documento aberto a ajustes, adaptações e contribuições, de modo que todas as
vozes possam ser ouvidas e respeitadas.
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Dessa forma, fica o convite para a organização de reuniões com cada setor, nas
quais possamos, juntos, discutir as particularidades de cada área, ouvindo sugestões
e incorporando novas ideias ao plano. O respeito e o diálogo serão os pilares desse
processo de construção coletiva. Nosso compromisso é adotar um modelo de gestão
democrática, garantindo a participação efetiva dos servidores na tomada de decisões,
fortalecendo assim um ambiente mais inclusivo, transparente e colaborativo.
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