Doutoramento Definitivo 2009-01-12
Doutoramento Definitivo 2009-01-12
Doutoramento Definitivo 2009-01-12
A Relação Treinador-Atleta
A Relação entre o Treinador e o
Jogador Suplente em Basquetebol
Júri
Presidente: Reitor da Universidade Técnica de Lisboa
ÍNDICE GERAL
ÍNDICE GERAL .................................................................................................................. III
ÍNDICE DE QUADROS ....................................................................................................... VI
ÍNDICE DE ANEXOS........................................................................................................VIII
AGRADECIMENTOS ....................................................................................................... XIV
RESUMO ................................................................................................................................ XV
ABSTRACT ............................................................................................................................. XVI
PRÓLOGO ........................................................................................................................... XVII
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 1
2. REVISÃO DE LITERATURA ........................................................................................... 5
2.1. A Relação Treinador-Atleta .................................................................................... 5
2.1.1- A Liderança Pedagógica. ........................................................................... 12
2.1.2- O Papel da Comunicação na Relação Interpessoal Treinador-Atleta ...... 13
2.1.3- O Relacionamento em Competição ............................................................ 15
2.2. Comportamento Pedagógico do Treinador ............................................................ 17
2.2.1- Comportamento Pedagógico do Treinador em Treino .............................. 20
2.2.2- Comportamento Pedagógico do Treinador em Competição ..................... 29
2.3. A Problemática do Suplente .................................................................................. 32
2.3.1- O Suplente e o Abandono ........................................................................... 32
2.3.2- Relações Afectivas dos Treinadores em Função do Estatuto .................... 34
2.3.3- A Relação entre o Estatuto, a Coesão e a Satisfação ................................ 34
2.3.4- Diferenças de Comportamento em Função do Estatuto ............................ 36
3. MÉTODO ........................................................................................................................... 47
3.1. Participantes .......................................................................................................... 47
3.2. Variáveis ................................................................................................................ 48
3.3. Instrumentos .......................................................................................................... 48
3.3.1. Inventário de Interacção Treinador – Atleta ............................................... 48
3.3.2. Sistema de Observação do Comportamento do Treinador ......................... 49
3.3.3. Sistema de Observação do Comportamento do Atleta ............................... 53
3.3.4. Sistema de Observação de Comportamentos Inapropriados ...................... 56
3.3.5. Sistema de Observação dos Comportamentos de Afectividade ................. 59
ÍNDICE DE QUADROS
Quadro 1 – Sessões de treino observadas......................................................................................................................................................... 47
Quadro 2 – Divisão de atletas observados e inquiridos .................................................................................................................................... 47
Quadro 3 – Dimensões e categorias do S.O.T.A. ............................................................................................................................................. 49
Quadro 4 – Fidelidade Intra-Observador.......................................................................................................................................................... 51
Quadro 5 – Fidelidade Inter-Observador.......................................................................................................................................................... 52
Quadro 6 – Dimensões e categorias do S.O.T.A. – OBEL ............................................................................................................................... 53
Quadro 7 – Fidelidade Intra-Observador.......................................................................................................................................................... 55
Quadro 8 – Fidelidade Inter-Observador.......................................................................................................................................................... 56
Quadro 9 – Dimensões e categorias do S.O.C.I. .............................................................................................................................................. 57
Quadro 10 – Fidelidade Intra-Observador........................................................................................................................................................ 58
Quadro 11 – Fidelidade Inter-Observador........................................................................................................................................................ 59
Quadro 12 – Dimensões e categorias do S.O.C.A. ........................................................................................................................................... 60
Quadro 13 – Fidelidade Intra-Observador........................................................................................................................................................ 62
Quadro 14 – Fidelidade Inter-Observador........................................................................................................................................................ 63
Quadro 15 – Valores médios do S.O.T.A. em relação ao Estatuto ................................................................................................................... 66
Quadro 16 – Valores médios do S.O.T.A., em relação ao Escalão ................................................................................................................... 67
Quadro 17 – Valores médios do S.O.T.A., em relação ao Resultado ............................................................................................................... 67
Quadro 18 – Valores médios do S.O.T.A., em função da Vitória .................................................................................................................... 68
Quadro 19 – Valores médios do S.O.T.A., em função da Derrota.................................................................................................................... 68
Quadro 20 – Sobreposição dos valores médios do S.O.T.A., em função do Resultado .................................................................................... 69
Quadro 21 – Teste de Wilks’ Lambda para o S.O.T.A. .................................................................................................................................... 71
Quadro 22 – Diferenças significativas do S.O.T.A., em relação ao Estatuto (Valores F da Manova) .............................................................. 71
Quadro 23 – Valores médios das categorias do S.O.T.A. com diferenças significativas em relação ao Estatuto. ............................................ 72
Quadro 24 – Valores percentuais do S.O.T.A., em função do Estatuto ............................................................................................................ 72
Quadro 25 – Diferenças significativas do S.O.T.A., em relação ao Escalão (Valores F da Manova) ............................................................... 73
Quadro 26 – Valores Médios das categorias do S.O.T.A., com diferenças significativas em relação ao Escalão ............................................ 73
Quadro 27 – Valores percentuais do S.O.T.A., nas categorias com diferenças significativas, em função do Escalão ...................................... 73
Quadro 28 – Diferenças significativas do S.O.T.A., em relação à intercepção do Estatuto com o Escalão (Valores F da Manova) ................ 74
Quadro 29 – Valores Médios das categorias do S.O.T.A. com diferenças significativas, em relação à intercepção do Estatuto com o Escalão
............................................................................................................................................................................................................. 75
Quadro 30 – Valores percentuais das categorias do S.O.T.A., com diferenças significativas, em relação à interacção do Estatuto com o
Escalão ................................................................................................................................................................................................. 75
Quadro 31– Valores médios do S.O.T.A. – OBEL, em relação ao Estatuto ..................................................................................................... 77
Quadro 32 – Valores médios do S.O.T.A. – OBEL, em relação ao Escalão..................................................................................................... 77
Quadro 33 – Valores médios do S.O.T.A. – OBEL, em relação ao Resultado ................................................................................................. 78
Quadro 34 – Valores médios do S.O.T.A. – OBEL, em função dos titulares ................................................................................................... 78
Quadro 35 – Valores médios do S.O.T.A. – OBEL, em função dos suplentes ................................................................................................. 79
Quadro 36 – Sobreposição dos valores médios do S.O.T.A. – OBEL, em função do Estatuto......................................................................... 79
Quadro 37 – Teste de Wilks’ Lambda, do S.O.T.A. – OBEL .......................................................................................................................... 81
Quadro 38 – Diferenças significativas do S.O.T.A. – OBEL, em relação ao Escalão (Valores F da Manova)................................................. 81
Quadro 39 – Valores médios do S.O.T.A. – OBEL, com diferenças significativas, em relação ao Escalão ..................................................... 82
Quadro 40 – Valores percentuais do S.O.T.A. – OBEL, com diferenças significativas, em relação ao Escalão .............................................. 82
Quadro 41 – Valores médios do S.O.C.I., em relação ao Estatuto ................................................................................................................... 83
Quadro 42 – Valores médios do S.O.C.I., em relação ao Escalão .................................................................................................................... 84
Quadro 43 – Valores médios do S.O.C.I., em relação ao Resultado................................................................................................................. 84
Quadro 44 – Valores médios do S.O.C.I., em função dos Titulares ................................................................................................................. 85
Quadro 45 – Valores médios do S.O.C.I., em função do Suplentes ................................................................................................................. 85
Quadro 46 – Sobreposição dos valores médios do S.O.C.I., em função do Estatuto ........................................................................................ 86
ÍNDICE DE ANEXOS
Quadro 1 - Característica “Amigável”(Manova) ............................................................................................................................................ 154
Quadro 2 - Característica “Bom Desportista”(Manova) ................................................................................................................................. 154
Quadro 3 - Característica “Claro”(Manova)................................................................................................................................................... 154
Quadro 4 - Característica “Com Capacidades Variadas”(Manova) ................................................................................................................ 155
Quadro 5 - Característica “Com Comportamento Constante”(Manova)......................................................................................................... 155
Quadro 6 - Característica “Com Qualidades de Chefia”(Manova) ................................................................................................................. 155
Quadro 7 - Característica “Compreensivo”(Manova) .................................................................................................................................... 156
Quadro 8 - Característica “Comunicativo”(Manova) ..................................................................................................................................... 156
Quadro 9 – Característica “Consciencioso”(Manova) ................................................................................................................................... 156
Quadro 10 - Característica “Construtivo”(Manova) ....................................................................................................................................... 157
Quadro 11 - Característica “Cuidadoso” (Manova)........................................................................................................................................ 157
Quadro 12 - Característica “Dinâmico”(Manova) .......................................................................................................................................... 157
Quadro 13 - Característica “Esperto”(Manova) ............................................................................................................................................. 158
Quadro 14 - Característica “Exemplar” (Manova) ......................................................................................................................................... 158
Quadro 15 - Característica “Experiente”(Manova) ........................................................................................................................................ 158
Quadro 16 - Característica “Firme”(Manova) ................................................................................................................................................ 159
Quadro 17 - Característica “Honesto”(Manova) ............................................................................................................................................ 159
Quadro 18 - Característica “Imaginativo” (Manova) ..................................................................................................................................... 159
Quadro 19 - Característica “Inteligente” (Manova)........................................................................................................................................ 160
Quadro 20 - Característica “Justo”(Manova) ................................................................................................................................................. 160
Quadro 21 - Característica “Motivador”(Manova) ......................................................................................................................................... 160
Quadro 22 - Característica “Seguro de Si”(Manova) ..................................................................................................................................... 161
Quadro 23 - Característica “Sincero”(Manova) ............................................................................................................................................. 161
Quadro 24 - Teste de Bonferroni do I.I.T.A. para o Estatuto ......................................................................................................................... 161
Quadro 25 - Teste de Bonferroni para os quatro factores do I.I.T.A. para o Estatuto ..................................................................................... 163
Quadro 26 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a “Instrução – Informação” .................................................................. 164
Quadro 27 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a “Instrução – Correcção” .................................................................... 164
Quadro 28 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a “Instrução – Avaliação Positiva”....................................................... 164
Quadro 29 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a “Instrução – Avaliação Negativa” ..................................................... 164
Quadro 30 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a “Instrução – Demonstração”.............................................................. 164
Quadro 31 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a “Instrução – Questionamento” .......................................................... 164
Quadro 32 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a “Organização - Gestão” ..................................................................... 165
Quadro 33 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a ”Interacção – Afectividade Positiva”................................................. 165
Quadro 34 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a ”Interacção – Afectividade Negativa” ............................................... 165
Quadro 35 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a ”Interacção – Pressão” ...................................................................... 165
Quadro 36 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a ”Interacção –Conversa”..................................................................... 165
Quadro 37 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para o “Controlo – Observação” .................................................................. 165
Quadro 38 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para o ”Controlo – Atenção Intervenções Verbais” ..................................... 165
Quadro 39 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a “Actividade Não Motora” ................................................................. 165
Quadro 40 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para “Outros Comportamentos” ................................................................... 166
Quadro 41 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Instrução – Informação” ................................................................... 166
Quadro 42 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Instrução – Correcção” ..................................................................... 166
Quadro 43 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Instrução – Avaliação Positiva” ....................................................... 166
Quadro 44 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Instrução – Avaliação Negativa” ...................................................... 166
Quadro 45 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Instrução – Demonstração” .............................................................. 166
Quadro 46 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Instrução – Questionamento” ........................................................... 166
Quadro 47 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Organização - Gestão” ..................................................................... 167
Quadro 48 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Interacção – Afectividade Positiva” ................................................. 167
Quadro 49 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Interacção – Afectividade Negativa” ................................................ 167
Quadro 50 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Interacção – Pressão” ....................................................................... 167
Quadro 51 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Interacção – Conversa” .................................................................... 167
Quadro 52 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para o “Controlo - Observação” ................................................................... 167
Quadro 53 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para o “Controlo – Atenção Intervenções Verbais” ...................................... 167
Quadro 54 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Actividade Motora”.......................................................................... 167
Quadro 55 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Actividade Não Motora” .................................................................. 168
Quadro 56 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para “Outros Comportamentos” ................................................................... 168
Quadro 57 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Instrução – Informação” ................................................................ 168
Quadro 58 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Instrução – Correcção” .................................................................. 168
Quadro 59 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Instrução – Avaliação Positiva” .................................................... 168
Quadro 60 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Instrução – Avaliação Negativa” ................................................... 168
Quadro 61 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Instrução – Demonstração” ........................................................... 168
Quadro 62 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Instrução – Questionamento” ........................................................ 169
Quadro 63 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Organização – Gestão” .................................................................. 169
Quadro 64 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Interacção – Afectividade Positiva” .............................................. 169
Quadro 65 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Interacção – Pressão” .................................................................... 169
Quadro 66 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Interacção – Conversa” ................................................................. 169
Quadro 67 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para o “Controlo – Observação” ................................................................ 169
Quadro 68 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para o “Controlo – Atenção Intervenções Verbais” ................................... 169
Quadro 69 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Actividade Motora” ....................................................................... 170
Quadro 70 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Actividade Não Motora” ............................................................... 170
Quadro 71 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para “Outros Comportamentos”................................................................. 170
Quadro 72 - “Instrução – Informação” (Manova) .......................................................................................................................................... 170
Quadro 73 - Categoria “Instrução – Correcção” (Manova) ............................................................................................................................ 171
Quadro 74 - Categoria “Instrução – Avaliação Positiva” (Manova)............................................................................................................... 171
Quadro 75 - Categoria “Instrução – Avaliação Negativa” (Manova) ............................................................................................................. 172
Quadro 76 - Categoria “Instrução – Demonstração” (Manova)...................................................................................................................... 172
Quadro 77 - Categoria “Instrução – Questionamento” (Manova) .................................................................................................................. 173
Quadro 78 - Categoria “Organização – Gestão” (Manova) ............................................................................................................................ 173
Quadro 79 - Categoria “Interacção – Afectividade Positiva” (Manova)......................................................................................................... 174
Quadro 80 - Categoria “Interacção – Pressão” (Manova) .............................................................................................................................. 174
Quadro 81 - Categoria “Interacção – Conversa” (Manova)............................................................................................................................ 175
Quadro 82 - Categoria “Controlo – Observação” (Manova) .......................................................................................................................... 175
Quadro 83 - Categoria “Controlo – Atenção Intervenções Verbais” (Manova ............................................................................................... 176
Quadro 84 - Categoria “Actividade Motora” (Manova) ................................................................................................................................. 176
Quadro 85 - Categoria “Actividade Não Motora” (Manova) ......................................................................................................................... 177
Quadro 86 - Categoria “Outros Comportamentos” (Manova) ........................................................................................................................ 177
Quadro 87 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora – Esforço/Empenho Máximo” ............... 178
Quadro 88 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora – Esforço/Empenho Adequado” ............ 178
Quadro 89 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora – Esforço/Empenho Inadequado” .......... 178
Quadro 90 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora – Participação/Eficácia Adequado” ....... 178
Quadro 91 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora – Participação/Eficácia Inadequado” ..... 178
Quadro 92 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora – Inactividade de Pausa” ....................... 179
Quadro 93 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora – Inactividade Espera”........................... 179
Quadro 94 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Instrução – Atenção à Informação” ...................................... 179
Quadro 95 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Instrução – Demonstração” .................................................. 179
Quadro 96 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Organização – Manipulação” ............................................... 179
Quadro 97 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Organização – Deslocamento” ............................................. 179
Quadro 98 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Interacção – Treinador”....................................................... 180
Quadro 99 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Interacção – Atletas” ............................................................ 180
Quadro 100 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Interacção – Conversas” ..................................................... 180
Quadro 101- Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Disciplina – Comportamentos Inapropriados”..................... 180
Quadro 102- Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora – Esforço/Empenho Máximo” ............... 180
Quadro 103 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora – Esforço/Empenho Adequado” ........... 180
Quadro 104 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora – Esforço/Empenho Inadequado” ......... 181
Quadro 105 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora – Participação/Eficácia Adequado” ...... 181
Quadro 106 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora – Participação/Eficácia Inadequado” .... 181
Quadro 107 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora – Inactividade Pausa” ........................... 181
Quadro 108 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora – Inactividade Espera” ......................... 181
Quadro 109 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Instrução – Atenção à Informação”..................................... 181
Quadro 110 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Instrução – Demonstração” ................................................. 182
Quadro 111 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Organização – Manipulação Material” ............................... 182
Quadro 112 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Organização – Deslocamento” ............................................ 182
Quadro 113 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Interacção Treinador” ......................................................... 182
Quadro 114 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Interacção Atletas”.............................................................. 182
Quadro 115 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Interacção Conversas” ........................................................ 182
Quadro 116 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Disciplina – Comportamentos Inapropriados” .................... 182
Quadro 117 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora – Esforço/Empenho Máximo” ........... 183
Quadro 118 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora – Esforço/Empenho Máximo” ........... 183
Quadro 119 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora – Esforço/Empenho Inadequado” ...... 183
Quadro 120 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora – Participação/Eficácia Adequado” ... 183
Quadro 121 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora – Participação/Eficácia Inadequado” . 183
Quadro 122 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora – Inactividade Pausa” ........................ 183
Quadro 123 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora – Inactividade Espera” ...................... 184
Quadro 124 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Instrução – Atenção à Informação” .................................. 184
Quadro 125 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Instrução – Demonstração” .............................................. 184
Quadro 126 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Organização – Manipulação do Material” ........................ 184
Quadro 127 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Organização – Deslocamento........................................... 184
Quadro 128 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Interacção Treinador” ...................................................... 184
Quadro 129 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Interacção Atletas” ........................................................... 185
Quadro 130 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Interacção Conversas” ..................................................... 185
Quadro 131 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Disciplina – Comportamentos Inapropriados” ................. 185
Quadro 132 - Categoria “Actividade Motora – Esforço/Empenho Máximo” (Manova) ................................................................................ 185
Quadro 133 - Categoria “Actividade Motora – Esforço/Empenho Adequado” (Manova).............................................................................. 186
Quadro 134 - Categoria “Actividade Motora – Esforço/Empenho Inadequado” (Manova) ........................................................................... 186
Quadro 135 - Categoria “Actividade Motora – Participação/Eficácia Adequado” (Manova)......................................................................... 187
Quadro 136 - Categoria “Actividade Motora – Participação/Eficácia Inadequado” (Manova) ...................................................................... 187
Quadro 137 - Categoria “Actividade Motora – Inactividade Pausa” (Manova).............................................................................................. 188
Quadro 138 - Categoria “Actividade Motora – Inactividade Espera” (Manova) ............................................................................................ 188
Quadro 139 - Categoria “Instrução – Atenção à Informação” (Manova) ....................................................................................................... 189
Quadro 140 - Categoria “Instrução – Demonstração” (Manova).................................................................................................................... 189
Quadro 141 - Categoria “Organização – Manipulação do Material” (Manova) ............................................................................................. 190
Quadro 142 - Categoria “Organização – Deslocamento” (Manova)............................................................................................................... 190
Quadro 143 - Categoria “Interacção – Treinador” (Manova) ......................................................................................................................... 191
Quadro 144 - Categoria “Interacção – Atletas” (Manova............................................................................................................................... 191
Quadro 145 - Categoria “Interacção – Conversas” (Manova) ........................................................................................................................ 192
Quadro 146 - Categoria “Disciplina – Comportamentos Inapropriados” (Manova) ....................................................................................... 192
Quadro 147 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Conversas Intempestivas”
........................................................................................................................................................................................................... 193
Quadro 148 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Parar a Acção Sem
Perturbação” ...................................................................................................................................................................................... 193
Quadro 149- Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Desrespeito pelo Material”
........................................................................................................................................................................................................... 193
Quadro 150 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Deixar Espaço de Treino”
........................................................................................................................................................................................................... 193
Quadro 151 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Falta de Empenho”......... 193
Quadro 152 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Atrasos” ......................... 194
Quadro 153 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Modificação da Actividade”
........................................................................................................................................................................................................... 194
Quadro 154 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos ao Treinador – Grosserias” .................... 194
Quadro 155 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos ao Treinador – Outros” .......................... 194
Quadro 156 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Grosseria” ....................... 194
Quadro 157 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Golpe ou Pancada”.......... 194
Quadro 158 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Conduta Perigosa” .......... 195
Quadro 159 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Conversas Intempestivas”195
Quadro 160 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Parar Acção Sem
Perturbação” ...................................................................................................................................................................................... 195
Quadro 161 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Desrespeito pelo Material”
........................................................................................................................................................................................................... 195
Quadro 162 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Deixar Espaço de Treino” 195
Quadro 163 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Falta de Empenho” ......... 195
Quadro 164 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Atrasos” .......................... 196
Quadro 165 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Modificação da Actividade”
........................................................................................................................................................................................................... 196
Quadro 166 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos ao Treinador – Grosseria”....................... 196
Quadro 167 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos ao Treinador – Outros” ........................... 196
Quadro 168 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Grosseria” ........................ 196
Quadro 169 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Golpe ou Pancada” .......... 196
Quadro 170 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Conduta Perigosa” ........... 197
Quadro 171 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Conversas Intempestivas”
........................................................................................................................................................................................................... 197
Quadro 172- Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Parar Acção Sem
Perturbação” ...................................................................................................................................................................................... 197
Quadro 173- Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Desrespeito Pelo Material”
........................................................................................................................................................................................................... 197
Quadro 174 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Deixar Espaço de Treino”
........................................................................................................................................................................................................... 197
Quadro 175 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Falta de Empenho” ...... 197
Quadro 176 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Atrasos” ....................... 198
Quadro 177 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Modificação da
Actividade” ........................................................................................................................................................................................ 198
Quadro 178 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos ao Treinador – Grosserias” .................. 198
Quadro 179 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos ao Treinador – Outros” ........................ 198
Quadro 180 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Grosseria” ..................... 198
Quadro 181 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Golpe ou Pancada” ....... 198
Quadro 182 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Conduta Perigosa” ........ 199
Quadro 183 - Categoria “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Conversas Intempestivas” (Manova) .................................................. 199
Quadro 184 - Categoria “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Parar Acção Sem Perturbação” (Manova) .......................................... 200
Quadro 185 - Categoria “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Desrespeito pelo Material” (Manova)................................................. 200
Quadro 186 - Categoria “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Deixar Espaço de Treino” (Manova) .................................................. 201
Quadro 187 - Categoria “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Falta de Empenho” (Manova .............................................................. 201
Quadro 188 - Categoria “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Atrasos” (Manova) ............................................................................. 202
Quadro 189 - Categoria “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Modificação da Actividade” (Manova) .............................................. 202
Quadro 190 - Categoria “Comportamentos Dirigidos ao Treinador – Grosseria” (Manova) .......................................................................... 203
Quadro 191 - Categoria “Comportamentos Dirigidos ao Treinador – Outros” (Manova) .............................................................................. 203
Quadro 192 - Categoria “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Grosseria” (Manova) ........................................................................... 204
Quadro 193 - Categoria “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Golpe ou Pancada” (Manova).............................................................. 204
Quadro 194 - Categoria “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Conduta Perigosa” (Manova) .............................................................. 205
Quadro 195 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Rir, Sorrir, Gracejar” ........................................................................ 205
Quadro 196 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Identificação do Atleta” ................................................................... 205
Quadro 197 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Comunicação Não Verbal”............................................................... 206
Quadro 198 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Contactos Físicos” ........................................................................... 206
Quadro 199 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Demonstração/Participação” ............................................................ 206
Quadro 200 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Feedback Positivo” .......................................................................... 206
Quadro 201 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Elogios” ........................................................................................... 206
Quadro 202 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Inflexão de Voz” .............................................................................. 206
Quadro 203 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Movimentos” ................................................................................... 206
Quadro 204 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Aceitação e Utilização das Ideias dos Outros” ................................. 207
Quadro 205 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Amabilidades” ................................................................................. 207
Quadro 206 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Interacções Extra – Conteúdos” ....................................................... 207
Quadro 207 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Encorajamento/Pressão” .................................................................. 207
Quadro 208 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Feedback Negativo” ......................................................................... 207
Quadro 209 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Frustração/Irritabilidade” ................................................................. 207
Quadro 210 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Criticar” ........................................................................................... 207
Quadro 211 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Punir” ............................................................................................... 208
Quadro 212 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Rir, Sorrir, Gracejar” ........................................................................ 208
Quadro 213 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Identificação do Atleta” .................................................................... 208
Quadro 214 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Comunicação Não Verbal” ............................................................... 208
Quadro 215 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Contactos Físicos” ............................................................................ 208
Quadro 216 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Demonstração/Participação” ............................................................. 208
Quadro 217 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Feedback Positivo” ........................................................................... 208
Quadro 218 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Elogiar” ............................................................................................ 209
Quadro 219 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Inflexão de Voz” ............................................................................... 209
Quadro 220 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Movimentos” .................................................................................... 209
Quadro 221 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Aceitação e Utilização das Ideias dos Outros” .................................. 209
Quadro 222 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Amabilidades” .................................................................................. 209
Quadro 223 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Interacções Extra – Conteúdos” ........................................................ 209
Quadro 224 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Encorajamento/Pressão” ................................................................... 209
Quadro 225 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Desinteresse” .................................................................................... 210
Quadro 226 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Feedback Negativo”.......................................................................... 210
Quadro 227 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Frustração/Irritabilidade” .................................................................. 210
Quadro 228 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Criticar” ............................................................................................ 210
Quadro 229 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Punir” ............................................................................................... 210
Quadro 230 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Rir, Sorrir, Gracejar” ..................................................................... 210
Quadro 231 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Identificação do Atleta” ................................................................. 210
Quadro 232 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Comunicação Não Verbal” ............................................................ 211
Quadro 233 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Contactos Físicos” ......................................................................... 211
Quadro 234 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Demonstração/Participação” .......................................................... 211
Quadro 235 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Feedback Positivo” ........................................................................ 211
Quadro 236 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Elogiar”.......................................................................................... 211
Quadro 237 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Inflexão de Voz” ............................................................................ 211
Quadro 238 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Movimentos” ................................................................................. 211
Quadro 239 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Aceitação e Utilização das Ideias dos Outros” ............................... 212
Quadro 240 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Amabilidades” ............................................................................... 212
Quadro 241 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Interacções Extra – Conteúdos” ..................................................... 212
Quadro 242 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Encorajamento/Pressão” ................................................................ 212
Quadro 243 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Desinteresse” ................................................................................. 212
Quadro 244 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Feedback Negativo” ....................................................................... 212
Quadro 245 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Frustração/Irritabilidade” ............................................................... 212
Quadro 246 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Criticar” ......................................................................................... 213
Quadro 247 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Punir”............................................................................................. 213
Quadro 248 - Categoria “Rir, Sorrir, Gracejar” (Manova) ............................................................................................................................. 213
Quadro 249 - Categoria “Identificação do Atleta” (Manova) ......................................................................................................................... 214
Quadro 250 - Categoria “Comunicação Não Verbal” (Manova) .................................................................................................................... 214
Quadro 251 - Categoria “Contactos Físicos” (Manova) ................................................................................................................................. 215
Quadro 252 - Categoria “Demonstração/Participação” (Manova).................................................................................................................. 215
Quadro 253 - Categoria “Feedback Positivo” (Manova) ................................................................................................................................ 216
Quadro 254 - Categoria “Elogiar” (Manova) ................................................................................................................................................. 216
Quadro 255 - Categoria “Inflexão de Voz” (Manova) ................................................................................................................................... 217
Quadro 256 - Categoria “Movimentos” (Manova) ......................................................................................................................................... 217
Quadro 257 - Categoria “Aceitação e Utilização das Ideias dos Outros” (Manova)....................................................................................... 218
Quadro 258 - Categoria “Amabilidades” (Manova ........................................................................................................................................ 218
Quadro 259 - Categoria “Interacções Extra – Conteúdos” (Manova)............................................................................................................. 219
Quadro 260 - Categoria “Encorajamento/Pressão” (Manova) ........................................................................................................................ 219
Quadro 261 - Categoria “Desinteresse” (Manova) ......................................................................................................................................... 220
Quadro 262 - Categoria “Feedback Negativo” (Manova) .............................................................................................................................. 220
Quadro 263 - Categoria “Frustração/Irritabilidade” (Manova)....................................................................................................................... 221
Quadro 264 - Categoria “Criticar” (Manova) ................................................................................................................................................. 221
Quadro 265 - Categoria “Punir” (Manova) .................................................................................................................................................... 222
AGRADECIMENTOS
Os agradecimentos são uma das partes mais difíceis, pois corremos o risco de esquecer alguém
que nos ajudou durante todos estes anos, mas…
Ao Professor Doutor António Rosado, a orientação que me proporcionou, competente, amiga
e entusiasta.
Ao Professor Doutor Maurice Piéron, cuja experiência e conhecimentos muito contribuíram
para a realização deste trabalho.
À minha mulher Francisca, que teve a amabilidade e a paciência de me proporcionar a sua
grande ajuda, tanto profissional como moral, o que tornou tudo mais fácil.
Ao Dr. Sandro Didier Ferreira e Professora Doutora Rita Santos Rocha cujas contribuições e
conhecimentos foram essenciais para a elaboração deste trabalho.
Aos meus pais Luigi e Rosaria pela sua presença e apoio constante em tudo o que eu
necessitava.
Ao Francisco e à Ilda pelo seu permanente apoio e incentivo.
À Mestre Ana Luísa Esperança, Dr. Bruno Coelho, Dr. Bruno Rolla, Mestre Carla Catarino,
Mestre Carlos Afonso Pereira, Dr. Carlos Cabrita, Dr. Daniel Coelho, Dr. Fernando Minhalma,
Terapeuta João Martins, Dr. João Pedro Silva, Dr. João Palmeira, Dr. José António Cruz, Dr. José
Herculano, Dra. Lívia Folgado, Dra. Maria do Carmo Duran, Dr. Jorge Bentes, Mestre Ricardo
Minhalma, Dra. Susana Cruz o meu obrigado por estarem disponíveis sempre que os solicitei.
A todos os funcionários da Biblioteca da F.M.H., Sr. Lopes, a todos os treinadores e
jogadores, colegas do Agrupamento Vertical de Escolas de Monte Gordo e D. Bertina Toledo,
obrigado pelas suas “pequenas grandes” ajudas.
Resumo
Este estudo debruça-se sobre a relação treinador – atleta, na modalidade de basquetebol, pretendendo
descrever os comportamentos e as percepções dos treinadores e dos jogadores relativamente à
qualidade das interacções pessoais considerando, em particular, o estatuto (titular ou suplente) do
jogador. Investigámos, também, os comportamentos dos treinadores durante as sessões de treino em
função do escalão (júnior ou sénior) e do resultado competitivo (após a situação de vitória e após
situação de derrota). No que se refere aos atletas, verificámos se os seus comportamentos variam em
função do respectivo estatuto, escalão e resultado da competição.
Participaram jogadores de basquetebol do escalão júnior e sénior (N=199), 6 treinadores do escalão
júnior e 16 do escalão sénior (N=22), tendo sido filmadas 92 sessões de treino (70 após vitória e 22
após derrota).
A percepção da natureza da relação treinador atleta foi medida através do questionário I.I.T.A. e os
comportamentos do treinador foram analisados através de dois sistemas de observação (o S.O.T.A. e o
S.O.C.A.). Os comportamentos dos atletas foram medidos com o S.O.T.A.-OBEL e S.O.C.I.
Em termos gerais, os resultados indicam que, relativamente ao ensino/treino, ao relacionamento
interpessoal objectivo (comportamentos significativos do treinador e do atleta) e subjectivo
(percepções acerca da qualidade da interacção pessoal), os treinadores não se relacionam com todos os
atletas da mesma maneira e que os diversos tipos de jogadores não se comportam no treino de forma
semelhante.
Os resultados indicam que a imagem do treinador varia consoante o estatuto e não em relação ao
escalão competitivo, que o comportamento funcional dos treinadores varia em função do estatuto e do
escalão, que os comportamentos afectivos dos treinadores modificam-se em função do estatuto e do
escalão, que os comportamentos dos atletas variam em função do estatuto e do escalão e que os
comportamentos perturbadores dos atletas variam em função do estatuto, do escalão e do resultado
competitivo.
Abstract
The study here presented is focused on the relationship between basketball coach and basketball
player. Its aim was to describe the coaches’ and players’ behaviours and perceptions, concerning the
quality of personal interactions and considering the status of the player – effective player or bench
player. The coaches’ behaviours were investigated during the training sessions, according to the stage
– junior or senior - and to the result of the game – after winning it and after losing it. As to the
players, it was also investigated if their behaviours were influenced by their status, stage or
competition results. One hundred ninety nine male basketball players (junior and senior) participated
in the study. Ninety two training sessions were recorded (seventy after winning a match and twenty-
two after losing it). The perception of the nature of the relationship between coach and player was
measured using the questionnaire IITA (Player-Coach Interaction Inventory). The coach’s behaviours
were analyzed using two observation systems: the SOTA (Observation System of Coach Behaviour)
and the SOCA (Observation System of Affective Behaviours). The player’s behaviours were measured
using the SOTA, the OBEL (Observation System of Athlete Behaviour) and the SOCI (Observation
System of Inappropriate Behaviours).
The main results were that: the profile of coaches perception varied according to the status, but not to
the stage; the functional behaviour of the coaches varied according to the status and stage; the
affective behaviour of the coaches was influenced by the stage and status; the disturbing behaviour of
the players varied in relation to the stage, the status and the competition results.
The results, in an overall analysis, have shown that as to the process of teaching/training, the
objective relationship (significant behaviours of the coaches and players) and the subjective
behaviours (perceptions about the relationship) between coaches and basketball players were not
homogeneous and the players haven’t also shown a consistent behaviour during training sessions.
Prólogo
...a função de um general consiste, parcialmente, em criar alterações e
manipulá-las depois em proveito próprio. O verdadeiro general pondera a
situação antes de se movimentar. Não cai, sem objectivos, em engodos
armadilhados. É prudente, mas não hesitante. Compreende haver "alguns
caminhos que não devem ser seguidos, alguns exércitos a não serem atacados,
algumas cidades a não serem cercadas, algumas posições a não serem
disputadas e algumas ordens do soberano a não serem acatadas". Toma riscos
ponderados, mas nunca os toma por tomar. Não "enfrenta um tigre nem um rio
em fúria sem se importar se vai viver ou morrer", mas, quando a oportunidade
lhe surge, age rápida e decisivamente. Sun Tzu in A Arte da Guerra, (pág.41)
A frase atrás referida, escrita há 2300 anos, pode adaptar-se perfeitamente ao quotidiano do
treinador quando este tem de gerir os seus jogadores ao longo da época. Um dos factores que tem de
gerir é o grupo de trabalho, que é constituído por jogadores mais influentes e que mais participam (os
titulares) e aqueles menos influentes e que participam menos vezes (os suplentes); são estes últimos
que continuaremos a estudar e aos quais dedicamos mais um trabalho de investigação.
Apesar de também, enquanto atleta, ter "sofrido" os percalços da posição de suplente, o
interesse por esta área resulta de uma preocupação profissional ligada ao aperfeiçoamento da minha
competência para gerir as equipas nos aspectos relativos às formas de optimizar a relação com os
suplentes.
Propusemo-nos à realização deste trabalho, decorria o ano de 2000, quando tivemos acesso a
um texto de Sarmento, Rosado e Rodrigues (2000), numa publicação sobre a formação de treinadores
desportivos, onde os autores referiam que os estudos na área da investigação pedagógica em desporto
eram reduzidos, situando-as entre os 8% e 16%, e que as pesquisas efectuadas eram, geralmente,
realizadas em ambiente experimental. Propusemo-nos, então, realizar uma continuação do estudo
efectuado quando da investigação realizada no nosso Mestrado em Psicologia do Desporto.
1. INTRODUÇÃO
sucesso ou fracasso da sua equipa e que essa situação determine uma diferenciação do seu
comportamento. Posto isto, para além do estatuto (titular e suplente) e do escalão (júnior e sénior),
considerámos, também, o resultado (após situação de vitória e após situação de derrota), como uma
variável moderadora da relação com impacto possível sobre o comportamento do treinador.
No fundo, com este trabalho – baseados um pouco na experiência obtida como treinador, ao
longo de vários anos, e também na constante observação de jogos que, semana a semana, somos
“obrigados” a realizar – pretendemos questionar a crença, evidenciada por muitos treinadores em
conversas mantidas informalmente, de que no basquetebol “não existem suplentes”, “todos são
importantes, em função do tipo de jogo e do adversário”. O que é certo é que em todas as equipas de
basquetebol existem jogadores que jogam mais tempo que outros e existem jogadores que são mais
importantes no seio das equipas que outros.
Assim, pretendemos perceber, em termos de ensino/treino, de relacionamento interpessoal
objectivo (comportamentos significativos do treinador e do atleta) e subjectivo (percepções acerca da
qualidade da interacção pessoal), se os treinadores se relacionam ou não com todos os atletas da
mesma maneira e se os jogadores se comportam no treino de forma semelhante.
2. REVISÃO DE LITERATURA
A revisão de literatura foi conduzida de forma a explorar a base teórica de suporte a este
estudo. Tendo esta investigação o intuito de verificar a relação dos treinadores com os jogadores
suplentes no basquetebol, efectuaremos uma análise do que de mais importante se tem realizado ao
nível de estudos sobre esta temática. Abordaremos, de seguida, a relação treinador-atleta e, por último,
a problemática do suplente.
Cratty (1984) realça o aspecto ambivalente da relação treinador -atleta quando refere que o
treinador pode ser, para o desportista, pai, confidente, muitas vezes psicólogo e, como se espera,
professor. Burke e Peterson (1995), partilhando da mesma opinião, referem que o papel de treinador é
muito similar ao de professor. Hodges e Franks (2002) referem que um dos papéis fulcrais do
treinador é ser professor, dado que este é responsável por ensinar o atleta acerca do que fazer, como
fazer e o porquê de fazer. No que se refere a “ser professor”, Paula Brito (1994) refere que o trabalho
do treinador não é exactamente comparável ao do professor, apesar de ter em comum com este o facto
de pretender-se que o treinador saiba ensinar, ainda que alguns não tenham as devidas habilitações
académicas para o fazer. Ao contrário do treinador, o professor dá as suas aulas, mas não estuda com o
aluno, não o prepara dia-a-dia, quase hora a hora, não o acompanha em viagens (ou o vai buscar a
casa), não o leva aos exames ou, se o faz, não vive de forma angustiante os seus resultados, os seus
sucessos e insucessos. Não participa nas suas tristezas e glórias. Não é, geralmente, despedido se os
seus alunos não forem os melhores. Segundo este autor, o treinador não é um professor, não o pretende
nem o deve ser, embora as capacidades pedagógicas sejam úteis a ambos.
As responsabilidades do treinador são tantas que levam a que seja considerado como um
elemento imprescindível no processo do treino desportivo (Araújo, 1987; Ferreira, 1994; Pereira,
1996).
Scott (1984) refere que a habilidade de um treinador pode ser medida com base na capacidade
de compreender o seu atleta e de modificar o seu comportamento. O autor sugere que o
comportamento do treinador deve-se adaptar segundo o tipo de atleta que está preparando. Zeyfang
(1998) refere que, no que diz respeito à carga psíquica dos jogadores, é importante haver uma empatia
e uma sensibilidade máximas por parte do treinador. Geralmente, os treinadores determinam como
pontos fracos as carências do ponto de vista físico, enquanto que, na vertente psíquica, o jogador é
muito frequentemente abandonado. Os treinadores devem aprender a pensar, sentir e agir
exemplarmente e com confiança, para que possam transmitir segurança aos seus atletas (Hogg, 2001).
O estabelecimento de boas relações com um grupo de atletas significa que estes têm confiança
no seu treinador, que o respeitam e que cooperam com ele na realização dos objectivos que o treinador
fixou para os seus atletas. O treinador é mais agradável e menos “stressante” quando as relações são
boas e as aprendizagens se produzem mais facilmente (Siedentop, 1998). Uma boa relação constrói-se
com o tempo e mantém-se graças a um seguimento constante dos seus diversos componentes (Jensen,
1988). Isberg (1993), ao entrevistar atletas suecos pertencentes a equipas de desportos colectivos,
tendo como objectivo determinar o que pretendiam dos treinadores, evidenciou que estes preferiam um
técnico disponível para o diálogo, que lhes inspirasse confiança, que elaborasse críticas construtivas,
delegasse responsabilidades e que opinasse acerca da sua prestação. Foi também observado que, por
vezes, os praticantes não ficam seguros sobre o que os técnicos pretendem deles e que o julgamento
dos atletas e treinadores difere relativamente ao desejo de sucesso e empenhamento dos primeiros.
Crevoisier (1985), a partir de um inquérito junto de treinadores franceses de futebol, encontrou
três tendências que concernem às características da relação treinador – atleta de acordo com as
opiniões dos sujeitos do estudo: devem ser profundas, para além dos aspectos profissionais,
prevalecendo uma orientação para as relações humanas; devem ser distantes e limitadas, prevalecendo
uma orientação para a tarefa; ou devem ser frequentes, de acordo com as necessidades e características
dos jogadores com quem se trabalha. Os treinadores dividem-se, também, quanto ao nível de afinidade
que deve existir entre praticante e técnico, defendendo uns que deve ser elevada, outros que é
preferível que exista um distanciamento e outros, ainda, que depende da personalidade e experiência
do treinador.
Martin e Lumsden (1987) acrescentam, ainda, o papel de especialista em relações públicas,
por via da necessidade de se relacionar com os diferentes grupos de atletas, colegas de profissão,
árbitros, pais, dirigentes.
Palácios (1991) refere que a grande preocupação do treinador é chegar a conhecer os meios e
procedimentos mais adequados para transmitir aos atletas um espírito de igualdade, de justiça, de
tolerância e de realização pessoal. Lopes (2003), concordando com Ping (1993) e com Palma (2002),
no conjunto das funções que atribui ao treinador, identifica-o como educador de atletas na perspectiva
da promoção dos valores sociais.
Partington e Shangi (1992) referem que uma equipa desenvolve-se quando jogadores
talentosos e com espírito de equipa forem escolhidos e treinados por um treinador com competência
técnica, mas também com boas atitudes e competências interpessoais. Através de um treino de
qualidade guiado por objectivos colectivos, o treinador permite a consolidação da equipa, dentro e fora
do terreno de jogo, e desenvolve a coesão social, a integração da tarefa, a identidade da equipa e um
estilo de jogo vitorioso.
Para Lima (1993) e Simão e Rosado (2004) o treinador deve ser conhecedor de tudo o que diz
respeito à modalidade de que é considerado especialista e saber actuar de acordo com os
conhecimentos que possui. O que se espera do treinador é que tome as decisões apropriadas às
situações e que estas sejam claras, objectivas e atempadas.
Saury e Durand (1995) referem que o treinador assume o papel daquele que decide (já referido
anteriormente por Gordon, 1988), de gestor, de orientador e de director de todo o processo de treino,
sendo permanentemente confrontado com uma variedade de situações complexas, imprevisíveis,
dinâmicas, singulares e de conflitos de valores.
com o resultado dos jogos, nem depender da habilidade técnica dos seus jogadores e do seu progresso
até atingirem o escalão sénior (Cushion & Jones, 2001). Esta situação foi enfatizada por Carr e Prosser
(1997, p.12), ao afirmarem “the main priority as a youth team coach is to produce a steady supply for
the first team”. Esta característica foi referida também por Van Lingen (1997).
A investigação na orientação de objectivos levou a que fossem descobertos dois grandes
objectivos em situações de realização pessoal, a saber: orientação tanto de tarefas como de ego (Ames,
1984, 1992; Dweek & Leggett, 1988; Nicholls, 1984, 1989). Quando um indivíduo é orientado para
tarefas, entende que o sucesso e a competência são baseados na mestria e/ou no melhoramento
pessoal. Assume-se que a orientação para tarefas levará a um comportamento positivo. Quando se é
orientado para o ego, o sucesso é normalmente referido e o indivíduo importa-se muito em demonstrar
habilidade/agilidade ao ultrapassar os outros ou sendo o melhor (Nicholls 1989). No caso de um
indivíduo orientado para o ego que questiona a adequação da sua competência, os comportamentos
negativos são os mais prováveis de ocorrer. Duda (1989) descobriu que os atletas que tinham bons
resultados na orientação para tarefas tendiam a acreditar que o desporto devia promover competências
de cooperação bem como o desejo de mestria pessoal. A orientação para tarefas foi negativamente
relacionada com o ponto de vista em que o desporto deveria consolidar o status social. Ao invés, a
orientação para o ego foi positivamente ligada com a crença de que o desporto deve aumentar a
mobilidade de carreiras profissionais, aumentar a popularidade e criar um espírito competitivo. A
orientação para o ego foi negativamente relacionada com a ideia de que o desporto devia fomentar um
bom sentido de cidadania.
O processo de treino, segundo Serpa (1999), deve ser gerido no sentido de desenvolver a
motivação intrínseca, a orientação para a tarefa e realização de objectivos pessoais, constituindo-se
como uma situação de divertimento e bem-estar para as crianças e jovens, não obstante a seriedade e
exigência que lhe devem estar associados.
Biddle (1999) aponta que orientações voltadas para a tarefa em similitude ou em combinação
com orientações para o ego dos atletas estão associadas com emoções positivas e provocam respostas
motivantes por parte dos atletas, sendo, igualmente, necessário a criação por parte dos treinadores de
um bom clima de treino.
Alsó (2001), refere que é necessário que o treinador mude o seu papel, assumindo modelos
éticos, para que se sinta um educador e não um mero técnico.
Para Marques (1999) o treinador não é apenas um “treinador”. Tem, para além de tarefas
desportivas estritas, responsabilidade pedagógica pelo presente e pelo futuro das crianças que lhe são
confiadas, o que lhe exige conhecimentos sobre o desenvolvimento motor, biológico, psíquico e social
da criança, mas também capacidade de integração desses conhecimentos nas propostas da prática e
uma sólida formação moral. Robertson (1998) refere que, na perspectiva do atleta, este dá especial
preponderância ao papel do treinador; refere, também, que no desporto, para a maioria das crianças e
adolescentes, o treinador é uma das pessoas com mais significado.
Dos muitos aspectos que podem influenciar a prestação dos atletas, a relação que se estabelece
entre o treinador e o atleta assume um factor decisivo. Segundo Patrikson e Eriksson (1990), essa
relação é um dos aspectos mais importantes do sistema desportivo. A qualidade da actividade
desportiva em jovens praticantes é fortemente influenciada pelo seu treinador, especialmente pela
forma como este interage com eles (Bortolli, Malignaggi & Robazza, 1995; Pereira & Sarmento, 1997;
Santos, 1997). Salminen e Liukkonen (1996), ao efectuarem um estudo com 400 atletas e seus
treinadores, referem que treinadores que se preocupam com as opiniões e sentimentos dos atletas têm
uma melhor relação com eles.
Csaba (1995), salienta que a cooperação entre treinador e atleta é extremamente importante
como factor determinante na performance, sendo este o resultado da actividade comum do treinador e
do atleta. O desportista não é o único a ser examinado durante a competição, o seu treinador também o
é, participando no sucesso e no insucesso. Como base para essa cooperação, surge o acordo que é
definido pelo autor como o desenvolvimento de pontos de vista comuns para acções comuns no futuro.
Seguindo a mesma linha, Serpa (1996) refere que os resultados obtidos pelo atleta dão sentido e
expressam o seu profundo investimento, tanto dos treinadores como das organizações desportivas.
Stambulova (1996) refere a importância do estudo das relações que se estabelecem entre o
treinador e o atleta durante o percurso da carreira desportiva do atleta. Refere, ainda, que um percurso
planificado pode incrementar e potenciar o nível de alcance dos resultados desportivos. Defende que
os objectivos principais de eficiência expressam-se em termos do trabalho do treinador, do trabalho do
atleta, da relação treinador – atleta e do investimento que cada um despende na sua participação
desportiva.
Adelino, Vieira e Coelho (1999) referem que as funções do treinador de crianças e jovens
ultrapassam substancialmente os aspectos relativos ao ensino da técnica e da táctica e ao
desenvolvimento das suas qualidades físicas, abrangendo outras áreas não menos importantes, que
podem condicionar o seu comportamento desportivo, mas de que é possível, igualmente, extrair
reflexos para a sua vida de cidadão comum. Para Conroy e Coatsworth, (2006) cenários de actividades
construídos cuidadosamente, podem ter benefícios positivos no desenvolvimento psicosocial de
crianças e jovens.
Ledent, Cloes, Onofre, Telama, Almond e Piéron (1997) salientam a importância da influência
exercida pelos treinadores, entre outros intervenientes, nos jovens praticantes. Referem, ainda, que a
modalidade que praticam e a qualidade das experiências vividas, no domínio das actividades físicas e
desportivas, exercem uma influência profunda na percepção de uma vida activa e saudável na idade
adulta.
Araújo e Henriques (1999) referem que uma das funções principais do treinador é saber gerir
paradoxos em situações com um elevado grau de imprevisibilidade. Não existem duas situações
iguais: o que funciona agora optimamente pode não funcionar no momento seguinte.
Cunha, Gaspar, Costa, Carvalhos e Fonseca (2000) efectuaram um estudo no futebol, onde
referem as características “mais votadas”, no que se refere às imagens associadas ao treinador. Assim,
se para os juvenis o treinador é uma ‘pessoa responsável, honesta, amiga dos atletas e muito
trabalhadora’, já para os juniores a imagem é afectada por demonstrar ser uma pessoa estagnada, que
não evolui, desorganizada e, talvez por isso, rejeitada. Os seniores regionais vêm-no como organizado
e responsável, trabalhador, amigável, crítico e aberto, altruísta, honesto e aceite, estudioso e habilitado,
privilegiado. Os seniores nacionais como trabalhador e habilitado, responsável, crítico e organizado,
honesto, amigável, altruísta e estudioso. Como características “menos votadas”, o carácter intocável e
formal representado pelos grupos juvenis e seniores (nacional e regional). Ainda segundo os mesmos
autores, muitos dos problemas que afligem o sistema desportivo direccionam-se para os treinadores e
para o seu papel na organização, condução e orientação do processo desportivo, o que lhes exige um
sentido de responsabilidade muito elevado.
Smith (2003) refere que comportamentos violentos e agressivos por parte dos treinadores
podem ter tido algum sucesso no passado, mas, actualmente, os atletas não estão motivados para este
tipo de comportamentos, que podem desencadear o abandono dos mesmos ou, de forma diversa, o fim
da carreira do treinador.
Marques (2001) refere que é exigido ao treinador competência a vários níveis: na perspectiva
da sua experiência prática; relativamente aos conhecimentos científicos e, simultaneamente – num
estádio superior – capacidade de reflexão e elaboração sobre as possibilidades e condições de
desempenho nas competições desportivas. O treinador deve ser versado nos domínios da organização,
da administração, da economia, da ciência e da pedagogia; é um gestor de recursos e estratégias; um
condutor de homens e um coordenador de uma equipa de especialistas. Para Potrac, Jones e Armour
(2002), muito do trabalho do treinador, num contexto social e cultural específico como é o processo de
treino está ligado a outros personagens como os atletas, os directores e colegas, podendo ser
influenciado por constrangimentos de diferente índole.
Após a referência às funções dos treinadores, Bento (1995) refere que o ensino nunca se
realiza sem objectivos e acontece sempre em determinados conteúdos escolhidos para o efeito. Por
isso, ao efectuar-se o planeamento e a preparação do treino, deveremos verificar se os objectivos
estabelecidos poderão realmente ser alcançados com os conteúdos, métodos e meios escolhidos. Lima
(1989) refere o erro dos treinadores que querem ser rapidamente conhecidos como “fazedores de
campeões”, orientando e dirigindo a iniciação das diferentes modalidades desportivas de modo a
impor às crianças e jovens objectivos que eles não podem atingir. A progressiva relevância e difusão
do desporto, segundo González (1993), têm contribuído para deteriorar o modo de praticá-lo, sofrendo
as relações de convivência entre treinadores e atletas e primando o êxito e o triunfo a todo o custo.
Walling e Duda (1993) referem que a melhor prestação dos atletas acontece quando os
objectivos dos atletas e da equipa estão esclarecidos e quando o treinador consegue que os seus atletas
se sintam orgulhosos por fazerem parte da equipa. Rosado (1995) refere que o treinador tem que ser
concebido como um profissional activo, em que a definição de objectivos e a busca de informação no
contexto dos mesmos faça parte da sua actividade.
treinadores devem restringir-se a alguns pontos pertinentes, em vez de recorrerem a uma comunicação
muito elaborada, com um grande número de comentários e de soluções.
Vanyperen (1994) refere que, quando existe uma atmosfera muito competitiva dentro de uma
equipa, a falta de apoio pode conduzir à existência de uma pobre ou inadequada comunicação
interpessoal.
Carling e Heller (1995) referem que, como os atletas, os treinadores têm estilos muito
diferentes, mas todos devem ter algo em comum: ser grandes comunicadores. Não é só uma questão de
saber ver o que deve fazer um atleta, mas que sejam capazes de persuadi-lo para que o faça.
Bortoli, Malignaggi e Robazza (1995) defendem que a existência de programas que visem
melhorar a comunicação entre treinadores e atletas devem ser levados em consideração principalmente
em atletas jovens e levarão, consequentemente, a uma diminuição no abandono da prática desportiva.
Dale e Wrisberd (1996) realizaram um programa de aconselhamento com jogadoras de
voleibol de nível nacional e dos seus treinadores, na procura de criar melhores canais de comunicação
e de forma a desenvolver um ambiente mais aberto, bem como a constituição de objectivos comuns
para a equipa. Foram encontrados resultados bastante positivos, tendo existido melhorias significativas
nas características dos atletas, equipas e treinadores. Como resultado da participação neste processo,
treinadores e voleibolistas concordaram que havia um melhor ambiente para comunicar. As jogadoras
expressaram, ainda, uma agradável melhoria na contribuição no plano de treinos e nos objectivos para
a competição.
Bloom, Schinke e Salmela (1997) criaram quatro estádios de desenvolvimento no basquetebol:
“novatos”, “desenvolvimento”, “elite nacional” e “elite internacional”. Efectuaram, então, um estudo
usando esta progressão de estádios como estrutura na análise da habilidade de comunicação em seis
treinadores experientes. Os resultados mostraram que os treinadores alteram a sua forma de comunicar
com os atletas à medida que a sua carreira vai progredindo. Ficou claro, para estes autores, que os
treinadores vão desenvolvendo e refinando a sua comunicação em função do estádio em que se
encontram, de forma a obterem dos seus atletas uma melhor prestação.
Wang e Ramsey (1997) defendem que a habilidade para comunicar é uma das mais críticas
para que um treinador tenha sucesso. Os treinadores têm que saber transmitir os seus objectivos e
expectativas às suas equipas (Shelley & Sherman (1997) e ter em consideração as diferenças
individuais dos seus atletas, de maneira a fazer com que esses objectivos consigam ser interpretados de
uma forma uniforme pela equipa (Hanselwood, Joyner, Burke, Geyerman, Czech, Munkasy & Zwald,
2005).
Segundo Siedentop (1998), é importante que o treinador seja um comunicador eficaz, uma vez
que quando há uma má comunicação, o resultado é frequentemente confuso e mal-entendido. Muitas
situações, em bastantes casos, levam ao erro ou desencadeiam problemas, tanto para o treinador como
para os atletas.
Segundo Hotz (1999), os bons treinadores, se são treinadores de sucesso, distinguem-se dos
restantes essencialmente pela sua capacidade de comunicação, para além de possuírem todas as outras
qualificações de especialização próprias de cada modalidade, os treinadores devem também ser
pedagogos empáticos, especialistas em termos psicológicos e orientados para uma concepção
humanista do homem. É nestas características que devem incluir-se as suas capacidades de
comunicação: os treinadores devem ser especialistas da comunicação interpessoal e não apenas aquela
que se orienta para o sucesso desportivo. A função do treinador, enquanto pessoa que comunica, é a de
transmitir as informações individualmente mais adequadas, de maneira convincente, no momento
oportuno, com o doseamento certo e de tal modo que forneça um suporte adequado ao tipo de
aprendizagem em causa.
Desenvolver os canais de comunicação com a equipa e entre todos os seus membros e
comunicar com todos no estrito respeito das suas individualidades, são, segundo Araújo (2001),
premissas para se liderar uma equipa de alto rendimento. Santos e Rodrigues (2004) acrescentam que a
capacidade que o treinador tem para comunicar de forma segura, bem planeada, criativa, directa, com
variações na forma e na locução e sempre com um carácter positivo, pode ter consequências na
preparação dos atletas para a competição.
No fundo, tal como referem Smith, Smoll e Cumming (2007), no ambiente da prática
desportiva de crianças e jovens os treinadores têm grande influência na natureza e qualidades das
experiências desportivas. Os objectivos, as atitudes e valores promovidos por estes e a natureza das
suas interacções com os atletas podem de uma forma bastante vincada influenciar os efeitos da
participação desportiva dos atletas.
(2) modificação de última hora de padrões técnicos estabelecidos e (3) feedback inadequado, que não
visa o suporte social ou o realce positivo da execução.
Referido posteriormente por Serpa (1995), é necessário que o treinador mantenha o seu
comportamento coerente e constante, pois uma alteração em competição seria um factor adicional de
stress para o atleta, que seria sujeito a um esforço suplementar de adaptação ao novo comportamento
do treinador.
No que se refere à intervenção dos treinadores durante a competição, tem sido abordada por
alguns autores e enumeram os seguintes erros mais comuns do treinador: a tendência para activar
constantemente o atleta antes da competição (opinião partilhada por Orlick, 1990; Serpa, 1995; 1996 e
Pizzi, Fiorineschi, Tortorelli, Grifoni & Giorgi, 2002), a inadequação dos feedbacks dados aos atletas,
muitas vezes centrados nos aspectos negativos da prestação ou execução, o abandono dos atletas após
um mau resultado ou a incapacidade de controlar as suas emoções na relação com os atletas em geral
e, especificamente, em intervenções que, reduzindo a tensão do técnico, não trazem benefícios para os
atletas.
Salmela, Draper e Laplante (1993) referem que os treinadores devem apresentar características
como dedicação, entusiasmo e expectativas elevadas, com consequências positivas no ambiente de
treino que criam, bem como desenvolver estratégias de auto-controlo emocional e cognitivo, de modo
a poderem exercer influências favoráveis nos atletas durante as competições, evitando-lhes a vivência
de pressões exageradas.
O treinador deverá saber como se aproximar dos atletas e como criar a atmosfera adequada
durante os treinos e as competições (Pina, 1998). Opinião partilhada por Lindauer (2000), que refere,
ainda, a necessidade do treinador conhecer bem as necessidades da sua equipa.
De Rose Júnior, Deschamps e Korsakas (1999) referem, num estudo efectuado em
basquetebol, que o treinador tem uma grande influência no desempenho dos jogadores em função do
seu comportamento durante os jogos. Treinadores com comportamentos extremos (ausentes ou
extremamente exigentes), injustos, ou com pouco conhecimento do jogo podem, de acordo com a
opinião dos atletas entrevistados, interferir negativamente sobre o seu comportamento em jogo.
No que se refere às características relacionais do treinador e de acordo com os experts nesta
área, verificamos que existem opiniões muito diversificadas quanto às qualidades que os treinadores
devem possuir, pelo que recorremos a uma citação de Araújo (1994, pp. 38) que refere que: “O
treinador ideal nem mesmo no domínio da utopia poderá ser descrito, não existindo um perfil único de
treinador mas sim uma série infindável deles, consoante as circunstâncias e respectivas necessidades
de intervenção.”
No que se refere à relação treinador-atleta, os autores consultados referem, em termos gerais,
que os treinadores são pessoas de referência importante para os atletas, para além, de ser um elemento
imprescindível e fundamental para o sucesso desportivo dos mesmos. Possuem um papel importante
na gestão e orientação tanto do processo de treino como na competição. Devem provocar empatia e
devem ser possuidores de uma sensibilidade e capacidade de compreensão, de forma a se adaptarem
aos atletas que estão preparando, para tal, as relações devem ser boas, o ambiente de trabalho positivo
e devem predominar as intervenções pedagógicas aprovativas. Dada a responsabilidade pedagógica
que possuem, os treinadores devem saber gerir paradoxos em situações imprevisíveis comuns no
processo de treino.
Dado que o treinador é a primeira experiência de autoridade fora de casa, assume um papel de
grande predominância nas regulações dos comportamentos e atitudes do praticante. A sua liderança
deve ser assumida e deve ser exercida de um modo competente e é-lhe exigido um desempenho onde
mais importante do que actuar de um modo autoritário, a sua autoridade deve ser reconhecida.
O domínio das técnicas de comunicação é muito importante para o treinador e é um elemento
decisivo nas suas funções. O facto de que treinar é na sua essência um processo de comunicação
provoca que os treinadores devem ser grandes comunicadores e fazê-lo de uma maneira eficaz e
eficiente. Os bons treinadores e os treinadores de sucesso se distinguem dos restantes pela sua
capacidade de comunicação.
Os treinadores devem pois manter o seu comportamento coerente e constante, possuindo um
grande auto-controlo emocional e cognitivo evitando pressões exageradas e comportamentos
extremos.
Nash e Collins (2006) constatam que o treinador está envolvido numa variedade de tarefas
distintas e, neste âmbito, precisa de organizar as sessões de prática, ensinar as técnicas, as habilidades
e as tácticas, assegurar uma óptima preparação e guiar a equipa ou indivíduo através da temporada.
Para fazer isto utiliza diferentes tipos de conhecimentos para resolver os problemas e, no final de
contas, tomar as decisões pedagógicas muito diversas.
More & Franks (1996) referem que uma instrução efectiva é um factor importante na busca de
uma performance desportiva optimizada, e que, quanto mais efectiva for esta instrução, mais
beneficiará a performance dos atletas.
Rosado e Mesquita (2007, p.4) afirmam, por outro lado, que os modelos de formação de
treinadores em Portugal têm seguido uma orientação transmissiva e tecnicista, exigindo uma
assimilação de conhecimentos práticos e, a partir desta abordagem tecnicista, desenvolvem
competências de ordem técnica e metodológica:
Os autores alertam para o facto de que a formação profissional dos treinadores através dos
cursos existentes, é muito reduzida no tempo e os treinadores não recebem toda a formação que
precisam para o desempenho da sua actividade profissional.
Jones (2007) alerta para que a ciência do treino não mude totalmente o seu foco mas que haja
uma mudança no sentido de incluir um foco mais pedagógico, dando ênfase às interacções entre
treinadores e atletas, podendo acrescentar desta maneira contribuições valiosas para melhor definir sua
natureza.
estilos interpessoais de treino, podem ter um papel fundamental em moldar os potenciais efeitos
psicológicos, emocionais e físicos (tanto negativos como positivos) do envolvimento desportivo.
Martens, Christina, Harvey e Sharkey (1981) referem que ser um treinador de sucesso é algo
mais do que ser um treinador vitorioso. Os treinadores de sucesso ensinam novas destrezas e
exercícios, ajudam os jovens na aquisição e consolidação das aprendizagens, ensinam-lhes a terem
satisfação na actividade desportiva, a terem prazer na competição, a desenvolverem a sua auto-estima
e preocupam-se com o seu futuro na sociedade.
Sarmento (1991a) defende que os treinadores devem dominar instrumentos suficientes para
modificar certos conhecimentos indesejáveis dos atletas, alertando para a necessidade de abordar, na
formação, as técnicas de intervenção pedagógica, nos aspectos da gestão e controlo, nas estratégias de
observação, instrução, informação e na avaliação.
O treinador tem de dominar, nomeadamente, técnicas de intervenção pedagógica que lhe
permitam evitar comportamentos indesejáveis por parte dos atletas e alcançar a tão desejada
performance dos mesmos (Sarmento, 1991b; Crespo & Balguer, 1994; Cruz & Gomes, 1996; Lopes,
2003).
Segundo Wooden (1972), durante o jogo, o treinador necessita de estar alerta no sentido de
corrigir, se necessário for, quer aspectos individuais quer algo de natureza colectiva. Convém que
encoraje e incite constantemente os seus jogadores.
Rushal (1979), por seu lado, enumera três classes de comportamento que, na sua perspectiva, o
treinador deve gerir para facilitar a adaptação psicológica do atleta à competição. Assim, o técnico
deve constituir-se como um modelo de referência, manifestando uma atitude séria e positiva perante a
competição. Ao mesmo tempo, deve transmitir controlo emocional bem como confiança na capacidade
de lidar com a situação, já que as variações na reacção do treinador à situação serão elementos de
distracção para o atleta, em resultado da inerente exigência de adaptação a tais comportamentos do seu
técnico.
Cratty (1984) chama a atenção para as mudanças de tipo de relação, ao longo do tempo, entre
técnico e praticante, que acompanharão o processo de maturação pessoal e desportiva do atleta. Ligado
a este aspecto, foca a difícil situação com que, por vezes, os desportistas são confrontados, ao
constatarem que a evolução que tiveram, ao longo da qual foram acompanhados pelo seu treinador de
muitos anos, ultrapassou as capacidades deste, o que determina um conflito psicológico inerente à
decisão de mudar de treinador, cortando, desta forma, uma relação de profundo significado afectivo.
terreno. Os diferentes contextos pessoais existentes levam a que os treinadores tenham um papel
fundamental no moldar dos potenciais efeitos psicológicos, emocionais e físicos do envolvimento
desportivo. Devem também não excluir o desenvolvimento da auto-estima dos atletas e devem
dominar instrumentos e técnicas de intervenção pedagógica de forma a modificar comportamentos
indesejáveis dos atletas e preocuparem-se com o papel futuro que os mesmos irão ter na sociedade.
Outros desenvolvimentos considerados notáveis nesta área incluem a criação do Arizona State
University Observation Instrument – ASUOI (Lacy & Darst, 1984), que tem sido utilizado para
comparar o comportamento dos treinadores em inúmeros contextos e do Coaching Behaviors
Observational Recording System – CBORS (Tannehill & Burton, 1989).
O estudo de Tharp e Gallimore (1976) inspirou outros que, recorrendo à observação
sistemática, analisaram o comportamento dos treinadores em treino e em competição.
Smith, Smoll e Curtis (1978) estudaram os treinadores da liga de basebol americana quanto à
relação entre os treinadores e os jogadores, estudo este frequentemente citado (Piéron, 1988; Trudel,
Côté & Donohue, 1993). Surge o Modelo Multidimensional de Liderança, modelo que foi
desenvolvido por Smith, Smoll e vários colaboradores a partir de 1978 (e, posteriormente, num artigo
de 1989), tendo por objectivo conceptualizar e examinar a influência dos comportamentos do treinador
no desporto juvenil. Os autores concluem que as características individuais do treinador e dos atletas
influenciam a percepção daquele sobre as atitudes destes e determinam o comportamento do treinador,
assim como as reacções avaliadoras dos atletas e a sua percepção e recordação do mesmo (Smith,
Smoll & Curtis, 1979).
A observação sistemática do comportamento do treinador permite a obtenção de dados para
traçar o perfil comportamental dos treinadores, tanto na situação de treino como em competição. Este
tipo de análise também nos permitirá, caso seja necessário e possível, intervir junto dos treinadores no
sentido de melhorar a sua intervenção ou influenciar programas de formação de treinadores.
Gonçalves (1987) refere que, se desejarmos compreender um fenómeno e eventualmente influenciá-lo
ou modificá-lo, é indispensável que tenhamos uma descrição clara do seu funcionamento.
Claxton (1988) analisou o comportamento dos treinadores com e sem sucesso na modalidade
de ténis. Os resultados demonstraram que os treinadores passam muito tempo em observação
silenciosa, gestão e outros comportamentos.
Ferreira (1998) refere-se ao trabalho de Piéron e Renson (1988), mais concretamente a um
estudo sobre três treinadores belgas de futebol, cujo objectivo consistia na caracterização do
comportamento destes e dos atletas. Atendendo aos objectivos das situações de treino seleccionadas
pelos treinadores, verificaram que a observação era a categoria dominante, seguido por instrução,
orientação, feedback, outro e afectividade. Este estudo permitiu aos autores concluir que o
comportamento do treinador apresenta diferenças em função dos seus objectivos em relação à situação
de treino (técnica, táctica e competição simulada no treino).
Rupert e Buschner (1989) utilizaram o A.S.U.O.I. num estudo com 9 treinadores de basebol e
verificaram que estes treinadores passam em instrução 22% do total de tempo observado e dão elogios
em 3.7% do tempo; no entanto, o valor mais elevado (47.8%) foi para “silêncio”.
Douge e Hastie (1993) efectuaram uma revisão à literatura existente relativa à observação do
comportamento do treinador e identificaram os treinadores como efectuando predominantemente:
feedback, altos níveis de correcção ou reinstrução, questionando, dando instrução e organização do
processo de treino.
percepções dos atletas e do treinador, verificámos uma igualdade nos comportamentos de liderança
mais percepcionados e diferenças no estilo de decisão.
Alves, Ferreira, Veiga e Rodrigues (1994) são citados por Ferreira (1998), referindo um estudo
por aqueles efectuado, onde pretenderam caracterizar o comportamento dos treinadores de ginástica
rítmica desportiva, considerando o treino imediatamente antes da competição. Estudaram seis
treinadores utilizando o S.O.T.A. e constataram que a observação silenciosa era a categoria dominante
(44% a 57%), enquanto que, por exemplo, a correcção ficava entre os 7% a 22%. Rodrigues e Ferreira
(1995), num trabalho de caracterização idêntico ao anterior, analisaram nove treinadores de ginástica
de trampolins de várias nacionalidades, incidindo novamente no treino anterior à competição, tendo
constatado que a categoria observação era dominante (40% a 70%), enquanto a correcção era de 6% a
29%, no treino anterior à competição.
Num estudo efectuado por Fonseca e Rocha (1995), pretendeu-se aceder à percepção do
treinador sobre o estilo de liderança preferido pelos jogadores, estudando 30 atletas da equipa nacional
júnior de rugby e os seus 2 técnicos. As preferências dos jogadores, segundo os seus técnicos, vão para
os comportamentos de treino / instrução e reforço e um estilo de decisão autocrático, mas, na
realidade, os jogadores preferem um comportamento de treino e instrução e suporte social aliado a um
estilo de decisão muito mais democrático. Verifica-se concordância ao nível dos comportamentos
desejados mas diferenças quanto ao estilo de decisão. Os autores concluem que estas diferenças
poderão constituir-se como fonte geradora de conflitos entre treinadores e atletas, dado que os técnicos
não são conscientes das preferências dos praticantes.
No estudo efectuado por Rodrigues (1995), este tem como uma das suas preocupações a
procura de eventuais diferenças de comportamento de acordo com os objectivos dos treinos em
diferentes momentos da época desportiva. Foram observados 10 treinadores num total de 91 treinos,
distribuídos equilibradamente por quatro períodos correspondentes a cada objectivo (preparatório, pré-
competição, após vitória e após derrota). O instrumento de análise foi o S.O.T.A. e o estudo revelou
que existem diferenças significativas nas categorias Correcção (entre os treinos de preparação 5,3% e
os treinos após vitória 2,6% e após derrota 1,7%), Afectividade Positiva (entre os treinos após vitória
0,1% e após derrota 1,7%), Pressão (entre os treinos pré-competição 3,3% e após derrota 4,7%) e
Outros Comportamentos (entre os treinos pré-competição 0,3% e após derrota 3,7%). O autor conclui
que, em função dos resultados, o treinador apresenta estratégias de intervenção pedagógica diferentes.
Na comparação entre os treinos de preparação, pré-competição e após vitória não foram encontradas
diferenças significativas.
Riemer e Chelladurai (1995) referem que, num estudo efectuado com 201 atletas de futebol
americano, a satisfação dos atletas é maior quando existe maior congruência entre as percepções e
preferências na dimensão dos comportamentos de suporte social. Os mesmos autores revelam, ainda,
que as percepções dos comportamentos de treino e instrução, assim como dos comportamentos de
reforço, eram muito valorizados.
Num estudo efectuado de forma a estudarem a relação entre a percepção do estilo de liderança
e coesão em 307 jovens jogadores de basebol e softbol, Gardner, Shields, Bredmeier e Bostrom (1996)
concluíram que treinadores percepcionados com comportamentos de treino / instrução,
comportamentos democráticos, apoio social e feedback positivo e poucos comportamentos
autocráticos, tinham equipas mais coesas.
Ao estudar os comportamentos de entusiasmo em Voleibol, Pereira (1996) investigou tais
comportamentos analisando sessões de treino em escalões de formação, de modo a verificar a
influência de variáveis como formação profissional, a experiência profissional, o currículo dos
treinadores, o nível de pratica (escalões de formação), o sexo dos atletas e a influência dos resultados
das competições nesses mesmos comportamentos. Os resultados revelaram que, em termos de
comportamentos de entusiasmo, existe uma predominância dos comportamentos de Identificação do
Atleta (41,5%), Encorajamento e Pressão (19%), de Feedback Positivo (15%) e de Rir, Sorrir e
Gracejar (5,5%). Nos comportamentos de Não Entusiasmo, existia uma predominância dos
comportamentos de Frustração e Irritabilidade (5%), Afectividade Negativa (2%), Desinteresse e
Distanciação (1,7%) e de Feedback Negativo (1,5%). Quando comparados os comportamentos
entusiastas e não entusiastas dos vários grupos de treinadores verificou-se que não existem diferenças
significativas entre treinadores: (1) com formação, experiência e currículos diferenciados; (2) com
atletas de diferentes escalões; (3) com diferentes resultados na competição ocorrida entre os dois tipos
de treino.
Ao investigarem 139 atletas e respectivos treinadores e adjuntos em equipas de futebol
juniores, procurando saber qual a percepção que jogadores e técnicos tinham sobre os comportamentos
de liderança, Fonseca e Fonseca (1997) referem que, em relação à interacção, a dimensão treino /
instrução surge em primeiro lugar, em ambos os grupos, surgindo diferenças nas outras duas
dimensões. Enquanto que os futebolistas e os treinadores adjuntos percepcionam mais o reforço, os
treinadores principais dirigem-se mais para o suporte social. Em relação ao estilo de decisão, a opinião
dos atletas e técnicos-adjuntos é semelhante, percepcionam o autocrático, no entanto divergem dos
treinadores principais, que referem os comportamentos democráticos. Concluindo, os técnicos-
adjuntos estão mais perto dos praticantes que os seus lideres.
Jones, Housner e Kornspan (1997) efectuaram um estudo sobre o comportamento e as
decisões interactivas em treino de treinadores de basquetebol experientes (10) e inexperientes (10),
utilizando o C.B.A.S., chegando à conclusão de que os treinadores experientes deram mais instruções
técnicas (90.2%) do que os inexperientes (78.4%), precisamente por terem mais experiência a analisar
gestos técnicos. Realça-se também, que os treinadores inesperientes exibiram taxas elevadas de
observação silenciosa (12%, três vezes mais do que os experientes).
Givens (1998), utilizando o A.S.U.O.I. em treinadores de basebol, refere que o valor mais
elevado observado foi “silêncio” com 22,8% nos treinadores profissionais, 37% nos treinadores
universitários e 23.1% nos treinadores das escolas secundárias. Mcgaha (2000) refere que os
treinadores acreditam que o “silêncio” é de facto um comportamento efectivo e tem um papel muito
importante no processo de treino.
Curtner-Smith, Wallace e Wang (1999), ao estudarem 323 atletas na modalidade de
basquetebol, referem que os atletas sentem maior satisfação com os seus treinadores quanto maiores
forem os níveis de suporte social.
Bloom, Crumpton e Anderson (1999), efectuaram um estudo com treinadores canadianos de
alto nível em basquetebol e verificaram que quando os treinadores usam grandes percentagens de
estratégias instrucionais, enfatizando as performances dos atletas, em oposição a altos níveis de
comportamentos democráticos, desenvolvem atletas mais bem adaptados e equilibrados.
Kenow e Williams (1999) efectuaram um estudo em basquetebol utilizando o C.B.Q.
(Coaching Behavior Questionnaire) e referem que os atletas que se sentem mais compatíveis com os
seus treinadores e mais apoiados por estes percepcionam a sua habilidade para a comunicação de uma
forma mais favorável. Estes autores referem, ainda, que se os objectivos dos atletas, a sua
personalidade e as suas crenças são compatíveis com os dos seus treinadores, a interacção entre eles é
positiva. Se o contrário acontece, leva à frustração e à perda de autoconfiança por parte dos atletas.
Sherman, Fuller e Speed (2000) efectuaram um estudo na Austrália a 317 atletas e verificaram
que o feedback positivo, treino / instrução e comportamento democrático são os preferidos pelos
atletas; já o suporte social e o comportamento autocrático são os menos preferidos.
Tsutsumi (2000) efectuou um estudo com 32 equipas da “Women’s 2000 NCAA Basketball
Tournament”, tendo chegado à conclusão que os treinadores de topo utilizam mais treino / instrução e
mais feedback positivo que os outros e que as suas atletas têm percepção desse facto. As conclusões
revelaram, também, que a maior parte das atletas prefere feedback positivo e treino / instrução. O
referido estudo mostra, ainda, a existência de uma correlação entre as percepções das atletas e as suas
preferências, mas não houve correlação entre o estilo de liderança usado pelo treinador e o
percepcionado pelas atletas e também pelo estilo utilizado pelos treinadores e o preferido pelas atletas.
Ao efectuarem um estudo num campo de verão para voleibolistas, Stewart e Bengier (2001)
indicam que os atletas passam a maior parte do tempo em prática (62,2%), o resto do tempo é passado
em instrução (22,9%) e gestão (14,8%). Em sessões de treino com o máximo de 74 minutos e mínimo
de 55 minutos, os treinadores realizaram 122,6 feedbacks gerais positivos e 118,6 feedbacks
correctivos, resultados que foram considerados pelos autores como sendo bastante altos quando
comparados com o estudo anterior (Rupert & Buschner, 1989). Os feedbacks gerais negativos foram
bastante baixos (1,7) por treino e os feedbacks específicos negativos foram 3.8 em média por sessão, o
que, segundo os autores, reflecte um envolvimento positivo. Os treinadores usaram os nomes dos
atletas uma média de 24,1 vezes por treino e efectuaram questões individuais aos atletas uma média de
10 vezes por treino e 7,4 vezes ao grupo.
Cushion e Jones (2001) observaram 3 treinadores de futebol, durante 135 minutos cada
treinador, utilizando o A.S.U.O.I. e chegaram aos seguintes resultados: após 1080 minutos de
observação, a categoria que apresentou um valor mais elevado foi a instrução com 29.7%, seguindo-se
dos elogios com 14.76% e o “silêncio” (observando a prática com 10.45%). Os treinadores, segundo
Miller (1992, pp.42), não necessitam de estar envolvidos activamente no processo de treino, os atletas
necessitam de algum tempo “to play and not feel the tension of coach’s remarks”. O reforço positivo
apresentou-se com 3.2% e o reforço negativo obteve 0.21% dos comportamentos.
Graça e Mesquita (2006), referem, a este propósito, que a emissão de feedback após cada
repetição pode ser nefasta, pois não permite ao aluno a realização de uma auto-análise em relação à
performance.
Horton, Baker e Deakin (2005) com o intuito de examinar o comportamento do treino de cinco
treinadores nacionais canadenses, entre três desportos de equipa (basquetebol, futebol e basquetebol de
cadeirantes), utilizaram o Revised Coaching Behavior Recording Form (RCBRF) – Formulário
Revisto de Registo dos Comportamentos de Treino de Bloom et al. (1999). Encontraram como
resultados, a confirmação de que a instrução constitui a maioria do comportamento dos treinadores.
Mais importante, a instrução táctica foi encontrada como a forma dominante de instrução. Diferenças
notáveis entre as medidas de frequência e duração foram evidentes para instrução táctica e a taxa de
elogio/encorajamento. A instrução táctica foi classificada em terceiro na frequência do comportamento
(25%) e em primeiro ao ser medida pela duração do comportamento (47%), representando quase
metade de todo o tempo em que o treinador estava a falar com os seus atletas. Em contraste, a taxa de
elogio/encorajamento, quando medida por frequência, foi o segundo comportamento mais frequente
(26%); entretanto, quando medida por duração, contou apenas para 7% do tempo que os treinadores
passam interagindo verbalmente com os atletas. Os resultados apoiam a noção de que treinadores
experientes constroem práticas de maneira a maximizar a transferência de informação para seus
atletas.
No que se refere, ainda, aos “treinadores experientes”, Schempp, Webster, McCullick, Busch e
Mason (2007) referem que a investigação tem demonstrado que treinadores experientes: planeiam de
forma mais apropriada do que os principiantes; possuem um conhecimento de base mais rico e
extensivo; são organizados; constroem um conhecimento a partir de fontes baseadas na disciplina e
experiências práticas; têm mais rituais na emissão de instrução do que os principiantes; têm domínio
de uma variedade de técnicas instrucionais; possuem capacidades analíticas e de raciocínio e
demonstram uma capacidade perceptiva mais apurada do que os principiantes.
Da mesma forma, Rosado, Mesquita, Januário e Breia (2007) defendem que quando o
treinador dá informação, principalmente acerca do conteúdo da prática, ele precisa controlar a
ambiguidade. Ambiguidade esta que pode ser diminuída utilizando uma maior clareza, resultando
numa maior compreensão da tarefa e maior aderência, melhorando desta forma, o processo de ensino-
aprendizagem.
Potrac, Jones e Cushion (2007) realizaram um estudo no futebol profissional inglês, de forma
a analizarem o comportamento dos treinadores. Utilizando o A.S.U.O.I., os resultados mostraram que
os treinadores ocupam 54,45 % em instrução. Os autores realçam o facto de os treinadores utilizarem
15,44% em “elogios” e apenas 0,67% em desaprovação e 14,54% “silêncio”. O “silêncio” foi
encontrado como a quarta categoria mais utilizada pelos treinadores. Pode-se notar que o silêncio
geralmente ocorria quando os treinadores estavam observando aspectos relacionados com o treino e,
apesar de não manterem um comportamento interactivo com seus atletas, os autores discutem que o
silencio não é um comportamento negativo, já que seria irreal esperar dos treinadores um
Siedentop (1983, 1998) refere que qualquer que seja o meio ambiente pedagógico, uma boa
disciplina assenta sobre um sistema organizacional de prevenção que o treinador desenvolve e mantém
ao longo de ciclos de trabalho. Colocar em prática um sistema eficaz de organização é a melhor
garantia face aos problemas de disciplina.
Luxbacher (1986) efectuou um estudo no futebol e refere que as atitudes do treinador estão
relacionadas com o nível de agressividade mostradas pelos atletas. Especificamente, refere que
jogadores que percepcionam os seus treinadores com atitudes relacionadas com o facto de “terem que
ganhar, custe o que custar” são mais propensos a situações de indisciplina, grandes níveis de
agressividade e tácticas ilegais. Esta situação foi confirmada por Stephens e Brendemeier (1996).
Posteriormente, contudo, Loughead e Leith (2001) acrescentaram que o comportamento dos pais,
colegas de equipa, espectadores e a comunicação social, são fontes igualmente geradoras de
comportamentos indisciplinares.
Stornes (2001) refere, após ter efectuado um estudo com jogadores de andebol de alto nível,
que no que se refere à falta de fair-play e a comportamentos mais indisciplinados, a maior fonte de
influência para os atletas, nomeadamente para os mais novos ou para os mais inexperientes, é o
treinador.
Observation System for Games), cujos resultados mostram que mais de metade do tempo de jogo é
passado pelo treinador em observação silenciosa (51,2%).
Hvatskaya e Stambulova (1997), ao investigarem a percepção da primeira competição de 147
atletas russos de várias modalidades, verificaram que o feedback do treinador relativamente à
prestação competitiva assumia lugar de destaque na procura de opinião por parte dos desportistas.
Koka e Hein (2003) referem que o feedback pode ser um factor vital na aprendizagem, dado que este
funciona como uma forma importante de motivação. O seu fornecimento aparece como uma das
responsabilidades essenciais do treinador, visto que sem a informação ao atleta acerca do que está a
ser realizado, se de uma forma certa ou errada, sua prestação não pode ser melhorada.
Rodrigues (1997), ao observar treinadores de voleibol após vitória na competição, não
estranha o valor de 15,4% para a informação dos conteúdos, pois, segundo o autor, podem envolver a
apresentação de análises sobre a competição passada. Refere, ainda, os valores de 2,6% de correcção
das execuções dos atletas e 1,6% nas pressões, admitindo que “…após uma vitória o treinador não
insiste demasiadamente sobre as correcções e sobre a pressão aliviando um pouco os atletas
reflectindo também um certo entusiasmo pelo objectivo alcançado” (Rodrigues, 1997, pp.95). O
mesmo autor refere que nestes treinos a intervenção do treinador é mais reduzida, aumentando a
observação (56,2%); os comportamentos de gestão situam-se nos 6,8% (permitindo assegurar a
continuidade e a realização dos diversos exercícios) e as conversas situam-se nos 10,6%, o que leva o
autor a pensar que o treinador, após uma vitória, se descontrai e aproveita para conversar sobre o
jogo/competição com a equipa de trabalho (técnicos e jogadores). O autor salienta o valor de 0,3% de
atenção às intervenções verbais como sendo muito baixo. No que concerne aos treinos após a derrota
na competição, o estudo revela o valor de 16,4% no tempo gasto em informação (tratando da análise
da competição passada e da informação dos conteúdos). O valor de 1,7% de correcção das execuções
dos atletas é considerado pelo autor como muito baixo, justificando, assim, o aumento da avaliação
positiva (2,6%), o que talvez possa traduzir “…a incapacidade de intervir sobre a especificidade do
conteúdo devido às consequências da derrota passada.” (Rodrigues, 1997, pp.97). As pressões com
valores relativamente elevados (4,7%) são admitidas como possibilidade da existência de um novo
enfoque no esforço e empenhamento dos atletas; a intervenção dos atletas é mais elevada (3,4%) do
que em outros treinos; a observação situa-se nos 45,8% e os outros comportamentos obtêm valores de
3,7%. O autor conclui que os treinadores, nos treinos após derrota, apresentam valores médios mais
baixos de correcção e mais altos de afectividade positiva e pressões, evidenciando mais
comportamentos marginais ao processo de treino. O facto de, apesar de os treinadores não divergirem
muito do seu perfil, apresentarem diferenças significativas em categorias que influenciam o desenrolar
do processo de treino, leva o autor a sugerir a utilização de estratégias de intervenção pedagógica
diferentes quando a sua equipa perde.
Wuerth, Saborowski e Alfermann (1999) referem que os treinadores vão adaptando o seu tipo
de comportamento em função do estádio dos atletas, de forma a proporcionarem uma base positiva na
interacção treinador – atleta.
O facto de a maioria dos autores consultados considerar que a melhoria na intervenção ao
nível do treino passa por uma observação sistemática das sessões de treino, tanto pelos próprios
treinadores como por outros elementos levou a que se assistisse ultimamente a uma proliferação de
instrumentos de observação criados especificamente para o treino. Este aspecto permite traçar um
perfil comportamental dos treinadores, intervir junto dos mesmos no sentido de melhorarem a sua
intervenção e também de melhorar e influenciar os programas de formação dos mesmos, como já
tínhamos defendido anteriormente. A categoria dominante na revisão de literatura efectuada é a
observação, realçando a pouca importância dada aos comportamentos humanistas que apesar de
estarem dependentes do nível de experiência dos treinadores não podem nem devem ser descurados.
No que se refere ao comportamento dos treinadores em competição a literatura consultada
sugere diferentes modelos e comportamentos dos treinadores, dependendo do desporto, do nível das
competições, dos campeonatos e como é óbvio da filosofia de cada treinador, apesar de tudo denota-se
uma maior intervenção de conteúdo pedagógico durante as competições.
oportunidades, à falta de capacidades físicas e ao facto de jogarem pouco tempo, parece sugerir a
importância que poderá ter para o abandono da modalidade a percepção de ameaça à competência e à
capacidade pessoal.
Lázaro, Villamarín e Limonero (1993) referem, por seu lado, que uma das principais causas de
abandono dos jovens no desporto é o facto de jogarem pouco.
No que se refere especificamente ao treino de jovens, Petlichkoff (1993b) refere que os
factores que influenciam o processo motivacional dos mesmos são: o estatuto do jogador, o feedback
do treinador e a estrutura do desporto, referindo, ainda, que estes factores são primordiais quando se
refere ao abandono da prática desportiva por parte dos jovens.
Gonçalves (1996) cita, num estudo por ele efectuado em 1992 no Concelho de Oeiras, junto a
ex-desportistas, o facto de não gostar do treinador; problemas com o treinador como a 4.ª razão mais
importante apontada para justificar a decisão de abandonar a prática desportiva. Por outro lado, no que
se refere aos desportos colectivos, o pouco tempo de participação nas competições e o não gostar do
treinador são referidas como as principais causas da mesma decisão.
Num estudo efectuado por Cruz e Costa (1997) na modalidade de voleibol, o motivo de
“dificuldade de relação com o treinador” aparece na 6.ª posição, enquanto o “ser suplente” só aparece
na 14.ª posição, num total de 23 motivos.
Trepode (2001), ao referir as causas de abandono do desporto por parte dos jovens, refere três
causas: causas psicológicas (falta de diversão, aborrecimento, má relação com o treinador, stress
competitivo), causas físicas (por não ser “suficientemente bom”, por não sentir melhorias nas suas
destrezas) e causas de situação – (nunca jogou), ênfase no programa (demasiado sério), organização
deficiente, pouco sentido de pertinência, falta de apoio social (pais e professores), estilo de liderança
do treinador (autoritário).
A revisão de literatura efectuada por Cruz (1995) permitiu a Ramos, Velez e Montes (2001)
sintetizar as causas do abandono em duas grandes categorias: conflito de interesses entre a prática
desportiva e outras actividades de distinta natureza (estudos, outras aprendizagens) e factores
negativos que estão debaixo do controlo dos treinadores, como o stress competitivo, o estar muito
tempo como suplente, treinos aborrecidos, treinadores dos quais não se gosta.
Butcher, Lindner, e Johns (2002) realizaram um estudo com 1387 jovens atletas de vários
desportos. Das 12 causas de abandono apontadas pelos autores, o facto de não desfrutarem surge em
1.º lugar; demasiada pressão para uma performance perfeita, surge em 5.º; devido ao treinador surge
em 8.º; e em 9.º lugar surge o facto de terem poucas oportunidades de jogar.
claramente relacionado com a problemática do suplente, como podemos verificar nos parágrafos
seguintes.
Westre e Weiss (1991) efectuaram um estudo em equipas universitárias americanas de futebol
e concluíram que os jogadores efectivos possuem níveis de atracção mais elevados em relação a
tarefas realizadas em grupo do que os suplentes e não encontraram diferenças significativas para
comportamentos de liderança. Estes resultados foram similares aos obtidos por Robinson e Carron
(1982), que efectuaram um estudo para determinar a relação entre o estatuto do jogador em equipas de
futebol americano e a motivação de participação. Entre as variáveis examinadas estavam a percepção
da coesão de grupo e as percepções de comportamentos de líder. Eles descobriram que os efectivos e
os suplentes não diferem nas suas percepções de comportamentos de liderança, mas que os efectivos
tinham percepções mais elevadas de coesão de tarefas do que os suplentes.
Spink (1992) efectuou um estudo com equipas de alta competição de voleibol, onde examinou
a relação entre os níveis de coesão e o facto de o jogador ser titular ou suplente. Os resultados
demonstraram que os níveis de coesão estavam relacionados com a variável sucesso, ou seja, os níveis
de coesão entre titulares e suplentes eram bastante baixos em equipas de nível mais baixo, enquanto
que em equipas com sucesso os níveis de coesão eram maiores.
Widmeyer, Carron e Brawley (1993), baseados na investigação já realizada no domínio da
coesão, demonstraram que esta se relaciona com vários factores, tais como o rendimento, a satisfação,
as interacções sociais e de tarefa e a comunicação dentro da própria equipa, os esforços do treinador
para reforçar a coesão, a importância do objectivo da equipa, a estabilidade do grupo, a aceitação de
papeis e a conformidade com as normas do grupo, a eficácia colectiva e as percepções do estilo e
comportamentos de liderança. Foi demonstrado que certas relações de coesão são moderadas pelo
estatuto de titular dos membros, pelas suas percepções do sucesso individual e colectivo e pelo nível
competitivo.
Williams e Hacker (1982) e Alzate, Lázaro, Ramirez e Valencia (1997) referem a existência
de uma relação de carácter positivo entre a coesão e a satisfação. Rainey e Schweickert (1991)
efectuaram um estudo onde tinham como objectivo investigar a relação entre a satisfação, o tempo de
jogo e a coesão da equipa no basebol e concluíram que os jogadores que estavam mais satisfeitos com
o seu tempo de jogo estavam mais comprometidos com os objectivos da equipa. Eichas (1994)
confirmou os estudos anteriores ao efectuar um estudo onde examinou os aspectos multidimensionais
da satisfação dos membros (satisfação social e satisfação relacionada com a tarefa), de maneira a criar
uma compreensão mais específica do seu papel como um potencial predicador da coesão no
basquetebol. Uma das conclusões a que chegou refere que os efectivos percepcionaram maiores níveis
de satisfação relacionados com as tarefas e coesão de tarefas do que os suplentes, conclusão que já
tinha sido tirada por Bolger (1984). Apple (1994) refere que o estatuto do jogador reveste-se de grande
importância quando nos referimos aos aspectos multidimensionais da coesão.
Garland e Barry (1990) verificaram que os jogadores de futebol com maior capacidade, em
comparação com os menos capazes, percepcionavam os treinadores com comportamentos mais do tipo
treino – instrução, reforço e suporte social.
Liukkonen e Salminen (1990) concluíram, após estudarem 399 atletas, que os atletas de grau
superior percepcionavam o treinador com menos comportamentos do tipo suporte social e reforço,
relativamente à percepção de grau inferior.
Por outro lado, Schoen (1995) efectuou um estudo onde pretendia identificar se existiriam
diferenças ao nível da orientação competitiva no basquetebol entre titulares e suplentes de diferentes
idades. A amostra, constituída por 131 jogadores, foi questionada em função de situações hipotéticas
de competição envolvendo vários níveis de exigência. Os resultados demonstraram que não existiam
diferenças significativas entre titulares e suplentes a nenhum nível, apesar dos suplentes terem uns
níveis ligeiramente superiores de orientação competitiva que os titulares.
No estudo de Trudel, Côté e Bernard (1996), no hóquei em gelo, os autores referem que as
categorias que obtêm valores elevados são as comportamentais: organização, direcção de jogo,
estimulação e fornecimento de informação. Foi possível verificar, igualmente, que os comportamentos
dos treinadores são dirigidos mais aos atletas em campo (40,9%) do que aos suplentes (30,4%).
Por outro lado, Santos (1997) estudou, na relação treinador – atleta, se a titularidade era
determinante na percepção dos comportamentos do treinador em andebol. Concluiu que o estatuto do
atleta não era determinante na percepção dos comportamentos do treinador e que os atletas
percepcionaram um comportamento diferenciado do treinador para com os atletas da equipa base e os
suplentes. Ou seja, verificou que as percepções dos atletas diferiam significativamente, consoante se
referissem aos comportamentos para com a equipa base ou os suplentes, em qualquer dos
comportamentos do treinador definidos no seu estudo, sendo os valores médios da equipa base, com
excepção da afectividade positiva, superiores aos dos suplentes. Pretendeu, ainda, conhecer a
percepção dos jovens atletas face a vários comportamentos do treinador, em treino, para com atletas da
equipa base e os suplentes, em função do seu escalão etário, sexo, estatuto (base ou suplente), tempo
de prática e nível competitivo. Os resultados relativos à percepção dos comportamentos do treinador
pela totalidade dos atletas permitiram concluir que o comportamento de Incentivo e Controlo da
Participação apresentava valores mais elevados no que respeita aos atletas da equipa base (27,13%) do
que relativamente aos suplentes (25,94%).
Rolla (1998) efectuou um estudo no basquetebol, com 297 atletas distribuídos pelos vários
escalões (liga profissional, seniores, juniores A, juniores B e cadetes) e 41 treinadores, tendo
concluído que, em função tanto do estatuto como do escalão, o perfil da imagem do treinador é sempre
considerado positivo, só existindo diferenças entre os titulares e os não convocáveis, apresentando os
titulares um valor superior. Tanto os titulares, como os suplentes, como os não convocáveis,
percepcionaram os comportamentos de liderança dos treinadores de uma forma diferente. Não
tensos, angústia e extroversão) que os diferenciam dos atletas reservas. Por outro lado, os atletas
titulares, independentemente dos sexos, parecem apresentar factores de personalidade (tendência ao
sentimento de culpa e angústia) que os diferenciam dos atletas reservas. Jackson, Tatem, Larry e Kirby
(1984), por outro lado, concluíram num estudo efectuado que os titulares apresentam menores níveis
de tensão, depressão, fúria, fadiga e confusão que os suplentes.
Garland e Barry (1990), baseando-se na teoria multidimensional de Chelladurai e Carron
(1978), realizaram um estudo com atletas de futebol americano para investigar se a personalidade dos
atletas e as percepções que estes tinham dos comportamentos do seu treinador (visto como líder) eram
predicativas do seu rendimento. O resultado mostrou que os atletas com melhor rendimento, segundo o
critério do treinador, (os definidos como titulares - jogar mais de 50% dos jogos) eram mais
extrovertidos, mais estáveis emocionalmente, com maior dureza mental e menos dependentes do grupo
(mais auto-suficientes) que os desportistas com menor rendimento (os definidos como suplentes -
jogar menos de 50% dos jogos - ou não convocáveis). Este estudo vem confirmar um outro que os
mesmos autores realizaram em 1988, onde utilizaram o Cattell’s Sixteen Personality Factor
Questionnaire e o “Leadership Scale for Sports” (L.S.S.), com 272 jogadores de futebol americano, e
concluíram que os traços de personalidade e os comportamentos de liderança contribuem
significativamente para a predição da performance e que os jogadores que são mais dependentes do
grupo, mais concentrados, extrovertidos e mais estáveis emocionalmente, são os titulares. No que se
refere ao comportamento do treinador, os autores nomeiam como as variáveis mais importantes
apontadas pelos atletas: a) comportamento de instrução/formação; b)comportamento democrático; c)
comportamento de apoio social e d) comportamento de reforço. Estes resultados foram confirmados,
posteriormente, por Westre e Weiss (1991), no futebol, Gardner, Shields, Bredemeier e Bostrom
(1996), no basebol e softball e por Turman (2003), desportos colectivos. Referindo-se aos estudos
centrados nos antecedentes da liderança, Weinberg e Gould (1995) referem que os atletas de níveis de
rendimento mais elevado, quando comparados com os de rendimento mais baixo, parecem preferir
comportamentos de treino – instrução e reforço e um estilo mais democrático.
Escudero, Servera, Pizá e García-Mas (1993) efectuaram um estudo numa população de 30
jogadores de basquetebol, de idades compreendidas entre os 14 e 16 anos e concluíram que os atletas
titulares aparecem com um tipo de personalidade mais adaptável que os suplentes. No que se refere às
dimensões que medem a percepção dos comportamentos do treinador por parte dos atletas, os dados
referem que os atletas titulares não se apercebem de receber por parte do treinador maiores instruções
e recomendações, um comportamento mais democrático ou um maior reforço social.
Allmer (1979), citado por Tripel e Brocks (1985), analisou a satisfação e a perspectiva de
rendimento em 19 jogadores titulares e outros 19 suplentes de nível profissional e nível amador
elevado. Referiu que os titulares da sua amostra, com uma excepção, estavam satisfeitos com a sua
actuação. Porém, os suplentes dividiam-se em dois grupos mais equilibrados, um de jogadores
o que valem. Um dos sentimentos que, segundo os inquiridos, é pretendido incutir-se no jogador
suplente é que ele não se considere um jogador de segundo plano e há que incentivá-lo a acreditar que
não há lugares cativos na equipa nem se deve acomodar à sua situação de suplente.
Raposo (1994) refere, ainda, que há quem frise que a motivação passa também pela própria
necessidade que o suplente tem de entrar para a equipa principal, para o que, e tendo em vista a
melhoria técnica e a motivação do suplente, ele é confrontado, durante os treinos, propositadamente e
de um modo directo, com o jogador que joga na mesma posição, a fim de se galvanizar e tentar
suplantar o titular.
Raposo (1994) admite que um jogador não motivado pode dar origem a uma afectação no
rendimento da equipa através da proliferação, no seio desta, de uma atitude perante a competição nada
condizente com os índices esperados de motivação para o alcançar dos objectivos inicialmente
propostos. A definição de objectivos pessoais é uma das formas possíveis de ultrapassar este
problema.
No que se refere ainda à motivação, Weiss e Frazer (1995) efectuaram um estudo onde
investigaram o que motivava a participação de 141 jogadoras de basquetebol. Todas as atletas foram
unânimes em referir que o fazer amigos, o clima de equipa e o exercício físico eram as suas principais
razões para a participação na modalidade. Apesar do referido, as efectivas apresentaram maiores
índices que as suplentes: na percepção para o sucesso, competência para o jogo, divertimento a meio
da temporada e competência para o jogo no final da temporada.
Case (1998) efectuou um estudo com 178 jogadores de basquetebol de um campo de verão e
constatou que os resultados obtidos pelos efectivos eram significativamente superiores que os
resultados dos suplentes na escala de liderança.
Num estudo realizado por Caetano (2004), que pretendia analisar o comportamento de
liderança dos treinadores em seis equipas de hóquei em patins feminino, escalão sénior, tendo como
total 60 atletas, realçamos a seguinte conclusão: nas dimensões treino – instrução, democrático,
reforço, autocrático, os valores percentuais percepcionados pelas atletas titulares em relação aos seus
treinadores foram mais positivos do que nas suplentes.
Também a unidade, que muitos consideram como fundamental e presente dentro de uma
equipa desportiva, surge-nos como aparente, uma vez que são por demais evidentes as manifestações
das subunidades dos titulares e as subunidades dos suplentes. A existência destas subunidades reflecte-
se na defesa que os próprios jogadores suplentes fazem de si, pondo em causa, inclusivamente,
decisões do treinador quanto à correcta avaliação do rendimento da equipa, contrastando esta atitude
com a dos titulares, que consideram as mesmas decisões como as mais indicadas (Kunze, 1987).
Em relação à utilização do suplente, Raposo (1994), num estudo efectuado em futebol, conclui
que ela está extremamente dependente da experiência do treinador que, de acordo com as suas
vivências, procede à leitura do jogo de um modo mais ou menos benéfico para o suplente. Por outro
lado, proporcionar ao suplente a possibilidade de mostrar o que vale ou de alterar algo que não está
bem, segundo o estudo efectuado, não parece ser o processo mais correcto de dar uma oportunidade ao
praticante, demonstrando, segundo o autor, uma certa falta de confiança no atleta em causa. O mesmo
autor critica tal atitude, ao referir que a grande maioria das soluções de substituição estão associadas a
situações menos conseguidas e decorrentes do desenvolvimento do jogo.
Rundio (1975) efectuou um estudo onde concluiu que o estatuto do jogador numa equipa de
basquetebol, de crianças com idades compreendidas entre os 8 e os 10 anos, não influenciava a forma
como os atletas seguiam as instruções dos treinadores.
Batalha, Candeias, Martins, Ribeiro e Costa (1992) estudaram as reacções dos atletas de
desportos colectivos perante a situação de suplente em 317 indivíduos distribuídos por diferentes
modalidades. Como conclusão geral, os autores afirmam que o comportamento agressivo é rejeitado
como forma de reagir à situação de suplente. Por outro lado, Nation e Leunes (1983) efectuaram um
estudo em 108 jogadores de futebol americano e concluíram que os suplentes demonstram mais
sintomas de agressividade do que os efectivos. Shields, Bredemeier, Gardner e Bostrom (1995)
confirmam estes dados com o estudo que efectuaram e acrescentam que “a batota” atinge também
maiores níveis entre os suplentes do que entre os titulares.
Ainda segundo Batalha, Candeias, Martins, Ribeiro e Sousa (1992), são os atletas suplentes
que atribuem igual nível ou pouca importância à prática desportiva comparativamente com outros
aspectos da sua vida. Os atletas pertencentes aos escalões de formação e também os atletas seniores
cujo número de épocas no escalão sénior é menor ou igual a três apresentam compensação/sublimação
como formas de reagir à situação de suplente quando comparados com os restantes indivíduos.
A racionalização que, referindo Stern (1981), é uma forma de justificação à posteriori, no
sentido de que sentimentos de inferioridade que possam pôr em causa a auto-estima de um indivíduo
sejam evitados, é tida como forma de reacção à situação de suplente pelos atletas dos escalões de
formação, entre as diferentes modalidades, particularmente no futebol e no basquetebol e também nos
atletas suplentes (Batalha, Candeias, Martins, Ribeiro & Sousa, 1992).
O empenhamento, segundo Batalha, Candeias, Martins, Ribeiro e Sousa (1992), é a forma de
reagir à situação de suplente mais encontrada nas variáveis estudadas, à excepção da variável escalão
competitivo e número de épocas no escalão sénior. Smoll e Smith (1989) destacavam já a importância
da qualidade da relação treinador – atleta nos níveis de empenhamento e motivação dos atletas, com
especial relevo para os praticantes de menor nível de prestação e para os mais jovens.
Hickey (1995) efectuou um estudo no futebol americano onde tentou determinar o efeito de
uma época no progresso académico dos estudantes – atletas. Os resultados revelaram que os atletas,
em geral, obtêm melhores resultados académicos fora da época desportiva e especificamente os
efectivos têm piores resultados durante a época do que os restantes jogadores, onde as diferenças entre
os semestres não são significativas. Este estudo vem contrariar um outro efectuado por DellaSerra
(1988), no basquetebol, onde o autor concluiu que o estatuto do jogador não influencia a prestação
académica dos jogadores.
Lacy e Martin (1994) efectuaram um estudo no voleibol, onde analisaram as diferenças entre
titulares e suplentes na aprendizagem das habilidades perceptivo – motoras, concluindo que não
existiam diferenças na aprendizagem entre os dois grupos.
No basquetebol a titularidade é muito relativa, que se pode ter um ano e
perder no seguinte; também pode-se ser titular mas jogar menos que quem não
o é, porque se efectuam muitas substituições. A titularidade tem que ser ganha
treino após treino, porque o que fazes a meio da época não serve se se sofre
uma lesão ou se atravessa por uma fase de baixa forma. San Epifanio e Velasco
(1999, pp. 172).
Em síntese, a revisão de literatura efectuada permite-nos concluir que, apesar de existirem
alguns estudos sobre a problemática do suplente, quer na perspectiva da análise do seu comportamento
relativamente aos efectivos, como na perspectiva de análise do comportamento dos treinadores em
função do estatuto ou na perspectiva das suas percepções pessoais, existem algumas questões que
permanecem sem uma resposta nítida.
A nossa primeira hipótese é verificar se a imagem que os atletas possuem dos seus treinadores,
nomeadamente, a percepção da qualidade da relação interpessoal, é influenciada pelo escalão
competitivo e pelo estatuto. Na realidade, poucos estudos foram efectuados nesse sentido. A nossa
hipótese é de que os jogadores titulares têm um alto grau de concordância com aquilo que os
treinadores pensam deles e uma melhor ideia da qualidade da relação interpessoal com os treinadores
do que os jogadores suplentes, não sendo essa regularidade afectada pelo escalão.
No que se refere à percepção da qualidade da relação treinador – atleta, esperamos que
existam diferenças entre a forma como os atletas percepcionam essa relação. Esta segunda hipótese
sustenta-se na seguinte argumentação: pensamos que o facto de certos jogadores serem menos
utilizados determina a construção de uma imagem do seu treinador diferente da dos jogadores que
jogam mais tempo.
Considerando o desempenho das principais funções de condução do treino por parte do
treinador, a nossa terceira hipótese pretende verificar que o comportamento funcional do treinador
varia em função do escalão, do estatuto e do resultado atingido pelas equipas (treinos efectuados após
vitória e após derrota). Baseamos esta hipótese no estudo efectuado no Voleibol por Rodrigues (1997),
onde o autor refere que encontrou, nos treinos após derrota, valores médios mais baixos de correcção e
mais altos de afectividade positiva e pressões. Nestes treinos evidenciam-se, também, mais
3. MÉTODO
Neste estudo pretende-se, descrever os perfis relacionais e comportamentais dos treinadores e
as percepções da qualidade da relação treinador – atleta bem como explicar as relações entre as
diversas variáveis independentes (fixas ou categóricas) e as diversas variáveis dependentes
(comportamentos e percepções) através de um modelo de pesquisa causal-comparativo.
3.1. Participantes
Na definição da amostra tivemos algumas preocupações, de forma a esta responder aos
objectivos do estudo. Esta é constituída por jogadores de basquetebol do escalão júnior e sénior e
treinadores em situação de vitória e derrota (não fazem parte da nossa amostra as equipas pertencentes
à Liga Profissional de Basquetebol).
A amostra foi composta por 22 equipas masculinas de basquetebol, pertencentes à CNB1 (7
equipas), CNB2 (9 equipas), sendo 16 equipas sénior e 6 equipas júnior.
Ao longo de 3 épocas foram filmadas 92 sessões de treino (70, após vitória e 22, após derrota),
conforme pode ser observado no quadro seguinte:
Quadro 1 – Sessões de treino observadas
VITÓRIA DERROTA
35 35 11 11
Foram inquiridos 199 indivíduos, todos do sexo masculino, que foram divididos conforme
pode ser constatado no quadro seguinte:
Quadro 2 – Divisão de atletas observados e inquiridos
26 62 27 62 6 16
3.2. Variáveis
Como variáveis independentes considerámos: o estatuto dos jogadores (titulares, suplentes), os
escalões (juniores e seniores) e a situação de vitória/derrota. No que se refere ao estatuto, baseando-
nos na bibliografia existente e através de trocas de impressões com vários treinadores dos vários
escalões, os jogadores foram agrupados da seguinte forma: os que jogam mais de 50% do tempo de
jogo (titulares) e os que jogam menos de 50% do tempo de jogo (suplentes).
Como variáveis dependentes são consideradas a percepção da natureza da relação treinador –
atleta (medida através do questionário - I.I.T.A.), os comportamentos dos treinadores e dos atletas
(utilizando um sistema de observação designado por S.O.T.A), os comportamentos inapropriados
(S.O.C.I.) e os comportamentos de afectividade (S.O.C.A.).
De modo a podermos analisar os dados de uma forma mais clara e objectiva assumimos a
divisão do S.O.T.A., ou seja, denominámos S.O.T.A. às cinco dimensões de análise do
comportamento do treinador e S.O.T.A.-OBEL às cinco dimensões de análise do comportamento dos
atletas; esta situação aconteceu só para a melhor compreensão dos dados, uma vez que a recolha foi
feita baseada no S.O.T.A. original.
3.3. Instrumentos
Para a concretização do nosso estudo utilizámos vários instrumentos de observação que
passamos a descrever:
maneira a construirmos uma ideia do que pensam que os atletas pensam deles, no fundo, que
efectuassem uma auto-percepção da sua imagem pelos outros. A pontuação no questionário é obtida
pelo somatório dos itens, situando-se entre 23 e 161.
De forma a confirmarmos a consistência interna do I.I.T.A., testámos o alpha de cronbach
numa amostra de 732 atletas, tendo-se verificado um valor 0,949, que segundo Pestana e Gageiro
(2003) é considerado “Muito Boa”.
No que se refere à nossa amostra voltámos a realizar a análise de consistência interna
realizando o alfa cronbach (consistência interna), tendo-se verificado um valor de 0,956, que
novamente, segundo Pestana e Gageiro (2003), é considerada “Muito Boa”.
IN S TR UÇ ÃO O R GA N I ZA ÇÃO IN T E RA CÇ ÃO CO N T RO LO AC T IV I DA DE
I n fo r ma ção ;
Co r r e cção ; Af ec ti v id ad e
Av al iaç ão P o sit i va ; Ob s er vaç ão ; Act i vid ad e
P o sit i va ; Af ec ti v id ad e Ate n ção Mo to r a ;
Ge stão
Av al iaç ão Ne ga ti va ; I n ter ve n çõ e s Act i vid ad e Não
Ne ga ti va ; P r es são ; Ver b a i s Mo to r a
De mo n str ação ; Co n ver sa s
Q ue st io na me n to
− Avaliação Positiva: O treinador avalia a prestação do atleta de uma forma simples, não
especificando pormenores sobre a avaliação. A expressão utilizada é positiva e reflecte uma
aprovação.
− Avaliação Negativa: O treinador avalia a prestação do atleta de uma forma simples, não
especificando pormenores sobre a avaliação. A expressão utilizada é negativa e reflecte uma
desaprovação.
− Demonstração: Acções motoras do treinador, acompanhadas ou não por verbalização, que visam
demonstrar como se deve ou não realizar determinado gesto técnico ou exercício.
− Questionamento: O treinador formula uma questão relacionada com a natureza dos objectivos do
treino.
ORGANIZAÇÃO:
− Gestão: O treinador envolve-se em comportamentos que não estão directamente relacionados com
a situação de ensino ou com a matéria. Tarefas organizativas como organização de grupos,
manipulação de materiais, inicio e fim de tarefa, regulação dos tempos de repouso,
comportamentos de manutenção da segurança (ajudas).
INTERACÇÃO:
− Afectividade Negativa: O treinador disciplina e mostra desprazer para com um indivíduo ou grupo
cujo comportamento ou desempenho é inaceitável ou inapropriado. Pode ser verbal ou não verbal.
A intervenção não contém qualquer informação.
− Conversas: Interacções verbais do treinador com os atletas, dirigentes, pais, treinador adjunto,
roupeiro ou outras personagens não relacionadas directamente com a sessão de treino.
CONTROLO:
− Observação: O treinador está atento ao que um indivíduo ou grupo estão a fazer, monitorizando a
actividade.
− Atenção às Intervenções Verbais: O treinador está atento às intervenções verbais que os atletas lhe
dirigem.
ACTIVIDADE:
− Não Actividade Motora: O treinador não está a executar nenhuma actividade motora proposta para
os atletas, nem se encontra a desempenhar qualquer outra função.
OUTROS COMPORTAMENTOS
− Esta categoria engloba todos os outros comportamentos, não enquadrados nas categorias
anteriores ou os momentos em que o treinador não é visualizado no filme.
O sistema assenta os seus fundamentos nos trabalhos de Tharp e Gallimore (1976); Rushall
(1989, in Darst, Zakrajsek & Mancini, 1989). Permite, assim, a definição de um perfil geral dos
comportamentos do treinador mais frequentes em treino.
Estudos realizados utilizando este sistema de observação comprovaram a sua validade para
aceder a este tipo de informação (Rodrigues, Rosado, Sarmento, Ferreira & Leça-Veiga, 1993).
No que se refere à fidelidade da nossa utilização do sistema de observação e dado o facto de
existirem observações efectuadas pelo mesmo observador em momentos diferentes, poderá levar a que
os mesmos comportamentos sejam codificados de forma diferente. É pois necessário garantir que tal
não aconteça através de uma análise dos “erros de codificação”. Neste sentido utilizámos o Índice de
Acordos de Bellack (%Acordo = Valor Mínimo / Valor Máximo x 100), (Siedentop, 1983). A
fidelidade foi estudada com base em observações de 10 sessões de treino e voltámos a repeti-las
passados dez dias após termos efectuado a primeira observação.
No quadro que se segue apresentamos os valores da fidelidade intra-observador e o respectivo
valor médio nas 10 sessões de treino.
Quadro 4 – Fidelidade Intra-Observador
INTERACÇÃO-PRESSÃO 98,81
INTERACÇÃO-CONVERSA ---
CONTROLO-OBSERVAÇÃO 99,59
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 98,89
ACTIVIDADE MOTORA ---
ACTIVIDADE NÃO MOTORA 99,86
OUTROS COMPORTAMENTOS 100
Aplicámos o índice categoria a categoria, nas 10 sessões de treino, e obtivemos uma elevada
consistência. Tal como se pode observar no quadro anterior, o nível de acordos situa-se entre os
91,08% e 100%, o que permite considerar que o observador, independentemente do momento, observa
e codifica sempre da mesma forma, ou seja, com elevada fidelidade.
Estudámos, ainda, fidelidade inter-observador para que os dados obtidos a partir do sistema de
observação sejam mais consistentes. Considerámos que era necessário garantir que as diferentes
categorias que compõem o sistema de observação utilizado são entendidas e observadas por outros
observadores, da mesma forma, para que exista objectividade e padronização. Posto isto, a fidelidade
inter-observador foi verificada com o mesmo teste.
Quadro 5 – Fidelidade Inter-Observador
Como podemos observar no quadro anterior, obtivemos uma elevada consistência entre os
dois observadores nas várias categorias. Tivemos a preocupação de os dois observadores apresentarem
níveis de formação académica e profissional idênticas, sendo ambos especialistas na modalidade de
basquetebol. Os observadores realizaram um período de prática onde foram discutidas as dúvidas
ACTIVIDADE INSTRUÇÃO
Atenção à Informação; Questionamento;
Actividade Motora
Demonstração; Ajuda
Esforço da Tarefa: Máximo; Adequado; Inadequado ORGANIZAÇÃO
Participação na Tarefa: Adequado; Inadequado;
Manipulação de Materiais; Deslocamentos
Inactividade Ocasional; Inactividade de Pausa; Espera
INTERACÇÃO DISCIPLINA
Interacção com o Treinador; Interacção entre Atletas;
Comportamentos Inapropriados
Conversas
OUTROS COMPORTAMENTOS
− Atenção à Informação: O atleta escuta ou toma atenção ao que o treinador ou um colega está a
dizer ou fazer.
− Demonstração: Acções motoras do atleta, pedidas ou não pelo treinador, que visam demonstrar a
colegas como se deve ou não realizar determinado gesto técnico ou exercício.
− Ajuda: O atleta ajuda um outro colega, quer através de ajuda manual, de controlo da segurança, da
participação como agente de ensino.
ORGANIZAÇÃO:
− Interacção com o treinador: O atleta está em comunicação com o treinador. Responde a questões,
informa sobre o que fez, etc., …
− Interacção entre atletas: O atleta entra em comunicação com outros atletas sobre assuntos
relacionados com a matéria da sessão.
− Conversas: Interacções verbais do atleta com outros atletas ou personagens não relacionadas
directamente com a sessão em momentos de inactividade.
DISCIPLINA:
− Esta categoria engloba todos os outros comportamentos, não enquadrados nas categorias
anteriores ou os momentos em que o treinador não é visualizado no filme.
A fidelidade intra-observador voltou a ser efectuada através de uma análise de codificações
segundo o Índice de Bellack (Siedentop, 1983). O registo das observações neste sistema de observação
foi realizado através do método de registo por intervalos (de 5 minutos). Em intervalos de 5 minutos
foram observados um atleta titular e um suplente (observámos um atleta titular e posteriormente
observávamos, no mesmo período, um atleta suplente). A informação foi expressa em minutos e
segundos, sendo posteriormente convertido em percentagens de forma a permitir comparações com
outras observações. Apresentamos, seguidamente, os valores da fidelidade intra-observador, registados
para as categorias deste sistema.
Quadro 7 – Fidelidade Intra-Observador
Conseguimos obter uma elevada consistência nas várias categorias do sistema, como pode ser
observado no quadro anterior. Com os valores encontrados, podemos considerar que o observador,
independentemente do momento, observa e codifica sempre da mesma forma, com elevada fidelidade.
A fidelidade inter-observador é apresentada no quadro seguinte.
Quadro 8 – Fidelidade Inter-Observador
CO M P O R TAM EN T O S DI R I GI DO S À A C TI V I DA DE
I n ter a cção e ntr e a tle ta s ; Co n ve r s as i n te mp e s ti va s; P a r ar
a acç ão se m p er t ur b ação ; D esr esp ei to p e lo ma ter ial ;
Dei x ar o tr ei no ; B ar u l ho d as b o la s ; Mo d i fi cação d a
act i vid ad e; At r a so s ; Fa lt a d e e mp e n ha me n to .
CO M P O R TAM EN T O D O S AT L E T AS D I SP EN SA DO S
Co n ver sa s i nt e mp e st i va s ; P er t ur b ação d i ver sa ; D ei xar o
E sp a ço d e tr e i no .
CO M P O R TAM EN T O S DI R I GI DO S AO TR E I NA DO R
Re c us a d e o b ed iê n ci a; G r o s ser ia
CO M P O R TAM EN T O S DI R I GI DO S AO S CO L E G AS
Gr o s se r ia ; Go lp e o u P a n cad a; Co nd uta P er i go sa
− Interacção entre atletas: O atleta entra em comunicação com outros atletas sobre assuntos
relacionados com a matéria da sessão.
− Parar a Acção sem Perturbação: O atleta deixa de desenvolver os exercícios, tarefas ou actividades
propostas pelo treinador; no entanto, não perturba a sessão de treino.
− Desrespeito pelo Material: O atleta manipula ou usa o material sem qualquer preocupação no
sentido da sua correcta utilização e consequente manutenção e conservação.
− Deixar o Espaço de Treino: O atleta sai do espaço de treino sem autorização prévia do treinador.
− Perturbação Diversa: Os atletas perturbam a sessão com acções diversas. Ex.: pegam em material
pertencente ao grupo de trabalho, invadem, mesmo que momentaneamente, o espaço de treino,
riem da execução dos colegas em actividade, mandam “bocas”, etc.
− Deixar o Espaço de Treino: O atleta sai do espaço de treino sem autorização prévia do treinador.
COMPORTAMENTOS DIRIGIDOS AO TREINADOR:
− Recusa de Obediência: O atleta não cumpre o que lhe é pedido ou prescrito, numa clara
desobediência às ordens do treinador.
− Golpe ou Pancada: O atleta ameaça fisicamente ou bate mesmo no (s) parceiro (s).
− Conduta perigosa: o atleta assume atitudes que colocam em causa ou em risco a segurança da
actividade desportiva.
Podemos observar no quadro que se segue, a fidelidade intra-observador segundo o Índice de
Bellack. O registo das observações neste sistema de observação foi realizado através do método de
registo de ocorrências, sendo este interpretado como sendo o método para registo do número de vezes
que o treinador desempenha determinada função.
Quadro 10 – Fidelidade Intra-Observador
No que se refere ao S.O.C.I., voltamos a obter uma elevada consistência das várias categorias.
Os níveis de acordos situam-se entre os 80% e 100%, obtendo-se uma média acima dos 90%, o que
permite afirmar que existe uma elevada fidelidade intra-observador.
Os valores referentes à fidelidade inter-observador são descritos no quadro seguinte.
Quadro 11 – Fidelidade Inter-Observador
AF EC T IV I DA D E P O S I T IV A AF EC T IV I DA D E N E G AT I VA
Rir , So r r ir e G r ac ej ar ;
I d en ti f ic ação d o Atle ta ;
Co mu n i ca ção não Ver b a l;
Co nt ac to s F ís ico s ; E nco r aj a me nto
e P r es são ; De mo n str açã o e De si n ter e s se ; Feed b ac k Ne ga ti vo ;
P ar tic ip a ção ; F eed b a c k P o sit i vo ; Fr u str a ção e I r r itab il id a d e;
E lo gi ar ; I n f le xõ es d e Vo z; Cr i ti car ; P u nir ; Agr ed ir .
Mo v i me n ta ção ; Ac ei taç ã o e
ut il iz ação d e id ei as d o s atl eta s ;
A mab i lid ad e s; I nte r ac çã o e xtr a -
co n te úd o
De seguida, passaremos a definir com maior precisão as mesmas Dimensões e Categorias.
− Rir, Sorrir e Gracejar: O treinador expressa de modo verbal ou não verbal a sua atitude positiva
face à matéria e/ou prazer em reacção a uma prestação. Ex.: Graças, piadas, tiques de linguagem,
risos, sorrisos, etc.
− Identificação do Atleta: O treinador, quando interage com o atleta, utiliza o nome próprio do
mesmo (ou por vezes o sobrenome).
− Comunicação não Verbal: O treinador emite, simultaneamente ou não, com as mensagens verbais,
sinais gestuais, expressões faciais e outras expressões não verbais. Ex.: Polegar levantado, bater
palmas, assobios, etc.
− Encorajamento e Pressão: O treinador, de modo verbal, solicita, estimula e inspira a actividade dos
atletas. Ex.: “Vai, vai…!”,”Força…!”. “Mais…!”, etc.
− Feedback Positivo: O treinador utiliza expressões avaliativas positivas simples como reacção à
prestação motora do atleta, exaltando, elogiando, encorajamento e realçando essa mesma
prestação. Ex.: “Bem!”, “Gostei, João!”, “Foi Bom!”, etc.
− Elogiar: Toda a intervenção do treinador, verbal ou não, manifestada para louvar, incentivar e
gabar as manifestações do atleta.
− Inflexões de voz: O treinador altera significativamente o tom de voz relativamente àquele que
estava a ser utilizado anteriormente, evidenciando-se por um tom mais elevado. Ex.: O treinador
grita, incitando os seus atletas ao melhoramento das realizações.
− Movimentação: O treinador percorre todo o espaço do treino, de atleta a atleta, grupo em grupo, de
uma forma acelerada. Ex.: Verificação de exercícios em estações, correcções individuais, etc.
− Aceitação e utilização das ideias dos atletas: O treinador aceita sugestões de alteração da
actividade, desenvolve ideias dos atletas, integra essas ideias nas suas informações.
− Amabilidades: Quando o treinador interage com o (s) atleta (s), o treinador utiliza conotações de
amabilidade que dizem respeito a diferentes formas de manifestação de interacções civilizadas,
respeitadoras e positivas. Ex.: “Por favor!”, “Obrigado!”, “Desculpe!”, etc.
− Interacções extra-treino: O treinador interage com os atletas sobre assuntos que não estejam
directamente relacionados com os conteúdos do treino. Ex.: “Viste o filme de ontem?”,”Então, as
notas são boas?”, etc.
COMPORTAMENTOS DE AFECTIVIDADE NEGATIVA:
− Desinteresse: O treinador mostra-se lento, pouco dinâmico, pouco persistente, pouco interventivo,
tomando posições de afastamento da actividade do treino, interagindo com elementos estranhos ao
treino durante algum tempo. Ex.: Não responde ao apelo de um atleta, não olha as prestações dos
atletas, abandona momentaneamente o local, fala com um dirigente durante algum tempo, etc.
− Feedback Negativo: O treinador utiliza expressões avaliativas simples como reacção à prestação
do atleta, denegrindo essa mesma prestação. Ex.: “Não, não é nada disso!”,”Não faças isso!”, etc.
− Criticar: Toda a intervenção do treinador, verbal ou não, para ajuizar, ironizar, comentar ou
censurar qualquer manifestação do (s) atleta (s).
− Punir: Toda a intervenção do treinador, verbal ou não, com um intuito de castigar, reprimir ou
penalizar todas as manifestações, julgadas infractoras, do (s) atleta (s).
− Agredir: o treinador sanciona o atleta, de forma verbal ou não, para menosprezar, admoestar,
ameaçar, intimidar, ferir e ofender.
No quadro seguinte, podemos observar os valores encontrados ao aplicarmos o Índice de
Bellack, de forma a avaliarmos a fidelidade intra-observador. O registo das observações neste sistema
de observação foi realizado através do método de registo de ocorrências, sendo este interpretado como
sendo o método para registo do número de vezes que o treinador desempenha determinada função.
3.4. Procedimentos
Efectuámos um primeiro contacto com os treinadores, no qual realizámos uma breve descrição
do objectivo e dos procedimentos do estudo que pretendíamos desenvolver. Após termos obtido a
autorização para a recolha dos dados, realizámos com todas as equipas uma sessão de treino onde
utilizámos a câmara e o sistema de som. Esta sessão não só serviu para diminuir o efeito que a
presença da câmara exerce nos observados, como também para testarmos o material e escolhermos o
melhor ângulo para captação das imagens, dadas as diferentes características que os pavilhões
possuem.
Os atletas e os treinadores foram informados que a investigação se destinava a estudar o
comportamento dos mesmos. Todos demonstraram consentimento em participar no estudo e nunca
efectuámos nada que pudesse alterar a situação normal de treino.
Utilizámos uma câmara de vídeo, sistema de som (emissor-receptor sem fios) e várias
cassetes. Cada microciclo foi composto por 3 a 4 sessões de treino com a duração média de 90
minutos cada, as quais foram filmadas após vitória e após derrota. Antes de cada microciclo, os
treinadores indicavam quais os jogadores pertencentes ao grupo dos titulares e suplentes. Assim,
foram considerados como titulares os atletas que jogam mais de 50% do tempo de jogo e como
suplentes os que costumam jogar menos de 50% do tempo de jogo. Distribuíamos dois tipos de fitas
pelos grupos de jogadores, de forma a identificá-los no tratamento dos dados. As fitas possuíam uma
cor forte e distinta para que pudéssemos distinguir os atletas dos vários grupos, mesmo quando estes
utilizavam os coletes normais na situação de treino.
A recolha dos dados começou a ser feita logo a seguir ao fim da 1.ª volta dos Campeonatos,
onde já todos os treinadores têm uma ideia de quem são normalmente os titulares e quem são os
suplentes. Após a gravação do primeiro microciclo, em função dos resultados das equipas,
escolhíamos a equipa na qual recolhíamos os dados da semana (estando na posse dos vários
calendários, contactávamos os treinadores telefonicamente, que nos transmitiam o resultado da sua
equipa e, em função de já termos gravado o microciclo após vitória ou após derrota, aguardávamos
pelo microciclo que nos faltasse).
Cada sessão de treino foi composta por um tempo médio de 90 minutos, sendo os intervalos de
observação de 5 minutos, o que totalizou 45 minutos em cada treino. Observávamos os primeiros 5
minutos, não observávamos os segundos 5 minutos, voltávamos a observar os terceiros 5 minutos e
assim sucessivamente. Existiu também a preocupação de alternar o inicio das observações, ou seja, se
no primeiro treino do microciclo começávamos por observar os primeiros 5 minutos do treino, na
segunda sessão de treino começávamos por observar os segundos 5 minutos e assim sucessivamente.
Foram observados 828 períodos de treino por 8 vezes (utilizando o S.O.T.A., o S.O.T.A.-OBEL, o
S.O.C.A. e o S.O.C.I., para os titulares e para os suplentes. Em cada período observávamos sempre o
mesmo atleta para cada sistema de observação). No total foram efectuadas 6624 observações.
O número de atletas observados foi escolhido de forma aleatória, de maneira a não repetir o
mesmo. Quando ainda não tinha chegado ao fim da sessão e ainda tínhamos períodos de 5 minutos
para observar voltávamos ao 1º atleta.
I.I.T.A., foi, ainda, realizado uma análise factorial de componentes principais, com Rotação Varimax e
procedendo-se ao estudo da fidelidade pelo alpha de Cronbach.
Procedemos, depois, a uma análise descritiva dos dados, nomeadamente quanto aos seus
valores médios, desvio padrão, mínimos e máximos, em função das diferentes variáveis definidas para
os atletas e treinadores.
Seguiu-se os testes de normalidade através da prova de Kolmogorov-Smirnov com correcção
de de Lilliefors e homogeneidade das variâncias através do Teste de Levene, para verificar os pré-
requisitos de normalidade e homogeneidade das variâncias.
Realizaram-se análises multivariadas (Manova two way e three way) para comparação dos
grupos nas diversas variáveis dependentes e as respecivas comparações posteriores.
4. RESULTADOS
Neste capítulo procederemos à apresentação, análise e discussão dos resultados obtidos no
nosso estudo. 1
TITULARES SUPLENTES
INSTRUÇÃO-INFORMAÇÃO 0:00:28 0:00:17
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 0:02:22 0:01:45
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 0:00:05 0:00:01
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO NEGATIVA 0:00:00 0:00:00
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0:00:12 0:00:15
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0:00:00 0:00:01
ORGANIZAÇÃO-GESTÃO 0:00:05 0:00:09
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE POSITIVA 0:00:00 0:00:02
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE NEGATIVA 0:00:00 0:00:00
INTERACÇÃO-PRESSÃO 0:00:11 0:00:19
INTERACÇÃO-CONVERSA 0:00:01 0:00:06
CONTROLO-OBSERVAÇÃO 0:00:55 0:00:12
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 0:00:03 0:00:01
ACTIVIDADE MOTORA 0:00:00 0:00:00
ACTIVIDADE NÃO MOTORA 0:00:00 0:00:00
OUTROS COMPORTAMENTOS 0:00:00 0:00:00
1
Para convergir a atenção sobre os resultados mais expressivos, remetemos para anexos os resultados
de menor significado na discussão e todos aqueles cuja representação é inequivocamente de carácter consultivo.
JUNIORES SENIORES
INSTRUÇÃO-INFORMAÇÃO 0:02:28 0:03:34
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 0:03:51 0:3:11
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 0:00:09 0:0:03
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO NEGATIVA 0:00:01 0:00:00
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0:01:08 0:00:07
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0:00:06 0:00:02
ORGANIZAÇÃO-GESTÃO 0:02:20 0:1:27
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE POSITIVA 0:00:00 0:00:02
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE NEGATIVA 0:00:00 0:00:00
INTERACÇÃO-PRESSÃO 0:00:40 0:01:22
INTERACÇÃO-CONVERSA 0:00:05 0:00:10
CONTROLO-OBSERVAÇÃO 0:18:15 0:18:45
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 0:00:03 0:00:00
ACTIVIDADE MOTORA 0:00:06 0:00:00
ACTIVIDADE NÃO MOTORA 0:00:25 0:00:08
OUTROS COMPORTAMENTOS 0:00:11 0:00:02
VITÓRIA DERROTA
INSTRUÇÃO-INFORMAÇÃO 0:03:01 0:03:35
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 0:02:27 0:04:14
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 0:00:04 0:00:05
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO NEGATIVA 0:00:00 0:00:01
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0:00:19 0:00:24
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0:00:02 0:00:03
ORGANIZAÇÃO-GESTÃO 0:1:28 0:01:51
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE POSITIVA 0:00:01 0:00:01
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE NEGATIVA 0:00:00 0:00:00
INTERACÇÃO-PRESSÃO 0:00:42 0:01:41
INTERACÇÃO-CONVERSA 0:00:10 0:00:08
CONTROLO-OBSERVAÇÃO 0:18:11 0:19:04
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 0:00:01 0:00:01
ACTIVIDADE MOTORA 0:00:01 0:00:01
ACTIVIDADE NÃO MOTORA 0:00:12 0:00:13
OUTROS COMPORTAMENTOS 0:00:05 0:00:04
2
Quando nos referimos ao resultado (vitória e derrota), temos de ter em conta que estamos a referirmo-
nos a sessões de treino que foram observadas após a competição, ou seja, falaremos de “vitória” nas situações
das sessões de treino após o jogo ter sido ganho e falaremos de “derrota” nas situações das sessões de treino após
o jogo ter sido perdido.
Nos quadros seguintes, e de forma a podermos efectuar uma leitura mais facilitada, podemos
ver os valores descritivos que surgiram em função do resultado.
Quadro 18 – Valores médios do S.O.T.A., em função da Vitória
VITÓRIA
TITULARES SUPLENTES
JUNI. SENI. JUNI. SENI.
INSTRUÇÃO-INFORMAÇÃO 0:00:30 0:00:26 0:00:07 0:00:20
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 0:03:43 0:01:22 0:01:41 00:01:09
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 0:00:11 0:00:00 0:00:02 0:00:01
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO NEGATIVA 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0:00:53 0:00:00 0:00:51 0:00:02
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0:00:00 0:00:00 0:00:01 0:00:01
ORGANIZAÇÃO-GESTÃO 0:00:00 0:00:07 0:00:07 0:00:09
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE POSITIVA 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:01
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE NEGATIVA 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00
INTERACÇÃO-PRESSÃO 0:00:02 0:00:08 0:00:00 0:00:04
INTERACÇÃO-CONVERSA 0:00:00 0:00:02 0:00:00 0:00:05
CONTROLO-OBSERVAÇÃO 0:01:14 0:00:45 0:00:14 0:00:15
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 0:00:08 0:00:01 0:00:00 0:00:01
ACTIVIDADE MOTORA 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00
ACTIVIDADE NÃO MOTORA 0:00:06 0:00:00 0:00:00 0:00:00
OUTROS COMPORTAMENTOS 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00
DERROTA
TITULARES SUPLENTES
JUNI. SENI. JUNI. SENI.
INSTRUÇÃO-INFORMAÇÃO 0:00:35 0:00:28 0:00:09 0:00:21
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 0:04:23 0:02:18 0:01:59 0:02:17
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 0:00:36 0:00:00 0:00:03 0:00:00
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO NEGATIVA 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0:00:54 0:00:00 0:00:49 0:00:07
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0:00:02 0:00:00 0:00:01 0:00:01
ORGANIZAÇÃO-GESTÃO 0:00:00 0:00:07 0:00:10 0:00:08
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE POSITIVA 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:03
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE NEGATIVA 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00
INTERACÇÃO-PRESSÃO 0:00:03 0:00:19 0:00:02 0:00:45
INTERACÇÃO-CONVERSA 0:00:00 0:00:02 0:00:00 0:00:10
CONTROLO-OBSERVAÇÃO 0:01:32 0:00:49 0:00:24 0:00:05
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 0:00:10 0:00:01 0:00:00 0:00:01
ACTIVIDADE MOTORA 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00
ACTIVIDADE NÃO MOTORA 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00
OUTROS COMPORTAMENTOS 0:00:00 0:00:00 0:00:00 0:00:00
De forma a podermos observar os dados de uma forma mais compacta, foi efectuada uma
sobreposição dos valores médios.3
Quadro 20 – Sobreposição dos valores médios do S.O.T.A., em função do Resultado
VITÓRIA – DERROTA
TITULARES SUPLENTES
JUNI. SENI. JUNI. SENI.
INSTRUÇÃO-INFORMAÇÃO 0:00:35 0:00:21
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 0:04:23 0:02:17
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 0:00:36 0:00:03
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO NEGATIVA
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0:00:54 0:00:51
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0:00:02 0:00:01 0:00:01
ORGANIZAÇÃO-GESTÃO 0:00:10 0:00:09
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE POSITIVA 0:00:03
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE NEGATIVA
INTERACÇÃO-PRESSÃO 0:00:19 0:00:45
INTERACÇÃO-CONVERSA 0:00:10
CONTROLO-OBSERVAÇÃO 0:01:32 0:00:24 0:00:15
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 0:00:10
ACTIVIDADE MOTORA
ACTIVIDADE NÃO MOTORA 0:00:06
OUTROS COMPORTAMENTOS
Repare-se que, no que se refere à informação que é dada aos atletas, os titulares juniores
recebem valores médios de informação mais elevados do que os seniores e, por outro lado, os
suplentes seniores recebem valores de informação mais elevados do que os juniores. Após a situação
de derrota, os treinadores sentem, eventualmente, a necessidade de rever o que pode ter ocasionado a
derrota no jogo, os erros cometidos e o que deve ser alterado em função do próximo jogo.
No que se refere à “instrução – correcção”, ou seja, aos comportamentos de feedback, os
titulares juniores têm os valores médios mais altos, após derrota. Nos suplentes, os valores médios
mais altos referem-se aos seniores, também após derrota.
Na “instrução – avaliação positiva”, ou seja, na avaliação da prestação dos atletas e sempre no
sentido de aprovação, os valores médios mais altos pertencem aos titulares e aos suplentes juniores na
derrota.
3
Os valores mais altos no que se refere às observações efectuadas após vitória a negrito sublinhado e
para as observações após derrota a negrito em itálico. A terceira forma de apresentação corresponde aos valores
médios iguais para ambas situações.
ESTATUTO F Sig.
INSTRUÇÃO-INFORMAÇÃO 2,663 0,105
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 9,614 0,002
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 16,459 0,000
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0,016 0,900
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0,702 0,403
ORGANIZAÇÃO-GESTÃO 1,580 0,210
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE POSITIVA 0,966 0,327
INTERACÇÃO-PRESSÃO 0,082 0,774
INTERACÇÃO-CONVERSA 0,538 0,464
CONTROLO-OBSERVAÇÃO 7,829 0,006
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 8,802 0,003
Repare-se que, no que se refere ao comportamento dos treinadores, este é algo condicionado
pelo estatuto dos atletas.
No quadro seguinte, podemos observar as categorias do S.O.T.A. nas quais existem diferenças
significativas em relação ao estatuto e os valores médios das mesmas.
Quadro 23 – Valores médios das categorias do S.O.T.A. com diferenças significativas em relação ao Estatuto.
TITULARES SUPLENTES
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 0:02:22 0:01:45
INSTRUÇÃO – AVALIAÇÃO POSITIVA 0:00:05 0:00:01
CONTROLO-OBSERVAÇÃO 0:00:55 0:00:12
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 0:00:03 0:00:01
Legenda: - A negrito os valores médios mais altos
Tal como pudemos observar no quadro anterior, nas quatro categorias onde existem diferenças
significativas, o valor médio é sempre superior nos titulares. Os treinadores observam mais tempo os
jogadores titulares, logo, corrigem-nos mais, avaliam-nos mais positivamente e trocam mais
impressões com eles, do que com os suplentes.
No quadro seguinte podemos observar as categorias do S.O.T.A. onde existem diferenças
significativas em função do estatuto em valores percentuais.
Quadro 24 – Valores percentuais do S.O.T.A., em função do Estatuto
TITULARES SUPLENTES
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 54,83% 56,15%
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 1,93% 0,53%
CONTROLO-OBSERVAÇÃO 21,24% 6,42%
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 1,16% 0,53%
Legenda – A negrito os valores percentuais mais elevados.
Da observação do quadro anterior podemos retirar o facto de, nas quatro categorias onde
existem diferenças significativas, só nas correcções efectuadas aos jogadores é que o valor é superior
para os suplentes (provavelmente por serem jogadores de um nível inferior). Apesar disso, os titulares
possuem um valor superior de tempo de observação, de avaliação positiva e de atenção às intervenções
verbais, o que nos leva a pensar que o treinador observa mais tempo os jogadores que têm mais
importância na equipa. Talvez devido à maior qualidade técnico – táctica dos atletas, tenha tendência a
mostrar um nível de aprovação maior do que aos suplentes e esteja mais atento às intervenções verbais
que os titulares lhes dirigem do que os suplentes. Wuest, Mancini, Mars e Terrillion (1986),
comparando vários estudos, referem que os melhores atletas da equipa são os que têm mais tempo e
melhores condições de prática e são, ainda, os que recebem maior encorajamento e informação dos
treinadores.
No quadro seguinte encontramos as categorias onde existiram diferenças significativas tendo
em conta o escalão.
ESCALÃO F Sig.
INSTRUÇÃO-INFORMAÇÃO 0,119 0,731
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 9,618 0,002
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 27,558 0,000
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO NEGATIVA 0,022 0,883
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 66,383 0,000
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0,134 0,715
ORGANIZAÇÃO-GESTÃO 0,844 0,359
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE POSITIVA 1,155 0,284
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE NEGATIVA 0,619 0,433
INTERACÇÃO-PRESSÃO 1,048 0,307
INTERACÇÃO-CONVERSA 1,920 0,168
CONTROLO-OBSERVAÇÃO 1,543 0,216
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 5,272 0,023
ACTIVIDADE MOTORA
ACTIVIDADE NÃO MOTORA 3,348 0,069
OUTROS COMPORTAMENTOS 0,619 0,433
No quadro seguinte podemos observar as categorias do S.O.T.A. nas quais existem diferenças
significativas em relação ao escalão e os valores médios das mesmas.
Quadro 26 – Valores Médios das categorias do S.O.T.A., com diferenças significativas em relação ao Escalão
JUNIORES SENIORES
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 0:03:51 0:03:11
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 0:00:09 0:00:03
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0:01:08 0:00:07
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 0:00:03 0:00:00
Legenda – A negrito os valores médios mais altos
JUNIORES SENIORES
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 12,94% 11,02%
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 0,50% 0,17%
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 3,81% 0,40%
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 0,17% 0%
Legenda – A negrito o valor percentual mais elevado
Em relação ao escalão, podemos referir que, quanto aos treinadores, nas quatro categorias
onde encontrámos diferenças significativas, o valor mais elevado pertence aos que treinam equipas
juniores. Os jogadores juniores necessitam de mais correcção e os treinadores demonstram mais nos
treinos dos juniores do que nos treinos dos seniores. Pensamos que a maior experiência e
conhecimentos técnico – tácticos dos jogadores seniores provocam esta situação no domínio da
instrução, o que, em nada, nos surpreende. Salientamos, também, que nos seniores existe um maior
conhecimento da organização dos treinos, dado o seu maior tempo de prática da modalidade. O facto
de estarem mais familiarizados com os códigos utilizados pelos treinadores, e que são mais facilmente
aprendidos pelos jogadores mais velhos, pode determinar que a demonstração incida com maior
frequência nos escalões mais novos. Acresce que o facto de que só a explicação verbal não ser, muitas
vezes, suficiente origina a necessidade de os treinadores demonstrarem aquilo que pretendem. Os
treinadores dos jogadores mais jovens também sentem a necessidade de avaliarem de uma forma
positiva, apesar de simples e sem especificar, a prestação dos seus jogadores. Os treinadores dos
seniores já não o fazem tanto.
Na categoria “atenção às intervenções verbais” da dimensão “controlo”, os treinadores dos
juniores estão muito mais atentos às intervenções verbais que os atletas lhes dirigem. Pensamos que o
que provoca esta situação, muito mais habitual numa sessão de treino dos juniores do que dos seniores,
possa ser o facto de surgirem dúvidas na realização dos exercícios e na compreensão das situações
tácticas.
O facto de, na generalidade, a interacção entre o estatuto e o escalão influenciarem o
comportamento do treinador leva-nos ao quadro seguinte, onde podemos observar em que categorias
acontecem.
Quadro 28 – Diferenças significativas do S.O.T.A., em relação à intercepção do Estatuto com o Escalão (Valores
F da Manova)
ESTATUTO*ESCALÃO F Sig.
INSTRUÇÃO-INFORMAÇÃO 0,846 0,359
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 7,771 0,006
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 19,274 0,000
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO NEGATIVA 0,157 0,692
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0,500 0,480
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0,473 0,493
ORGANIZAÇÃO-GESTÃO 0,764 0,383
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE POSITIVA 0,966 0,327
INTERACÇÃO-AFECTIVIDADE NEGATIVA 0,619 0,433
INTERACÇÃO-PRESSÃO 0,135 0,713
INTERACÇÃO-CONVERSA 0,538 0,464
CONTROLO-OBSERVAÇÃO 0,565 0,453
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 11,403 0,001
ACTIVIDADE MOTORA 0 0
ACTIVIDADE NÃO MOTORA 3,348 0,069
OUTROS COMPORTAMENTOS 0,619 0,433
No quadro seguinte, podemos observar as categorias do S.O.T.A. nas quais existem diferenças
significativas em relação à interacção do estatuto com o escalão e os valores médios das mesmas.
Quadro 29 – Valores Médios das categorias do S.O.T.A. com diferenças significativas, em relação à intercepção
do Estatuto com o Escalão
TITULARES SUPLENTES
JU SE JU SE
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 0:04:03 0:01:50 0:01:50 0:01:43
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 0:00:24 0:00:00 0:00:03 0:00:01
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 0:00:09 0:00:01 0:00:00 0:00:01
Legenda – A negrito os valores médios mais altos em cada escalão, de cada estatuto.
Da observação do quadro anterior, retiramos que os valores médios mais elevados, quando
efectuamos a interacção entre o estatuto e o escalão, pertencem aos juniores (sempre nos titulares) e
em duas das três categorias aos suplentes.
No quadro seguinte podemos observar as categorias do S.O.T.A. com diferenças significativas
na interacção do estatuto com o escalão, em valores percentuais.
Quadro 30 – Valores percentuais das categorias do S.O.T.A., com diferenças significativas, em relação à
interacção do Estatuto com o Escalão
TITULARES SUPLENTES
JU SE JU SE
INSTRUÇÃO-CORRECÇÃO 53,96% 52,25% 55,01% 55,73%
INSTRUÇÃO-AVALIAÇÃO POSITIVA 4,98% 0% 1,23% 0,39%
CONTROLO-ATENÇÃO INTERVENÇÕES VERBAIS 1,99% 0,49% 0% 0,6%
Legenda – A negrito os valores percentuais mais elevados em cada categoria
Como podemos observar, das três categorias onde existem diferenças significativas, no que se
refere às correcções efectuadas, os valores percentuais mais elevados pertencem aos suplentes
seniores, significando mais correcção para os seniores, em particular os seniores mais fracos
(tendencialmente os suplentes). Nas outras duas categorias (avaliação positiva e atenção às
intervenções verbais), os valores mais elevados pertencem aos titulares juniores. Se o nível é bom e
ainda são juniores, elevadas doses de encorajamento podem ser necessárias e adequadas.
Em termos gerais, no que se refere ao comportamento do treinador em função do escalão, das
dezasseis categorias do S.O.T.A., em quatro existem diferenças entre os juniores e os seniores. Os
juniores apresentam nas quatro categorias valores superiores aos seniores. Aceitamos, assim, o facto
do comportamento do treinador variar parcialmente consoante o escalão.
No comportamento dos treinadores, em função do estatuto, existem quatro categorias onde o
treinador se comporta de forma diferente com os titulares e com os suplentes, pelo que se pode
concluir que o comportamento dos treinadores varia, também, em função do estatuto.
Horn (1992), em função da análise da literatura que realizou, concluiu que os treinadores não
têm um comportamento igual com todos os elementos da equipa, diferindo em função das suas
capacidades de jogo. Os autores Wang, Callahan e Goldfine (2001) referem que os suplentes,
historicamente, têm tendência para ser tratados de forma diferente que os titulares. Estes autores
defendem a ideia, com a qual concordamos, de que se os jogadores forem todos tratados de uma
maneira similar, isto não só vai aumentar a autoconfiança dos suplentes como vai também melhorar
toda a equipa.
Considerando o resultado da competição, onde são escassas as diferenças significativas,
parece-nos normal que um treinador efectue mais correcções e enfatize comportamentos que reforcem
o empenho e a dedicação dos seus atletas após uma derrota, logo o comportamento modifica-se nestas
duas categorias comportamentais; pensamos que é positivo e essencial que isto aconteça. Se o
comportamento não se modificasse, podia-se considerar que o treinador era insensível aos resultados
ou não conseguiria ter soluções para contrariar esta situação, tendo em conta os escalões que foram
observados, onde o resultado já é considerado importante.
Em função do escalão, e dado o número de categorias onde foram encontradas diferenças
significativas, o comportamento do treinador modifica-se de uma forma ligeiramente mais concreta
em função desta variável. O mesmo acontece em relação ao estatuto, onde o número de categorias
onde foram encontradas diferenças significativas no comportamento do treinador é igual.
Em síntese, no que se refere aos comportamentos dos treinadores, em função do resultado, das
dezasseis categorias do Sistema de Observação do Treinador – Atleta (S.O.T.A.), só em duas foram
encontradas diferenças significativas (“instrução - correcção” e “instrução – avaliação positiva”). Os
valores médios mais elevados nessas duas categorias pertenceram às sessões de treino após derrota.
Concluímos então que o comportamento funcional do treinador varia em função do estatuto e
do escalão.
TITULARES SUPLENTES
ACTIVIDADE MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO MÁXIMO 0:00:01 0:00:05
ACTIVIDADE MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO ADEQUADO 0:33:38 0:32:56
ACTIV. MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO INADEQUADO 0:00:07 0:00:07
ACTIV. MOTO.-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA ADEQUADO 0:33:43 0:32:39
ACTIV. MOTO.-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA INADEQUADO 0:00:05 0:00:09
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE OCASIONAL 0 0
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE PAUSA 0:00:43 0:00:40
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE ESPERA 0:01:26 0:02:43
INSTRUÇÃO-ATENÇÃO À INFORMAÇÃO 0:08:34 0:08:13
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0:00:04 0:00:09
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0 0
INSTRUÇÃO-AJUDA 0 0
ORGANIZAÇÃO-MANIPULAÇÃO MATERIAL 0:00:02 0:00:00
ORGANIZAÇÃO-DESLOCAMENTO 0:00:16 0:00:15
INTERACÇÃO TREINADOR 0:00:01 0:00:01
INTERACÇÃO ATLETAS 0:00:02 0:00:00
INTERACÇÃO CONVERSAS 0:00:13 0:00:07
DISCIPLINA-COMPORTAMENTOS INAPROPRIADOS 0:00:03 0:00:01
OUTROS COMPORTAMENTOS 0 0
JUNIORES SENIORES
ACTIVIDADE MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO MÁXIMO 0:00:00 0:00:04
ACTIVIDADE MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO ADEQUADO 0:34:03 0:33:02
ACTIV. MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO INADEQUADO 0:00:13 0:00:05
ACTIV. MOTO.-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA ADEQUADO 0:34:03 0:32:54
ACTIV. MOTO.-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA INADEQUADO 0:00:16 0:00:04
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE OCASIONAL 0 0
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE PAUSA 0:01:31 0:00:26
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE ESPERA 0:02:31 0:01:57
INSTRUÇÃO-ATENÇÃO À INFORMAÇÃO 0:08:22 0:08:24
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0:00:00 0:00:09
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0 0
INSTRUÇÃO-AJUDA 0 0
ORGANIZAÇÃO-MANIPULAÇÃO MATERIAL 0:00:00 0:00:01
ORGANIZAÇÃO-DESLOCAMENTO 0:00:26 0:00:12
INTERACÇÃO TREINADOR 0:00:00 0:00:01
INTERACÇÃO ATLETAS 0:00:00 0:00:01
INTERACÇÃO CONVERSAS 0:00:07 0:00:11
DISCIPLINA-COMPORTAMENTOS INAPROPRIADOS 0:00:00 0:00:03
OUTROS COMPORTAMENTOS
VITÓRIA DERROTA
ACTIVIDADE MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO MÁXIMO 0:00:03 0:00:03
ACTIVIDADE MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO ADEQUADO 0:32:49 0:33:45
ACTIV. MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO INADEQUADO 0:00:07 0:00:08
ACTIV. MOTO.-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA ADEQUADO 0:32:44 0:33:38
ACTIV. MOTO.-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA INADEQUADO 0:00:07 0:00:07
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE OCASIONAL 0 0
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE PAUSA 0:00:40 0:00:44
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE ESPERA 0:02:05 0:02:05
INSTRUÇÃO-ATENÇÃO À INFORMAÇÃO 0:07:44 0:09:03
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0:00:09 0:00:05
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0 0
INSTRUÇÃO-AJUDA 0 0
ORGANIZAÇÃO-MANIPULAÇÃO MATERIAL 0:00:01 0:00:01
ORGANIZAÇÃO-DESLOCAMENTO 0:00:14 0:00:18
INTERACÇÃO TREINADOR 0:00:01 0:00:01
INTERACÇÃO ATLETAS 0:00:01 0:00:00
INTERACÇÃO CONVERSAS 0:00:18 0:00:02
DISCIPLINA-COMPORTAMENTOS INAPROPRIADOS 0:00:02 0.00:02
OUTROS COMPORTAMENTOS 0 0
Nos quadros 35 e 36, e de forma a podermos efectuar uma leitura mais facilitada, podemos ver
os valores descritivos que surgiram em função do estatuto.
Quadro 34 – Valores médios do S.O.T.A. – OBEL, em função dos titulares
TITULARES
JUNIORES SENIORES
VITÓ. DERR. VITÓ. DERR.
ACTIVIDADE MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO MÁXIMO 0:00:00 0:00:00 0:00:01 0:00:02
ACTIVIDADE MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO ADEQUADO 0:34:38 0:35:42 0:32:40 0:33:37
ACTIV. MOTO.-ESFORÇO/EMPENHO INADEQUADO 0:00:08 0:00:17 0:00:05 0:00:05
ACTIV. MOTO.-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA ADEQUADO 0:34:38 0:35:42 0:32:49 0:33:42
ACTIV. MOTO.-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA INADEQUADO 0:00:08 0:00:09 0:00:05 0:00:04
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE OCASIONAL 0 0 0 0
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE PAUSA 0:01:32 0:01:42 0:00:25 0:00:27
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE ESPERA 0:01:19 0:01:17 0:01:27 0:01:31
INSTRUÇÃO-ATENÇÃO À INFORMAÇÃO 0:07:46 0:10:09 0:07:59 0:08:55
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0 0 0:00:07 0:00:04
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0 0 0 0
INSTRUÇÃO-AJUDA 0 0 0 0
ORGANIZAÇÃO-MANIPULAÇÃO MATERIAL 0 0 0:00:03 0:00:03
ORGANIZAÇÃO-DESLOCAMENTO 0:00:17 0:00:36 0:00:14 0:00:12
INTERACÇÃO TREINADOR 0 0 0:00:01 0:00:01
INTERACÇÃO ATLETAS 0 0 0:00:03 0:00:02
INTERACÇÃO CONVERSAS 0:00:20 0:00:10 0:00:21 0:00:04
DISCIPLINA-COMPORTAMENTOS INAPROPRIADOS 0 0 0:00:04 0:00:03
OUTROS COMPORTAMENTOS 0 0 0 0
SUPLENTES
JUNIORES SENIORES
VITÓ. DERR. VITÓ. DERR.
ACTIVIDADE MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO MÁXIMO 0 0 0:00:07 0:00:07
ACTIVIDADE MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO ADEQUADO 0:32:19 0:33:33 0:32:34 0:33:19
ACTIV. MOTO.-ESFORÇO/EMPENHO INADEQUADO 0:00:14 0.00:14 0:00:05 0:00:05
ACTIV. MOTO.-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA ADEQUADO 0:32:19 0:33:33 0:32:10 0:32:57
ACTIV. MOTO.-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA INADEQUADO 0:00:21 0:00:25 0:00:05 0:00:03
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE OCASIONAL 0 0 0 0
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE PAUSA 0:01:20 0:01:32 0:00:25 0:00:27
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE ESPERA 0:03:48 0:03:39 0:02:25 0:02:24
INSTRUÇÃO-ATENÇÃO À INFORMAÇÃO 0:06:44 0:08:51 0:07:47 0:08:55
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0 0 0:00:17 0:00:08
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO 0 0 0 0
INSTRUÇÃO-AJUDA 0 0 0 0
ORGANIZAÇÃO-MANIPULAÇÃO MATERIAL 0 0 0 0
ORGANIZAÇÃO-DESLOCAMENTO 0:00:17 0:00:36 0:00:12 0:00:12
INTERACÇÃO TREINADOR 0 0 0:00:02 0
INTERACÇÃO ATLETAS 0 0 0 0
INTERACÇÃO CONVERSAS 0 0 0:00:20 0
DISCIPLINA-COMPORTAMENTOS INAPROPRIADOS 0 0 0:00:02 0:00:02
No quadro seguinte, temos uma sobreposição dos valores médios mais altos no que se refere
às observações efectuadas aos titulares (a negrito sublinhado) e aos suplentes (a negrito em itálico) e
os valores médios iguais.
Quadro 36 – Sobreposição dos valores médios do S.O.T.A. – OBEL, em função do Estatuto
TITULARES – SUPLENTES
JUNIORES SENIORES
VI. DER. VI. DER.
ACTIV. MOT.-ESFORÇO/EMPENHO MÁXIMO 0:00:07 0:00:07
ACTIV. MOT.-ESFORÇO/EMPENHO ADEQUADO 0:35:42 0:33:37
ACTIV. MOT.-ESFOR./EMPENHO INADEQUADO 0:00:14 0:00:17 0:00:05 0:00:05
ACTIV. MOT.-PARTIC./EFICÁCIA ADEQUADO 0:35:42 0:33:42
ACTIV. MOT.-PARTIC./EFICÁCIA INADEQUADO 0:00:25 0:00:05
ACTIV. MOTORA-INACTIVIDADE OCASIONAL
ACTIV. MOTORA-INACTIVIDADE PAUSA 0:01:42 0:00:27
ACTIVIDADE MOTO.-INACTIVIDADE ESPERA 0:03:48 0:02:25 0:01:31
INSTRUÇÃO-ATENÇÃO À INFORMAÇÃO 0:10:09 0:08:55
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 0:00:17
INSTRUÇÃO-QUESTIONAMENTO
INSTRUÇÃO-AJUDA
ORGANIZAÇÃO-MANIPULAÇÃO MATERIAL 0:00:03 0:00:03
ORGANIZAÇÃO-DESLOCAMENTO 0:00:36 0:00:14
INTERACÇÃO TREINADOR 0:00:02 0:00:01
INTERACÇÃO ATLETAS 0:00:03
INTERACÇÃO CONVERSAS 0:00:20 0:00:21
DISCIPLINA-COMPORT. INAPROPRIADOS 0:00:04 0:00:02
Da observação do quadro anterior podemos retirar que o perfil comportamental dos atletas
só é afectado pela variável estatuto. Esta situação não vem confirmar a nossa hipótese, onde
consideramos que os comportamentos dos atletas variam em função do seu estatuto, do seu escalão, do
resultado da competição e da interacção entre eles.
No quadro seguinte podemos observar como, para a variável escalão, existem algumas
diferenças significativas.
Quadro 38 – Diferenças significativas do S.O.T.A. – OBEL, em relação ao Escalão (Valores F da Manova)
ESCALÃO F Sig.
ACTIVIDADE MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO MÁXIMO 1,888 0,171
ACTIVIDADE MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO ADEQUADO 1,176 0,280
ACTIVIDADE MOTORA-ESFORÇO/EMPENHO INADEQUADO 3,049 0,083
ACTIVIDADE MOTORA-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA ADEQUADO 1,280 0,259
ACTIVI. MOTORA-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA INADEQUADO 6,989 0,009
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE PAUSA 55,976 0,000
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE ESPERA 1,068 0,303
INSTRUÇÃO-ATENÇÃO À INFORMAÇÃO 0,001 0,974
INSTRUÇÃO-DEMONSTRAÇÃO 1,836 0,177
ORGANIZAÇÃO-MANIPULAÇÃO MATERIAL 1,620 0,205
ORGANIZAÇÃO-DESLOCAMENTO 6,356 0,013
INTERACÇÃO TREINADOR 1,809 0,180
INTERACÇÃO ATLETAS 1,972 0,162
INTERACÇÃO CONVERSAS 0,072 0,789
DISCIPLINA-COMPORTAMENTOS INAPROPRIADOS 3,042 0,083
Quadro 39 – Valores médios do S.O.T.A. – OBEL, com diferenças significativas, em relação ao Escalão
JUNIORES SENIORES
ACTIVI. MOTORA-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA INADEQUADO 0:00:16 0:00:04
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE DE ESPERA 0:02:31 0:01:57
ORGANIZAÇÃO-DESLOCAMENTO 0:00:26 0:00:12
No quadro anterior verificamos como o comportamento dos atletas tem alguma diferença em
função do escalão a que os jogadores pertencem. Todos os valores médios são superiores nos juniores,
situação que não nos surpreende dadas as categorias a que nos estamos a referir. Os jogadores mais
jovens têm tendência a executar as tarefas pretendidas de forma mais inapropriada do que os seniores.
O facto de o número de jogadores das equipas pertencentes ao escalão júnior ser superior pode levar a
que estes jogadores tenham que se encontrar mais tempo em espera para realizar a sua actividade,
assim como em deslocamento.
No quadro seguinte podemos ver os valores percentuais das categorias onde existem
diferenças significativas.
Quadro 40 – Valores percentuais do S.O.T.A. – OBEL, com diferenças significativas, em relação ao Escalão
JUNIORES SENIORES
ACTIV. MOTORA-PARTICIPAÇÃO/EFICÁCIA INADEQUADO 0,165% 0,09%
ACTIVIDADE MOTORA-INACTIVIDADE DE ESPERA 1,545% 1,26%
ORGANIZAÇÃO-DESLOCAMENTO 0,27% 0,2%
treino onde o número de atletas é grande, o tempo de espera para realizar a tarefa se torne mais
elevado.
Em suma, no que se refere aos comportamentos dos atletas, verificámos que existem
diferenças no comportamento dos mesmos em função do estatuto. Dado que encontrámos diferenças
em uma categoria, os comportamentos dos atletas variam em função do seu estatuto. No
comportamento dos atletas em função do estatuto e do resultado, não encontrámos, logo, os
comportamentos dos atletas não variam em função do estatuto e do resultado.
Em função do escalão, encontrámos diferenças em três categorias (“participação/eficácia
inadequado”, “inactividade de espera” e “deslocamento”), logo os comportamentos dos atletas variam
parcialmente em função do seu escalão.
TITUL. SUPLE.
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 0,10 0,11
COMP. DIRIGI. ACTIVIDADE-PARAR ACÇÃO SEM PERTURBAÇÃO 3,55 2,10
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-DESRESPEITO PELO MATERIAL 2,93 1,05
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 0,18 0,11
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-FALTA DE EMPENHO 3,98 1,65
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-ATRASOS 1,07 0,61
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-MODIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE 3,84 2,20
ATLETAS DISPENSADOS-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 0 0
ATLETAS DISPENSADOS-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 0 0
ATLETAS DISPENSADOS-PERTURBAÇÃO DIVERSA 0 0
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-RECUSA DE OBEDIÊNCIA 0 0
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-GROSSERIA 0,01 0,02
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-OUTROS 0,02 0
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-GROSSERIA 0,40 0,22
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-GOLPE OU PANCADA 0 0,03
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 0,07 0,02
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-OUTROS 0 0
JUNIORES SENIORES
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 0 0,14
COMP. DIRIGI. ACTIVI.-PARAR ACÇÃO SEM PERTURBAÇÃO 2,77 2,84
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-DESRESPEITO PELO MATERIAL 3,27 1,59
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 0 0,18
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-FALTA DE EMPENHO 2,36 2,96
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-ATRASOS 0,61 0,91
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-MODIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE 3,91 2,74
ATLETAS DISPENSADOS-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 0 0
ATLETAS DISPENSADOS-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 0 0
ATLETAS DISPENSADOS-PERTURBAÇÃO DIVERSA 0 0
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-RECUSA DE OBEDIÊNCIA 0 0
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-GROSSERIA 0,05 0,01
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-OUTROS 0 0,01
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-GROSSERIA 0,27 0,32
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-GOLPE OU PANCADA 0 0,02
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 0,18 0
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-OUTROS 0 0
VITÓRIA DERROTA
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 0,09 0,12
COMP. DIRIGI. ACTIVI.-PARAR ACÇÃO SEM PERTURBAÇÃO 2,85 2,80
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-DESRESPEITO PELO MATERIAL 1,88 2,11
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 0,12 0,15
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-FALTA DE EMPENHO 2,82 2,82
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-ATRASOS 0,78 0,89
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-MODIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE 3,05 2,98
ATLETAS DISPENSADOS-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 0 0
ATLETAS DISPENSADOS-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 0 0
ATLETAS DISPENSADOS-PERTURBAÇÃO DIVERSA 0 0
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-RECUSA DE OBEDIÊNCIA 0 0
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-GROSSERIA 0,03 0
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-OUTROS 0 0,02
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-GROSSERIA 0,40 0,22
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-GOLPE OU PANCADA 0,01 0,02
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 0,02 0,07
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-OUTROS 0 0
Nos quadros seguintes, e de forma a podermos efectuar uma leitura mais facilitada, temos os
valores descritivos que surgiram em função do estatuto (a negrito os valores mais elevados).
TITULARES
JUNIORES SENIORES
VITÓ. DERR. VITÓ. DERR.
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 0 0 0,09 0,17
COMP. DIRIGI. ACTIVI.-PARAR ACÇÃO SEM PERTURBAÇÃO 3 3,82 3,89 3,31
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-DESRESPEITO PELO MATERIAL 4,18 6,00 2,31 2,20
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 0 0 0,23 0,26
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-FALTA DE EMPENHO 2,55 4,45 4,46 3,80
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-ATRASOS 0,73 0,91 1,03 1,26
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-MODIFICAÇÃO DA ACTIVID. 4,18 5,82 3,66 3,29
ATLETAS DISPENSADOS-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 0 0 0 0
ATLETAS DISPENSADOS-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 0 0 0 0
ATLETAS DISPENSADOS-PERTURBAÇÃO DIVERSA 0 0 0 0
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-RECUSA DE OBEDIÊNCIA 0 0 0 0
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-GROSSERIA 0 0 0,03 0
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-OUTROS 0 0 0 0,06
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-GROSSERIA 0,18 0,55 0,57 0,26
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-GOLPE OU PANCADA 0 0 0 0
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 0,18 0,36 0 0
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-OUTROS 0 0 0 0
SUPLENTES
JUNIORES SENIORES
VITÓ. DERR. VITÓ. DERR.
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 0 0 0,14 0,14
COMP. DIRIGI. ACTIVI.-PARAR ACÇÃO SEM PERTURBAÇÃO 1,73 2,55 2,11 2,06
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-DESRESPEITO PELO MATERIAL 1,09 1,82 0,97 0,89
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 0 0 0,9 0,14
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-FALTA DE EMPENHO 0,64 1,82 1,94 1,63
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-ATRASOS 0,27 0,55 0,71 0,63
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-MODIFICAÇÃO DA ACTIVI. 2,45 3,18 2,29 1,71
ATLETAS DISPENSADOS-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 0 0 0 0
ATLETAS DISPENSADOS-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 0 0 0 0
ATLETAS DISPENSADOS-PERTURBAÇÃO DIVERSA 0 0 0 0
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-RECUSA DE OBEDIÊNCIA 0 0 0 0
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-GROSSERIA 0,18 0 0 0
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-OUTROS 0 0 0 0
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-GROSSERIA 0,18 0,18 0,37 0,09
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-GOLPE OU PANCADA 0 0 0,03 0,06
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 0 0,18 0 0
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-OUTROS 0 0 0 0
No quadro seguinte temos uma sobreposição dos valores médios mais altos, no que se refere
às observações efectuadas aos titulares (a negrito sublinhado) e aos suplentes (a negrito em itálico) e
os valores médios iguais.
Quadro 46 – Sobreposição dos valores médios do S.O.C.I., em função do Estatuto
TITULARES – SUPLENTES
JUNIORES SENIORES
VITÓ. DERR. VITÓ. DERR.
COMP. DIRIGI. ACTI.-CONVERSAS INTEMPESTI. 0,14 0,17
COMP. DIRIG. ACTI.-PARAR ACÇÃO S/ PERTUR. 3,82 3,89
COMP. DIRIGI. ACTI.-DESRESP. P/ MATERIAL 6,00 2,31
COMP. DIRIGI. ACTI.-DEIXAR ESPAÇO TREINO 0,26
COMPORT. DIRI. ACTIVI.-FALTA DE EMPENHO 4,45 4,46
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-ATRASOS 0,91 1.26
COMP. DIRIGI. ACTI.-MODIFI. ACTIVIDADE 5,82 3,66
ATLE. DISPEN.-CONVERSAS INTEMPESTIVAS
ATLE. DISPEN.-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO
ATLE. DISPEN.-PERTURBAÇÃO DIVERSA
COMP. DIRI. TREINADOR-RECUSA OBEDIÊNCIA
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-GROSSERIA 0,18 0,03
COMPORT. DIRIGI. TREINADOR-OUTROS 0,06
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-GROSSERIA 0,55 0,57
COMP. DIRIGI. COLEGAS-GOLPE OU PANCADA 0,06
COMP. DIRIGI. COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 0,36
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-OUTROS
Ao olhar de uma forma genérica para o quadro anterior, podemos observar que são os titulares
que recebem os valores médios mais elevados. Esta informação pode ser interpretada pelo facto de os
titulares se julgarem como indispensáveis para a equipa e, desta forma, tenham um maior número de
comportamentos inapropriados do que os suplentes, pois estes trabalham para que os treinadores
contem com eles e não querem que um mau comportamento sirva de desculpa para que os treinadores
não os utilizem mais tempo. No que se refere aos juniores, a maior parte dos comportamentos
inapropriados dá-se nas derrotas, provavelmente a pressão do resultado terá influência nesta situação.
No que se refere aos seniores, os valores médios mais elevados encontram-se distribuídos por ambos
os resultados, apesar de serem em maior número para as situações de vitória; um ambiente mais
relaxado nas sessões de treino pode provocar estas situações.
ESTATUTO F Sig.
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 0,003 0,955
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-PARAR ACÇÃO SEM PERTURBAÇÃO 13,702 0,000
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-DESRESPEITO PELO MATERIAL 69,318 0,000
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 0,436 0,510
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-FALTA DE EMPENHO 56,040 0,000
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-ATRASOS 6,923 0,009
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-MODIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE 17,022 0,000
COMPORT. DIRIGIDOS AO TREINADOR-GROSSERIA 1,877 0,172
COMPORT. DIRIGIDOS AO TREINADOR-OUTROS 0,309 0,579
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-GROSSERIA 2,266 0,134
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-GOLPE OU PANCADA 0,947 0,332
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 4,960 0,027
TITULARES SUPLENTES
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-PARAR ACÇÃO SEM PERTURBA. 3,55 2,10
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-DESRESPEITO PELO MATERIAL 2,93 1,05
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-FALTA DE EMPENHO 3,98 1,65
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-ATRASOS 1,07 0,61
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-MODIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE 3,84 2,20
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 0,07 0,02
No que se refere ao estatuto, e após a observação do quadro anterior, verificamos que são os
titulares que obtêm um valor médio de ocorrências superior aos suplentes em todas as categorias. Em
cinco das sete categorias onde se analisaram os comportamentos dirigidos à actividade, os titulares
obtêm o valor médio de ocorrências mais elevado do que os suplentes. Tal situação poderá dever-se,
como já referido, ao facto de sentirem a confiança de que o estatuto que possuem no seio da equipa é
inalterável e que algum desrespeito para com a actividade não o irá afectar. No que se refere à conduta
perigosa para com os colegas, julgamos que se possa dever a uma atitude mais agressiva por parte
destes jogadores.
No quadro seguinte encontramos as categorias onde existem diferenças significativas em
relação ao estatuto, em valores percentuais.
Quadro 50 – Valores percentuais do S.O.C.I., com diferenças significativas, em relação ao Estatuto
TITULARES SUPLENTES
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-PARAR ACÇÃO SEM PERTURBA. 14,66% 8,65%
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-DESRESPEITO PELO MATERIAL 12,10% 4,35%
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-FALTA DE EMPENHO 16,41% 6,81%
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-ATRASOS 4,39% 2,51%
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-MODIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE 15,82% 9,05%
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 0,27% 0,09%
Os treinadores devem dominar as técnicas de intervenção pedagógica que lhes permitam evitar
comportamentos indesejáveis por parte dos seus atletas e alcançar a melhor performance possível por
parte destes, situação referida por Sarmento, 1991b; Crespo e Balguer, 1994; Cruz e Gomes, 1996 e
por Lopes, 2003, com a qual concordamos plenamente.
No quadro seguinte encontramos as categorias onde existem diferenças significativas em
relação ao escalão.
Quadro 51 – Diferenças significativas do S.O.C.I., em relação ao Escalão (Valores F da Manova)
ESCALÃO F Sig.
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 1,176 0,280
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-PARAR ACÇÃO SEM PERTURBAÇÃO 0,035 0,852
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-DESRESPEITO PELO MATERIAL 31,742 0,000
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 3,362 0,068
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-FALTA DE EMPENHO 3,706 0,056
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-ATRASOS 3,077 0,081
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-MODIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE 7,024 0,009
COMPORT. DIRIGIDOS AO TREINADOR-GROSSERIA 1,877 0,172
COMPORT. DIRIGIDOS AO TREINADOR-OUTROS 0,309 0,579
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-GROSSERIA 0,159 0,690
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-GOLPE OU PANCADA 0,947 0,332
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 19,839 0,000
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-OUTROS
JUNIORES SENIORES
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-DESRESPEITO PELO MATERIAL 3,27 1,59
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-MODIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE 3,91 2,74
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 0,18 0
Não nos surpreende o facto de os valores médios de ocorrências serem maiores nos juniores;
pensamos que factor idade está associado a esta situação.
No quadro seguinte encontramos as categorias onde existem diferenças significativas em
relação ao escalão, em valores percentuais.
Quadro 53 – Valores percentuais do S.O.C.I., com diferenças significativas, em relação ao Escalão
JUNIORES SENIORES
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-DESRESPEITO PELO MATERIAL 12,18% 6,795%
COMPORT. DIRIGI. ACTIVI.-MODIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE 14,55% 11,68%
COMPORT. DIRIGI. AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 0,68% 0
Nas três categorias onde existem diferenças significativas, os valores mais elevados pertencem
aos juniores. Os jogadores mais novos possuem um número de comportamentos inapropriados
superior aos mais velhos. A juventude e a brincadeira características dos mais jovens e um nível de
seriedade na competição mais elevado perante as situações pelos seniores, podem levar a que isto
aconteça, que poderá ser atenuado com um nível de rigor superior por parte dos treinadores do escalão
júnior.
Segue-se o quadro com as categorias onde existem diferenças significativas na interacção do
escalão com o resultado.
Quadro 54 – Diferenças significativas do S.O.C.I., em relação à interacção do Escalão com o Resultado (Valores
F da Manova)
ESCALÃO*RESULTADO F Sig.
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 0,029 0,864
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-PARAR ACÇÃO SEM PERTURBAÇÃO 2,262 0,134
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-DESRESPEITO PELO MATERIAL 5,299 0,023
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 0,048 0,826
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-FALTA DE EMPENHO 10,853 0,001
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-ATRASOS 0,217 0,642
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-MODIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE 3,486 0,064
COMPORT. DIRIGIDOS AO TREINADOR-GROSSERIA 1,877 0,172
COMPORT. DIRIGIDOS AO TREINADOR-OUTROS 0,309 0,579
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-GROSSERIA 3,894 0,050
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-GOLPE OU PANCADA 0,105 0,746
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 4,960 0,027
No que se refere à interacção do escalão com o resultado, podemos observar, no quadro que se
segue, as categorias onde existem diferenças significativas, assim como os seus valores médios.
Quadro 55 – Valores médios do S.O.C.I., com diferenças significativas em relação à interacção do Escalão com
o Resultado
JUNIORES SENIORES
VITÓ. DERR. VITÓ. DERR.
COMP. DIRIGI. ACTIVI.-DESRESPEITO PELO MATERIAL 2,64 3,91 1,64 1,54
COMP. DIRIGI. ACTIVI.-FALTA DE EMPENHO 1,59 3,14 3,20 2,71
COMP. DIRIGI. AOS COLEGAS-GROSSERIA 0,18 0,36 0,47 0,17
COMP. DIRIGI. AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 0,09 0,27 0 0
Quadro 56 – Valor percentual do S.O.C.I., com diferenças significativas, em relação à interacção do Escalão
com o Resultado
JUNIORES SENIORES
VITÓ. DERR. VITÓ. DERR.
COMP. DIRIG. ACTIVI.-DESRESPEITO PELO MATERIAL 12,23% 12,14% 6,59% 7,03%
COMP. DIRIG. ACTIVI.-FALTA DE EMPENHO 7,38% 9,74% 12,84% 12,37%
COMP. DIRIG. AOS COLEGAS-GROSSERIA 0,84% 1,12% 1,89% 0,78%
COMP. DIRIG. AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 0,42% 0,84% 0 0
ESTATUTO*ESCALÃO F Sig.
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-CONVERSAS INTEMPESTIVAS 0,003 0,955
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-PARAR ACÇÃO SEM PERTURBAÇÃO 0,103 0,749
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-DESRESPEITO PELO MATERIAL 14,977 0,000
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-DEIXAR ESPAÇO DE TREINO 0,436 0,510
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-FALTA DE EMPENHO 0,013 0,910
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-ATRASOS 0,035 0,852
COMPORT. DIRIGI. ACTIVIDADE-MODIFICAÇÃO DA ACTIVIDADE 0,644 0,423
COMPORT. DIRIGIDOS AO TREINADOR-GROSSERIA 3,538 0,062
COMPORT. DIRIGIDOS AO TREINADOR-OUTROS 0,309 0,579
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-GROSSERIA 0,000 0,987
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-GOLPE OU PANCADA 0,947 0,332
COMPORT. DIRIGIDOS AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 4,960 0,027
Quadro 58 – Valores médios do S.O.C.I. com diferenças significativas em relação à interacção do Estatuto com o
Escalão
TITULARES SUPLENTES
JUN. SEN. JUN. SEN.
COMP. DIRIGI. ACTIVI.-DESRESPEITO PELO MATERIAL 5,09 2,26 1,45 0,93
COMP. DIRIGI. AOS COLEGAS-CONDUTA PERIGOSA 0,27 0 0,09 0
Da análise do quadro anterior, podemos verificar que são os juniores, tanto os titulares como
os suplentes, que apresentam o valor de ocorrências mais elevado no que se refere às duas categorias
onde existem diferenças significativas.
Sintetizando, verificámos que, no que se refere aos comportamentos inapropriados dos atletas
em função do resultado, das dezassete categorias, só numa encontrámos diferenças significativas,
(conduta perigosa) indicando que os comportamentos inapropriados dos atletas variam apenas
parcialmente em função do resultado da competição.
Nos comportamentos inapropriados dos atletas em função do estatuto, encontrámos diferenças
em seis das dezassete categorias, apresentando os titulares um valor superior em todas elas o que
significa que os comportamentos inapropriados dos atletas variam parcialmente em função do seu
estatuto. No que se refere a este facto, realçamos o referido por vários autores (Fontana, 1986;
Francisco, 2001), com os quais concordamos, que referem que, no que se refere ao conceito de
disciplina, aquilo que para um treinador é um comportamento indisciplinado para outro não o é ou,
então, é apenas um comportamento inadequado, mas sem gravidade. Pensamos que o número de
comportamentos inapropriados é elevado, o que nos leva a referir que, em termos gerais, os
comportamentos inapropriados variam em função do estatuto. Stornes (2001) ao referir-se à falta de
fair-play e a comportamentos mais indisciplinados aponta o treinador como a maior fonte de
influência, no nosso estudo, e baseados em toda a observação efectuada permite-nos não concordar
com este autor dado que não nos apercebemos de serem os treinadores a influenciar este tipo de
comportamentos, aliás, estes comportamentos verificaram-se na sua maioria quando os treinadores não
estavam a observar os atletas.
Em função do escalão, encontrámos diferenças em três categorias (“desrespeito pelo material”,
“modificação da actividade” e “conduta perigosa”). Os comportamentos inapropriados dos atletas
variam parcialmente em função do seu escalão. Quando relacionámos o estatuto com o escalão,
encontrámos diferenças em duas categorias (“desrespeito pelo material” e “conduta perigosa”). Os
comportamentos inapropriados dos atletas variam parcialmente em função do seu estatuto e do seu
escalão. Após a interacção do escalão e do resultado, encontrámos diferenças em quatro categorias.
Aceitamos, pois, o facto de os comportamentos inapropriados dos atletas variarem parcialmente em
função do estatuto, do escalão e do resultado da competição.
Concordamos inteiramente com Siedentop (1983, 1998) quando este autor refere que uma boa
disciplina assenta sobre a prevenção que o treinador desenvolve e que quanto melhor for a organização
melhor é a disciplina. Após toda a observação efectuada notámos isso mesmo, quanto melhor
organizados e mais controladas estavam as sessões de treino menor eram os comportamentos
inapropriados. Partilhamos a opinião de Smith (2003) quando este refere que os atletas actualmente
não estão motivados para comportamentos agressivos e violentos por parte dos atletas.
TITULARES SUPLENTES
RIR, SORRIR, GRACEJAR 1,35 0,77
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA 15,30 13,76
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 0 0
CONTACTOS FÍSICOS 4,35 3,86
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO 0 0
FEEDBACK POSITIVO 7,93 7,35
ELOGIAR 0,91 0,66
INFLEXÃO DE VOZ 4,21 3,45
MOVIMENTOS 1,07 1,08
ACEITAÇÃO E UTILIZ. IDEIAS DOS ATLETAS 0,26 0,08
AMABILIDADES 0,16 0,23
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 0,11 0,05
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO 5,61 5,13
DESINTERESSE 0 0
FEEDBACK NEGATIVO 0,95 0,61
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE 0,85 0,65
CRITICAR 0,11 0,05
PUNIR 0,04 0,01
AGREDIR 0 0
JUNIORES SENIORES
RIR, SORRIR, GRACEJAR 1,36 0,96
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA 14,23 14,63
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 3,91 4,03
CONTACTOS FÍSICOS 4,36 4,02
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO 8,59 5,79
FEEDBACK POSITIVO 3,50 7,35
ELOGIAR 1,41 0,59
INFLEXÃO DE VOZ 6,14 3,10
MOVIMENTOS 3,27 0,38
ACEITAÇÃO E UTILIZAÇÃO IDEIAS DOS ATLETAS 0,20 0,16
AMABILIDADES 0,77 0,01
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 0,20 0,04
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO 3,73 5,89
DESINTERESSE 0 0
FEEDBACK NEGATIVO 0,70 0,80
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE 0,95 0,69
CRITICAR 0,09 0,08
PUNIR 0,11 0
AGREDIR 0 0
Procedemos da mesma forma no que se refere aos resultados.
Quadro 61 – Valores médios do S.O.C.A, em relação ao Resultado
VITÓRIA DERROTA
RIR, SORRIR, GRACEJAR 1,51 0,61
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA 13,96 15,11
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 3,51 4,50
CONTACTOS FÍSICOS 3,84 4,37
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO 6,15 6,77
FEEDBACK POSITIVO 6,15 6,71
ELOGIAR 0,83 0,75
INFLEXÃO DE VOZ 3,58 4,08
MOVIMENTOS 0,98 1,16
ACEITAÇÃO E UTILIZAÇÃO IDEIAS DOS ATLETAS 0,21 0,13
AMABILIDADES 0,22 0,17
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 0,09 0,08
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO 5,03 5,71
DESINTERESSE 0 0
FEEDBACK NEGATIVO 0,57 0,99
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE 0,71 0,79
CRITICAR 0,09 0,08
PUNIR 0,02 0,03
AGREDIR 0 0
Nos quadros seguintes, e de forma a podermos efectuar uma leitura mais fácil, podemos ver os
valores descritivos que surgiram em função do resultado (a negrito os valores mais elevados).
Quadro 62 – Valores médios do S.O.C.A, em função da Vitória
VITÓRIA
TITULARES SUPLENTES
JU. SE. JU. SE.
RIR, SORRIR, GRACEJAR 1,55 2,17 1,09 0,97
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA 16,27 14,11 12,27 13,60
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 4,36 3,63 3,09 3,26
CONTACTOS FÍSICOS 4,45 3,86 4,36 3,46
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO 9,18 3,71 7,09 7,34
FEEDBACK POSITIVO 4,09 8,74 1,91 5,54
ELOGIAR 1,73 0,74 1 0,57
INFLEXÃO DE VOZ 7,36 2,94 4,45 2,74
MOVIMENTOS 3,18 0,29 2,73 0,43
ACEITAÇÃO UTILIZAÇÃO IDEIAS ATLETAS 0,36 0,31 0,18 0,06
AMABILIDADES 0,55 0 1,18 0,03
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 0,36 0 0,09 0,09
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO 3,64 5,63 2,91 5,54
DESINTERESSE 0 0 0 0
FEEDBACK NEGATIVO 0,82 0,54 0,27 0,60
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE 0,91 0,63 0,27 0,86
CRITICAR 0,09 0,14 0 0,06
PUNIR 0,18 0 0 0
AGREDIR 0 0 0 0
Quadro 63 – Valores médios do S.O.C.A, em função da Derrota
DERROTA
TITULARES SUPLENTES
JU. SE. JU. SE.
RIR, SORRIR, GRACEJAR 1,55 0,40 1,27 0,31
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA 16,55 15,80 11,82 15
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 3,64 5,06 4,55 4,20
CONTACTOS FÍSICOS 4,27 4,83 4,36 3,94
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO 10,27 4,57 7,82 7,54
FEEDBACK POSITIVO 5,18 9,20 2,82 5,91
ELOGIAR 2 0,49 1 0,57
INFLEXÃO DE VOZ 7,91 3,31 4,82 3,40
MOVIMENTOS 3,64 0,37 3,55 0,43
ACEITAÇÃO UTILIZAÇÃO IDEIAS ATLETAS 0,18 0,20 0,09 0,06
AMABILIDADES 0,73 0,03 0,64 0
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 0,36 0,06 0 0,03
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO 4,64 6,51 3,73 5,86
DESINTERESSE 0 0 0 0
FEEDBACK NEGATIVO 1,27 1,29 0,45 0,7
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE 2,09 0,66 0,55 0,60
CRITICAR 0,27 0,03 0 0,09
PUNIR 0,18 0 0.09 0
AGREDIR 0 0 0 0
No quadro seguinte temos uma sobreposição dos valores médios de ocorrências mais
altos, no que se refere às observações efectuadas nas sessões de treino após vitória (a negrito
sublinhado) e após derrota (a negrito em itálico) e os valores médios iguais para ambas
situações.
Quadro 64 – Sobreposição dos valores médios do S.O.C.A, em função ao resultado
VITORIA – DERROTA
TITULARES SUPLENTES
JU. SE. JU. SE.
RIR, SORRIR, GRACEJAR 2,17 1,27
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA 16,55 15
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 5,06 4,55
CONTACTOS FÍSICOS 4,83 4,36
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO 10,27 7,82
FEEDBACK POSITIVO 9,20 5,91
ELOGIAR 2 1
INFLEXÃO DE VOZ 7,91 4,82
MOVIMENTOS 3,64 3,55
ACEITAÇÃO UTILIZAÇÃO IDEIAS ATLETAS 0,36 0,18
AMABILIDADES 0,73 1,18
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 0,36 0,09 0,09
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO 6,51 5,86
DESINTERESSE
FEEDBACK NEGATIVO 1,29 0,7
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE 2,09 0,86
CRITICAR 0,27 0,09
PUNIR 0,18 0,09
AGREDIR
O comportamento afectivo dos treinadores é algo condicionado pelo estatuto dos atletas.
TITULARES SUPLENTES
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA 15,30 13,76
FEEDBACK POSITIVO 7,93 7,35
INFLEXÃO DE VOZ 4,21 3,45
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 0,11 0,05
FEEDBACK NEGATIVO 0,04 0,01
No quadro anterior podemos verificar que são os titulares os que possuem todos os valores
médios de ocorrências mais elevados. Os treinadores utilizam mais os nomes dos titulares ao interagir
com os atletas, avaliam positivamente mais os titulares, os titulares são mais incitados com mudanças
de tom de voz, é com os titulares que os treinadores interagem sobre assuntos que não estão
directamente relacionados com a sessão de treino. Mas, no que se refere à afectividade negativa, é
também com os titulares que os treinadores utilizam expressões avaliativas simples, denegrindo a
prestação dos atletas.
No quadro seguinte podemos observar as categorias onde existem diferenças significativas em
função do estatuto, em valores percentuais.
Quadro 68 – Valores percentuais do S.O.C.A., nas categorias com diferenças significativas, em função do
Estatuto
TITULARES SUPLENTES
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA 36,46% 35,41%
FEEDBACK POSITIVO 18,35% 17,48%
INFLEXÃO DE VOZ 9,74% 9,14%
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 0,25% 0,13%
FEEDBACK NEGATIVO 2,20% 1,62%
ESCALÃO F Sig.
RIR, SORRIR, GRACEJAR 2,257 0,135
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA 0,189 0,664
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 0,059 0,808
CONTACTOS FÍSICOS 0,387 0,535
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO 8,974 0,003
FEEDBACK POSITIVO 11,321 0,001
ELOGIAR 9,094 0,003
INFLEXÃO DE VOZ 25,548 0,000
MOVIMENTOS 71,161 0,000
ACEITAÇÃO E UTILIZAÇÃO DAS IDEIAS DOS ATLETAS 0,215 0,644
AMABILIDADES 50,562 0,000
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 8,752 0,004
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO 5,108 0,025
FEEDBACK NEGATIVO 0,173 0,678
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE 0,919 0,339
CRITICAR 0,026 0,873
PUNIR 9,300 0,003
JUNIORES SENIORES
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO 8,59 5,79
FEEDBACK POSITIVO 3,50 7,35
ELOGIAR 1,41 0,59
INFLEXÃO DE VOZ 6,14 3,10
MOVIMENTOS 3,27 0,38
AMABILIDADES 0,77 0,01
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 0,20 0,04
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO 3,73 5,89
PUNIR 0,11 0
Da observação do quadro anterior, retiramos que é no escalão júnior onde se dão a quase
totalidade dos comportamentos de afectividade, com excepção do feedback positivo e do
encorajamento/pressão.
No quadro seguinte temos as diferenças significativas em função do escalão, em valores
percentuais.
Quadro 71 – Valores percentuais do S.O.C.A., nas categorias com diferenças significativas, em função do
Escalão
JUNIORES SENIORES
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO 16,05% 11,93%
FEEDBACK POSITIVO 6,54% 15,15%
ELOGIAR 2,63% 1,22%
INFLEXÃO DE VOZ 11,47% 6,39%
MOVIMENTOS 6,11% 0,78%
AMABILIDADES 1,44% 0,02%
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 0,37% 0,08%
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO 6,97% 12,14%
PUNIR 0,21% 0%
No quadro 105 podemos observar quais as categorias onde existem diferenças significativas
em função da interacção do estatuto com os escalão.
Quadro 72 – Diferenças significativas do S.O.C.A., em relação à interacção do Estatuto e com o Escalão
(Valores F da Manova)
ESTATUTO*ESCALÃO F Sig.
RIR, SORRIR, GRACEJAR 0,276 0,600
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA 4,028 0,046
COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL 0,172 0,679
CONTACTOS FÍSICOS 0,342 0,560
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO 8,899 0,003
FEEDBACK POSITIVO 0,180 0,672
ELOGIAR 2,561 0,111
INFLEXÃO DE VOZ 6 0,015
MOVIMENTOS 0,295 0,588
ACEITAÇÃO E UTILIZAÇÃO DAS IDEIAS DOS ATLETAS 0,097 0,756
AMABILIDADES 1,634 0,203
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 10,063 0,002
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO 0,055 0,815
FEEDBACK NEGATIVO 0,973 0,325
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE 4,400 0,037
CRITICAR 1,182 0,278
PUNIR 3,348 0,069
No quadro seguinte podemos observar as categorias do S.O.C.A. nas quais existem diferenças
significativas na interacção do estatuto com o escalão e os valores médios das mesmas.
Quadro 73 – Valores médios do S.O.C.A., com diferenças significativas em relação à interacção do Estatuto e
com o Escalão
TITULARES SUPLENTES
JU. SE. JU. SE.
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA 16,41 14,96 12,05 14,30
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO 9,73 4,14 7,45 7,44
INFLEXÃO DE VOZ 7,64 3,13 3,07 3,45
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 0,36 0,03 0,05 0,06
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE 1,50 0,64 0,41 0,73
Ao observarmos o quadro anterior verificamos que, das categorias do S.O.C.A. onde foram
detectadas diferenças significativas na interacção do estatuto com o escalão no que se refere aos
titulares, é nos juniores onde os valores médios são sempre superiores. No que se refere aos suplentes,
os valores médios são sempre superiores para os seniores, com a excepção da categoria
“demonstração/participação”, onde o valor médio de ocorrências é também superior nos juniores.
TITULARES SUPLENTES
JU. SE. JU. SE.
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA 23,67% 29,83% 26,73% 30,48%
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO 13,91% 8,23% 16,48% 15,88%
INFLEXÃO DE VOZ 10,96% 6,23% 10,25% 6,53%
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS 0,52% 0,05% 0,10% 0,13%
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE 13,28% 1,29% 0,89% 1,56%
Em suma, das dezanove categorias que se referem aos comportamentos afectivos dos
treinadores em função do resultado, só encontrámos diferenças numa categoria. Logo, os
comportamentos afectivos dos treinadores não variam, substancialmente, em função do resultado da
competição.
Nos comportamentos de afectividade dos treinadores em função do estatuto, em cinco
categorias foram encontradas diferenças entre o comportamento do treinador e os titulares e entre o
comportamento dos treinadores e os suplentes. Os treinadores possuem comportamentos de
afectividade para com os titulares em maior número do que com os suplentes. Podemos afirmar que,
parcialmente, os comportamentos afectivos dos treinadores se modificam em função do estatuto.
Nos comportamentos de afectividade dos treinadores em função do escalão, encontrámos
diferenças em nove das dezanove categorias, possuindo os juniores um maior número de
comportamentos afectivos por parte dos treinadores em relação aos seniores. Os comportamentos
afectivos dos treinadores variam parcialmente em função do escalão e o número de categorias onde
existem diferenças é elevado.
Nos comportamentos de afectividade dos treinadores em função do resultado e do escalão, só
existem diferenças numa categoria. Os comportamentos afectivos dos treinadores variam parcialmente
em função do escalão e do resultado da competição e só no que se refere à inflexão de voz. O treinador
não modifica em termos gerais o seu comportamento de afectividade em função do resultado tendo em
conta o escalão.
Nos comportamentos de afectividade dos treinadores em função do estatuto e do escalão,
foram encontradas cinco categorias com diferenças significativas. Os comportamentos afectivos dos
treinadores variam parcialmente em função do estatuto e do escalão. Em função do resultado, do
estatuto e do escalão, os comportamentos dos treinadores não sofreram variação. Em função do
referido anteriormente, podemos dizer que a nossa hipótese inicial é aceite.
Para este questionário, começaremos por fazer referência aos seus valores médios em relação
ao estatuto4 e ao escalão. No quadro 75 apresentamos uma visão global dos valores médios mais
elevados para cada uma das vinte e três características que compõem o I.I.T.A., assim como, a negrito,
os estatutos e os escalões que têm o valor médio mais elevado e o respectivo desvio-padrão.
Quadro 75 – Valores médios do I.I.T.A. em relação ao Estatuto e Escalão
VALOR DESVIO
CARACTERISTICAS ESTATUTO ESCALÃO
MÉDIO PADRÃO
4
O estatuto, no que se refere a este questionário, é composto pelos titulares, suplentes e treinadores.
Salienta-se o facto de, em dezoito das vinte e três características, os treinadores apontarem
valores médios mais elevados, do que os atletas titulares e suplentes, ou seja, a percepção que os
treinadores possuem acerca da imagem que os atletas têm deles só não é superior em cinco
características. Esta situação pode significar que os treinadores se vêem de uma maneira diferente com
que são vistos pelos seus atletas.
Das dezoito características cujo valor médio é superior nos treinadores, em onze esse valor
refere-se ao escalão júnior e sete ao escalão sénior. No que se refere às outras cinco características, os
titulares juniores apresentam um valor médio mais elevado em quatro características e só numa
característica o valor médio mais elevado apresentado refere-se aos seniores. Salienta-se o facto de em
nenhuma característica os valores médios mais elevados pertencerem aos suplentes. Resumindo, os
treinadores revelam uma auto-imagem mais positiva do que aquela que os atletas lhe reconhecem. Esta
análise mais qualitativa foi complementada com uma comparação de médias entre os grupos de modo
a confirmar a significância das diferenças encontradas.
Em anexo (quadros 1 ao 23), podemos observar a análise descritiva dos vinte e três itens do
I.I.T.A., onde realçamos a negrito os valores tanto do escalão como do estatuto, cujo valor médio é
maior.
Procurando descrever a percepção dos atletas relativamente às características que o treinador
exibe e a auto-percepção dos treinadores das suas próprias características de relação interpessoal,
começamos por comparar a média de respostas ao I.I.T.A. dos titulares, dos suplentes e dos
treinadores.
Quadro 76 – Média e Desvio-Padrão do questionário I.I.T.A. referente ao Estatuto
Verificou-se que são os treinadores que possuem a maior média nas respostas do I.I.T.A., o
que significa que a sua percepção da qualidade da relação treinador – atleta é superior à qualidade
percepcionada pelos atletas, quer sejam suplentes quer sejam titulares. Na realidade, apesar desta
diferença, os valores absolutos são muito elevados, o que significa que a percepção da qualidade da
relação é muito alta.
Podemos observar no quadro seguinte a média de respostas em função do escalão (juniores e
seniores).
Quadro 77 – Média, Desvio-Padrão do questionário I.I.T.A. referente ao Escalão
Verificamos que são os seniores que possuem uma média mais elevada nas respostas ao
I.I.T.A., apresentando, assim, uma percepção mais elevada da qualidade da relação interpessoal na
relação com o treinador.
Temos, então, em dezasseis das vinte e três características do I.I.T.A., diferenças significativas
no que se refere ao estatuto.
ESTATUTO F Sig.
AMIGÁVEL 1,242 0,291
BOM DESPORTISTA 0,345 0,709
CLARO 5,148 0,007
COM CAPACIDADES VARIADAS 3,341 0,037
COM COMPORTAMENTO CONSTANTE 3,143 0,045
COM QUALIDADES DE CHEFIA 4,396 0,014
COMPREENSIVO 5,439 0,005
COMUNICATIVO 3,084 0,048
CONSCIENCIOSO 2,486 0,086
CONSTRUTIVO 3,653 0,028
CUIDADOSO 1,099 0,335
DINÂMICO 2,437 0,090
ESPERTO 4,808 0,009
EXEMPLAR 3,607 0,029
EXPERIENTE 7,308 0,001
FIRME 2,589 0,078
HONESTO 4,946 0,008
IMAGINATIVO 2,512 0,084
INTELIGENTE 4,721 0,010
JUSTO 7,773 0,001
MOTIVADOR 5,048 0,007
SEGURO DE SI 5,074 0,007
SINCERO 6,495 0,002
Legenda – A negrito encontram-se as diferenças significativas.
Quadro 80 – Valores médios das características do I.I.T.A. com diferenças significativas em relação ao Estatuto
Tendo como referência o estudo realizado por Rolla (1998), salienta-se o facto que cinco
características se repetem como obtendo diferenças significativas em função do estatuto, são elas:
“claro”, “compreensivo”, “inteligente”, “motivador” e “comunicativo”.
Das características que se repetem desse estudo, a característica “claro”, obteve o mesmo tipo
de diferenças do actual estudo, ou seja, entre o titular e o suplente, obtendo o titular um valor médio
superior. Os titulares continuam a considerar o treinador como proporcionador da informação de uma
forma mais clara que o suplente. Esta situação poderá dever-se a que os titulares percebem melhor a
clareza e coerência do discurso utilizado pelos treinadores, pensamos que derivado ao seu melhor
conhecimento das situações técnico – tácticas do que os seus colegas suplentes.
No que se refere à característica “compreensivo”, as diferenças são entre o treinador e o
suplente, tal como no estudo realizado por Rolla (1998), obtendo, também, os treinadores um valor
médio superior aos suplentes. O nível de compreensão que os treinadores pensam que têm é superior
ao que os suplentes percepcionam por parte dos seus treinadores. Esta situação está um pouco
relacionada com a discussão anterior: se os suplentes considerarem que os seus treinadores são pouco
claros, o seu nível de compreensão em relação às situações também é menor. Os treinadores têm a
percepção de que são melhor compreendidos do que realmente são, tendo os suplentes um nível de
compreensão menor que os titulares. De forma a se resolver esta situação socorremo-nos de Scott
(1984), que refere que a habilidade de um treinador pode ser medida com base na capacidade de
compreender o seu atleta e de modificar o seu comportamento. O autor refere, ainda, que os
treinadores devem adaptar-se ao tipo de atletas que estão preparando, ideia com a qual concordamos
plenamente, apesar de pensarmos que os treinadores têm que possuir a capacidade de ajustarem a
linguagem aos níveis de compreensão linguísticos e aos estádios de desenvolvimento dos seus atletas.
Devem, também, ter em consideração que existem sempre alguns desfasamentos e perdas de
informação entre o que se quer dizer, o que se diz e o que os outros entendem daquilo que se disse
(afunilamento instrucional). Esta perda de informação não é, muitas vezes, percepcionada, tanto por
parte do emissor como do receptor.
Quanto à característica “inteligente”, tanto no estudo actual como no realizado anteriormente,
as diferenças são entre o titular e o suplente, possuindo os suplentes um valor médio inferior aos
titulares. Os treinadores são vistos pelos titulares como possuidores de um nível de inteligência
superior ao que os suplentes consideram. Esta questão poderá ter a seguinte interpretação: como os
titulares são mais solicitados que os suplentes para várias tarefas na sessão de treino e na competição
têm uma interpretação mais positiva do acerto das decisões que são tomadas pelo treinador.
No que se refere à característica “motivador” a situação repete-se. Em ambos os estudos as
diferenças são entre os suplentes e os treinadores, possuindo os treinadores um valor médio superior.
Os treinadores consideram que motivam os seus atletas com um nível superior àquele que os atletas
suplentes percepcionam e que os titulares percepcionam. Mais uma vez parece existir um
desfasamento entre interpretações quando consideramos os diversos intervenientes. Saber que estes
desfasamentos existem é, aliás, uma condição fundamental para os treinadores optimizarem o processo
de treino e, neste caso concreto, os processos de gestão da motivação.
Serpa (1999), a este propósito, defende que o processo de treino deve ser gerido no sentido de
desenvolver a motivação intrínseca. Biddle (1999) defende que os treinadores devem efectuar
orientações voltadas para a tarefa em similitude ou em combinação com orientações para o ego dos
atletas, pois estas situações estão associadas a emoções positivas e provocam respostas motivantes por
parte dos atletas.
Quanto à característica “comunicativo”, os titulares apresentam um valor médio superior aos
suplentes. Pensamos que os treinadores tendem a relacionar-se mais frequentemente e com melhor
qualidade com aqueles jogadores que são mais influentes na equipa, pois em competição é por eles
que passa a maior responsabilidade. Muitas vezes, os treinadores não se apercebem desse facto, mas é
normal que os suplentes, ao passarem menos tempo em jogo, sintam que os treinadores não
comunicam tanto com eles.
No que se refere às outras características não possuímos estudos comparativos, mas
tentaremos discutir os resultados seguindo um raciocínio idêntico.
Os jogadores titulares consideram que os seus treinadores possuem um nível de capacidades
variadas superior aos jogadores suplentes. Pensamos que isto se deve a que os suplentes, ao serem
menos solicitados, são mais críticos com os seus treinadores. Como defende Marques (2001), os
treinadores devem ser versados nos domínios da organização, da administração, da economia e devem
ser gestores de recursos e estrategas. Para Lima (1993) e para Simão e Rosado (2004), os treinadores
devem ser conhecedores de “tudo” o que diz respeito à modalidade. O que se espera do treinador é que
tome as decisões apropriadas às situações e que estas sejam claras, objectivas e atempadas. Rosado
(1995) e Palma (2001) referem, ainda, que os treinadores têm de ser concebidos como profissionais
activos, onde a definição de objectivos e a busca de informação no contexto dos objectivos faça parte
da sua actividade.
Na característica “com qualidades de chefia”, relativamente às percepções de liderança, as
diferenças existentes são entre os titulares e os suplentes, considerando os titulares que os seus
treinadores têm mais qualidades de liderança do que os suplentes. O líder, normalmente, é sempre
menos considerado pelos que ocupam uma situação inferior ao nível da equipa do que os que ocupam
uma posição superior. Julgamos, ainda, que a maior satisfação que resulta de ser titular legitima a
posição do líder, na medida em que o jogador vê cumpridos os seus próprios objectivos.
Na característica “construtivo” as diferenças são entre os suplentes e os treinadores. Os
treinadores consideram-se com um nível de “construtivismo” superior aos suplentes. O facto de muitas
vezes não se querer arriscar, em situações de jogo, poderá levar a que os atletas pensem que os
treinadores seguem um padrão comportamental muito regular.
Também o nível de “esperteza” dos treinadores é diferente quando considerado pelos titulares
e pelos suplentes. Os suplentes consideram os seus treinadores como sendo menos espertos do que os
titulares. Consideramos, mais uma vez, que a posição pouco cómoda de se ser suplente leva a que isso
aconteça: o treinador não tem esperteza suficiente para reparar em certas alterações a realizar, segundo
a perspectiva do suplente. Temos de referir, também, que o treinador, muitas vezes, ao intervir no jogo
não o faz somente baseado na sua experiência mas baseado numa análise quantitativa, ou seja, baseado
na estatística que possui e à qual os atletas não têm acesso e também baseado no scouting efectuado.
Na característica “exemplar” sabemos, o que não nos surpreende, que os treinadores
consideram o seu comportamento como sendo mais exemplar do que os titulares e do que os suplentes,
respectivamente. Consideramos que o treinador tenta comportar-se da forma mais exemplar que lhe é
possível e é disso seguro, mas os atletas não conseguem aperceber-se dessa situação, há sempre algo
que não lhes agrada ou consideram que o treinador deveria ter-se comportado de maneira diferente.
Consideramos que o facto de todos os treinadores inquiridos possuírem uma média de idade
superior à dos seus atletas, logo, mais anos ligados à actividade, influenciou na característica
“experiente”, pois tanto os titulares como os suplentes consideram os seus treinadores como sendo
mais experientes, do que aquilo que os seus treinadores se consideram. De uma maneira geral, os
treinadores são vistos como profissionais experientes.
percepção dos suplentes (“claro”, “com capacidades variadas”, “com qualidades de chefia”, “esperto”,
“inteligente” “seguro de si” e “sincero”).
Em função do escalão, das vinte e três características do questionário, só em duas encontrámos
diferenças significativas (“amigável” e “firme”). O perfil da imagem dos treinadores não varia
consoante o escalão. Em termos de estatuto, a abordagem é muito mais específica e foca posições
diferenciadas numa equipa; no que se refere ao escalão, esta abordagem é muito mais lata, sendo
diferenciada apenas na idade dos atletas.
No que se refere à auto-percepção dos treinadores em relação à imagem que os atletas
possuem deles, existem, parcialmente, diferenças significativas entre a percepção que os atletas têm
dos seus treinadores e a sua auto-percepção. Das vinte e três características do I.I.T.A., em sete
encontrámos essas diferenças entre os treinadores e os suplentes e em uma as diferenças surgem entre
os treinadores e os titulares.
Nos suplentes, o número de características onde existem diferenças é superior aos titulares.
Tendo a nossa hipótese inicial colocado os atletas como um todo, sem diferenciar se eram titulares e
suplentes, podemos dizer que existem diferenças, mas estas só se verificam para os suplentes.
Colocando titulares e suplentes no mesmo grupo, a auto-percepção dos treinadores é diferente da
percepção dos atletas. Este facto não coincide com o estudo efectuado por Rolla (1998), onde é
referido que não existem diferenças entre a imagem que o treinador percepciona de si próprio e a
imagem percepcionada pelos atletas. Não conseguindo, neste caso, diferenciar os titulares dos
suplentes não nos é possível referir, de uma forma geral, que existem diferenças.
Initial Eigenvalues
FACTOR Total % Variância Cumulative %
1 11,913 51,797 51,797
2 1,333 5,794 57,59
3 1,151 5,002 62,593
4 1.040 4,522 67,115
Ao efectuarmos a Rotação Varimax, agrupamos as características em quatro factores,
considerando como critério de inclusão um valor da correlação item-factor superior ou igual a 0,5
(Maroco, 2003).
Quadro 82 – Rotação Varimax
Quadro 84 – Valores médios das “Características Relacionais” do I.I.T.A. em relação ao Estatuto e ao Escalão
(Manova)
CARACTERISTICAS RELACIONAIS
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO
Juniores 5,6779 0,99572
Titulares Seniores 5,4234 0,84820
Total 5,4986 0,89609
Juniores 4,9120 1,46342
Suplentes Seniores 5,1129 1,41416
Total 5,0520 1,42395
Juniores 5,8333 0,65986
Treinadores Seniores 5,4063 0,61492
Total 5,5227 0,64161
Juniores 5,3432 1,25957
Total Seniores 5,2839 1,12143
Total 5,3015 1,16118
Consideramos que os treinadores não devem só agir como “manuais de treino”, é também
importante que promovam um ambiente que estimule os atletas a interagirem com ele e entre eles. No
que se refere às “Características Relacionais”, os suplentes seniores possuem os valores médios mais
altos, apresentando os juniores os valores mais altos nos restantes estatutos. Os juniores apresentam
um valor total médio superior aos seniores. Esta situação pode ser interpretada pelo facto de no
escalão mais baixo (juniores), os treinadores interagirem mais com os jogadores por estes serem mais
novos. Os jogadores titulares juniores apresentam um valor médio superior aos seniores;
provavelmente, pelo facto de serem mais importantes para a equipa os treinadores lhes dedicam mais
tempo. Nos seniores, o facto de fazerem parte de um grupo mais pequeno e onde todos devem ser
considerados importantes, os suplentes apresentam um valor médio superior; provavelmente porque os
treinadores sabem que precisam deles, principalmente para as sessões de treino e tentam que exista um
bom relacionamento entre eles.
Quadro 85 – Valores médios das “Características de Liderança” do I.I.T.A. em relação ao Estatuto e ao Escalão
(Manova)
CARACTERISTICAS DE LIDERANÇA
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO
Juniores 5,5865 1,10667
Titulares Seniores 5,5927 1,12373
Total 5,5909 1,11235
Juniores 4,9167 1,28602
Suplentes Seniores 5,0403 1,21651
Total 5,0028 1,23197
Juniores 5,7083 0,96717
Treinadores Seniores 5,6563 0,54677
Total 5,6705 0,66093
Juniores 5,2924 1,21339
Total Seniores 5,3554 1,14704
Total 5,3367 1,16437
No âmbito do desporto, a figura do líder costuma surgir de forma natural e quando isso não
acontece a sensação é que, no grupo, falta uma “peça” necessária. O treinador, por um lado, tem de se
transformar, em muitas situações, num autêntico líder, por outro, tem de reconhecer qual ou quais são
os líderes do grupo que treina. Gardner (1995) refere-se ao líder como a pessoa que tem a capacidade
de influenciar os pensamentos, os comportamentos e os sentimentos dos outros. Nas “Características
de Liderança”, no que se refere aos treinadores de equipas juniores, estes apresentam um valor médio
superior aos restantes, pertencendo aos titulares e aos suplentes um valor médio superior nos seniores.
O valor médio total mais alto pertence, também, ao escalão sénior. Os treinadores juniores,
provavelmente, pela diferença de idade que existe para com os jogadores, consideram-se mais líderes
do que os seniores. Por outro lado, os jogadores seniores, sendo mais velhos e com alguma experiência
acumulada dos anos de prática da modalidade, reconhecem valor no seu treinador e capacidade para
liderar o grupo onde se encontram inseridos.
Quadro 86 – Valores médios do Factor 4 do I.I.T.A. relação ao Estatuto e ao Escalão (Manova)
CARACTERISTICAS DE EXPERIÊNCIA
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO
Juniores 5,8077 1,14377
Titular Seniores 5,7957 0,84792
Total 5,7992 0,93811
Juniores 5,3951 1,25418
Suplente Seniores 5,5860 1,05700
Total 5,5281 1,11669
Juniores 4,9444 0,99815
Treinador Seniores 5,4583 0,64262
Total 5,3182 0,76620
Juniores 5,5311 1,19725
Total Seniores 5,6643 0,93043
Total 5,6248 1,01555
ESTATUTO F Sig.
CARACTERISTICAS INTRINSECAS DA PERSONALIDADE 6,315 0,002
CARACTERISTICAS RELACIONAIS 4,774 0,009
CARACTERISTICAS DE LIDERANÇA 6,325 0,002
CARACTERISTICAS DE EXPERIÊNCIA 3,263 0,040
Podemos, no quadro seguinte, observar nos quatro factores onde é que existem as diferenças
significativas em função do estatuto e quais os valores médios que estes apresentam (a negrito
encontramos o valor médio mais elevado e com asterisco as variáveis onde existem diferenças
significativas).
Quadro 89 – Valores médios dos 4 factores do I.T.T.A., com diferenças significativas em relação ao Estatuto
Tal como observamos no quadro anterior, ao nível do que considerámos como factores
relacionados com a personalidade, ou seja, nas Características Intrínsecas da Personalidade, existem
diferenças significativas entre os suplentes e os treinadores, apresentando os treinadores um valor
médio superior. De facto, os treinadores têm uma auto-percepção da sua personalidade
significativamente diferente da percepção que os suplentes têm dos seus treinadores. Aqui poderá estar
patente o auto-conceito que os suplentes têm do seu valor, como possuindo uma noção das suas
potencialidades e capacidades diferente das que são observadas pelos seus treinadores (desacordo com
o facto de jogarem pouco), ou eventualmente não concordando com a forma como a equipa é
conduzida.
No que se refere às Características Relacionais, surgem diferenças significativas entre os
titulares e os suplentes. O valor médio mais elevado pertence aos treinadores (os treinadores
percepcionam-se a si próprios como possuindo um nível de relacionamento mais elevado do que os
jogadores percepcionam), seguido do valor médio dos titulares e, por último, o dos suplentes. A
diferença entre titulares e suplentes pode ser interpretada pelo facto de os titulares, ao terem mais
tempo de participação na competição, interagirem mais com os treinadores. Ou seja, os treinadores
durante a competição e, eventualmente, durante as sessões de treino dão mais atenção aos seus
jogadores mais influentes ao contrário dos suplentes.
Do ponto de vista da liderança, os valores entre os titulares e suplentes são significativamente
diferentes, possuindo os titulares um valor médio superior. Essa situação também se verifica entre os
suplentes e os treinadores, possuindo estes um valor médio superior. A auto-percepção dos treinadores
é, aliás, superior em termos das características de liderança em relação aos jogadores. Os treinadores
julgam que praticam técnicas de liderança semelhantes, independentemente do estatuto dos seus
jogadores, mas os jogadores suplentes não partilham dessa opinião e possuem o valor médio mais
baixo, inclusivamente quando comparados com os titulares. O facto de serem menos utilizados pelo
técnico poderá estar na origem desse valor tão baixo quando comparados com a percepção dos
titulares e com a auto-percepção dos treinadores. Provavelmente não reconhecem no treinador uma
pessoa com um carisma especial, pelo qual toda a equipa deveria estar em sintonia e com a qual todos
os elementos da equipa o deveriam ter como referência.
Nas Características de Segurança existem diferenças entre os titulares e os treinadores,
apresentando os titulares um valor médio superior.
Com a utilização deste questionário verificámos que a percepção da qualidade da relação
treinador – atleta é superior nos treinadores em relação à qualidade percepcionada pelos atletas. No
que se refere ao escalão, são os seniores que apresentam uma percepção mais elevada da qualidade da
relação interpessoal na relação com o treinador.
Verificámos que só o estatuto funciona como variável influenciadora da percepção da
qualidade da relação treinador – atleta, tanto quando analisámos os 23 itens do questionário, como
quando efectuámos uma análise factorial dos mesmos, de maneira a reduzirmos para um número mais
restrito de variáveis a análise da qualidade treinador – atleta.
No que se refere aos factores que encontrámos, baseados nas características do inventário de
interacção treinador atleta, e no que se refere ao que denominámos características da personalidade,
encontrámos diferenças significativas entre os suplentes e os treinadores. Estes resultados vêm
contrariar os vários estudos consultados (Jackson, Tatem, Larry & Kirby, 1984; Craighead, Privette,
Vallianos & Byrkit, 1986; Garland & Barry, 1990 e Stefanello, 1990), onde todos os resultados
apontaram para a existência de diferenças significativas entre titulares e suplentes. Pensamos que, no
nosso estudo, e analisando as características incluídas neste factor, a diferença existente entre
suplentes e treinadores deve-se, essencialmente, à falta de credibilidade que os treinadores depositam
nos atletas suplentes, nomeadamente ao nível do rendimento que estes possam vir a dar.
No que se refere às características relacionais, encontrámos diferenças significativas entre os
titulares e os suplentes. Tal como Gruber e Gray (1982) e Tripel e Brocks (1985), consideramos que os
jogadores titulares têm um relacionamento muito mais estreito e positivo com os treinadores do que os
suplentes e têm um conceito mais positivo das suas capacidades e perspectivas próprias do que os
suplentes.
Nas características de liderança encontrámos diferenças entre os titulares e os suplentes e entre
os suplentes e os treinadores. Consideramos que a diferença existente entre os titulares e suplentes e
avaliando de uma forma global as características inerentes a este factor, os titulares estão mais
satisfeitos com a frequência aos jogos, a sua situação, o seu rendimento, encontrando-se os suplentes
descontentes. Entre os suplentes e os treinadores, as diferenças centram-se no facto de os jogadores
suplentes não darem muita credibilidade à forma e ao método utilizado pelos treinadores na condução
das equipas. As situações referidas são coincidentes com os estudos de Gruber e Gray (1982), Garland
e Barry (1990), Westre e Weiss (1991), Gardner, Shields, Bredmeier e Bostrom (1996) e Thuram
(2003).
No que se refere às características de experiência, as diferenças significativas encontradas
foram entre os titulares e os treinadores. Baseados nas características que compõem este factor, o facto
dos treinadores possuírem um sentido de responsabilidade elevado e a necessidade de serem
possuidores de um grande auto-controlo emocional, leva-os a considerarem-se menos experientes do
que eventualmente são, aproximando a sua autopercepção dos jogadores suplentes e afastando-se da
percepção dos titulares.
5. DISCUSSÃO GERAL
Apesar de ser do interesse geral, incluindo da comunicação social, pouco, ainda, se sabe
acerca dos comportamentos e práticas de trabalho dos treinadores, nomeadamente dos de elite.
Podemos, até, sugerir que existe uma certa mística à volta destes, bem como dos meios e métodos por
eles utilizados, tendo em consideração que muito do nosso conhecimento acerca dos treinadores é
autobiográfico, anedótico e/ou de intervenções jornalísticas.
Salvo excepções (já referidas na revisão de literatura), pouca investigação sistemática e
académica acerca das práticas pedagógicas dos treinadores tem sido realizada. Uma causa possível é o
restritivo acesso aos treinos e aos treinadores que, tradicionalmente, tem desencorajado ou impedido a
investigação científica. No entanto, reconhece-se que o treino em geral e o treino do basquetebol em
particular, precisa de alargar as suas fronteiras através da investigação e estudo sistemático, como
condição do melhoramento da performance dos atletas.
O objectivo desta investigação foi conseguir uma forma de combater esta falha, fornecendo
uma descrição quantitativa e uma interpretação (sugerida) do comportamento dos treinadores em
treino no que se refere às problemáticas em análise.
Este trabalho baseia-se na crença de que é somente através de investigações detalhadas que
podemos descobrir o que realmente fazem os treinadores, o que torna desta forma possível teorizar as
limitações actuais dos processos de treino (Abraham & Collins, 1998).
Este ponto de vista foi recentemente reforçado por Gilbert e Trudel (2004, p.235) que, depois
de uma revisão extensiva da bibliografia das ciências do treino, concluíram que campos temáticos
“como a ciência do treino, estão a desenvolver-se e, pela sua natureza, requerem estudos descritivos
para o seu entendimento básico”.
Olhando para o trabalho de Anderson (1990) na educação, este refere que a investigação
descritiva sendo frequentemente considerada a mais elementar das pesquisas, é essencial para
desenvolver uma área de estudo e proporcionar as bases dos mais altos níveis de investigação.
De facto, refere Lyle (2002), as teorias actuais, no que concerne ao treino desportivo, não têm
sido suficientemente cimentadas pela investigação empírica que, por sua vez, consubstancia o
desenvolvimento conceptual da área.
No entanto, é importante notar, antes que qualquer inferência significativa resulte destas
conclusões, que a informação aqui reunida é só uma linha, de base informativa, acerca de uma
situação pouco investigada e que devemos considerar este trabalho de investigação como “preliminar”,
dado o facto de que muito poucas investigações foram encontradas neste contexto, tal como pudemos
observar na revisão de literatura. Reflexão semelhante pode ser feita a propósito da fase de
interpretação, que deve ser vista como mais virada para a especulação cautelosa do que para a
construção de uma teoria definitiva.
Apesar disto tudo e na sequência de toda a investigação recente relativamente às formas de
treino, a informação apresentada neste trabalho foi referenciada e interpretada tendo por base estudos
anteriores.
Assim, foi feita referência particular ao comportamento do treinador em relação aos jogadores
titulares e suplentes no basquetebol. Não obstante ser do conhecimento geral que a análise podia ter
sido feita a partir de um diversificado número de perspectivas teóricas, realizá-lo desta forma
representou uma tentativa de localização, dentro de uma linha de investigação do treino desportivo
(Jones, Armour & Potrac, 2002).
Apesar do reconhecimento que o treino é complexo e de envolvimento social dinâmico, ainda
permanecem muitos lapsos no entendimento da dinâmica social e pessoal da equipa, o que influencia e
interfere nas relações entre o treinador e o jogador. Como tal, a análise aqui apresentada também
responde ao pedido de Lyle (1999) para colocar mais informação empírica sobre o treino, dentro de
interpretações específicas de determinados comportamentos, para se perceber melhor o processo.
Os resultados obtidos no nosso estudo confirmam orientações gerais expressas e suspeitas na
literatura sobre o comportamento dos treinadores, relativamente aos jogadores efectivos e suplentes,
quer considerando o domínio das percepções quer o domínio dos comportamentos de ambos os
intervenientes.
O nosso estudo confirma, por exemplo, os resultados de Horn (1992), que concluiu que os
treinadores não têm um comportamento igual com todos os jogadores da equipa, diferenciando-os em
função das suas capacidades de jogo.
Também Piéron e Bozzi (1988), ao estudarem o perfil de intervenção pedagógica de
treinadores de basquetebol da Liga Belga, concluíram que a relação pedagógica sofria variações em
função do tipo de grupo a que o atleta pertencia, sendo o grupo dos jogadores de segundo plano ou
suplentes, os que receberam um menor número de intervenções por parte dos treinadores. Rejeski,
Darracott e Hutslar (1979), no mesmo sentido, verificaram que os atletas cujos treinadores tinham
baixas expectativas relativamente ao seu desempenho recebiam mais informação técnica geral e que os
atletas cujos treinadores tinham altas expectativas relativamente ao seu desempenho tinham níveis
superiores de reforço.
Considerando o desempenho das principais funções de condução do treino por parte do
treinador, o nosso estudo pretendia verificar que o comportamento funcional do treinador variava em
função do escalão, do estatuto e do resultado atingido pelas equipas (treinos efectuados após vitória e
após derrota). Baseámos esta situação no estudo efectuado por Rodrigues (1997), onde o autor refere
que encontrou, nos treinos após derrota, valores médios mais baixos de correcção e mais altos de
afectividade positiva e pressões. Os resultados do nosso estudo apontam para diferenças só ao nível do
estatuto e do escalão (o que nos leva a confirmar a nossa hipótese). Considerando o facto de as épocas
serem longas e de que nos desportos colectivos acontecem, de forma normal, vitórias e derrotas ao
longo das mesmas, os treinadores têm um comportamento significativamente constante para com os
seus atletas, independentemente do resultado.
Como já tivemos oportunidade de referir, a possibilidade de considerar, futuramente, a relação
entre expectativas e comportamentos confirmando ou não, o efeito Pigmalião, também referido por
Martinek, Crowe e Rejeski (1982) e Davies (1989), isto é, a tendência que o indivíduo tem em agir de
acordo com os resultados previstos não pode nem deve ser ignorada.
Naturalmente, estatutos diferenciados pressupõem expectativas diferenciadas e o estudo das
expectativas dos treinadores e dos jogadores deve merecer especial atenção em investigações futuras.
Nesta área, Solomon, Golden, Ciapponi e Martin (1998) efectuaram um estudo onde concluíram que
as percepções dos treinadores no que se refere às expectativas para com os atletas não se alteravam no
decorrer de uma época. Na realidade, importa, também, verificar como evolui, no tempo, a dinâmica
da relação entre o treinador e os atletas efectivos e suplentes, como evoluem as expectativas e
aspirações de ambos, bem como o modo como isso se traduz nos comportamentos de todos os
protagonistas no treino.
Cardinal (1998) concluiu que o treinador fornecia mais interacções positivas aos titulares do
que aos suplentes, situação que também aconteceu no nosso estudo. A análise das motivações dos
treinadores relativamente aos jogadores suplentes e efectivos deve merecer particular atenção.
Fomentar as motivações, nomeadamente as intrínsecas, passa pela construção de uma boa relação
treinador-atleta, assente em feedbacks positivos, em elogios e em instrução personalizada. O estudo da
interacção treinador-atleta, nomeadamente através do IITA, relacionando-a com as motivações deve
ser realizado em estudos futuros. Será que para além da motivação intrínseca os atletas necessitam do
recurso a recompensas externas (medalhas, troféus, dinheiro, pressão social, punição) para modificar o
seu comportamento?
Existem muitos factores de ordem emocional e motivacional que estão directamente
relacionados com as condições impostas ao atleta no treino, na competição e no ambiente que o rodeia
(arbitragem, público, local da competição, adversários, entre muitos outros). Consideramos que, tanto
para os atletas como para os treinadores, a motivação depende de uma interacção entre aspectos da
personalidade, expectativas, necessidades, interesses, factores ambientais, desafios, influências sociais,
facilidades e possibilidades que lhes são proporcionados para atingirem algum sucesso futuro. Se os
treinadores proporcionarem as mesmas possibilidades ao nível do treino a todos os atletas em variados
momentos da sessão de treino e o atleta sentir estabilidade ao efectuar tais atribuições, provavelmente
esperará que esta situação aconteça novamente no futuro e estará mais confiante e motivado.
Concordamos, também, com Raposo (1994) quando este refere que a motivação passa,
simultaneamente, pela própria necessidade que o suplente tem de entrar para a equipa principal, para o
que, e tendo em vista a melhoria técnica e a motivação do suplente, ele é confrontado, durante os
treinos, propositadamente e de um modo directo, com o jogador que joga na mesma posição, a fim de
se galvanizar e tentar suplantar o titular.
O nosso estudo, olhando para a interacção treinador-atleta e estabelecendo a percepção que os
jogadores possuem da qualidade da relação, apresenta resultados que se aproximam dos de Teipel
(1989) que verificou, entre efectivos e suplentes, diferenças no que se refere à sua auto-avaliação,
aquilo que os treinadores pensam deles e aquilo que eles pensam dos treinadores. Na realidade, se os
comportamentos são determinados pelas percepções, o estudo destas últimas pode ser decisivo para
compreender os seus comportamentos.
Teipel (1989) conclui, ainda, que os jogadores efectivos têm um auto-conceito elevado no que
se refere às suas capacidades, um alto grau de concordância com aquilo que os treinadores pensam
deles e uma mais próxima relação com os treinadores que os jogadores suplentes. O autor conclui que
os treinadores devem tomar consciência dos diferentes tipos de liderança a utilizar na relação com os
efectivos e suplentes. De facto, a vivência como suplente ou como efectivo pode ser mediada por
variáveis como a auto-imagem, a auto-estima, a percepção da qualidade da relação com o treinador e
estas variáveis não podem deixar de estar presentes em modelos explicativos do modo como os atletas
percepcionam o seu estatuto na equipa, a forma como vivenciam as mudanças de estatuto e como
percepcionam os comportamentos dos seus colegas e do próprio treinador para consigo. As questões
do género dos jogadores não devem deixar de ser consideradas, já que o sexo feminino apresenta
especificidades sistemáticas no mundo do desporto que, de uma maneira geral, não foram, ainda,
estudadas.
No estudo de Trudel, Côté e Bernard (1996), os autores referem que as categorias que obtêm
valores elevados são: organização, direcção de jogo, estimulação e fornecimento de informação. Foi
possível verificar, igualmente, que os comportamentos dos treinadores são dirigidos mais aos atletas
em campo. No nosso estudo, em função do estatuto, das quatro categorias onde surgiram diferenças
significativas, em três (avaliação positiva, observação e atenção às intervenções verbais) os titulares
possuem um valor superior; mas, no que se refere às correcções, são os suplentes que possuem um
valor superior. Tal só vem demonstrar que os suplentes necessitam de melhorar mais e que os
treinadores se preocupam com essa possível melhoria. Esta situação não deixa de ser positiva do ponto
de vista de que é corrigindo que se melhora.
Por outro lado, Santos (1997) verificou que as percepções dos atletas relativamente aos
comportamentos dos treinadores diferiam significativamente consoante se referissem à equipa titular
ou suplente. No nosso estudo esta situação também se verifica, o que nos leva a considerar que este
dado deve ser lido como um aviso; os atletas conseguem aperceber-se de que são tratados de forma
diferente em função do seu estatuto na equipa e este facto poderá trazer consequências negativas para
a mesma. A gestão dos comportamentos dentro de uma equipa é possível a partir do momento em que
conhecemos bem os atletas. O estudo das percepções dos atletas, nomeadamente, o estudo das suas
percepções de justiça em ambientes de treino desportivo deve ser, em particular, uma área a investigar
e a associar à percepção da qualidade da relação treinador-atleta.
No estudo efectuado por Rolla (1998) chegou-se à conclusão que, tanto os titulares, como os
suplentes, como os não convocáveis, percepcionaram os comportamentos dos treinadores de uma
forma diferente. Por outro lado, não existiram diferenças entre a imagem que o treinador
percepcionava de si próprio e a imagem percepcionada pelos atletas. Refira-se, ainda, que os
treinadores apresentaram uma percepção dos seus comportamentos em relação aos titulares, suplentes
e não convocáveis diferente da que foi percepcionada pelos atletas. No actual estudo a relação
interpessoal é influenciada pelo estatuto, assim como não existem diferenças entre a forma como os
treinadores e os atletas, em geral, percepcionam essa relação.
Efectuando uma análise mais cuidada, verificámos que os suplentes percepcionam uma
diferença na relação treinador-atleta. Apesar de, no geral, a percepção da imagem do treinador não
apresentar diferenças (situação que acontece muitas vezes, dado que os atletas são inquiridos como um
todo, independentemente do seu papel ou grau de importância nas equipas), quando inquiridos em
função do estatuto na equipa, existiram diferenças. Na nossa investigação era objectivo verificar se a
imagem que os atletas possuem dos seus treinadores, nomeadamente, a percepção da qualidade da
relação interpessoal, era influenciada pelo escalão competitivo e pelo estatuto. Verificámos que,
quanto ao escalão, a imagem não é influenciada, sendo-o, no entanto, relativamente ao estatuto. Este
contexto justifica a necessidade de alertar os treinadores para a consciência de que a imagem que os
atletas possuem deles pode ser diferente da sua própria percepção.
A necessidade de estudar as emoções e sentimentos envolvidos como resultado das vivências
subjectivas de estatuto, devem ser equacionadas. Detectar vivências particularmente negativas e saber
intervir no sentido de delimitar as suas consequências é fundamental em treino desportivo. Os nossos
resultados evidenciam, no entanto, climas relacionais tendencialmente positivos.
O nosso estudo envolveu, também, uma preocupação em estudar os comportamentos
conflituosos, nomeadamente, de indisciplina Shields, Bredemeier, Gardner e Bostrom (1995) com o
estudo que efectuaram referem que os comportamentos indisciplinares dos suplentes são superiores do
que os titulares e que “a batota” atinge, também, maiores níveis entre os suplentes do que entre os
titulares. Os nossos resultados são, no entanto, diferentes dos anteriores. Em todos os casos onde nos
comportamentos inapropriados existiram diferenças significativas, os valores foram superiores nos
titulares. Consideramos que alguns comportamentos são adquiridos através de recompensas e/ou
castigos, as aprendizagens que são fruto deste método, julgamos, que são pouco consistentes,
defendemos que a forma mais eficaz de desenvolver atitudes e comportamentos mais apropriados para
o processo de ensino-aprendizagem no basquetebol é através da compreensão e do convencimento.
Deverão os treinadores fazer ver aos atletas mais influentes das equipas que todos têm o mesmo peso
ao nível da importância como membros do grupo e que os mais influentes realizem mais
comportamentos inapropriados, só não é um bom exemplo para os outros como também prejudica a
evolução e progressão do grupo de trabalho. Socorrendo-nos do que afirma Brunelle (2000, p. 232) o
ensino das actividades físicas e desportivas é a disciplina onde existem maior quantidade de regras a
respeitar pelos atletas, pelo que uma sessão de treino de basquetebol oferece ao jogador uma grande
quantidade de ocasiões nas quais se podem cometer comportamentos inapropriados, se os treinadores
através do convencimento e da compreensão conseguirem que os seus atletas percebam este facto e
que o evitem, a margem de progressão da equipa será substancialmente superior. A questão da gestão
dos comportamentos de indisciplina em treino deve ser melhor estudada.
Parece, pois, necessário que os treinadores sejam mais sensíveis aos processos dinâmicos das
suas equipas, com vista a reconhecer os atletas com problemas (Ogilvie & Tutko, 1966) o mais
depressa possível e a antecipar e conduzir adequadamente os conflitos. Isto também significa que os
treinadores devem ser mais conscientes do seu tipo de chefia e do seu efeito sobre os jogadores,
individualmente e sobre toda a equipa. Devem os treinadores estar muito atentos, quer a todas as
atitudes e comportamentos dos jogadores das suas equipas, quer a todos os sinais corporais que os
atletas realizam (um gesto ou uma reacção é muitas vezes mais significativa do que uma frase).
Durante as deslocações devem estar atentos aos sub-grupos que se formam; devem realizar
conversas informais com os seus jogadores por igual (é uma boa forma de, sem que o atleta se
aperceba, os treinadores conseguirem decifrar alguns comportamentos que desconheciam ou que
julgavam não ter explicação). No fundo, quanto melhor os treinadores conhecerem o grupo com que
trabalham melhor conseguirão lidar com os seus atletas, independentemente do nível de importância
que tenham no seio da equipa.
Constatámos, ainda, que as diferenças no perfil de concretização das principais funções de
ensino se estende ao perfil de comportamentos afectivos do treinador e que os comportamentos
afectivos dos treinadores podem variar em função do resultado, do estatuto e do escalão, bem como a
sua interacção. Se, no que se refere ao estatuto, consideramos a situação importante e passível de
atenção por parte dos treinadores, julgamos que, quanto ao escalão e ao resultado, a situação é algo
menos gravosa e deve ser entendida como uma forma de o treinador demonstrar o seu desagrado em
função de um resultado menos positivo e/ou como o excesso de confiança muitas vezes é aproveitado
pelos jogadores mais jovens para ultrapassarem certos limites pré-estabelecidos.
A investigação sobre os perfis emocionais dos jogadores deve ser aprofundada para explicar
os comportamentos dos efectivos e suplentes. Craighead, Privette, Vallianos e Byrkit (1986), ao
pretender estudar as características de personalidade nos jogadores de basquetebol, chegaram à
conclusão que existiam diferenças significativas entre titulares e suplentes. Stefanello (1990) refere
que os atletas titulares apresentam alguns factores de personalidade (fraqueza do ego, susceptibilidade
à ameaça, tendência a ser desconfiado, mais tensos, angústia e extroversão) que os diferenciam dos
atletas reservas. Por outro lado, os atletas titulares, independentemente dos sexos, parecem apresentar
factores de personalidade (tendência ao sentimento de culpa e angústia) que os diferenciam dos atletas
reservas. Jackson, Tatem, Larry e Kirby (1984), por outro lado, concluíram num estudo efectuado que
os titulares apresentam menores níveis de tensão, depressão, fúria, fadiga e confusão que os suplentes.
Smith (1983) concluiu que, no que se refere aos níveis de ansiedade, não existem diferenças em
relação à idade, sexo e raça. Mas os atletas titulares apresentam níveis de ansiedade significativamente
menores que os suplentes, o que contraria os resultados alcançados por Thompson, Fort e Rice (1988),
que referem que os titulares apresentam maiores níveis de ansiedade que os suplentes.
Ligado a esta temática encontramos, ainda, a problemática dos climas motivacionais. No
nosso entender, no que se refere ao objectivo traçado, quando os atletas estão orientados para a tarefa,
percepcionam um ambiente orientado ou se aplicam na mesma, obtêm padrões de comportamento e
comportamentos mais adaptativos, melhorando em muitas variáveis importantes no basquetebol. Os
treinadores devem saber isto e provocar que aconteça. Apesar de deverem modificar alguns
comportamentos e algumas estratégias, dado que ganhar um jogo ou uma competição é importante em
ambientes de rendimento, é necessária a existência conjunta de orientação para a tarefa e para o ego
(predominando sempre a primeira). Desta forma, conseguiremos que o jogador tenha uma grande
dedicação para a tarefa nos treinos, com os benefícios que isto provoca, e que na competição tenha um
grande empenho tanto para o ego como para a tarefa, desejando que seja melhor que os adversários e
que se supere a ele próprio. Pensamos que é essencial, para um bom entendimento desta problemática
do titular e do suplente, determinar a existência de diferenças em diversos traços de personalidade
entre os atletas titulares e os dos suplentes de maneira a percebermos o modo de dirigir o processo de
treino de uma forma, desejavelmente, personalizada, com benefício para todos os elementos de uma
equipa.
Não basta, no entanto, estudar as percepções dos suplentes acerca da sua posição na equipa,
importa que os treinadores dominem técnicas de intervenção pedagógica adequadas a esta situação, ou
seja, a tomada de decisão e a atitude dos treinadores tem de estar intimamente ligado com as
circunstâncias do momento e com a necessidade de uma ou outra forma de intervenção. O estilo
apropriado da direcção de uma equipa, depende na maioria das vezes dos factores situacionais e das
características dos atletas. No essencial, trata-se de dar oportunidades ao jogador suplente e de,
independentemente do resultado final de um jogo, promover o diálogo com os atletas esclarecendo o
critério de utilização de um jogador em detrimento de outro. Não nos podemos esquecer que são os
atletas que estão dentro do campo, as sensações e as informações que eles podem proporcionar são, no
nosso ponto de vista, essenciais para que a avaliação do jogo seja feita de uma forma mais séria e mais
credível. A experiência de um jogador dentro do campo pode proporcionar ao treinador muita
informação.
6. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES
Neste capítulo propomo-nos fazer uma síntese dos principais resultados a que chegámos na
investigação efectuada. As reflexões referem-se tanto aos resultados mais importantes como às
implicações, consequências e sugestões que se podem extrair deste trabalho.
O trabalho que nos dispomos a concluir tem, a nosso ver, implicações em várias direcções. No
que se refere ao perfil da imagem dos treinadores e dos atletas importa reconhecer que o estatuto tem
importância. Em função desta situação julgamos conveniente que exista, por parte dos treinadores,
uma reflexão sobre o impacto do seu comportamento na percepção que os atletas têm de si, devendo
chamar-se a atenção para o cuidado a ter na construção da sua imagem pessoal. Provavelmente, uma
maior abertura para com os atletas, maior franqueza e a promoção da comunicação entre todos os
intervenientes da equipa poderá moderar ou até equilibrar diferenças de percepção em termos da
imagem que o treinador com impacto negativo na relação e em aspectos decisivos do treino.
Ao conhecer o tipo de relacionamento do treinador em função do estatuto, verificámos que
existem diferenças no comportamento do treinador em função do facto dos atletas serem titulares ou
suplentes. Esperamos que esta situação, reflectida na nossa amostra e segundo a nossa perspectiva,
sirva a todos os treinadores de basquetebol e a todos os treinadores que, semanalmente, se dedicam
tanto profissionalmente como com carácter amador, à direcção de tantos atletas das várias categorias.
Consideramos que este dado deve servir de referência e de tema de reflexão, para que facilite a
adopção de comportamentos mais inclusivos e não se deixem pressionar por factores externos que,
como todos sabemos, existem e existirão sempre no nosso contexto desportivo.
Os treinadores, em geral, não modificaram o seu comportamento com os atletas, sejam estes
titulares ou suplentes, em função do resultado atingido pelas equipas, ou seja, não existiu modificação
no perfil comportamental dos treinadores após uma vitória ou uma derrota. Esta situação parece-nos
positiva; sendo a derrota ou vitória parte do processo de treino e particularmente contingencial,
variações significativas do comportamento do treinador em função deste contexto, parecem-nos pouco
consistentes e desfavoráveis à boa condução do processo de treino.
Os treinadores têm um comportamento algo diferenciado em função de serem treinadores de
equipas juniores ou seniores, isto é, existem diferenças de comportamento dos treinadores em função
do escalão. No processo de treino, de uma perspectiva pedagógica e inclusivamente psicológica,
consideramos que esta conclusão é positiva e é sinónimo que os treinadores estão conscientes que
existem diferenças etárias que, algumas vezes, são sinónimo de diferentes anos de ligação dos atletas à
modalidade, que têm forçosamente de ser encarados pelos treinadores de uma forma diferenciada.
Temos que enfatizar como um resultado que consideramos negativo, o facto de os treinadores
possuírem comportamentos de afectividade diferenciados em função do estatuto, mostrando estes
resultados que o nível de afectividade é algo superior para os atletas titulares. Estas diferenças de
comportamento para com os suplentes devem ser modificadas, pois podem ter consequências
negativas para o ambiente dos grupos de trabalho.
No que se refere aos comportamentos dos atletas, estes não alteram o seu comportamento em
função do estatuto a que pertencem. De uma forma mais específica, podemos referir que, em termos
de comportamentos inapropriados, os jogadores titulares apresentam um maior número de ocorrências
em relação aos suplentes. Julgamos que este facto acontece devido a alguma permissividade por parte
dos treinadores, que não devem deixar que isto aconteça, independentemente do valor dos atletas.
variáveis mediadoras dos comportamentos dos treinadores e dos atletas, como os seus pensamentos, as
suas crenças, os seus valores e atitudes, devem ser incluídas nos modelos explicativos da qualidade da
relação treinador-atleta. O estudo das percepções dos jogadores acerca do que é ser titular ou suplente,
o estudo dos estados emocionais experienciados, das diversas fontes de stress vivenciadas e os seus
impactos sobre os seus comportamentos devem, também, ser exploradas para se conhecer melhor este
fenómeno.
Outro aspecto que seria interessante estudar são os modelos instrucionais, os métodos, as
técnicas e procedimentos pedagógicos em uso durante o processo de treino e de competição, em
função do estatuto. A consideração da forma como os treinadores gere os conteúdos do treino em
função de diversas variáveis como é o caso do estatuto dos jogadores deve ser, também, considerado.
A natureza das tarefas, a natureza dos conteúdos envolvidos nessas tarefas, determinará
comportamentos diferenciados dos treinadores para os diferentes tipos de atletas. Ora, os conteúdos
tem sido os aspectos menos considerados da investigação em treino desportivo.
A direcção da equipa em competição é outro aspecto que pode revelar algum interesse.
Verificar as causas mais frequentes pelas quais os jogadores são substituídos: será por cansaço, estarão
as substituições planificadas, serão as substituições efectuadas por erros frequentes, por alterações
tácticas, por serem mais jovens ou mais velhos, considerados mais ou menos experientes? E quais os
pensamentos dos jogadores acerca dessas decisões? Qual a percepção de justiça das decisões tomadas?
Os aspectos que acabámos de referir são, naturalmente, só alguns, conscientes de que
inúmeras perguntas sem resposta vagueiam neste momento pela mente de variadíssimos treinadores,
que, ao concluírem uma sessão de treino ou uma competição e ao reflectirem sobre o trabalho
realizado, não encontram soluções para inúmeros aspectos de todo o processo inerente ao Treino
Desportivo. Este é mais um contributo nesse sentido.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABRAHAM, A. & COLLINS, D. (1998). Examining and extending research in coach development. Quest, 50,
59-79.
ADELINO, J.; VIEIRA, J. & COELHO, O. (1999). O treino da técnica nos jogos desportivos. In J. Garganta
(Ed) Horizontes e Órbitas no Treino dos Jogos Desportivos. Porto- CEJC – UP – FCDEF. 91-110.
ALSÓ, P. (2001). Bases educativas de la actividad física y el deporte. Enseñanza y Bases Educativas. Editorial
Síntesis. 373-374.
ALVES, E.; FERREIRA, V.; VEIGA, A. & RODRIGUES, J. (1994). Coach Behaviour in Competition on
Rhythmic Gymnastics. Comunicação apresentada no World Congress AIESEP- Physical Education and
Sport' 94. Changes and Challenges. Berlín.
ALZATE, R.; LÁZARO, M.; RAMIREZ, A. & VALENCIA, J. (1997). Analices del impacto del estilo de
comunicación del entrenador en el desarrollo de la cohesión grupal, la eficacia colectiva y la satisfacción.
Revista de Psicologia del Deporte, n.º12, Dec. 7-25.
AMES, C. (1984). Achievement attributions and self-instructions under competitive and individualistic goal
structures. Journal of Educational Psychology, 76, 478-487.
AMES, C. (1992). Classrooms: Goals, structures, and student motivation. Journal of Educational Psychology,
84, 261-271.
ANSHEL, M. (1991). Cognitive-Behavioural strategies for combating drug abuse in sport: implications for
coaches and sport psychology consultants. The Sport Psychologist, 5. 152-166.
ANTONELLI, F. & SALVINI, A. (1978). Psicologia del Deporte. Tomo I. Editorial Ninon.
ARAÚJO, J. (1994). Ser Treinador, Editorial Caminho, Colecção Desporto e Tempos Livres.
ARAÚJO, J. (1998). Treinador, Saber Estar, Saber Ser. Editorial Caminho. Colecção Desporto e Tempos
Livres. Lisboa
ARAÚJO, J. (2001). Liderar equipas de alto rendimento. Revista Horizonte. Vol. XVII, n.º100.
BANDURA, A. (1986). Social foundations of thought and action: a social cognitive theory. Englewood Cliffs,
NJ: Prentice- Hall.
BANDURA, A. (1990). Perceived self-efficacy in the exercise of personal agency. Journal of Applied Sport
Psychology, 2.128-163.
BATALHA, N.; CANDEIAS, L.; MARTINS, E.; RIBEIRO, J.; SOUSA, I. (1992). Estudo das reacções dos
atletas de desportos colectivos perante a situação de suplente. Psicologia do Desporto, F.M.H. – U.T.L.,
Não publicado.
BENTO, J. (1995). O outro lado do Desporto. Porto: Campo das Letras – Editores, S.A. 7.
BIDDLE, S. (1999). Sport emotion and the role of the coach. Motricidade Humana/ Portuguese Journal of
Human performance studies. Lisboa 12(1), Jan. /Jun 1999. 53-65.
BLOOM, G.; CRUMPTON, J. & ANDERSON, J. (1999). A systematyc observation study of the teaching
behaviours of an expert basketball coach. The Sport Psychologist, 13.157-170.
BLOOM, G.; SCHINKE, R. & SALMELA J. (1997). The development of skills by elite basketball coaches.
Coaching and sport science journal. Rome 2(3).3-10.
BOLGER, P. (1984). The relationship of task and social cohesion to sex, starting status, participation level, and
performance of high school and university basketball teams. Thesis. Microform Publications, Int’l
Institute for Sport and Human Performance, Univ. of Oregon, Eugene, Ore.
BORRIE, A. (1996). Coachin Science, in T. Rielly (Ed.), Science and Soccer, E & F.N. Sport. 243-258.
BORTOLI, L.; MALIGNAGGI, G. & ROBAZZA, C. (1995). Perception du comportement de leur entraîneur,
réel et idéal, par de jeunes athlètes, Sport, 151, 3.º trim. 52-57.
BOTTERILL, C. (1983). Retirement and detraining foreword: what endings tell us about beginnings? In Orlick,
T. Partington, J. & Salmela, J. Mental training coaches and athletes. Otawa, Canada. Coaching
Association of Canada. 164-166.
BRUNELLE, J. (2000). "Vivir una intervención educativa mediante la gestión de la Clase". En: FLORENCE, J.,
BRUNELLE, J. y CARLIER, G. Enseñar Educación Física en Secundaria. pp. 215-261. Barcelona, Inde.
BUTCHER, J.; LINDNER, K. & JOHNS, D. (2002). Withdrawal from competitive youth sport: A retrospective
tem-year study. Journal of Sport Behavior, 25, 2. 145.
BURKE, K. & PETERSON, D. (1995). The effects of the coache’s use humor on female volleyball player’s
evaluation of their coaches. Journal of Sport Behavior, 18. 83-90.
CARDINAL, J. (1998). Effects of coach interactions on college soccer players behavior and perception.
Unpublished Master Thesis. The Faculty of the Department of Human Performance. San Jose State
University. UMI - 1392722
CARLLING, W. & HELLER, R. (1995). The way to win, Strategies for succes in Business and Sport. Little,
Brown and Company.
CARREIRO DA COSTA, F. (1986). No clube também se ensina... e se aprende. Horizonte, III, 16. 119-123.
CARREIRO DA COSTA (1988). O sucesso pedagógico em Educação Física: estudo das condições e factores
de ensino aprendizagem associados ao êxito de uma unidade didáctica. Tese de Doutoramento. Não
Publicada. ISEFL
CARR, T. & PROSSER, S. (1997). Youth soccer coaching: A complete guide to building successful teams.
London: Ward Lock.
CASE, R. (1998). Leader member exchange theory and sport: possible aplications. Journal of Sport Behaviour.
21 (4), Dec. 1998. 387-395.
CHASKIELBERG, H. (2001). Liderazgo deportivo: Interviniendo en los estados de ánimo y las emociones del
deportista. Revista Digital. Buenos Aires. Año 7, 34, Abril 2001
CHELLADURAI, P. & CARRON, A. V. (1978). Leadership. Ottawa: Sociology of Sport Monograph Series,
Canadian Association for Health, Physical Education and Recreation.
CLAXTON, D. (1988). A systematic observation of more and less successful high school tennis coaches.
Journal of Teaching in Physical Education. 7(4). 302-310
CLOES, M.; DELHAES, J. & PIÉRON, M. (1993). Analyse des comportements d’entraineurs de volley-ball
pendant des rencontres officielles. Sport. n.º141. 16-25.
CONROY, D. & COATSWORTH, D. (2006). Coach training as a strategy for promoting youth social
development. The Sport Psychologist. 20(2). 128-144.
COSTA, A. (1990). Stile attentivo e ansia nella pallavolo. Scuola dello Sport – Rivista di Cultura Sportiva.
9(20). 22-26.
COSTA, A.; ALMEIDA, R.; MOREIRA, F. & ROSADO, A. (1997). Perfis Comportamentais e Padrões
Relacionais entre Treinador e Atleta em Situações de Comportamento Inapropriado. In Sarmento et all
(Eds.). Pedagogia do Desporto: Estudos 1-2-3. Lisboa: Edições FMH. 85-101.
CRAIGHEAD, D.; PRIVETTE, G.; VALLIANOS, F. & BYRKIT, D. (1986). Personality characteristics of
basketball players, starters and non-starters. International Journal of Sport Psychology 17(2). 110-119.
CRATTY, B. (1984). Psychological preparation and athletic excellence. Ithaca: Movement Publications.
CRESPO, M. & BALAGUER, I. (1994). Las relaciones entre el deportista y el entrenador. In Balaguer (Ed),
Entrenamiento psicologico en el deporte: Principios e aplicaciones. Valencia: Albatros-Educación.
CROSS, N. (1995). Coaching effectivness and coaching process. Swimming Times, LXXII(2), pp. 23-25.
CROSSMAN, J. (1985). The objective and systematic categorization of athlete and coach behavior using two
observation codes. Journal of Sport Behavior, 8. 195-207.
CRUZ, J. (1995). Psicología y deporte de iniciación. Textos del Master en Psicologia de la Actividad Física y el
Deporte. Madrid. UNED
CRUZ & COSTA (1997). Motivação para a competição desportiva e razões para o abandono: um estudo no
Voleibol. In: Fundação Calouste Gulbenkian (Eds.). Actas do I Encontro Internacional de Psicologia
Aplicada ao Desporto e à Actividade Física. Universidade do Minho. Braga
CRUZ, J. & GOMES, A. (1996). Liderança de equipas desportivas e comportamentos do treinador. J.F. Cruz
(Ed), Manual de Psicologia do Desporto. Braga: SHO – Sistemas Humanos e Organizacionais. 389-409.
CRUZ, J. F.; COSTA, F.S.; RODRIGUES, R.M., & RIBEIRO, F.M. (1988). Motivação para a prática e
competição desportiva. Revista Portuguesa de Educação, 1.113-124.
CSABA, N. (1995). A study of agreement between coach and athletes. In R. Vantraechen-Raway & J.V.
Auweele (Eds.) Proceedings of the IX European Congress on Sport Psychology. Brussels. 574-581
CUNHA, A., GASPAR, A.; COSTA, C.; CARVALHOS, F. & FONSECA, J. (2000). O “Bom Treinador”.
Representações das características dos treinadores segundo atletas da modalidade desportiva colectiva –
Futebol. Revista Horizonte, vol. XVI, n.º 91, Jan./Fev. 2000
CURTNER-SMITH, M.; WALLACE, S. & WANG, M. (1999). Relathionship of coach and player behaviors
during practice to team performance in high school girls basketball. Journal of Sport Behavior, 22, pp.
203-220.
CUSHION, J. & JONES, R. (2001). A systematic observation of top-level youth soccer coaches. Journal of
Sport Behavior, 24 (4). 354-378.
DALE, G. A., & WRISBERG, C. A. (1996). The use of a performance profiling technique in a team setting:
Getting the athletes and coach on the "same page". The Sport Psychologist, 10. 261-277.
DE MARCO G.; MANCINI, V.; WUEST, D. & SCHEMPP, P. (1996). Becoming reacquainted with a once
familiar and still valuable tool: systematic observation methodology revised. International Journal of
Physical Education. 23 (1). 17-26.
DE MARCO, MANCINI, V. & WUEST, D. (1997). Reflections on change: A qualititive and quantitive analysis
of a baseball coach’s behavior. Journal of Sport Behavior, 20 (2). 135
DE ROSE JUNIOR, D.; DESCHAMPS, S. & KORSAKAS, P. (1999). Situações causadoras de “stress” no
basquetebol de alto rendimento: Factores Competitivos. Revista Paulista de Educação Física. 13(2). 217-
229.
DELLASERRA, F. (1988). A comparison between accumulated playing time and academic performance among
female high school basketball players. Thesis. Microform Publications, Int’l Institute for Sport and
Human Performance, Univ. of Oregon, Eugene, Ore.
DENBY, P. (1977). Basketball Participation and Self Concept. D.P.E. Thesis. Springfield College.
DIAGROU, E.; GAUVIN, L. & HALLIWELL, W. (1991). La préparation mentale des athlètes ivoiriennes.
Pratiques courantes et perspectives de recherches. International Journal of Sport Psychology, 22. 15-34.
DOUGE, B. & HASTIE, P. (1993). Coach effectiveness. Sport Science Review 2(2). 14-29.
DOWD, R. & INNES, J. M. (1981). Sport and level of competition. Perceptual and Motor Skill. 53. 79-89.
DUDA, J.L. (1989). Relationship between task and ego orientation and the perceived purpose of sport among
high school athletes. Journal of Sport & Exercise Psychology, 11, 318-335.
DUNN, J. & NIELSEN, A. (1993). A between-sport comparison of situational threat perceptions in ice hockey
and soccer. Journal of Sport & Exercise Psychology, 15. 449-465.
DUNN, L. (1984). Junior football in Melbourne: The drop-out phenomenon. PELOPS, 5. 7-16.
ESCUDERO, J.; SERVERA, M.; PIZÁ, M.; GARCIA-MAS, A. (1993). La influencia de la percepción de las
conductas del entrenador y variables de personalidad en el rendimiento deportivo. In: E. Córdoba; J.
Tubio (Eds.). IV Congreso Nacional y Andaluz de Psicologia de la Actividad Física y el Deporte. Série
Deportes.
FISHER, A. C. & ZWART, E. F. (1982). Psychological analysis of athlete’s anxiety responses. Journal of Sport
Psychology, 4. 139-158
FONSECA, A. & ROCHA, H. (1995). Coaches perceptions of athlete preferred leadership styles: a study with a
rugby national team. In R. Vantraechen- Raway & J.V. Auweele (Eds.).Proceedings of the IX European
Congress on Sport Psychology. Brussels. 429-435.
FONSECA, P. & FONSECA, A. (1997) Os comportamentos de liderança no futebol júnior de competição. In: J.
Cruz & A. Gomes (Eds.). Psicologia Aplicada ao Desporto e à Actividade Física – Teoria, Investigação e
Intervenção. Braga: Universidade do Minho. 359-366.
FOX, K. & BIDDLE, S. (1988).The child’s perspective in physical education. Part 2: Children’s participation
motives. The British Journal of Physical Education, 19 (2). 79-82.
GALLIMORE, R. & THARPE, R. (2004). What a coach can teach a teacher, 1975-2004: Reflections and
reanalyses of John Wooden’s teachin practices. The Sport Psychologists, 18, pp. 119-137.
GARDNER, D.; SHIELDS,D.; BREDEMEIER, B. & BOSTROM, A. (1996). The relationship between
perceived coaching behaviours and team cohesion among baseball and softball players. The Sport
Psychologist, 10. 367-381.
GARLAND, D. J. & BARRY, J. R. (1990). Personality and leader behaviours in collegiate football: a
multidimensional approach to performance. Journal of Research in Personality, 24. 355-370.
GILBERT, W. & TRUDEL, P. (2004). Analysis of coaching science research published from-2001. Research
Quarterly for Exercise and Sport, 75, pp.388-399
GILBERT, W., TRUDEL, P., GAUMOND, S. & LAROCQUE, L. (1999). Development and application of an
instrument to analyze pedagogical content interventions of ice hockey coaches. Sociology of Sport On-line
[on-line serial] 2, 2. http://physed.otago.ac.nz/sosol/v2i2/v2i2a2.htm
GIVENS, S. (1998). Expertise in skill instruction. Unpublished doctoral dissertation. The Florida State
University.
GONÇALVES, C. (1987). Formação do treinador no âmbito da pedagogia do desporto, Horizonte, IV, 20. 63-
69.
GONÇALVES, C. (1996). O pensamento dos treinadores sobre o espírito desportivo na formação dos jovens
praticantes, Câmara Municipal de Oeiras.
GORDON, A. (1992). A self-assessment of a basketball coach’s behaviors. Unpublished master’s thesis, Ithaca
College, Ithaca, N.Y.
GORDON, S. (1988). Decision styles and coaching effectiveness in university soccer. Canadian Journal of
Sports Sciences, 13, 1. 56-65.
GOULD, D. (1984). Psychological development and children’s sport. In J. Thomas (Ed.). Motor development
during childhood and adolescence. Minneapolis. Burgess.
GOULD, D.; FELTZ, D.; HORN, T.S.; WEISS, M.R. (1982). Reasons for attrition in competitive youth
swimming. Journal of Sport Behavior, 5, 155-165.
GOULD, D. & HORN, T. (1984). Participation motivation in young athletes. In J. M. Silva & R. S. Weinberg
(Eds.), Psychological foundations of sport. Champaign, Il.: Human Kinetics.
GRAÇA, A. & MESQUITA, I. (2006) A investigação sobre o ensino dos jogos desportivos: ensinar e aprender
as habilidades básicas do jogo. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto, vol. 2, n.º 5. 67 – 79.
GRAÇA, A. & MESQUITA, I. (2006). A investigação sobre o ensino dos jogos desportivos: ensinar e aprender
as habilidades básicas do jogo. Revista Portuguesa de Ciências do Desporto. 2, 5. 67-79.
GREEN, W. (1986). Analysis of selected factors perceived important to continued involvement in adult women’s
club field hockey. Thesis. Microform Publications, Int’l Institute for Sport and Human Performance, Univ.
of Oregon, Eugene, Ore.
GREENDORFER, S. & LEWKO, J. (1978). The role of family member in sport socialization of children.
Research Quarterly for Exercise and Sport. 49. 146-152.
GRUBER, J. & GRAY, G. (1982). Responses to forces influencing cohesion as a function of players status and
level of male varsity basketball competition. Research Quarterly for Exercise and Sport. 53 (1). 27-36.
HANSELWOOD, D.; JOYNER, A.; BURKE, K.; GEYERMAN, C.; CZECH, D.; MUNKASY, B. & ZWALD,
A. (2005). Female athlete’s perceptions of head coache’s communication competence. Journal of Sport
Behavior, 28 (3).216-230.
HASTIE, P. (1999). An Instrument for recording coache’s comments and instructions during time-outs. Journal
of Sport Behavior, 22(4).467.
HICKEY, K. (1995). A comparison of Division IA football players’ grades in season and out of season. Thesis.
Microform Publications, Institute of Sport and Human Performance, University of Oregon, Eugene, Ore,
1995.
HODGES, N. & FRANKS, I. (2002). Modeling Coaching practice: the role of instruction and demonstration.
Journal of Sports Sciences. 20.793-819.
HORN, T. (1992). Leadership effectiveness in the sport domain. In: T. Horn (Ed.). Advances in sport
psychology. Champaign: Human Kinetics. 181- 199.
HORTON, S.; BAKER, J. & DEAKIN, J. (2005). Experts in action: A systematic observation of five national
team coaches. International Journal of Sport Psychology, 36. 299-319.
HOTZ, A. (1999). Corrigir apenas o estritamente necessário, variar o mais possível. Treino Desportivo. Edições
CEFD, Ano II, n.º 6. 22-36.
HVATSKAYA, E. & STAMBULOVA, N. (1997). Perception of the first competition: retrospective analyses
made by elite athletes. In R. Lider & M. Bar-Eli (Eds.).Proceedings of the IX World Congress of Sport
Psychology. Israel. 321-323.
ISBERG, L. (1993). What does it means to be an elite coach in team sport? In S. Serpa; J. Alves, V. Ferreira &
A.P. Brito (Eds), Proceedings VIII World Congress of Sport Psychology: an integrated approach. ISSP,
SPPD, FMH-UTL, Lisboa. 233-236.
JACKSON, C.; TATEM, J.; LARRY, W. & KIRBY, R. (1984). Psychological Modeling for Effective Sports
Performance. Olympic Scientific Congress. Eugene, Oregon. Unpublished paper.
JONES, R. (2007). Coaching redefined: an everyday pedagogical endeavour. Sport Education and Society. 12:2.
159-173.
JONES, R. L., ARMOUR, K. M., & POTRAC, P. (2002). Understanding the coaching process: A framework for
social analysis. Quest, 54, 34-48.
JONES, D.; HOUSNER, L. & KORNSPAN, A. (1997). Interactive decision making and behaviour of
experienced and inexperienced basketball coaches during practice. Journal of Teaching in Physical
Education, 16, pp. 454-468.
JUBENVILLE, C. (1999). Athlete’s perceptions of coaching performance among N.C.A.A. Division III and
N.A.I.A. head football coaches in the State of Mississippi. Thesis. Microform Publications, Institute of
Sport and Human Performance, University of Oregon, Eugene, Ore, 1999.
KENOW, L. & WILLIAMS, J. (1999). Coach-athlete compatibility and athlete’s perception of coaching
behaviors. Journal of Sport Behavior, 22(2).251.
KLINT, K.; WEISS, M. (1986). Dropping in and dropping out: participation motives of current and former
youth gymnasts. Canadian Journal Applied Sport Sciences, 11, pp. 106-114.
KNOWLES, Z.; BORRIE, A. & TELFER, H. (2005) Towards the reflective sports coach: issues of context,
education and application. Ergonomics. 48, 11-14. 1711-1720.
KOKA, A. & HEIN, V. (2003). Perceptions of teacher’s feedback and learning environment as predictors of
intrinsic motivation in physical education. Psychology of Sport and Exercise, 4. 333-346.
LACY, A. & DARST, P. (1984). Evolutions of a systematic observation system: The ASUOI observation
instrument. Journal of Teaching in Physical Education, 3.59-66.
LACY, A. & GOLDSTON, P. (1990). Behavior analysis of male and female coaches in high school girls
basketball. Journal of Sport Behavior, 13 (1). 29-39.
LACY, A. & MARTIN, D. (1994). Analysis of starter/non-starter motor-skill engagement and coaching
behaviours in collegiate women’s volleyball. Journal of Teaching in Physical Education. 13(2) Jan. 1994.
95-107.
LÁZARO, I,; VILLAMARÍN, F. & LIMONERO, J. (1993). Motivación para participar y auto-eficacia en
jóvenes jugadores de baloncesto. In: E. Córdoba; J. Tubio (Eds.). IV Congreso Nacional y Andaluz de
Psicología de la Actividad Física y el Deporte. 25, 26, 27 Marzo 1993. Série Deportes.
LEDENT, M.; CLOES, M.; ONOFRE, M.; TELAMA, R.; ALMOND, L. & PIÉRON, M. (1997). Motivation
des jeunes à pratique des activités physiques et sportives. Sport. 159/160. 72-81.
LEMYRE, F.; TRUDEL, P. & DURAND-BUSH, N. (2007). How youth sport coaches learn to coach. The Sport
Psychologist. 21. 191-209.
LEITÃO, J.C.; SERPA, S. & BÁRTOLO, R. (1994). Liderança em contextos desportivos. A relação treinador –
atleta, numa selecção nacional de futebol (juniores b- sub 16) Psicologia. 10(1).15 – 29.
LEITH, M. (1992). Um bom treinador tem de ser um bom gestor. Treino Desportivo. 23. 3-13.
LIMA, T. (1993). Como é que o Treinador se prepara para a competição. Revista Horizonte 9 (53). 183-186.
LIUKKONEN, J. & SALMINEN, S. (1990). The athlete’s perceptions of leader behaviour of finish coaches.
Paper presented at the World Congress on Sports for All. Tempere. Finland
LIUKKONEN, J.; SALMINEN, S. & TELAMA, R. (1993). Humanism and effectiveness in coaching
behaviours of youth sport coaches. In S. Serpa, J. Alves, V. Ferreira & A. Paula Brito (Eds). Proceedings
VIII World Congress of Sport Psychology: an integrated approach, Lisboa: SPPD, FMH-UTL. 248-252.
LOUGHEAD, T. & LEITH, L. (2001). Hockey coaches and players perceptions of aggression and the aggressive
behaviour of players. Journal of Sport Behavior, 24, 4. 394.
LYLE, J. (1999). Coaching philosophy and coaching behaviour, in N. Cross & J. Lyle (Eds.). The coaching
process: Principles and practice for sport, Oxford: Butterworth-Heinemann. 25-46.
LYLE, J. (2002). Sports coaching concepts: A framework for coaches' behaviour. London: Routledge.
LUXBACHER, J. (1986). Violence in sport. An examination of the theories of aggression, and how the coach
can influence the degree of violence in sport. Coaching Review, 9. 14-17.
McPHERSON, B.; MARTENIUK, R.; TIHANYI, J.; CLARK, W. (1980). The social system of age group
swimming: the perceptions of swimmers, parents and coaches. Canadian Journal of Applied Sport
Sciences, 5, 142-145.
MADDEN, C. & EVANS, L. (1993). The aspects of Coaching Communications on Game Outcome in
Australian Rules Football. In S. Serpa, J. Alves, V. Ferreira & A. Paula Brito (Eds). Proceedings VIII
World Congress of Sport Psychology: an integrated approach, Lisboa: SPPD, FMH-UTL. 252-256.
MANCINI, V.; CLARK, E. & WUEST, D. (1987). Short and long term effects of supervisory feedback on the
interaction patterns of an intercollegiate field hockey coach. Journal of Teaching in Physical Education,
6. 404-410.
MANCINI, V.; WUEST, D. & VAN DER MARS, H. (1985). Use of instruction and supervision in systematic
observation in undergraduate professional preparation. Journal of Teaching in Physical Education, 5(1).
22-33.
MANDELL, R. (1995). The influence of role status, self-efficacy and soccer performance. Microform
Publications, Institute for Sport and Human Performance, University of Oregon, Eugene, Ore.
MARQUES, A. (1999). Crianças e adolescentes atletas: entre a escola e os centros de treino…entre os centros de
treino e a escola! Actas do Seminário Internacional Treino de Jovens 1999. Centro de Estudos e Formação
Desportiva. Secretaria de Estado do Desporto.
MARQUES, A. (2001). As profissões do desporto: O treinador. Treino Desportivo, n.º13. Março 2001. Edição
do CEFD. 4-8.
MARTENS, R. (1980). The uniqueness of the young athlete: psychological considerations. American Journal of
Sports Medicine. 8. 382-385.
MARTENS, R. (1999). Os grandes treinadores são grandes comunicadores e motivadores. Actas do Seminário
Internacional Treino de Jovens 1999. Centro de Estudos e Formação Desportiva. Secretaria de Estado do
Desporto.
MARTENS, R.; CHRISTINA, R. HARVEY, J. & SHARKEY, B. (1981). Coaching Young Athletes. Human
Kinetics, Champaign, Illinois.
MARTIN, G. (2001). El entrenador como líder en el deporte. Manual de prácticas de psicología deportiva. Las
ciencias de comportamiento deportivo: Prácticas de entrenamiento mental. Biblioteca Nueva. Serie
Deportes. pp.235-241.
MARTIN, G. & LUMSDEN, J. (1987). Coaching. An effective behavioural approach. St. Louis: Times
Mirror/Mosby.
MARTINEK, T.; CROWE, P. & REJESKI, W. (1982). Pygmalion in the gym: causes and effects of expectations
in teaching and coaching. New York: Leisure Press.
MATHENSON, H.; MATHES, S. & MURRAY (1997). The effect of winning and losing on female interactive
and coactive team cohesion. Journal of Sport Behavior, 20. 284-299.
MCGAHA, P. (2000). A quantitive and qualitative exploration of coaching behaviors of successful high school
baseball coaches. Unpublished doctoral thesis. The Florida State University. UMI - 9975676
MESQUITA, I. (2000) A Pedagogia do Treino. A formação em jogos desportivos colectivos. Cultura Física.
Livros Horizonte.
MILLER, A. (1992). Systematic observation behaviour similarities of various youth sport soccer coaches. The
Pshysical Educator, 49(3). 136-143.
MORE, K. G, & FRANKS, I. M. (1996). Analysis and modification of verbal coaching behaviour: the
usefulness of data-driven intervention stategy. Journal of Sports Sciences. 14, 523-543.
MURONI, M. (1995). Atleta: uomo e non robot. Athlon.Roma. 14 (1), Jan. 1995. 44-46.
NASH, C. & COLLINS, D. (2006). Tacit knowledge in expert coaching: science or art?. Quest, 58. 465-477.
NATION & LEUNES (1983). Personality characteristics of intercollegiate football players as determinate by
position, classification, and red shirt status. Journal of Sport Behaviour. 6 (2).
NICHOLLS, J. G. (1984). Achievement motivation: Conceptions of ability, subjective experience, task choice,
and performance. Psychological Review, 91, 328-346.
OGILVIE, B. C. & TUTKO, T. (1966). Problem athletes and how to handle them. London: Pelham.
ORLICK, T. (1975). What do parents wants for the kids, Coach?. Coaching review, Maio - Junho.19-21.
OWEN, H. (2000). In search of leaders. Ed. John Wiley & Sons. Baffins Lane, Chichester. England.
PALMA, N. (2002). A relação treinador – atleta. Caracterização da relação treinador – atleta em situação de
treino em Futebol. Tese de Mestrado, não publicada. Universidade Técnica de Lisboa - Faculdade de
Motricidade Humana (UTL-FMH)
PALMA, N., ROSADO, A., MESQUITA, I. & CALVO, M. (2004). La relación entrenador – atleta en futbol.
Caracterización del comportamiento funcional de los entrenadores en situación de entrenamiento. Revista
Digital. Buenos Aires. Año 10, n.º70.
PARTINGTON, J. & SHANGI, G. (1992). Developing and understanding of team psychology. International
Journal of Sport Psychology. 23. 28-47.
PATRIKSSON, G. & ERIKSSON, S. (1990). Young athlete’s perception of their coaches. International Journal
of Physical Education, 27, 4. 9-14.
PEREIRA, A. (1996). A relação treinador – atleta. Estudo dos comportamentos de entusiasmo em voleibol. Tese
de Mestrado. Não Publicada. Lisboa U.T.L. / F.M.H.
PERKINS, G. (1990). Comparisions of male high school basketball coaches of winning male and female
programs through systematic observation. Doctoral Thesis, University of Southern Mississippi.
PERSONNE, J. (1987). Nenhuma medalha vale a saúde de uma criança, Livros Horizonte, Colecção Horizonte
de Cultura Física.
PETLICHKOFF, L. (1993a). Relationship of player status and time season to achievement goals and perceived
ability in interscholastic athletes. Pediatric exercise science. 5(3). 242-252.
PETLICHKOFF, L. (1993b). Coaching children: understanding the motivational process. Sport Science Review.
2(2). 48-61.
PIÉRON, M. (1999)- Para una enseñanza eficaz de las actividades físico-deportivas. Colección La Educación
Física en...Reforma. INDE Publicaciones.
PIÉRON, M & CARREIRO DA COSTA, F. (1995)- L'expertise dans l'enseignement des activités physiques et
sportives. Revue de l'Education Physique, 35 (4). 159-171.
PIÉRON, M. & BOZZI, G. (1988). La relation pédagogique d’entraînement. Etude en Basket-ball. Sport,
n.º121, 1.º trim. 18-24.
PIÉRON, M. & RENSON, D. (1988). La relation pédagogique d'entraînement - étude en basket-ball. Sport. 31, 1
(121). 18-24.
PINA, R. (1998). Análise da instrução do treinador em competição: estudo das tomadas de decisão em voleibol.
Tese de Mestrado. Não Publicada. Lisboa: U.T.L. / F.M.H.
PING, W. (1993). The coach’s role in coach-athlete relationships. A social psychology perspective. In S. Serpa,
J. Alves, V. Ferreira & A. Paula Brito (Eds). Proceedings VIII World Congress of Sport Psychology: an
integrated approach, Lisboa: SPPD, FMH-UTL. 275-276.
PIZZI, A.; FIORINESCHI, M.; TORTORELLI, D.; GRIFONI,G. & GIORGI, S.(2002). Indagine sul raporto
allenatore-atleta in etá evolutiva. Medicina dello Sport (Turin) 55 (4). 299-304.
POTRAC, P.; JONES, R. & ARMOUR, K. (2002). It’s all about getting respect : the coaching behaviors of an
expert english soccer coach. Sport, Education and Society. (7) 2. 183-202.
POTRAC, P. ; JONES, R. & ARMOUR, K. (1997). A comparasion of the earl, and mid season coaching
behaviors of top level English soccer coaches. Comunicação apresentada no AIESEP 97 (International
Association of Physical Education in Higher Education) World Conference, 4-6 December, Singapore.
POTRAC, P.; JONES, R. & CUSHION, C. (2007). Understanding power and the coach’s role in professional
English soccer: a preliminary investigation of coach behaviour. Soccer and Society. (8) 1. 33-49.
PRUSSIA, G. & KINICK, A. (1996). A motivational Investigation of Group Effectiveness using Social-
Cognitive theory. Journal of Applied Psychology. 81. 187-198.
RAMOS, E.; VÉLEZ, D. & MONTES, E. (2001). La motivación en la práctica físico-deportiva. Revista Digital.
Buenos Aires – Año 7 – n.º 39 – Agosto 2001.
RAPOSO, V. (1994). Perfil psicológico de prestação em futebol. Diferenças entre jogadores titulares e
suplentes. Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro.
RAYNEY, D. & SCHWEICKERT, G. (1991). Satisfaction with playing time and team cohesion. Applied
research in coaching and athletics annual. Boston. 195-205.
REINBOTH, M.; DUDA, J. L. & NTOUMANIS, N. (2004). Dimensions of coaching behavior, need satisfaction
and the psychological and physical welfare of young athletes. Motivation and Emotion. Vol. 28, 3. 297-
313.
REJESKI, W.; DARRACOTT, C. & HUTSLAR, S. (1979). Pygmalion in youth sports: a field study. Journal of
Sport Psychology, 1. 311-319.
RIEMER, A. & CHELLADURAI, P. (1995). Leadership and satisfaction in athletics. Journal of Sport &
Exercise Psychology, 17. 276-293.
ROBERTSON, I. (1998). O Treinador e o abandono dos praticantes jovens. Treino Desportivo, 5. 23-30.
ROBINSON, T. T. & CARRON, A. V. (1982). Personal and situational factors associated with dropping out
versus maintaining participation in competitive sport. Journal of Sport Psychology, 4. 364-378.
RODRIGUES, J. (1997). Os treinadores de sucesso. Estudo da influência do objectivo dos treinos e do nível de
prática dos atletas na actividade pedagógica do treinador de voleibol. UTL-FMH
RODRIGUES, J.; ROSADO, A.; SARMENTO, P.; FERREIRA, V. & VEIGA, A. (1993). O Sistema de
Observação do Treinador e do Atleta (SOTA). Estudo ilustrativo em Natação e Voleibol. Pedagogia do
Desporto – Estudos, n.º1. 2-17.
ROLLA, M. (1998). A Relação Treinador – Atleta. A relação entre o treinador e o jogador suplente em
basquetebol. Tese de Mestrado, não publicada. Universidade Técnica de Lisboa – Faculdade de
Motricidade Humana (UTL-FMH)
ROSA, G.; MESQUITA, I. & ROSADO, A. (2004). Analysis of coaches’ oral interventions in the preparation
meeting for the volleyball competition. In O’Donoghue e Hughes (Eds.) “Performance Analysis of Sport
VI”. St. Mary’s University College. 227-232.
ROSADO, A. & MESQUITA, I. (2007). A formação para ser treinador. In: Actas do 1.º Congresso
Internacional de Jogos Desportivos – Olhares e contextos da performance ao rendimento. Secção
conferências, (CD-ROM).
ROSADO, A.; MESQUITA, I.; JANUÁRIO, N. & BREIA, E. (2007). Athlete’s retention of coach´s instruction
on task presentation and feedback. No Prelo
RUNDIO, S. (1975). Status as a Factor Affecting Decisions of Member of a Youth Basketball Team. Thesis.
RUPERT, T. & BUSCHNER, C. (1989). Teaching and coaching: a comparision of instructional behaviors.
Journal of Teaching in Physical Education. Vol 9, n.º 1. 49-57.
SALMELA, J.; DRAPER, S.; LAPLANTE, D. (1993). Development of expert coaches of team sports. In S.
Serpa, J. Alves, V. Ferreira, A. Paula Brito (Eds.), Actas do VIII Congresso Mundial de Psicologia do
Desporto. Lisboa. 296-300.
SALMINEN, S.; LIUKKONEN, J. (1996). Coach-athlete relationship and coaching behaviour in training
sessions. International Journal of Sport Psychology. 27(1) Jan/Mar 1996. 59-67.
SANTOS, A. (1997). A relação treinador – atleta. A titularidade como determinante na percepção dos
comportamentos do treinador em andebol. Tese de mestrado não publicada. Lisboa U.T.L. / F.M.H.
SANTOS, R. & RODRIGUES, J. (2004). A actividade pedagógica do treinador. Diferenças entre treinadores e
professores em dois contextos (Escola/clube), no treino de ténis com jovens. In Vitor Ferreira e Pedro
Sarmento Edit. Formação Desportiva. Perspectivas de estudo nos contextos Escolar e Desportivo. FMH.
185-206.
SARMENTO, P.; ROSADO, A. & RODRIGUES, J. (2000). Formação de Treinadores Desportivos. Instituto
Politécnico de Santarém. Escola Superior de Rio Maior. Colecção Desporto.
SAURY, J.; DURAND, M. (1995). Etude des connaissances pratiques des entraîneurs experts en voile: de
l’analyse des relations entraîneurs-athlètes à une modélisation de la situation d’entraînement. Sport. 151.
25-39.
SCHEMPP, P.G.; WEBSTER, C.; McCULLICK, B.; BUSCH, C. & MASON, I.S. (2007). How the best get
better: an analysys of the self-monitoring strategies used by expert golf instructors. Sport, Education and
Society. 12, 2. 175-192.
SCHOEN, C. (1995). Competitive orientation of basketball starters and non-starters across different players’
levels. Thesis. Microform Publications, Institute for Sport and Human Performance, University of Oregon,
Eugene, Ore.
SEABORN, P.; TRUDEL, P. & GILBERT, W. (1998). Instructional content provided to female ice hockey
players during games. Applied Research in Coaching & Athletics. 13. 119-141.
SEGRAVE, J. & CIANCIO, C. (1990). An observational study of a successful pop warner football coach.
Journal of Teaching in Physical Education. 9, 4. 294-306.
SELLER,R.; KEVESLIGETI, C. & VALLEY, E. (1999). Coaches and female athletes: the basis of interaction.
Motricidade Humana- Portuguese Journal of Human Performance Studies, 12 (1) .67-76.
SENNE, T. (1989). Relathionship among selected coaching behaviors and selected attitudes and sel-esteem of
girls participating in youth softball. Master’s Thesis, University of Illinois at Urbana- Champaign.
SERPA, S. (1996) A relação treinador – atleta. In J.F. Cruz (Ed.) Manual de Psicologia do Desporto. Braga.
S.H.O. 411-424.
SERPA, S. (1999). Em pequenino para não ficar Menino. In Seminário Internacional- Treino de Jovens. IND-
SED-CEFD. Lisboa. 34.
SHELLEY, G. & SHERMAN, C. (1997). Comunication in coaching and athletics: Guidelines to promote
successful interactions. Applied Research in Coachin an Athletics Annual, 12. 109-129.
SHERMAN, C.; FULLER, R. & SPEED, H. (2000). Gender comparisons of preferred coaching behaviours in
Australian sports. Journal of Sport Behavior, 23(4). 389-406.
SHIELDS, D.; BREDEMEIER, B.; GARDNER, D. BOSTROM, A. (1995). Leadership, cohesion and team
norms regarding cheating and aggression. Sociology of Sport Journal. 12(3). 324-336.
SHIGUNOV, V.; PEREIRA, V. & MANZOTTI, O. (1993). Percepção de atletas quanto à influência do
comportamento de treinadores nos seus sentimentos. In S. Serpa, J. Alves, V. Ferreira, A. Paula Brito
(Eds.), Actas do VIII Congresso Mundial de Psicologia do Desporto. Lisboa. 890-893.
SIEDENTOP, D. (1976). Developing Teaching Skills in Physical Education, Palo Alto, London: Houghton
Mifflin Company / Boston.
SIEDENTOP, D. (1983). Developing teaching skills in physical education. 2ª ed., Mayfield Publish. Co.., Palo
Alto, Ca.
SIEDENTOP, D. (1991). Developing teaching skills in physical education (3ªEd.). Mountain View. California,
Mayfield Publishing Company.
SIEDENTOP, D. (1998). Aprender a enseñar la Educacion Física.Coleccion La Educación Física en... Reforma.
INDE Publicaciones.
SIMÃO, J. & ROSADO, A. (2004). A Formação do Treinador. A análise das representações dos treinadores em
relação ao perfil profissional e à sua auto-percepção de competência. In V. Ferreira e P. Sarmento (Eds.).
Formação Desportiva. Perspectivas de Estudo nos Contextos Escolar E Desportivo. 293-309.
SMITH, D. (2003). Motivation tactics for today’s athlete. Coaching Youth Sports.
SMITH, M. (1984). Attribution control process in the coach-player interaction. Doctoral Thesis. Virginia
Polytechnic Institute and State University. 1982.
SMITH, M. & CUSHION, C. (2006). An investigation of the in-game behaviours of professional, top-level
youth soccer coaches. Journal of Sports Sciences, 24 (4), pp.355-366.
SMITH, R.; SMOLL, F. & CUMMING (2007). Effects of a motivational climate intervention for coaches on
changes in young athlete’s achievement goal orientations. Journal of Clinical Sport Psychology, 1. 23-46.
SMITH, R.; SMOLL, F. & CURTIS, B. (1978). Coaching behaviours in Little League Baseball. In F. L. Smoll
& R. E. Smith (Eds.) Psychological perspectives in youth sports. Washington, DC: Hemisphere.
SMITH, R.; SMOLL, F. & CURTIS, B. (1979). Coach effectiveness training: A cognitive behavioural approach
to enhancing relationship skills in youth sport coaches. Journal of Sport Psychology, 1. 59-75.
SMITH, R.; SMOLL, F. & HUNT, E. (1977). A system for the behavioural assessment of athletic coaches. The
Research Quarterly, 48. 401-407.
SMITH, T. (1983). Competition trait anxiety in youth sport: differences according to age, Sex, race and playing
status. Perceptual and motor skills. 57 (3). 1235-1238.
SMOLL, F. (1988). A comunicação do treinador com os pais dos atletas. Biblioteca do Treinador, n.º 1,
Direcção Geral Desportos. Lisboa
SMOLL, F. & SMITH, R. (1984). Leadership research in youth sports. In J. Silva III & R.E. Smith (Eds.)
Psychological foundations of sport. Human Kinetics. Champaign, IL. 371-386.
SMOLL, F. & SMITH, R. (1989). Leadership behaviours in sport: A theorical model and research paradigm,
Journal of Applied Social Psychology, 19. 1522-1551.
SNYDER, E. (1975). Variations in team status and the coach’s influence. Physical educator 32(3), Oct.124-126.
SOLOMON, G. & KOSMITZKI (1996). Perceptual flexibility and differential feedback among intercollegiate
basketball coaches. Journal of Sport Behaviour, 19. 163-177.
SOLOMON, G.; GOLDEN, A.; CIAPPONI, T. & MARTIN, A. (1998). Coach expectations and differential
feedback: Perceptual flexibility revisited. Journal of Sport Behaviour, 21 (3). 298.
SOLOMON, G.; DIMARCO, A. OHLSON, C. & REECE, S. (1998). Expectations and coaching experience: is
more better? Journal of Sport Behaviour. 21(4). 444-455.
SPINK, K. (1992). Group cohesion and starting status in successful elite volleyball teams. Journal of Sports
Sciences (London). 10(4), Aug. 1992. 379-388.
STAMBULOVA, N. (1996). Dynamics of the athlete-coach relations in the course of the athlete’s sports career.
Simpósio Internacional de Psicologia do Desporto. Oeiras.
STEPHENS, D. & BREDEMEIER, B. (1996). Moral atmosphere and judgments about agression in girl’s soccer:
Relationship among moral and motivational variables. Journal of Sport and Exercise Psychology, 18.
158-173.
STEWART, M. & BENGIER, D. (2001). An analysis of volleyball coaches behaviour in a summer volleyball
team camp. Physical Educator. Indianapolis. 58(2). 86-102.
STORNES, T. (2001). Sportspersonship in elite sports: on the effects of personal and environmental factors on
the display of sportspersonship among elite male handball players. European physical education review.
London, 7 (3).283-304.
TANNEHILL, D. & BURTON, D. (1989). Coaching behaviors observational recording system (CBORS). In P.
W. Darst, D. B. Zakrajsek & V.H. Mancini (Eds.), Analyzing physical education and sport instruction
(pp. 379-389). Champaign, IL.: Human Kinetics.
TEIPEL, D. (1989). Aspects of the relationship between coaches and regular and substitute players in football.
Science & Football. Barcelona. (1). 17-19.
THARP, R. & GALLIMORE, R. (1976). What a coach can teach a teacher. Psychology Today, 8. 75-78.
THOMPSON, D.; FORT, I.; RICE, P. (1988). Psychological anxiety of intercollegiate basketball players as
measured by psychological instrumentation. Journal of applied research in coaching and athletics. 3(1).
48-59.
TREPODE, N. (2001). Abandono del deporte en los jóvenes. Revista Digital – Buenos Aires. Ano 7. 40. 2
TRIPEL & BROCKS (1985). Relações entre treinadores e jogadores efectivos e suplentes. Futebol em Revista
n.º 14 – II série. F.P.F.
TRUDEL, P.; CÔTÉ, J. & BERNARD, D. (1996). Systematic Observation of Youth Ice Hockey Coaches during
Games. Journal of Sport Behaviour. 19 (1). 50-65.
TRUDEL, P.; CÔTÉ, J. & DONOHUE, J. (1993). Direct Observation of Coaches Behaviours During Training
and Competition: A Literature Review. In S. Serpa, J. Alves, V. Ferreira & A. P. Brito (Ed.). Actas do
VIII Congresso Mundial de Psicologia do Desporto. ISSP, SPPD, FMH-UTL, Lisboa. 316-319.
TSUSUMI, T. (2000). Players and coaches perceptions about leadership styles of successful women’s basketball
coaches. Microform Publications. University of Oregon, Eugene, Or.
TURMAN, P. (2003). Coaches and cohesion: The impact of coaching techniques on team cohesion in the small
group sport setting. Journal of sport Behavior. 26 (1). 86.
VAN LINGEN, B. (1997). Coaching soccer: The official coaching book of the Dutch soccer association. Spring
City, Pa.: Reedswain.
VANGUCCI, M. POTRAC, P. & JONES, R. (1997). A systematic observation of elite women’s soccer coaches.
Journal of Interdisciplinary Research in Physical Education, 1(2). 1-17.
VANYPEREN, N. (1994). Estrés Psicosocial, Apoyo Parental Y Rendimiento en Jóvenes Futbolistas con
Talento. Revista de Psicologia del Deporte. Dossier, 6.119-138.
VANEK, M. (1989). Psychological problems in major sport events. In C. K. Giam; K. K. Chook & K. C. Teh
(Eds.) Proceedings of the 7th World Congress of Sport Psychology: Sport Psychology and Human
Performance. Singapore. 160-164.
VASCONCELOS (1998). Abandono da prática desportiva e sucesso na adaptação à vida activa em nadadores
portugueses de elite. Tese de Mestrado. Não Publicada. Lisboa U.T.L. – F.M.H.
WALLING, N. & DUDA, J. (1993). The perceived motivational climate in sport questionnaire: constructive and
predictive validity. Journal of Sport and Exercise Psychology, 15. 172-183.
WANG, J.; CALLAHAN, D. & GOLDFINE, B. (2001). Applied research in coaching and athletics annual.
Boston, 16, 2001. 110-124.
WANG, J. & RAMSEY, J. (1997). Interpersonal communication – Overcoming barriers and improving coach
and athlete relathionships. Journal of the International Council for Health, Physical Education,
Recreation, Sport and Dance. 34. 35-37.
WEINBERG, R. & GOULD, D. (1995). Foundations of sport and exercise psychology. Champaign, Il: Human
Kinetics.
WEISS, M. & FRAZER, K. (1995). Initial, continued, and sustained motivation in adolescent female athletes: a
season-long analysis. Pediatric exercise science. 7(3), 1995. 314-329
WEISS, M. & KNOPPERS, A. (1982). The influence of socialization agents on female collegiate volleyball
players. Journal of Sport Psychology, 4. 267-279.
WESTRE, K. R. & WEISS, M. (1991). The relationship between perceived coaching behaviours and group
cohesion in high school football teams. The Sport Psychologist. 5. 41-54
WIDMEYER, W.; CARRON, A. & BRAWLEY (1993). Group cohesion in sport and exercise. In Singer, R.;
Murphey, M. & Tennant, L. (Eds.). Handbook of Research on Sport Psychology. 672-692.
WILLIAMS, J. & HACKER, C. (1982). Casual relationships among cohesion, satisfaction and performance in
women’s intercollegiate field hockey teams. Journal of Sport Psychology, 4.324-337.
WILLIAMS, A. & HODGES, N. (2005). Practice, instruction, and skill acquisition in soccer: Challenging
tradition. Journal of Sports Sciences, 23. 637-650.
WUEST, D.; MANCINI, V.; MARS, H. TERRILLION, K. (1986). The academic learning time. Physical
education of high average and low- skilled female intercollegiate volleyball players. In: M. Piéron, G.
Graham (Eds.). The Olympic Scientific Congress Proceedings. 6. Champaign: Human Kinetics, Sport
Pedagogy. 123-129.
WUERTH, S.; SABOROWSKI, C. & ALFERMANN, D. (1999). Motivational climate and leadership behaviour
as perceived by young athletes and their coaches. Psychologie und Sport. Schorndorf, 6(4). 146-157.
ANEXOS
AMIGÁVEL
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,69 1,320 26
Titular Seniores 5,15 1,239 62
Total 5,31 1,281 88
Juniores 5,04 1,698 27
Suplente Seniores 5,11 1,559 62
Total 5,09 1,593 89
Juniores 5,67 1,033 6
Treinador Seniores 4,38 1,544 16
Total 4,73 1,518 22
Juniores 5,39 1,497 59
Total Seniores 5,04 1,434 140
Total 5,15 1,458 199
BOM DESPORTISTA
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,12 1,558 26
Titular Seniores 4,82 1,443 62
Total 4,91 1,475 88
Juniores 4,81 1,594 27
Suplente Seniores 4,84 1,671 62
Total 4,83 1,639 89
Juniores 5,17 1,472 6
Treinador Seniores 5,13 1,746 16
Total 5,14 1,642 22
Juniores 4,98 1,548 59
Total Seniores 4,86 1,574 140
Total 4,90 1,563 199
CLARO
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,58 1,332 26
Titular Seniores 5,74 1,214 62
Total 5,69 1,244 88
Juniores 4,85 1,433 27
Suplente Seniores 5,13 1,664 62
Total 5,04 1,595 89
Juniores 5,83 1,329 6
Treinador Seniores 5,75 0,856 16
Total 5,77 0,973 22
Juniores 5,27 1,412 59
Total Seniores 5,47 1,427 140
Total 5,41 1,422 199
COMPREENSIVO
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,23 1,657 26
Titular Seniores 5,19 1,513 62
Total 5,20 1,547 88
Juniores 4,56 1,826 27
Suplente Seniores 4,73 1,874 62
Total 4,67 1,851 89
Juniores 6,17 0,983 6
Treinador Seniores 5,81 1,047 16
Total 5,91 1,019 22
Juniores 5,02 1,737 59
Total Seniores 5,06 1,670 140
Total 5,05 1,686 199
COMUNICATIVO
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,62 1,299 26
Titular Seniores 5,53 1,352 62
Total 5,56 1,329 88
Juniores 4,78 1,761 27
Suplente Seniores 5,21 1,651 62
Total 5,08 1,687 89
Juniores 5,83 0,753 6
Treinador Seniores 5,25 1,183 16
Total 5,41 1,098 22
Juniores 5,25 1,538 59
Total Seniores 5,36 1,474 140
Total 5,33 1,490 199
CONSCENCIOSO
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,50 1,208 26
Titular Seniores 5,27 1,357 62
Total 5,34 1,312 88
Juniores 4,81 1,178 27
Suplente Seniores 5,19 1,329 62
Total 5,08 1,290 89
Juniores 5,33 1,211 6
Treinador Seniores 5,88 0,957 16
Total 5,73 1,032 22
Juniores 5,17 1,220 59
Total Seniores 5,31 1,313 140
Total 5,27 1,285 199
CONSTRUTIVO
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,50 1,449 26
Titular Seniores 5,69 1,154 62
Total 5,64 1,243 88
Juniores 5,07 1,299 27
Suplente Seniores 5,40 1,420 62
Total 5,30 1,385 89
Juniores 6,33 0,816 6
Treinador Seniores 5,88 1,088 16
Total 6,00 1,024 22
Juniores 5,39 1,365 59
Total Seniores 5,59 1,275 140
Total 5,53 1,302 199
CUIDADOSO
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,54 1,303 26
Titular Seniores 5,34 1,227 62
Total 5,40 1,246 88
Juniores 5,11 1,311 27
Suplente Seniores 5,15 1,412 62
Total 5,13 1,375 89
Juniores 5,83 1,169 6
Treinador Seniores 4,88 0,957 16
Total 5,14 1,082 22
Juniores 5,37 1,299 59
Total Seniores 5,20 1,287 140
Total 5,25 1,290 199
DINÂMICO
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,62 1,329 26
Titular Seniores 5,39 1,347 62
Total 5,45 1,338 88
Juniores 4,96 1,427 27
Suplente Seniores 5,40 1,324 62
Total 5,27 1,363 89
Juniores 6,00 0,894 6
Treinador Seniores 5,75 0,683 16
Total 5,82 0,733 22
Juniores 5,36 1,374 59
Total Seniores 5,44 1,276 140
Total 5,41 1,303 199
ESPERTO
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,96 1,248 26
Titular Seniores 5,87 0,949 62
Total 5,90 1,040 88
Juniores 5,04 1,765 27
Suplente Seniores 5,48 1,479 62
Total 5,35 1,575 89
Juniores 5,67 1,211 6
Treinador Seniores 5,19 0,911 16
Total 5,32 0,995 22
Juniores 5,51 1,547 59
Total Seniores 5,62 1,226 140
Total 5,59 1,326 199
EXEMPLAR
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,54 1,174 26
Titular Seniores 5,31 1,350 62
Total 5,38 1,298 88
Juniores 4,74 1,789 27
Suplente Seniores 4,94 1,819 62
Total 4,88 1,802 89
Juniores 6,17 1,169 6
Treinador Seniores 5,19 1,377 16
Total 5,45 1,371 22
Juniores 5,24 1,546 59
Total Seniores 5,13 1,577 140
Total 5,16 1,565 199
EXPERIENTE
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,96 1,311 26
Titular Seniores 6,00 1,086 62
Total 5,99 1,150 88
Juniores 5,70 1,382 27
Suplente Seniores 5,87 1,166 62
Total 5,82 1,230 89
Juniores 4,33 1,211 6
Treinador Seniores 5,25 0,775 16
Total 5,00 0,976 22
Juniores 5,68 1,395 59
Total Seniores 5,86 1,110 140
Total 5,80 1,200 199
FIRME
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,92 1,412 26
Titular Seniores 6,05 0,982 62
Total 6,01 1,119 88
Juniores 5,37 1,668 27
Suplente Seniores 5,74 1,342 62
Total 5,63 1,449 89
Juniores 4,67 1,211 6
Treinador Seniores 6,25 0,931 16
Total 5,82 1,220 22
Juniores 5,54 1,546 59
Total Seniores 5,94 1,158 140
Total 5,82 1,294 199
HONESTO
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 6,08 0,977 26
Titular Seniores 5,89 1,282 62
Total 5,94 1,197 88
Juniores 5,26 1,723 27
Suplente Seniores 5,53 1,772 62
Total 5,45 1,752 89
Juniores 6,33 1,033 6
Treinador Seniores 6,50 0,966 16
Total 6,45 0,963 22
Juniores 5,73 1,424 59
Total Seniores 5,80 1,513 140
Total 5,78 1,484 199
IMAGINATIVO
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,42 1,474 26
Titular Seniores 5,35 1,202 62
Total 5,37 1,280 88
Juniores 4,81 1,665 27
Suplente Seniores 5,23 1,419 62
Total 5,10 1,500 89
Juniores 5,50 1,378 6
Treinador Seniores 5,94 0,680 16
Total 5,82 0,907 22
Juniores 5,15 1,563 59
Total Seniores 5,36 1,271 140
Total 5,30 1,363 199
INTELIGENTE
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 6,08 1,129 26
Titular Seniores 5,90 1,127 62
Total 5,95 1,124 88
Juniores 5,22 1,805 27
Suplente Seniores 5,39 1,603 62
Total 5,34 1,658 89
Juniores 5,67 0,816 6
Treinador Seniores 5,88 0,719 16
Total 5,82 0,733 22
Juniores 5,64 1,494 59
Total Seniores 5,67 1,343 140
Total 5,66 1,386 199
JUSTO
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,27 1,313 26
Titular Seniores 5,10 1,657 62
Total 5,15 1,558 88
Juniores 3,96 2,066 27
Suplente Seniores 4,98 1,954 62
Total 4,67 2,033 89
Juniores 6,17 1,169 6
Treinador Seniores 6,13 0,806 16
Total 6,14 0,889 22
Juniores 4,76 1,841 59
Total Seniores 5,16 1,753 140
Total 5,05 1,785 199
MOTIVADOR
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 5,38 1,525 26
Titular Seniores 5,19 1,566 62
Total 5,25 1,548 88
Juniores 4,22 2,276 27
Suplente Seniores 5,29 1,987 62
Total 4,97 2,124 89
Juniores 6,33 0,816 6
Treinador Seniores 6,00 0,730 16
Total 6,09 0,750 22
Juniores 4,95 1,978 59
Total Seniores 5,33 1,711 140
Total 5,22 1,797 199
SEGURO DE SI
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 6,04 1,216 26
Titular Seniores 5,97 1,280 62
Total 5,99 1,255 88
Juniores 5,04 1,891 27
Suplente Seniores 5,56 1,564 62
Total 5,40 1,677 89
Juniores 6,00 0,894 6
Treinador Seniores 6,06 0,772 16
Total 6,05 0,785 22
Juniores 5,58 1,600 59
Total Seniores 5,80 1,379 140
Total 5,73 1,448 199
SINCERO
ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 6,19 0,939 26
Titular Seniores 5,61 1,359 62
Total 5,78 1,273 88
Juniores 5,11 1,968 27
Suplente Seniores 5,21 1,934 62
Total 5,18 1,934 89
Juniores 6,33 0,816 6
Treinador Seniores 6,44 0,727 16
Total 6,41 0,734 22
Juniores 5,71 1,576 59
Total Seniores 5,53 1,629 140
Total 5,58 1,612 199
Estatuto
Quadro 26 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a “Instrução – Informação”
INSTRUÇÃO – INFORMAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:28 0:00:52 0:00:00 0:04:18
SUPLENTES 0:00:17 0:00:55 0:00:00 0:04:47
INSTRUÇÃO – CORRECÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:02:22 0:02:37 0:00:00 0:11:03
SUPLENTES 0:01:45 0:01:54 0:00:00 0:07:22
Quadro 28 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a “Instrução – Avaliação Positiva”
Quadro 29 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a “Instrução – Avaliação Negativa”
INSTRUÇÃO – DEMONSTRAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:12 0:00:44 0:00:00 0:03:05
SUPLENTES 0:00:15 0:00:36 0:00:00 0:02:41
INSTRUÇÃO – QUESTIONAMENTO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:00 0:00:02 0:00:00 0.0:23
SUPLENTES 0:00:01 0:00:09 0:00:00 0:01:07
ORGANIZAÇÃO – GESTÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:05 0:00:18 0:00:00 0:01:25
SUPLENTES 0:00:09 0:00:26 0:00:00 0:02:09
Quadro 33 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a ”Interacção – Afectividade Positiva”
Quadro 34 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a ”Interacção – Afectividade Negativa”
INTERACÇÃO – PRESSÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:11 0:00:30 0:00:00 0:03:11
SUPLENTES 0:00:19 0:02:13 0:00:00 0:21:11
INTERACÇÃO – CONVERSA
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:01 0:00:08 0:00:00 0:00:50
SUPLENTES 0:00:06 0:00:29 0:00:00 0:02:58
CONTROLO – OBSERVAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:55 0:02:18 0:00:00 0:11:00
SUPLENTES 0:00:12 0:00:49 0:00:00 0:06:39
Quadro 38- Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para o ”Controlo – Atenção Intervenções Verbais”
Quadro 39 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o estatuto, para a “Actividade Não Motora”
OUTROS COMPORTAMENTOS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:00 0:00:01 0:00:00 0:00:07
Escalão
Quadro 41 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Instrução – Informação”
INSTRUÇÃO – INFORMAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JÚNIORES 0:02:28 0:03:39 0:00:00 0:12:33
SENIORES 0:03:34 0:05:17 0:00:00 0:20:11
INSTRUÇÃO – CORRECÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JÚNIORES 0:03:51 0:03:00 0:00:10 0:14:49
SENIORES 0:03:11 0:03:47 0:00:00 0:23:12
Quadro 43 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Instrução – Avaliação Positiva”
Quadro 44 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Instrução – Avaliação Negativa”
INSTRUÇÃO – DEMONSTRAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JÚNIORES 0:01:08 0:01:31 0:00:00 0:10:00
SENIORES 0:00:07 0:00:26 0:00:00 0:04:12
INSTRUÇÃO – QUESTIONAMENTO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JÚNIORES 0:00:06 0:00:30 0:00:00 0:02:58
SENIORES 0:00:02 0:00:13 0:00:00 0:02:18
ORGANIZAÇÃO – GESTÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JÚNIORES 0:02:20 0:03:20 0:00:00 0:09:38
SENIORES 0:01:27 0:02:16 0:00:00 0:08:12
Quadro 48 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Interacção – Afectividade Positiva”
Quadro 49 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Interacção – Afectividade Negativa”
INTERACÇÃO – PRESSÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 0:00:40 0:01:19 0:00:00 0:07:28
SENIORES 0:01:22 0:02:43 0:00:00 0:21:11
INTERACÇÃO – CONVERSA
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 0:00:05 0:00:21 0:00:00 0:01:51
SENIORES 0:00:10 0:00:40 0:00:00 0:04:11
CONTROLO – OBSERVAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 0:18:15 0:26:11 0:00:00 1:35:55
SENIORES 0:18:45 0:26:21 0:00:00 1:15:58
Quadro 53 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para o “Controlo – Atenção Intervenções Verbais”
ACTIVIDADE MOTORA
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 0:00:06 0:00:22 0:00:00 0:02:02
Quadro 55 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o escalão, para a “Actividade Não Motora”
OUTROS COMPORTAMENTOS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 0:00:11 0:00:44 0:00:00 0:03:04
SENIORES 0:00:02 0:00:16 0:00:00 0:02:17
Resultado
Quadro 57 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Instrução – Informação”
INSTRUÇÃO – INFORMAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:03:01 0:04:35 0:00:00 0:17:26
DERROTA 0:03:35 0:05:19 0:00:00 0:20:11
INSTRUÇÃO – CORRECÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:02:27 0:02:29 0:00:00 0:11:03
DERROTA 0:04:14 0:04:19 0:00:00 0:23:12
Quadro 59 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Instrução – Avaliação Positiva”
Quadro 60 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Instrução – Avaliação Negativa”
INSTRUÇÃO – DEMONSTRAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:00:19 0:00:44 0:00:00 0:04:12
DERROTA 0:00:24 0:01:06 0:00:00 0:10:00
INSTRUÇÃO – QUESTIONAMENTO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:00:02 0:00:16 0:00:00 0:02:49
DERROTA 0:00:03 0:00:21 0:00:00 0:02:58
ORGANIZAÇÃO – GESTÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:01:28 0:02:22 0:00:00 0:09:38
DERROTA 0:01:51 0:02:47 0:00:00 0:08:52
Quadro 64 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Interacção – Afectividade Positiva”
INTERACÇÃO – PRESSÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:00:42 0:01:23 0:00:00 0:09:47
DERROTA 0:01:41 0:03:09 0:00:00 0:21:11
INTERACÇÃO – CONVERSA
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:00:10 0:00:39 0:00:00 0:04:11
DERROTA 0:00:08 0:00:33 0:00:00 0:03:27
CONTROLO – OBSERVAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:18:11 0:25:37 0:00:00 1:12:05
DERROTA 0:19:04 0:27:00 0:00:00 1:35:55
Quadro 68- Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para o “Controlo – Atenção Intervenções
Verbais”
ACTIVIDADE MOTORA
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:00:01 0:00:11 0:00:00 0:02:02
DERROTA 0:00:01 0:00:11 0:00:00 0:02:02
Quadro 70 - Estatística descritiva do S.O.T.A. para o resultado, para a “Actividade Não Motora”
OUTROS COMPORTAMENTOS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:00:05 0:00:27 0:00:00 0:03:04
DERROTA 0:00:04 0:00:24 0:00:00 0:03:04
INSTRUÇÃO – INFORMAÇÃO
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0:00:30 0:00:47 11
Titulares Seniores 0:00:26 0:00:55 35
Total 0:00:27 0:00:53 46
Juniores 0:00:07 0:00:13 11
Vitória Suplentes Seniores 0:00:20 0:00:59 35
Total 0:00:17 0:00:52 46
Juniores 0:02:21 0:03:37 33
Total Seniores 0:03:13 0:04:51 105
Total 0:03:01 0:04:35 138
Juniores 0:00:35 0:01:01 11
Titulares Seniores 0:00:28 0:00:50 35
Total 0:00:30 0:00:52 46
Juniores 0:00:09 0:00:17 11
Derrota Suplentes Seniores 0:00:21 0:01:07 35
Total 0:00:18 0:00:59 46
Juniores 0:02:35 0:03:45 33
Total Seniores 0:03:54 0:05:41 105
Total 0:03:35 0:05:19 138
Juniores 0:00:33 0:00:54 22
Titulares Seniores 0:00:27 0:00:52 70
Total 0:00:28 0:00:52 92
Juniores 0:00:08 0:00:15 22
Total Suplentes Seniores 0:00:20 0:01:03 70
Total 0:00:17 0:00:55 92
Juniores 0:02:28 0:03:39 66
Total Seniores 0:03:34 0:05:17 210
Total 0:03:18 0:04:58 276
INSTRUÇÃO – CORRECÇÃO
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0:03:43 0:03:05 11
Titulares Seniores 0:01:22 0:02:06 35
Total 0:01:55 0:02:33 46
Juniores 0:01:41 0:00:54 11
Vitória Suplentes Seniores 0:01:09 0:01:31 35
Total 0:01:17 0:01:25 46
Juniores 0:04:01 0:02:57 33
Total Seniores 0:01:58 0:02:06 105
Total 0:02:27 0:02:29 138
Juniores 0:04:23 0:03:18 11
Titulares Seniores 0:02:18 0:02:13 35
Total 0:02:48 0:02:38 46
Juniores 0:01:59 0:01:14 11
Derrota Suplentes Seniores 0:02:17 0:02:26 35
Total 0:02:13 0:02:12 46
Juniores 0:03:41 0:03:06 33
Total Seniores 0:04:25 0:04:38 105
Total 0:04:14 0:04:19 138
Juniores 0:04:03 0:03:08 22
Titulares Seniores 0:01:50 0:02:12 70
Total 0:02:22 0:02:37 92
Juniores 0:01:50 0:01:04 22
Total Suplentes Seniores 0:01:43 0:02:06 70
Total 0:01:45 0:01:54 92
Juniores 0:03:51 0:03:00 66
Total Seniores 0:03:11 0:03:47 210
Total 0:03:21 0:03:37 276
INSTRUÇÃO – DEMONSTRAÇÃO
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0:00:53 0:01:19 11
Titulares Seniores 0:00:00 0:00:00 35
Total 0:00:12 0:00:43 46
Juniores 0:00:51 0:00:56 11
Vitória Suplentes Seniores 0:00:02 0:00:09 35
Total 0:00:14 0:00:34 46
Juniores 0:00:59 0:01:02 33
Total Seniores 0:00:06 0:00:28 105
Total 0:00:19 0:00:44 138
Juniores 0:00:54 0:01:22 11
Titulares Seniores 0:00:00 0:00:00 35
Total 0:00:13 0:00:45 46
Juniores 0:00:49 0:00:53 11
Derrota Suplentes Seniores 0:00:07 0:00:26 35
Total 0:00:17 0:00:38 46
Juniores 0:01:18 0:01:53 33
Total Seniores 0:00:07 0:00:25 105
Total 0:00:24 0:01:06 138
Juniores 0:00:53 0:01:19 22
Titulares Seniores 0:00:00 0:00:00 70
Total 0:00:12 0:00:44 92
Juniores 0:00:50 0:00:53 22
Total Suplentes Seniores 0:00:05 0:00:19 70
Total 0:00:15 0:00:36 92
Juniores 0:01:08 0:01:31 66
Total Seniores 0:00:07 0:00:26 210
Total 0:00:22 0:00:56 276
INSTRUÇÃO – QUESTIONAMENTO
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0:00:00 0:00:01 11
Titulares Seniores 0:00:00 0:00:00 35
Total 0:00:00 0:00:00 46
Juniores 0:00:01 0:00:04 11
Vitória Suplentes Seniores 0:00:01 0:00:09 35
Total 0:00:01 0:00:08 46
Juniores 0:00:05 0:00:29 33
Total Seniores 0:00:01 0:00:09 105
Total 0:00:02 0:00:16 138
Juniores 0:00:02 0:00:06 11
Titulares Seniores 0:00:00 0:00:00 35
Total 0:00:00 0:00:03 46
Juniores 0:00:01 0:00:04 11
Derrota Suplentes Seniores 0:00:01 0:00:11 35
Total 0:00:01 0:00:10 46
Juniores 0:00:06 0:00:31 33
Total Seniores 0:00:02 0:00:16 105
Total 0:00:03 0:00:21 138
Juniores 0:00:01 0:00:04 22
Titulares Seniores 0:00:00 0:00:00 70
Total 0:00:00 0:00:02 92
Juniores 0:00:01 0:00:04 22
Total Suplentes Seniores 0:00:01 0:00:10 70
Total 0:00:01 0:00:09 92
Juniores 0:00:06 0:00:30 66
Total Seniores 0:00:22 0:00:13 210
Total 0:00:03 0:00:18 276
ORGANIZAÇÃO – GESTÃO
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Titulares Seniores 0:00:07 0:00:22 35
Total 0:00:06 0:00:19 46
Juniores 0:00:07 0:00:13 11
Vitória Suplentes Seniores 0:00:09 0:00:29 35
Total 0:00:08 0:00:26 46
Juniores 0:02:16 0:03:21 33
Total Seniores 0:01:13 0:01:54 105
Total 0:01:28 0:02:22 138
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Titulares Seniores 0:00:07 0:00:20 35
Total 0:00:05 0:00:17 46
Juniores 0:00:10 0:00:22 11
Derrota Suplentes Seniores 0:00:08 0:00:28 35
Total 0:00:09 0:00:26 46
Juniores 0:02:23 0:03:23 33
Total Seniores 0:01:41 0:02:34 105
Total 0:01:51 0:02:47 138
Juniores 0:00:00 0:00:00 22
Titulares Seniores 0:00:07 0:00:21 70
Total 0:00:05 0:00:18 92
Juniores 0:00:18 0:00:18 22
Total Suplentes Seniores 0:00:09 0:00:28 70
Total 0:00:09 0:00:26 92
Juniores 0:02:20 0:03:20 66
Total Seniores 0:01:27 0:02:16 210
Total 0:01:40 0:02:35 276
INTERACÇÃO – PRESSÃO
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0:00:02 0:00:05 11
Titulares Seniores 0:00:08 0:00:18 35
Total 0:00:06 0:00:16 46
Juniores 0:00:00 0:00:02 11
Vitória Suplentes Seniores 0:00:04 0:00:12 35
Total 0:00:03 0:00:10 46
Juniores 0:00:32 0:01:01 33
Total Seniores 0:00:45 0:01:29 105
Total 0:00:42 0:01:23 138
Juniores 0:00:03 0:00:08 11
Titulares Seniores 0:00:19 0:00:45 35
Total 0:00:15 0:00:39 46
Juniores 0:00:02 0:00:08 11
Derrota Suplentes Seniores 0:00:45 0:03:35 35
Total 0:00:35 0:03:08 46
Juniores 0:00:48 0:01:35 33
Total Seniores 0:01:58 0:03:28 105
Total 0:01:41 0:03:09 138
Juniores 0:00:03 0:00:07 22
Titulares Seniores 0:00:14 0:00:34 70
Total 0:00:11 0:00:30 92
Juniores 0:00:01 0:00:06 22
Total Suplentes Seniores 0:00:25 0:02:32 70
Total 0:00:19 0:02:13 92
Juniores 0:00:40 0:01:19 66
Total Seniores 0:01:22 0:02:43 210
Total 0:01:12 0:02:29 276
INTERACÇÃO – CONVERSA
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Titulares Seniores 0:00:02 0:00:09 35
Total 0:00:01 0:00:08 46
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Vitória Suplentes Seniores 0:00:05 0:00:22 35
Total 0:00:04 0:00:19 46
Juniores 0:00:05 0:00:21 33
Total Seniores 0:00:11 0:00:43 105
Total 0:00:10 0:00:39 138
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Titulares Seniores 0:00:02 0:00:10 35
Total 0:00:01 0:00:09 46
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Derrota Suplentes Seniores 0:00:10 0:00:41 35
Total 0:00:07 0:00:36 46
Juniores 0:00:05 0:00:21 33
Total Seniores 0:00:09 0:00:36 105
Total 0:00:08 0:00:33 138
Juniores 0:00:00 0:00:00 22
Titulares Seniores 0:00:02 0:00:10 70
Total 0:00:01 0:00:08 92
Juniores 0:00:00 0:00:00 22
Total Suplentes Seniores 0:00:07 0:00:33 70
Total 0:00:06 0:00:29 92
Juniores 0:00:05 0:00:21 66
Total Seniores 0:00:10 0:00:40 210
Total 0:00:09 0:00:36 276
CONTROLO – OBSERVAÇÃO
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0:01:14 0:02:23 11
Titulares Seniores 0:00:45 0:02:03 35
Total 0:00:52 0:02:07 46
Juniores 0:00:14 0:00:28 11
Vitória Suplentes Seniores 0:00:15 0:01:07 35
Total 0:00:14 0:01:00 46
Juniores 0:17:01 0:24:22 33
Total Seniores 0:18:33 0:26:05 105
Total 0:18:11 0:25:37 138
Juniores 0:01:32 0:03:21 11
Titulares Seniores 0:00:49 0:02:11 35
Total 0:00:59 0:02:29 46
Juniores 0:00:24 0:01:06 11
Derrota Suplentes Seniores 0:00:05 0:00:16 35
Total 0:00:09 0:00:35 46
Juniores 0:19:28 0:28:13 33
Total Seniores 0:18:56 0:26:45 105
Total 0:19:04 0:27:00 138
Juniores 0:01:23 0:02:50 22
Titulares Seniores 0:00:47 0:02:06 70
Total 0:00:55 0:02:18 92
Juniores 0:00:19 0:00:50 22
Total Suplentes Seniores 0:00:10 0:00:49 70
Total 0:00:12 0:00:49 92
Juniores 0:18:15 0:26:11 66
Total Seniores 0:18:45 0:26:21 210
Total 0:18:37 0:26:16 276
ACTIVIDADE MOTORA
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Titulares Seniores 0:00:00 0:00:00 35
Total 0:00:00 0:00:00 46
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Vitória Suplentes Seniores 0:00:00 0:00:00 35
Total 0:00:00 0:00:00 46
Juniores 0:00:06 0:00:22 33
Total Seniores 0:00:00 0:00:00 105
Total 0:00:01 0:00:11 138
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Titulares Seniores 0:00:00 0:00:00 35
Total 0:00:00 0:00:00 46
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Derrota Suplentes Seniores 0:00:00 0:00:00 35
Total 0:00:00 0:00:00 46
Juniores 0:00:06 0:00:23 33
Total Seniores 0:00:00 0:00:00 105
Total 0:00:01 0:00:11 138
Juniores 0:00:00 0:00:00 22
Titulares Seniores 0:00:00 0:00:00 70
Total 0:00:00 0:00:00 92
Juniores 0:00:00 0:00:00 22
Total Suplentes Seniores 0:00:00 0:00:00 70
Total 0:00:00 0:00:00 92
Juniores 0:00:06 0:00:22 66
Total Seniores 0:00:00 0:00:00 210
Total 0:00:01 0:00:11 276
OUTROS COMPORTAMENTOS
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Titulares Seniores 0:00:00 0:00:01 35
Total 0:00:00 0:00:01 46
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Vitória Suplentes Seniores 0:00:00 0:00:00 35
Total 0:00:00 0:00:00 46
Juniores 0:00:11 0:00:44 33
Total Seniores 0:00:03 0:00:19 105
Total 0:00:05 0:00:27 138
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Titulares Seniores 0:00:00 0:00:01 35
Total 0:00:00 0:00:01 46
Juniores 0:00:00 0:00:00 11
Derrota Suplentes Seniores 0:00:00 0:00:00 35
Total 0:00:00 0:00:00 46
Juniores 0:00:11 0:00:44 33
Total Seniores 0:00:01 0:00:12 105
Total 0:00:04 0:00:24 138
Juniores 0:00:00 0:00:00 22
Titulares Seniores 0:00:00 0:00:01 70
Total 0:00:00 0:00:01 92
Juniores 0:00:00 0:00:00 22
Total Suplentes Seniores 0:00:00 0:00:00 70
Total 0:00:00 0:00:00 92
Juniores 0:00:11 0:00:44 66
Total Seniores 0:00:02 0:00:16 210
Total 0:00:04 0:00:26 276
Estatuto
Quadro 87 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora –
Esforço/Empenho Máximo”
Quadro 88 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora –
Esforço/Empenho Adequado”
Quadro 89 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora –
Esforço/Empenho Inadequado”
Quadro 90 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora –
Participação/Eficácia Adequado”
Quadro 91 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora –
Participação/Eficácia Inadequado”
Quadro 92 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora – Inactividade
de Pausa”
Quadro 93 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Actividade Motora – Inactividade
Espera”
Quadro 94 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Instrução – Atenção à Informação”
Quadro 95 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Instrução – Demonstração”
INSTRUÇÃO – DEMONSTRAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:04 0:00:20 0:00:00 0:01:49
SUPLENTES 0:00:09 0:00:53 0:00:00 0:05:00
Quadro 96 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Organização – Manipulação”
ORGANIZAÇÃO – MANIPULAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:02 0:00:11 0:00:00 0:01:03
Quadro 97 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Organização – Deslocamento”
ORGANIZAÇÃO – DESLOCAMENTO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:16 0:00:32 0:00:00 0:02:42
SUPLENTES 0:00:15 0:00:32 0:00.00 0.02:42
Quadro 98 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Interacção – Treinador”
INTERACÇÃO – TREINADOR
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:01 0:00:07 0:00:00 0:01:00
SUPLENTES 0:00:01 0:00:06 0:00.00 0.00:45
Quadro 99 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Interacção – Atletas”
INTERACÇÃO – ATLETAS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:02 0:00:08 0:00:00 0:00:56
Quadro 100 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Interacção – Conversas”
INTERACÇÃO – CONVERSAS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0:00:13 0:01:18 0:00:00 0:12:18
SUPLENTES 0:00:07 0:01:15 0:00:00 0:12:00
Quadro 101- Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o estatuto, para “Disciplina – Comportamentos
Inapropriados”
Escalão
Quadro 102 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora –
Esforço/Empenho Máximo”
Quadro 103 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora –
Esforço/Empenho Adequado”
Quadro 104 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora –
Esforço/Empenho Inadequado”
Quadro 105 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora –
Participação/Eficácia Adequado”
Quadro 106 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora –
Participação/Eficácia Inadequado”
Quadro 107 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora – Inactividade
Pausa”
Quadro 108 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Actividade Motora – Inactividade
Espera”
Quadro 109 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Instrução – Atenção à
Informação”
Quadro 110 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Instrução – Demonstração”
INSTRUÇÃO – DEMONSTRAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
SENIORES 0:00:09 0:00:46 0:00:00 0:05:00
Quadro 111 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Organização – Manipulação
Material”
Quadro 112 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Organização – Deslocamento”
ORGANIZAÇÃO – DESLOCAMENTO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 0:00:26 0:00:48 0:00:00 0:02:42
SENIORES 0:00:12 0:00:24 0:00:00 0:01:53
Quadro 113 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Interacção Treinador”
INTERACÇÃO TREINADOR
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
SENIORES 0:00:01 0:00:08 0:00:00 0:01:00
Quadro 114 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Interacção Atletas”
INTERACÇÃO ATLETAS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
SENIORES 0:00:01 0:00:06 0:00:00 0:00:56
Quadro 115 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Interacção Conversas”
INTERACÇÃO CONVERSAS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 0:00:07 0:00:32 0:00:00 0:02:56
SENIORES 0:00:11 0:01:25 0:00:00 0:12:00
Quadro 116 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o escalão, para “Disciplina – Comportamentos
Inapropriados”
Resultado
Quadro 117 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora –
Esforço/Empenho Máximo”
Quadro 118 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora –
Esforço/Empenho Máximo”
Quadro 119 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora –
Esforço/Empenho Inadequado”
Quadro 120 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora –
Participação/Eficácia Adequado”
Quadro 121 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora –
Participação/Eficácia Inadequado”
Quadro 122 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora –
Inactividade Pausa”
Quadro 123 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Actividade Motora –
Inactividade Espera”
Quadro 124 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Instrução – Atenção à
Informação”
Quadro 125 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Instrução – Demonstração”
INSTRUÇÃO – DEMONSTRAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:00:09 0:00:46 0:00:00 0:05:00
DERROTA 0:00:05 0:00:33 0:00:00 0:05:00
Quadro 126 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Organização – Manipulação do
Material”
Quadro 127 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Organização – Deslocamento
ORGANIZAÇÃO – DESLOCAMENTO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:00:14 0:00:27 0:00:00 0:01:55
DERROTA 0:00:18 0:00:36 0:00:00 0:02:42
Quadro 128 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Interacção Treinador”
INTERACÇÃO TREINADOR
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:00:01 0:00:07 0:00:00 0:00:45
DERROTA 0:00:01 0:00:06 0:00:00 0:01:00
Quadro 129 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Interacção Atletas”
INTERACÇÃO ATLETAS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:00:01 0:00:06 0:00:00 0:00:56
DERROTA 0:00:00 0:00:04 0:00:00 0:00:28
Quadro 130 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Interacção Conversas”
INTERACÇÃO CONVERSAS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0:00:18 0:01:46 0:00:00 0:12:00
DERROTA 0:00:02 0:00:14 0:00:00 0:01:58
Quadro 131 - Estatística descritiva do S.O.T.A. – OBEL para o resultado, para “Disciplina – Comportamentos
Inapropriados”
INSTRUÇÃO – DEMONSTRAÇÃO
ESTATUTO ESCALÃO RESULTADO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Vitória 0:00:00 0:00:00 11
Juniores Derrota 0:00:00 0:00:00 11
Total 0:00:00 0:00:00 22
Vitória 0:00:07 0:00:26 35
Titulares Seniores Derrota 0:00:04 0:00:18 35
Total 0:00:06 0:00:22 70
Vitória 0:00:05 0:00:23 46
Total Derrota 0:00:03 0:00:16 46
Total 0:00:04 0:00:20 92
Vitória 0:00:00 0:00:00 11
Juniores Derrota 0:00:00 0:00:00 11
Total 0:00:00 0:00:00 22
Vitória 0:00:17 0:01:10 35
Suplentes Seniores Derrota 0:00:08 0:00:50 35
Total 0:00:12 0:01:01 70
Vitória 0:00:13 0:01:01 46
Total Derrota 0:00:06 0:00:44 46
Total 0:00:09 0:00:53 92
Vitória 0:00:00 0:00:00 22
Juniores Derrota 0:00:00 0:00:00 22
Total 0:00:00 0:00:00 44
Vitória 0:00:12 0:00:53 70
Total Seniores Derrota 0:00:06 0:00:38 70
Total 0:00:09 0:00:46 140
Vitória 0:00:09 0:00:46 92
Total Derrota 0:00:05 0:00:33 92
Total 0:00:07 0:00:40 184
ORGANIZAÇÃO – DESLOCAMENTO
ESTATUTO ESCALÃO RESULTADO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Vitória 0:00:17 0:00:33 11
Juniores Derrota 0:00:36 0:01:01 11
Total 0:00:26 0:00:49 22
Vitória 0:00:14 0:00:26 35
Titulares Seniores Derrota 0:00:12 0:00:22 35
Total 0:00:13 0:00:24 70
Vitória 0:00:15 0:00:28 46
Total Derrota 0:00:18 0:00:36 46
Total 0:00:16 0:00:32 92
Vitória 0:00:17 0:00:33 11
Juniores Derrota 0:00:36 0:01:01 11
Total 0:00:26 0:00:49 22
Vitória 0:00:12 0:00:26 35
Suplentes Seniores Derrota 0:00:12 0:00:23 35
Total 0:00:12 0:00:24 70
Vitória 0:00:13 0:00:27 46
Total Derrota 0:00:18 0:00:36 46
Total 0:00:15 0:00:32 92
Vitória 0:00:17 0:00:32 22
Juniores Derrota 0:00:36 0:00:59 22
Total 0:00:26 0:00:48 44
Vitória 0:00:13 0:00:26 70
Total Seniores Derrota 0:00:12 0:00:22 70
Total 0:00:12 0:00:24 140
Vitória 0:00:14 0:00:27 92
Total Derrota 0:00:18 0:00:36 92
Total 0:00:16 0:00:32 184
INTERACÇÃO – TREINADOR
ESTATUTO ESCALÃO RESULTADO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Vitória 0:00:00 0:00:00 11
Juniores Derrota 0:00:00 0:00:00 11
Total 0:00:00 0:00:00 22
Vitória 0:00:01 0:00:07 35
Titulares Seniores Derrota 0:00:01 0:00:10 35
Total 0:00:01 0:00:08 70
Vitória 0:00:01 0:00:06 46
Total Derrota 0:00:01 0:00:08 46
Total 0:00:01 0:00:07 92
Vitória 0:00:00 0:00:00 11
Juniores Derrota 0:00:00 0:00:00 11
Total 0:00:00 0:00:00 22
Vitória 0:00:02 0:00:09 35
Suplentes Seniores Derrota 0:00:00 0:00:03 35
Total 0:00:01 0:00:07 70
Vitória 0:00:01 0:00:08 46
Total Derrota 0:00:00 0:00:02 46
Total 0:00:01 0:00:06 92
Vitória 0:00:00 0:00:00 22
Juniores Derrota 0:00:00 0:00:00 22
Total 0:00:00 0:00:00 44
Vitória 0:00:01 0:00:08 70
Total Seniores Derrota 0:00:01 0:00:07 70
Total 0:00:01 0:00:08 140
Vitória 0:00:01 0:00:07 92
Total Derrota 0:00:01 0:00:06 92
Total 0:00:01 0:00:07 184
INTERACÇÃO – ATLETAS
ESTATUTO ESCALÃO RESULTADO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Vitória 0:00:00 0:00:00 11
Juniores Derrota 0:00:00 0:00:00 11
Total 0:00:00 0:00:00 22
Vitória 0:00:03 0:00:11 35
Titulares Seniores Derrota 0:00:02 0:00:07 35
Total 0:00:02 0:00:09 70
Vitória 0:00:02 0:00:09 46
Total Derrota 0:00:01 0:00:06 46
Total 0:00:02 0:00:08 92
Vitória 0:00:00 0:00:00 11
Juniores Derrota 0:00:00 0:00:00 11
Total 0:00:00 0:00:00 22
Vitória 0:00:00 0:00:00 35
Suplentes Seniores Derrota 0:00:00 0:00:00 35
Total 0:00:00 0:00:00 70
Vitória 0:00:00 0:00:00 46
Total Derrota 0:00:00 0:00:00 46
Total 0:00:00 0:00:00 92
Vitória 0:00:00 0:00:00 22
Juniores Derrota 0:00:00 0:00:00 22
Total 0:00:00 0:00:00 44
Vitória 0:00:01 0:00:07 70
Total Seniores Derrota 0:00:01 0:00:05 70
Total 0:00:01 0:00:06 140
Vitória 0:00:01 0:00:06 92
Total Derrota 0:00:00 0:00:04 92
Total 0:00:01 0:00:05 184
INTERACÇÃO – CONVERSAS
ESTATUTO ESCALÃO RESULTADO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Vitória 0:00:20 0:00:53 11
Juniores Derrota 0:00:10 0:00:35 11
Total 0:00:15 0:00:44 22
Vitória 0:00:21 0:02:01 35
Titulares Seniores Derrota 0:00:03 0:00:13 35
Total 0:00:12 0:01:26 70
Vitória 0:00:21 0:01:48 46
Total Derrota 0:00:04 0:00:20 46
Total 0:00:13 0:01:18 92
Vitória 0:00:00 0:00:00 11
Juniores Derrota 0:00:00 0:00:00 11
Total 0:00:00 0:00:00 22
Vitória 0:00:20 0:02:01 35
Suplentes Seniores Derrota 0:00:00 0:00:00 35
Total 0:00:10 0:01:26 70
Vitória 0:00:15 0:01:46 46
Total Derrota 0:00:00 0:00:00 46
Total 0:00:07 0:01:15 92
Vitória 0:00:10 0:00:38 22
Juniores Derrota 0:00:05 0:00:25 22
Total 0:00:07 0:00:32 44
Vitória 0:00:21 0:02:00 70
Total Seniores Derrota 0:00:01 0:00:09 70
Total 0:00:11 0:01:25 140
Vitória 0:00:18 0:01:46 92
Total Derrota 0:00:02 0:00:14 92
Total 0:00:10 0:01:16 184
Estatuto
Quadro 147 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Conversas Intempestivas”
Quadro 148 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Parar a Acção Sem Perturbação”
Quadro 149 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Desrespeito pelo Material”
Quadro 150 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Deixar Espaço de Treino”
Quadro 151 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Falta de Empenho”
Quadro 152 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Atrasos”
Quadro 153 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Modificação da Actividade”
Quadro 154 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos ao Treinador –
Grosserias”
Quadro 155 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos ao Treinador –
Outros”
Quadro 156 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas –
Grosseria”
Quadro 157 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas –
Golpe ou Pancada”
Quadro 158 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o estatuto, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas –
Conduta Perigosa”
Escalão
Quadro 159 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Conversas Intempestivas”
Quadro 160 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Parar Acção Sem Perturbação”
Quadro 161 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Desrespeito pelo Material”
Quadro 162 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Deixar Espaço de Treino”
Quadro 163 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Falta de Empenho”
Quadro 164 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Atrasos”
Quadro 165 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Modificação da Actividade”
Quadro 166 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos ao Treinador –
Grosseria”
Quadro 167 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos ao Treinador –
Outros”
Quadro 168 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas –
Grosseria”
Quadro 169 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas –
Golpe ou Pancada”
Quadro 170 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o escalão, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas –
Conduta Perigosa”
Resultado
Quadro 171 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Conversas Intempestivas”
Quadro 172- Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Parar Acção Sem Perturbação”
Quadro 173 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Desrespeito Pelo Material”
Quadro 174 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Deixar Espaço de Treino”
Quadro 175 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Falta de Empenho”
Quadro 176 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Atrasos”
Quadro 177 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos à Actividade –
Modificação da Actividade”
Quadro 178 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos ao Treinador –
Grosserias”
Quadro 179 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos ao Treinador –
Outros”
Quadro 180 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas –
Grosseria”
Quadro 181 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas –
Golpe ou Pancada”
Quadro 182 - Estatística descritiva do S.O.C.I. para o resultado, para “Comportamentos Dirigidos aos Colegas –
Conduta Perigosa”
Quadro 184 - Categoria “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Parar Acção Sem Perturbação” (Manova)
Quadro 185 - Categoria “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Desrespeito pelo Material” (Manova)
Quadro 186- Categoria “Comportamentos Dirigidos à Actividade – Deixar Espaço de Treino” (Manova)
Quadro 193 - Categoria “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Golpe ou Pancada” (Manova)
Quadro 194 - Categoria “Comportamentos Dirigidos aos Colegas – Conduta Perigosa” (Manova)
Estatuto
Quadro 195 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Rir, Sorrir, Gracejar”
Quadro 196 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Identificação do Atleta”
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 15,30 5,629 3 34
SUPLENTES 13,76 5,078 3 26
Quadro 197 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Comunicação Não Verbal”
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 15,30 5,629 3 34
SUPLENTES 13,76 5,078 3 26
Quadro 198 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Contactos Físicos”
CONTACTOS FÍSICOS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 4,35 3,343 0 13
SUPLENTES 3,86 2,952 0 13
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 5,48 5,623 0 28
SUPLENTES 7,45 5,556 0 18
Quadro 200 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Feedback Positivo”
FEEDBACK POSITIVO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 7,93 7,558 0 38
SUPLENTES 4,92 5,778 0 39
ELOGIAR
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0,91 1,758 0 10
SUPLENTES 0,66 1,409 0 8
Quadro 202 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Inflexão de Voz”
INFLEXÃO DE VOZ
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 4,21 4,283 0 22
SUPLENTES 3,45 3,058 0 15
MOVIMENTOS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 1,07 2,147 0 10
SUPLENTES 1,08 2,482 0 11
Quadro 204 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Aceitação e Utilização das Ideias dos
Outros”
AMABILIDADES
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0,16 0,579 0 3
SUPLENTES 0,23 0,800 0 6
Quadro 206 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Interacções Extra – Conteúdos”
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0,11 0,377 0 2
SUPLENTES 0,05 0,272 0 2
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 5,61 6,168 0 43
SUPLENTES 5,13 4,797 0 23
Quadro 208 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o estatuto, para “Feedback Negativo”
FEEDBACK NEGATIVO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0,95 1,529 0 9
SUPLENTES 0,61 1,109 0 4
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0,85 1,610 0 7
SUPLENTES 0,65 1,660 0 10
CRITICAR
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0,11 0,526 0 5
SUPLENTES 0,05 0,272 0 2
PUNIR
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
TITULARES 0,04 0,293 0 2
SUPLENTES 0,01 0,104 0 1
Escalão
Quadro 212 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Rir, Sorrir, Gracejar”
Quadro 213 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Identificação do Atleta”
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 9,48 8,142 0 29
SENIORES 9,75 8,179 0 34
Quadro 214 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Comunicação Não Verbal”
Quadro 215 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Contactos Físicos”
CONTACTOS FÍSICOS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 2,91 2,934 0 10
SENIORES 2,71 2,934 0 10
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 8,50 6,087 0 28
SENIORES 7,20 5,795 0 26
Quadro 217 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Feedback Positivo”
FEEDBACK POSITIVO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 2,92 2,759 0 13
SENIORES 5,88 6,979 0 39
ELOGIAR
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 1,02 1,376 0 5
SENIORES 0,52 1,408 0 10
Quadro 219 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Inflexão de Voz”
INFLEXÃO DE VOZ
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 8,12 5,906 0 22
SENIORES 4,98 4,069 0 16
MOVIMENTOS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 8,18 8,216 0 30
SENIORES 4,92 7,398 0 31
Quadro 221 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Aceitação e Utilização das Ideias dos
Outros”
AMABILIDADES
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 0,55 1,084 0 6
SENIORES 0,01 0,097 0 1
Quadro 223 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Interacções Extra – Conteúdos”
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 6,73 5,601 0 23
SENIORES 11,29 11,484 0 70
DESINTERESSE
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 0,11 0,356 0 2
SENIORES 0,02 0,137 0 1
Quadro 226 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o escalão, para “Feedback Negativo”
FEEDBACK NEGATIVO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 0,76 1,151 0 4
SENIORES 0,63 1,325 0 9
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 0,76 1,530 0 7
SENIORES 0,77 1,573 0 10
CRITICAR
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 0,06 0,240 0 1
SENIORES 0,09 0,434 0 5
PUNIR
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
JUNIORES 0,08 0,364 0 2
Resultado
Quadro 230 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Rir, Sorrir, Gracejar”
Quadro 231 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Identificação do Atleta”
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 9,30 8,149 0 29
DERROTA 10,07 8,175 0 34
Quadro 232 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Comunicação Não Verbal”
Quadro 233 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Contactos Físicos”
CONTACTOS FÍSICOS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 2,57 3,099 0 12
DERROTA 2,94 3,326 0 13
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 7,08 5,824 0 28
DERROTA 7,94 5,929 0 26
Quadro 235 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Feedback Positivo”
FEEDBACK POSITIVO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 5,07 6,869 0 39
DERROTA 5,28 5,823 0 31
ELOGIAR
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0,71 1,441 0 8
DERROTA 0,57 1,388 0 10
Quadro 237 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Inflexão de Voz”
INFLEXÃO DE VOZ
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 5,43 4,821 0 22
DERROTA 6,02 4,693 0 22
MOVIMENTOS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 5,36 7,579 0 28
DERROTA 6,04 7,859 0 31
Quadro 239 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Aceitação e Utilização das Ideias dos
Outros”
AMABILIDADES
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0,15 0,661 0 6
DERROTA 0,12 0,490 0 3
Quadro 241 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Interacções Extra – Conteúdos”
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0,10 0,326 0 2
DERROTA 0,09 0,352 0 2
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 9,61 10,556 0 70
DERROTA 10,78 10,563 0 51
DESINTERESSE
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0,04 0,188 0 1
DERROTA 0,04 0,238 0 2
Quadro 244 - Estatística descritiva do S.O.C.A. para o resultado, para “Feedback Negativo”
FEEDBACK NEGATIVO
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0,50 1,027 0 4
DERROTA 0,83 1,484 0 9
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0,70 1,573 0 10
DERROTA 0,83 1,550 0 7
CRITICAR
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0,09 0,475 0 5
DERROTA 0,08 0,297 0 2
PUNIR
Média Desvio Padrão Mínimos Máximos
VITÓRIA 0,01 0,170 0 2
DERROTA 0,02 0,190 0 2
IDENTIFICAÇÃO DO ATLETA
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 16,27 6,559 11
Titulares Seniores 14,11 5,910 35
Total 14,63 6,068 46
Juniores 12,27 5,002 11
Vitória Suplentes Seniores 13,60 5,842 35
Total 13,28 5,628 46
Juniores 9,52 8,408 33
Total Seniores 9,24 8,106 105
Total 9,30 8,149 138
Juniores 16,55 5,556 11
Titulares Seniores 15,80 5,063 35
Total 15,98 5,132 46
Juniores 11,82 3,737 11
Derrota Suplentes Seniores 15,00 4,459 35
Total 14,24 4,473 46
Juniores 9,45 7,996 33
Total Seniores 10,27 8,258 105
Total 10,07 8,175 138
Juniores 16,41 5,933 22
Titulares Seniores 14,96 5,528 70
Total 15,30 5,629 92
Juniores 12,05 4,315 22
Total Suplentes Seniores 14,30 5,207 70
Total 13,76 5,078 92
Juniores 9,48 8,142 66
Total Seniores 9,75 8,179 210
Total 9,69 8,156 276
CONTACTOS FÍSICOS
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 4,45 3,110 11
Titulares Seniores 3,86 3,237 35
Total 4,00 3,183 46
Juniores 4,36 2,292 11
Vitória Suplentes Seniores 3,46 3,221 35
Total 3,67 3,026 46
Juniores 2,94 3,020 33
Total Seniores 2,46 3,129 105
Total 2,57 3,099 138
Juniores 4,27 3,069 11
Titulares Seniores 4,83 3,650 35
Total 4,70 3,459 46
Juniores 4,36 1,912 11
Derrota Suplentes Seniores 3,94 3,162 35
Total 4,04 2,898 46
Juniores 2,88 2,891 33
Total Seniores 2,96 3,464 105
Total 2,94 3,326 138
Juniores 4,36 3,017 22
Titulares Seniores 4,34 3,459 70
Total 4,35 3,343 92
Juniores 4,36 2,060 22
Total Suplentes Seniores 3,70 3,178 70
Total 3,86 2,952 92
Juniores 2,91 2,934 66
Total Seniores 2,71 3,302 210
Total 2,76 3,214 276
DEMONSTRAÇÃO/PARTICIPAÇÃO
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 9,18 9,064 11
Titulares Seniores 3,71 2,916 35
Total 5,02 5,499 46
Juniores 7,09 4,415 11
Vitória Suplentes Seniores 7,34 6,264 35
Total 7,28 5,830 46
Juniores 8,42 6,310 33
Total Seniores 6,66 5,628 105
Total 7,08 5,824 138
Juniores 10,27 8,463 11
Titulares Seniores 4,57 3,868 35
Total 5,93 5,767 46
Juniores 7,82 4,020 11
Derrota Suplentes Seniores 7,54 5,736 35
Total 7,61 5,327 46
Juniores 8,58 5,953 33
Total Seniores 7,74 5,936 105
Total 7,94 5,939 138
Juniores 9,73 8,576 22
Titulares Seniores 4,14 3,427 70
Total 5,48 5,623 92
Juniores 7,45 4,137 22
Total Suplentes Seniores 7,44 5,958 70
Total 7,45 5,556 92
Juniores 8,50 6,087 66
Total Seniores 7,20 5,795 210
Total 7,51 5,882 276
FEEDBACK POSITIVO
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 4,09 2,300 11
Titulares Seniores 8,74 8,959 35
Total 7,63 8,114 46
Juniores 1,91 1,700 11
Vitória Suplentes Seniores 5,54 7,110 35
Total 4,67 6,426 46
Juniores 2,73 2,309 33
Total Seniores 5,80 7,631 105
Total 5,07 6,869 138
Juniores 5,18 4,020 11
Titulares Seniores 9,20 7,533 35
Total 8,24 7,034 46
Juniores 2,82 2,316 11
Derrota Suplentes Seniores 5,91 5,533 35
Total 5,17 5,109 46
Juniores 3,12 3,170 33
Total Seniores 5,96 6,295 105
Total 5,28 5,823 138
Juniores 4,64 3,245 22
Titulares Seniores 8,74 8,220 70
Total 7,93 7,558 92
Juniores 2,36 2,036 22
Total Suplentes Seniores 5,73 6,327 70
Total 4,92 5,778 92
Juniores 2,92 2,759 66
Total Seniores 5,88 6,979 210
Total 5,17 6,357 276
ELOGIAR
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 1,73 1,918 11
Titulares Seniores 0,74 1,704 35
Total 0,98 1,719 46
Juniores 1,00 1,612 11
Vitória Suplentes Seniores 0,57 1,378 35
Total 0,67 1,431 46
Juniores 1,00 1,458 33
Total Seniores 0,62 1,430 105
Total 0,71 1,441 138
Juniores 2,00 1,483 11
Titulares Seniores 0,49 1,772 35
Total 0,85 1,813 46
Juniores 1,00 1,044 11
Derrota Suplentes Seniores 0,91 1,501 35
Total 0,65 1,402 46
Juniores 1,03 1,311 33
Total Seniores 0,43 1,386 105
Total 0,57 1,388 138
Juniores 1,86 1,521 22
Titulares Seniores 0,61 1,730 70
Total 0,91 1,758 92
Juniores 0,95 1,327 22
Total Suplentes Seniores 0,57 1,430 70
Total 0,66 1,409 92
Juniores 1,02 1,376 66
Total Seniores 0,52 1,408 210
Total 0,64 1,414 276
INFLEXÃO DE VOZ
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 7,36 6,622 11
Titulares Seniores 2,94 2,612 35
Total 4,00 4,305 46
Juniores 4,45 4,275 11
Vitória Suplentes Seniores 2,74 2,548 35
Total 3,15 3,084 46
Juniores 8,15 6,180 33
Total Seniores 4,58 3,973 105
Total 5,43 4,821 138
Juniores 7,91 6,640 11
Titulares Seniores 3,31 2,506 35
Total 4,41 4,298 46
Juniores 4,82 4,020 11
Derrota Suplentes Seniores 3,40 2,637 35
Total 3,74 3,036 46
Juniores 8,09 5,714 33
Total Seniores 5,37 4,145 105
Total 6,02 4,693 138
Juniores 7,64 6,477 22
Titulares Seniores 3,13 2,548 70
Total 4,21 4,283 92
Juniores 4,64 4,054 22
Total Suplentes Seniores 30,7 2,595 70
Total 3,45 3,058 92
Juniores 8,12 5,906 66
Total Seniores 4,98 4,069 210
Total 5,73 4,758 276
MOVIMENTOS
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 3,18 3,401 11
Titulares Seniores 0,29 0,710 35
Total 0,98 2,124 46
Juniores 2,73 4,002 11
Vitória Suplentes Seniores 0,43 1,378 35
Total 0,98 2,445 46
Juniores 8,36 8,886 33
Total Seniores 4,42 6,908 105
Total 5,36 7,579 138
Juniores 3,64 3,233 11
Titulares Seniores 0,37 0,808 35
Total 1,15 2,191 46
Juniores 3,55 3,804 11
Derrota Suplentes Seniores 0,43 1,378 35
Total 1,17 2,541 46
Juniores 8,00 7,644 33
Total Seniores 5,42 7,859 105
Total 6,04 7,859 138
Juniores 3,41 3,246 22
Titulares Seniores 0,33 0,756 70
Total 1,07 2,147 92
Juniores 3,14 3,833 22
Total Suplentes Seniores 0,43 1,368 70
Total 1,08 2,482 92
Juniores 8,18 8,216 66
Total Seniores 4,92 7,398 210
Total 5,70 7,714 276
Quadro 257 - Categoria “Aceitação e Utilização das Ideias dos Outros” (Manova)
AMABILIDADES
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0,55 1,036 11
Titulares Seniores 0 0 35
Total 0,13 0,542 46
Juniores 1,18 1,779 11
Vitória Suplentes Seniores 0,03 0,169 35
Total 0,30 0,986 46
Juniores 0,61 1,248 33
Total Seniores 0,01 0,098 105
Total 0,15 0,661 138
Juniores 0,73 1,104 11
Titulares Seniores 0,03 0,169 35
Total 0,20 0,619 46
Juniores 0,64 1,027 11
Derrota Suplentes Seniores 0 0 35
Total 0,15 0,556 46
Juniores 0,48 0,906 33
Total Seniores 0,01 0,098 105
Total 0,12 0,490 138
Juniores 0,64 1,049 22
Titulares Seniores 0,01 0,120 70
Total 0,16 0,579 92
Juniores 0,91 1,444 22
Total Suplentes Seniores 0,01 0,120 70
Total 0,23 0,800 92
Juniores 0,55 1,084 66
Total Seniores 0,01 0,097 210
Total 0,14 0,581 276
INTERACÇÕES EXTRA-CONTEÚDOS
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0,36 0,505 11
Titulares Seniores 0 0 35
Total 0,09 0,285 46
Juniores 0,09 0,302 11
Vitória Suplentes Seniores 0,09 0,373 35
Total 0,09 0,354 46
Juniores 0,18 0,392 33
Total Seniores 0,08 0,300 105
Total 0,10 0,326 138
Juniores 0,36 0,674 11
Titulares Seniores 0,06 0,338 35
Total 0,13 0,453 46
Juniores 0 0 11
Derrota Suplentes Seniores 0,03 0,169 35
Total 0,02 0,147 46
Juniores 0,18 0,528 33
Total Seniores 0,06 0,271 105
Total 0,09 0,352 138
Juniores 0,36 0,581 22
Titulares Seniores 0,03 0,239 70
Total 0,11 0,377 92
Juniores 0,05 0,213 22
Total Suplentes Seniores 0,06 0,289 70
Total 0,05 0,272 92
Juniores 0,18 0,461 66
Total Seniores 0,07 0,286 210
Total 0,09 0,339 276
ENCORAJAMENTO/PRESSÃO
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 3,64 2,942 11
Titulares Seniores 5,63 6,376 35
Total 5,15 5,777 46
Juniores 2,91 2,386 11
Vitória Suplentes Seniores 5,54 5,633 35
Total 4,91 5,150 46
Juniores 5,97 4,870 33
Total Seniores 10,75 11,574 105
Total 9,61 10,556 138
Juniores 4,64 3,414 11
Titulares Seniores 6,51 7,265 35
Total 6,07 6,567 46
Juniores 3,73 2,632 11
Derrota Suplentes Seniores 5,86 4,784 35
Total 5,35 4,463 46
Juniores 7,48 6,231 33
Total Seniores 11,82 11,423 105
Total 10,78 10,563 138
Juniores 4,14 3,152 22
Titulares Seniores 6,07 6,800 70
Total 5,61 6,168 92
Juniores 3,32 2,589 22
Total Suplentes Seniores 5,70 5,190 70
Total 5,13 4,797 92
Juniores 6,73 5,601 66
Total Seniores 11,29 11,484 210
Total 10,20 10,556 276
DESINTERESSE
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0 0 11
Titulares Seniores 0 0 35
Total 0 0 46
Juniores 0 0 11
Vitória Suplentes Seniores 0 0 35
Total 0 0 46
Juniores 0,09 0,292 33
Total Seniores 0,02 0,137 105
Total 0,04 0,188 138
Juniores 0 0 11
Titulares Seniores 0 0 35
Total 0 0 46
Juniores 0 0 11
Derrota Suplentes Seniores 0 0 35
Total 0 0 46
Juniores 0,12 0,415 33
Total Seniores 0,02 0,137 105
Total 0,04 0,238 138
Juniores 0 0 22
Titulares Seniores 0 0 70
Total 0 0 92
Juniores 0 0 22
Total Suplentes Seniores 0 0 70
Total 0 0 92
Juniores 0,11 0,356 66
Total Seniores 0,02 0,137 210
Total 0,04 0,214 276
FEEDBACK NEGATIVO
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0,82 1,079 11
Titulares Seniores 0,54 1,172 35
Total 0,61 1,145 46
Juniores 0,27 0,467 11
Vitória Suplentes Seniores 0,60 1,193 35
Total 0,52 1,070 46
Juniores 0,55 0,833 33
Total Seniores 0,49 1,084 105
Total 0,50 1,027 138
Juniores 1,27 1,555 11
Titulares Seniores 1,29 1,872 35
Total 1,28 1,785 46
Juniores 0,45 0,820 11
Derrota Suplentes Seniores 0,77 1,239 35
Total 0,70 1,152 46
Juniores 0,97 1,380 33
Total Seniores 0,78 1,519 105
Total 0,83 1,484 138
Juniores 1,05 1,327 22
Titulares Seniores 0,91 1,595 70
Total 0,95 1,529 92
Juniores 0,36 0,658 22
Total Suplentes Seniores 0,69 1,210 70
Total 0,61 1,109 92
Juniores 0,76 1,151 66
Total Seniores 0,63 1,325 210
Total 0,66 1,284 276
FRUSTRAÇÃO/IRRITABILIDADE
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0,91 2,119 11
Titulares Seniores 0,63 1,374 35
Total 0,70 1,562 46
Juniores 0,27 0,647 11
Vitória Suplentes Seniores 0,86 2,116 35
Total 0,72 1,882 46
Juniores 0,39 1,298 33
Total Seniores 0,80 1,643 105
Total 0,70 1,573 138
Juniores 2,09 2,468 11
Titulares Seniores 0,66 1,162 35
Total 1,00 1,660 46
Juniores 0,55 0,820 11
Derrota Suplentes Seniores 0,60 1,576 35
Total 0,59 1,423 46
Juniores 1,12 1,673 33
Total Seniores 0,74 1,507 105
Total 0,83 1,550 138
Juniores 1,50 2,325 22
Titulares Seniores 0,64 1,263 70
Total 0,85 1,610 92
Juniores 0,41 0,734 22
Total Suplentes Seniores 0,73 1,857 70
Total 0,65 1,660 92
Juniores 0,76 1,530 66
Total Seniores 0,77 1,573 210
Total 0,77 1,560 276
CRITICAR
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0,09 0,302 11
Titulares Seniores 0,14 0,845 35
Total 0,13 0,749 46
Juniores 0 0 11
Vitória Suplentes Seniores 0,06 0,236 35
Total 0,04 0,206 46
Juniores 0,03 0,174 33
Total Seniores 0,10 0,536 105
Total 0,09 0,475 138
Juniores 0,27 0,467 11
Titulares Seniores 0,03 0,169 35
Total 0,09 0,285 46
Juniores 0 0 11
Derrota Suplentes Seniores 0,09 0,373 35
Total 0,07 0,327 46
Juniores 0,09 0,292 33
Total Seniores 0,08 0,300 105
Total 0,08 0,297 138
Juniores 0,18 0,395 22
Titulares Seniores 0,09 0,608 70
Total 0,11 0,564 92
Juniores 0 0 22
Total Suplentes Seniores 0,07 0,310 70
Total 0,05 0,272 92
Juniores 0,06 0,240 66
Total Seniores 0,09 0,434 210
Total 0,08 0,396 276
PUNIR
RESULTADO ESTATUTO ESCALÃO MÉDIAS DESVIO PADRÃO N
Juniores 0,18 0,603 11
Titulares Seniores 0 0 35
Total 0,04 0,295 46
Juniores 0 0 11
Vitória Suplentes Seniores 0 0 35
Total 0 0 46
Juniores 0,06 0,348 33
Total Seniores 0 0 105
Total 0,01 0,170 138
Juniores 0,18 0,603 11
Titulares Seniores 0 0 35
Total 0,04 0,295 46
Juniores 0,09 0,302 11
Derrota Suplentes Seniores 0 0 35
Total 0,02 0,147 46
Juniores 0,09 0,384 33
Total Seniores 0 0 105
Total 0,02 0,190 138
Juniores 0,18 0,588 22
Titulares Seniores 0 0 70
Total 0,04 0,293 92
Juniores 0,05 0,213 22
Total Suplentes Seniores 0 0 70
Total 0,01 0,104 92
Júniores 0,08 0,364 66
Total Seniores 0 0 210
Total 0,02 0,180 276
Questionário I.I.T.A.
Versão Atletas
Cada um dos itens que se segue descreve características específicas que um treinador pode exibir. Indique a sua opinião relativamente a cada
uma das afirmações, de acordo com o modo como elas descrevem o seu treinador.
Assinale com um “x” o quadrado que melhor indicar o grau de acordo com cada afirmação.
Discordo Totalmente Concordo Totalmente
1 2 3 4 5 6 7
1. AMIGÁVEL
2. BOM DESPORTISTA
3. CLARO
7. COMPREENSIVO
8. COMUNICATIVO
9. CONSCIENCIOSO
10. CONSTRUTIVO
11. CUIDADOSO
12. DINÂMICO
13. ESPERTO
14. EXEMPLAR
15. EXPERIENTE
16. FIRME
17. HONESTO
18. IMAGINATIVO
19. INTELIGENTE
20. JUSTO
21. MOTIVADOR
22. SEGURO DE SI
23. SINCERO
Versão Treinadores
Cada um dos itens que se segue descreve características específicas que um treinador pode exibir. Indique a sua opinião relativamente a cada
uma das afirmações, de acordo com o modo como elas o descrevem.
Assinale com um “x” o quadrado que melhor indicar o grau de acordo com cada afirmação.
Discordo Totalmente ConcordoTotalmente
1 2 3 4 5 6 7
1. AMIGÁVEL
2. BOM DESPORTISTA
3. CLARO
7. COMPREENSIVO
8. COMUNICATIVO
9. CONSCIENCIOSO
10. CONSTRUTIVO
11. CUIDADOSO
12. DINÂMICO
13. ESPERTO
14. EXEMPLAR
15. EXPERIENTE
16. FIRME
17. HONESTO
18. IMAGINATIVO
19. INTELIGENTE
20. JUSTO
21. MOTIVADOR
22. SEGURO DE SI
23. SINCERO