Lição Facil N. 11 - 3trim2024
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PENSAMENTO CRISTÃO: “Quando você como Jesus coloca a vida no altar, quando se
prontifica e aceita morrer, você se torna invencível. Não tem mais nada a perder”.
MEDITAÇÃO
VERSO AUREO: MARCOS 14:36 = “E disse: Aba, Pai, todas as coisas te são possíveis;
afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero, mas o que tu queres”.
INTRODUÇÃO: A narrativa da paixão de Cristo
Em Marcos 14 somos levados a ver um turbilhão de eventos cruciais na vida de Jesus Cristo.
Esse capítulo rico em narrativa e simbolismo apresenta momentos intensos que culminam
com a traição e prisão de Jesus. Nessa narrativa somos conduzidos às últimas horas antes
dEle ser crucificado, onde a trama do seu julgamento se desdobra com uma mistura de emo-
ções e expectativas. O escritor Marcos parece ficar em suspense diante de tudo que aconte-
ce. Esse capítulo começa com uma cena marcante da conspiração de Judas Iscariotes em
parceria com as autoridades religiosas. Existe um contraste entre a amizade que Jesus de-
monstra com o que Judas pretende fazer, criando uma atmosfera de suspeita no ar durante a
Ceia. Tudo isso nos leva a uma reflexão profunda sobre lealdade, traição, sacrifício e reden-
ção. Essa narrativa é um convite para que exploremos não apenas os eventos históricos, mas
também a mensagem intrínseca de amor e redenção que Marcos mostra em seus escritos.
Ilustração: Kazainak era um chefe de salteadores que habitava nas montanhas da Groen-
lândia. Um dia ele chegou à cabana de um missionário, que estava traduzindo o Evangelho
de Marcos e ele quis saber o que o missionário estava fazendo; e quando este lhe explicou
como os sinais representavam palavras, e como um livro era capaz de falar, ele quis ouvir o
livro falar. O missionário leu a história dos sofrimentos de Cristo. Ao terminar, aquele chefe
dos ladrões perguntou: – Que fez aquele homem para morrer? Porventura roubou de al-
guém? Matou alguém? – Não – respondeu o missionário. – Não roubou de ninguém, a nin-
guém matou; não fez mal algum para ninguém. – Então, por que sofreu? Por que foi morto? –
Escute – disse o missionário – esse Homem não fez mal algum; mas Kazainak tem feito muito
mal. Este Homem sofreu para que Kazainak não sofresse; morreu para que Kazainak não
morresse. O assombrado assaltante entendeu a mensagem e assim aquele endurecido ban-
dido foi levado para o pé da cruz consciente de que Jesus morrera em seu lugar. Essa é a
maior mensagem do capitulo 14 a 16 do livro de Marcos.
A lição desta semana vai se concentrar no tratamento que Jesus recebeu dos judeus e das
autoridades religiosas que viram na prisão de Jesus a oportunidade de culpa-lo de blasfêmia.
E.G.White escreveu: "O Sinédrio declarara Jesus digno de morte; mas era contrário à nação
judaica julgar um preso de noite. Numa condenação legal, coisa alguma se poderia fazer
senão à luz do dia, e em plena sessão do conselho. Não obstante, o Salvador foi tratado
então como criminoso condenado, e entregue para ser maltratado pelos mais baixos e vis da
espécie humana”. – D.T.Nações, 710.
Ilustração: O famoso evangelista Finney pregou certa ocasião sobre o texto de I João 1:7: "O
sangue de Jesus Cristo, Seu Filho, nos limpa de todo o pecado." Ao terminar o sermão foi
abordado por um homem de feia aparência que, chamando-o à parte, lhe disse: "Sr. Finney,
pode orar por mim? Tenho sido uma praga para a humanidade e gostaria que o sangue de
Cristo me limpasse”. O pregador orou e o homem dias mais tarde foi batizado. Era o pior
elemento da cidade e se tornou depois missionário entre os índios, levando Jesus a milhares
de corações. Fora transformado. O livro de Marcos nos mostra um Jesus que passou por
duros contrastes para salvar pessoas sem esperança alguma. Olhemos isso nesse estudo!
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Na vida de Jesus, as coisas nem sempre foram fáceis. Se não fosse o poder divino ampa-
rando Jesus em seu ministério, os líderes religiosos teriam acabado com ele muito cedo. O
que impedia as ações dos fariseus, saduceus e sacerdotes era justamente a apreciação do
povo por Jesus. Eles estavam sempre cercando Jesus para fazê-lo parecer um revolucionário
diante do império romano ou fazê-lo ter um comportamento contrário às regras judaicas. O
que marcou a vida de Jesus porém não foram as perseguições, mas os atos de amor por Ele.
Pergunta 1– Que relação existe entre a história do plano para matar Jesus e a história
da mulher ungindo-o com um perfume caríssimo?
Marcos 14:1-11 = . 1 E dali a dois dias era a páscoa, e a festa dos pães ázimos; e os princi-
pais dos sacerdotes e os escribas buscavam como o prenderiam com dolo, e o matariam. 2
Mas eles diziam: Não na festa, para que porventura não se faça alvoroço entre o povo. 3 E,
estando ele em Betânia, assentado à mesa, em casa de Simão, o leproso, veio uma mulher,
que trazia um vaso de alabastro, com ungüento de nardo puro, de muito preço, e quebrando o
vaso, lho derramou sobre a cabeça. 4 E alguns houve que em si mesmos se indignaram, e
disseram: Para que se fez este desperdício de ungüento? 5 Porque podia vender-se por mais
de trezentos dinheiros, e dá-lo aos pobres. E bramavam contra ela. 6 Jesus, porém, disse:
Deixai-a, por que a molestais? Ela fez-me boa obra. 7 Porque sempre tendes os pobres
convosco, e podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes; mas a mim nem sempre me tendes. 8
Esta fez o que podia; antecipou-se a ungir o meu corpo para a sepultura. 9 Em verdade vos
digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela
fez será contado para sua memória. 10 E Judas Iscariotes, um dos doze, foi ter com os
principais dos sacerdotes para lho entregar. 11 E eles, ouvindo-o, folgaram, e prometeram
dar-lhe dinheiro; e buscava como o entregaria em ocasião oportuna.
Explicando= A mulher cheia de gratidão ungiu Jesus num prenuncio de sua morte,
enquanto Judas e os líderes religiosos tramavam sua morte. Uma história está ligada à
outra pelos acontecimentos em operação.
Comentário:. Marcos 14 descreve o perigo que Jesus estava correndo no momento da
páscoa. Para os líderes religiosos, o momento não poderia ser mais oportuno de um lado e
mais perigoso por outro lado para o grupo de líderes religiosos que buscavam pegar Jesus
para mata-lo. Em paralelo a tudo isto, alguém com o coração transbordando de gratidão,
procurava demonstrar esse sentimento fazendo um grande sacrifício: ungir Jesus com o
perfume mais caro naquela ocasião, um vaso do melhor perfume da época. Isso daria credibi-
lidade à pessoa de Jesus como profeta. Jesus disse que a oferta de Maria seria uma oferta
inesquecível na história bíblica porque fora uma doação de amor e gratidão.
Ilustração: Um enfermeiro cristão deu o seguinte testemunho: Ha muitos anos atrás, quando
eu trabalhava como voluntário em um hospital, eu vim a conhecer uma menininha chamada
Liz que sofria de uma terrível e rara doença. A única chance de recuperação para ela parecia
ser através de uma transfusão de sangue do irmão mais velho dela de apenas 5 anos que,
milagrosamente tinha sobrevivido a mesma doença e parecia ter, então, desenvolvido anti-
corpos necessários para combate-la. O medico explicou toda a situação para o menino e
perguntou, então, se ele aceitava doar o sangue dele para a irmã. Eu vi ele hesitar um pouco,
mas depois de uma profunda respiração ele disse: "Ta certo, eu topo já que é para salva-
la...". À medida que a transfusão foi progredindo, ele estava deitado na cama ao lado da
cama da irmã e sorria, assim como nós também, ao ver as bochechas dela voltarem a ter cor.
De repente, o sorriso dele desapareceu e ele empalideceu. Ele olhou para o médico e per-
guntou com a voz tremula - "Eu vou demorar para morrer?" Por ser tão pequeno e novo, o
menino tinha interpretado mal as palavras do médico, pois ele pensou que teria que dar todo
o sangue dele para salvar a irmã! Sua doação foi uma tremenda lição de amor e se tornou um
gesto inesquecível para os dois que hoje são jovens saudáveis.
Na história de Jesus, duas atitudes se tornaram inesquecíveis: o ato de Maria ungi-lo com um
perfume caríssimo e a atitude de Judas procurando uma boa ocasião para trair Jesus. Que
possamos desenvolver em nossa vida atitudes que se tornem inesquecíveis para Jesus.
Pergunta 2– Que cerimônia Jesus instituiu que se tornou significativa para a fé cristã?
Marcos 14:22-31 = 22 E, comendo eles, tomou Jesus pão e, abençoando-o, o partiu e deu-
lho, e disse: Tomai, comei, isto é o meu corpo. 23 E, tomando o cálice, e dando graças, deu-
lho; e todos beberam dele. 24 E disse-lhes: Isto é o meu sangue, o sangue do novo testa-
mento, que por muitos é derramado. 25 Em verdade vos digo que não beberei mais do fruto
da vide, até àquele dia em que o beber, novo, no reino de Deus. 26 E, tendo cantado o hino,
saíram para o Monte das Oliveiras. 27 E disse-lhes Jesus: Todos vós esta noite vos escan-
dalizareis em mim; porque está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas se dispersarão. 28 Mas,
depois que eu houver ressuscitado, irei adiante de vós para a Galiléia. 29 E disse-lhe Pedro:
Ainda que todos se escandalizem, nunca, porém, eu. 30 E disse-lhe Jesus: Em verdade te
digo que hoje, nesta noite, antes que o galo cante duas vezes, três vezes me negarás. 31
Mas ele disse com mais veemência: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo
nenhum te negarei. E da mesma maneira diziam todos também.
Exodo 24: 8 = . 8 Então tomou Moisés aquele sangue, e espargiu-o sobre o povo, e disse:
Eis aqui o sangue da aliança que o Senhor tem feito convosco sobre todas estas palavras.
Explicando= Jesus instituiu a Santa Ceia que mostrou em seu simbolismo o pão como
o corpo de Cristo entregue para o sacrifício e o sangue de Jesus simbolizado pelo suco
puro da videira e que representou o sangue da aliança para salvar toda a humanidade.
Comentário: A ceia celebrada por Jesus junto com seus discípulos deixou uma lição profun-
da de acompanhamento do Salvador com seus filhos. Ele disse: Fazei isso em memória de
mim, porque assim estareis anunciando a morte do Senhor, até que ele venha a segunda vez.
Ilustração: Um pastor lutava há muitos anos sem ver sua igreja crescer e sem preparar-se
para a segunda vinda de Cristo. Ele pensou em realizar uma Santa ceia e preparou a mensa-
gem para o dia seguinte pregar na igreja. Durante a noite ele sonhou que estava pregando e
era ouvido atentamente por um visitante desconhecido sentado no ultimo banco da igreja. No
final do culto, o pastor foi cumprimentar a visita, e não mais a encontrou. Perguntou para um
diácono sobre o visitante e o diácono disse: -Pastor o senhor não reconheceu aquele homem,
era Jesus, Ele mesmo ali estivera ouvindo seu sermão. Assim, por causa desse sonho o seu
ministério foi mudado pela convicção de que Jesus estava sempre presente às suas prega-
ções e ele lembrou-se das palavras"... Eis que estou convosco todos os dias, até a consuma-
ção dos séculos". A Santa Ceia aconteceu e a igreja foi reavivada e consagrada.
E.G.White escreveu: "A santa ceia aponta para nossa consagração às ordens de Cristo e
aponta para sua segunda vinda. Foi destinada a conservar viva essa esperança na mente dos
discípulos. Nas tribulações, encontravam conforto na esperança da volta de seu Senhor.
Indizivelmente precioso era para eles o pensamento: Todas as vezes que comerdes este pão
e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha”. – D.T.Nações, 659.
Quando Moisés no Egito falou da páscoa, o sangue do cordeiro foi colocado como principal
para salvar os primogênitos. Na Ceia o pão lembra o corpo de Cristo e seu sangue nos ajuda
em nossa preparação pessoal para o encontro com nosso Senhor. Jesus era o Cordeiro de
Deus que fora entregue para salvar a todos os que Nele creem. Jesus sabendo do caso de
Judas que o trairia e de Pedro que o negaria, alertou-os e mostrou a todos que eles fugiriam
quando tudo acontecesse. Eles disseram: De modo nenhum te deixaremos, depois fugiram
com medo. Jesus não os condenou por isso, mas os perdoou e os fortaleceu depois.
Pergunta 3– Que tipo de oração Jesus elevou a Deus no Getsemani e como Deus res-
pondeu sua angustiosa oração?
Marcos 14:32-42 = 32 E foram a um lugar chamado Getsêmani, e disse aos seus discípu-
los: Assentai-vos aqui, enquanto eu oro. 33 E tomou consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, e
começou a ter pavor, e a angustiar-se. 34 E disse-lhes: A minha alma está profundamente
triste até a morte; ficai aqui, e vigiai. 35 E, tendo ido um pouco mais adiante, prostrou-se em
terra; e orou para que, se fosse possível, passasse dele aquela hora. 36 E disse: Aba, Pai,
todas as coisas te são possíveis; afasta de mim este cálice; não seja, porém, o que eu quero,
mas o que tu queres. 37 E, chegando, achou-os dormindo; e disse a Pedro: Simão, dormes?
não podes vigiar uma hora comigo? 38 Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o
espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. 39 E foi outra vez e orou, dizendo as
mesmas palavras. 40 E, voltando, achou-os outra vez dormindo, porque os seus olhos esta-
vam pesados, e não sabiam o que responder-lhe. 41 E voltou terceira vez, e disse-lhes:
Basta; é chegada a hora. Eis que o Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos pecado-
res. 42 Levantai-vos, vamos; eis que está perto o que me trai.
Explicando= Jesus pediu a Deus que se possível o livrasse daquela situação (passas-
se dele o cálice), mas Deus disse “não” porque a salvação da humanidade dependia do
sacrifício de Jesus na cruz.
Comentário: A forma como Jesus entrou no Jardim do Getsemãni com seus discípulos dava
a impressão que Ele iria para uma batalha espiritual. Primeiro deixou oito discípulos numa
certa distância e chamou Pedro, Tiago e João para irem com Ele mais adiante. Chegando a
certa distância deixou também os três discípulos lhes dizendo que sua alma estava triste até
a morte e recomendando que eles orassem por Ele. Assim ao se distanciar e ficar sozinho
orando, mostrava simbolicamente a solidão e o sofrimento que enfrentaria para salvar a
humanidade. Jesus era muito submisso ao Pai e orou pedindo uma outra forma de salvar a
raça caída se houvesse essa alternativa, mas se rendeu às evidências da vontade divina.
Ilustração: Numa noite um pastor, no fim de um culto, perguntou a um cavalheiro por que não
era crente. Ele respondeu: "O motivo é porque sou um incrédulo. "Você não crê em Deus?",
perguntou o pastor. "Ah, isso sim; jamais deixei de crer em Deus." "Bem, se crê em Deus,
Você quer agora mesmo tomar uma decisão de obedecer a vontade de Deus e ir até aonde
Ele o levar?" –Tentarei fazê-lo tanto quanto possa. –Não é isso que lhe perguntei. Quero
saber se você está mesmo disposto a fazer a vontade de Deus qualquer que ela seja. –
Nunca tomei tal decisão. – Você quer tomá-la agora? – Quero. – Muito bem, esse é um cami-
nho que pode levar você até a verdade. Você quer entrar nesse caminho? Quer rogar a Deus
que lhe mostre se Jesus é o Seu salvador, e como deve obedecê-lo? – Vou fazê-lo. Os dois
se separaram depois do homem assumir esse compromisso. Não muito tempo depois disto
ele veio a um culto, mas já com uma expressão muito diferente estampada no rosto. Tinha
feito exatamente o que prometera e suas dúvidas desapareceram como se nunca tivessem
existido. Fazer a vontade divina nos coloca no caminho da obediência e foi isso que aconte-
ceu com Jesus a vida toda. Não foi algo nascido no Getsemãni, foi a prática da vida toda.
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Estudando o capitulo 14 de Marcos percebemos que ele é muito triste, se pensarmos no que
Jesus fez de bom para todas as pessoas e no tanto que ele sofreu. Mas esse capítulo pode
ser alegre, se tivermos em mente o plano de redenção, agora cumprido e vitorioso. Jesus
sabia das coisas e disse aos discípulos: Levantai-vos que o traidor se aproxima e o Filho do
homem vai ser entregue nas mãos dos pecadores. Nesse momento Jesus alertou os discípu-
los sobre a profecia de Zacarias 13 a respeito do pastor ser ferido e as ovelhas ficarem dis-
persas numa alusão à sua prisão e a fuga dos discípulos. Ele disse: “Ainda esta noite, todos
vós me abandonareis. Pois assim está escrito: 'Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho
serão dispersas”. (Mat. 26:31).
FELIZ SÁBADO
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