Questionário Grau 1 Aprendiz Maçom TRABALHO EM CURSO

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Questionário grau 1 aprendiz maçom

1- O que é maçonaria?

R: A Maçonaria é uma instituição essencialmente filosófica, filantrópica, educativa e


progressista.

2- Quais as três luzes emblemáticas e o que representam?

R: As três luzes emblemáticas da Maçonaria, sem as quais nenhuma Loja regular pode
iniciar seus trabalhos, são: O Livro da Lei, o Compasso e o Esquadro. O Venerável
Mestre representa a sabedoria e conduz os trabalhos da Oficina.

3- Como maçom se faz reconhecer?

R: O verdadeiro maçom deve ser reconhecido por quem saiba, pelos seus sinais,
toques e palavras.
Acima de tudo o verdadeiro maçom deve ser reconhecido por todos, pelas suas
atitudes, sendo um cidadão honesto, bem-educado, dedicado à família, à sociedade e
sempre pronto a ser útil aos que o cercam.

4- O que significa o sinal gutural?

R: O Sinal gutural, é o ato em que os aprendizes e


pauta sobre o número três, três batidas, três passos, etc...

5- Descreva o painel do grau?

R: O PAINEL DO GRAU DE APRENDIZ é composto por duas Colunas, uma Porta, à qual
conduzem três Degraus, sendo estes seguidos de um Adro em Mosaico. Compõem-na,
também, três Janelas, uma Pedra Bruta e uma Pedra Cúbica pontiaguda.

6- Quais os sustentáculos da abóboda do templo?

R: Doze lindas colunas que representam os doze signos zodiacais

7- O que simboliza o pavimento mosaico?

R: O pavimento mosaico na maçonaria é um símbolo poderoso da união e harmonia


entre os maçons.
8- Quais são os utensílios do aprendiz e o que representam?

R: a Régua de 24 Polegadas, o Maço e o Cinzel. A Régua representa a consciência e a


habilidade de planejamento.
O Maço representa a força de vontade.
E o Cinzel representa a razão e a capacidade de auto aperfeiçoamento.

9- Qual é e que significa a P.: S.: ?


R: P.: É “Palavra sagrada” e significa Estabilidade - Firmeza. É o nome de uma das
colunas de bronze, erguidas à entrada do templo de Salomão, onde os CComp.:
recebiam seus salários.

10- Qual a diferença de templo e loja?

R: A Loja é o Templo com o seu conjunto de tudo o que nele se contém e serve de
berço aos maçons; a Oficina é a Loja em funcionamento, em pleno trabalho dos Irmãos
construindo o edifício espiritual da humanidade. Loja é toda a estrutura interna, ou
seja, a composição de toda área com as suas salas e cada qual tem uma funcionalidade
sendo o Templo, o local específico para as reuniões e trabalhos de natureza litúrgica, o
que denominamos Oficina. Outra concepção de Loja é aquela que a define como o
conjunto dos Maçons reunidos para realização de um determinado trabalho
ritualístico. O Templo Maçónico é o local construído, ou previamente preparado para o
Trabalho de uma ou mais Lojas Maçónicas. Trata-se, reafirmando, de um local sagrado,
posto que passou pelo Ritual da Sagração. Templo é o corpo e a Loja é a alma.

11- Qual é a verdadeira insígnia do Maçom? E o que representa?

R: A Acácia é a planta símbolo por excelência da Maçonaria, sendo utilizada pelos


Mestres Maçons como sinal de identificação, representa a segurança, a clareza, e
também a inocência ou pureza. A Acácia foi tida na antiguidade, entre os hebreus,
como árvore sagrada e adoptada como símbolo maçónico.

12- O que é e o que simboliza a Orla Dentado (ou. Denteada)?

R: A Orla Dentada simboliza a união dos Maçons. Os dentes representam os planetas


que giram no Cosmos. Cada dente tem o formato de um triângulo. O Triângulo
expressa a espiritualização dos Maçons que, partindo da individualidade, se unem de
forma indissolúvel, em torno de um ideal.

13- O simboliza a pedra bruta?

R: A filosofia da designação litúrgica “Pedra Bruta” simboliza o início do


aperfeiçoamento moral, que deve buscar todo ser humano–maçon. Sintetiza para o
Maçon, um objetivo a ser alcançado, que através do seu desbastar moral,
transformará também, simbolicamente aquela pedra bruta numa “Pedra Polida”.
14- O que é joia? Por que existem fixas e móveis na maçonaria?

R: Uma joia maçônica é, em seu caráter estrito, um pequeno adorno de metal


destinado para uso dos iniciados, porém de valor figurado, onde se distingue o grau ou
o cargo.
Pode-se definir como Joias Fixas de uma Loja como sendo os símbolos assim
denominados em razão de seu grande e valioso sentido simbólico na Maçonaria,
acrescido do fato de não serem móveis ou transmissíveis, se achando sempre expostas
e presentes na Loja, para refletir em sua divina natureza e atuando categoricamente.

Joias móvel na Maçonaria, as oportunidades apresentam-se das mais variadas formas,


sendo que uma delas é a de exercer papéis ritualísticos dentro da oficina,
maçonicamente denominados “Cargos em Loja”. Eis aí a importância da rotatividade
dos cargos em uma Loja Maçônica, de forma a oferecer oportunidades para o exercício
de todas as funções ritualísticas da oficina. Isto contribui tanto para a formação do
maçom, ao oportunizar a participação efetiva nas atividades da Loja, renovando-a e
favorecendo o senso de igualdade e, consequentemente, a formação de uma egrégora
harmônica.

Uma Loja que, na medida do possível e progressivamente, dá a todos os Irmãos do


quadro a oportunidade de exercer todos os cargos é efetivamente uma Loja de iguais.
Logo, uma Loja de iguais é também uma Loja de homens livres, já que liberdade e
igualdade são termos intrinsecamente dependentes. É impossível ser livre sem ser
igual, pois a desigualdade cria barreiras intransponíveis entre os seres humanos,
gerando cadeias de dependência entre eles e, consequentemente, cercando-lhes a
liberdade.

Assim, sabiamente, criou-se o termo “Joias Móveis”, que faz referência ao aspecto
rotativo dos cargos que governam uma Loja Maçônica. Se as Joias são móveis, quer
dizer que ninguém pode perpetuar-se no poder, o que consoa com o fato de ser a
Maçonaria uma sociedade de iguais.

Ou: Joias
Do latim significa “aquilo que traz alegria”. A joia maçônica tem dois sentidos: 1)
ornamento que identifica quem o usa dentro da administração. 2) símbolo máximo da
loja, representando as virtudes maçônicas, na forma do conjunto: esquadro, compasso
e Livro da Lei. Em geral, a joia enquanto ornamento é colocada em uma fita que se
pendura ao redor do pescoço. A loja possui joias específicas, que são divididas em dois
grupos, os móveis (Pedra Bruta, Pedra Polida e Prancheta) não têm lugar fixo e são
consideradas dessa forma porque transmitem alegria ao trabalhador, ou seja, o
maçom. Também são usadas na construção do Grande Templo Espiritual, ou a forma
como cada um deve encarar sua evolução espiritual.
Há também as imóveis ou fixas (Esquadro, Nível e Prumo), que identificam de maneira
específica a pessoa que ocupa certo cargo, como o Venerável Mestre (Esquadro), o
Primeiro Vigilante (Nível) e o Segundo Vigilante (Prumo). Essas mesmas joias decoram
os altares desses cargos.
A administração de uma loja possui 20 cargos ao todo. Cada um usa uma determinada
joia, nesta ordem:
Venerável mestre: Esquadro
Primeiro vigilante: Nível
Segundo vigilante: Prumo
Orador: Livro
Secretário: Penas cruzadas
Tesoureiro: Chaves Cruzadas
Chanceler: Timbre
Primeiro diácono: Malho ou Pomba ou ambos
Segundo diácono: Trolha ou Pomba ou ambas
Mestre de cerimônias: Régua ou dois bastões cruzados
Primeiro experto: Punhal
Hospitaleiro: Bolsa
Porta-estandarte: Estandarte
Porta-espada: Espada
Mestre de banquetes: Cornucópia
Arquiteto: Maço de cinzel
Mestre de harmonia: Lira
Bibliotecário: Pena sobre um livro
Guarda do templo: Espadas cruzadas
Cobridor externo: Alfanje

15- Quais a maneiras de identificarmos se a loja está aberta no grau de aprendiz?

R: Após verificar que a Loja está coberta e que todos presentes são maçons, o Mestre
declara a Loja aberta e as luzes se acendem, representando a iluminação divina.

16- Qual a postura correta de um maçom em loja?

R: A questão não é a de proibir alguma coisa, porém o de recomendar, nesse caso,


uma postura condizente com o ambiente da Loja. Sem exageros, o Maçom deve,
quando sentado, manter uma postura de sobriedade e respeito. Assim, recomenda-se
que posições em desmazelo são inapropriadas num ambiente que representa trabalho
intelectual para o aperfeiçoamento do ser humano. Não ficaria bem um obreiro
displicentemente "cruzar as pernas" em Loja aberta, por exemplo.
O recomendável é que sentado ele mantenha as suas plantas dos pés por inteiras no
chão, joelhos dobrados, corpo em sobriedade (sem se escarrapachar), mantendo as
mãos sobre o Avental ou sobre os respectivos joelhos. Mas como dito, sem exageros
ao ponto de se parecer com um elemento petrificado, ou uma religiosa "Filha de
Maria" (pés e joelhos unidos).
Já em pé, fala-se em se estando à Ordem e isso é recomendável para manter o Maçom
em postura correta, lembrando que pelo desconforto de se sustentar uma posição em
Sinal de Ordem, evita-se que elementos tagarelas e providos de discursos rançosos
professem suas falas intermináveis. Pelo molesto de se sustentar essa posição também
é provável que se evitem pronunciamentos repetitivos dos que se levantam para
concordar com o que já fora falado repetindo tudo novamente. Assim, o Venerável
não deve aleatoriamente ficar dispensando o Sinal para se falar à vontade. A questão é
usar sempre o bom senso aplicando-o à real necessidade da ocasião. O Irmão
Secretário certamente agradecerá.
Se o obreiro for autorizado a falar à vontade então que ele se coloque
respeitosamente, mantendo o corpo ereto e as mãos cruzadas às costas ou sobre o
Avental. Falar à vontade não significa falar em demasia

17- Descreva a circulação em loja?

R: Temos a consciência da circulação em Loja sempre no sentido horário,


destrocêntrico conforme determinada no ritual GOB-PR, REAA. Bem minha pergunta:
1) O 2º Vig∴ chama o M∴ CCer∴ (MESTRE DE SERIMÕNIAS) o qual este lhe entrega um
bilhete para entregar ao Chanceler, o Mestre de Cerimonias faz a circulação passando
pelo Painel do Grau ou volta normalmente e entrega ao Chanceler o bilhete, ou seja,
ele não sai da sua coluna? 2) O Ir∴ Chanceler chama o M∴CCer∴ e lhe entrega um
recado, este mesma volta ao seu lugar normalmente ou faz a circulação pelo Painel do
Grau? Faz-se a circulação passando pelo Painel do Grau mesmo quando não passamos
pelo eixo central da Loja? P.S. - já li boa parte dos livros que me indicou, obrigado!

REAA∴ (RITO ESCOCES ANTIGO E ACEITO) - A circulação em Loja aberta é


PONDERAÇÕES:

restrita ao Ocidente. Do Norte para o Sul em deslocamento passa-se no espaço entre a


retaguarda do Painel e o limite do Oriente. Do Sul para o Norte desloca-se entre a
frente do Painel e a porta do Templo.

A linha imaginária longitudinal denominada eixo, ou equador do Templo parte da


porção mediana da porta em direção ao centro do Oriente. Essa linha imaginária no
Ocidente divide o espaço em dois hemisférios denominados em Maçonaria como
Coluna do Norte e Coluna do Sul.

Assim, um obreiro em deslocamento no mesmo hemisfério não procede a nenhuma


circulação, já que não há necessidade de dar simbolicamente à volta ao mundo para
parar ao mesmo lugar.

O giro entre as Colunas assume o sentido horário em relação ao centro do Ocidente


tendo como referência o Painel da Loja.

Aproveitando o ensejo: no Oriente não existe circulação. Quem nele ingressa o faz
obrigatoriamente a partir da Coluna do Norte. Quem dele se retira o faz em direção da
Coluna do Sul. Em Loja aberta ingressa-se e retira-se do Templo pelo equador. Assim,
nas suas duas questões não há circulação por parte do protagonista.

18- Descreva a corda de 81 nós e diga o seu significado?


É o símbolo da união indissolúvel entre os irmãos. Os nós entrelaçados são 7 e representam os
81 nós da cadeia de união. A Cadeia envolve aspectos emocionais, filosóficos, esotéricos e
espirituais. Segundo a numerologia o nº 7 é o símbolo da sensatez, do estudo, da filosofia. É na
Cadeia de União que se transmite a Palavra Semestral ou se invoca sobre algum Irmão
necessitado, forças vitais para afastar a enfermidade ou sua aflição.

19- Por que quiseste ser maçom?

R: Porque, sendo livre e de bons costumes e estando nas trevas, ambicionava a


Luz.

20- Quais são os princípios da nossa ordem?

R: A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças,
nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a
religião, a raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos
todos filhos do mesmo Criador e, portanto, humanos e como consequência, a
fraternidade entre todas as nações.

21- Na iniciação, quantas viagens faz o aprendiz? E o profano? Em que momento passa
ser iniciado

R: Os três passos de sua marcha, os três anos do aprendiz e ainda lembrando as três
viagens da iniciação, são evidentemente o símbolo do tríplice período que marcará
as etapas de seu estudo e de seu progresso.
A primeira viagem é, talvez, a mais difícil de ser realizada, e caracteriza-se por
caminhos tortuosos, perigosos, de muitas dificuldades e obstáculos, em meio a
ruídos e trovões. Segundo Leon ZELDIS (1995) estes ruídos e trovões possuem dois
significados, ou simbolismos. Primeiramente, representam de forma física o caos
presente na criação e na organização dos mundos. De forma moral, representam os
primórdios do homem e da sociedade, conduzidos ainda pelas paixões e excessos
que não foram dominados pela razão, ou seja, o homem em seu estado e mundo
profano. A conquista da energia moral, portanto, permite ao homem lutar contra
suas paixões e obstáculos do mundo. Pode-se aqui, por exemplo, tecer
historicamente um paralelo entre a era do feudalismo e a era do iluminismo, ou
entre a “era das trevas” e a “era das luzes”. Ao final desta primeira viagem, o Neófito
bate à primeira porta, localizada ao Sul, e lhe é permitido passar.

A segunda viagem é uma etapa de transição, e caracteriza-se por uma estrada menos
difícil do que a primeira, mas não menos importante, com o ruído de armas e
espadas batidas umas contra as outras, e da água. Os ruídos representam,
simbolicamente, o período histórico das batalhas e combates que o ser humano
travou para se colocar entre seus semelhantes. Representa, pois, a “idade da
ambição” do homem (GOMG, 2004) e a sua luta para vencer suas paixões e
obstáculos do mundo. O barulho da água simboliza os rios que deve atravessar para
chegar ao seu objetivo maior, ou seja, a sua Iniciação e a Luz da Verdade.
O fato da segunda viagem apresentar menos dificuldades e obstáculos significa que
eles tendem a desaparecer à medida que o homem persiste em seguir no caminho
da Virtude, apesar de ele ainda não estar totalmente liberto dos combates (CAMINO,
2007). Ao final desta viagem, o Neófito bate à segunda porta, localizada no Ocidente,
e é purificado pela água.

A terceira e última viagem, e a mais solene das três, realiza-se por uma estrada plana
e suave e de muito silêncio. A facilidade encontrada nesta viagem representa a
tranquilidade e a paz obtida pelo homem que consegue ordenar e moderar suas
paixões. Como resultado, atinge sua “idade da maturidade e da reflexão” (GOMG,
2004). Ao final desta viagem, o Neófito bate à terceira porta, localizada no Oriente, e
é purificado pelo fogo, estando em condições de receber a Luz. A purificação pelo
fogo é um conceito encontrado em várias culturas, e conforme destaca CAMINO
(2007), na Iniciação do Aprendiz as chamas do fogo objetivam inflamar de amor o
coração do Maçom, através de ações de caridade para com seus semelhantes.

O Profano: É definido segundo o dicionário de Maçonaria como; termo usado pelos


Antigos- Mistérios para designar os estranhos e que na Maçonaria se qualificam os
não iniciados em seus mistérios.
Este mundo está dominado por aqueles que, de entre nós, são mais atuantes: não
necessariamente mais conseqüentes, não necessariamente mais honestos nos seus
desígnios.

Este mundo que nós conhecemos ou pensamos conhecer, no âmago da nossa pueril
inteligência, tem muito pouco a ver com a nossa qualidade de Maçom. Existe-se para
consumir e não para consumar. É triste, mas é verdade, aquilo que nos liga, na
inércia do sistema de estarmos vivos, é a ânsia daquilo que nos separa. Juntamo-nos,
corporativamente, para encontrar abrigos para o que nos separa. Afirmamos a
diferença mais do que a semelhança, iniciação Maçônica é um ato libertador pois
que graças ao trabalho em Loja nos leva aos confins do Universo

ANTES

Não se conhece uma pessoa completamente, mesmo que com ela tenhamos uma
convivência plena. Cada ser humano tem seus valores próprios , seus sentimentos,
ideais que fazem parte de sua personalidade, a vida é um eterno relacionamento
entre pessoas, podendo ocorrer desordem e desavenças desequilibrando a balança
da igualdade.

Está ai um dos grandes problemas da Maçonaria, a escolha do profano para ser


iniciado na Ordem Maçônica, talvez este seja o diferencial para se ter uma Loja
composta por Irmãos dignos de pertencerem a ela.

Terá o padrinho muito cuidado na escolha do profano evitando a escolha de pessoas


que queiram se aproveitar da Maçonaria em beneficio próprio, ambiciosos de poder,
lembremos que a Maçonaria serve ao Maçom apenas pelo fato de permitir que o
Irmão entre na sua Ordem.
Cabe ao padrinho do candidato, antes de formalizar o convite ao profano, obter
informações com outros Irmãos sobre a vida social, afetiva e familiar do mesmo, com
isso se tenha plena convicção da índole do profano e certificar-se que o mesmo
receberá a filosofia Maçônica e permitirá que a Maçonaria entre dentro de si.

Devemos acreditar que é melhor para a Maçonaria, melhor ainda para a humanidade
que tenhamos poucos Maçons com muitas qualidades e condutas dignas, do que
muitos Maçons que não contribuem em nada para o aperfeiçoamento da
humanidade.

Em nosso universo existem profanos que por sua conduta são verdadeiros Maçons
só não conhecem a filosofia Maçônica, outros não tão qualificados, mas com sede de
conhecimento bastando para isso que sejam lhes dado a oportunidade e os
ensinamentos do caminho do bem.

DEPOIS

A Maçonaria, por sua definição é uma associação de homens livres e de bons


costumes, que em Loja devem dedicar-se ao aperfeiçoamento moral e social através
de estudos filosóficos. Assim, os que dela participam nunca deveriam esquecer os
juramentos feitos durante a iniciação. Irmãos, aqui entramos como P?B? na
esperança que nossas arestas sejam aparadas para que um dia possamos chegar ao
estado de P? P?aspiração maior de todo homem que deseja sair do estado de
ignorância e ver a Luz.

O Maçom é livre, de bons costumes e sensível ao bem e que, pelos ensinamentos da


Maçonaria busca seu engrandecimento como ser humano atuante e culto,
combatendo a ignorância. A ignorância é o vício que mais aproxima o homem do
irracional.
Assim sendo e por ser Maçom, deve ele conduzir-se com absoluta isenção e a
máxima honestidade de propósitos, coerente com os princípios maçônicos, para ser
um obreiro útil a serviço de nossa ordem e da humanidade.

Não se aprende tudo de uma só vez. O saber é o acúmulo da experiência e dos


conhecimentos que se tem acesso, mas, a ação construtiva da Maçonaria deve ser
exercida de forma permanente em todas as suas celebrações, trabalhos em Loja e no
convívio social, através da difusão de conhecimentos que podem conduzir o homem
à uma existência melhor pelos caminhos da Justiça e da Tolerância.O Maçom deve
ter e manter elevada Moral, tanto na vida privada como na social, impondo-se pelo
respeito, procedimento impecável e realizando sempre o Bem. É pelo valor moral
que podemos cumprir sempre nossos deveres como elementos da Sociedade
Humana e, particularmente, como membros da Sociedade Maçônica.

O Maçom busca o Bem pelo cultivo das virtudes e pelo abandono dos vícios. Tenta
polir constantemente a sua pedra bruta reforçando a sua virtuosidade e reprimindo
conscientemente os seus defeitos. Pela auto-disciplina livremente imposta a si
mesmo, torna-se também exemplo para seus pares, colaborando para o progresso
moral daqueles que com ele interagem.
Cabe ao padrinho a tarefa de estimular e promover ao novo integrante da Ordem
Maçônica, os meios necessários que capacitem o mesmo a sentir- se plenamente a
vontade, de tal forma que seus valores e talentos se aflorem para contribuir cada vez
mais para o auxilio a humanidade.

Conclusão:

Temos consciência que a verdadeira Iniciação não é um processo fácil nem igual para
todos qualitativamente, pode durar uma vida inteira, para se ascender ao mesmo
que outros apenas necessitam de um pequeno instante! Pode mesmo nunca chegar
a manifestar-se. Meus Irmãos, de fato não somos todos iguais! Somo-lo apenas na
condição de seres humanos que ao baterem à porta do Templo, trouxeram dentro
do seu coração a pretensão de ascender a algo superior, à realidade da qual vivemos
apenas na sombra.O desenvolvimento espiritual que se traduz na capacidade de
sentirmos a voz interior, com uma intensidade e freqüência cada vez maior… é e
sempre foi o que diferenciou os homens! Já alguém disse: “não há boas nem más
pessoas, o que existe são pessoas mais ou menos conscientes, mais ou menos
elevadas espiritualmente”.

A verdadeira humildade mostra-se sim no respeito que todos devemos demonstrar


por alguém que não se encontra na nossa linha de pensamento e põe em causa as
verdades transmitidas – as nossas verdades. É esta a grande lição do Aprendiz: saber
ouvir os outros como a si mesmo, quer a razão lhe assista ou não. Devemos
agradecer sempre o tempo que os outros nos dispensam, independentemente se é
para nos dirigir um elogio ou uma reprimenda.

Bibliografia:

1. Ritual de Aprendiz Maçom, do R.:E.:A.:A.:, de 1804, 1904 e 1927;

2. Astronomia na Maçonaria, do Blog Luz do Universo 1953;

3. A Origem da Maçonaria – David Stevenson – Editora Madras

4. O Firmamento, o zodíaco e a abobada celeste, brilhantemente exposto no


blog do Mestre Maçom da GLMDF, Irmão Jose Roberto Cardoso.
o?

5. https://www.freemason.pt/faq-a-loja-maconica/

6. – Castellani, José – Cartilha do Aprendiz – Editora Maçônica “ A Trolha “


Edição – 1992
7. – Site: www.maconaria.net
8. – Sonvezzo ,Milton Antonio, M.·.M.·. da Loja Graal do Ocidente – Prancha
Comportamento Maçônico

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