Questionário Grau 1 Aprendiz Maçom TRABALHO EM CURSO
Questionário Grau 1 Aprendiz Maçom TRABALHO EM CURSO
Questionário Grau 1 Aprendiz Maçom TRABALHO EM CURSO
1- O que é maçonaria?
R: As três luzes emblemáticas da Maçonaria, sem as quais nenhuma Loja regular pode
iniciar seus trabalhos, são: O Livro da Lei, o Compasso e o Esquadro. O Venerável
Mestre representa a sabedoria e conduz os trabalhos da Oficina.
R: O verdadeiro maçom deve ser reconhecido por quem saiba, pelos seus sinais,
toques e palavras.
Acima de tudo o verdadeiro maçom deve ser reconhecido por todos, pelas suas
atitudes, sendo um cidadão honesto, bem-educado, dedicado à família, à sociedade e
sempre pronto a ser útil aos que o cercam.
R: O PAINEL DO GRAU DE APRENDIZ é composto por duas Colunas, uma Porta, à qual
conduzem três Degraus, sendo estes seguidos de um Adro em Mosaico. Compõem-na,
também, três Janelas, uma Pedra Bruta e uma Pedra Cúbica pontiaguda.
R: A Loja é o Templo com o seu conjunto de tudo o que nele se contém e serve de
berço aos maçons; a Oficina é a Loja em funcionamento, em pleno trabalho dos Irmãos
construindo o edifício espiritual da humanidade. Loja é toda a estrutura interna, ou
seja, a composição de toda área com as suas salas e cada qual tem uma funcionalidade
sendo o Templo, o local específico para as reuniões e trabalhos de natureza litúrgica, o
que denominamos Oficina. Outra concepção de Loja é aquela que a define como o
conjunto dos Maçons reunidos para realização de um determinado trabalho
ritualístico. O Templo Maçónico é o local construído, ou previamente preparado para o
Trabalho de uma ou mais Lojas Maçónicas. Trata-se, reafirmando, de um local sagrado,
posto que passou pelo Ritual da Sagração. Templo é o corpo e a Loja é a alma.
Assim, sabiamente, criou-se o termo “Joias Móveis”, que faz referência ao aspecto
rotativo dos cargos que governam uma Loja Maçônica. Se as Joias são móveis, quer
dizer que ninguém pode perpetuar-se no poder, o que consoa com o fato de ser a
Maçonaria uma sociedade de iguais.
Ou: Joias
Do latim significa “aquilo que traz alegria”. A joia maçônica tem dois sentidos: 1)
ornamento que identifica quem o usa dentro da administração. 2) símbolo máximo da
loja, representando as virtudes maçônicas, na forma do conjunto: esquadro, compasso
e Livro da Lei. Em geral, a joia enquanto ornamento é colocada em uma fita que se
pendura ao redor do pescoço. A loja possui joias específicas, que são divididas em dois
grupos, os móveis (Pedra Bruta, Pedra Polida e Prancheta) não têm lugar fixo e são
consideradas dessa forma porque transmitem alegria ao trabalhador, ou seja, o
maçom. Também são usadas na construção do Grande Templo Espiritual, ou a forma
como cada um deve encarar sua evolução espiritual.
Há também as imóveis ou fixas (Esquadro, Nível e Prumo), que identificam de maneira
específica a pessoa que ocupa certo cargo, como o Venerável Mestre (Esquadro), o
Primeiro Vigilante (Nível) e o Segundo Vigilante (Prumo). Essas mesmas joias decoram
os altares desses cargos.
A administração de uma loja possui 20 cargos ao todo. Cada um usa uma determinada
joia, nesta ordem:
Venerável mestre: Esquadro
Primeiro vigilante: Nível
Segundo vigilante: Prumo
Orador: Livro
Secretário: Penas cruzadas
Tesoureiro: Chaves Cruzadas
Chanceler: Timbre
Primeiro diácono: Malho ou Pomba ou ambos
Segundo diácono: Trolha ou Pomba ou ambas
Mestre de cerimônias: Régua ou dois bastões cruzados
Primeiro experto: Punhal
Hospitaleiro: Bolsa
Porta-estandarte: Estandarte
Porta-espada: Espada
Mestre de banquetes: Cornucópia
Arquiteto: Maço de cinzel
Mestre de harmonia: Lira
Bibliotecário: Pena sobre um livro
Guarda do templo: Espadas cruzadas
Cobridor externo: Alfanje
R: Após verificar que a Loja está coberta e que todos presentes são maçons, o Mestre
declara a Loja aberta e as luzes se acendem, representando a iluminação divina.
Aproveitando o ensejo: no Oriente não existe circulação. Quem nele ingressa o faz
obrigatoriamente a partir da Coluna do Norte. Quem dele se retira o faz em direção da
Coluna do Sul. Em Loja aberta ingressa-se e retira-se do Templo pelo equador. Assim,
nas suas duas questões não há circulação por parte do protagonista.
R: A liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos, sejam eles instituições, raças,
nações; a igualdade de direitos e obrigações dos seres e grupos sem distinguir a
religião, a raça ou nacionalidade; a fraternidade de todos os homens, já que somos
todos filhos do mesmo Criador e, portanto, humanos e como consequência, a
fraternidade entre todas as nações.
21- Na iniciação, quantas viagens faz o aprendiz? E o profano? Em que momento passa
ser iniciado
R: Os três passos de sua marcha, os três anos do aprendiz e ainda lembrando as três
viagens da iniciação, são evidentemente o símbolo do tríplice período que marcará
as etapas de seu estudo e de seu progresso.
A primeira viagem é, talvez, a mais difícil de ser realizada, e caracteriza-se por
caminhos tortuosos, perigosos, de muitas dificuldades e obstáculos, em meio a
ruídos e trovões. Segundo Leon ZELDIS (1995) estes ruídos e trovões possuem dois
significados, ou simbolismos. Primeiramente, representam de forma física o caos
presente na criação e na organização dos mundos. De forma moral, representam os
primórdios do homem e da sociedade, conduzidos ainda pelas paixões e excessos
que não foram dominados pela razão, ou seja, o homem em seu estado e mundo
profano. A conquista da energia moral, portanto, permite ao homem lutar contra
suas paixões e obstáculos do mundo. Pode-se aqui, por exemplo, tecer
historicamente um paralelo entre a era do feudalismo e a era do iluminismo, ou
entre a “era das trevas” e a “era das luzes”. Ao final desta primeira viagem, o Neófito
bate à primeira porta, localizada ao Sul, e lhe é permitido passar.
A segunda viagem é uma etapa de transição, e caracteriza-se por uma estrada menos
difícil do que a primeira, mas não menos importante, com o ruído de armas e
espadas batidas umas contra as outras, e da água. Os ruídos representam,
simbolicamente, o período histórico das batalhas e combates que o ser humano
travou para se colocar entre seus semelhantes. Representa, pois, a “idade da
ambição” do homem (GOMG, 2004) e a sua luta para vencer suas paixões e
obstáculos do mundo. O barulho da água simboliza os rios que deve atravessar para
chegar ao seu objetivo maior, ou seja, a sua Iniciação e a Luz da Verdade.
O fato da segunda viagem apresentar menos dificuldades e obstáculos significa que
eles tendem a desaparecer à medida que o homem persiste em seguir no caminho
da Virtude, apesar de ele ainda não estar totalmente liberto dos combates (CAMINO,
2007). Ao final desta viagem, o Neófito bate à segunda porta, localizada no Ocidente,
e é purificado pela água.
A terceira e última viagem, e a mais solene das três, realiza-se por uma estrada plana
e suave e de muito silêncio. A facilidade encontrada nesta viagem representa a
tranquilidade e a paz obtida pelo homem que consegue ordenar e moderar suas
paixões. Como resultado, atinge sua “idade da maturidade e da reflexão” (GOMG,
2004). Ao final desta viagem, o Neófito bate à terceira porta, localizada no Oriente, e
é purificado pelo fogo, estando em condições de receber a Luz. A purificação pelo
fogo é um conceito encontrado em várias culturas, e conforme destaca CAMINO
(2007), na Iniciação do Aprendiz as chamas do fogo objetivam inflamar de amor o
coração do Maçom, através de ações de caridade para com seus semelhantes.
Este mundo que nós conhecemos ou pensamos conhecer, no âmago da nossa pueril
inteligência, tem muito pouco a ver com a nossa qualidade de Maçom. Existe-se para
consumir e não para consumar. É triste, mas é verdade, aquilo que nos liga, na
inércia do sistema de estarmos vivos, é a ânsia daquilo que nos separa. Juntamo-nos,
corporativamente, para encontrar abrigos para o que nos separa. Afirmamos a
diferença mais do que a semelhança, iniciação Maçônica é um ato libertador pois
que graças ao trabalho em Loja nos leva aos confins do Universo
ANTES
Não se conhece uma pessoa completamente, mesmo que com ela tenhamos uma
convivência plena. Cada ser humano tem seus valores próprios , seus sentimentos,
ideais que fazem parte de sua personalidade, a vida é um eterno relacionamento
entre pessoas, podendo ocorrer desordem e desavenças desequilibrando a balança
da igualdade.
Devemos acreditar que é melhor para a Maçonaria, melhor ainda para a humanidade
que tenhamos poucos Maçons com muitas qualidades e condutas dignas, do que
muitos Maçons que não contribuem em nada para o aperfeiçoamento da
humanidade.
Em nosso universo existem profanos que por sua conduta são verdadeiros Maçons
só não conhecem a filosofia Maçônica, outros não tão qualificados, mas com sede de
conhecimento bastando para isso que sejam lhes dado a oportunidade e os
ensinamentos do caminho do bem.
DEPOIS
O Maçom busca o Bem pelo cultivo das virtudes e pelo abandono dos vícios. Tenta
polir constantemente a sua pedra bruta reforçando a sua virtuosidade e reprimindo
conscientemente os seus defeitos. Pela auto-disciplina livremente imposta a si
mesmo, torna-se também exemplo para seus pares, colaborando para o progresso
moral daqueles que com ele interagem.
Cabe ao padrinho a tarefa de estimular e promover ao novo integrante da Ordem
Maçônica, os meios necessários que capacitem o mesmo a sentir- se plenamente a
vontade, de tal forma que seus valores e talentos se aflorem para contribuir cada vez
mais para o auxilio a humanidade.
Conclusão:
Temos consciência que a verdadeira Iniciação não é um processo fácil nem igual para
todos qualitativamente, pode durar uma vida inteira, para se ascender ao mesmo
que outros apenas necessitam de um pequeno instante! Pode mesmo nunca chegar
a manifestar-se. Meus Irmãos, de fato não somos todos iguais! Somo-lo apenas na
condição de seres humanos que ao baterem à porta do Templo, trouxeram dentro
do seu coração a pretensão de ascender a algo superior, à realidade da qual vivemos
apenas na sombra.O desenvolvimento espiritual que se traduz na capacidade de
sentirmos a voz interior, com uma intensidade e freqüência cada vez maior… é e
sempre foi o que diferenciou os homens! Já alguém disse: “não há boas nem más
pessoas, o que existe são pessoas mais ou menos conscientes, mais ou menos
elevadas espiritualmente”.
Bibliografia:
5. https://www.freemason.pt/faq-a-loja-maconica/