Mini Kit Lendas Do Folclore

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OBRIGADA POR ADQUIRIR O NOSSO KIT!

Os nossos arquivos digitais são registrados e protegidos por leis internacionais de copyright de propriedade exclusiva do
autor. Ao comprá-los, você adquire a licença para o uso pessoal, sendo proibida a venda, doação ou distribuição deste
material, em sua forma física ou digital, só sendo permitida a venda pelo próprio autor ou seus afiliados.
Agradeço pela confiança e espero que o material enriqueça muito às suas experiências pedagógicas. Tudo foi preparado
com muita dedicação, amor e carinho!

Um grande abraço, Professora Camila.

MATERIAIS ADQUIRIDOS:

Mini Kit Lendas do Folclore.

O QUE CONTÉM NO ARQUIVO:

8 lendas (Cuca, Boto-cor-de-rosa, Saci-Pererê, Iara, Mula sem cabeça, Vitória-Régia, Lobisomem e Curupira), e 1 texto que fala sobre a definição do
Folclore. Tudo isso em dois tamanhos diferentes (uma folha a4 e meia folha a4).

SUGESTÃO PARA USO E IMPRESSÃO:

Para imprimir, utilizei a folha de sulfite.


Quando for utilizar o material, caso tire e poste algumas fotos, se puder e quiser, me marque no @souacamis,
eu ficarei muito feliz em compartilhar lá no meu perfil!
FOLCLORE
Podemos definir folclore como um
conjunto de mitos, crenças, histórias
populares, lendas, tradições e costumes que
são transmitidos de geração em geração e
integram a cultura popular. As
manifestações folclóricas ajudam a ler a
história e caracterizam a cultura de um
povo.
O folclore brasileiro é resultado da
mistura de elementos da cultura europeia
com a cultura de povos africanos e dos
povos indígenas. Essa diversidade cultural
deu origem a uma riqueza de histórias e
saberes e dentre os personagens do nosso
folclore podemos citar o curupira, o saci, a
mula sem cabeça, o boto, a iara, a vitória-
régia, o boitatá, etc.
No Brasil, celebra-se o Dia do Folclore em
22 de agosto.
SACI-PERERÊ
A lenda do Saci Pererê fala sobre esse ser
mítico, baixinho, negro e com uma perna só,
que vive pulando rapidamente pelas florestas
com seu capuz vermelho.
O Saci é muito brincalhão, agitado e
travesso. Sempre faz travessuras por onde
passa: gosta de bagunçar a crina dos
cavalos durante a noite, dando nós e fazendo
tranças. Esses são sinais de que o Saci passou
por ali.
Ele também tem o costume de entrar nas
casas para pregar peças nas pessoas. Pode
queimar as comidas que estão no fogão, ou
fazer objetos desaparecerem. Às vezes até
apaga velas e luzes.
O Saci cria um redemoinho quando passa
rápido por um lugar, levantando folhas e
sujeira. A lenda do Saci conta que é possível
capturá-lo lançando uma peneira no meio do
redemoinho. Depois, é preciso retirar o seu
gorro e colocá-lo dentro de uma garrafa
para não escapar.
IARA
A história da Iara, também conhecida como Lenda da
Mãe d’Água, é outro exemplo de lenda do folclore com
origem indígena. Iara ou Yara, do indígena Iuara, significa
“aquela que mora nas águas”. Ela é metade peixe e metade
mulher: da cintura para baixo tem uma cauda de peixe, e
da cintura para cima tem o corpo de mulher.
A linda sereia costuma tomar banho nos rios e cantar
uma melodia irresistível. Os homens que a veem não
conseguem resistir ao seu encanto e pulam dentro do
rio. Ela tem o poder de cegar quem a admira e levar os
homens atraídos por ela para o fundo do rio.
Segundo a lenda, Iara era uma índia guerreira,
trabalhadora e corajosa. Recebia muitos elogios do
seu pai que era pajé, e consequentemente despertava a
inveja de alguns da tribo, especialmente de seus irmãos
homens.
Certa noite, quando Iara dormia, ouviu seus irmãos
entrando em sua cabana com a intenção de matá-la. A
guerreira se defendeu e acabou os matando. Iara fugiu
pelas matas com medo do pai, que a encontrou e, como
punição, ela foi jogada no encontro do rio Negro com
Solimões. Os peixes trouxeram o corpo de Iara à
superfície e então, sob o reflexo da lua cheia, ela se
transformou em sereia.
CURUPIRA
O Curupira é um personagem do folclore
conhecido por proteger as florestas. Sua
lenda tem origem nas histórias de povos
indígenas, sendo muito famosa no Norte do
Brasil.
Segundo a lenda, o Curupira é um menino
baixinho de cabelos vermelhos, cuja
característica principal são os pés virados
para trás, que servem para enganar invasores
que erram o caminho ao seguir suas pegadas
na floresta. Os indígenas acreditavam que o
curupira aterrorizava aqueles que entravam
na floresta para caçar ou derrubar árvores.
Uma forma do Curupira atormentar os
caçadores é assoviar sem parar. Para fugir
dele, é preciso dar um nó em um pedaço de cipó.
Agora, achar o Curupira por conta própria na
floresta é quase impossível, já que seus pés
ao contrário sempre enganam sobre seu
caminho.
MULA SEM CABEÇA
A lenda da Mula sem Cabeça tem origem
europeia e foi trazida ao Brasil pelos
Portugueses durante a colonização.
Acredita-se que ela fazia parte de um esforço
para reforçar os valores morais da época.
A Mula sem Cabeça é uma mula marrom que, em
lugar da cabeça, tem uma tocha de fogo.
Segundo a lenda, ela corre em disparada pelas
matas e relincha tão alto que se ouve a
muitos metros de distância.
No folclore, a Mula sem Cabeça é uma figura
amaldiçoada, em forma de punição a mulheres
que se relacionassem com padres. A lenda
tradicional diz que a mulher com essa
maldição se transforma em mula na passagem
da quinta-feira para a sexta-feira e só
retorna à sua forma humana quando o galo
canta três vezes. Enquanto está na forma de
Mula sem Cabeça, ela tem um relincho que é
confundido com um lamento de dor.
BOTO-COR-DE-ROSA

A lenda do Boto-cor-de-rosa teve origem


na região amazônica, onde vive essa espécie
típica do Brasil. Segundo a cultura popular,
o boto sai dos rios e se transforma em um
jovem belo e elegante nas noites de lua cheia.
Normalmente ele aparece nas festividades de
junho e frequenta as Festas Juninas da
região.
O boto se veste de branco e usa um grande
chapéu para esconder suas narinas, pois sua
transformação não ocorre por completo.
Galã e conquistador, o boto escolhe uma
moça solteira da festa e a leva para o fundo
do rio. Na manhã seguinte ele se transforma
em boto novamente, por isso a Lenda do Boto
é utilizada muitas vezes para explicar uma
gravidez fora do casamento.
VITÓRIA-RÉGIA

A lenda Vitória-Régia é bastante conhecida


na região norte do Brasil e conta a história
de Naiá: uma menina que desejava muito se
aproximar da lua, que também é chamada de
Jaci por alguns povos indígenas.
Certa noite Naiá viu o reflexo da lua nas
águas do rio e pensou que Jaci estava se
banhando. Decidida a se aproximar da lua, a
jovem mergulhou no rio e desapareceu. Foi
então que Jaci decidiu transformar Naiá em
uma bela flor chamada estrela das águas,
pois sabia da admiração que a jovem tinha por
ela.
Dessa forma, nasceu a Vitória-Régia, uma
planta aquática que possui uma das flores
mais belas do mundo e é capaz de atingir até
dois metros e meio de diâmetro com suas
folhas circulares.
CUCA

A Cuca é conhecida popularmente como uma


bruxa velha e feia, que tem cabeça de jacaré e
que rouba as crianças desobedientes. Essa
personagem do folclore brasileiro se
originou através de outra lenda: a Coca, um
dragão comedor de crianças desobedientes
que fica à espreita nos telhados das casas,
uma tradição trazida para o Brasil pelos
portugueses.
Diz a lenda que a Cuca rouba as crianças que
desobedecem seus pais. Ela só dorme uma noite
a cada sete anos, então os pais usam a lenda
para dizer às crianças que se elas não
dormirem na hora certa, a Cuca virá para
pegá-las.
A Cuca ficou ainda mais famosa ao aparecer
como personagem nos livros do Sítio do
Picapau Amarelo de Monteiro Lobato e na série
de televisão inspirada nas obras.
LOBISOMEM

A lenda do lobisomem tem diferentes


versões no mundo todo, e sua origem também
é europeia. No folclore brasileiro, o
Lobisomem é um homem que se transforma em
lobo em noites de lua cheia.
Segundo a lenda brasileira, quando uma mãe
tem sete filhas e por último, um filho, esse
será um lobisomem. Uma vez transformado em
lobisomem na noite de lua cheia, sai à procura
de vítimas.
A cultura popular difundiu a ideia de que o
lobisomem é vulnerável somente à bala de
prata ou a objetos cortantes feitos também
de prata. Assim, essas seriam as únicas formas
de matá-lo.

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