Petição Inicial (Mod)

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AO JUIZO DA VARA CIVEL E COMERCIAL DA COMARCA DE

SALVADOR/BAHIA.

PRELIMINARES

1.1 - Gratuidade de Justiça


1.2 - Prioridade de Idosa
1.3 - Prescrição
1.4 - Legitimidade Passiva do
Banco Do Brasil.

Fulano de tal, brasileira, casada, aposentada, portador(a) do RG n. xxxxxxx


expedido pela SSP/BA, inscrito(a) no CPF sob o n. xxxxxxxxxxxxxxxxx,
residente e domiciliado(a) na Rua xxxxxxxxxxxxxxxxxx, com endereço
eletrônico xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, Tel: (xx) xxxxxxxxxxxxxxxx, vem por suas
advogadas devidamente constituídas, instrumento de procuração em anexo
(doc1), propor

AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS

em face do BANCO DO BRASIL, pessoa jurídica de direito privado, sociedade


de economia mista, inscrita no CNPJ sob nº 00.000.000/0001-91, com
endereço na SBS, Qd.01 Bloco G, 24º andar, Bairro Asa Sul, Brasília,
CEP:70.070-110, endereços eletrônicos: pso4811.oficios@bb.com.br, pelos
fatos e fundamentos a seguir expostos:

1 - DAS PRELIMINARES

1.1. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

A parte autora é aposentada, percebe mensalmente o valor de R$ xxxxx


(xxxxxxxxxxx), conforme contracheque anexado, não possuindo condições de
arcar com as custas processuais e honorários advocatícios sem prejuízo do
seu próprio sustento e de sua família, enquadrando-se nos disposto contidos
na Constituição da República Federativa do Brasil, especialmente em seu art.
5°, LXXIV e nos arts. 98 e 99, da Lei 13.105/2015.
Assim, é imprescindível, para que seja resguardado o seu acesso à Justiça, que
V. Exa. lhe conceda o benefício legal da Gratuidade de Justiça.

Nesse sentido dispõe:

Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com


insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os
honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.

(...)

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição


inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em
recurso.

Com efeito, a parte autora se enquadra nos termos do art. 5°, LXXIV, da
Constituição Federal, e nos arts. 98 e 99, da Lei 13.105/2015, na medida em
que após todos os gastos correntes pessoais, não lhe sobra valores suficientes
de sua aposentadoria para que haja pagamento das despesas processuais,
devendo ser garantido o seu acesso à Justiça, pela primazia do Princípio da
inafastabilidade do controle jurisdicional, em razão do qual a lei não excluirá da
apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito, garantindo o livre
acesso ao Judiciário, tendo a parte direito a ver apreciadas pelo juízo
competente as suas razões e ver fundamentadas as decisões que lhes negam
conhecimento.

1.2 - DA PRIORIDADE DE IDOSO

Conforme documentos pessoais da parte Autora acostados à Inicial, esta é


idosa e conta hoje com xx (xxxxxxxxxx) anos de idade, fazendo jus ao
benefício da prioridade na tramitação de procedimentos judiciais, nos termos
do art. 1.048, do Código de Processo Civil e art. 71, do Estatuto do Idoso.

1.3 - DA PRESCRIÇÃO

Por aplicação da teoria da actio nata, o prazo prescricional relativo à pretensão


indenizatória somente começa a correr quando o titular do direito subjetivo
violado obtém plena ciência da lesão e de toda a sua extensão, bem como do
responsável pelo ilícito, inexistindo, ainda, qualquer condição que o impeça de
exercer.

Não é razoável, Nobre Julgador, exigir da parte autora que tivesse


acompanhado a correção de sua conta PASEP enquanto estava em atividade,
haja vista que tais valores somente seriam liberados quando partisse para a
inatividade ou nas outras hipóteses previstas na lei.

Efetivamente, só existem duas maneiras da parte autora ter ciência dos fatos
(da lesão), são elas:

a) Solicitação do extrato junto ao Banco do Brasil ou;


b) Ao efetuar o saque nas hipóteses previstas em lei.

Nesse sentido, em recente decisão, a Primeira Seção do Superior Tribunal de


Justiça (STJ), em julgamento de recursos repetitivos (tema 1.1150), fixou
entendimento no sentido de que o prazo prescricional nas ações envolvendo o
fundo do PASEP é de 10 anos.

Ademais, fixou entendimento no sentido de que o curso do prazo prescricional


do direito de reclamar é iniciado somente quando o titular do direito subjetivo
violado passa a conhecer o fato e a extensão de suas consequências.

Vejamos as teses fixadas pelo Superior Tribunal de Justiça no que concerne a


prescrição das ações do PASEP:

A pretensão ao ressarcimento dos danos havidos em


razão dos desfalques em conta individual vinculada
ao Pasep se submete ao prazo prescricional decenal
previsto pelo artigo 205 do Código Civil; e

O termo inicial para a contagem do prazo


prescricional é o dia em que o titular,
comprovadamente, toma ciência dos desfalques
realizados na conta individual vinculada ao Pasep.

Portanto, considerando o recente entendimento do STJ e o fato de a parte


autora somente tomou ciência inequívoca de lesões contínuas e permanentes
de seu patrimônio do fundo PASEP efetivamente, e comprovadamente, quando
recebeu as microfichas e extratos expedidos pelo Banco acionado, não resta
dúvida quanto a não ocorrência de prescrição no presente caso.

1.4 - DA LEGITIMIDADE PASSIVA DO BANCO DO BRASIL

A Requerente é inscrita no PASEP sob o nº xxxxxxxxxxxxxx, mantendo


vínculo jurídico com a parte Requerida, motivo pelo qual a legitimidade ativa se
faz presente, e o direito subjetivo em questão é passível de ser analisado pelo
Órgão Jurisdicional pertinente.

O Banco do Brasil é parte legítima para figurar no polo passivo da relação


processual, uma vez que o PASEP foi instituído pela Lei Complementar 8/70,
que estabeleceu a competência do Banco do Brasil para administração do
programa e manutenção das contas individualizadas para cada servidor,
mediante o recebimento de comissão pelo serviço.
- Lei Complementar 8/70 -

Art. 5º - (...)

§ 4º - Por ocasião de casamento, aposentadoria, transferência para a


reserva, reforma ou invalidez do servidor titular da conta, poderá o mesmo
receber os valores depositados em seu nome; ocorrendo a morte, esses
valores serão atribuídos aos dependentes e, em sua falta, aos sucessores.

- Decreto nº 71618/72 -

Art. 18. O Banco do Brasil S.A. manterá contas individualizadas para


cada servidor, na forma que for estipulada pelo Conselho Monetário
Nacional.(...)
§ 4º Por ocasião de casamento, aposentadoria, transferência para a
reserva, reforma ou invalidez do servidor titular da conta, poderá o mesmo
receber os valores depositados em seu nome; ocorrendo a morte esses
valores serão atribuídos aos dependentes e, em sua falta, aos sucessores.
(Grifamos)

O art. 1º da Lei nº 6.858/80 dispõe que os valores devidos pelos empregadores


aos empregados e os montantes das contas individuais do Fundo de Garantia
do Tempo de Serviço e do Fundo de Participação PIS-PASEP, não recebidos
em vida pelos respectivos titulares, serão pagos, em cotas iguais, aos
dependentes habilitados perante a Previdência Social ou na forma da
legislação específica dos servidores civis e militares e, na sua falta, aos
sucessores previstos na Lei Civil, indicados em alvará judicial,
independentemente de inventário ou arrolamento.

A Lei Complementar nº 08/70 instituidora do Programa de Formação do


Patrimônio do Servidor Público – PASEP, em seu art. 5º, delega ao Banco do
Brasil a competência para operacionalizar o Programa, da seguinte forma:
Art. 5º - O Banco do Brasil S.A., ao qual competirá a administração do
Programa, manterá contas individualizadas para cada servidor e cobrará uma
comissão de serviço, tudo na forma que for estipulada pelo Conselho Monetário
Nacional.”
Nesse sentido, o Banco do Brasil como agente operador do Programa PASEP,
possui ingerência procedimental sobre as contas e dever de guarda dos
valores repassados, motivo pelo qual se insere na relação jurídica
processual em tela, que questiona justamente aspectos desta
operacionalização.

Ainda se faz presente, que o Banco do Brasil presta serviço público, devendo
ser aplicada a responsabilidade civil objetiva, que somente deverá ser afastada
se comprovada a inexistência de defeito no serviço ou a culpa exclusiva da
Autora ou de terceiros, como será adiante explicitado com mais rigor, tendo
falhado em exibir os extratos condizentes com o serviço por ele prestado como
agente operador do Programa.

Ademais, em recente decisão, a Primeira Seção do Superior Tribunal de


Justiça (STJ), em julgamento de recursos repetitivos (tema.1150), fixou
entendimento no sentido de que o Banco do Brasil responde por saques
indevidos e má gestão de valores em contas vinculadas ao PASEP.

Isso porque, segundo entendimento do STJ, a gestão do PASEP ficaria a cargo


do conselho diretor do fundo, sendo o Banco do Brasil responsável por
administrar o programa, bem como por manter as contas individualizadas dos
participantes, creditar a atualização monetária, os juros e o resultado das
operações financeiras realizadas, processar as solicitações de saque e de
retirada e efetuar os correspondentes pagamentos.

O STJ fixou a seguinte tese sobre a legitimidade passiva do Banco do


Brasil:

O Banco do Brasil possui legitimidade passiva ad causam


para figurar no polo passivo de demanda na qual se
discute eventual falha na prestação do serviço quanto à
conta vinculada ao Pasep, saques indevidos e desfalques,
além da ausência de aplicação dos rendimentos
estabelecidas pelo conselho diretor do referido programa.

No mesmo sentido, destaca-se o seguinte precedente:

"(...) Apelo do banco réu. Preliminar de ilegitimidade de


parte. Rejeição. O Banco do Brasil é parte legítima para
figurar no polo passivo da relação processual, uma
vez que é sua atribuição o depósito e gestão dos
saldos existentes nas contas vinculadas ao programa
PASEP, nos termos da Lei Complementar nº 8/70.
Embora a Lei Complementar nº 26/75 tenha unificado os
programas PIS/PASEP, a gestão do fundo PASEP
continua sendo de competência exclusiva do Banco do
Brasil. (...)" (TJSP; Apelação 1020556-12.2014.8.26.0100;
Relator (a): Carmen Lucia da Silva; Órgão Julgador: 18ª
Câmara de Direito Privado; Foro Central Cível - 24ª Vara
Cível; Data de Registro: 09/02/2018) (n.n.)

Destarte, é inequívoca a legitimidade e responsabilidade do Banco do Brasil.

Diante do exposto, como o Banco do Brasil, por força de lei, era o responsável
tanto pela administração do PASEP, quanto pela manutenção da conta
individualizada do autor e, especialmente, levando em consideração que se
discute na presente demanda correção e saques indevidos, cristalino está a
legitimidade do Banco do Brasil.

Assim, certa é a competência da Justiça Comum, sendo notável que figura


como parte sujeita aos efeitos legais da presente relação com o Banco do
Brasil S/A.

2 - DOS FATOS

A parte autora é servidora pública aposentada, conforme documentos anexos à


presente ação.

Além disso, possuía seu respectivo número de inscrição do PASEP


(xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx), denotando sua condição de servidora pública.

Ocorre que, ao promover o saque em (data do saque da aposentadoria), a


parte autora foi surpreendida com uma quantia irrisória no valor de R$ xxxxx
(xxxxxxxxxxxxxxxxxx), mesmo após muitos anos de prestação de serviço
público.

Diante da irrisória quantia, a parte autora não viu outra solução a não ser
solicitar ao Banco do Brasil, em xx/xx/xxxx, os extratos de sua conta do PASEP
referentes a todo o período compreendido do momento em que ingressou no
serviço público até a data de sua aposentadoria.

O réu Banco do Brasil forneceu os extratos requeridos, o que propiciou a


realização dos cálculos anexos que subsidiam a pretensão da presente ação.

Por fim, conforme restará melhor desenvolvido adiante, houve claro prejuízo,
tanto pelo erro na correção dos valores depositados, quanto pelos saques
indevidos ocorridos nas suas contas PASEP, gerando indiscutível dano
material.

3. DO DIREITO

Não há menor dúvida quanto ao valor diminuto retirado pela parte autora, pois,
é difícil conceber que, passados anos de contribuição e correção teriam
restado valores tão ínfimos.

4. DO SALDO DO PASEP

Em razão da aposentadoria, a parte autora sacou no dia xx/xx/xxxx a quantia


irrisória de R$ xx (xxxxxxxxxxxxxxxxx), conforme extratos anexos.

Ocorre, Excelência, que ao aplicar os índices de correção determinados nas


legislações específicas, abaixo descritos, vê-se claramente que o valor sacado
foi muito inferior ao valor devido.
RETIRAR O PERIODO EM QUE NÃO ERA INSCRITO NO PASEP

Período Indexador Base Legal

Julho 71 a ORTN Lei Complementar 7/70 (art. 8º), Lei


Junho/87 Complementar 8/70 (art. 5º) e Lei
Complementar 26/75 (art. 5º)
Julho/87 a LBC ou OTN (o Resolução CMN 1338/87 (inciso IV)
Setembro/87 maior dos dois)

Outubro/87 a OTN Resolução CMN 1338/87 (inciso IV),


Junho/88 redação dada pela Resolução CMN
1396/87 (inciso I)
Julho/88 a OTN Decreto Lei 2445/88 (art. 6º)
Janeiro/99
Fevereiro/89 a IPC Lei 7738/89 (art. 10) redação dada
Junho/89 pela Lei 7764/89 (art.2º) e Circular
Bacen 1517 (alínea a)

Conforme cálculos anexos, a diferença entre o montante sacado e o que


deveria ser disponibilizado a parte autora é de R$xxxx (xxxxxxxxxxxxx).

Como se percebe, aplicando-se as referidas legislações, conforme planilha


anexa, no momento do saque o autor deveria ter recebido muito mais que o
valor que lhe fora disponibilizado.

Dessa forma, a réu encontram-se em mora desde a data do saque, devendo


incidir sobre os saldos juros de 1% ao mês, consoante súmula 54 do E. STJ.

Requer-se, destarte, que o acionado seja condenado a ressarcir a diferença do


saldo PASEP da parte autora, com correção monetária e juros, conforme a
legislação pertinente.

5. DOS SAQUES INDEVIDOS

Cabe ressaltar que o art. 5º da Lei Complementar nº 8/70 impôs ao Banco do


Brasil a administração do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor
Público PASEP, conclusão reforçada pela Resolução Bacen nº 254/197.

Assim, não há dúvidas que a pretensão de restituição de valores


eventualmente retirados das contas individuais do Programa de Formação do
Patrimônio do
Servidor Público PASEP deve ser direcionada ao administrador dos recursos,
que é o Banco do Brasil.

Dos extratos fornecidos pelo BANCO DO BRASIL, verifica-se, ainda, a


existência de saques indevidos nos extratos, a exemplo da rubrica 1010.

Diante do exposto, requer a devolução de todos os valores que foram


indevidamente retirados da conta, devidamente corrigidos.

6 – DO DANO MORAL

A conduta da parte ré conforme demonstrado nesta exordial foi de encontro ao


princípio da boa-fé, segundo o qual "os contratantes são obrigados a guardar,
assim na conclusão do contrato, como em sua execução, os princípios de
probidade e boa-fé" (art. 422, CC).

A boa-fé, como princípio geral de direito, constitui fonte de direitos e


obrigações, de modo que a conduta contrária à boa-fé, causadora de dano,
gera obrigação de reparação do prejuízo.

No caso vertente, o abalo à moral da parte Autora é claro, porquanto, uma


servidora pública que exerceu arduamente suas atividades em importante
órgão público Social, servindo a toda comunidade, tem seu patrimônio
desfalcado por uma instituição bancária da dimensão do Banco do Brasil,
merece ser compensada.

Como se pode verificar, a parte Autora teve o seu direito de acúmulo do fundo
econômico (que deveria dispor) vilipendiado, motivo pelo qual o Réu, além de
devolver o que fora extraído indevidamente de suas contas, deve indenizar
materialmente e moralmente a parte Autora, que passou e suportou por um
verdadeiro “choque” psicológico ao perceber os valores irrisórios contidos em
sua conta.

Nesse diapasão, em se comprovando os prejuízos suportados pela parte


Autora, há dano moral a ser indenizado, a teor do que prevê o Código Civil:
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária,
negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a
outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

Não há como negar o constrangimento sofrido pela parte Autora, a qual,


repentinamente, viu desaparecer de sua conta vinculada ao Fundo PASEP
grande parte dos valores naquela depositados.

Para mensurar o valor da indenização deve-se levar em conta tanto o caráter


compensatório quanto o pedagógico da medida. O primeiro visa recompensar o
Demandante pelas angústias sofridas, o segundo visa inibir a repetição de
condutas semelhantes por parte do banco, que ocasionem em prejuízos a
consumidores/contribuintes.

Pelo exposto, requer-se a condenação do Banco Réu ao pagamento de


indenização por danos morais, no montante de R$ xxxxx (xxxxxxx).

7 - DA DISPENSA DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO

A parte autora posiciona-se de forma contrária à audiência de conciliação, nos


termos do art. 334, §4, inc. I do CPC/15, uma vez entender pela
impossibilidade de o réu transigir em casos como o que se apresenta.

8. DA PRODUÇÃO DE PROVAS

Ademais, nos termos do inciso VI, do artigo 319 do CPC, a parte autora informa
que, além das provas já acostadas aos autos, pretende a produção de prova
pericial contábil para se reforçar o direito ora pleiteado.

9. DOS PEDIDOS

Diante de tudo o quanto acima exposto requer:

a) que seja RECEBIDA A PETIÇÃO INICIAL, com a CITAÇÃO da


Requerida para, querendo, ofertar resposta em tempo hábil, sob pena de
confissão e revelia;

b) a GRATUIDADE JUDICIÁRIA, nos termos do art. 5°, LXXIV, da


Constituição Federal, e nos arts. 98 e 99, da Lei 13.105/2015;

c) desde logo, informar do DESINTERESSE NA REALIZAÇÃO DE


AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO, nos termos do art. 319, VII, do CPC;

d) o benefício da PRIORIDADE NA TRAMITAÇÃO de procedimentos


judiciais para o idoso, nos termos do art. 1.048 do Código de Processo
Civil e art. 71 do Estatuto do Idoso;

e) no mérito, a PROCEDÊNCIA da ação, com a CONDENAÇÃO da Ré a


RESTITUIR OS VALORES DESFALCADOS DA CONTA PASEP DA
PARTE AUTORA, no montante de R$xxxxxxx (xxxxxxxxx), já deduzido o
que foi recebido, atualizados e corrigidos pelo índice INPC e expurgos
inflacionários, conforme planilha demonstrativa dos cálculos em anexo;

f) CONDENAÇÃO da acionada em danos morais no valor de R$xxxxxx


(xxxxxxxxx
g) a CONDENAÇÃO da Promovida no ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA, na
razão de 20% (vinte por cento) do valor da condenação, além das custas
eventualmente despendidas, conforme os termos do artigo 85, parágrafo
3º do CPC;

h) a PRODUÇÃO POR TODOS OS MEIOS DE PROVA em direito


admitidos em especial a prova documental, para provar o alegado, nos
termos do artigo 319, VI, do CPC.

Requer ainda que todas as publicações referentes ao presente feito, sejam


feitas em nome das advogadas xxxxxxxxxxxxxxxxxx OAB/xxxxxxxxxxxxx e
xxxxxxxxxxxxxxxxx

Dá-se à causa o valor de R$xxxxxxxxxxxxxxxxx (xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx).

Nestes termos,

Pede deferimento.

Salvador, 14 de agosto de 2024.

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