Memória Do Projeto - Estradas I (Unidade 2)
Memória Do Projeto - Estradas I (Unidade 2)
Memória Do Projeto - Estradas I (Unidade 2)
JOÃO PESSOA
2024
MEMÓRIA DE PROJETO ALTIMÉTRICO
JOÃO PESSOA
2024
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO............................................................................................................6
2. OBJETIVOS.................................................................................................................6
3. METODOLOGIA.........................................................................................................6
4. PROCEDIMENTOS.....................................................................................................7
5. RESULTADOS E DISCURSSÃO.............................................................................14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................................15
LISTA DE FIGURAS
Tabela 1 – Tabela dos valores das áreas de corte e aterro do projeto de rodovia. ............. 9
Tabela 2 – Cálculos da curva 1, côncava, para determinação do Y da mesma .................. 9
Tabela 3 – Quadro de cálculos para os valores de Y da curva 2, convexa ........................10
Tabela 4 – Quadro de flechas da curva 1 da rodovia (côncava) .........................................10
Tabela 5 – Quadro de flechas da curva 2 da rodovia (convexa) .........................................11
Tabela 6 – Painel geral de todas as curvas da rodovia. ........................................................11
Tabela 7 – Parte do quadro de cotas do terreno, do greide e do projeto a partir do terreno
estudado, além das cotas vermelhas. ......................................................................................12
1. INTRODUÇÃO
O presente relatório tem como objetivo apresentar o estudo altimétrico realizado para o
projeto de uma rodovia que possui 6,900m em região ondulada, além de apresentar 11 curvas,
sendo 2 dessas curvas mais suaves pelo trecho possuir uma ponte na curva 3; levando em
consideração as diretrizes estabelecidas por Glauco Pontes e utilizando técnicas e aprendizados
adquiridos em sala com os professores Dr. Clovis Dias e a Dra. Isabelle Yruska. Serão
abordados os procedimentos adotados, os dados coletados e as análises realizadas, visando
fornecer uma base sólida para a correta concepção da rodovia em termos altimétricos.
Ao longo deste memorial, serão apresentados os métodos utilizados na coleta de dados
altimétricos, a análise dos resultados obtidos e as recomendações para o projeto da rodovia com
base nas informações altimétricas.
2. OBJETIVOS
3. METODOLOGIA
4. PROCEDIMENTOS
Primeiramente, um estudo dos aspectos é feito e deverão ser considerados para o estudo
do projeto de altimetria da rodovia. Dessa maneira, fez-se observado que a classe em que a
rodovia é compreendida corresponde à Classe IB e que ela possui um perfil ondulado.
Ademais, vale salientar que em decorrência deste fato para a validação do projeto deve
ser feito algumas considerações para a segurança do mesmo, como: o estudo do tempo médio
de reação de uma pessoa que percorre a rodovia, o fator de atrito que deverá ser considerado,
a velocidade diretriz que o DNER pede para ser atendida, além das declividades mínima e
máxima (Figura 1).
Fonte: DNER.
Fonte: DNER.
Por meio de tais considerações, foi obtido uma planilha com informações altimétricas
(Figura 4) e características importantes, como os talvegues e cumeadas, sobre o terreno onde
será realizado e visualizado o estudo do projeto de altimetria. Por conseguinte, diante das cotas
do terreno e atribuídos os pontos críticos, podemos desenvolver graficamente, utilizando a
ferramenta AutoCAD, o terreno afim de viabilizar posteriormente o greide reto a ser estudado,
diferenciando o que será corte e aterro (Figura 5).
Figura 5 – Desenho feito no AutoCAD das áreas de corte ao longo de todo o terreno estudado.
Fonte: Autor.
Para o greide reto, tomando como prioridade o fator de empolamento que é a relação
entre a área de corte e a área de aterro, onde deve obedecer a uma razão de 1,2 para a área
hachurada de corte sobre a área hachurada de aterro dado pela ferramenta AutoCAD, é
desenvolvido por reflexo a construção das retas do greide que irão passar pelos talvegues e
outros pontos críticos como o bueiro e uma ponte. De antemão, com o objetivo de agilizar o
processo, é fornecido pelos professores os pontos críticos que o terreno irá apresentar no
decorrer do caminho da rodovia e consequentemente serão os pontos fixos que teremos de
referência por onde passar o greide.
Já com o greide desenvolvido, a fim de validar o mesmo, foi feito um estudo do fator
de empolamento (Tabela 1). Para garantia de um projeto de altimetria válido, compreende-se
que a razão satisfatória para o procedimento da rodovia deverá compreender a ordem de 1,2,
pois sabe-se que o transporte de solo para reaterro do mesmo, além da compactação, e pode
comprometer o projeto e sua viabilidade econômica.
Tabela 1 – Tabela dos valores das áreas de corte e aterro do projeto de rodovia.
Fonte: Autor.
Para uma curva côncava, em razão do fato de que na curva os dois motoristas se
veem durante o tráfego é considerada a DVP para a determinação da projeção da curva
vertical (Y) no plano horizontal (Tabela 2) do terreno afim de assegurar uma boa distância
de visibilidade e segurança na rodovia.
Fonte: Autor.
Já na curva convexa (Tabela 3), deve ser considerado o dobro da DVP, ou seja, DVU,
pois se trata de uma curva considerada perigosa, justamente por no ponto de cumeada há de
observar o encontro entre dois veículos que vêm dos dois lados da curva, sendo assim,
exigindo uma atenção maior dos motoristas.
Fonte: Autor.
Ademais, vale salientar que o valor de Y deve ser múltiplo de 40 para que no
estaqueamento presencial da rodovia seja obtido sempre uma parábola com flechas (en)
simétricas efetivando uma praticidade no procedimento do projeto e mais naturalidade à
rodovia.
Tabela 4 – Quadro de flechas da curva 1 da rodovia (côncava).
Fonte: Autor.
Sendo assim, com as flechas e as cotas do greide, temos então as cotas do terreno já
que para curvas côncavas basta somarmos a cota de greide com a flecha (Tabela 4), já por
outro lado para as curvas convexas resta subtrair a cota do greide com a flecha encontrada
(Tabela 5).
Tabela 5 – Quadro de flechas da curva 2 da rodovia (convexa).
Fonte: Autor.
Fonte: Autor.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Nesse viés, após toda a parte de cálculo no Excel e posteriormente a consulta com o
desenho projetado no AutoCAD, pude concluir que a construção de um projeto altimétrico
não é tão difícil como parece, além de ser de suma importância na elaboração de projetos
mais detalhados e trabalhosos. Ademais, senti falta de mais imersão e dedicação da minha
dupla, pois, fiquei meio que sobrecarregado, mas apesar dessa adversidade fez-me pesquisar
mais sobre o projeto e desenvolver com mais clareza e objetividade o mesmo. Por fim, com
o auxílio do monitor pude conferir os demais dados que estavam com problema e resolvê-
los para que assim os resultados batessem com os dados previstos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS