Trabalho de Química
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Docente
ÍNDICE
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Lista Nominal
Rogério Gomes Nº29
Jonath
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INTRODUÇÃO
A história da tabela periódica envolve diversos pesquisadores que criaram uma forma de
organizar os elementos químicos com base em suas semelhanças. A criação de um modelo para
organizar os elementos resolveu um problema comum na época da Grécia Antiga e que
perdurou até o século XIX.
A história da tabela periódica envolve muitos pesquisadores que explanaram formas de
organização dos elementos que estavam sendo descobertos na época.
O modelo visual da tabela periódica atual é uma versão do modelo de Charles Janet, publicado
em 1928. Por motivos estéticos, essa tabela foi modificada porque não conseguia mostrar todos
os elementos em uma mesma página, por isso, os metais alcalinos e os metais alcalinoterrosos
foram deslocados da direita para a esquerda.
No modelo atual, a tabela periódica comporta 118 elementos químicos que estão organizados
em famílias e períodos. Nela, os elementos encontram-se representados por uma letra ou sigla,
com números atômicos, configurações eletrônicas e propriedades.
Em 2019 comemora-se o Ano Internacional da Tabela Periódica, evento promovido pela
Organização das Nações Unidas (ONU), para celebrar os 150 anos da tabela periódica.
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1. História da Tabela Periódica
Em 1869, o mundo ganhou uma forma de apresentar os elementos químicos descobertos ao
longo do tempo. Dmitri Mendeleev organizou as substâncias e apresentou à comunidade
científica. Esse projeto ganhou o nome de tabela periódica. No entanto, para chegar a esse
resultado foi necessário um longo processo de pesquisas.
Muito antes de Mendeleev apresentar a sua tabela, o alquimista Hennig Brand, por volta de
1669, descobriu o elemento fósforo ao aquecer resíduos da urina fervida e provocar chamas. Na
década seguinte, em 1789, Antoine Lavoisier organizou uma lista com 33 elementos divididos
em conjuntos de substâncias classificadas como simples, metálicas, não-metálicas e terrosas.
Porém, esse modelo foi considerado incompleto, pois faltava estabelecer uma propriedade que
os diferenciasse.
Assim, foi Johann W. Döbereiner o responsável por detectar que existia uma ordem para
organizar os elementos químicos. Nesse período, cerca de 47 elementos haviam sido
descobertos. Diante desse contexto, os cientistas da época começaram a perceber padrões nas
características.
Johann Wolfgang Döbereiner foi um dos precursores na tentativa de criar um projeto que
abrigasse todos os elementos químicos. Ele criou um grupo de três elementos com propriedades
similares, o que ganhou o nome de tríades de Döbereiner.
Esse modelo inspirou outros cientistas para seguir com o esquema de classificação dos
elementos.
Parafuso Telúrico
Em 1862, Alexandre Béguyer de Chancourtois criou um modelo que agrupava os elementos em
ordem crescente de massa atômica, no formato que lembrava um parafuso. Assim, 16 elementos
ficavam em cada volta da espiral e aqueles com características semelhantes ficavam um
embaixo do outro.
Lei das Oitavas
Proposto por John A. R. Newlands, em 1864, esse modelo agrupou os elementos de sete em
sete, em ordem crescente de massa atômica. Ele observou que o primeiro elemento tinha
propriedades semelhantes ao oitavo e assim por diante. Por isso, o modelo foi nomeado de Lei
das oitavas.
A tabela periódica moderna é composta por 118 elementos e é organizada de acordo com o
número atômico de cada espécie, em ordem crescente, da esquerda para a direita. Os elementos
são distribuídos ao longo de 18 grupos, representados pelas colunas verticais, e em sete períodos,
que são as linhas horizontais.
Essa configuração foi proposta por Dmitri Mendeleev, em 1869, depois de ele ter notado padrões
entre os elementos químicos e percebido que poderia agrupá-los conforme tais similaridades.
Assim, apenas pela localização de um elemento na tabela periódica, é possível conhecer algumas
de suas características químicas.
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A tabela periódica ainda pode ser organizada em blocos que se relacionam à distribuição
eletrônica dos elementos. Nessa abordagem, a tabela é dividida de acordo com o subnível ocupado
de maior energia, ou seja, a subcamada que contém os elétrons mais externos.
De modo mais amplo, os elementos podem ser ainda divididos em metais e não-metais, de
acordo com características físico-químicas. Os metais englobam a maior parte dos elementos e
ainda se dividem em subclasses. Em geral, são aqueles que possuem brilho e condutividade
térmica e elétrica. Os não-metais, ou ametais, incluem apenas 11 elementos químicos: carbono,
nitrogênio, fósforo, oxigênio, enxofre, selênio, flúor, cloro, bromo, iodo e astato.
Por fim, os constituintes da tabela ainda podem serem divididos entre elementos de transição e
elementos representativos, contudo essa classificação vem sendo pouco utilizada. Elementos
representativos estão presentes nas extremidades esquerda e direita da tabela, englobando os
grupos 1, 2, 14, 15, 16, 17 e 18. Já os elementos de transição são aqueles situados na região
central, englobando os grupos 3 a 11.
Uma característica comum e importante dos elementos químicos que compõem cada grupo é
possuir a mesma quantidade de elétrons na camada de valência. O número de elétrons de
valência é uma importante característica química, pois define a estabilidade e a reatividade de
um elemento químico.
Por exemplo, os elementos do grupo 1 possuem apenas um elétron na camada de valência, já os
elementos do grupo 18 possuem a valência completa, isto é, oito elétrons. Na prática, isso
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significa que os elementos do grupo 18 são menos reativos e mais estáveis do que os elementos
do grupo 1.
Para se referir aos grupos, é comum usar sua numeração, o nome do primeiro elemento ou ainda
alguns nomes específicos, que foram sendo cunhados com o tempo em razão das propriedades
ou origem natural dos elementos.
Antes, era comum utilizar os termos grupo e família como sinônimos e as letras A e B para se
referir aos lados esquerdo e direito da tabela. Atualmente, o termo “grupo” deve prevalecer para
se referir às colunas da tabela periódica, e não se usa mais as denominações A e B, sendo os
grupos numerados de 1 a 18.
A tabela periódica é composta por sete períodos, suas linhas horizontais, que acomodam os
elementos químicos em sentido crescente de número atômico.
3. Propriedades Periódicas
A organização da tabela periódica no sentido crescente de número atômico, dentro de grupos e
períodos, revela algumas propriedades dos elementos químicos que ocorrem de forma de forma
recorrente, a depender da sua localização na tabela.
É por isso que a tabela periódica dos elementos tem esse nome, pelo fato de algumas propriedades
se repetirem de maneira periódica dentro dos grupos e períodos.
Raio atómico: O tamanho do átomo pode ser expresso pelo seu raio atômico. Na realidade, é
difícil determinar seu tamanho pelo fato de a eletrosfera não possuir um limite definido.
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No entanto, para que se possa ter uma ideia de qual é o tamanho do átomo, considera-se o seu
raio atômico como sendo a distância entre o elétron mais externo e o núcleo. O raio atômico é
normalmente expresso em unidade de picômetros (pm), sendo 1 pm = 10-12m.
Dentro de um período, todos os elementos ocupam o mesmo nível atômico, mas com número
crescente de prótons da esquerda para a direita. Conforme mais prótons há no núcleo, maior será
a força de atração entre os elétrons e o núcleo, fenômeno conhecido como carga nuclear. Isso
ocasiona uma contração da eletrosfera e, portanto, uma diminuição do raio atômico.
Por isso, dentro de um período, o raio atômico diminui da esquerda para a direita, em função do
aumento do número atômico.
Quanto menor o átomo (menor raio atômico), maior será a energia necessária para remover um
eletrão de valência. Isso é explicado porque átomos menores possuem carga nuclear maior, ou
seja, sentem mais fortemente a atração entre o núcleo e os elétrons.
Dentro do grupo, a energia de ionização aumenta de baixo para cima. Quanto menor o raio
atômico, maior a energia para remover o elétron, em razão da maior carga nuclear e dentro do
período, a energia de ionização aumenta da esquerda para a direita. Quanto menor for o átomo,
maior será a força de atração do núcleo, fator que eleva a energia de ionização.
Em um grupo, a afinidade eletrônica aumenta de baixo para cima, porque quanto mais perto o
elétron adicional ficar do núcleo, maior será a força de atração sentida por ele e, assim, maior será
a energia liberada.
Para o período, a afinidade eletrônica é maior da esquerda para a direita. Isso se explica pelo
aumento do número atômico, exercendo maior carga nuclear atrativa sobre os elétrons.
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Eletronegatividade: A eletronegatividade se relaciona com a tendência de um átomo em atrair
elétrons quando participa de uma ligação química, ou seja, quando está ligado a outro elemento.
Átomos de menor raio atômico são mais eletronegativos, ou seja, conseguem atrair os elétrons de
outro elemento ligado a ele com maior intensidade. Dentro do grupo, a eletronegatividade
aumenta de baixo para cima. Dentro do período, a eletronegatividade aumenta da esquerda para
a direita.
Densidade: A densidade de uma substância é a relação entre a sua massa e o volume ocupado
por ela.
Quando se fala em densidade dos elementos, na realidade, estamos falando da substância mais
simples formada por cada elemento. E assim como as demais propriedades periódicas, a densidade
se altera com o número atômico.
Em um grupo, a densidade cresce de baixo para cima, em razão da elevação do número atômico.
Em um período, a densidade aumenta das extremidades para o centro. O elemento ósmio possui
o maior valor de densidade dentre os elementos — igual a 22,6 g/cm3.
Ponto de fusão e ponto de ebulição: O ponto de fusão é a temperatura necessária para que
um sólido se transforme em um líquido. O ponto de ebulição é a temperatura em que um líquido
passa para o estado gasoso.
Na tabela periódica, essas duas propriedades variam com o número atômico, aumentando dentro
de um período das extremidades para o centro. Já dentro de um grupo, os pontos de fusão e
ebulição crescem de cima para baixo.
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CONCLUSÃO
Na química, os elementos estão dispostos em uma tabela, os critérios usados para organizar os
elementos foram estabelecidos com o decorrer do tempo. Um importante passo foi dado no ano
de 1869, através do professor da Universidade de São Petersburgo (Rússia), Dimitri Ivanovich
Mendeleev (1834-1907), ele escreveu um livro sobre os elementos conhecidos até aquela época.
Na época foi constatado cerca de 63 elementos, e Mendeleev os organizou em função da massa
atômica de seus átomos, estabelecendo assim as famílias e grupos e o inicio da Tabela
periódica.
A tabela periodica inicialmente era composta por apenas 63 elementos, nos dias de hoje ela é
composta por 118 elementos e é organizada de acordo com o número atômico de cada espécie,
em ordem crescente, da esquerda para a direita. Os elementos são distribuídos ao longo de 18
grupos, representados pelas colunas verticais, e em sete períodos, que são as linhas horizontais.
Uma das grandes vantagens da Tabela Periódica são as propriedades periódicas.
Quando organizamos os elementos tal como fizeram Mendeleev ou Moseley, percebemos que
ocorre uma periodicidade dessas propriedades, o que quer dizer que elementos com
propriedades semelhantes se repetem regularmente.
As sua propriedades periódicas são: Raio atômico, Energia ou potencial de ionização, Afinidade
eletrônica ou eletroafinidade, Eletronegatividade, Densidade e Pontos de fusão e ebulição.
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