Atividade 1° Ano - Saberes e Investigação Da Natureza

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SABERES E INVESTIGAÇÃO DA NATUREZA

SEMANA 3 - 22/10/24

TEMA: Recursos tecnológicos de Impacto Local

IMPRESSÃO 3D

O conceito e as possibilidades da impressão 3D surpreendem a


todos. Para a criação de pequenos objetos com base em
resina, sejam bonecos ou pequenos itens domésticos, basta
desenhar – ou conseguir um modelo – e levar até a impressora
para, em questão de minutos, o item está nas suas mãos.
É lógico que essa ferramenta foi rapidamente abraçada pela
área da saúde, na qual já se trabalha em novas aplicações. Graças às impressoras 3D, hoje
é possível construir próteses a um custo muito mais baixo, até mesmo produzir órgãos
utilizando células do próprio paciente como base, o que derruba as taxas de rejeição.
Tais equipamentos podem ser usados para criar implantes e até articulações para serem
utilizados durante as cirurgias.
As próteses impressas em 3D são cada vez mais populares, pois são totalmente
personalizadas. As funcionalidades digitais permitem corresponder às medidas de um
indivíduo milimetricamente. Isso possibilita níveis sem precedentes de conforto e mobilidade.
O uso de impressoras pode criar itens duradouros e solúveis. Além do uso em cirurgias, por
exemplo, a impressora pode ser utilizada para imprimir pílulas que contêm vários
medicamentos, o que ajudará os pacientes na questão da organização. Para ser bem claro,
estamos falando aqui de uma inovação tecnológica que promete revolucionar as ciências
médicas e a vida de toda a sociedade.
Veremos a seguir, onde a Impressão 3D pode ser utilizada e auxiliar a área médica:

1. Próteses de baixo custo


As próteses não são uma novidade no mundo da
medicina, tendo em vista que não é difícil encontrarmos
alguém utilizando uma peça dessa natureza. O detalhe
é que elas costumam ser muito caras, dificultando o
acesso para pessoas com poucos recursos financeiros.
Pense, por exemplo, em uma criança que necessita de
uma prótese. Como ela vai passar por um rápido
processo de crescimento, esse equipamento vai
precisar ser adaptado, adicionando ainda mais custos
ao orçamento da família.
No entanto, estudos realizados entre empresas e
universidades mostram que já é possível criar próteses muito mais baratas, por meio da
impressão 3D. Como estamos falando de algo que é feito peça a peça, algumas vezes de
forma modular, fica muito mais fácil construir e adaptar o modelo à necessidade do paciente.
Ainda é novidade em alguns lugares do mundo, essas próteses vão se tornar, rapidamente,
algo bastante comum no campo da medicina.

2. Reparação de crânio
Um grande exemplo de customização é a utilização de próteses em 3D na reparação de
crânios. Recentemente, uma jovem recebeu um implante gerado através de uma impressora
3D, o que permitiu que a peça fosse feita exatamente do tamanho necessário e – o mais
importante – com baixo custo.
Esses procedimentos, geralmente, são feitos
utilizando diferentes composições de plástico.
Contudo, na China já existem testes de produção
utilizando titânio, o que mostra, não apenas a
flexibilidade da tecnologia, mas um aumento
significativo no número de soluções para
diferentes pacientes.
Imagine como indivíduos acidentados ou soldados
feridos em zonas de guerra poderiam se beneficiar
dessas novidades. Será o fim das deformações
faciais irreparáveis, por exemplo.

3. Transplante de órgãos
Além da dificuldade em conseguir um doador
compatível, o transplante de órgãos carrega um
outro problema: a rejeição pelo organismo do
transplantado. Porém, as impressoras 3D
prometem acabar com todos esses problemas.
Pode parecer filme de ficção científica, mas a
impressão de órgãos utilizando o mesmo
conceito da impressão 3D é uma área
extremamente promissora. Ela funciona da
seguinte forma: um misto de células-tronco vivas
e fragmentos do órgão a ser reconstruído são misturados e colocados em uma forma de
vidro no formato do tecido desejado. A partir disso, as células começam um processo natural
de reprodução, e tendo um “tecido guia” como referência, crescem e ganham a forma do
órgão desejado.
Teremos então um mecanismo que pode acabar em definitivo com a necessidade de
doações, sendo que qualquer órgão necessário será simplesmente criado a partir da
informação genética do paciente.

4. Impressão de pele
Pessoas que passam por situações de queimaduras ou doenças de pele, no futuro, não vão
precisar retirar tecidos de outras partes do corpo
para conseguir uma reconstituição. Cientistas
também estão adicionando ao seu repertório a
capacidade de imprimir células epiteliais através de
impressão 3D.
Uma curiosidade desse assunto: há certo tempo,
existiam críticas contra testes de cosméticos feitos
em animais, isso influenciou algumas empresas a
adotarem alternativas para testar os seus produtos.
A solução utilizada por algumas marcas foi a
adoção de pele humana artificial, proporcionando
resultados muito mais precisos e resolvendo a demanda dos defensores dos direitos dos
animais. Isso mostra a importância que estudos desse tipo podem ter no desenvolvimento
da medicina.
5. Substituição de tecidos cardíacos
O transplante de coração é um trabalho extremamente complexo, não apenas na cirurgia em
si, mas em todo o processo, que envolve doadores, rejeição, etc. Para exemplificar, pense
em como já é uma realidade imprimir tecidos comuns, como a pele. Por outro lado, imagine
agora como é lidar com a complexidade de tecidos cardíacos, uma complicada estrutura
muscular.
Pois, trate de ficar animado: os primeiros testes para criar partes de um coração através do
processo de impressão 3D foram muito promissores. Testes de implantação em ovinos para
analisar a eficácia desse processo já estão programados. Caso tudo aconteça como
planejado, estaremos, em pouco tempo, diante de um grande momento da medicina
moderna.
6. Reprodução de cartilagens e ossos
É isso mesmo! Da mesma forma que outros tecidos, cartilagens e ossos também podem ser
reproduzidos em impressoras 3D.
A descoberta surgiu de um rápido teste
executado por um grupo da Alemanha, que
desenvolveu fragmentos de células-tronco
que poderiam ser diferenciadas entre
cartilagens e ossos. Elas simplesmente
cresceram no meio de uma solução, assim
como qualquer outra célula. O resultado
abriu espaço para se pensar na produção e
substituição de partes do esqueleto humano em um futuro bem próximo.
7. Estudo do câncer
Da mesma forma que empresas de cosméticos utilizam tecidos artificiais, o mesmo processo
pode ser feito para imprimir células cancerígenas e melhorar a pesquisa de terapias para os
pacientes. Por exemplo: um estudo realizado pela Harvard University Medical School utilizou
um sistema para imprimir células neoplásicas em um gel e as colocou em uma placa Petri.
Lá, elas cresceram e puderam ser empregadas em estudos, sem problemas!
Isso abre portas para cientistas estudarem os mais variados tipos de câncer em um
ambiente mais controlado, para obtenção de resultados mais precisos.
O advento das impressoras 3D teve como necessidade básica a capacidade de criação de
qualquer objeto com base em diferentes tipos de plástico. Hoje, já se trabalha com metais e
– quem diria – tecido humano. Como mencionado acima, essa tecnologia tem capacidade
de revolucionar a maneira como são feitos alguns tratamentos e pesquisas médicas. Com
isso, teremos novas formas de curar um paciente, de possibilitar uma vida com mais
qualidade e, também, novas ferramentas para combater doenças complexas ainda sem
cura.

ATIVIDADES

1. As próteses impressas em 3D são cada vez mais populares, pois são totalmente
personalizadas. Quais são as funcionalidades que esse recurso traz?

2. Quais outras áreas a Impressão 3D pode ser aplicada e de que forma isso beneficiaria a
humanidade?

3. As próteses impressas em 3D são cada vez mais populares, pois são totalmente
personalizadas. Quais são as funcionalidades digitais?

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