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ESTADO DE GOIÁS

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA


POLICIA CIVIL
DEPARTAMENTO DE POLICIA JUDICIÁRIA
1ª DEAM DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO A MULHER DE
GOIÂNIA

Ofício nº 2680/2022
Goiânia, 4 de junho de 2022.

Ao(À) Excelentíssimo(a) Senhor(a)


Doutor(a) Juiz(a) de Direito da Plantão Vara de Custodia da Comarca de Goiânia
Rua 72, número 312, Fórum Desembargador Fenelon Teodoro Reis, CEP: 74.805-480, Jardim
Goiás, Goiânia-GO

Assunto: Comunicação de prisão em flagrante delito.

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Juíz(a),

Cumprindo determinação constitucional prevista no artigo 5º, inciso LXII, da Constituição


Federal, comunicamos a Vossa Excelência, conforme documentação anexa (cópias do Auto de
Prisão em Flagrante Delito e da Nota de Culpa), a prisão de DAVID NUNES, pela prática do(s)
crime(s) tipificado(s), em tese, no(s) Art. 129 § 13º do CPB C/C Lei 11.340/2006, fato ocorrido no
dia 4 do mês de junho de 2022, por volta da(s) 6 horas e 38 minutos, no(a) RUA 55, quadra 136,
lote 105, Setor Central, Goiânia-GO.

À oportunidade, informamos que o(s) autuado(s) encontra(m)-se em liberdade após


pagamento de fiança..

Atenciosamente,

Dr.(a) ANA LIVIA BATISTA ALVES DE PAIVA


Delegado(a) de Polícia
ESTADO DE GOIÁS
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POLICIA CIVIL
DEPARTAMENTO DE POLICIA JUDICIÁRIA
1ª DEAM DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO A MULHER DE
GOIÂNIA
APF Nº 328/2022 | IP Nº 1247/2022 | PROTOCOLO IP: 202251506

TERMO DE DEPOIMENTO DO CONDUTOR


E
RECIBO DE ENTREGA DE PRESO(S) (ART. 304, CPP)

Às 11 horas e 7 minutos do dia 4 do mês de junho de 2022, na sede do(a) 1ª DEAM


DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO A MULHER DE
GOIÂNIA, onde presente se achava a Autoridade Policial, Doutor(a) ANA LIVIA
BATISTA ALVES DE PAIVA, comigo, RAIMUNDA DA SILVA LIMA,
Escrivão(ã) de Polícia, aí compareceu o condutor RODRIGO COSTA DA SILVA,
RG nº 33496 PM-GO, CPF nº 72732016187, de nacionalidade brasileira, casado(a),
de profissão policial militar, nascido aos 26/11/1983, natural de Jussara-GO, filho de
Divina Moreira Costa e Adelicio Costa E Silva, destacado no 38º BPM, com
residência na(o) CEP: 74000000, com endereço comercial na(o) Rua 4, esquina
com Av. Tocantins, 38 BPM, Setor Central, Goiânia-GO, CEP: 74000000. Superior
Completo. Aos costumes disse nada. Compromissado na forma da lei, advertido das
penas cominadas ao falso testemunho, prometeu dizer a verdade do que soubesse e
lhe fosse perguntado. Inquirido respondeu: QUE faz a apresentação do(s)
conduzido(s) DAVID NUNES, preso(s) em flagrante delito por infração, em tese,
ao(à) Art. 129 § 13º do CPB C/C Lei 11.340/2006, por ter sido este(s)
surpreendido(s) logo após supostamente ameaçar e agredir fisicamente a
companheira, CARLA ALVES PEREIRA DOS SANTOS, bem como por danificar
o celular de propriedade desta. O depoente informa que é Sargento da Polícia
Militar, RG Funcional nº 33496, lotado no 38 BPM, telefone funcional 62
99969-7140, comandante da VTR nº 1. 12708, e estava exercendo suas funções de
polícia administrativa, na modalidade policiamento ostensivo, em parceria com o
soldado Israel, quando foram empenhados via COPOM, após uma denúncia de que
um indivíduo do sexo masculino estaria agredindo fisicamente uma mulher na via
pública. Em seguida, ele a arrastou para dentro da residência, após ter quebrado o
celular dela. De imediato, a equipe do depoente se deslocou ao local indicado, onde
se depararam com DAVID NUNES e pediram permissão para conversar com a
vítima, CARLA ALVES PEREIRA DOS SANTOS, a qual relatou que, na noite
anterior, foi a uma boate na companhia do companheiro, DAVID NUNES, e de um
casal de amigos. Após saírem da boate, foram ao motel. Contudo, infere que cada
casal ficaria em um quarto, vez que DAVID pediu um duplex. Ocorre que no local
DAVID queria que a vítima mantivesse relação sexual com o amigo dele, o que foi
recusado por ela. A vítima relatou que DAVID manteve relação sexual com a esposa
do amigo, o que a deixou com ciúmes, momento em que começaram discutir.
Narrou que, DAVID NUNES ficou alterado e desferiu um murro em sua boca. Na
sequência, deixaram o motel, passaram na casa do casal de amigos de DAVID e os
deixaram no local. Na oportunidade, a vítima se aproveitou e desceu do veículo,
encaminhando-se ao 1º distrito Policial para narrar fato. Todavia, no percurso,
DAVID lhe uma pancada no rosto, causando-lhe lesão visível acima da sobrancelha
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esquerda e abaixo da sobrancelha direita. Na sequência, Davi, aproveitando-se que a


vítima estava machucada, colocou-a dentro do carro e a levou para casa, porém
quando chegaram no imóvel ele tomou o celular de propriedade da vítima e o
arremessou no muro, estilhaçando-o totalmente. Diante do relato da vítima e
considerando que o suposto autor ainda estava no interior do residência, foi dada voz
de prisão a DAVID NUNES, o qual não ofereceu resistência no ato da prisão.
Ressalto que o celular de propriedade da vítima não foi localizado para fins de
perícia. No local foi visualizado um estilhaço, aparentando ser uma película, motivo
pelo qual não foi apreendido. Acrescento que a vítima esclareceu que as lesões
existentes em DAVID foram provocados por ela no momento em que ela tentou se
defender. Após efetivarem a prisão do suposto agressor, ambas as partes foram
encaminhadas ao IML para fins de corpo de delito, por fim, foram apresentadas a
autoridade Policial de Plantão. Nesta delegacia a vítima mencionou que no mesmo
contexto fático também foi ameaçada pelo agressor, mas não narrou qual foi a
ameaça irrogada Consigna-se que a maior parte dos delitos ocorreram no no(a) RUA
55, quadra 136, lote 105, MURO AZUL E PORTAO PRETO, Setor Central,
Goiânia-GO, circunscrição do(a) 1ª DEAM DELEGACIA ESPECIALIZADA DE
ATENDIMENTO A MULHER DE GOIÂNIA, do que foram testemunhas ISRAEL
BERNARDES DIAS, (TESTEMUNHA INSTRUMENTARIA) SILVIA LELIS.
Entrevistadas as partes e formado seu convencimento jurídico, deliberou a
Autoridade Policial por ratificar a voz de prisão dada pelo condutor e, assim,
expedir em favor deste o presente "recibo de entrega do(s) preso(s)" que assina com
o condutor e comigo, Escrivão(ã) de Polícia, que o digitei e imprimi, que passará a
integrar o auto de prisão em flagrante.

Autoridade Policial

Condutor

Escrivão(ã) de Polícia
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TERMO DE DEPOIMENTO EM
AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO

Às 11 horas e 19 minutos do dia 4 do mês de junho de 2022, na sede do(a) 1ª


DEAM DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO A MULHER DE
GOIÂNIA, onde presente se achava a Autoridade Policial, Doutor(a) ANA LIVIA
BATISTA ALVES DE PAIVA, comigo, RAIMUNDA DA SILVA LIMA,
Escrivão(ã) de Polícia, na seqüência do auto de prisão em flagrante delito em que
é(são) conduzido(s) DAVID NUNES, passou-se à inquirição da testemunha
ISRAEL BERNARDES DIAS, RG nº 36141 PM-GO, CPF nº 03461667137, de
nacionalidade brasileira, solteiro(a), de profissão policial militar, nascido aos
01/10/1990, natural de Ipameri-GO, filho de Claudia Aparecida Bernardes Da Silva
e Valdenir Dias De Oliveira, com residência na(o) CEP: 74000000, com endereço
comercial na(o) RUA 4, número 777, 38°BPM, Setor Central, Goiânia-GO, CEP:
77400000, telefone comercial (62) 32011-1418. Superior Completo. Aos costumes
disse nada. Compromissada na forma da lei, advertida das penas cominadas ao falso
testemunho, prometeu dizer a verdade do que soubesse e lhe fosse perguntado.
Inquirida respondeu: Que ratifica todas as afirmações do condutor, já que se
encontravam de serviço quando foram acionados para atenderem uma situação de
violência doméstica e juntos lograram êxito em efetuar a prisão em flagrante de
DAVID NUNES logo após supostamente ameaçar e agredir fisicamente a
companheira, CARLA ALVES PEREIRA DOS SANTOS, bem como por danificar
o celular de propriedade desta. O depoente informa que soldado da polícia Militar e
estava exercendo suas funções de polícia administrativa, na modalidade
policiamento ostensivo, em parceria com o sargento RODRIGO, quando foram
empenhados via COPOM para averiguarem de uma denúncia de que um indivíduo
do sexo masculino estaria agredindo fisicamente uma mulher na via pública. Em
seguida, ele a arrastou para dentro da residência, após ter quebrado o celular dela.
De imediato, a equipe do depoente se deslocou ao local indicado, onde se depararam
com DAVID NUNES e pediram permissão para conversar com a vítima, CARLA
ALVES PEREIRA DOS SANTOS, a qual relatou que, na noite anterior, foi a uma
boate na companhia do companheiro, DAVID NUNES, e de um casal de amigos.
Após saírem da boate, foram ao motel. Contudo, infere que cada casal ficaria em um
quarto, vez que DAVID pediu um duplex. Ocorre que no local DAVID queria que a
vítima mantivesse relação sexual com o amigo dele, o que foi recusado por ela. A
vítima relatou que DAVID manteve relação sexual com a esposa do amigo, o que a
deixou com ciúmes, momento em que começaram discutir. Narrou que, DAVID
NUNES ficou alterado e desferiu um murro em sua boca. Na sequência, deixaram o
motel, passaram na casa do casal de amigos de DAVID e os deixaram no local. Na
oportunidade, a vítima se aproveitou e desceu do veículo, encaminhando-se ao 1º
distrito Policial para narrar fato. Todavia, no percurso, DAVID lhe uma pancada no
rosto, causando-lhe lesão visível acima da sobrancelha esquerda e abaixo da
ESTADO DE GOIÁS
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POLICIA CIVIL
DEPARTAMENTO DE POLICIA JUDICIÁRIA
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sobrancelha direita. Na sequência, Davi, aproveitando-se que a vítima estava


machucada, colocou-a dentro do carro e a levou para casa, porém quando chegaram
no imóvel ele tomou o celular de propriedade da vítima e o arremessou no muro,
estilhaçando-o totalmente. Diante do relato da vítima e considerando que o suposto
autor ainda estava no interior do residência, foi dada voz de prisão a DAVID
NUNES, o qual não ofereceu resistência no ato da prisão. Ressalto que o celular de
propriedade da vítima não foi localizado para fins de perícia. No local foi
visualizado um estilhaço, aparentando ser uma película, motivo pelo qual não foi
apreendido. Acrescento que a vítima esclareceu que as lesões existentes em DAVID
foram provocados por ela no momento em que ela tentou se defender ele. Após
efetivarem a prisão do suposto agressor, ambas as partes foram encaminhadas ao
IML para fins de corpo de delito, por fim, foram apresentadas a autoridade Policial
de Plantão. Nesta delegacia a vítima mencionou que no mesmo contexto fático
também foi ameaçada pelo agressor, mas não narrou qual a ameaça irrogada.. Nada
mais disse nem lhe foi perguntado. Lido e assinado, fica este termo fazendo parte
integrante do auto de prisão em flagrante.

Autoridade Policial

Testemunha

Escrivão(ã) de Polícia
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TERMO DE DEPOIMENTO EM
AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO

Às 11 horas e 28 minutos do dia 4 do mês de junho de 2022, na sede do(a) 1ª


DEAM DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO A MULHER DE
GOIÂNIA, onde presente se achava a Autoridade Policial, Doutor(a) ANA LIVIA
BATISTA ALVES DE PAIVA, comigo, RAIMUNDA DA SILVA LIMA,
Escrivão(ã) de Polícia, na seqüência do auto de prisão em flagrante delito em que
é(são) conduzido(s) DAVID NUNES, passou-se à inquirição da PRIMEIRA
TESTEMUNHA, Sr(a) (TESTEMUNHA INSTRUMENTARIA) SILVIA LELIS,
RG nº 3517104 SSP-GO, de nacionalidade brasileira, solteiro(a), de profissão agente
de polícia civil, nascido aos 16/11/1978, natural de Goiânia-GO, filha de Benedita
Soares Lelis, com residência na(o) CEP: 74000000, telefone residencial (62)
3201-2801, com endereço comercial na(o) RUA 24, número 203, 1ª DELEGACIA
ESPECIALIZADA NO ATENDIMENTO A MULHER DE GOIÂNIA, Setor
Central, Goiânia-GO, CEP: 74000000, telefone comercial (62) 3201-2801. Superior
Completo. Aos costumes disse nada. Compromissada na forma da lei, advertida das
penas cominadas ao falso testemunho, prometeu dizer a verdade do que soubesse e
lhe fosse perguntado. Testemunha instrumentária, inquirida pela autoridade
respondeu: QUE PRESTA SEU DEPOIMENTO NA CONDIÇÃO DE
TESTEMUNHA INSTRUMENTARIA. Que é agente de polícia, lotado nesta
delegacia especializada e na data de hoje, estava presente nesta delegacia, quando o
conduzido foi apresentado à autoridade policial e informa que dos fatos nada sabe..
Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Lido e assinado, fica este termo fazendo
parte integrante do auto de prisão em flagrante.

Autoridade Policial

Testemunha instrumentária

Escrivão(ã) de Polícia
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TERMO DE DECLARAÇÕES EM
AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO

Às 11 horas e 31 minutos do dia 4 do mês de junho de 2022, na sede do(a) 1ª


DEAM DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO A MULHER DE
GOIÂNIA, onde presente se achava a Autoridade Policial, Doutor(a) ANA LIVIA
BATISTA ALVES DE PAIVA, comigo, RAIMUNDA DA SILVA LIMA,
Escrivão(ã) de Polícia, na seqüência do auto de prisão em flagrante delito em que
é(são) conduzido(s) DAVID NUNES, passou-se à inquirição da vítima CARLA
ALVES PEREIRA DOS SANTOS, RG nº 6770612 PC-GO, CPF nº 03584751209,
de nacionalidade brasileira, solteiro(a), de profissão vendedor de loja, nascido aos
04/02/1999, natural de Vila Rica-MT, filha de Irisma Pereira Dos Santos e Pedro
Alves De Sousa Filho, com residência na(o) RUA 55, quadra 136, lote 105,
número 144, Setor Central, Goiânia-GO, CEP: 74000000, com endereço comercial
na(o) CEP: 74000000. Médio Completo. Inquirida, às perguntas respondeu:
Presente nesta Deam, a vítima CARLA ALVES PEREIRA DOS SANTOS (23
anos), afirma que mantém relacionamento amoroso com DAVID NUNES há
aproximadamente três anos, sendo que residem no mesmo imóvel há cerca de um
ano e meio. Relata que desse relacionamento não tiveram filhos. Nega histórico de
violência doméstica anterior. Menciona que na data de ontem, 03/06/2022, a
declarante e seu companheiro saíram para uma festa no estabelecimento comercial
denominado Life Pub, onde permaneceram aproximadamente até 03h da madrugada
de hoje, 04/06/2022. Acrescenta que na referida boate estavam acompanhados de
Danúbia e Marcos os quais são casados e amigos de seu companheiro. Alega que
DAVI convidou a declarante para assim que saíssem do citado Pub, dirigissem para
um motel na companhia do casal de amigos. Afirma que tinha conhecimento de que
Danúbia e Marcos costumavam praticar swing ¿ referindo-se a troca de casais, dessa
forma argumentou com seu DAVID que aceitava o convite, contudo não iria manter
relação sexual com Marcos e também não aceitava que DAVID mantivesse relação
sexual com Danúbia. Declara que DAVID concordou, asseverando que iriam apenas
curtir, sem fazer troca. Descreve que ao chegarem no Motel Bariloche, situado nas
imediações da Br -153, estava tudo bem e adentraram na banheira todos nus.
Minutos após, percebeu que seu marido estava apalpando Danúbia. Informa que
Marcos, esposo de Danúbia, também procurou a declarante, contudo diante da
recusa ele a respeitou e não mais veio em sua direção. Após seu marido continuar a
acariciar Danúbia, a declarante se irritou e saiu da banheira e foi até o quarto, porém
quando retornou até a banheira a fim de procurar seu cropped, visualizou que seu
esposo estava mantendo relação sexual com Danúbia, fato este que deixou a
declarante enfurecida. Aduz que entrou na banheira e unhou o rosto de DAVID
provocando lesões nele, oportunidade em que DAVID lhe perpetrou um murro na
boca. Aduz que nesse momento, Marcos interveio em seu favor dizendo a DAVID
que não era daquela forma que funcionava, oportunidade em que a declarante correu
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rumo ao veículo do casal, momento em que sofreu outro murro na boca. Nesse
instante, alega que todos foram embora do Motel. Aponta que saíram do Motel rumo
a residência do casal de amigos e no momento em que Danúbia e Marcos saíram do
carro, a declarante aproveitou e saiu também. Alega que em razão de Danúbia e
Marcos residirem bem próximo ao 1ºDP, sua intenção era ir à pé até a citada
delegacia e relatar a agressão sofrida. Expõe que ao sair do veículo, DAVID veio ao
seu encontro, desceu do veículo e, em via pública, nas proximidades da Rua 60,
Setor Central, seu companheiro apertou com força seus braços e lhe perpetrou uma
cabeçada ou murro na região próxima a sobrancelha, que sangrou bastante sujando
todo seu rosto de sangue. Em seguida, a declarante adentrou no carro e se dirigiram
até a residência do casal situada na Rua 55, nº 144, Centro, nesta Capital. Informa
que no imóvel do casal solicitava que DAVID a levasse a um hospital, em razão do
sangramento na região da testa, contudo ele se negou. Atesta que acionou a polícia
militar por meio do 190, oportunidade em que DAVID desligou a chamada e disse: ¿
VOU TE ENSINAR COMO QUE LIGA PARA OS OUTROS¿, e, em seguida,
dirigiu-se para a cozinha. Alega que se sentiu ameaçada, acreditando que DAVID
pudesse pegar uma faca na cozinha, inclusive. Descreve que saiu correndo para o
lado externo da residência, contudo DAVID a alcançou e arremessou seu aparelho
celular contra o muro, danificando-o por completo. Ato contínuo, DAVID lhe
perpetrou um golpe do tipo mata leão, oportunidade em que a declarante fingiu que
estava desmaiada a fim de que DAVID cessasse com os atos em seu desfavor e,
nesse momento, visualizou que os militares chegaram até sua residência, solicitando
a presença de todos nesta Especializada. Por fim, alega que DAVID tem uma loja na
Rua 44 e irá abrir outra próxima do local onde a declarante trabalha, aduzindo que a
renda mensal dele é em torno de R$ 20.000, 00 (vinte mil reais), citando, ainda, que
ele possui um veículo BMW.A vítima não tem interesse em ser encaminhada à
instituição de apoio a mulher vítima de violência (Casa Abrigo), pois permanecerá
em seu local de residência e autoriza ser notificada/intimada de qualquer ato
processual por qualquer meio de comunicação, inclusive por WhatsApp ou similar.
A Autoridade Policial neste ato cientifica a declarante que, se desejar, pode requerer
medidas protetivas de urgência e representar criminalmente nos casos em que a ação
penal pública for condicionada à representação, devendo representar em até 06 (seis)
meses após a ocorrência dos fatos; E, que, nos crimes contra a honra (calúnia,
difamação e injúria), bem como outros eventuais crimes de ação penal privada, a
vítima tem o prazo de 06 (seis) meses para apresentar queixa-crime em Juízo,
através de advogado ou defensor público devidamente constituído.
Neste ato a vítima NÃO REPRESENTA em razão da suposta ameaça e dano
sofrido, bem como eventuais crimes de ação penal pública condicionada ou privada
aqui relatados, contudo SOLICITA medidas protetivas de urgência no presente
momento. Orientada a ligar nesta Especializada, fone: 3201-2807/2814, em horário
comercial, para qualquer nova informação e prosseguimento. A comunicante está
ciente que caso necessite de apoio ou orientação jurídica, tem a disposição os
serviços da DEFENSORIA PÚBLICA - NÚCLEO NUDEM ¿ situado à Av. Cora
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Coralina, 55, St. Sul, nesta, Fones: 062 3157 1039 e 062 983070250. NESTE ATO,
AUTORIZA QUE SEUS DADOS SEJAM REPASSADOS A SECRETARIA
MUNICIPAL DA MULHER PARA ACOMPANHAMENTO E ATENDIMENTO
PSICOSSOCIAL. Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Lido e assinado, fica
este termo fazendo parte integrante do auto de prisão em flagrante.

Autoridade Policial

Vítima

Escrivão(ã) de Polícia
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TERMO DE INTERROGATÓRIO EM
AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO

Às 11 horas e 48 minutos do dia 4 do mês de junho de 2022, na sede do(a) 1ª


DEAM DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO A MULHER DE
GOIÂNIA, onde presente se achava a Autoridade Policial, Doutor(a) ANA LIVIA
BATISTA ALVES DE PAIVA, comigo, RAIMUNDA DA SILVA LIMA,
Escrivão(ã) de Polícia, na seqüência do auto de prisão em flagrante delito em que
figura(m) como vítima(s) CARLA ALVES PEREIRA DOS SANTOS, passou-se à
qualificação do conduzido de nome DAVID NUNES, RG nº 5118203 SSP-GO,
CPF nº 02201847126, de nacionalidade brasileira, união estável, de profissão
comerciante, nascido aos 17/12/1988, natural de Goiânia-GO, filho de Lucia Betania
Nunes Santos, com residência na(o) RUA 55, quadra 136, lote 105, número 144,
Setor Central, Goiânia-GO, CEP: 74000000, telefone residencial (62) 99365-2372,
com endereço comercial na(o) CEP: 74000000. Médio Completo.Preliminarmente
foi o interrogado cientificado pela Autoridade Policial quanto aos seus direitos
individuais constitucionalmente previstos no artigo 5º, incisos LXII, LXIII, e LXIV,
da Constituição Federal, e artigo 186 do Código de Processo Penal, em especial os
de receber assistência de familiares ou de advogado que indicar, de não ser
identificado criminalmente senão nas hipóteses legais, de ter respeitadas suas
integridades física e moral, de manter-se em silêncio e/ou declinar informações que
reputar úteis à sua autodefesa, de conhecer a identidade do autor de sua prisão e, se
admitida, prestar fiança e livrar-se solto. À oportunidade informou que gostaria de
comunicar-se com seu(sua) mae LUCIA BETHANIA, pelo telefone (62)
98114-9506, o que foi atendido prontamente. Cientificado da imputação que lhe é
feita nestes autos e das provas contra si existentes, ao ser interrogado pela
Autoridade Policial sobre sua VIDA PREGRESSA, nos termos dos artigos 6º, inciso
V e 187, §§ 1º e 2º, do Código de Processo Penal, às perguntas adiante formuladas,
respondeu: Qual é o seu apelido? Não. Qual é a sua cor? Parda. Qual é a sua
altura? 1,70. Possui tatuagem? SIM.. Quantos irmãos tem? um. Possui filhos? NÃO
POSSUI. Qual a idade dos filhos? Nada a declarar. Possui filho com alguma
deficiência? Nada a declarar. Qual o nome e o contato da pessoa responsável pelo
cuidado dos filhos? Nada a declarar. Que cargo exerce na vida profissional?
Comerciante. Qual é o seu local de trabalho? QUE trabalha na(o) CEP: 74000000.
Quanto ganha? 1.213,00. Possui bens móveis ou imóveis? UMA BMW. Recebe
ajuda de alguém? Sim. Presta ajuda a alguém? Sim. O que ganha é suficiente para
manter a família e a si próprio? Sim. Reside em casa própria ou alugada? Casa
alugada. Há quanto tempo reside no local? 10 ANOS. Tem depósito bancário e/ou
aplicações financeiras? Sim. Tem religião? Sim. Quais os lugares que mais
freqüenta? ACADEMIA. Esteve internado em alguma instituição de proteção de
menores ou casas de tratamento de enfermidade mental? Não. Tem vícios? Não.
Qual o tipo de vício? Nada a declarar. É dado ao uso de bebidas alcoólicas com
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freqüência? Não. É usuário de tóxicos? Não. Qual o tóxico que você utiliza? Nada a
declarar. É verdadeira a imputação que lhe é feita? Nada a declarar. Onde estava ao
tempo em que foi cometida a infração e se teve notícia desta? MOTEL. Conhece as
provas já apuradas? Nada a declarar. Conhece a(s) vítima(s) e testemunha(s) já
inquiridas, desde quando e se tem o que declarar contra elas? QUE não conhece a
testemunha ISRAEL BERNARDES DIAS e não tem nada a declarar contra ela;
Não quis declarar se conhece a testemunha (TESTEMUNHA INSTRUMENTARIA)
SILVIA LELIS e não tem nada a declarar contra ela; QUE há 2 anos conhece a
vítima CARLA ALVES PEREIRA DOS SANTOS e não tem nada a declarar contra
ela. Conhece o instrumento com que foi praticada a infração penal, ou qualquer
objeto que com esta se relacione e tenha sido apreendido? Nada a declarar. Está
arrependido da prática do crime? Nada a declarar. Já foi processado ou indiciado
pela prática de crime ou contravenção alguma vez? Sim. Qual foi o crime ou a
contravenção? TENTATIVA DE ESTELIONATO. Foi absolvido ou condenado?
Nada a declarar. Qual foi a pena aplicada? ACREDITA QUE FOI ARQUIVADO.
Cumpriu a pena? Não. Em qual estabelecimento prisional? Nada a declarar. Agiu em
virtude de embriaguez, por estar tomado de violenta emoção, ou acha que o fim
alcançado era o pretendido? QUE ESTAVA EMBRIAGADO. Foi
agredido/torturado física e psicologicamente? Não. Onde ocorreram as agressões? .
Quando se deram as agressões? . Quem foi o autor das agressões? . Como se deram
as agressões? . Há testemunhas que presenciaram ou saibam das agressões? . Há
outras provas do alegado? . Deseja prosseguir/colaborar com as investigações? Não.
Tem algo a mais a declarar em sua defesa? Nada a declarar. Acerca dos fatos que
motivaram o presente auto de prisão, ao ser informado de seus direitos
constitucionais e legais previstos nos Artigos 5º, LXII e LXIII, bem como Art. 186
do Código de Processo Penal, especialmente permanecer em silêncio e não
responder às perguntas que lhe forem formuladas, de maneira que seu silêncio não
poderá ser interpretado em seu desfavor, bem como do direito de ser ouvido na
presença de Advogado, informa que não possui advogado no momento, mas
posteriormente constituirá. Informa que lhe foi oportunizado o direito de comunicar
sua prisão a sua genitora, o que foi devidamente realizado. Ciente da fiança arbitrada
pela autoridade policial no importe de R$ 6.050,00 informa que sua família está
diligenciando em prol de angariar a quantia mencionada. No que concerne a
imputação que lhe é feita, após ser cientificado do direito de permanecer em
silêncio, aduz que realmente agrediu a companheira, CARLA ALVES PEREIRA
DOS SANTOS, não sabendo narrar de forma pormenorizada como se deram os
fatos. Contudo, ressalta que agiu em legítima defesa, visto que CARLA o agrediu,
ao arranhar seu rosto. Destaca que da agressão sofrida, restou sinais de lesões
aparentes, porém não deseja representar criminalmente em desfavor de CARLA.
Acrescenta que a discussão entre ambos foi motivada por ciúmes de CARLA. Nesta
oportunidade, esclarece que não se recorda de ter quebrado o celular de CARLA e
nega ter ameaçado a companheira.. Nada mais disse nem lhe foi perguntado. Lido e
assinado, fica este termo fazendo parte integrante do auto de prisão em flagrante. ..
ESTADO DE GOIÁS
SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA
POLICIA CIVIL
DEPARTAMENTO DE POLICIA JUDICIÁRIA
1ª DEAM DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO A MULHER DE
GOIÂNIA
APF Nº 328/2022 | IP Nº 1247/2022 | PROTOCOLO IP: 202251506

... flagrante.

Autoridade Policial

Conduzido

Escrivão(ã) de Polícia
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AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE DELITO

Às 11 horas e 51 minutos do dia 4 do mês de junho de 2022, nesta cidade de


Goiânia, na sede do(a) 1ª DEAM DELEGACIA ESPECIALIZADA DE
ATENDIMENTO A MULHER DE GOIÂNIA, onde presente se achava a
Autoridade Policial, Doutor(a) ANA LIVIA BATISTA ALVES DE PAIVA,
comigo, RAIMUNDA DA SILVA LIMA, Escrivão(ã) de Polícia, aí compareceu o
condutor RODRIGO COSTA DA SILVA, RG Nº 33496 PM-GO, conduzindo o(s)
preso(s) DAVID NUNES, por infração, em tese, Art. 129 § 13º do CPB C/C Lei
11.340/2006, por ter(em) sido este(s) surpreendido(s) em situação de flagrância logo
após agredir fisicamente a companheira, CARLA ALVES PEREIRA DOS
SANTOS. Fato ocorrido no(a) RUA 55, quadra 136, lote 105, MURO AZUL E
PORTAO PRETO, Setor Central, Goiânia-GO, circunscrição do(a) 1ª DEAM
DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO A MULHER DE
GOIÂNIA, do que foram testemunhas ISRAEL BERNARDES DIAS,
(TESTEMUNHA INSTRUMENTARIA) SILVIA LELIS. Entrevistadas as partes e
formado seu convencimento jurídico, deliberou a Autoridade Policial em manter a
voz de prisão dada pelo condutor e, após cientificar ao(s) preso(s) quanto aos seus
direitos individuais previstos no artigo 5º da Constituição Federal (em especial os de
receber assistência de familiares ou de advogado que indicar, de não ser identificado
criminalmente senão nas hipóteses legais, de ter respeitadas suas integridades física
e moral, de manter-se em silêncio e/ou declinar informações que reputar úteis à sua
autodefesa, de conhecer a identidade do autor de sua prisão e, se admitida, prestar
fiança e livrar-se solto) determinou a lavratura deste AUTO DE PRISÃO EM
FLAGRANTE DELITO, providenciando-se, conforme documentação adiante
acostada, que fica fazendo parte integrante deste: 1) oitiva do condutor com entrega
de cópia do termo; 2) expedição de recibo de entrega do(s) preso(s) em favor do
condutor; 3) oitiva das testemunhas e da(s) vítima(s); 4) interrogatório do(s)
conduzido(s). Resultando demonstradas, pelos elementos de convicção colhidos, a
autoria e a materialidade da infração penal, julgou a Autoridade Policial subsistente
este auto de prisão, determinando ainda a expedição de nota de culpa ao(s) preso(s).
Nada mais havendo, determinou a Autoridade Policial o encerramento deste auto,
que assina com o(s) autuado(s) e comigo, Escrivão(ã) de Polícia, que o digitei e
imprimi.

Autoridade Policial

Autuado

Escrivão(ã) de Polícia
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DESPACHO

DATA: 04/06/2022 11:54


DELEGADO(A) DE POLÍCIA: ANA LIVIA BATISTA ALVES DE PAIVA
ESCRIVÃO(Ã) DE POLÍCIA: RAIMUNDA DA SILVA LIMA
CONDUTOR(ES): RODRIGO COSTA DA SILVA
CONDUZIDO(S): DAVID NUNES
AFETO: 1 DEAM DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO A
MULHER DE GOIÂNIA

Auto concluso para decisão.

Policiais militares trouxeram, à minha presença, a pessoa de DAVID NUNES


(CONDUZIDO), preso sob a suspeita de ter praticado lesão corporal e ameaça em
desfavor de sua companheira CARLA ALVES PEREIRA DOS SANTOS
(OFENDIDA), bem como danificado o celular dela.

Certo é que, nos delitos que envolvem violência doméstica e familiar contra a
mulher, a palavra da vítima merece especial destaque, especialmente quando
corroborado por outros elementos de convicção. O laudo de exame de corpo de
delito da OFENDIDA atesta a compatibilidade das lesões por ela apresentadas à
narrativa da violência sofrida.

A OFENDIDA relatou a forma como a violência física ocorreu, agressões estas que
restaram evidenciadas conforme laudo de exame de corpo de delito elaborado pelo
IML, caracterizando, assim, o delito de lesão corporal, cuja ação penal é pública
incondicianda. Contudo, já quando se findava a redução a termo das declarações da
vítima, CARLA não desejou representar em desfavor de DAVID, argumentando, até
mesmo, que gostaria tão somente de solicitar medida protetiva, motivo pelo qual,
ante a evidente falta da condição de procedibilidade necessária a lavratura do auto
de prisão em flagrante concernente aos delitos de ameaça e dano, deixou-se de
autuar em flagrante o autor por esses crimes, remanescendo o crime de lesão
corporal. Por fim, a vítima solicitou medida protetiva de urgência.

Desta feita, em consideração a todos os elementos colhidos, notadamente as


declarações da vítima, depoimento das testemunhas, verifico ser provável que o
CONDUZIDO foi preso em flagrante delito, nos termos do art. 302 do Código de
Processo Penal, no cometimento do delito tipificado no art. 129§13º do Código
Penal e nos termos do disposto no art. 5º, inciso I e III e 7º, incisos I da Lei
11.340/2006.
ESTADO DE GOIÁS
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Ratifico a voz de prisão proferida pelos policiais militares.

Recolha-se o conduzido ao cárcere.

Lavre-se o correspondente auto, devendo a escrivã:

1 - Expedir Nota de Culpa ao autuado;

2 - Juntar aos autos relatório médico do autuado;

3 - Oficiar ao MM. Juiz desta Comarca, ao Ministério Público e à Defensoria


Pública, comunicando a prisão do autuado, encaminhando-lhes cópias do Auto de
Prisão em Flagrante e da Nota de Culpa;

4 - Acostar aos autos as demais peças produzidas;

5 - Considerando as circunstâncias do art. 326 do Código de Processo Penal, sem


descurar do atual momento de pandemia gerado pelo Covid-19, arbitro fiança em R$
6.050,00 (seis mil reais e cinquenta centavos). Caso recolhido esse valor, deverá o
autuado ser colocado imediatamente em liberdade, mediante subscrição de termo de
fiança, no qual devem ser explicitadas as obrigações constantes dos artigos 327 e
328 do Código de Processo Penal.

CUMPRA-SE.

Goiânia, 04 de junho de 2022.

Dr.(a) ANA LIVIA BATISTA ALVES DE PAIVA


Delegado(a) de Polícia
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NOTA DE CULPA

O Doutor(a) ANA LIVIA BATISTA ALVES DE


PAIVA, Delegado de Polícia, Delegada Plantonista, na
forma da lei, etc.

Faz saber a DAVID NUNES, já qualificado nos autos, que se encontra preso e autuado
em flagrante delito pela prática do(s) crime(s) tipificado(s) no(s) Art. 129 § 13º do CPB C/C Lei
11.340/2006, fato ocorrido no dia 4 do mês de junho de 2022, às 6 horas e 38 minutos, no(a) RUA
55, quadra 136, lote 105, Setor Central, Goiânia-GO, tendo como condutor(es) RODRIGO
COSTA DA SILVA, POLICIAL MILITAR, como vítimas CARLA ALVES PEREIRA DOS
SANTOS e como testemunhas ISRAEL BERNARDES DIAS, (TESTEMUNHA
INSTRUMENTARIA) SILVIA LELIS.

DADA E LAVRADA, nesta cidade de Goiânia Estado de Goiás,, na 1ª DEAM


DELEGACIA ESPECIALIZADA DE ATENDIMENTO A MULHER DE GOIÂNIA, ao(s) 4
dia(s) do mês de junho de 2022.

Dr.(a) ANA LIVIA BATISTA ALVES DE PAIVA


Delegado(a) de Polícia

RECIBO

Recebi a primeira via da presente nota de culpa às 11 horas e 55 minutos do dia 4 do mês
de junho de 2022.

____________________________________________
Assinatura do conduzido
ESTADO DE GOIÁS
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Ofício nº 2681/2022
Goiânia, 4 de junho de 2022.

Ao(À) Excelentíssimo(a) Senhor(a)


Doutor(a) Promotor(a) de Justiça da Plantão Vara de Custodia da Comarca de Goiânia
Rua 72, número 312, Fórum Desembargador Fenelon Teodoro Reis, CEP: 74.805-480, Jardim
Goiás, Goiânia-GO

Assunto: Comunicação de prisão em flagrante delito.

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Promotor(a) de Justiça,

Cumprindo determinação prevista no artigo 49, parágrafo único, da Lei Complementar nº


25, de 06 de julho de 1998, comunicamos a Vossa Excelência, conforme documentação anexa
(cópias do Auto de Prisão em Flagrante Delito e da Nota de Culpa), a prisão de DAVID NUNES,
pela prática do(s) crime(s) tipificado(s), em tese, no(s) Art. 129 § 13º do CPB C/C Lei
11.340/2006, fato ocorrido no dia 4 do mês de junho de 2022, por volta da(s) 6 horas e 38 minutos,
no(a) RUA 55, quadra 136, lote 105, Setor Central, Goiânia-GO.

À oportunidade, informamos que o(s) autuado(s) encontra(m)-se em liberdade após


pagamento de fiança..

Atenciosamente,

Dr.(a) ANA LIVIA BATISTA ALVES DE PAIVA


Delegado(a) de Polícia
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Ofício nº 2682/2022
Goiânia, 4 de junho de 2022.

Ao(À) Excelentíssimo(a) Senhor(a)


Gerente da Defensoria Criminal e Execução Penal
Rua 72, número 312, Fórum Desembargador Fenelon Teodoro Reis, CEP: 74.805-480, Jardim
Goiás, Goiânia-GO

Assunto: Comunicação de prisão em flagrante delito.

Excelentíssimo(a) Senhor(a) Gerente,

Cumprindo determinação prevista no artigo 306, § 1º, do Código de Processo Penal, com
as alterações introduzidas pela Lei nº 11.449, de 15 de janeiro de 2007, encaminhamos a Vossa
Excelência, no prazo estabelecido, por se tratar de caso em que o autuado não informou o nome do
seu advogado, cópia integral do Auto de Prisão em Flagrante Delito, acompanhado de todas as
oitivas colhidas, bem como da Nota de Culpa lavrada contra DAVID NUNES, que se econtra(m)
em liberdade após pagamento de fiança..

Atenciosamente,

Dr.(a) ANA LIVIA BATISTA ALVES DE PAIVA


Delegado(a) de Polícia

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