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Relatório De Biologia

Aluno:Artur Rodrigues Berredo


Escola:C.E Robson Campos Martins
Turno:Matutino
Sala:302ETT
Introdução
• Neste relatório iremos falar sobre os principais dinossauros
encontrados no Maranhão,sobre grupos pré coloniais do Maranhão e
suas praticas culturais.
Será mostrados os Dinossauros:Amazonsaurus
Maranhensis,Araripemys, Titanossaurus e Raia espardante.
Os povos originários que serão mostrados serão:Ka’apor,Guaja,
Timbira e Kanela.
Amazonsaurus
Maranhensis
O Amazonsaurus maranhensis é uma espécie de dinossauro pertencente
ao grupo dos saurópodes, uma das grandes e impressionantes famílias
de dinossauros herbívoros. Ele viveu no início do período Cretáceo, há
cerca de 125 a 100 milhões de anos, e seus fósseis foram encontrados na
Bacia do Itapecuru, no estado do Maranhão, Brasil, uma região que, na
época, era coberta por florestas tropicais e áreas de água doce.

Habitat:
O Amazonsaurus maranhensis habitava o que hoje é a região amazônica
e nordeste do Brasil, que, no Cretáceo, era uma área rica em vegetação,
com rios, lagos e grandes extensões de floresta tropical. O ambiente era
úmido e propício ao crescimento de uma vegetação densa, que fornecia
abundante alimento para os saurópodes.

Tamanho:
O Amazonsaurus maranhensis era um dinossauro de porte médio
comparado a outros saurópodes. Estima-se que ele atingisse entre 10 e
12 metros de comprimento. Embora não fosse tão grande quanto outros
saurópodes mais famosos, como o Argentinosaurus, ele ainda era um
animal de grande porte.

Hábito alimentar:
Como a maioria dos saurópodes, o Amazonsaurus maranhensis era
herbívoro. Sua dieta provavelmente consistia de uma ampla variedade de
plantas, incluindo coníferas, cicadáceas e outras plantas presentes no
Cretáceo. Seus longos pescoços permitiam que ele alcançasse vegetação
alta, como as copas das árvores, assim como pastasse em plantas de
menor porte. Ele provavelmente engolia grandes quantidades de plantas
sem mastigá-las, um comportamento típico dos saurópodes, utilizando
pedras gastrolitos no estômago para ajudar a triturar os alimentos.
Titanossaurus
O Titanossauro (Titanosaurus) é um gênero de dinossauro saurópode que
viveu durante o final do período Cretáceo, cerca de 70 a 65 milhões de
anos atrás. Pertencente ao grupo dos **titanossaurídeos**, ele
representa uma das últimas linhagens de grandes dinossauros herbívoros
antes da extinção em massa no final do Cretáceo.

Habitat:
Os titanossauros eram amplamente distribuídos por várias regiões do
mundo, incluindo a América do Sul, Índia, Europa, África e Ásia. Eles
habitavam áreas diversificadas, desde florestas densas até planícies
abertas e regiões costeiras. Esses ambientes eram ricos em vegetação,
com climas variando de tropicais a temperados, o que fornecia recursos
alimentares abundantes para esses dinossauros herbívoros de grande
porte.

Tamanho:
O Titanosaurus era um dinossauro de grande porte, mas comparado a
outros titanossaurídeos gigantes, como o Argentinosaurus ou o
Dreadnoughtus, ele era relativamente menor. Estima-se que o
Titanosaurus tivesse entre 9 a 12 metros de comprimento e pesasse cerca
de 13 a 15 toneladas. Embora ainda fosse enorme em relação à maioria
dos animais atuais, ele era considerado de tamanho médio para um
saurópode.

Hábito alimentar:
Assim como outros saurópodes, o Titanosaurus era herbívoro. Ele se
alimentava de uma grande variedade de plantas, incluindo samambaias,
coníferas e plantas com flores, que surgiram e se diversificaram durante o
Cretáceo. Usava seu longo pescoço para alcançar a vegetação mais alta,
bem como pastar no nível do solo. Sua boca era equipada com dentes em
forma de colher ou lápis, adequados para arrancar folhas, mas não para
mastigação. Portanto, ele provavelmente engolia grandes pedaços de
plantas inteiros, auxiliado por gastrolitos (pedras no estômago) para
ajudar na digestão.
Araripemys
O Araripemys é um gênero de tartaruga extinta que viveu durante o período
Cretáceo Inferior, há cerca de 110 a 100 milhões de anos. Foi descoberto na
Formação Santana, na Bacia do Araripe, uma região do Nordeste do Brasil,
conhecida por seus fósseis excepcionalmente bem preservados. Essa tartaruga
pertence à família dos Pleurodira, um grupo de tartarugas que dobram seus
pescoços lateralmente.

Habitat:
O Araripemys habitava regiões de água doce, como rios, lagos e lagoas na Bacia do
Araripe, que na época era uma área com um clima tropical. A presença de fósseis de
outros animais aquáticos encontrados na mesma formação, como peixes e
crocodilos, sugere que o ambiente era predominantemente aquático, com uma
fauna diversificada. Esses habitats forneciam boas condições para uma tartaruga de
hábitos aquáticos como o Araripemys onde ela podia se alimentar e se reproduzir.

Tamanho:
O Araripemys era uma tartaruga de tamanho relativamente pequeno a médio. Seu
casco media cerca de 30 a 40 centímetros de comprimento. Embora não fosse uma
tartaruga gigante como as que existem em alguns ecossistemas modernos, seu
tamanho era adequado para seu estilo de vida aquático.

Hábito alimentar:
O Araripemys era principalmente carnívoro ou onívoro, como muitas tartarugas
aquáticas modernas. Sua dieta provavelmente consistia em pequenos invertebrados
aquáticos, como moluscos, crustáceos e insetos, além de pequenos peixes. O
formato de sua mandíbula sugere que ela tinha a capacidade de esmagar presas de
casca dura, como moluscos, uma característica comum em tartarugas aquáticas.
Além disso, é possível que se alimentasse de algas e outras plantas aquáticas, o que
a tornaria também parcialmente herbívora.
Raia espardante
A raias espadartes(nome científico Rhinoptera bonasus), também conhecida
como raia-cownose ou raia-de-nariz-de-vaca, é uma espécie de peixe
cartilaginoso pertencente à família das raias, muito comum em águas tropicais
e subtropicais. Seu nome é derivado do formato de seu nariz, que lembra o
focinho de uma vaca. Vamos explorar suas características:

Habitat:
A raias espadartes habita principalmente águas costeiras tropicais e
subtropicais, incluindo o Oceano Atlântico ocidental, desde a Nova Inglaterra,
nos Estados Unidos, até o sul do Brasil. Ela é encontrada em baías, estuários e
zonas litorâneas, preferindo águas rasas de até 22 metros de profundidade,
mas também pode ser encontrada em águas mais profundas. Normalmente
migra em grandes cardumes, viajando sazonalmente para áreas mais quentes
durante o inverno e retornando a áreas mais temperadas no verão.

Tamanho:
A raias espadartes é considerada uma raia de tamanho médio. Pode atingir
uma envergadura de até 2 metros entre as pontas das suas barbatanas
peitorais. Seu peso pode variar, mas indivíduos adultos costumam pesar entre
20 e 30 kg. Embora não seja uma das maiores raias, seu corpo achatado e
largo a torna uma nadadora poderosa.

Hábito alimentar:
A dieta da raias espadartes é predominantemente composta por organismos
bentônicos, ou seja, criaturas que vivem no fundo do mar. Ela se alimenta
principalmente de moluscos (como mariscos, ostras e amêijoas), crustáceos
(caranguejos e camarões) e outros pequenos invertebrados que habitam o
fundo arenoso ou lamacento. A raia usa suas fortes mandíbulas para esmagar
as conchas de suas presas, ingerindo o conteúdo interno. Esse
comportamento alimentar a torna uma espécie importante no controle das
populações de moluscos em seu habitat.
Ka’apor
Cultura do Povo Ka'apor
A cultura dos Ka'apor é marcada por sua ligação com a natureza e pela transmissão
oral de seus saberes. Eles possuem uma língua própria, chamada Ka’apor, que
pertence ao tronco linguístico Tupi-Guarani. Entre os valores centrais dessa cultura
estão o respeito à floresta, aos espíritos da natureza e a convivência comunitária. Suas
tradições incluem danças, rituais religiosos e festas que celebram a fertilidade da terra
e a vida coletiva.
Os Ka’apor possuem uma organização social que valoriza a cooperação entre as
famílias e o respeito aos mais velhos. Eles acreditam no poder dos xamãs, que têm um
papel fundamental na cura de doenças e na proteção espiritual da comunidade.
Território dos Ka'apor
O território dos Ka'apor está localizado na Terra Indígena Alto Turiaçu, no Maranhão,
que é uma área de grande biodiversidade e de importância ambiental crucial. Eles
dependem da floresta para sua subsistência, utilizando-a de maneira sustentável para
a caça, pesca, coleta e agricultura de subsistência (principalmente mandioca e milho).
A floresta é também vista como um espaço sagrado, cheio de espíritos e energias vitais
para o equilíbrio da comunidade.
Nos últimos anos, os Ka'apor têm enfrentado desafios graves relacionados à invasão
de madeireiros ilegais e à exploração de recursos naturais dentro de seu território, o
que tem gerado conflitos e ameaças ao seu modo de vida tradicional. Em resposta, o
povo Ka'apor se organizou em patrulhas autônomas para proteger a floresta,
expulsando madeireiros e bloqueando acessos ilegais.
Instrumentos Tradicionais
Os Ka'apor utilizam uma série de instrumentos tradicionais em sua vida diária e em
suas práticas culturais:
Arco e flecha: Tradicionalmente usados para a caça, esses instrumentos são feitos de
madeira nativa e são considerados símbolos de força e sobrevivência.
Cestaria e trançados: Os Ka'apor são habilidosos na confecção de cestos e outros itens
trançados a partir de fibras naturais, que utilizam para a coleta de alimentos e
armazenamento.
Instrumentos musicais: A música é uma parte importante dos rituais e celebrações.
Eles utilizam instrumentos como tambores e chocalhos feitos de materiais naturais,
como madeira e sementes.
Roupas e adornos: Para ocasiões cerimoniais, o povo Ka'apor confecciona suas
vestimentas e adornos com penas, sementes e palha, destacando seu vínculo
espiritual com os animais e a floresta.
Guajá
Cultura do Povo Guajá
A cultura Guajá é caracterizada por um forte vínculo com a floresta e a
terra. A língua falada é o Guajajara, e suas tradições incluem rituais,
danças e mitos que transmitem seus valores e crenças. A vida comunitária
é central, com a divisão de tarefas entre homens e mulheres, sendo a
caça, a pesca e a agricultura as principais atividades.
Os Guajá valorizam a oralidade e os saberes dos anciãos, que
desempenham um papel importante na educação das novas gerações. As
cerimônias e festas, muitas vezes relacionadas à colheita, são ocasiões de
celebração da cultura e da espiritualidade.
Território dos Guajá
O território Guajá é composto por áreas de floresta densa e rica
biodiversidade. Eles habitam a Terra Indígena Arariboia, que é vital para
sua subsistência e cultura. A floresta não é apenas um recurso, mas
também um espaço sagrado, repleto de espíritos que influenciam suas
vidas.
Os Guajá enfrentam desafios significativos, como a exploração de
madeireiros e a degradação ambiental. Para proteger seu território, eles
têm adotado ações de vigilância e resistência contra invasões e
desmatamentos.
Instrumentos Tradicionais
Os Guajá utilizam diversos instrumentos em sua vida cotidiana e em
rituais:
Arco e flecha: Ferramentas essenciais para a caça, fabricadas com
materiais nativos.
Cestaria: Habilidade importante para a confecção de cestos e utensílios
feitos de fibras naturais.
Instrumentos musicais: Tambores e flautas, usados em cerimônias e
celebrações, refletem a riqueza musical da cultura Guajá.
Roupas e adornos: Os Guajá confeccionam vestimentas e adornos com
elementos da floresta, como penas e sementes, que têm significado
espiritual.
Timbira
Cultura do Povo Timbira
A cultura Timbira é caracterizada por sua rica tradição oral, expressa em
mitos, lendas e rituais que transmitem valores e conhecimentos. A língua
falada é do tronco linguístico Tupi-Guarani, e a espiritualidade
desempenha um papel central em sua vida. Eles acreditam em diversos
espíritos e forças da natureza, e as cerimônias religiosas são fundamentais
para manter o equilíbrio entre o mundo físico e espiritual.
As festividades, como o Tukuna, são eventos importantes, envolvendo
danças, músicas e rituais que celebram a união da comunidade. A
organização social dos Timbira é tipicamente comunitária, com ênfase na
cooperação e no respeito aos anciãos.
Território dos Timbira
O território dos Timbira é situado principalmente em áreas de floresta e
savana, que são fundamentais para sua subsistência. Eles habitam terras
como a Terra Indígena Canela e a Terra Indígena Timbira, que oferecem
recursos naturais essenciais para a caça, pesca e agricultura.
A relação dos Timbira com a terra é baseada na conservação e no uso
sustentável dos recursos. Contudo, como outros povos indígenas, eles
enfrentam desafios significativos, como a invasão de terras por
madeireiros e a pressão da agricultura convencional, que ameaçam seu
modo de vida.
Instrumentos Tradicionais
Os Timbira possuem uma variedade de instrumentos tradicionais que são
usados em suas atividades diárias e rituais:
Arco e flecha: Ferramentas essenciais para a caça, feitas com madeira
nativa e cordas.
Cestaria: Habilidade de confeccionar cestos e outros utensílios a partir de
fibras vegetais, utilizados na coleta de alimentos.
Instrumentos musicais: Tambores, flautas e maracás são comumente
usados em cerimônias e danças, expressando sua identidade cultural.
Roupas e adornos: Os Timbira fabricam vestimentas com elementos
naturais, como penas e sementes, que possuem significados simbólicos.
Kanela
Cultura do Povo Kanela
A cultura Kanela é caracterizada por uma forte conexão com suas
tradições e espiritualidade. A língua falada é do tronco Tupi, e a oralidade
é fundamental para a transmissão de seus mitos, lendas e
conhecimentos. As festividades são momentos importantes de
celebração, envolvendo danças, músicas e rituais que reforçam a
identidade cultural e a coesão comunitária.
Os Kanela realizam várias cerimônias religiosas, que expressam sua
relação com a natureza e os espíritos que habitam a floresta. Um evento
significativo é o ritual do Pukuca, que celebra a fertilidade e a abundância
da terra.
Território dos Kanela
O território dos Kanela é localizado na Terra Indígena Canela, que
abrange áreas de floresta e campos, essenciais para sua subsistência. Eles
dependem da caça, pesca, coleta e agricultura, cultivando principalmente
mandioca, milho e feijão. A relação com a terra é de respeito e cuidado,
visto que ela é considerada sagrada e parte de sua identidade.
Os Kanela enfrentam ameaças de invasões em suas terras e a exploração
de recursos naturais, o que gera desafios significativos para a preservação
de seu modo de vida tradicional.
Instrumentos Tradicionais
Os Kanela utilizam diversos instrumentos em suas atividades diárias e
rituais:
Arco e flecha: Ferramentas de caça fundamentais, feitas com materiais
locais e com grande importância cultural.
Cestaria: Habilidade de confeccionar cestos e outros objetos a partir de
fibras vegetais, usados na coleta e armazenamento de alimentos.
Instrumentos musicais: Tambores e flautas são comumente usados em
cerimônias, ajudando a expressar a identidade cultural Kanela.
Adornos e vestimentas: Os Kanela confeccionam roupas e adornos com
elementos naturais, como penas, sementes e tinturas, que possuem
significados culturais e espirituais.
Fontes
IGEO — doi:10.1016/S0195-6671(03)00089-2
igeo.ufrj.br
The Dinosaurs — Amazonsaurus | The Amazon Lizard from the Early Cretaceous
thedinosaurs.org
Revista Pesquisa Fapesp — Sob as palmeiras : Revista Pesquisa Fapesp
revistapesquisa.fapesp.br
Mongabay.com — Amazonsaurus -- Dinosaur in the Amazon Rainforest
data.mongabay.com
Instituto Socioambiental (ISA) - www.socioambiental.org
FUNAI (Fundação Nacional do Índio) - www.gov.br/funai
Museu do Índio - www.museudoindio.gov.br
Conclusão
Em resumo, as informações sobre os diversos organismos pré-históricos e suas características revelam a riqueza e a diversidade da vida que
existiu em diferentes épocas da história da Terra. O Amazonsaurus maranhensis, encontrado na Bacia do Itapecuru, destaca-se como um dos
primeiros dinossauros documentados na Amazônia, fornecendo insights valiosos sobre a fauna herbívora do Cretáceo Inferior. A descoberta do
Titanossaurus amplia nosso entendimento sobre os saurópodes que dominaram ambientes tropicais e subtropicais, enquanto o Araripemys
oferece uma visão sobre as tartarugas aquáticas que habitavam ambientes fluviais no Brasil.
Além disso, a raia espadarte é um exemplo de adaptação bem-sucedida às condições aquáticas, demonstrando a diversidade das espécies que
habitam os ecossistemas marinhos modernos. Esses estudos paleontológicos e biológicos não apenas aprofundam nosso conhecimento sobre a
evolução, mas também ressaltam a importância da preservação dos habitats e a continuidade da pesquisa científica.
Essas descobertas estão alicerçadas em uma rica base de pesquisas paleontológicas e biológicas, com fontes que incluem publicações científicas
e bases de dados confiáveis, como as mencionadas anteriormente.
A cultura, o território e os instrumentos dos povos indígenas, como os Ka’apor, Guajá, Timbira e Kanela, refletem uma rica diversidade que é
fundamental para a identidade e a sobrevivência dessas comunidades. Cada povo possui suas particularidades culturais, expressas por meio de
rituais, tradições orais e práticas de subsistência, que são intimamente ligadas ao respeito e à proteção de suas terras.

Os territórios indígenas, como as terras dos Ka’apor e dos Kanela, são mais do que simplesmente espaços físicos; são ambientes sagrados que
sustentam suas culturas e modos de vida. A luta contínua contra a exploração de recursos naturais e as ameaças externas evidencia a resiliência
desses povos e a importância de sua proteção.

Os instrumentos tradicionais, que vão desde arcos e flechas a instrumentos musicais, são essenciais não apenas para a subsistência, mas
também como símbolos da identidade cultural e da conexão com a natureza. Em um contexto contemporâneo, onde essas comunidades
enfrentam desafios significativos, a resistência cultural e a luta pela preservação de seus direitos são vitais para garantir que suas tradições e
modos de vida continuem a florescer.

Assim, a valorização e o respeito por esses povos e suas culturas são fundamentais para a construção de um futuro mais justo e sustentável,
onde a diversidade cultural é reconhecida como um patrimônio da humanidade. A proteção dos direitos dos povos indígenas e de seus
territórios é essencial para garantir não apenas sua sobrevivência, mas também a preservação da biodiversidade e dos saberes que eles
carregam.

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