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Historia

A história do município está vinculada ao morgado de Porto da Folha. A princípio chama-se Canindé, depois Curituba
para denominar-se, finalmente, Canindé do São Francisco pela Lei nº 890 de 11 de janeiro de 1958. O território teve
sua penetração através do rio Curituba em 1629, para atender ao espírito de cobiça das bandeiras. No fim do século
passado só havia quatro fazendas no território, quando Francisco Cardoso de Britto Chaves (Coronel Chico Porfírio)
comprou ao capitão Luiz da Silva Tavares o referido morgado construindo nele a sede da fazenda e um curtume de
couro em sociedade com o Coronel João Bernardes de Britto, chegando o mesmo a ser mecanizado, fato que
contribuiu para formação do povoado.

Pela Lei estadual nº 368, de 7 de novembro de 1899 o povoado foi elevado à sede de Distrito de Paz, lei
posteriormente revogada até que o Decreto-Lei nº 69, de 28 de março de 1938 restabeleceu a condição de
sede de distrito. A Lei estadual nº 525-A de 25 de novembro de 1953 elevou o povoado à cidade e sede do
município de Curituba, o qual foi instalado em 6 de fevereiro de 1955. Canindé fazia parte da sesmaria de
30 léguas de terras, concedidas aos Burgos - família da Bahia chefiada pelo desembargador Cristóvão
Burgos e Contreiras - que lhes foi doada em 1629 pelo governador de Pernambuco, D. João de Souza.
Essas mesmas terras pertenceram depois ao Morgado de Porto da Folha, instituído por Antônio Gomes
Ferrão Castelo Branco. Conforme registro na Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, nos tempos do
Brasil Colonial o território de Canindé foi devassado pela cobiça das bandeiras. Mas, por causa da seca
que sempre castigou toda a região sertaneja, os primeiros desbravadores acabaram perdendo o interesse
pelas terras, apesar da grandeza do Rio São Francisco.

No final do século XIX, naqueles arredores existiam apenas quatro fazendas: Cuiabá, Brejo, Caiçara e
Oroco. Foi quando Francisco Cardoso de Britto Chaves, conhecido como coronel Chico Porfírio, resolveu
investir nas terras. Comprou uma grande propriedade ao capitão Luiz da Silva Tavares - onde
posteriormente foi implantada a sede antiga de Canindé -, construiu sua residência e fundou também o
Curtume Canindé, em parceria com o coronel João Fernandes de Brito. Mais tarde o curtume virou uma
indústria mecanizada que atraiu inúmeros trabalhadores, aumentando a quantidade de moradias do
lugarejo. No Canindé de Cima havia algumas taperas pertencentes aos pescadores João e José Alves,
Ota, José de Terto, Libório, Antônio Fininho, Neco de Carlota e a outras famílias. Na de Baixo, onde foi
implantado o curtume, surgiram várias casas, transformando a povoação numa das mais importantes da
beira do Velho Chico. Sua emancipação em 1936, a povoação já contava com 120 casas e uma capela.
Por isso ganhou a condição de 2º Distrito de Paz de Porto da Folha. Dois anos depois, através da lei nº 69,
de 28 de março, passava à condição de vila.

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Canind%C3%A9_de_S%C3%A3o_Francisco

Data: 23/11/2022
URL: https://www.caninde.se.gov.br/historia

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