Ged 15303
Ged 15303
Ged 15303
SUMÁRIO
1. OBJETIVO .............................................................................................................. 2
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ...................................................................................... 2
da
3. DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 2
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ........................................................................ 2
ola
5. RESPONSABILIDADES ......................................................................................... 3
6. REGRAS BÁSICAS ................................................................................................ 3
6.1. Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE)........................................... 3
ntr
6.2. Demonstração de Créditos e Deduções em Fatura ................................................. 4
6.3. Tensão de Conexão e Potência Instalada ............................................................... 5
6.4. Cogeração Qualificada ............................................................................................ 6
Co
6.5. Contrato, Acordo Operativo e Relacionamento Operacional ................................... 7
6.6. Canais de Comunicação ao Consumidor ................................................................ 7
6.7. Solicitação de Conexão........................................................................................... 7
6.8. Orçamento Estimado ............................................................................................ 19
o
1. OBJETIVO
da
Distribuidoras do Grupo CPFL Energia, e que desejam a elas conectar, de forma permanente,
seus próprios sistemas de geração de eletricidade, nos termos regulamentados por meio da
Resolução Normativa (REN) n° 1.000/2021, de 21/12/2021, da Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL), e suas respectivas revisões.
ola
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
ntr
Comercial, Distribuidoras do Grupo CPFL além dos Consumidores e Demais Usuários do
Sistema Elétrico CPFL.
3. DEFINIÇÕES
Co
As definições, nomenclaturas e terminologias aqui utilizadas nesta Normas Técnica estão
devidamente contidas na Seção II do Capítulo I da Resolução Normativa ANEEL n° 1.000/2021
e no Módulo 1 – Glossário de Termos Técnicos do PRODIST (Procedimentos de Distribuição de
Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional).
o
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Nã
Como complemento a esta Norma Técnica, destaca-se as informações dos documentos abaixo
listados, conforme aplicável:
GED 13 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição;
GED 33 - Ligação de Autoprodutores em Paralelo com o Sistema de Distribuição da CPFL;
GED 2855 - Fornecimento em Tensão Primária 15 kV, 25 kV e 34,5 kV - Volume 1;
GED 2856 - Fornecimento em Tensão Primária 15 kV, 25 kV e 34,5 kV - Volume 2 -
Tabelas;
da
GED 2861 - Fornecimento em Tensão Primária 15 kV, 25 kV e 34,5 kV - Volume 4.2;
GED 4313 - Conexão aos Sistemas Elétricos de Subtransmissão da CPFL;
GED 4732 - Sistema CPFL de Projetos Particulares Via Internet - Fornecimento em Tensão
ola
Primária;
GED 10099 - Requisitos para Conexão de Cargas Potencialmente Perturbadoras ao
Sistema Elétrico da CPFL;
ntr
GED 14945 - Padrões de Entrada com Caixas de Medição e Proteção Incorporadas ao
Poste de Concreto;
GED 15197 - Religador Automático de Distribuição Classes 15 – 24,2 – 36,2 kV;
Co
GED 15384 - Diretrizes de segurança e saúde do trabalho para aproximação ou
intervenção nas redes das distribuidoras;
GED 19397 - Critérios de Acesso ao Sistema Elétrico da CPFL com Sistemas de
Armazenamento de Energia.
o
Nã
5. RESPONSABILIDADES
6. REGRAS BÁSICAS
distribuída que solicitam autorização para operar conectados às redes de distribuição da CPFL.
Esta operação em paralelo apenas é autorizada quando preenchidos os requisitos aqui exigidos,
bem como de outros documentos aplicáveis e com respaldo na regulamentação vigente.
Os consumidores livres ou especiais não podem aderir ao SCEE, assim como propriedades que
tenham sido alugadas ou possuam terrenos arrendados, lotes e propriedades em condições nas
quais o valor do aluguel ou do arrendamento se dê em real por unidade de energia elétrica. Os
consumidores que eventualmente não optem pelo SCEE, muito embora suas instalações de
micro e minigeração distribuída tenham idêntica descrição técnica, deverão seguir outros
procedimentos definidos em outra documentação técnica e comercial da CPFL, amparados na
legislação vigente.
da
integrantes de empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras;
integrantes de geração compartilhada; ou
ola
caracterizada como autoconsumo remoto ou local.
ntr
participante do SCEE, podendo solicitar a alteração junto à Distribuidora da CPFL, desde que
efetuada por escrito, com antecedência mínima de 30 dias de sua aplicação e, para o caso de
empreendimento com múltiplas unidades consumidoras ou geração compartilhada,
acompanhada da cópia de instrumento jurídico que comprove o compromisso de solidariedade
Co
entre seus integrantes (ver subitem 6.9).
Os créditos são determinados em termos de energia elétrica ativa, não estando sua quantidade
sujeita a alterações nas tarifas de energia elétrica.
fatura dos consumidores que possuem microgeração ou minigeração distribuída deve conter as
informações previstas no item 66.A do Módulo 11 do PRODIST.
Tais informações poderão ser fornecidas mensalmente ao consumidor, a critério da CPFL, por
Có
Para as unidades consumidoras cadastradas no SCEE que não possuem micro ou minigeração
distribuída instalada, a fatura deve conter, além da informação de sua participação no sistema
de compensação de energia, o total de créditos utilizados na correspondente unidade
consumidora por posto tarifário, se houver.
da
conformidade com a regulamentação vigente, mormente a REN nº 1.000/2021.
ola
distribuição, são conforme a seguir tabulado:
ntr
Empresa
Primária (kV) Secundária (V)
Cia. Paulista de Força e Luz 127 – 220
11,4 – 13,8
(CPFL Paulista) 220 – 380
Co
Cia. Piratininga de Força e Luz
13,8 – 23,1 127 – 220
(CPFL Piratininga)
Cia. Jaguari de Energia
11,4 – 13,8 127 – 220
(CPFL Santa Cruz)
RGE Sul Distribuidora de Energia 127 – 220
o
13,8 – 23,1
(RGE) 220 – 380
Nã
Os valores nominais de tensão das redes primárias são fase-fase e as diferenças numa
mesma Empresa correspondem às diferentes localidades geográficas. No caso da CPFL
Santa Cruz, a tensão de 13,8 kV é praticada apenas no município de Paranapanema de
sua área de concessão e a tensão de 6,6 kV é praticada na região de Caconde também de
Có
da
atender aos equipamentos elétricos da unidade consumidora, calculada da seguinte forma:
Unidade consumidora do grupo A: a demanda contratada, expressa em quilowatts (kW); e
Unidade consumidora do grupo B: a resultante da multiplicação da capacidade nominal de
ola
condução de corrente elétrica do dispositivo de proteção geral da unidade consumidora
pela tensão nominal, observado o fator específico referente ao número de fases, expressa
em quilovolt-ampere (kVA). Devem ser respeitadas as condições e limites definidos no
Anexo H desta Norma Técnica.
ntr
Se o consumidor deseja instalar microgeração ou minigeração distribuída com potência superior
ao limite acima estabelecido, ele deverá solicitar o aumento da potência disponibilizada, nos
Co
termos do artigo 31 da REN nº 1.000/2021, sendo dispensado o aumento da carga instalada.
com minigeração não pode aumentar sua carga respaldado em sua potência disponibilizada.
Caso o referido consumidor deseje aumentar sua carga instalada, o mesmo deve informar a
Nã
Dessa forma, se o consumidor alterar as características de sua carga e aumentar sua potência
demandada – mesmo que isso não resulte na alteração de sua potência disponibilizada – essa
pia
alteração deverá ser, necessariamente, informada à distribuidora que, por sua vez, avaliará a
necessidade de adequação do seu sistema elétrico, em consonância com o Art. 8º da REN nº
1.000/2021.
Có
Não é permitido dividir a central geradora em unidades de menor porte para que cada uma se
enquadre nos limites de potência para microgeração ou minigeração distribuída, seja esta uma
fonte despachável ou não despachável. Ao identificar tais casos, a CPFL demandará a
readequação da instalação e negará a adesão ao SCEE, caso não atendida.
da
A falta dessa comprovação impede a adesão do consumidor com micro ou minigeração
distribuída ao SCEE. Assim, sua solicitação de conexão, se desejado, será tratada dentro de
outro regime normativo e/ou regulatório.
ola
6.5. Contrato, Acordo Operativo e Relacionamento Operacional
ntr
sistema de distribuição (CUSD), sendo suficiente a emissão pela CPFL do Relacionamento
Operacional, para conexões de microgeradores, ou a celebração do Acordo Operativo, para
conexões de minigeradores (vide subitem 6.21).
Co
Exceção aplica-se para os casos de conexão que impliquem em melhoria ou reforço na rede da
CPFL, descritos detalhadamente no Subitem 6.10 à frente.
Os esclarecimentos sobre como proceder sobre o assunto estão disponíveis na página da CPFL
na Internet (http://www.cpfl.com.br) ou RGE (https://www.rge-rs.com.br), acessando o link
Nã
As solicitações formais são realizadas pelo site CPFL ou RGE, procurando na guia
“Credenciados” o link para “Projetos Particulares”, onde haverá um direcionamento exclusivo
para o assunto. Os retornos da CPFL também serão feitos por este mesmo caminho. Ressalta-
Có
se que as solicitações devem ser realizadas por profissional devidamente cadastrado no site de
Projetos Particulares, com as devidas atribuições necessárias, descritas neste documento.
da
Para o caso da unidade consumidora com microgeração distribuída, que deseje afastar as
condições de análise de inversão de fluxo, conforme definido no Art. 73 da REN nº 1.000/2021,
se enquadrando na modalidade autoconsumo local com potência instalada de geração igual ou
inferior a 7,5 kW, observadas as disposições do Art. 73-A da resolução supracitada, deverá ser
ola
encaminhado, na abertura da atividade, o correto preenchimento dos itens 4 e 6 do formulário
indicado no Anexo E, assim como o Termo de Aceite das condições anteriormente informadas.
A CPFL terá o prazo de até 5 dias úteis, contados a partir da solicitação, para verificar a entrega
ntr
das informações e documentos necessários e adotar uma das seguintes providências:
comunicar ao consumidor e demais usuários o recebimento da solicitação e a próxima
etapa; ou
Co
indeferir a solicitação e comunicar ao consumidor e demais usuários as não conformidades.
terá que regularizar as pendências e gerar uma nova solicitação de conexão. O número do
Nã
Tanto o Responsável Técnico (também denominado Projetista nesta Norma Técnica da CPFL,
por simplicidade) pela elaboração do projeto do sistema de micro ou minigeração distribuída,
como aquele que o é pela execução das obras de instalação dessa central geradora, inclusive
nos casos quando se constituem de uma única pessoa, física ou jurídica, e que em verdade
representam nestes atos o consumidor proprietário dessa central geradora, da qual solicita a
conexão à rede da Distribuidora, devem estar cientes de que a CPFL não tem qualquer
responsabilidade sobre o projeto e a construção dessas instalações.
da
operativo e de segurança.
A CPFL não responderá por danos causados a pessoas ou bens, decorrentes de defeitos nas
instalações internas do consumidor, da má utilização e conservação delas ou do uso
ola
inadequado da energia, ainda que tenha procedido vistoria. Ao contrário, o consumidor poderá
ser responsabilizado se, ante tais ocorrências indesejadas, infligir prejuízo a outros
consumidores e à CPFL.
ntr
Portanto, é de inteira responsabilidade dos Responsáveis Técnicos, conforme cada caso e
em estrita observância ao estabelecido pelo CREA, CONFEA, CRT ou CFT, possuir as
devidas atribuições legais exigíveis para instalações de micro e minigeração distribuída, sejam
Co
engenheiros ou técnicos, assumindo legitimamente os encargos advindos desses atos.
Diagrama unifilar e/ou de blocos contemplando geração, carga, proteção (inversor, se for o
caso) e medição; projeto elétrico de conexão; memorial descritivo da instalação:
Essas são informações técnicas essenciais à plena compreensão das instalações da central
micro ou minigeradora, associada à unidade consumidora onde se localizar, por sua vez
pia
Também deverão ser atendidos os critérios estabelecidos nos documentos GEDs nº 4732,
2855 e 4313, também referenciados no item 4 desta Norma Técnica.
Apesar de não obrigatórios o envio das informações recomendadas abaixo, estas auxiliam as
áreas técnicas no melhor atendimento e maior celeridade na análise das solicitações, sendo:
da
e seus respectivos limites;
o Foto digital com vista ampla do padrão de entrada existente, mostrando particularmente
a caixa do medidor etc.;
o Foto contemplando o dispositivo de proteção geral da unidade consumidora.
ola
Estágio atual do empreendimento, cronograma de implantação e expansão, para o caso de
central minigeradora distribuída:
ntr
Essas informações são sobretudo importantes para a área de planejamento da expansão do
sistema elétrico da CPFL, uma vez que os requisitos técnicos da conexão também podem ser
influenciados pela evolução e expansão do Sistema Elétrico, previstas conforme estudos
típicos de médio e longo prazo, tanto por demandas intrínsecas da CPFL quanto dos
Co
organismos setoriais (ANEEL, ONS e outros).
eletrônico utilizado, com destaque para os ensaios executados, que expresse o atendimento
à normalização técnica da ABNT, isto é:
o
com a rede elétrica de distribuição – Procedimento de ensaio de conformidade.
o NBR IEC 62116:2012 – Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de
sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica.
Có
No caso de o inversor não ter sido ensaiado conforme essa normalização da ABNT, o
consumidor, ou seu Projetista, deverá fornecer cópia dos certificados do fabricante que
demonstrem que o inversor foi aprovado segundo a normalização técnica internacional de
origem, bem como uma declaração deste fabricante de que essas normas internacionais
cobrem integralmente os requisitos da ABNT, ainda que os excedam.
da
técnica acima deverão aplicar-se a qualquer que seja a fonte primária e potência da central
microgeradora do consumidor. Caberá a este demonstrar formalmente à CPFL, quando da
solicitação de conexão, que o inversor foi especificado e ensaiado conforme as citadas
Normas da ABNT, ou as internacionais equivalentes (com as condicionantes acima
ola
requeridas).
ntr
energia seja diversa. Por outro lado, poderão ser aplicáveis outros requisitos, dependendo da
fonte primária, cuja demonstração de atendimento tenha que ser provida para o correto
desempenho do correspondente sistema de produção de eletricidade que se pretende
Co
conectar à rede da CPFL. Nestes casos, é de responsabilidade do consumidor indicar a
normalização técnica na qual se baseia seu projeto de conexão, no que se refere ao inversor
eletrônico, assumindo total responsabilidade por sua adequação e aderência aos requisitos
específicos.
Dados necessários para registro da central geradora conforme disponível no “site” da ANEEL:
o
Nã
Esses dados devem ser informados pelo consumidor, ou seu Projetista, por meio do
preenchimento do Anexo F da presente Norma Técnica da CPFL, no que couber e conforme
o porte da central geradora. A aprovação e liberação da conexão da central micro ou
minigeradora depende do seu correto preenchimento.
pia
Esses dados de registro serão usados para que a CPFL preencha e envie à ANEEL a planilha
específica por esta disponibilizada em seu “site”, como acima indicado.
Para usinas hidrelétricas haverá uma etapa intermediária no preenchimento dos dados do
SISGD. Após inserção das informações do empreendimento pela distribuidora, o sistema da
Có
Dessa forma, a ANEEL procederá a análise dos dados da Central Geradora Hidrelétrica
(CGH) e apenas após a homologação das informações o registro da CGH estará concluído
(sem pendências) e apto a ser publicado no Portal da ANEEL.
da
Lista de unidades consumidoras participantes do SCEE (se houver), indicando a porcentagem
de rateio dos créditos e o enquadramento delas conforme integrem um empreendimento de
múltiplas unidades, ou de geração compartilhada, ou de autoconsumo remoto:
ola
A CPFL não incluirá consumidores no SCEE nos casos em que for detectado, no documento
que comprova a posse ou propriedade do imóvel onde se encontra instalada a microgeração
ou minigeração distribuída, que o consumidor tenha alugado ou arrendado terrenos, lotes e
propriedades em condições nas quais o valor do aluguel ou do arrendamento se dê em
ntr
unidades monetárias por unidade de energia elétrica (R$/kWh).
o
empresária.
Poder Público.
Quando tratar-se de Empreendimentos com Múltiplas UCs, deverá ser enviada a Convenção
do Condomínio devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis, bem como o
Estatuto do condomínio com a última Ata de Eleição do síndico e seu RG e CPF, para os
mesmos fins descritos no parágrafo anterior.
da
A falta desta comprovação impede a CPFL de aprovar a conexão. Salienta-se que o projetista
é responsável pelo acréscimo de geração, serviços prestados ao consumidor e informações
encaminhadas para distribuidora.
ola
Sintetizando o exposto ao longo deste subitem, a seguir são apresentadas as tabelas resumo,
indicando a documentação necessária e, na maioria dos casos, suficiente para que o consumidor
ntr
tenha seu projeto aprovado junto à CPFL.
Microgeração
da
1) Número de registro válido no conselho profissional competente do responsável técnico. Apresentar
a Certidão de Registro Profissional e Anotações baixada do site do CREA ou CFT, conforme o
profissional responsável, indicando atribuição profissional conforme artigo 8 da Resolução 218/73
ola
(CONFEA) ou indicando explicitamente atribuição referente à geração.
2) Anexo F (versão vigente deste documento), todos itens aplicáveis.
3) Diagrama unifilar, de acordo com a potência de geração pretendida para conexão, conforme descrito
nos respectivos modelos de formulários do Anexo E.
ntr
4) Certificado(s) do(s) inversor(es) utilizado(s), em arquivo “pdf”.
5) Planta de localização (com os limites da propriedade, Rua de localização, entre Avenidas e
referência elétrica próxima ao ponto de conexão) (não obrigatória).
Co
6) Foto mostrando a visão ampla do padrão de entrada (não obrigatório).
7) Foto mostrando o dispositivo de proteção geral (não obrigatório).
Minigeração
o
disjuntor geral.
3) Projeto de Proteção (Na norma CPFL n° 2858 está disponível um modelo de estudo de proteção,
que pode ser utilizado).
4) Anexo F (versão vigente deste documento), todos itens aplicáveis.
Có
5) Diagrama unifilar, mostrando a localização dos principais componentes (TC, TP, disjuntor, chaves
etc.).
6) Diagrama funcional, mostrando a atuação das proteções etc.
7) Certificado(s) do(s) inversor(es) utilizado(s), em arquivo “pdf”.
8) Planta de localização (com os limites da propriedade, Rua de localização, entre Avenidas e
referência elétrica próxima ao ponto de conexão).
da
1) Formulário de Solicitação de
1) Formulário de Solicitação de
Conexão para Microgeração ou
Conexão para Microgeração ou
Minigeração Distribuída
ola
Minigeração Distribuída
Participante do Sistema de
Participante do Sistema de
Compensação de Energia
Compensação de Energia Elétrica
Elétrica assinado pelo
assinado pelo titular/representante
titular/representante legal
legal (Anexo E do GED 15303)
ntr
(Anexo E do GED 15303)
Autoconsumo
2) Contrato/Estatuto Social e Ata
Local 2) RG
de posse da diretoria
Co
(Opção do Site:
3) CPF 3) CNPJ (do endereço da usina)
avaliar descrição)
4) Procuração registrada em 4) Documento de identificação
cartório (para casos em que for do Representante Legal da
o
5) Procuração registrada em
cartório (para casos em que for
nomeado procurador pelo
representante legal da empresa)
pia
1) Formulário de Solicitação de
1) Formulário de Solicitação de
Conexão para Microgeração ou
Conexão para Microgeração ou
Minigeração Distribuída
Minigeração Distribuída
Participante do Sistema de
Có
Participante do Sistema de
Compensação de Energia
Compensação de Energia Elétrica
Autoconsumo Elétrica assinado pelo
assinado pelo titular/representante
Remoto titular/representante legal
legal (Anexo E do GED 15303)
(Anexo E do GED 15303)
da
3) RG de posse da diretoria ou dos
representantes públicos
ola
5) Documento de identificação
5) Procuração registrada em do Representante Legal da
cartório (para casos em que for empresa ou edital de nomeação
ntr
nomeado procurador pelo titular) para o representante de órgão
público
6) Procuração registrada em
Co
cartório (para casos em que for
6) Contrato de locação para
nomeado procurador pelo
instalação da usina, se for o caso.
representante legal da empresa
ou órgão público)
o
1) Formulário de Solicitação de
Conexão para Microgeração ou
pia
Minigeração Distribuída
Participante do Sistema de
Compensação de Energia
Elétrica assinado pelo
Có
3) Contrato/Estatuto Social,
citando participação de cada
da
da Diretoria (PJ), ou Ata de
posse do representante público
(por ex: Prefeito)
ola
5) Documento de identificação
(frente/verso) do Admin. do
Instrumento (se PJ) ou do
Prefeito ou Administrador do
ntr
Órgão (se Poder Público)
6) Procuração registrada em
Co
cartório (para casos em que for
nomeado procurador pelo
representante legal da empresa
ou órgão público)
o
caso.
1) Formulário de Solicitação de
Conexão para Microgeração ou
Minigeração Distribuída
pia
Participante do Sistema de
Compensação de Energia
Elétrica assinado pelo Síndico
(Anexo E do GED 15303)
Có
3) Convenção do Condomínio
registrada em cartório de registro
de imóveis, com a relação de
da
4) Estatuto do condomínio e
última Ata de Eleição
ola
5) Contrato/Estatuto Social
6) Documento de identificação
(frente/verso) do Síndico
ntr
7) Procuração registrada em
cartório (para casos em que for
nomeado procurador pelo
Co
síndico)
o
Nã
pia
Có
da
reúna a documentação necessária e formalize a Solicitação de Conexão de sua central micro ou
minigeradora distribuída.
Além disso, como indicado no Subitem 6.6 acima, a CPFL disponibiliza em sua página na
ola
Internet as orientações a serem seguidas para essa formalização, bem como provê os
esclarecimentos a muitos aspectos e detalhes do processo que poderiam causar dúvidas.
O consumidor não está impedido de consultar a CPFL sobre dúvidas e detalhes que queira obter
ntr
antes de formalizar uma solicitação. Contudo, ele terá que fazer isto formalmente e as respostas
que receberá serão com base no que já consta nesta Norma Técnica, delongando o atendimento.
Por isso, a CPFL convida os interessados a entender bem o texto do presente documento, que
está redigido em estrita observância às determinações regulatórias e legais aplicáveis, bem como
Co
em aderência aos seus padrões técnicos e sua experiência com os sistemas elétricos que opera,
constrói e mantém.
período para o recebimento das consultas, que coincidirá com o período para requerimento de
cadastramento e habilitação técnica estabelecido em cada leilão. A CPFL poderá indeferir a
solicitação de Orçamento Estimado caso a central geradora não observe o período estabelecido.
Microgeração
da
1) Número de registro válido no conselho profissional competente do responsável técnico. Apresentar
a Certidão de Registro Profissional e Anotações baixada do site do CREA ou CFT, conforme o
profissional responsável, indicando atribuição profissional conforme artigo 8 da Resolução 218/73
ola
(CONFEA) ou indicando explicitamente atribuição referente à geração.
2) Anexo F (versão vigente deste documento), todos itens aplicáveis.
3) Diagrama unifilar, de acordo com a potência de geração pretendida para conexão, conforme descrito
nos respectivos modelos de formulários do Anexo E.
ntr
4) Planta de localização (com os limites da propriedade, Rua de localização, entre Avenidas e
referência elétrica próxima ao ponto de conexão). (não obrigatória)
5) Foto mostrando a visão ampla do padrão de entrada (para conexões existentes). (não obrigatório)
Co
Minigeração
Para solicitação de conexão, poderá ser necessária a aprovação prévia do projeto das
instalações de entrada de energia e das obras de responsabilidade do consumidor e demais
da
usuários. Na análise de projetos, a CPFL terá 30 dias para informar o resultado da análise ou
reanálise do projeto após sua apresentação, com eventuais ressalvas e, ocorrendo reprovação,
os motivos e as providências corretivas necessárias. Para os casos de informação do resultado
da reanálise do projeto, se ficar caracterizado que não foram informados os motivos de
ola
reprovação na análise anterior, a CPFL dispõe de 10 dias úteis para análise.
Em que pese o alertado anteriormente no Subitem 6.7.1 e durante o correr dos prazos acima
Có
O consumidor deverá, então, num prazo máximo de 30 dias, contados a partir da data de
recebimento dessa notificação da CPFL, fornecer as informações pendentes. Tal prazo poderá
ser diverso, desde que compactuado entre as partes.
Entretanto, se tal deficiência de informações for relevante e impeditiva para aprovar a conexão,
os prazos acima indicados para emissão do Orçamento de Conexão serão suspensos a partir da
data de recebimento da notificação formal pelo consumidor. A retomada da contagem de prazos
só se dará após o consumidor regularizar formalmente as pendências.
da
Quando a solicitação de conexão for para uma nova unidade consumidora que já queira
simultaneamente conectar sua central de microgeração ou minigeração distribuída, o Orçamento
de Conexão obedecerá aos prazos acima, mas havendo obras de melhorias ou reforços na rede
ola
da CPFL estas seguirão os prazos de execução que determina o Art. 88 da REN nº 1.000/2021.
ntr
participação financeira do consumidor (PFC), exceto para o caso de geração compartilhada. Mas
quando a conexão é de minigeração distribuída, os custos de eventuais melhorias ou reforços
na rede de distribuição da CPFL em função exclusivamente disto fazem parte do cálculo da
Co
participação financeira do consumidor.
Em todos os casos, se forem necessárias melhorias ou reforços na rede da CPFL para conexão
da microgeração ou minigeração distribuída, a execução da obra pela CPFL deve ser precedida
da assinatura de contrato específico com o interessado, no qual devem estar discriminados as
o
Quando for o caso, orçamento das obras, contendo a memória de cálculo dos custos
orçados, do encargo de responsabilidade da distribuidora (ERD) e da participação
financeira do consumidor (PFC).
A relação das obras de responsabilidade da CPFL, com correspondente cronograma de
implantação.
O modelo do Acordo Operativo ou do Relacionamento Operacional para participantes do
sistema de compensação de energia, ou, quando necessário, os modelos dos contratos
a serem celebrados.
As responsabilidades do consumidor.
Eventuais informações sobre equipamentos ou cargas susceptíveis de provocar
da
6.11. Vistoria, Relatório de Vistoria e Aprovação da Conexão
Após receber o orçamento de conexão, caso não haja nenhuma pendência a sanar, a CPFL
ola
realizará a vistoria e a instalação dos equipamentos de medição nas instalações do consumidor
e demais usuários, conforme dispõe o artigo 91 da REN nº 1.000/2021, nos seguintes prazos:
em até 5 dias úteis: para conexão em tensão menor que 2,3kV;
ntr
em até 10 dias úteis: para conexão em tensão maior ou igual a 2,3kV e menor que 69kV;
e
em até 15 dias úteis: para conexão em tensão maior que 69kV.
Co
A contagem dos prazos acima inicia, a depender da situação, a partir da:
conclusão da análise pela distribuidora que indicar que não são necessárias obras para
realização da conexão em tensão até 2,3 kV;
devolução dos contratos assinados, caso necessário, em solicitações sem necessidade
o
de realização de obras para conexão em tensão maior ou igual que 2,3 kV;
Nã
Contudo, caso sejam detectadas pendências nessas instalações que impeçam sua conexão à
rede da CPFL, esta encaminhará ao interessado, em até 3 dias úteis, um relatório contendo os
respectivos motivos e uma lista com todas as providências corretivas necessárias. Após corrigi-
las, o consumidor deverá formalizar nova vistoria.
Có
Para uma visão geral e resumida de todo o processo, com as etapas acima descritas, encontra-
se no Anexo A uma síntese, com destaque para a cronologia, conforme prevista nos
instrumentos regulatórios da ANEEL.
6.12. Segurança
requisitos estabelecidos nesta Norma Técnica, sendo responsável pelos danos pessoais e
materiais que venham a ser causados por manobras, operações ou interligações indevidas,
provocando acidentes na rede elétrica da CPFL.
da
A CPFL poderá suspender o fornecimento de energia da unidade consumidora com central micro
ou minigeradora distribuída de imediato, sem aviso prévio, quando constatar a ocorrência de
qualquer procedimento irregular ou deficiência técnica e/ou de segurança das instalações que
ofereçam risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive quanto a qualquer aspecto que
ola
ela entenda estar interferindo no funcionamento adequado do seu sistema elétrico.
ntr
relativos à irregularidade ou deficiência constatada, antes da CPFL reconectá-lo à rede.
minigeradora distribuída. A CPFL não será responsável por danos causados a pessoas ou bens,
decorrentes de defeitos nas instalações internas do consumidor, da má utilização e conservação
delas ou do uso inadequado da energia, ainda que tenha procedido vistoria.
Sob nenhuma hipótese a micro ou minigeração distribuída poderá energizar a rede da CPFL
pia
quando esta estiver desenergizada por qualquer motivo. A energização indevida poderá causar
a perda de vidas humanas, danos ao sistema elétrico e prejuízos a instalações de terceiros. Caso
isso venha a ocorrer, causado pelo consumidor, este será responsabilizado civil e criminalmente,
não cabendo à CPFL qualquer ônus ou culpa.
Có
Assim, é imprescindível que o consumidor com central de micro ou minigeração distribuída siga
rigorosamente todos os procedimentos e determinações constantes no Relacionamento
Operacional, ou Acordo Operativo, conforme o caso (ver à frente os Subitem 6.21).
Deve ser observado o disposto na Orientação Técnica CPFL nº 15384 – Diretrizes de segurança
e saúde do trabalho para aproximação ou intervenção nas redes das distribuidoras, atentando
aos seguintes princípios:
da
Regras de comunicação.
Aterramento temporário do equipamento ou instalação no qual se executará o serviço.
ola
Chaves de manobra e conjuntos de aterramento.
Tensões de toque e de passo.
Distâncias de segurança.
ntr
Regras de conexão e circulação, principalmente na proximidade de vias públicas.
Sinalização.
Procedimentos de combate a incêndios e atendimento ante acidentes.
Co
Recursos para iluminação de emergência e proteção contra vandalismo e invasões.
Pelo menos duas placas de advertência, podendo ser confeccionados em aço inoxidável ou
alumínio anodizado, ou material não metálico, resistente aos raios ultravioleta, devendo ser
o
Esta placa de advertência deverá ser conforme ilustrado no Anexo C desta Norma Técnica.
pia
A CPFL poderá, exclusiva e independentemente disso, conforme cada caso, determinar a adição
de outras exigências, para preservar a correção do exercício do serviço público pelo qual
responde, sempre que justificável.
A CPFL poderá fazer qualquer estudo que julgar necessário para analisar os impactos que
possam ser causados pela central micro ou minigeradora e o consumidor deverá fornecer todas
as informações que lhe forem formalmente solicitadas. A falta de informações essenciais poderá
prejudicar o prazo do atendimento ou até a perda de sua prioridade.
da
tal inversão, a exemplo dos incisos de I a V do parágrafo supracitado.
ola
conexão e escoamento sem inversão de fluxo, assim como a análise das alternativas dispostas
anteriormente e outras avaliadas pela CPFL, identificando as consideradas viáveis e a de mínimo
custo global, além das responsabilidades da CPFL e do consumidor em cada alternativa
apresentada.
ntr
Ressalta-se que os custos para implementação das alternativas IV ou V conforme disposto no §
1º do Art. 73, são de responsabilidade do consumidor. Os requisitos mínimos para atendimento
Co
das alternativas IV e V estão disponibilizadas no Anexo I.
Todavia, conforme estabelecido no Art. 73-A, incluso pela REN nº 1.098/2024 da ANEEL, a
análise de inversão de fluxo de que trata o Art. 73 fica afastada nas condições de microgeração
e minigeração distribuída que não injete na rede de distribuição de energia elétrica (também
o
instalada de geração igual ou inferior a 7,5 kW, observadas as disposições do artigo supracitado.
Neste último caso, ressalta-se que o consumidor deve encaminhar, na abertura da atividade, o
correto preenchimento dos itens 4 e 6 do formulário indicado no Anexo E, assim como o Termo
de Aceite das condições estabelecidas nos incisos I e II do § 2º do Art. 73-A.
pia
Poderão ser aplicáveis os requisitos estabelecidos no Item 6.3 (Requisitos para o Sistema de
Distribuição da CPFL), da Norma Técnica GED 33, em casos de conexão de central minigeradora
na rede primária de distribuição da CPFL, principalmente com relação às condições que
demandem adequações no sistema de distribuição da CPFL ou impeçam a conexão do
Có
A conexão física propriamente dita da unidade consumidora à rede da CPFL, seja em baixa
tensão (BT – rede secundária) ou em média tensão (MT – rede primária), se dá nas instalações
do padrão de entrada junto ao muro da divisa da propriedade do consumidor (BT), atendendo os
requisitos da Norma Técnica GED n° 13, ou na cabine primária (MT), em atenção aos requisitos
do conjunto de documentos indicados na Norma Técnica GED n° 2855 (composto, além desta
própria, daqueles com a seguinte numeração: 2856, 2858, 2859 e 2861).
É importante observar que, neste aspecto, outros documentos técnicos normativos da CPFL
da
Toda central de minigeração distribuída, portanto com potência superior a 75 kW, deverá ser
conectada por intermédio de um transformador de acoplamento, a cargo do consumidor, com
proteção dada por disjuntor que atue na média tensão sendo habilitadas no relé de proteção pelo
ola
menos as funções previstas no Subitem 6.17.
ntr
intermédio de inversores eletrônicos, qualquer que seja a fonte primária da energia.
Caso o acessante julgue inviabilidade na utilização de inversores, poderá ser realizada a conexão
com sistema de proteção similar ao sistema de minigeração (consumidor em Média Tensão -
Co
MT), caso possua cabine primário com disjuntor em média tensão e relé microprocessado (o relé
deverá possuir as funcionalidades descritas no Subitem 6.17).
Tal requisito implica que, no caso de central microgeradora que possa gerar diretamente em
corrente alternada, mesmo de 60 Hz, deverá haver um retificador da tensão gerada,
o
secundária (BT) e primária (MT) da CPFL, com funcionalidades mínimas aqui descritas de
supervisão, controle, proteção e medição, estão ilustradas nos diagramas unifilares dos Anexos
B desta Norma Técnica.
Desta maneira, caso o sistema de geração distribuída em questão não acarrete a necessidade
de mudança do padrão de entrada por si só, o DPS não configura "inviabilidade técnica" tal como
previsto no Art. 42 da REN n° 1.000/2021 e, por isso, não precisa ser exigido. Por outro lado,
reforça-se, caso o projeto de geração distribuída em uma UC já existente implique em uma
reforma do padrão de entrada, deve ser exigido também que o cliente instale o DPS.
da
No caso de conexão que envolva a entrada de serviço em tensão primária de distribuição (MT),
o arranjo físico já está determinado, em princípio, pelos requisitos na documentação citada no
Subitem 6.14, podendo variar conforme a Distribuidora da CPFL acessada, a potência instalada,
ola
os esquemas de medição, controle e proteção já existentes e as modificações que deverão ser
feitas para cumprir os requisitos da presente Norma Técnica.
ntr
No que se refere às características de proteção e manobra aplicáveis ao ponto de conexão da
unidade consumidora com micro e minigeração distribuída, valem os requisitos a seguir
descritos.
Co
O padrão de entrada da unidade consumidora (UC), mencionado no Subitem 6.10 conforme
cada caso, poderá ter que ser modificado às custas do consumidor, para que a central micro ou
minigeradora seja conectada por meio de dispositivo de seccionamento e de um elemento de
interrupção automática da corrente gerada pela unidade consumidora.
o
Nã
Para inversores eletrônicos de potência até 10 kW, aplicam-se as determinações das seguintes
Portarias: INMETRO nº 004/2011, de 04/01/2011, INMETRO nº 017/2016, de 14/01/2016, e
INMETRO nº 357/2014 de 01/08/2014 de modo que os inversores para sistemas fotovoltaicos
deverão ser fabricados e importados somente em conformidade com os requisitos das portarias
mencionadas e devidamente registrados naquele órgão. Para inversores eletrônicos de potência
nominal de até 75kW, aplicam-se as determinações da Portaria INMETRO nº 140/2022 de
21/03/2022 de modo que os inversores para sistemas fotovoltaicos deverão ser fabricados e
importados somente em conformidade com os requisitos estabelecidos.
da
Naturalmente, algumas funcionalidades aplicáveis somente a sistemas de geração fotovoltaica
estarão dispensadas da citada demonstração para os casos em que a fonte de energia seja
diversa. E, por outro lado, poderão ser aplicáveis outros requisitos, dependendo da fonte
ola
primária, cuja demonstração de atendimento tenha que ser provida para o correto desempenho
do correspondente sistema de produção de eletricidade que se pretende conectar à rede da
CPFL. Nestes casos, é de responsabilidade do consumidor indicar a normalização técnica na
qual se baseia seu projeto de conexão, no que se refere ao inversor eletrônico, assumindo total
ntr
responsabilidade por sua adequação e aderência aos requisitos específicos.
Caso sejam apresentados certificados que indiquem, ainda que parcialmente, normas técnicas
Co
estrangeiras aplicáveis (alemã VDE, italiana CEI, internacional IEC, etc.), mesmo que indicada a
acreditação do laboratório na rede de credenciados onde ensaios equivalentes à ABNT foram
realizados, o consumidor (ou o projetista dele, em seu nome) deverá fornecer, na Solicitação de
Conexão, uma declaração do fabricante do inversor assumindo a veracidade de que os mesmos
equivalem, para cada funcionalidade, àqueles constantes nas normas brasileiras, ainda que as
o
excedam.
Nã
Nas conexões à rede de baixa tensão (BT) de distribuição, o inversor eletrônico deverá ser capaz
de interromper o fluxo de corrente da microgeração à rede da CPFL ante a ocorrência de
qualquer distúrbio que dispare as funcionalidades de proteção indicadas na tabela desta seção.
deverá, ainda, ser visível (referido, então, como DSV), além de acessível a qualquer tempo ao
pessoal técnico autorizado da CPFL. Usualmente, ele é um seccionador ou chave seccionadora,
cuja alavanca de manobra tenha um dispositivo que permita introdução de lacre externo por
pessoal técnico autorizado da CPFL, tanto na posição aberta quanto na fechada.
Có
Quanto ao elemento de interrupção automática nas conexões à rede de MT, deverá ser um
disjuntor, ou religador, que atue na média tensão, acionados por proteção e comando secundário
(relés ou controles eletrônicos).
da
Assim, é factível que as funcionalidades providas por seccionamento e interrupção em MT
possam ser efetuadas pelos equipamentos da cabine primária da unidade consumidora. Caso
não estejam aptos ao atendimento das funcionalidades já descritas para permitir a conexão de
minigeração distribuída, o seccionador e o disjuntor (ou religador), juntamente com os relés e
ola
dispositivos que os supervisionam e comandam, deverão ser modificados ou substituídos, às
expensas do consumidor, para que a CPFL possa ter conexão a eles, a qualquer tempo, com
vistas à implantação das funcionalidades previstas no presente documento.
ntr
A Tabela 2 é uma síntese do conjunto mínimo das funcionalidades de proteção requeridas na
conexão das centrais micro e minigeradoras, conforme sua potência (as células preenchidas com
“Sim” indicam a obrigatoriedade da função):
Co
Tabela 2. Proteções Requeridas na Conexão de Micro e Minigeração Distribuída.
Notas:
(1) Essas funções são exigidas para microgeração ou minigeração baseada em máquina síncrona. A proteção de
Taxa de variação de frequência (ANSI 81 df/dt) é facultada aos geradores que se conectarem à rede de
distribuição através de inversores, todavia, a CPFL poderá solicitar a implementação desta função, mesmo para
conexões baseadas em inversores, quanto avaliar em seus estudos que o gerador pode causar uma possível
ilha em seu sistema elétrico de distribuição.
(2) Essa função somente é aplicada para microgeração ou minigeração baseada em máquina síncrona.
da
poderá ser mandatório.
ola
reestabelecimento da rede para que se religue manualmente a geração (bloqueio da função ANSI
79). Para os inversores, deve-se respeitar o disposto na NBR 16149 item 5.4.
A proteção de Taxa de variação de frequência (ANSI 81 df/dt) é facultada aos geradores que se
ntr
conectarem à rede de distribuição através de inversores, todavia, a CPFL poderá solicitar a
implementação desta função, mesmo para conexões baseadas em inversores, quanto avaliar
em seus estudos que o gerador pode causar uma possível ilha em seu sistema elétrico de
Co
distribuição.
Nas conexões que se fazem por intermédio de inversores, a micro e minigeração distribuída
devem ser capazes de operar satisfatoriamente sem atuação das funções de proteção de
frequência, sobretensão e subtensão transitória, conforme condições descritas do Módulo 3 do
o
PRODIST.
Nã
A menos que haja separação galvânica entre a rede da central geradora e a da CPFL, por meio
de transformador de isolamento, o micro ou minigerador distribuído deverá cessar de fornecer
energia à rede da CPFL em 1 segundo após detectar que haja injeção de componente de
corrente contínua que exceda 0,5 % da corrente nominal da central geradora.
pia
medição de faturamento.
A CPFL substituirá o medidor existente pelo modelo adotado por ela, conforme sua prerrogativa,
para esses casos de medição bidirecional da energia ativa, atendendo as determinações
regulatórias. Os modelos de medidor eletrônico bidirecional que a CPFL adota conformam-se,
em termos dimensionais, ao estabelecido na Figura 3 e Tabela 4 da Norma Técnica ABNT NBR
14519:2011 – Medidores eletrônicos de energia elétrica - Especificação.
Em princípio, nos casos de unidade consumidora já existente em que não haverá mudança da
potência disponibilizada, poderá ser utilizada a mesma caixa do medidor do padrão de entrada
de energia. Contudo, poderá ser necessária a troca da caixa, ou de outras modificações no
da
Ressalvado o disposto no parágrafo precedente, o custo da troca do sistema de medição
(medidor, transformadores de corrente e potencial – se necessários) em unidades consumidoras
com microgeração distribuída fica a cargo da CPFL. No caso de conexão de minigeração
distribuída, o consumidor é responsável por ressarcir a CPFL pelos custos de adequação do
ola
sistema de medição, nos termos da regulamentação específica. Em qualquer caso, é da CPFL a
responsabilidade pela operação e manutenção do sistema de medição.
ntr
consumidora, em função da potência pretendida para a central micro ou minigeradora, aplica-se
o já disposto no Subitem 6.3 acima, com os consequentes impactos em termos de adequação
do padrão de entrada, a cargo do consumidor, e eventuais obras na rede da CPFL.
Co
Em qualquer situação, o consumidor é responsável pela custódia dos equipamentos de medição
da CPFL, na qualidade de depositário a título gratuito, quando instalados no interior de sua
propriedade.
de Distribuição. E, de acordo com os critérios deste mesmo documento, a medição poderá ser
direta ou indireta, impondo neste último caso a existência de compartimento para
transformadores de corrente (TC) na caixa do padrão de entrada.
da
As usinas/centrais geradoras que se conectarem aos sistemas de tensões nominais iguais ou
superiores a 69 kV, deverão observar, conforme fonte energética da geração e classificação, os
requisitos técnicos estabelecidos nos itens 4 e 5 do Submódulo 2.10 - Requisitos técnicos
mínimos para a conexão às instalações de transmissão, do Módulo 2 - Critérios e Requisitos do
ola
ONS, notadamente em relação aos ajustes das proteções de sub/sobrefrequência, taxa de
variação de frequência (Rate of Change of Frequency, ROCOF) e sub/sobretensão.
Além dos requisitos anteriores outros poderão ser exigidos, para cada caso, a critério da CPFL
ntr
(consultar a Diretoria de Engenharia), principalmente para conexão a sistemas de tensão
superior a 138 kV.
para isso, bem como situações, descritas abaixo e nos Subitem 6.21, que imporão uma
Nã
Fica estabelecido que não será permitida, em nenhuma hipótese, a operação em ilha da rede de
distribuição da CPFL à qual está conectada a central de microgeração ou minigeração distribuída
via sua unidade consumidora. Ou seja, quando houver desligamento da rede da CPFL, por
pia
O Acordo Operativo, que deverá ter sua própria identificação ou codificação, conterá os
parâmetros e características essenciais a uma operação segura, bem como todos os detalhes
da
para isso necessários, incluindo nome, e-mail e telefone do seu responsável técnico, bem como
definição ou atribuição de intervenções e desligamentos (programados ou não), detalhamento
de procedimentos e responsabilidades, providências e preparação para execução de
manutenções etc.
ola
O Acordo Operativo será enviado ao consumidor na ocasião da emissão do Orçamento de
Conexão. O consumidor deverá realizar a leitura minuciosa do documento, assiná-lo e enviar por
carta à CPFL no endereço que constar no Acordo Operativo. A CPFL, por sua vez, assinará a
ntr
parte que lhe cabe, arquivará o documento e disponibilizará uma cópia ao consumidor.
Quaisquer modificações nas instalações, mesmo previamente aprovadas, poderão provocar sua
revisão.
Co
O Acordo Operativo será efetivo somente após a realização da vistoria e aprovação do ponto de
conexão da central minigeradora pela CPFL. Uma vez acertado entre as partes, o Acordo
Operativo deverá ser rigorosamente seguido.
o
O Relacionamento Operacional deverá ser elaborado nos moldes do modelo que consta no
Anexo D desta Norma Técnica.
O consumidor será o único responsável pela sincronização apropriada da sua central geradora
com o sistema da CPFL, principalmente de minigeração distribuída conectada na rede primária
Có
(BT), o inversor eletrônico deverá ser capaz de detectar os desligamentos e interromper, se for
o caso, o fluxo de energia ativa para a rede da Distribuidora. Ele também deverá detectar e
suportar os religamentos no lado da CPFL, mesmo em oposição de fases, voltando a
restabelecer o paralelismo assim que possível.
da
A CPFL não permitirá a execução de quaisquer serviços na sua rede de distribuição que opere
em paralelo com consumidor de micro e minigeração sem antes se certificar que o inversor tenha
bloqueado a injeção de potência na rede pública, no caso das conexões em BT, ou esteja aberto
ola
o conjunto secionador e disjuntor (ou religador) da cabine primária, quando de conexão em MT,
que interligam as instalações do consumidor com a rede da Distribuidora, e que sejam tomadas
as demais providências para garantir a segurança de pessoas e instalações.
ntr
A CPFL poderá suspender o paralelismo com o consumidor nos seguintes casos:
Durante os desligamentos programados.
Durante emergências no Sistema Elétrico.
Co
Quando uma inspeção nas instalações do consumidor revelar a existência de condições
perigosas, falhas de manutenção e condições operativas e/ou de proteção deficientes.
Quando o equipamento de geração do consumidor reduzir a qualidade do serviço
o
7. CONTROLE DE REGISTROS
pia
Não se aplica.
Có
8. ANEXOS
da
Anexo A – Síntese das Etapas de Conexão
ola
Anexo C – Modelo de Placa de Advertência
ntr
Minigeração Distribuída
da
(a) submeter o
projeto das
instalações de
entrada de energia e
ola
Consumidor -
1) Aprovação Prévia das obras de
de Projeto responsabilidade do
consumidor e demais
usuários
ntr
(b) análise do projeto CPFL 30 dias
Orçamento de
Conexão
(b) recebimento da
Nã
Solicitação de CPFL —
Conexão
(c) solução de
Consumidor —
pendências
pia
(a) triagem do
orçamento de
conexão com as CPFL 5 dias
condições de
Có
conexão
(b) solução de
3) Emissão do Consumidor —
pendências
Orçamento de
Conexão
i) para microgerador sem
(c) emissão do obra na rede da CPFL, até 15
orçamento de dias após ação 2(b) ou 2(c)
conexão com as CPFL
condições de ii) para microgerador com
conexão obra na rede da CPFL, até 30
dias após ação 2(b) ou 2(c)
da
(i) até 5 dias úteis, para
conexões em tensão menor
que 2,3kV
ola
(ii) até 10 dias úteis, para
conexões em tensão maior
(a) execução de ou igual a 2,3kV e menor que
CPFL
ntr
Vistoria 69kV
4) Implantar
conexão (iii) até 15 dias úteis, para
conexões em tensão maior
Co
ou igual a 69kV
(b) entrega ao
consumidor do
até 3 dias úteis após a ação
Relatório de Vistoria
4(a)
se houver
o
pendências
Nã
(b) aprovação da
pia
conexão, adequação
5) Aprovar conexão
da medição e início
conforme prazos do item
da compensação de
CPFL 4(a), se não forem
energia, liberando a
encontradas pendências
Có
conexão da micro ou
minigeração para
efetiva conexão
da
Rede Secundária de Distribuição (BT)
127 - 220 - 380 V Distribuidora da CPFL
(Acessada)
ola
Unidade Consumidora
(Acessante)
Caixa de Medição
(Direta ou Indireta)
Medidor
ntr PADRÃO DE
ENTRADA
Co
Bidirecional
DISJUNTOR
o
Nã
CARGAS
DISJUNTOR
pia
INVERSOR
Có
RETIFICADOR *
G GERADOR
da
ola
ntr
o Co
Nã
pia
Có
NOTA 1:
da
Os diagramas unifilares nestes Anexos B ilustram as conexões de centrais microgeradoras e
minigeradoras distribuídas aderentes ao sistema de compensação de energia elétrica. O Anexo
B.1 exemplifica a conexão de microgerador, que é em baixa tensão (BT), e o Anexo B.2 a
conexão de minigerador, que é em média tensão (MT).
ola
O detalhamento destes diagramas visa realçar as principais funcionalidades desejadas para eles,
não significando que outros componentes e dispositivos não possam existir, a critério do
consumidor (por exemplo: autotransformador para adequar a tensão de saída do inversor à
ntr
tensão da rede – conexão BT – ou ao lado BT do transformador isolador – conexão MT), desde
que não haja comprometimento operacional e de segurança para a rede da CPFL.
NOTA 2:
Co
O Anexo B.1 representa a conexão que se pode estabelecer em BT de microgeradores
distribuídos. Seu diagrama leva em conta a disposição prevista de equipamentos e dispositivos
tendo como base a padronização de entrada de consumidores, e seus requisitos, conforme
expressos na Norma Técnica da CPFL GED nº 13 (Fornecimento em Tensão Secundária de
o
Distribuição).
Nã
NOTA 3:
O Anexo B.2 representa de forma simples a conexão que se pode estabelecer de minigerador
distribuído em MT. Seu diagrama leva em conta a disposição prevista de equipamentos,
componentes e dispositivos tendo como base a padronização de entrada de consumidores, e
pia
seus requisitos, conforme expressos no conjunto de Normas Técnicas da CPFL GED n.º 2855,
2856, 2858, 2859 e 2861 (Fornecimento em Tensão Primária 15 kV, 25 kV e 34,5 kV).
NOTA 4:
Adjunto, a sensibilização das funções de proteção ANSI 50/51, 50N/51N/51GS, 27, 32, 46, 47,
67, 59 e 59N, acima especificadas, deverá ser por intermédio dos sinais de transformadores de
corrente (TCs) e de potencial (TPs) instalados, necessariamente, junto ao interruptor de entrada,
da
ola
ntr
o Co
Nã
pia
Có
da
ola
ntr
o Co
Nã
pia
Observação:
Além da tampa da caixa do medidor, onde a placa deve ser obrigatoriamente fixada através de
Có
rebites, esta mesma placa deverá também ser fixada nos seguintes locais:
I – DO OBJETO
da
1 – Este documento contém as principais condições referentes ao Relacionamento Operacional
entre o proprietário de microgeração distribuída e responsável pela unidade consumidora que
adere ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica (nome do proprietário) (CPF/Identidade);
ola
(CNPJ/MF); (endereço da localização da microgeração); (Cidade); (Estado); (UF); e (número de
referência da unidade consumidora) e a CPFL.
ntr
microgeração ao sistema de distribuição de energia elétrica da CPFL.
III – DA ABRANGÊNCIA
Nã
6 – Entende-se por microgeração distribuída a central geradora de energia elétrica com potência
pia
instalada menor ou igual a 75 kW, conforme definição dada pela Resolução Normativa ANEEL
n° 1.000, de 07/12/2021, em seu Art. 2o, inciso XXIX-A.
da
9 – A área responsável da CPFL orientará o microgerador sobre as atividades de coordenação
e supervisão da operação, e sobre possíveis intervenções e desligamentos envolvendo os
equipamentos e as instalações do sistema de distribuição, incluídas as instalações de conexão.
ola
10 – Caso necessitem de intervenção ou desligamento, ambas as partes se obrigam a fornecer
com o máximo de antecedência possível um plano para minimizar o tempo de interrupção que,
em casos de emergência, não sendo possíveis tais informações, as interrupções serão
coordenadas pelos encarregados das respectivas instalações.
ntr
11 – As partes se obrigam a efetuar comunicação formal sobre quaisquer alterações nas
instalações do microgerador e da CPFL.
Co
VII – DAS CONDIÇOES DE SEGURANÇA
15 – Em quaisquer dos casos, o (proprietário do microgerador) deve ser notificado para execução
de ações corretivas com vistas ao restabelecimento da conexão de acordo com o disposto na
Resolução Normativa nº 1.000, de 07/12/2021.
da
preencher, conforme aplicável, os dados requeridos no formulário disponibilizado para acesso
em Mini e Microgeração | CPFL ou Mini e Microgeração | RGE (rge-rs.com.br), em atendimento
à Resolução Homologatória nº 3354, de 23/07/2024.
ola
Nas condições em que o consumidor deseje afastar as condições de análise de inversão de
fluxo, conforme definido no Art. 73 da REN nº 1.000/2021, se enquadrando na modalidade
autoconsumo local com potência instalada de geração igual ou inferior a 7,5 kW, observadas as
disposições do Art. 73-A da resolução supracitada, deverá ser encaminhado, na abertura da
ntr
atividade, o correto preenchimento dos itens 4 e 6 do formulário acima indicado, assim como o
Termo de Aceite das condições anteriormente informadas, também disponível no link
anteriormente informado.
Co
Tal formulário deverá ser encaminhado à CPFL juntamente com a documentação nele listado,
devidamente datada e assinada (podendo ser o consumidor titular da unidade consumidora ou
seu procurador legal), sendo que, o conjunto formado por este formulário e a documentação
requerida, compõe formalmente a Solicitação de Conexão.
o
Ainda, atenção deve ser dada ao conteúdo mínimo e compreensível da documentação acima
Nã
listada que, se for insuficiente, ou não expressar correta e cabalmente as informações e dados
coerentes com a conexão pretendida da central microgeradora ou minigeradora, ou der margem
a dúvidas, em quaisquer aspectos pertinentes à conexão à rede da CPFL, será prontamente
reprovada com notificação formal. Neste caso, o consumidor terá que formalizar nova solicitação
de conexão após a regularização das pendências apontadas.
pia
Por fim, no que respeita especificamente ao n° 3.5 da documentação a ser anexada (Item 3 do
formulário supracitado), isto é, a planilha de dados no “site” da ANEEL, uma vez que é de
responsabilidade da CPFL fazer seu encaminhamento à Agência Reguladora para o registro de
Có
da
mandatórias e serão remetidas pela CPFL à ANEEL, conforme por esta próprio determinado,
após a liberação da conexão. O consumidor deverá estar ciente de que a citada liberação
também depende do correto preenchimento do que aqui se solicita. Este refere-se a cada
unidade consumidora que tiver aprovada central de micro ou minigeração distribuída aderente
ola
ao sistema de compensação de energia elétrica e deverá ser preenchida pelo consumidor (deixar
em branco o que não se aplicar).
ntr
preenchido, em especial os itens marcados com asterisco. Somente com as informações destes
itens será possível avaliar a viabilidade e estimar as obras em virtude da conexão de
minigeradores. Sem eles, o Orçamento Estimado da CPFL conterá apenas os dados elétricos da
Co
região em que se pretende conexão.
O acesso a planilha pode ser realizado pela página virtual da CPFL (ver links abaixo). O envio
do documento deve ser, de preferência, em formato EXCEL.
da
projeto de aumento da Geração Distribuída já em operação, deve-se utilizar o formulário
denominado Anexo G.1 - Formulário para cadastro de Unidades Consumidoras
participantes do Sistema de Compensação, o qual é exclusivo para este tipo de solicitação.
ola
Para alteração de beneficiárias ou percentuais de projetos já aprovados e em operação, deve-
se utilizar o formulário denominado Anexo G.2 - Formulário para alteração de percentuais e
de beneficiárias no Sistema de Compensação (Geração Distribuída), que deverá ser
encaminhado no e-mail da distribuidora responsável pela área de concessão, podendo ser
ntr
realizado o contato para:
Os modelos estão disponíveis na página virtual da CPFL (links abaixo), bem como no Site de
Projetos Particulares, dentro dos anexos disponíveis aos projetistas que ingressam com
Nã
da
Fases Monofásico Bifásico Trifásico
Categoria A1 A2 B1 B2 C1 C2 C3 C4 C5 C6
Carga
Instalada C≤6 6<C≤12 12<C≤18 18<C≤25 25 < C ≤ 75
ola
(kW)
Demanda
Total - - - - D≤23 23<D≤30 30<D≤38 38<D≤47 47<D≤57 57<D≤76
(kVA)
ntr
Disjuntor (A) 32 63 63 80 63 80 100 125 150 200
Ramal de
conexão 10 mm² 16 mm² 16 mm² 25 mm² 16 mm² 16 mm² 25 mm² 35 mm² 50 mm² 70 mm²
(mínimo)
Co
Configuração Duplex Duplex Triplex Triplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex
Limite
Microgerador 4 8 8 10 6 9 12 15 19 25
FN (kW)
Limite
Microgerador - - 13 17 11 17 22 27 33 44
o
FF (kW)
Limite
Nã
Microgerador - - - - 18 28 38 47 57 75
FFFN (kW)
Notas:
pia
1) As orientações para atendimento dos requisitos mínimos indispensáveis para ligação das
unidades consumidoras individuais, através de redes aéreas, em tensão secundária de
distribuição de energia, são apresentadas no GED 13 - Fornecimento em Tensão Secundária
de Distribuição.
2) Conforme disposto no item 11 do Módulo 3 do PRODIST, as definições aqui impostas,
Có
da
C≤10 10<C≤15 15<C≤25 25 < C ≤ 75
(kW)
Demanda Total
- - - D ≤ 26 26<D≤40 40<D≤46 46<D≤66 66<D≤82
(kVA)
Disjuntor (A) 32 63 63 40 63 80 100 125
ola
Ramal de conexão
10 mm² 16 mm² 16 mm² 10 mm² 16 mm² 25 mm² 35 mm² 35 mm²
(mínimo)
Configuração Duplex Duplex Triplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex
Limite Microgerador
7 13 13 8 13 17 22 27
ntr
FN (kW)
Limite Microgerador
- - 23 15 23 30 38 47
FF (kW)
Limite Microgerador
- - - 26 41 52 66 75
FFFN (kW)
Co
Notas:
1) As orientações para atendimento dos requisitos mínimos indispensáveis para ligação das
unidades consumidoras individuais, através de redes aéreas, em tensão secundária de
o
da
I – DO OBJETO
O presente anexo estabelece os requisitos mínimos exigidos pelas distribuidoras do grupo CPFL
Energia para aceitação de equipamentos e sistemas de medição e controle de redução da
ola
potência injetável, por sistemas de Microgeração e Minigeração Distribuída (MMGD), que são de
responsabilidade do acessante, para atendimento às alternativas previstas nos incisos IV e V do
§ 1º do Art. 73 e dos incisos I e II do § 9º do Art. 83 da REN nº 1.000/2021 da ANEEL.
ntr
II – DAS DEFINIÇÕES
Autoconsumo ou Energia Autoconsumida: parcela da energia gerada que é consumida
internamente à instalação elétrica do acessante de forma instantânea, ou seja, em que o
Co
consumo ocorre no mesmo instante de geração, sem resultar em excedente de geração a ser
injetado no sistema de distribuição de energia elétrica da distribuidora para posterior
compensação através das regras do Sistema de Compensação de Energia Elétrica.
Exportação ou Energia Exportada: parcela da energia gerada que, por não haver demanda
o
da
para o acessante, porém não obrigatória. Pode ser integrado ao inversor ou ainda externo
(separado) ao (do) inversor.
ola
Sistema de Controle de Redução da Potência Injetável (SCRPI): sistema de instalação,
manutenção e operação por responsabilidade do acessante, constituído no mínimo por 1)
medidor de exportação (ME); 2) controlador de exportação (CE); 3) inversor(es) solar(es)
fotovoltaico(s) e 4) comunicação com fio entre o ME, o CE e o(s) inversor(es), capaz de controlar
ntr
a geração agregada do acessante de acordo com os valores medidos pelo ME, que satisfaça os
requisitos mínimos de performance, segurança, proteção, medição e comunicação estabelecidos
nesta norma, visando atender os pressupostos estabelecido nos incisos IV e V do § 1º do Art. 73
e incisos I e II do § 9º do Art. 83 da REN nº 1.000/2021 da ANEEL.
Co
III – DOS REQUISITOS MÍNIMOS
Performance:
o
A taxa de leitura (polling) mínima do medidor deve ser de 1 segundo, de modo que o SCRPI
deve iniciar a reação de redução de geração em, no máximo, 1 segundo.
Nã
da
(log) e feitas através do uso de senha, para evitar desconfigurações indevidas (requisito
desejável).
Medição e Comunicação:
ola
O ME e os demais transdutores/sensores de corrente e tensão (TCs e TPs) devem possuir
classe de exatidão B (EN 50470-3) ou superior ou ainda classe de exatidão equivalente ou
superior nas normas IEC 62053-21 (classe 1) ou ANSI C12.20/C12.11.
A comunicação entre os componentes mínimos obrigatórios do SCRPI deve ser feita,
ntr
obrigatoriamente, através de cabeamento (hard-wired connection, a exemplo do protocolo
Modbus RTU com interface de comunicação serial RS-485), sendo vedada a utilização de
dispositivos de comunicação sem fio (wireless).
Co
Notas:
Para Solicitações de Conexão de sistemas sem exportação ou com LPI, quando a conexão
for realizada em baixa tensão, com potência instalada de gerador igual ou menor a 75kW, o
acessante deve entrar com solicitação através da atividade 61 - ACESSO DE
o
Para evidenciar o atendimento dos requisitos presentes deste Anexo, o acessante deverá
apresentar um termo de “Declaração de Conformidade”, a ser anexado em sua atividade
para análise da CPFL. Tal documento está disponível para acesso em Mini e Microgeração
| CPFL ou Mini e Microgeração | RGE (rge-rs.com.br);
Os requisitos mínimos apresentados neste anexo se aplicam exclusivamente para geração
pia
das cargas locais e que estimem a demanda líquida (potência injetada) a partir da medição
da geração e da medição do consumo das cargas locais.
Deve ser apresentada uma carta/declaração ou certificado emitido por ente acreditado do
fornecedor da solução atestando que o SCRPI atende os requisitos mínimos descritos neste
documento.
Para os casos em que o tempo do SCRPI, informado na “Declaração de Conformidade” pelo
acessante, seja com base em declaração(ões) de fornecedor(es) sem comprovação através
de medições e relatórios técnicos, considerar:
o Para geração com potência superior a 75 kW, a habilitação e parametrização da função
de proteção ANSI 32, deve ser em, no máximo, 15 segundos. Deste modo, a
distribuidora considera, portanto, para diversos fins, que o SCRPI proposto pelo
da
acessante.
o O responsável técnico deve certificar da eventual necessidade de utilização de
temporização da função 32, para melhor coordenação da proteção em relação a
ola
atuação do SCRPI, evitando atuações indesejáveis e desnecessárias, porém,
respeitando os requisitos mínimos exigidos neste anexo.
o Os ajustes das diversas funções de proteção propostos pelo acessante não podem ser
alterados sem a prévia anuência da distribuidora.
Para condições da perda de comunicação, de dano ou de falha de operação de qualquer um
ntr
dos componentes do SCRPI, onde seu tempo de resposta para redução da geração seja
superior ao tempo máximo requisitado (15 segundos), recomenda-se que o projeto seja
revisto para atendimento ao requisito de “fail-safe” em, no máximo, 15 segundos, para evitar
Co
atuações indesejadas da proteção em questão e eventuais impactos para as instalações do
acessante, considerando a aplicação da proteção ANSI 32.
Deve ser apresentado na ART do responsável técnico pelo projeto, no campo de
observações, a sua responsabilização pelo estudo da aplicação do SCRPI.
o
IV – DIAGRAMAS
Nã
Potência Ativa, P
Carga
C0
Rejeição completa da carga
da
Injeção de potência na rede, podendo chegar a 100%
da capacidade nominal de geração
Atuação do SCRPI para reduzir a geração disponível
de modo a reduzir a injeção de potência para o LPI
ola
Demanda Líquida = Carga - Geração
Redução da potência injetável
com “corte” de geração
Tempo, T
ntr
LPI
Limite de Potência Injetável (Exportação)
Onde:
C0: Potência Disponibilizada para a UC
G0: Potência Instalada (MMGD)
Co
LPI: Limite de Potência Injetável
Geração T0: Instante de Rejeição de Carga
G0
T0 T0 + 1 seg T0 + 15 seg
da
Comunicação por Fio
ex: Modbus RTU (RS-485)
ola
Padrão
Quadro de Medidor de REDE DE
Inversor de
Distribuição Exportação DISTRIBUIÇÃO
Entrada
Cargas
ntr
Co
Unidade Consumidora Distribuidora da CPFL
Sentido do Fluxo de Potência
(Acessante) (Acessada)
Inversor 1
pia
ENTRADA
(Transformador,
Inversor 2
Disjuntor,
Quadro de Medidor de REDE DE
D
Distribuição Exportação
TCs/TPs Proteção, R
Seccionamento,
DISTRIBUIÇÃO
...
Medição,
Para-Raios)
Có
Inversor N
Cargas
32
9. REGISTRO DE ALTERAÇÕES
9.1. Colaboradores
da
Este documento foi elaborado com a colaboração dos seguintes profissionais das Distribuidoras
da CPFL Energia.
ola
CPFL Piratininga REDN Heliton de Oliveira Vilibor
CPFL Paulista REDN Giordanni da Silva Troncha
CPFL Paulista REGM Marcelo Donizetti Custódio
CPFL Santa Cruz
RGE
REGM
RER ntr Mylliam Nacim Direne
Alexandre Martini Paludo
Co
CPFL Paulista RCCF Silvane Ferreira Knabben
RGE DRSA Andreia Emilia Wilhelm
o
9.2. Alterações
Nã
da
Distribuída), para atendimento às solicitações de registro e
alteração de cadastros no Sistema de Compensação de Energia
Elétrica.
ola
Inclusão do Anexo H – Tabela de Limitação de Conexão de
Inversor Desequilibrado por Tipo de Categoria de Ligação para
Microgeração.
ntr
Inclusão do Anexo I – Requisitos Mínimos para Equipamentos e
Sistemas de Geração, Medição e Controle de Redução da
Potência Injetável para Micro e Minigeração Distribuída sob
Co
Sistema de Compensação de Energia Elétrica, em atendimento às
novas necessidades do Art. 73 da REN 1.000/2021.