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Tipo de Documento: Norma Técnica

Área: RESN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Conexão de Micro e Minigeração Distribuída sob


Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

SUMÁRIO
1. OBJETIVO .............................................................................................................. 2
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO ...................................................................................... 2

da
3. DEFINIÇÕES .......................................................................................................... 2
4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA ........................................................................ 2

ola
5. RESPONSABILIDADES ......................................................................................... 3
6. REGRAS BÁSICAS ................................................................................................ 3
6.1. Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE)........................................... 3

ntr
6.2. Demonstração de Créditos e Deduções em Fatura ................................................. 4
6.3. Tensão de Conexão e Potência Instalada ............................................................... 5
6.4. Cogeração Qualificada ............................................................................................ 6
Co
6.5. Contrato, Acordo Operativo e Relacionamento Operacional ................................... 7
6.6. Canais de Comunicação ao Consumidor ................................................................ 7
6.7. Solicitação de Conexão........................................................................................... 7
6.8. Orçamento Estimado ............................................................................................ 19
o

6.9. Aprovação Prévia do Projeto ................................................................................. 21


6.10. Orçamento de Conexão ........................................................................................ 21


6.11. Vistoria, Relatório de Vistoria e Aprovação da Conexão ....................................... 23
6.12. Segurança............................................................................................................. 23
6.13. Requisitos Específicos .......................................................................................... 25
pia

6.14. Ponto de Conexão ................................................................................................ 26


6.15. Diagramas Unifilares ............................................................................................. 27
6.16. Padrão de Entrada ................................................................................................ 27

6.17. Proteção, Seccionamento e Manobra ................................................................... 28


6.18. Sistema de Medição de Faturamento .................................................................... 31
6.19. Qualidade do Produto ........................................................................................... 32
6.20. Requisitos para Operação em Paralelo ................................................................. 33
6.21. Acordo Operativo e Relacionamento Operacional ................................................. 33
7. CONTROLE DE REGISTROS .............................................................................. 35
8. ANEXOS............................................................................................................... 36
9. REGISTRO DE ALTERAÇÕES ............................................................................ 57

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

1. OBJETIVO

A presente Norma Técnica estabelece os requisitos técnicos mínimos a serem implementados


nas instalações elétricas de consumidores conectados às redes de média e baixa tensão, das

da
Distribuidoras do Grupo CPFL Energia, e que desejam a elas conectar, de forma permanente,
seus próprios sistemas de geração de eletricidade, nos termos regulamentados por meio da
Resolução Normativa (REN) n° 1.000/2021, de 21/12/2021, da Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL), e suas respectivas revisões.

ola
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Diretoria de Engenharia e Gestão de Ativos, Diretoria de Operações da Distribuição, Diretoria

ntr
Comercial, Distribuidoras do Grupo CPFL além dos Consumidores e Demais Usuários do
Sistema Elétrico CPFL.

3. DEFINIÇÕES
Co
As definições, nomenclaturas e terminologias aqui utilizadas nesta Normas Técnica estão
devidamente contidas na Seção II do Capítulo I da Resolução Normativa ANEEL n° 1.000/2021
e no Módulo 1 – Glossário de Termos Técnicos do PRODIST (Procedimentos de Distribuição de
Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional).
o

4. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

4.1. Documentos ANEEL

Dentre os documentos desta Agência, destacam-se:


 REN n° 1.000/2021, de 07/12/2021, e suas atualizações;
pia

 PRODIST – Módulo 3 – Conexão ao Sistema de Distribuição de Energia Elétrica;


 PRODIST – Módulo 8 – Qualidade do Fornecimento de Energia Elétrica.

4.2. Documentos Técnicos CPFL

Como complemento a esta Norma Técnica, destaca-se as informações dos documentos abaixo
listados, conforme aplicável:
 GED 13 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição;
 GED 33 - Ligação de Autoprodutores em Paralelo com o Sistema de Distribuição da CPFL;
 GED 2855 - Fornecimento em Tensão Primária 15 kV, 25 kV e 34,5 kV - Volume 1;
 GED 2856 - Fornecimento em Tensão Primária 15 kV, 25 kV e 34,5 kV - Volume 2 -
Tabelas;

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 GED 2858 - Fornecimento em Tensão Primária 15 kV, 25 kV e 34,5 kV - Volume 3 - Anexos;


 GED 2859 - Fornecimento em Tensão Primária 15 kV, 25 kV e 34,5 kV - Volume 4.1 -
Desenhos;

da
 GED 2861 - Fornecimento em Tensão Primária 15 kV, 25 kV e 34,5 kV - Volume 4.2;
 GED 4313 - Conexão aos Sistemas Elétricos de Subtransmissão da CPFL;
 GED 4732 - Sistema CPFL de Projetos Particulares Via Internet - Fornecimento em Tensão

ola
Primária;
 GED 10099 - Requisitos para Conexão de Cargas Potencialmente Perturbadoras ao
Sistema Elétrico da CPFL;

ntr
 GED 14945 - Padrões de Entrada com Caixas de Medição e Proteção Incorporadas ao
Poste de Concreto;
 GED 15197 - Religador Automático de Distribuição Classes 15 – 24,2 – 36,2 kV;
Co
 GED 15384 - Diretrizes de segurança e saúde do trabalho para aproximação ou
intervenção nas redes das distribuidoras;
 GED 19397 - Critérios de Acesso ao Sistema Elétrico da CPFL com Sistemas de
Armazenamento de Energia.
o

5. RESPONSABILIDADES

A área de Engenharia de Normas e Padrões das distribuidoras do Grupo CPFL é a responsável


pela publicação deste documento.
pia

6. REGRAS BÁSICAS

A presente Norma Técnica apresenta instruções aos consumidores de micro e minigeração


distribuída que solicitam autorização para operar conectados às redes de distribuição da CPFL.
Esta operação em paralelo apenas é autorizada quando preenchidos os requisitos aqui exigidos,
bem como de outros documentos aplicáveis e com respaldo na regulamentação vigente.

6.1. Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE)

Os consumidores livres ou especiais não podem aderir ao SCEE, assim como propriedades que
tenham sido alugadas ou possuam terrenos arrendados, lotes e propriedades em condições nas
quais o valor do aluguel ou do arrendamento se dê em real por unidade de energia elétrica. Os
consumidores que eventualmente não optem pelo SCEE, muito embora suas instalações de
micro e minigeração distribuída tenham idêntica descrição técnica, deverão seguir outros
procedimentos definidos em outra documentação técnica e comercial da CPFL, amparados na

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legislação vigente.

Podem aderir ao SCEE os consumidores responsáveis por Unidade Consumidora (UC):


 com microgeração ou minigeração distribuída;

da
 integrantes de empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras;
 integrantes de geração compartilhada; ou

ola
 caracterizada como autoconsumo remoto ou local.

O titular da unidade consumidora onde se encontra instalada a micro ou minigeração distribuída


deve definir o percentual da energia excedente que será destinado a cada unidade consumidora

ntr
participante do SCEE, podendo solicitar a alteração junto à Distribuidora da CPFL, desde que
efetuada por escrito, com antecedência mínima de 30 dias de sua aplicação e, para o caso de
empreendimento com múltiplas unidades consumidoras ou geração compartilhada,
acompanhada da cópia de instrumento jurídico que comprove o compromisso de solidariedade
Co
entre seus integrantes (ver subitem 6.9).

As demais condições e particularidades de faturamento e dedução de excedentes de energia,


para unidades consumidoras com geração distribuída constam dispostas no Capítulo XI da REN
n° 1.000/2021.
o

6.2. Demonstração de Créditos e Deduções em Fatura

Os créditos são determinados em termos de energia elétrica ativa, não estando sua quantidade
sujeita a alterações nas tarifas de energia elétrica.

Adicionalmente às informações definidas na Resolução Normativa ANEEL nº 1.000/2021, a


pia

fatura dos consumidores que possuem microgeração ou minigeração distribuída deve conter as
informações previstas no item 66.A do Módulo 11 do PRODIST.

Tais informações poderão ser fornecidas mensalmente ao consumidor, a critério da CPFL, por

meio de um demonstrativo específico, anexo à fatura, ou correio eletrônico, ou disponibilizado


pela Internet, em um espaço de acesso restrito, devendo a fatura conter no mínimo as 4 primeiras
informações acima elencadas.

Para as unidades consumidoras cadastradas no SCEE que não possuem micro ou minigeração
distribuída instalada, a fatura deve conter, além da informação de sua participação no sistema
de compensação de energia, o total de créditos utilizados na correspondente unidade
consumidora por posto tarifário, se houver.

Para unidades consumidoras classificadas na subclasse residencial de baixa renda aplica-se,


primeiramente, as regras de faturamento acima descritas e, em seguida, serão concedidos os
descontos, conforme estabelecido na REN nº 1.000/2021.

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6.3. Tensão de Conexão e Potência Instalada

A quantidade de fases e o nível de tensão de conexão da central micro ou minigeradora


distribuída serão definidos pela CPFL em função das características técnicas da rede e em

da
conformidade com a regulamentação vigente, mormente a REN nº 1.000/2021.

As Distribuidoras da CPFL Energia, com os seus respectivos valores de tensões nominais de


operação das redes primárias (em média tensão) e secundárias (em baixa tensão) de

ola
distribuição, são conforme a seguir tabulado:

Tabela 1.Tensão de Fornecimento das Distribuidoras do Grupo CPFL Energia.


Tensões de Rede Tensões de Rede

ntr
Empresa
Primária (kV) Secundária (V)
Cia. Paulista de Força e Luz 127 – 220
11,4 – 13,8
(CPFL Paulista) 220 – 380
Co
Cia. Piratininga de Força e Luz
13,8 – 23,1 127 – 220
(CPFL Piratininga)
Cia. Jaguari de Energia
11,4 – 13,8 127 – 220
(CPFL Santa Cruz)
RGE Sul Distribuidora de Energia 127 – 220
o

13,8 – 23,1
(RGE) 220 – 380

Valem as seguintes observações da tabela acima:


 Os valores nominais de tensão são eficazes e a frequência nominal de operação é 60 Hz;
 As redes de distribuição da CPFL Energia são trifásicas, com neutro aterrado;
pia

 Os valores nominais de tensão das redes primárias são fase-fase e as diferenças numa
mesma Empresa correspondem às diferentes localidades geográficas. No caso da CPFL
Santa Cruz, a tensão de 13,8 kV é praticada apenas no município de Paranapanema de
sua área de concessão e a tensão de 6,6 kV é praticada na região de Caconde também de

sua área de concessão;


 Os valores nominais de tensão das redes secundárias são apresentados em grupos de
dois, sendo o menor valor a tensão entre qualquer fase e o neutro e o maior valor a tensão
entre quaisquer duas fases. No caso da CPFL Paulista, o segundo conjunto mostrado (220-
380V) aplica-se exclusivamente aos municípios de Lins e Piratininga da sua área de
concessão. Clientes na região de concessão da Distribuidora RGE são atendidos nas
tensões secundárias nominais de 380 V entre fases e 220 V entre fase e neutro (220-380V),
com exceção das cidades de Canoas, General Câmara, Nova Santa Rita e São Leopoldo,
onde o atendimento é em 127-220V ou 220-380V, dependendo da região e, portanto, a
RGE deverá ser consultada.

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A potência instalada da microgeração e da minigeração distribuída é limitada à potência


disponibilizada para a unidade consumidora onde a central geradora será conectada, conforme
define a REN nº 1.000/2021, em seu artigo 23º e seus incisos, com base nos critérios e
parâmetros lá estabelecidos, isto é, a potência que o sistema elétrico da CPFL dispõe para

da
atender aos equipamentos elétricos da unidade consumidora, calculada da seguinte forma:
 Unidade consumidora do grupo A: a demanda contratada, expressa em quilowatts (kW); e
 Unidade consumidora do grupo B: a resultante da multiplicação da capacidade nominal de

ola
condução de corrente elétrica do dispositivo de proteção geral da unidade consumidora
pela tensão nominal, observado o fator específico referente ao número de fases, expressa
em quilovolt-ampere (kVA). Devem ser respeitadas as condições e limites definidos no
Anexo H desta Norma Técnica.

ntr
Se o consumidor deseja instalar microgeração ou minigeração distribuída com potência superior
ao limite acima estabelecido, ele deverá solicitar o aumento da potência disponibilizada, nos
Co
termos do artigo 31 da REN nº 1.000/2021, sendo dispensado o aumento da carga instalada.

Por outro lado, é imprescindível garantir o entendimento de que, na hipótese de que o


consumidor do grupo A tenha aumentado a potência disponibilizada à sua instalação em virtude
da conexão de uma central geradora de potência superior à demanda contratada, o consumidor
o

com minigeração não pode aumentar sua carga respaldado em sua potência disponibilizada.
Caso o referido consumidor deseje aumentar sua carga instalada, o mesmo deve informar a

distribuidora previamente, para que seja avaliada a necessidade de adequação do sistema


elétrico em questão.

Dessa forma, se o consumidor alterar as características de sua carga e aumentar sua potência
demandada – mesmo que isso não resulte na alteração de sua potência disponibilizada – essa
pia

alteração deverá ser, necessariamente, informada à distribuidora que, por sua vez, avaliará a
necessidade de adequação do seu sistema elétrico, em consonância com o Art. 8º da REN nº
1.000/2021.

Não é permitido dividir a central geradora em unidades de menor porte para que cada uma se
enquadre nos limites de potência para microgeração ou minigeração distribuída, seja esta uma
fonte despachável ou não despachável. Ao identificar tais casos, a CPFL demandará a
readequação da instalação e negará a adesão ao SCEE, caso não atendida.

Para a determinação do limite de potência instalada da central geradora localizada em


empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras, deve-se considerar a potência
disponibilizada pela CPFL para o atendimento do empreendimento completo.

6.4. Cogeração Qualificada

No caso da micro ou minigeração distribuída utilizar processo de cogeração de energia, caberá

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ao consumidor comprovar à CPFL a obtenção do atributo de qualificação da mesma, e


consequente autorização, junto à ANEEL, nos termos da Resolução Normativa n° 1.031/2022,
de 26/07/2022, quando formalizar a solicitação de conexão (ver subitem 6.7).

da
A falta dessa comprovação impede a adesão do consumidor com micro ou minigeração
distribuída ao SCEE. Assim, sua solicitação de conexão, se desejado, será tratada dentro de
outro regime normativo e/ou regulatório.

ola
6.5. Contrato, Acordo Operativo e Relacionamento Operacional

As unidades consumidoras com microgeração ou minigeração distribuída que aderirem ao SCEE


são dispensadas de assinar contratos de conexão à rede de distribuição (CCD) e de uso do

ntr
sistema de distribuição (CUSD), sendo suficiente a emissão pela CPFL do Relacionamento
Operacional, para conexões de microgeradores, ou a celebração do Acordo Operativo, para
conexões de minigeradores (vide subitem 6.21).
Co
Exceção aplica-se para os casos de conexão que impliquem em melhoria ou reforço na rede da
CPFL, descritos detalhadamente no Subitem 6.10 à frente.

6.6. Canais de Comunicação ao Consumidor


o

Os esclarecimentos sobre como proceder sobre o assunto estão disponíveis na página da CPFL
na Internet (http://www.cpfl.com.br) ou RGE (https://www.rge-rs.com.br), acessando o link

“Atendimento a consumidores”. Neste link, procurando o campo de “Busca” e digitando, por


exemplo, “microgeração” o usuário será conduzido a uma nova página onde aparecerá o link
“Microgeradores e Minigeradores”. Nesta página encontram-se todas as informações
necessárias aos procedimentos para a formalização das solicitações de conexão tanto do
pia

aspecto técnico quanto comercial, conforme as determinações regulamentares.

As solicitações formais são realizadas pelo site CPFL ou RGE, procurando na guia
“Credenciados” o link para “Projetos Particulares”, onde haverá um direcionamento exclusivo
para o assunto. Os retornos da CPFL também serão feitos por este mesmo caminho. Ressalta-

se que as solicitações devem ser realizadas por profissional devidamente cadastrado no site de
Projetos Particulares, com as devidas atribuições necessárias, descritas neste documento.

6.7. Solicitação de Conexão

A unidade consumidora que deseja formalizar a solicitação de conexão de sua microgeração ou


minigeração distribuída à rede elétrica da CPFL deverá fazê-lo, como acima explanado, seguindo
as instruções na página na Internet, bem como conforme aqui instruído.

No “site” de Projetos Particulares deverá ser enviado, devidamente preenchido, além do


Formulário de Solicitação de Conexão, indicado no ANEXO E – Formulário de Solicitação de
Orçamento de Conexão para Microgeração e Minigeração Distribuída desta norma, junto
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à documentação requerida no Item 3 deste mesmo formulário. O conjunto formado pelo


Formulário de Solicitação de Conexão e toda a documentação lá indicada constitui a “Solicitação
de Conexão”, conforme designa o Módulo 3 do PRODIST.

da
Para o caso da unidade consumidora com microgeração distribuída, que deseje afastar as
condições de análise de inversão de fluxo, conforme definido no Art. 73 da REN nº 1.000/2021,
se enquadrando na modalidade autoconsumo local com potência instalada de geração igual ou
inferior a 7,5 kW, observadas as disposições do Art. 73-A da resolução supracitada, deverá ser

ola
encaminhado, na abertura da atividade, o correto preenchimento dos itens 4 e 6 do formulário
indicado no Anexo E, assim como o Termo de Aceite das condições anteriormente informadas.

A CPFL terá o prazo de até 5 dias úteis, contados a partir da solicitação, para verificar a entrega

ntr
das informações e documentos necessários e adotar uma das seguintes providências:
 comunicar ao consumidor e demais usuários o recebimento da solicitação e a próxima
etapa; ou
Co
 indeferir a solicitação e comunicar ao consumidor e demais usuários as não conformidades.

Estando completa a documentação, a solicitação de conexão será aceita. Um protocolo (recibo


de entrega) será emitido ao solicitante e prazos para resposta formal da CPFL passarão a correr.
Esta resposta formal é o “Orçamento de Conexão” (subitem 6.10). Caso contrário, o consumidor
o

terá que regularizar as pendências e gerar uma nova solicitação de conexão. O número do

protocolo gerado representa uma garantia de atendimento à solicitação, em termos cronológicos,


desde que o interessado cumpra os requisitos e forneça as informações mínimas exigíveis.

6.7.1. Detalhamento da Documentação


pia

Abaixo são apresentados os esclarecimentos quanto à documentação a ser entregue pelo


acessante, listados no Item 3 do Formulário de Solicitação de Conexão, informado no Anexo E:

 Número de registro válido no conselho profissional competente do responsável técnico:


Tanto o Responsável Técnico (também denominado Projetista nesta Norma Técnica da CPFL,
por simplicidade) pela elaboração do projeto do sistema de micro ou minigeração distribuída,
como aquele que o é pela execução das obras de instalação dessa central geradora, inclusive
nos casos quando se constituem de uma única pessoa, física ou jurídica, e que em verdade
representam nestes atos o consumidor proprietário dessa central geradora, da qual solicita a
conexão à rede da Distribuidora, devem estar cientes de que a CPFL não tem qualquer
responsabilidade sobre o projeto e a construção dessas instalações.

Não há qualquer responsabilidade, relação ou implicação entre a aprovação da conexão pela


CPFL e a liberação do projeto junto a órgãos de serviços públicos e cumprimento de quaisquer
requisitos legais aplicáveis.

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A referida aprovação e liberação da conexão da central micro ou minigeradora restringir-se-á


unicamente à comprovação de que os requisitos exigíveis estão sendo observados e
aplicados ao projeto e construção, no sentido de que as características próprias da conexão
não venham a criar à CPFL e aos demais consumidores quaisquer situações de risco

da
operativo e de segurança.

A CPFL não responderá por danos causados a pessoas ou bens, decorrentes de defeitos nas
instalações internas do consumidor, da má utilização e conservação delas ou do uso

ola
inadequado da energia, ainda que tenha procedido vistoria. Ao contrário, o consumidor poderá
ser responsabilizado se, ante tais ocorrências indesejadas, infligir prejuízo a outros
consumidores e à CPFL.

ntr
Portanto, é de inteira responsabilidade dos Responsáveis Técnicos, conforme cada caso e
em estrita observância ao estabelecido pelo CREA, CONFEA, CRT ou CFT, possuir as
devidas atribuições legais exigíveis para instalações de micro e minigeração distribuída, sejam
Co
engenheiros ou técnicos, assumindo legitimamente os encargos advindos desses atos.

Deste modo, o profissional responsável deverá apresentar a Certidão de Registro Profissional


e Anotações baixadas do site do CREA ou CFT, conforme cada caso, indicando atribuição
profissional conforme artigo 8 da Resolução 218/73 (CONFEA) ou indicando explicitamente
o

atribuição referente à geração.


 Diagrama unifilar e/ou de blocos contemplando geração, carga, proteção (inversor, se for o
caso) e medição; projeto elétrico de conexão; memorial descritivo da instalação:

Essas são informações técnicas essenciais à plena compreensão das instalações da central
micro ou minigeradora, associada à unidade consumidora onde se localizar, por sua vez
pia

conectada à rede de distribuição pública da CPFL. O conteúdo delas costuma abranger:

o Anexo F preenchido com todas as informações aplicáveis à Central Geradora presente


na instalação. Entende-se que o preenchimento correto do Anexo F atende à necessidade
do envio do Memorial Descritivo da instalação, não sendo necessário anexar outro

arquivo para este fim.


o Diagrama unifilar (idealmente em arquivo CAD - indicando desde o ponto de conexão
com a distribuidora, bitola dos cabos, capacidade do dispositivo de proteção, medição,
proteção, inversor(es) - se houver - e central geradora), conforme Anexo E.

Também deverão ser atendidos os critérios estabelecidos nos documentos GEDs nº 4732,
2855 e 4313, também referenciados no item 4 desta Norma Técnica.

Independentemente do resumido acima ou na Tabela “Documentação Técnica


Recomendada”, presente no final deste subitem, deverá ser atendido, conforme aplicável, os
demais subitens desta Norma Técnica.

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Apesar de não obrigatórios o envio das informações recomendadas abaixo, estas auxiliam as
áreas técnicas no melhor atendimento e maior celeridade na análise das solicitações, sendo:

o Planta indicando a localização do padrão de entrada de energia elétrica na propriedade

da
e seus respectivos limites;
o Foto digital com vista ampla do padrão de entrada existente, mostrando particularmente
a caixa do medidor etc.;
o Foto contemplando o dispositivo de proteção geral da unidade consumidora.

ola
 Estágio atual do empreendimento, cronograma de implantação e expansão, para o caso de
central minigeradora distribuída:

ntr
Essas informações são sobretudo importantes para a área de planejamento da expansão do
sistema elétrico da CPFL, uma vez que os requisitos técnicos da conexão também podem ser
influenciados pela evolução e expansão do Sistema Elétrico, previstas conforme estudos
típicos de médio e longo prazo, tanto por demandas intrínsecas da CPFL quanto dos
Co
organismos setoriais (ANEEL, ONS e outros).

 Certificado de conformidade do(s) inversor(es), ou número de registro de concessão do


INMETRO destes, para a tensão nominal de conexão com a rede:
o

O consumidor, ou seu Projetista, deverá fornecer um certificado do fabricante do inversor


eletrônico utilizado, com destaque para os ensaios executados, que expresse o atendimento
à normalização técnica da ABNT, isto é:

o NBR 16149:2013 – Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão


com a rede elétrica de distribuição.
NBR 16150:2013 – Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão
pia

o
com a rede elétrica de distribuição – Procedimento de ensaio de conformidade.
o NBR IEC 62116:2012 – Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de
sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica.

No caso de o inversor não ter sido ensaiado conforme essa normalização da ABNT, o
consumidor, ou seu Projetista, deverá fornecer cópia dos certificados do fabricante que
demonstrem que o inversor foi aprovado segundo a normalização técnica internacional de
origem, bem como uma declaração deste fabricante de que essas normas internacionais
cobrem integralmente os requisitos da ABNT, ainda que os excedam.

6.13Para inversores eletrônicos de potência até 10 kW, aplicam-se as determinações das


seguintes Portarias: INMETRO nº 004/2011, de 04/01/2011, INMETRO nº 017/2016, de
14/01/2016, e INMETRO nº 357/2014 de 01/08/2014. Para inversores eletrônicos de potência
nominal de até 75kW, aplicam-se as determinações da Portaria INMETRO nº 140/2022 de
21/03/2022. Para ambos os casos, os inversores para sistemas fotovoltaicos deverão ser

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fabricados e importados somente em conformidade com os requisitos das portarias


mencionadas e devidamente registrados naquele órgão.

Embora refiram-se a sistemas fotovoltaicos, os requisitos estabelecidos pela normalização

da
técnica acima deverão aplicar-se a qualquer que seja a fonte primária e potência da central
microgeradora do consumidor. Caberá a este demonstrar formalmente à CPFL, quando da
solicitação de conexão, que o inversor foi especificado e ensaiado conforme as citadas
Normas da ABNT, ou as internacionais equivalentes (com as condicionantes acima

ola
requeridas).

Naturalmente, algumas funcionalidades aplicáveis somente a sistemas de geração


fotovoltaica estarão dispensadas da citada demonstração para os casos em que a fonte de

ntr
energia seja diversa. Por outro lado, poderão ser aplicáveis outros requisitos, dependendo da
fonte primária, cuja demonstração de atendimento tenha que ser provida para o correto
desempenho do correspondente sistema de produção de eletricidade que se pretende
Co
conectar à rede da CPFL. Nestes casos, é de responsabilidade do consumidor indicar a
normalização técnica na qual se baseia seu projeto de conexão, no que se refere ao inversor
eletrônico, assumindo total responsabilidade por sua adequação e aderência aos requisitos
específicos.

 Dados necessários para registro da central geradora conforme disponível no “site” da ANEEL:
o

Esses dados devem ser informados pelo consumidor, ou seu Projetista, por meio do
preenchimento do Anexo F da presente Norma Técnica da CPFL, no que couber e conforme
o porte da central geradora. A aprovação e liberação da conexão da central micro ou
minigeradora depende do seu correto preenchimento.
pia

Esses dados de registro serão usados para que a CPFL preencha e envie à ANEEL a planilha
específica por esta disponibilizada em seu “site”, como acima indicado.

Para usinas hidrelétricas haverá uma etapa intermediária no preenchimento dos dados do
SISGD. Após inserção das informações do empreendimento pela distribuidora, o sistema da

ANEEL encaminhará um e-mail ao titular da unidade consumidora com instruções para


preenchimento dos dados da barragem para atendimento à Lei de Segurança de Barragens.

Dessa forma, a ANEEL procederá a análise dos dados da Central Geradora Hidrelétrica
(CGH) e apenas após a homologação das informações o registro da CGH estará concluído
(sem pendências) e apto a ser publicado no Portal da ANEEL.

Caso o sistema de cadastro identifique alguma inconsistência, retornará à distribuidora para


ajustes por meio do próprio sistema.

Por força da Lei nº 12.334/2010 e da Resolução Normativa no 696/2015, a Superintendência

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área: RESN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Conexão de Micro e Minigeração Distribuída sob


Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

de Fiscalização dos Serviços de Geração – SFG/ANEEL poderá, posteriormente, solicitar o


envio de informações complementares referentes à segurança das barragens, por meio do
preenchimento de dados no sistema de acompanhamento de barragens.

da
 Lista de unidades consumidoras participantes do SCEE (se houver), indicando a porcentagem
de rateio dos créditos e o enquadramento delas conforme integrem um empreendimento de
múltiplas unidades, ou de geração compartilhada, ou de autoconsumo remoto:

ola
A CPFL não incluirá consumidores no SCEE nos casos em que for detectado, no documento
que comprova a posse ou propriedade do imóvel onde se encontra instalada a microgeração
ou minigeração distribuída, que o consumidor tenha alugado ou arrendado terrenos, lotes e
propriedades em condições nas quais o valor do aluguel ou do arrendamento se dê em

ntr
unidades monetárias por unidade de energia elétrica (R$/kWh).

O Formulário para cadastro de Unidades Consumidoras participantes do Sistema de


Compensação (Anexo G) deverá ser preenchido nos casos em que o consumidor optar pela
Co
compensação da energia excedente em outra(s) unidade(s) consumidora(s), indicando qual a
porcentagem de cada unidade beneficiária, nos termos do Art. 655-H da REN 1.000/2021 da
ANEEL.


o

Cópia de instrumento jurídico que comprove o compromisso de solidariedade entre os


integrantes (se houver):

Documento necessário para os casos de empreendimento com múltiplas unidades


consumidoras e de geração compartilhada, apresentado na solicitação de conexão, e da REN
nº 1.000/2021. Este documento, seja o Contrato Social ou Estatuto Social, deve estar
devidamente registrado em cartório ou na Junta Comercial, de acordo com a modalidade
pia

empresária.

Nessa senda, na modalidade de Geração Compartilhada, deverá o solicitante apresentar os


documentos que comprovem a legitimidade dos representantes da empresa por meio da Ata
de Assembleia de Eleição da Diretoria (empresa privada) e Ata da Posse do Prefeito, quando

Poder Público.

Quando tratar-se de Empreendimentos com Múltiplas UCs, deverá ser enviada a Convenção
do Condomínio devidamente registrada no Cartório de Registro de Imóveis, bem como o
Estatuto do condomínio com a última Ata de Eleição do síndico e seu RG e CPF, para os
mesmos fins descritos no parágrafo anterior.

 Documento que comprove o reconhecimento, pela ANEEL, da cogeração qualificada (se


houver):

No caso da central microgeradora ou minigeradora distribuída utilizar processo de cogeração

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área: RESN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Conexão de Micro e Minigeração Distribuída sob


Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

da energia, caberá ao consumidor comprovar à CPFL a obtenção do atributo de qualificação


da mesma, e consequente autorização, junto à ANEEL, nos termos da Resolução Normativa
n° 235/2006, de 14/11/2006.

da
A falta desta comprovação impede a CPFL de aprovar a conexão. Salienta-se que o projetista
é responsável pelo acréscimo de geração, serviços prestados ao consumidor e informações
encaminhadas para distribuidora.

ola
Sintetizando o exposto ao longo deste subitem, a seguir são apresentadas as tabelas resumo,
indicando a documentação necessária e, na maioria dos casos, suficiente para que o consumidor

ntr
tenha seu projeto aprovado junto à CPFL.

Reforça-se que, independentemente do disposto a seguir, deverá ser atendido, conforme


aplicável, o Subitem 6.13, desta Norma Técnica.
o Co

pia

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área: RESN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Conexão de Micro e Minigeração Distribuída sob


Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

Documentação Técnica Recomendada

Microgeração

da
1) Número de registro válido no conselho profissional competente do responsável técnico. Apresentar
a Certidão de Registro Profissional e Anotações baixada do site do CREA ou CFT, conforme o
profissional responsável, indicando atribuição profissional conforme artigo 8 da Resolução 218/73

ola
(CONFEA) ou indicando explicitamente atribuição referente à geração.
2) Anexo F (versão vigente deste documento), todos itens aplicáveis.
3) Diagrama unifilar, de acordo com a potência de geração pretendida para conexão, conforme descrito
nos respectivos modelos de formulários do Anexo E.

ntr
4) Certificado(s) do(s) inversor(es) utilizado(s), em arquivo “pdf”.
5) Planta de localização (com os limites da propriedade, Rua de localização, entre Avenidas e
referência elétrica próxima ao ponto de conexão) (não obrigatória).
Co
6) Foto mostrando a visão ampla do padrão de entrada (não obrigatório).
7) Foto mostrando o dispositivo de proteção geral (não obrigatório).

Minigeração
o

1) Número de registro válido no conselho profissional competente do responsável técnico. Apresentar


a Certidão de Registro Profissional e Anotações baixada do site do CREA ou CFT, conforme o


profissional responsável, indicando atribuição profissional conforme artigo 8 da Resolução 218/73
(CONFEA) ou indicando explicitamente atribuição referente à geração.
2) Apresentar ART de responsável técnico pelo projeto de proteção, no campo de observações, com
texto se responsabilizando pelo estudo de coordenação e seletividade dos relés de proteção do
pia

disjuntor geral.
3) Projeto de Proteção (Na norma CPFL n° 2858 está disponível um modelo de estudo de proteção,
que pode ser utilizado).
4) Anexo F (versão vigente deste documento), todos itens aplicáveis.

5) Diagrama unifilar, mostrando a localização dos principais componentes (TC, TP, disjuntor, chaves
etc.).
6) Diagrama funcional, mostrando a atuação das proteções etc.
7) Certificado(s) do(s) inversor(es) utilizado(s), em arquivo “pdf”.
8) Planta de localização (com os limites da propriedade, Rua de localização, entre Avenidas e
referência elétrica próxima ao ponto de conexão).

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área: RESN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

Documentação Comercial Necessária

Modalidade Pessoa Física Pessoa Jurídica

da
1) Formulário de Solicitação de
1) Formulário de Solicitação de
Conexão para Microgeração ou
Conexão para Microgeração ou
Minigeração Distribuída

ola
Minigeração Distribuída
Participante do Sistema de
Participante do Sistema de
Compensação de Energia
Compensação de Energia Elétrica
Elétrica assinado pelo
assinado pelo titular/representante
titular/representante legal
legal (Anexo E do GED 15303)

ntr
(Anexo E do GED 15303)
Autoconsumo
2) Contrato/Estatuto Social e Ata
Local 2) RG
de posse da diretoria
Co
(Opção do Site:
3) CPF 3) CNPJ (do endereço da usina)
avaliar descrição)
4) Procuração registrada em 4) Documento de identificação
cartório (para casos em que for do Representante Legal da
o

nomeado procurador pelo titular) empresa


5) Procuração registrada em
cartório (para casos em que for
nomeado procurador pelo
representante legal da empresa)
pia

1) Formulário de Solicitação de
1) Formulário de Solicitação de
Conexão para Microgeração ou
Conexão para Microgeração ou
Minigeração Distribuída
Minigeração Distribuída
Participante do Sistema de

Participante do Sistema de
Compensação de Energia
Compensação de Energia Elétrica
Autoconsumo Elétrica assinado pelo
assinado pelo titular/representante
Remoto titular/representante legal
legal (Anexo E do GED 15303)
(Anexo E do GED 15303)

2) Formulário para cadastro de 2) Formulário para cadastro de


Unidades Consumidoras Unidades Consumidoras
participantes do Sistema de participantes do Sistema de
Compensação assinado pelo Compensação assinado pelo

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área: RESN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

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Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

titular/representante legal (Anexo titular/representante legal


G do GED 15303) (Anexo G do GED 15303)

3) Contrato/Estatuto Social e Ata

da
3) RG de posse da diretoria ou dos
representantes públicos

4) CPF 4) CNPJ (do endereço da usina)

ola
5) Documento de identificação
5) Procuração registrada em do Representante Legal da
cartório (para casos em que for empresa ou edital de nomeação

ntr
nomeado procurador pelo titular) para o representante de órgão
público

6) Procuração registrada em
Co
cartório (para casos em que for
6) Contrato de locação para
nomeado procurador pelo
instalação da usina, se for o caso.
representante legal da empresa
ou órgão público)
o

7) Contrato de locação para


instalação da usina, se for o


caso.

1) Formulário de Solicitação de
Conexão para Microgeração ou
pia

Minigeração Distribuída
Participante do Sistema de
Compensação de Energia
Elétrica assinado pelo

representante legal (Anexo E do


GED 15303)
Geração
Não se aplica
Compartilhada 2) Formulário para cadastro de
Unidades Consumidoras
participantes do Sistema de
Compensação assinado pelo
represente legal (Anexo G do
GED 15303)

3) Contrato/Estatuto Social,
citando participação de cada

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área: RESN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Conexão de Micro e Minigeração Distribuída sob


Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

sócio, devidamente registrado na


Junta Comercial

4) Ata da Assembleia de Eleição

da
da Diretoria (PJ), ou Ata de
posse do representante público
(por ex: Prefeito)

ola
5) Documento de identificação
(frente/verso) do Admin. do
Instrumento (se PJ) ou do
Prefeito ou Administrador do

ntr
Órgão (se Poder Público)

6) Procuração registrada em
Co
cartório (para casos em que for
nomeado procurador pelo
representante legal da empresa
ou órgão público)
o

7) Contrato de locação para


instalação da usina, se for o

caso.

1) Formulário de Solicitação de
Conexão para Microgeração ou
Minigeração Distribuída
pia

Participante do Sistema de
Compensação de Energia
Elétrica assinado pelo Síndico
(Anexo E do GED 15303)

Empreendimentos 2) Formulário para cadastro de


Não se aplica
de Múltiplas UC's Unidades Consumidoras
participantes do Sistema de
Compensação assinado pelo
Síndico (Anexo G do GED
15303)

3) Convenção do Condomínio
registrada em cartório de registro
de imóveis, com a relação de

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área: RESN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Conexão de Micro e Minigeração Distribuída sob


Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

unidades consumidoras que


pertencem ao condomínio com a
última alteração.

da
4) Estatuto do condomínio e
última Ata de Eleição

ola
5) Contrato/Estatuto Social

6) Documento de identificação
(frente/verso) do Síndico

ntr
7) Procuração registrada em
cartório (para casos em que for
nomeado procurador pelo
Co
síndico)
o

pia

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área: RESN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Conexão de Micro e Minigeração Distribuída sob


Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

6.8. Orçamento Estimado

As informações disponibilizadas pela CPFL na presente Norma Técnica, principalmente o


discorrido acima no Subitem 6.7.1, são suficientes e esclarecedoras para que o consumidor

da
reúna a documentação necessária e formalize a Solicitação de Conexão de sua central micro ou
minigeradora distribuída.

Além disso, como indicado no Subitem 6.6 acima, a CPFL disponibiliza em sua página na

ola
Internet as orientações a serem seguidas para essa formalização, bem como provê os
esclarecimentos a muitos aspectos e detalhes do processo que poderiam causar dúvidas.

O consumidor não está impedido de consultar a CPFL sobre dúvidas e detalhes que queira obter

ntr
antes de formalizar uma solicitação. Contudo, ele terá que fazer isto formalmente e as respostas
que receberá serão com base no que já consta nesta Norma Técnica, delongando o atendimento.
Por isso, a CPFL convida os interessados a entender bem o texto do presente documento, que
está redigido em estrita observância às determinações regulatórias e legais aplicáveis, bem como
Co
em aderência aos seus padrões técnicos e sua experiência com os sistemas elétricos que opera,
constrói e mantém.

Todavia, para central geradora em processos de cadastramento com objetivo de habilitação


técnica para participação em leilões de energia no Ambiente de Contratação Regulada – ACR a
o

consulta sobre o Orçamento Estimado é obrigatória. Neste caso, a CPFL estabelecerá um


período para o recebimento das consultas, que coincidirá com o período para requerimento de
cadastramento e habilitação técnica estabelecido em cada leilão. A CPFL poderá indeferir a
solicitação de Orçamento Estimado caso a central geradora não observe o período estabelecido.

Se a unidade consumidora quiser obter esclarecimentos, antes de enviar a solicitação de


pia

conexão, poderá então solicitar um Orçamento Estimado à CPFL, formalizando-a conforme


instrui o citado Subitem 6.6 e em observância ao disposto na REN nº 1.000/2021. É relevante
mencionar que a consulta deve ser feita por meio de formulário específico, o qual, a CPFL sugere
o disposto neste documento (Anexo F), em especial os itens identificados com asterisco (*).

Recomenda-se, adicionalmente, o envio de um Diagrama Unifilar simplificado das instalações e


um croqui de localização com as coordenadas UTM do ponto proposto de conexão, a fim de
auxiliar na análise de viabilidade e estimar as obras em virtude da conexão dos minigeradores,
quando necessário.

A emissão do Orçamento Estimado não implica em garantia de atendimento ou prazos


associados à intenção do consumidor de micro ou minigeração distribuída em conectar-se à rede
da CPFL. Isso só ocorrerá por meio da solicitação de conexão e orçamento de conexão, segundo
disposto acima no Subitem 0.

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área: RESN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Conexão de Micro e Minigeração Distribuída sob


Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

Documentação Técnica Recomendada

Microgeração

da
1) Número de registro válido no conselho profissional competente do responsável técnico. Apresentar
a Certidão de Registro Profissional e Anotações baixada do site do CREA ou CFT, conforme o
profissional responsável, indicando atribuição profissional conforme artigo 8 da Resolução 218/73

ola
(CONFEA) ou indicando explicitamente atribuição referente à geração.
2) Anexo F (versão vigente deste documento), todos itens aplicáveis.
3) Diagrama unifilar, de acordo com a potência de geração pretendida para conexão, conforme descrito
nos respectivos modelos de formulários do Anexo E.

ntr
4) Planta de localização (com os limites da propriedade, Rua de localização, entre Avenidas e
referência elétrica próxima ao ponto de conexão). (não obrigatória)
5) Foto mostrando a visão ampla do padrão de entrada (para conexões existentes). (não obrigatório)
Co
Minigeração

1) Número de registro válido no conselho profissional competente do responsável técnico. Apresentar


a Certidão de Registro Profissional e Anotações baixada do site do CREA ou CFT, conforme o
profissional responsável, indicando atribuição profissional conforme artigo 8 da Resolução 218/73
o

(CONFEA) ou indicando explicitamente atribuição referente à geração.


2) Anexo F (versão vigente deste documento), todos itens aplicáveis.


3) Anexo VII – Dados das Cargas – Modelo de Formulário do GED 4732.
4) Diagrama unifilar, mostrando a localização dos principais componentes (TC, TP, disjuntor, chaves
etc.).
pia

5) Planta de localização (com os limites da propriedade, Rua de localização, entre Avenidas e


referência elétrica próxima ao ponto de conexão).

O prazo para elaboração do Orçamento Estimado é de 30 (trinta) dias a partir da solicitação,


conforme o disposto no artigo 56, seção VIII, da REN nº 1.000/2021.

Na hipótese de falta de informação de responsabilidade da central geradora necessária à


elaboração do Orçamento Estimado, a distribuidora poderá indeferir a solicitação e comunicar
ao consumidor e demais usuários as não conformidades observadas, dentro do prazo de até 5
dias úteis, contados a partir da solicitação do consumidor.

Na hipótese de ser necessário solicitar parecer técnico ao ONS, outras distribuidoras ou


transmissoras, a distribuidora acessada deve realizar notificação formal, devendo o ONS, as
distribuidoras ou transmissoras notificadas apresentar o parecer técnico à distribuidora acessada
em até 30 (trinta) dias, contados a partir da data de recebimento da notificação formal.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Página:


15303 Operacional 11.0 Leandro Gaspari Publicação: 20 de
Rodrigues 26/09/2024 58
Tipo de Documento: Norma Técnica
Área: RESN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Conexão de Micro e Minigeração Distribuída sob


Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

6.9. Aprovação Prévia do Projeto

Para solicitação de conexão, poderá ser necessária a aprovação prévia do projeto das
instalações de entrada de energia e das obras de responsabilidade do consumidor e demais

da
usuários. Na análise de projetos, a CPFL terá 30 dias para informar o resultado da análise ou
reanálise do projeto após sua apresentação, com eventuais ressalvas e, ocorrendo reprovação,
os motivos e as providências corretivas necessárias. Para os casos de informação do resultado
da reanálise do projeto, se ficar caracterizado que não foram informados os motivos de

ola
reprovação na análise anterior, a CPFL dispõe de 10 dias úteis para análise.

Para os casos de microgeração de até 10kW ou os casos descritos no artigo 90 da REN nº


1.000/2021, não é necessário a aprovação prévia do projeto.

6.10. Orçamento de Conexão


ntr
Após a formalização da solicitação de conexão, conforme cada caso e sem eventuais dúvidas e
Co
pendências, a CPFL emitirá ao solicitante o Orçamento de Conexão, conforme os seguintes
prazos:

 Para central microgeradora distribuída:


o até 15 dias após o recebimento da solicitação de conexão e entrega do protocolo de
o

recebimento dela ao solicitante, quando não houver necessidade de obras de


melhorias ou reforços na rede de distribuição da CPFL.


o até 30 dias após o recebimento da solicitação de conexão e entrega do protocolo de
recebimento dela ao solicitante, no caso de ser necessárias obras de melhorias ou
reforços na rede de distribuição da CPFL.
 Para central minigeradora distribuída:
pia

o até 45 dias após o recebimento da solicitação de conexão e entrega do protocolo de


recebimento ao solicitante, independente se houver ou não a necessidade de obras
de melhorias ou reforços na rede de distribuição da CPFL.

Em que pese o alertado anteriormente no Subitem 6.7.1 e durante o correr dos prazos acima

aplicáveis e indicados neste Subitem 6.10, se na análise da documentação encaminhada com


a Solicitação de Conexão a CPFL ainda constatar a ausência ou desacordo de alguma
informação de responsabilidade do consumidor com as exigências da regulamentação e os
requisitos aqui estabelecidos, dentro de um prazo de até 5 dias úteis, contados a partir da
solicitação, para verificar as não conformidades, a mesma notificará o consumidor, formalmente
e de uma única vez, sobre todas as pendências a serem solucionadas.

O consumidor deverá, então, num prazo máximo de 30 dias, contados a partir da data de
recebimento dessa notificação da CPFL, fornecer as informações pendentes. Tal prazo poderá
ser diverso, desde que compactuado entre as partes.

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Página:


15303 Operacional 11.0 Leandro Gaspari Publicação: 21 de
Rodrigues 26/09/2024 58
Tipo de Documento: Norma Técnica
Área: RESN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Conexão de Micro e Minigeração Distribuída sob


Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

Entretanto, se tal deficiência de informações for relevante e impeditiva para aprovar a conexão,
os prazos acima indicados para emissão do Orçamento de Conexão serão suspensos a partir da
data de recebimento da notificação formal pelo consumidor. A retomada da contagem de prazos
só se dará após o consumidor regularizar formalmente as pendências.

da
Quando a solicitação de conexão for para uma nova unidade consumidora que já queira
simultaneamente conectar sua central de microgeração ou minigeração distribuída, o Orçamento
de Conexão obedecerá aos prazos acima, mas havendo obras de melhorias ou reforços na rede

ola
da CPFL estas seguirão os prazos de execução que determina o Art. 88 da REN nº 1.000/2021.

Quando a conexão é de microgeração distribuída, os custos de eventuais melhorias ou reforços


na rede de distribuição da CPFL em função exclusivamente disto não fazem parte do cálculo da

ntr
participação financeira do consumidor (PFC), exceto para o caso de geração compartilhada. Mas
quando a conexão é de minigeração distribuída, os custos de eventuais melhorias ou reforços
na rede de distribuição da CPFL em função exclusivamente disto fazem parte do cálculo da
Co
participação financeira do consumidor.

Em todos os casos, se forem necessárias melhorias ou reforços na rede da CPFL para conexão
da microgeração ou minigeração distribuída, a execução da obra pela CPFL deve ser precedida
da assinatura de contrato específico com o interessado, no qual devem estar discriminados as
o

etapas e o prazo de implementação das obras, as condições de pagamento da participação


financeira do consumidor, além de outras condições vinculadas ao atendimento.

O orçamento de conexão é o documento formal, entregue ao interessado, que conterá as


condições de conexão, compreendendo a conexão e o uso, e os requisitos técnicos que
permitam a ligação das instalações do consumidor, com os respectivos prazos, indicando,
conforme couber:
pia

 As características da rede da CPFL e do ponto de conexão, com aspectos físicos e


recursos de operação, supervisão e controle, incluindo requisitos técnicos, como tensão
nominal de conexão, além dos padrões de desempenho.

Quando for o caso, orçamento das obras, contendo a memória de cálculo dos custos
orçados, do encargo de responsabilidade da distribuidora (ERD) e da participação
financeira do consumidor (PFC).
 A relação das obras de responsabilidade da CPFL, com correspondente cronograma de
implantação.
 O modelo do Acordo Operativo ou do Relacionamento Operacional para participantes do
sistema de compensação de energia, ou, quando necessário, os modelos dos contratos
a serem celebrados.
 As responsabilidades do consumidor.
 Eventuais informações sobre equipamentos ou cargas susceptíveis de provocar

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Página:


15303 Operacional 11.0 Leandro Gaspari Publicação: 22 de
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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área: RESN-GERENCIA DE NORMAS E PADROES

Título do Documento: Conexão de Micro e Minigeração Distribuída sob


Sistema de Compensação de Energia Elétrica
Público

distúrbios ou danos no sistema de distribuição acessado da CPFL ou nas instalações de


outros consumidores.
 Formulário de solicitação de orçamento com as opções dispostas para conexão.

da
6.11. Vistoria, Relatório de Vistoria e Aprovação da Conexão

Após receber o orçamento de conexão, caso não haja nenhuma pendência a sanar, a CPFL

ola
realizará a vistoria e a instalação dos equipamentos de medição nas instalações do consumidor
e demais usuários, conforme dispõe o artigo 91 da REN nº 1.000/2021, nos seguintes prazos:
 em até 5 dias úteis: para conexão em tensão menor que 2,3kV;

ntr
em até 10 dias úteis: para conexão em tensão maior ou igual a 2,3kV e menor que 69kV;
e
 em até 15 dias úteis: para conexão em tensão maior que 69kV.
Co
A contagem dos prazos acima inicia, a depender da situação, a partir da:
 conclusão da análise pela distribuidora que indicar que não são necessárias obras para
realização da conexão em tensão até 2,3 kV;
 devolução dos contratos assinados, caso necessário, em solicitações sem necessidade
o

de realização de obras para conexão em tensão maior ou igual que 2,3 kV;

 conclusão da obra pela distribuidora para atendimento à solicitação de conexão ou do


comissionamento da obra executada pelo consumidor e demais usuários; ou
 nova solicitação da vistoria em caso de reprovação de vistoria anterior.
pia

Contudo, caso sejam detectadas pendências nessas instalações que impeçam sua conexão à
rede da CPFL, esta encaminhará ao interessado, em até 3 dias úteis, um relatório contendo os
respectivos motivos e uma lista com todas as providências corretivas necessárias. Após corrigi-
las, o consumidor deverá formalizar nova vistoria.

Para uma visão geral e resumida de todo o processo, com as etapas acima descritas, encontra-
se no Anexo A uma síntese, com destaque para a cronologia, conforme prevista nos
instrumentos regulatórios da ANEEL.

6.12. Segurança

A autorização da conexão de consumidores com micro e minigeração distribuída é permitida


quando isto não resulte em problemas técnicos e de segurança para outros consumidores em
geral, ao próprio sistema elétrico e ao pessoal de operação e manutenção da CPFL. De modo
algum poderá haver prejuízo ao desempenho dos serviços públicos de energia elétrica a
qualquer consumidor. O consumidor responderá civil e criminalmente pela inobservância dos

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Público

requisitos estabelecidos nesta Norma Técnica, sendo responsável pelos danos pessoais e
materiais que venham a ser causados por manobras, operações ou interligações indevidas,
provocando acidentes na rede elétrica da CPFL.

da
A CPFL poderá suspender o fornecimento de energia da unidade consumidora com central micro
ou minigeradora distribuída de imediato, sem aviso prévio, quando constatar a ocorrência de
qualquer procedimento irregular ou deficiência técnica e/ou de segurança das instalações que
ofereçam risco iminente de danos a pessoas ou bens, inclusive quanto a qualquer aspecto que

ola
ela entenda estar interferindo no funcionamento adequado do seu sistema elétrico.

Posteriormente, o titular da unidade consumidora será notificado, com o motivo da desconexão,


bem como deverá apresentar, às suas expensas, a solução e seu prazo de implementação,

ntr
relativos à irregularidade ou deficiência constatada, antes da CPFL reconectá-lo à rede.

O consumidor é responsável pela proteção de seus equipamentos e dispositivos, de tal maneira


que faltas, falhas, surtos atmosféricos, correntes de sequência negativa, distúrbios de tensão,
Co
frequência ou outras perturbações na rede da CPFL não causem danos às suas instalações. A
CPFL não assumirá qualquer responsabilidade pelos danos que possam ocorrer em qualquer
gerador do consumidor, bem como em qualquer outra parte do seu sistema elétrico particular.

Além disso, o consumidor é responsável pela manutenção corretiva e preventiva de todas as


o

instalações e equipamentos de sua propriedade relativos à conexão de sua central micro ou


minigeradora distribuída. A CPFL não será responsável por danos causados a pessoas ou bens,
decorrentes de defeitos nas instalações internas do consumidor, da má utilização e conservação
delas ou do uso inadequado da energia, ainda que tenha procedido vistoria.

Sob nenhuma hipótese a micro ou minigeração distribuída poderá energizar a rede da CPFL
pia

quando esta estiver desenergizada por qualquer motivo. A energização indevida poderá causar
a perda de vidas humanas, danos ao sistema elétrico e prejuízos a instalações de terceiros. Caso
isso venha a ocorrer, causado pelo consumidor, este será responsabilizado civil e criminalmente,
não cabendo à CPFL qualquer ônus ou culpa.

Assim, é imprescindível que o consumidor com central de micro ou minigeração distribuída siga
rigorosamente todos os procedimentos e determinações constantes no Relacionamento
Operacional, ou Acordo Operativo, conforme o caso (ver à frente os Subitem 6.21).

Deve ser observado o disposto na Orientação Técnica CPFL nº 15384 – Diretrizes de segurança
e saúde do trabalho para aproximação ou intervenção nas redes das distribuidoras, atentando
aos seguintes princípios:

Cumprimento dos procedimentos estabelecidos das normas de segurança pelas equipes


envolvidas na operação e manutenção nos serviços no tocante a manobras elétricas, reparos e
procedimentos adequados ao local dos trabalhos.

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Público

 Emissão e cancelamento das ordens de serviço dos equipamentos associados e sua


correta identificação.
 Detalhamento das medidas de segurança para a execução de serviços.

da
 Regras de comunicação.
 Aterramento temporário do equipamento ou instalação no qual se executará o serviço.

ola
Chaves de manobra e conjuntos de aterramento.
 Tensões de toque e de passo.
 Distâncias de segurança.

ntr
 Regras de conexão e circulação, principalmente na proximidade de vias públicas.
 Sinalização.
 Procedimentos de combate a incêndios e atendimento ante acidentes.
Co
 Recursos para iluminação de emergência e proteção contra vandalismo e invasões.

Pelo menos duas placas de advertência, podendo ser confeccionados em aço inoxidável ou
alumínio anodizado, ou material não metálico, resistente aos raios ultravioleta, devendo ser
o

afixadas de forma permanente na tampa da caixa de medição do padrão de entrada ou cabine


primária da unidade consumidora e no ponto de entrega da instalação conforme Anexo C, com

os dizeres “CUIDADO – RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO – GERAÇÃO PRÓPRIA” e gravação


indelével.

Esta placa de advertência deverá ser conforme ilustrado no Anexo C desta Norma Técnica.
pia

6.13. Requisitos Específicos

Além dos requisitos gerais já estabelecidos anteriormente, conforme o caso, o consumidor


deverá também cumprir os que seguem, aplicáveis segundo as especificidades da conexão
pretendida, referentes a detalhes técnicos que deverão ser estritamente observados para

garantir e preservar a correta instalação e operação da central de microgeração e minigeração


distribuída nas redes de distribuição da CPFL.

A CPFL poderá, exclusiva e independentemente disso, conforme cada caso, determinar a adição
de outras exigências, para preservar a correção do exercício do serviço público pelo qual
responde, sempre que justificável.

A CPFL poderá fazer qualquer estudo que julgar necessário para analisar os impactos que
possam ser causados pela central micro ou minigeradora e o consumidor deverá fornecer todas
as informações que lhe forem formalmente solicitadas. A falta de informações essenciais poderá
prejudicar o prazo do atendimento ou até a perda de sua prioridade.

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Público

Conforme estabelecido no § 1º do Art. 73, da REN nº 1.000/2021 da ANEEL, caso a conexão


nova ou o aumento de potência injetada de microgeração ou minigeração distribuída implique
inversão do fluxo de potência no posto de transformação da distribuidora ou no disjuntor do
alimentador, a distribuidora deve realizar estudos para identificar as opções viáveis que eliminem

da
tal inversão, a exemplo dos incisos de I a V do parágrafo supracitado.

A CPFL disponibilizará no Orçamento de Conexão a análise e demonstração da inversão do fluxo


com a conexão da microgeração ou minigeração distribuída, incluindo a máxima capacidade de

ola
conexão e escoamento sem inversão de fluxo, assim como a análise das alternativas dispostas
anteriormente e outras avaliadas pela CPFL, identificando as consideradas viáveis e a de mínimo
custo global, além das responsabilidades da CPFL e do consumidor em cada alternativa
apresentada.

ntr
Ressalta-se que os custos para implementação das alternativas IV ou V conforme disposto no §
1º do Art. 73, são de responsabilidade do consumidor. Os requisitos mínimos para atendimento
Co
das alternativas IV e V estão disponibilizadas no Anexo I.

Todavia, conforme estabelecido no Art. 73-A, incluso pela REN nº 1.098/2024 da ANEEL, a
análise de inversão de fluxo de que trata o Art. 73 fica afastada nas condições de microgeração
e minigeração distribuída que não injete na rede de distribuição de energia elétrica (também
o

denominada de Zero-Grid), microgeração distribuída que se enquadre nos critérios de gratuidade


e microgeração distribuída que se enquadre na modalidade autoconsumo local, com potência

instalada de geração igual ou inferior a 7,5 kW, observadas as disposições do artigo supracitado.
Neste último caso, ressalta-se que o consumidor deve encaminhar, na abertura da atividade, o
correto preenchimento dos itens 4 e 6 do formulário indicado no Anexo E, assim como o Termo
de Aceite das condições estabelecidas nos incisos I e II do § 2º do Art. 73-A.
pia

Poderão ser aplicáveis os requisitos estabelecidos no Item 6.3 (Requisitos para o Sistema de
Distribuição da CPFL), da Norma Técnica GED 33, em casos de conexão de central minigeradora
na rede primária de distribuição da CPFL, principalmente com relação às condições que
demandem adequações no sistema de distribuição da CPFL ou impeçam a conexão do

consumidor em alimentador específico.

6.14. Ponto de Conexão

A conexão física propriamente dita da unidade consumidora à rede da CPFL, seja em baixa
tensão (BT – rede secundária) ou em média tensão (MT – rede primária), se dá nas instalações
do padrão de entrada junto ao muro da divisa da propriedade do consumidor (BT), atendendo os
requisitos da Norma Técnica GED n° 13, ou na cabine primária (MT), em atenção aos requisitos
do conjunto de documentos indicados na Norma Técnica GED n° 2855 (composto, além desta
própria, daqueles com a seguinte numeração: 2856, 2858, 2859 e 2861).

É importante observar que, neste aspecto, outros documentos técnicos normativos da CPFL

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podem se aplicar em função das características próprias das instalações da unidade


consumidora como, por exemplo, conexão por rede ou ramal subterrâneo, ou conexão de
propriedades de uso coletivo. Toda a documentação acima citada está disponível na página na
Internet da CPFL (Publicações Técnicas), podendo ser baixada em formato PDF.

da
Toda central de minigeração distribuída, portanto com potência superior a 75 kW, deverá ser
conectada por intermédio de um transformador de acoplamento, a cargo do consumidor, com
proteção dada por disjuntor que atue na média tensão sendo habilitadas no relé de proteção pelo

ola
menos as funções previstas no Subitem 6.17.

Toda central de microgeração distribuída conectada na rede da CPFL, independentemente da


quantidade de fases e da potência que pode ser gerada, deverá sê-lo necessariamente por

ntr
intermédio de inversores eletrônicos, qualquer que seja a fonte primária da energia.

Caso o acessante julgue inviabilidade na utilização de inversores, poderá ser realizada a conexão
com sistema de proteção similar ao sistema de minigeração (consumidor em Média Tensão -
Co
MT), caso possua cabine primário com disjuntor em média tensão e relé microprocessado (o relé
deverá possuir as funcionalidades descritas no Subitem 6.17).

Tal requisito implica que, no caso de central microgeradora que possa gerar diretamente em
corrente alternada, mesmo de 60 Hz, deverá haver um retificador da tensão gerada,
o

independentemente do seu valor, com a potência adequada para tanto e de responsabilidade do


consumidor, interposto entre esta geração e o inversor, também de potência adequada.

6.15. Diagramas Unifilares

As conexões de centrais microgeradoras e minigeradoras distribuídas nas redes de distribuição


pia

secundária (BT) e primária (MT) da CPFL, com funcionalidades mínimas aqui descritas de
supervisão, controle, proteção e medição, estão ilustradas nos diagramas unifilares dos Anexos
B desta Norma Técnica.

6.16. Padrão de Entrada


O arranjo físico típico para conexão de microgerador em unidade consumidora na rede


secundária de distribuição (BT) da CPFL deverá estar entre as alternativas definidas no Padrão
Técnico da CPFL no documento GED nº 13 – Fornecimento em Tensão Secundária de
Distribuição. Atenção especial deve ser dada quanto à necessidade da troca do medidor da
CPFL, por outro do tipo bidirecional, o que poderá impor alterações físicas em instalações
existentes (ver Subitem 6.18).

Nos casos de Ligações Novas e de Alterações do Padrão de Entrada, há necessidade da


instalação de dispositivo de proteção contra surtos (DPS) no padrão de entrada.

Desta maneira, caso o sistema de geração distribuída em questão não acarrete a necessidade

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de mudança do padrão de entrada por si só, o DPS não configura "inviabilidade técnica" tal como
previsto no Art. 42 da REN n° 1.000/2021 e, por isso, não precisa ser exigido. Por outro lado,
reforça-se, caso o projeto de geração distribuída em uma UC já existente implique em uma
reforma do padrão de entrada, deve ser exigido também que o cliente instale o DPS.

da
No caso de conexão que envolva a entrada de serviço em tensão primária de distribuição (MT),
o arranjo físico já está determinado, em princípio, pelos requisitos na documentação citada no
Subitem 6.14, podendo variar conforme a Distribuidora da CPFL acessada, a potência instalada,

ola
os esquemas de medição, controle e proteção já existentes e as modificações que deverão ser
feitas para cumprir os requisitos da presente Norma Técnica.

6.17. Proteção, Seccionamento e Manobra

ntr
No que se refere às características de proteção e manobra aplicáveis ao ponto de conexão da
unidade consumidora com micro e minigeração distribuída, valem os requisitos a seguir
descritos.
Co
O padrão de entrada da unidade consumidora (UC), mencionado no Subitem 6.10 conforme
cada caso, poderá ter que ser modificado às custas do consumidor, para que a central micro ou
minigeradora seja conectada por meio de dispositivo de seccionamento e de um elemento de
interrupção automática da corrente gerada pela unidade consumidora.
o

Nas conexões à rede de baixa tensão (BT) de distribuição, as funções de seccionamento e


interrupção deverão obrigatoriamente ser exercidas pelo inversor eletrônico de corrente (ver
Subitem 6.14), que terá que atender irrestritamente a seguinte normalização técnica da ABNT:

 NBR 16149:2013 – Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com


pia

a rede elétrica de distribuição;

 NBR 16150:2013 – Sistemas fotovoltaicos (FV) – Características da interface de conexão com


a rede elétrica de distribuição – Procedimento de ensaio de conformidade;

 NBR IEC 62116:2012 – Procedimento de ensaio de anti-ilhamento para inversores de


sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica.

Para inversores eletrônicos de potência até 10 kW, aplicam-se as determinações das seguintes
Portarias: INMETRO nº 004/2011, de 04/01/2011, INMETRO nº 017/2016, de 14/01/2016, e
INMETRO nº 357/2014 de 01/08/2014 de modo que os inversores para sistemas fotovoltaicos
deverão ser fabricados e importados somente em conformidade com os requisitos das portarias
mencionadas e devidamente registrados naquele órgão. Para inversores eletrônicos de potência
nominal de até 75kW, aplicam-se as determinações da Portaria INMETRO nº 140/2022 de
21/03/2022 de modo que os inversores para sistemas fotovoltaicos deverão ser fabricados e
importados somente em conformidade com os requisitos estabelecidos.

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Embora refiram-se a sistemas fotovoltaicos, os requisitos estabelecidos pela normalização


técnica acima deverão aplicar-se a qualquer que seja a fonte primária e potência da central
microgeradora do consumidor. Caberá a este demonstrar formalmente à CPFL, quando da
solicitação de conexão, que o inversor foi especificado e ensaiado conforme as citadas Normas.

da
Naturalmente, algumas funcionalidades aplicáveis somente a sistemas de geração fotovoltaica
estarão dispensadas da citada demonstração para os casos em que a fonte de energia seja
diversa. E, por outro lado, poderão ser aplicáveis outros requisitos, dependendo da fonte

ola
primária, cuja demonstração de atendimento tenha que ser provida para o correto desempenho
do correspondente sistema de produção de eletricidade que se pretende conectar à rede da
CPFL. Nestes casos, é de responsabilidade do consumidor indicar a normalização técnica na
qual se baseia seu projeto de conexão, no que se refere ao inversor eletrônico, assumindo total

ntr
responsabilidade por sua adequação e aderência aos requisitos específicos.

Caso sejam apresentados certificados que indiquem, ainda que parcialmente, normas técnicas
Co
estrangeiras aplicáveis (alemã VDE, italiana CEI, internacional IEC, etc.), mesmo que indicada a
acreditação do laboratório na rede de credenciados onde ensaios equivalentes à ABNT foram
realizados, o consumidor (ou o projetista dele, em seu nome) deverá fornecer, na Solicitação de
Conexão, uma declaração do fabricante do inversor assumindo a veracidade de que os mesmos
equivalem, para cada funcionalidade, àqueles constantes nas normas brasileiras, ainda que as
o

excedam.

Nas conexões à rede de baixa tensão (BT) de distribuição, o inversor eletrônico deverá ser capaz
de interromper o fluxo de corrente da microgeração à rede da CPFL ante a ocorrência de
qualquer distúrbio que dispare as funcionalidades de proteção indicadas na tabela desta seção.

Nas conexões à rede de média tensão (MT) de distribuição, o dispositivo de seccionamento


pia

deverá, ainda, ser visível (referido, então, como DSV), além de acessível a qualquer tempo ao
pessoal técnico autorizado da CPFL. Usualmente, ele é um seccionador ou chave seccionadora,
cuja alavanca de manobra tenha um dispositivo que permita introdução de lacre externo por
pessoal técnico autorizado da CPFL, tanto na posição aberta quanto na fechada.

Em instalações com potência instalada de geração superior a 300 kW será necessária a


instalação de um religador, conforme Especificação Técnica GED n° 15197, com recursos de
supervisão remota no qual poderá ter as funções de proteção habilitadas ou não, a critério da
CPFL, e instalado no ponto de conexão do circuito alimentador onde se estabelece o paralelismo
do consumidor.

Este equipamento participará do cálculo de proporcionalidade, conforme Subitem 6.10, e tem


como objetivo atender às necessidades de supervisão e controle em tempo real, permitindo a
realização de manobras de forma remota e automática a partir do Centro de Operação da
distribuidora visando garantir segurança e qualidade do fornecimento a todos consumidores do
sistema elétrico de distribuição.

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Quanto ao elemento de interrupção automática nas conexões à rede de MT, deverá ser um
disjuntor, ou religador, que atue na média tensão, acionados por proteção e comando secundário
(relés ou controles eletrônicos).

da
Assim, é factível que as funcionalidades providas por seccionamento e interrupção em MT
possam ser efetuadas pelos equipamentos da cabine primária da unidade consumidora. Caso
não estejam aptos ao atendimento das funcionalidades já descritas para permitir a conexão de
minigeração distribuída, o seccionador e o disjuntor (ou religador), juntamente com os relés e

ola
dispositivos que os supervisionam e comandam, deverão ser modificados ou substituídos, às
expensas do consumidor, para que a CPFL possa ter conexão a eles, a qualquer tempo, com
vistas à implantação das funcionalidades previstas no presente documento.

ntr
A Tabela 2 é uma síntese do conjunto mínimo das funcionalidades de proteção requeridas na
conexão das centrais micro e minigeradoras, conforme sua potência (as células preenchidas com
“Sim” indicam a obrigatoriedade da função):
Co
Tabela 2. Proteções Requeridas na Conexão de Micro e Minigeração Distribuída.

Potência Instalada (P)


Tipo da Proteção Código ANSI
≤ 75 kW 75 kW < P ≤ 500 kW > 500 kW
Sobrecorrente de Fase 50/51 Não Sim Sim
o

Sobrecorrente de Neutro 50N/51N/51GS Não Sim Sim


Sincronismo 25 Sim Sim Sim


Anti-ilhamento - Sim Sim Sim
Sub e sobretensão 27/59 Sim Sim Sim
Direcional de potência
32 Sim Sim Sim
ativa
pia

Sobretensão de neutro 59N Não Sim Sim


Sub e sobrefrequência 81 O/U Sim Sim Sim
Taxa de variação de
81 df/dt Não Sim Sim
frequência (1)

Desequilíbrio de corrente 46 Não Sim Sim


Desbalanço de tensão 47 Não Sim Sim
Sobrecorrente direcional 67 Não Sim Sim
Sobrecorrente com
51V Não Sim Sim
restrição de tensão (2)

Notas:
(1) Essas funções são exigidas para microgeração ou minigeração baseada em máquina síncrona. A proteção de

Taxa de variação de frequência (ANSI 81 df/dt) é facultada aos geradores que se conectarem à rede de
distribuição através de inversores, todavia, a CPFL poderá solicitar a implementação desta função, mesmo para
conexões baseadas em inversores, quanto avaliar em seus estudos que o gerador pode causar uma possível
ilha em seu sistema elétrico de distribuição.
(2) Essa função somente é aplicada para microgeração ou minigeração baseada em máquina síncrona.

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A CPFL poderá, conforme as características e ponto de conexão da microgeração ou


minigeração distribuída, e, após as avaliações que fizer em termos dos eventuais impactos da
conexão pretendida, propor proteções adicionais (ou mesmo funções de supervisão e controle)
quando justificadas tecnicamente. No caso de conexão à rede primária de distribuição (MT), isso

da
poderá ser mandatório.

É vedado o religamento automático de qualquer interruptor ou equipamento de manobra do


consumidor que esteja no circuito que promova o paralelismo, devendo aguardar o

ola
reestabelecimento da rede para que se religue manualmente a geração (bloqueio da função ANSI
79). Para os inversores, deve-se respeitar o disposto na NBR 16149 item 5.4.

A proteção de Taxa de variação de frequência (ANSI 81 df/dt) é facultada aos geradores que se

ntr
conectarem à rede de distribuição através de inversores, todavia, a CPFL poderá solicitar a
implementação desta função, mesmo para conexões baseadas em inversores, quanto avaliar
em seus estudos que o gerador pode causar uma possível ilha em seu sistema elétrico de
Co
distribuição.

Nas conexões que se fazem por intermédio de inversores, a micro e minigeração distribuída
devem ser capazes de operar satisfatoriamente sem atuação das funções de proteção de
frequência, sobretensão e subtensão transitória, conforme condições descritas do Módulo 3 do
o

PRODIST.

A menos que haja separação galvânica entre a rede da central geradora e a da CPFL, por meio
de transformador de isolamento, o micro ou minigerador distribuído deverá cessar de fornecer
energia à rede da CPFL em 1 segundo após detectar que haja injeção de componente de
corrente contínua que exceda 0,5 % da corrente nominal da central geradora.
pia

6.18. Sistema de Medição de Faturamento

Dentre as eventuais providências sob responsabilidade da unidade consumidora que deseja


conectar sua central de micro ou minigeração distribuída à rede da CPFL estão as adaptações
no padrão de entrada da energia existente, de forma a atender os requisitos do sistema de

medição de faturamento.

A CPFL substituirá o medidor existente pelo modelo adotado por ela, conforme sua prerrogativa,
para esses casos de medição bidirecional da energia ativa, atendendo as determinações
regulatórias. Os modelos de medidor eletrônico bidirecional que a CPFL adota conformam-se,
em termos dimensionais, ao estabelecido na Figura 3 e Tabela 4 da Norma Técnica ABNT NBR
14519:2011 – Medidores eletrônicos de energia elétrica - Especificação.

Em princípio, nos casos de unidade consumidora já existente em que não haverá mudança da
potência disponibilizada, poderá ser utilizada a mesma caixa do medidor do padrão de entrada
de energia. Contudo, poderá ser necessária a troca da caixa, ou de outras modificações no

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padrão de entrada, para garantir a instalação do medidor bidirecional, principalmente se for


comprovado que isto é inviável, ou se o padrão de entrada estiver em desacordo com o já
anteriormente determinado pela CPFL (ver acima os Subitens 6.14 e 6.16).

da
Ressalvado o disposto no parágrafo precedente, o custo da troca do sistema de medição
(medidor, transformadores de corrente e potencial – se necessários) em unidades consumidoras
com microgeração distribuída fica a cargo da CPFL. No caso de conexão de minigeração
distribuída, o consumidor é responsável por ressarcir a CPFL pelos custos de adequação do

ola
sistema de medição, nos termos da regulamentação específica. Em qualquer caso, é da CPFL a
responsabilidade pela operação e manutenção do sistema de medição.

Nos casos em que há solicitação de aumento da potência disponibilizada para a unidade

ntr
consumidora, em função da potência pretendida para a central micro ou minigeradora, aplica-se
o já disposto no Subitem 6.3 acima, com os consequentes impactos em termos de adequação
do padrão de entrada, a cargo do consumidor, e eventuais obras na rede da CPFL.
Co
Em qualquer situação, o consumidor é responsável pela custódia dos equipamentos de medição
da CPFL, na qualidade de depositário a título gratuito, quando instalados no interior de sua
propriedade.

Nas conexões de microgeração distribuída na rede secundária de distribuição da CPFL, isto é,


o

em baixa tensão (BT), o definido na Norma CPFL n° 13 – Fornecimento em Tensão Secundária


de Distribuição. E, de acordo com os critérios deste mesmo documento, a medição poderá ser
direta ou indireta, impondo neste último caso a existência de compartimento para
transformadores de corrente (TC) na caixa do padrão de entrada.

Eventualmente, poderão ser aplicáveis os requisitos já estabelecidos na Norma da CPFL n° 33


pia

– Ligação de Autoprodutores em Paralelo com o Sistema de Distribuição da CPFL, em alguns


casos de conexão de central minigeradora na rede primária de distribuição da CPFL,
principalmente com relação às interfaces de comunicação e sincronismo para a medição.

6.19. Qualidade do Produto


A conexão de central de microgeração ou minigeração distribuída na unidade consumidora


deverá atender aos limites técnicos apontados na Seção 8.1 do Módulo 8 – Qualidade da Energia
Elétrica, do PRODIST.

A tensão contratada no ponto de conexão da unidade consumidora atendida em média tensão


(rede primária de distribuição), também denominada tensão de referência (TR) e cujo valor é um
dos apresentados na tabela do Subitem 6.3, conforme a Distribuidora do Grupo CPFL Energia,
poderá sofrer variações conforme os limites das tabelas 8.A do PRODIST Módulo 8.

As centrais de micro e minigeração distribuída conectadas à rede de distribuição da CPFL

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deverão observar, em condições normais de trabalho e em regime permanente, os limites para


operação em casos de variação da frequência e tensão fora dos limites regulados no Módulo 3
do PRODIST.

da
As usinas/centrais geradoras que se conectarem aos sistemas de tensões nominais iguais ou
superiores a 69 kV, deverão observar, conforme fonte energética da geração e classificação, os
requisitos técnicos estabelecidos nos itens 4 e 5 do Submódulo 2.10 - Requisitos técnicos
mínimos para a conexão às instalações de transmissão, do Módulo 2 - Critérios e Requisitos do

ola
ONS, notadamente em relação aos ajustes das proteções de sub/sobrefrequência, taxa de
variação de frequência (Rate of Change of Frequency, ROCOF) e sub/sobretensão.

Além dos requisitos anteriores outros poderão ser exigidos, para cada caso, a critério da CPFL

ntr
(consultar a Diretoria de Engenharia), principalmente para conexão a sistemas de tensão
superior a 138 kV.

6.20. Requisitos para Operação em Paralelo


Co
Em princípio, a central de microgeração ou minigeração distribuída ficará permanentemente
conectada em paralelo com a rede de distribuição da CPFL, quando esta estiver operando em
regime normal e mesmo ante algumas contingências que não tragam risco à segurança ou
estabilidade do sistema elétrico e seus usuários. Contudo, há algumas restrições e condições
o

para isso, bem como situações, descritas abaixo e nos Subitem 6.21, que imporão uma

desconexão do paralelismo, ainda que temporariamente.

Fica estabelecido que não será permitida, em nenhuma hipótese, a operação em ilha da rede de
distribuição da CPFL à qual está conectada a central de microgeração ou minigeração distribuída
via sua unidade consumidora. Ou seja, quando houver desligamento da rede da CPFL, por
pia

qualquer que seja o motivo, o elemento de interrupção na conexão da central geradora


(usualmente o inversor eletrônico, quando em BT, ou o disjuntor ou religador, quando em MT)
deverá automaticamente abrir a ligação entre os sistemas em no máximo 2 segundos.

A CPFL reserva-se o direito de inspecionar as instalações do consumidor, na presença deste,


para detectar eventuais anomalias e inadequações, principalmente quanto aos ajustes e


parametrizações aprovados para as funcionalidades de supervisão e proteção previstas,
conforme cada caso, na eventualidade de falha do anti-ilhamento presentemente determinado.

6.21. Acordo Operativo e Relacionamento Operacional

No caso de consumidores com central minigeradora distribuída, a área da CPFL responsável


pela operação do sistema elétrico elaborará o documento denominado Acordo Operativo (AO),
visando regulamentar e disciplinar os procedimentos operativos entre o consumidor e a CPFL,
relacionados tanto à situação normal como à emergencial, abrangendo ainda aspectos de
segurança quando de manutenção e as formas de contato entre as partes, segundo as

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características próprias da conexão.

O Acordo Operativo, que deverá ter sua própria identificação ou codificação, conterá os
parâmetros e características essenciais a uma operação segura, bem como todos os detalhes

da
para isso necessários, incluindo nome, e-mail e telefone do seu responsável técnico, bem como
definição ou atribuição de intervenções e desligamentos (programados ou não), detalhamento
de procedimentos e responsabilidades, providências e preparação para execução de
manutenções etc.

ola
O Acordo Operativo será enviado ao consumidor na ocasião da emissão do Orçamento de
Conexão. O consumidor deverá realizar a leitura minuciosa do documento, assiná-lo e enviar por
carta à CPFL no endereço que constar no Acordo Operativo. A CPFL, por sua vez, assinará a

ntr
parte que lhe cabe, arquivará o documento e disponibilizará uma cópia ao consumidor.

Quaisquer modificações nas instalações, mesmo previamente aprovadas, poderão provocar sua
revisão.
Co
O Acordo Operativo será efetivo somente após a realização da vistoria e aprovação do ponto de
conexão da central minigeradora pela CPFL. Uma vez acertado entre as partes, o Acordo
Operativo deverá ser rigorosamente seguido.
o

No caso de consumidores com central microgeradora distribuída, o documento que regulamenta


e disciplina os procedimentos operativos entre o consumidor e a CPFL é denominado


Relacionamento Operacional, que deverá ser elaborado e entrará em vigor, a exemplo do Acordo
Operativo, somente após a vistoria das instalações de conexão, com a devida aprovação, pela
CPFL.
pia

O Relacionamento Operacional deverá ser elaborado nos moldes do modelo que consta no
Anexo D desta Norma Técnica.

O consumidor será o único responsável pela sincronização apropriada da sua central geradora
com o sistema da CPFL, principalmente de minigeração distribuída conectada na rede primária

de distribuição (média tensão), quando a geração em corrente alternada de 60 Hz é diretamente


a ela ligada.

A CPFL manterá o religamento automático de suas linhas de subtransmissão e alimentadores


da rede primária de distribuição (MT), conforme determinam suas normas operativas. O
consumidor deverá ajustar suas proteções de maneira a desfazer o paralelismo, caso este seja
executado no instante em que se der um desligamento na rede da CPFL, antes que ocorra a
subsequente tentativa de religamento. O tempo de religamento será definido no Acordo
Operativo específico de cada consumidor de minigeração distribuída.

Quando de central microgeradora distribuída ligada à rede secundária de distribuição da CPFL

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(BT), o inversor eletrônico deverá ser capaz de detectar os desligamentos e interromper, se for
o caso, o fluxo de energia ativa para a rede da Distribuidora. Ele também deverá detectar e
suportar os religamentos no lado da CPFL, mesmo em oposição de fases, voltando a
restabelecer o paralelismo assim que possível.

da
A CPFL não permitirá a execução de quaisquer serviços na sua rede de distribuição que opere
em paralelo com consumidor de micro e minigeração sem antes se certificar que o inversor tenha
bloqueado a injeção de potência na rede pública, no caso das conexões em BT, ou esteja aberto

ola
o conjunto secionador e disjuntor (ou religador) da cabine primária, quando de conexão em MT,
que interligam as instalações do consumidor com a rede da Distribuidora, e que sejam tomadas
as demais providências para garantir a segurança de pessoas e instalações.

ntr
A CPFL poderá suspender o paralelismo com o consumidor nos seguintes casos:
 Durante os desligamentos programados.
 Durante emergências no Sistema Elétrico.
Co
 Quando uma inspeção nas instalações do consumidor revelar a existência de condições
perigosas, falhas de manutenção e condições operativas e/ou de proteção deficientes.
 Quando o equipamento de geração do consumidor reduzir a qualidade do serviço
o

fornecido a outros consumidores, ou quando prejudicar as condições operativas da CPFL.


 Quando os procedimentos operativos acordados entre a CPFL e o consumidor não forem

por ele cumpridos.

7. CONTROLE DE REGISTROS
pia

Não se aplica.

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8. ANEXOS

Fazem parte integrante desta Norma Técnica os seguintes anexos:

da
Anexo A – Síntese das Etapas de Conexão

Anexos B (B.1 e B.2) – Diagramas Unifilares Funcionais

ola
Anexo C – Modelo de Placa de Advertência

Anexo D – Modelo de Relacionamento Operacional

Anexo E – Formulário de Solicitação de Orçamento de Conexão para Microgeração e

ntr
Minigeração Distribuída

Anexo F – Dados para Registro de Micro e Minigeradores Distribuídos Participantes do Sistema


Co
de Compensação de Energia Elétrica

Anexo G – Formulários para cadastro de Unidades Consumidoras participantes do Sistema de


Compensação e Alteração de Beneficiários

Anexo H – Tabela de Limitação de Conexão de Inversor Desequilibrado por Tipo de Categoria


o

de Ligação para Microgeração


Anexo I – Requisitos Mínimos para Equipamentos e Sistemas de Geração, Medição e Controle


de Redução da Potência Injetável para Micro e Minigeração Distribuída sob Sistema
de Compensação de Energia Elétrica
pia

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ANEXO A – Síntese das Etapas de Conexão

ETAPA AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO

da
(a) submeter o
projeto das
instalações de
entrada de energia e

ola
Consumidor -
1) Aprovação Prévia das obras de
de Projeto responsabilidade do
consumidor e demais
usuários

ntr
(b) análise do projeto CPFL 30 dias

(a) formalização, com


encaminhamento de
Co
documentação,
dados e informações Consumidor —
pertinentes, bem
como estudos
2) Solicitação do
realizados
o

Orçamento de
Conexão
(b) recebimento da

Solicitação de CPFL —
Conexão

(c) solução de
Consumidor —
pendências
pia

(a) triagem do
orçamento de
conexão com as CPFL 5 dias
condições de

conexão

(b) solução de
3) Emissão do Consumidor —
pendências
Orçamento de
Conexão
i) para microgerador sem
(c) emissão do obra na rede da CPFL, até 15
orçamento de dias após ação 2(b) ou 2(c)
conexão com as CPFL
condições de ii) para microgerador com
conexão obra na rede da CPFL, até 30
dias após ação 2(b) ou 2(c)

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iii) para as demais conexões


com ou sem obra na rede da
CPFL, até 45 dias após ação
2(b) ou 2(c)

da
(i) até 5 dias úteis, para
conexões em tensão menor
que 2,3kV

ola
(ii) até 10 dias úteis, para
conexões em tensão maior
(a) execução de ou igual a 2,3kV e menor que
CPFL

ntr
Vistoria 69kV
4) Implantar
conexão (iii) até 15 dias úteis, para
conexões em tensão maior
Co
ou igual a 69kV

(b) entrega ao
consumidor do
até 3 dias úteis após a ação
Relatório de Vistoria
4(a)
se houver
o

pendências

(a) adequação dos


condicionantes do Consumidor a cargo do consumidor
Relatório de Vistoria

(b) aprovação da
pia

conexão, adequação
5) Aprovar conexão
da medição e início
conforme prazos do item
da compensação de
CPFL 4(a), se não forem
energia, liberando a
encontradas pendências

conexão da micro ou
minigeração para
efetiva conexão

(a) Relacionamento Relacionamento Operacional


6) Contratos Operacional ou Consumidor e CPFL até ação 3(a) e Acordo
Acordo Operativo Operativo até ação 5(b)

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ANEXO B.1 – Diagrama Unifilar Funcional

Conexão à Rede Secundária da CPFL (BT) de Central de Microgeração Distribuída em Unidade


Consumidora (ver também as NOTAS no Anexo B.3).

da
Rede Secundária de Distribuição (BT)
127 - 220 - 380 V Distribuidora da CPFL
(Acessada)

ola
Unidade Consumidora
(Acessante)

Caixa de Medição
(Direta ou Indireta)
Medidor
ntr PADRÃO DE

ENTRADA
Co
Bidirecional

DISJUNTOR
o

CARGAS

DISJUNTOR
pia

INVERSOR

RETIFICADOR *

G GERADOR

*RETIFICADOR: Obrigatório quando a central geradora for em corrente alternada.

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ANEXO B.2 – Diagrama Unifilar Funcional

Conexão à Rede Primária da CPFL (MT) de Central de Minigeração Distribuída em Unidade


Consumidora (ver também as NOTAS no Anexo B.3).

da
ola
ntr
o Co

pia

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ANEXO B.3 – NOTAS para os Anexos B.1 e B.2

NOTA 1:

da
Os diagramas unifilares nestes Anexos B ilustram as conexões de centrais microgeradoras e
minigeradoras distribuídas aderentes ao sistema de compensação de energia elétrica. O Anexo
B.1 exemplifica a conexão de microgerador, que é em baixa tensão (BT), e o Anexo B.2 a
conexão de minigerador, que é em média tensão (MT).

ola
O detalhamento destes diagramas visa realçar as principais funcionalidades desejadas para eles,
não significando que outros componentes e dispositivos não possam existir, a critério do
consumidor (por exemplo: autotransformador para adequar a tensão de saída do inversor à

ntr
tensão da rede – conexão BT – ou ao lado BT do transformador isolador – conexão MT), desde
que não haja comprometimento operacional e de segurança para a rede da CPFL.

NOTA 2:
Co
O Anexo B.1 representa a conexão que se pode estabelecer em BT de microgeradores
distribuídos. Seu diagrama leva em conta a disposição prevista de equipamentos e dispositivos
tendo como base a padronização de entrada de consumidores, e seus requisitos, conforme
expressos na Norma Técnica da CPFL GED nº 13 (Fornecimento em Tensão Secundária de
o

Distribuição).

NOTA 3:

O Anexo B.2 representa de forma simples a conexão que se pode estabelecer de minigerador
distribuído em MT. Seu diagrama leva em conta a disposição prevista de equipamentos,
componentes e dispositivos tendo como base a padronização de entrada de consumidores, e
pia

seus requisitos, conforme expressos no conjunto de Normas Técnicas da CPFL GED n.º 2855,
2856, 2858, 2859 e 2861 (Fornecimento em Tensão Primária 15 kV, 25 kV e 34,5 kV).

Também está indicado o esquema de medição indireta de faturamento, no lado de MT.


NOTA 4:

As funções de proteção ANSI 50/51, 50N/51N/51GS, 47 e 27, acima especificadas, deverão


necessariamente atuar no interruptor de entrada. As demais funções poderão, a critério do
acessante, atuar em qualquer outro interruptor de suas instalações que interrompa (e estabeleça)
o paralelismo com a CPFL. Elas poderão, ainda, ser uma “retaguarda” que atue no interruptor de
entrada.

Adjunto, a sensibilização das funções de proteção ANSI 50/51, 50N/51N/51GS, 27, 32, 46, 47,
67, 59 e 59N, acima especificadas, deverá ser por intermédio dos sinais de transformadores de
corrente (TCs) e de potencial (TPs) instalados, necessariamente, junto ao interruptor de entrada,

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no lado do sistema de distribuição da CPFL. A proteção de sobrecorrente de terra (função ANSI


51G) deverá ser de forma a permitir ajustes de pick-up em 10 A primários, ou menor, ajustados
em função da parametrização do equipamento de proteção da CPFL a montante.

da
ola
ntr
o Co

pia

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ANEXO C – Modelo de Placa de Advertência

Afixação externamente na tampa da caixa do medidor, garantindo visualização:

da
ola
ntr
o Co

pia

Observação:

Além da tampa da caixa do medidor, onde a placa deve ser obrigatoriamente fixada através de

rebites, esta mesma placa deverá também ser fixada nos seguintes locais:

 No caso de ponto de entrega aérea, no postinho, ou parede, ou cabine com buchas de


passagem, do lado da via pública, na conexão do ramal de ligação (ou serviço).
 No caso de conexão de unidade consumidora (UC) em edifício com múltiplas unidades
(edifício de uso coletivo ou com medição agrupada), no ponto de entrega do edifício (poste)
e na caixa de distribuição (se houver).
 No caso de ponto de entrega subterrânea, na faixada da edificação, próximo ao número do
empreendimento ou imóvel, ou na parte mais alta do duto de entrada localizado no poste da
CPFL.

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ANEXO D – Modelo de Relacionamento Operacional para Microgeração Distribuída


Adesão ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica

I – DO OBJETO

da
1 – Este documento contém as principais condições referentes ao Relacionamento Operacional
entre o proprietário de microgeração distribuída e responsável pela unidade consumidora que
adere ao Sistema de Compensação de Energia Elétrica (nome do proprietário) (CPF/Identidade);

ola
(CNPJ/MF); (endereço da localização da microgeração); (Cidade); (Estado); (UF); e (número de
referência da unidade consumidora) e a CPFL.

2 – Prevê a operação segura e ordenada das instalações elétricas interligando a instalação de

ntr
microgeração ao sistema de distribuição de energia elétrica da CPFL.

3 – Para os efeitos deste Relacionamento Operacional são adotadas as definições contidas na


Resolução Normativa da ANEEL n° 1.000, de 7 de dezembro de 2021.
Co
II – DO PRAZO DE VIGÊNCIA

4 – Conforme Contrato de Fornecimento, Contrato de Uso do Sistema de Distribuição ou Contrato


de Adesão disciplinado pela Resolução Normativa ANEEL nº 1.000, de 07/12/2021.
o

III – DA ABRANGÊNCIA

5 – Este Relacionamento Operacional aplica-se à interconexão da microgeração distribuída aos


sistemas de distribuição.

6 – Entende-se por microgeração distribuída a central geradora de energia elétrica com potência
pia

instalada menor ou igual a 75 kW, conforme definição dada pela Resolução Normativa ANEEL
n° 1.000, de 07/12/2021, em seu Art. 2o, inciso XXIX-A.

IV – DA ESTRUTURA DE RELACIONAMENTO OPERACIONAL


7 – A estrutura responsável pela execução da coordenação, supervisão, controle e comando das


instalações de conexão é composta por:

Pela CPFL: (área responsável; telefone de contato)

Pelo microgerador: (nome; telefone de contato)

V – DAS INSTALAÇÕES DO MICROGERADOR

8 – As instalações de microgeração compreendem: gerador (fonte); (capacidade instalada, kW);


(descrição) conectado ao sistema de distribuição através (descrição do ponto de conexão:
tensão; dispositivo de seccionamento visível; elemento de interrupção automático; condições de

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conexão para a manutenção do ponto de conexão).

VI – DAS RESPONSABILIDADES NO RELACIONAMENTO OPERACIONAL

da
9 – A área responsável da CPFL orientará o microgerador sobre as atividades de coordenação
e supervisão da operação, e sobre possíveis intervenções e desligamentos envolvendo os
equipamentos e as instalações do sistema de distribuição, incluídas as instalações de conexão.

ola
10 – Caso necessitem de intervenção ou desligamento, ambas as partes se obrigam a fornecer
com o máximo de antecedência possível um plano para minimizar o tempo de interrupção que,
em casos de emergência, não sendo possíveis tais informações, as interrupções serão
coordenadas pelos encarregados das respectivas instalações.

ntr
11 – As partes se obrigam a efetuar comunicação formal sobre quaisquer alterações nas
instalações do microgerador e da CPFL.
Co
VII – DAS CONDIÇOES DE SEGURANÇA

12 – A área responsável da CPFL orientará o microgerador sobre os aspectos de segurança do


pessoal durante a execução dos serviços com equipamento desenergizado, relacionando e
anexando as normas e/ou instruções de segurança e outros procedimentos a serem seguidos
o

para garantir a segurança do pessoal e de terceiros durante a execução dos serviços em


equipamento desenergizado.

13 – As intervenções de qualquer natureza em equipamentos do sistema ou da instalação de


conexão só podem ser liberadas com a prévia autorização do Centro de Operação da CPFL.

VIII – DO DESLIGAMENTO DA INTERCONEXÃO


pia

14 – A CPFL poderá desconectar a unidade consumidora possuidora de microgeração de seu


sistema elétrico nos casos em que: (i) a qualidade da energia elétrica fornecida pelo (proprietário
do microgerador) não obedecer aos padrões de qualidade dispostos no Orçamento de Conexão;

e (ii) quando a operação da microgeração representar perigo à vida e às instalações da CPFL,


neste caso, sem aviso prévio.

15 – Em quaisquer dos casos, o (proprietário do microgerador) deve ser notificado para execução
de ações corretivas com vistas ao restabelecimento da conexão de acordo com o disposto na
Resolução Normativa nº 1.000, de 07/12/2021.

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ANEXO E – Formulário de Solicitação de Orçamento de Conexão para Microgeração e


Minigeração Distribuída

Conforme estabelecido pela Resolução Normativa ANEEL n° 1.000/2021, o consumidor deverá

da
preencher, conforme aplicável, os dados requeridos no formulário disponibilizado para acesso
em Mini e Microgeração | CPFL ou Mini e Microgeração | RGE (rge-rs.com.br), em atendimento
à Resolução Homologatória nº 3354, de 23/07/2024.

ola
Nas condições em que o consumidor deseje afastar as condições de análise de inversão de
fluxo, conforme definido no Art. 73 da REN nº 1.000/2021, se enquadrando na modalidade
autoconsumo local com potência instalada de geração igual ou inferior a 7,5 kW, observadas as
disposições do Art. 73-A da resolução supracitada, deverá ser encaminhado, na abertura da

ntr
atividade, o correto preenchimento dos itens 4 e 6 do formulário acima indicado, assim como o
Termo de Aceite das condições anteriormente informadas, também disponível no link
anteriormente informado.
Co
Tal formulário deverá ser encaminhado à CPFL juntamente com a documentação nele listado,
devidamente datada e assinada (podendo ser o consumidor titular da unidade consumidora ou
seu procurador legal), sendo que, o conjunto formado por este formulário e a documentação
requerida, compõe formalmente a Solicitação de Conexão.
o

Ainda, atenção deve ser dada ao conteúdo mínimo e compreensível da documentação acima

listada que, se for insuficiente, ou não expressar correta e cabalmente as informações e dados
coerentes com a conexão pretendida da central microgeradora ou minigeradora, ou der margem
a dúvidas, em quaisquer aspectos pertinentes à conexão à rede da CPFL, será prontamente
reprovada com notificação formal. Neste caso, o consumidor terá que formalizar nova solicitação
de conexão após a regularização das pendências apontadas.
pia

Por fim, no que respeita especificamente ao n° 3.5 da documentação a ser anexada (Item 3 do
formulário supracitado), isto é, a planilha de dados no “site” da ANEEL, uma vez que é de
responsabilidade da CPFL fazer seu encaminhamento à Agência Reguladora para o registro de

dados da central microgeradora ou minigeradora, bastará ao solicitante preencher, conforme


aplicável ao seu caso e no que couber, o que consta à frente no Anexo F desta Norma Técnica.
A CPFL fará a transcrição das informações para a mencionada planilha de dados de registro.

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ANEXO F – Dados para Registro de Micro e Minigeradores Distribuídos Participantes do


Sistema de Compensação de Energia Elétrica

Na ocasião da Solicitação de Conexão, as informações pedidas para este Anexo F são

da
mandatórias e serão remetidas pela CPFL à ANEEL, conforme por esta próprio determinado,
após a liberação da conexão. O consumidor deverá estar ciente de que a citada liberação
também depende do correto preenchimento do que aqui se solicita. Este refere-se a cada
unidade consumidora que tiver aprovada central de micro ou minigeração distribuída aderente

ola
ao sistema de compensação de energia elétrica e deverá ser preenchida pelo consumidor (deixar
em branco o que não se aplicar).

Na ocasião do Orçamento Estimado é incentivado que o consumidor envie este anexo

ntr
preenchido, em especial os itens marcados com asterisco. Somente com as informações destes
itens será possível avaliar a viabilidade e estimar as obras em virtude da conexão de
minigeradores. Sem eles, o Orçamento Estimado da CPFL conterá apenas os dados elétricos da
Co
região em que se pretende conexão.

O acesso a planilha pode ser realizado pela página virtual da CPFL (ver links abaixo). O envio
do documento deve ser, de preferência, em formato EXCEL.

 CPFL: Mini e Microgeração | CPFL


o

 RGE: Mini e Microgeração | RGE (rge-rs.com.br)



pia

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ANEXO G – Formulários para cadastro de Unidades Consumidoras participantes do


Sistema de Compensação e Alteração de Beneficiários

Para solicitações de cadastro durante a etapa de conexão inicial da Geração Distribuída ou de

da
projeto de aumento da Geração Distribuída já em operação, deve-se utilizar o formulário
denominado Anexo G.1 - Formulário para cadastro de Unidades Consumidoras
participantes do Sistema de Compensação, o qual é exclusivo para este tipo de solicitação.

ola
Para alteração de beneficiárias ou percentuais de projetos já aprovados e em operação, deve-
se utilizar o formulário denominado Anexo G.2 - Formulário para alteração de percentuais e
de beneficiárias no Sistema de Compensação (Geração Distribuída), que deverá ser
encaminhado no e-mail da distribuidora responsável pela área de concessão, podendo ser

ntr
realizado o contato para:

 CPFL Paulista: comercialgd@cpfl.com.br



Co
CPFL Piratininga: anexogpira@cpfl.com.br
 CPFL Santa Cruz: anexogsanta@cpfl.com.br
 RGE: microgeracaorge@cpfl.com.br

Ambos os formulários informados deverão ser apresentados, de preferência, em formato EXCEL.


o

Os modelos estão disponíveis na página virtual da CPFL (links abaixo), bem como no Site de
Projetos Particulares, dentro dos anexos disponíveis aos projetistas que ingressam com

atividades de Geração Distribuída nas modalidades autoconsumo remoto ou geração


compartilhada.

 CPFL: Mini e Microgeração | CPFL


 RGE: Mini e Microgeração | RGE (rge-rs.com.br)
pia

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ANEXO H – Tabela de Limitação de Conexão de Inversor Desequilibrado por Tipo de


Categoria de Ligação para Microgeração

I – Limite de Conexão de Microgeração em Tensão 127/220V

da
Fases Monofásico Bifásico Trifásico
Categoria A1 A2 B1 B2 C1 C2 C3 C4 C5 C6
Carga
Instalada C≤6 6<C≤12 12<C≤18 18<C≤25 25 < C ≤ 75

ola
(kW)
Demanda
Total - - - - D≤23 23<D≤30 30<D≤38 38<D≤47 47<D≤57 57<D≤76
(kVA)

ntr
Disjuntor (A) 32 63 63 80 63 80 100 125 150 200
Ramal de
conexão 10 mm² 16 mm² 16 mm² 25 mm² 16 mm² 16 mm² 25 mm² 35 mm² 50 mm² 70 mm²
(mínimo)
Co
Configuração Duplex Duplex Triplex Triplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex
Limite
Microgerador 4 8 8 10 6 9 12 15 19 25
FN (kW)
Limite
Microgerador - - 13 17 11 17 22 27 33 44
o

FF (kW)
Limite

Microgerador - - - - 18 28 38 47 57 75
FFFN (kW)

Notas:
pia

1) As orientações para atendimento dos requisitos mínimos indispensáveis para ligação das
unidades consumidoras individuais, através de redes aéreas, em tensão secundária de
distribuição de energia, são apresentadas no GED 13 - Fornecimento em Tensão Secundária
de Distribuição.
2) Conforme disposto no item 11 do Módulo 3 do PRODIST, as definições aqui impostas,

garantem a conformidade de desequilíbrio de potência entre as fases de atendimento da


unidade consumidora, com base em critérios estabelecidos em normas técnicas e estudos
realizados pela CPFL.
3) O limite de potência de conexão de geração, apresentada neste anexo, considera a
somatória da potência nominal de todos os inversores dispostos na instalação do
consumidor acessante.
4) O acessante deve informar as fases de conexão dos inversores em seu projeto, a ser
aprovado pela CPFL.

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II – Limite de Conexão de Microgeração em Tensão 220/380V


Fases Monofásico Bifásico Trifásico
Categoria A3 A4 B3 C7 C8 C9 C10 C11
Carga Instalada

da
C≤10 10<C≤15 15<C≤25 25 < C ≤ 75
(kW)
Demanda Total
- - - D ≤ 26 26<D≤40 40<D≤46 46<D≤66 66<D≤82
(kVA)
Disjuntor (A) 32 63 63 40 63 80 100 125

ola
Ramal de conexão
10 mm² 16 mm² 16 mm² 10 mm² 16 mm² 25 mm² 35 mm² 35 mm²
(mínimo)
Configuração Duplex Duplex Triplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex Quadruplex
Limite Microgerador
7 13 13 8 13 17 22 27

ntr
FN (kW)
Limite Microgerador
- - 23 15 23 30 38 47
FF (kW)
Limite Microgerador
- - - 26 41 52 66 75
FFFN (kW)
Co
Notas:
1) As orientações para atendimento dos requisitos mínimos indispensáveis para ligação das
unidades consumidoras individuais, através de redes aéreas, em tensão secundária de
o

distribuição de energia, são apresentadas no GED 13 - Fornecimento em Tensão Secundária


de Distribuição.

2) Conforme disposto no item 11 do Módulo 3 do PRODIST, as definições aqui impostas,


garantem a conformidade de desequilíbrio de potência entre as fases de atendimento da
unidade consumidora, com base em critérios estabelecidos em normas técnicas e estudos
realizados pela CPFL.
3) O limite de potência de conexão de geração, apresentada neste anexo, considera a
pia

somatória da potência nominal de todos os inversores dispostos na instalação do


consumidor acessante.
4) O acessante deve informar as fases de conexão dos inversores em seu projeto, a ser
aprovado pela CPFL.

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ANEXO I – Requisitos Mínimos para Equipamentos e Sistemas de Geração, Medição e


Controle de Redução da Potência Injetável para Micro e Minigeração Distribuída sob
Sistema de Compensação de Energia Elétrica

da
I – DO OBJETO

O presente anexo estabelece os requisitos mínimos exigidos pelas distribuidoras do grupo CPFL
Energia para aceitação de equipamentos e sistemas de medição e controle de redução da

ola
potência injetável, por sistemas de Microgeração e Minigeração Distribuída (MMGD), que são de
responsabilidade do acessante, para atendimento às alternativas previstas nos incisos IV e V do
§ 1º do Art. 73 e dos incisos I e II do § 9º do Art. 83 da REN nº 1.000/2021 da ANEEL.

ntr
II – DAS DEFINIÇÕES
Autoconsumo ou Energia Autoconsumida: parcela da energia gerada que é consumida
internamente à instalação elétrica do acessante de forma instantânea, ou seja, em que o
Co
consumo ocorre no mesmo instante de geração, sem resultar em excedente de geração a ser
injetado no sistema de distribuição de energia elétrica da distribuidora para posterior
compensação através das regras do Sistema de Compensação de Energia Elétrica.

Exportação ou Energia Exportada: parcela da energia gerada que, por não haver demanda
o

interna à instalação elétrica do acessante no mesmo instante em que é gerada, resultando em


excedente de geração, é injetada no sistema de distribuição de energia elétrica da distribuidora

para posterior compensação através das regras do Sistema de Compensação de Energia


Elétrica. A energia gerada em um intervalo de tempo equivale à soma das parcelas de
autoconsumo e de exportação.

Limite de Potência Injetável (LPI) ou Limite de Exportação (LE): valor em kW estabelecido


pia

no momento da realização dos estudos de análise de viabilidade técnica de conexão de MMGD,


apresentado no orçamento de conexão e formalizado em contrato (acordo
operativo/relacionamento operacional), correspondente a máxima potência ativa em kW que
pode ser injetada na rede de distribuição a partir das instalações do acessante, em consonância

com o estabelecido nos incisos IV e V do § 1º do Art. 73 e dos incisos I e II do § 9º do Art. 83 da


REN nº 1.000/2021 da ANEEL.

Medidor de Potência Injetável (MPI) ou Medidor de Exportação (ME): medidor de energia


(potência ativa CA - Corrente Alternada) de propriedade do acessante que deve,
obrigatoriamente, compor o Sistema de Controle de Redução da Potência Injetável (SCRPI),
responsável por monitorar a potência ativa injetada pela instalação do acessante no sistema de
distribuição com objetivo de comunicar tal valor ao controlador de exportação (CE) para que o
controlador atue sobre o(s) inversor(es) do acessante e a redução da potência injetável possa
ser efetivada.

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Controlador de Potência Injetável (CPI) ou Controlador de Exportação (CE): controlador


eletrônico capaz de processar as informações recebidas do ME e enviar para o(s) inversor(es)
comandos de redução de geração. Pode ainda ser capaz de enviar comandos para cargas
controladas e/ou sistemas de armazenamento de energia, sendo essa funcionalidade desejável

da
para o acessante, porém não obrigatória. Pode ser integrado ao inversor ou ainda externo
(separado) ao (do) inversor.

ola
Sistema de Controle de Redução da Potência Injetável (SCRPI): sistema de instalação,
manutenção e operação por responsabilidade do acessante, constituído no mínimo por 1)
medidor de exportação (ME); 2) controlador de exportação (CE); 3) inversor(es) solar(es)
fotovoltaico(s) e 4) comunicação com fio entre o ME, o CE e o(s) inversor(es), capaz de controlar

ntr
a geração agregada do acessante de acordo com os valores medidos pelo ME, que satisfaça os
requisitos mínimos de performance, segurança, proteção, medição e comunicação estabelecidos
nesta norma, visando atender os pressupostos estabelecido nos incisos IV e V do § 1º do Art. 73
e incisos I e II do § 9º do Art. 83 da REN nº 1.000/2021 da ANEEL.
Co
III – DOS REQUISITOS MÍNIMOS

Performance:
o

 A taxa de leitura (polling) mínima do medidor deve ser de 1 segundo, de modo que o SCRPI
deve iniciar a reação de redução de geração em, no máximo, 1 segundo.

 O SCRPI deve ser capaz de garantir a restrição de injeção de potência estabelecida no


orçamento de conexão em caso de geração nominal e rejeição completa da carga
correspondente à demanda máxima disponibilizada para a UC em até 15 segundos.
 O SCRPI deve ser capaz de atuar para limitar a injeção de potência em cada fase de
conexão do acessante com o sistema de distribuição, em um valor correspondente a LPI/nf,
pia

onde nf é o número de fases de conexão.


Segurança e Proteção:
 O SCRPI deve ser "fail-safe", ou seja, em caso de perda de comunicação entre qualquer um

dos componentes mínimos obrigatórios ou de dano e/ou falha de operação de qualquer um


dos componentes mínimos obrigatórios o(s) inversor(es) deve(m) reduzir a potência máxima
de geração (agregada) para valor igual ou menor ao LPI em até no máximo 15 segundos.
 O ME deve ser capaz de enviar para o CE/inversor/disjuntor um sinal de redução de geração
para valor igual ou menor ao LPI caso detecte injeção de potência superior a LPI + 10% da
capacidade de geração com duração superior a 15 segundos (“hard limit”). Este requisito
pode ser atendido também através de um relé direcional de potência (função ANSI 32) que
permita ajustes de pick-up em valor correspondente a LPI + 10% da potência de geração
nominal e de temporização em 15 segundos, podendo, conforme exposto na NOTA 4 do
Anexo B.3, a critério do consumidor, atuar em qualquer interruptor de suas instalações que
interrompa (e estabeleça) o paralelismo com a CPFL de montante equivalente a, pelo

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menos, a diferença entre a potência de geração nominal e o LPI estabelecido para o


acessante.
 Mudanças de ajuste e/ou parametrização em qualquer um dos componentes do SCRPI deve
ser preferencialmente registrado em sistema de armazenamento de registro de alterações

da
(log) e feitas através do uso de senha, para evitar desconfigurações indevidas (requisito
desejável).
Medição e Comunicação:

ola
 O ME e os demais transdutores/sensores de corrente e tensão (TCs e TPs) devem possuir
classe de exatidão B (EN 50470-3) ou superior ou ainda classe de exatidão equivalente ou
superior nas normas IEC 62053-21 (classe 1) ou ANSI C12.20/C12.11.
 A comunicação entre os componentes mínimos obrigatórios do SCRPI deve ser feita,

ntr
obrigatoriamente, através de cabeamento (hard-wired connection, a exemplo do protocolo
Modbus RTU com interface de comunicação serial RS-485), sendo vedada a utilização de
dispositivos de comunicação sem fio (wireless).
Co
Notas:
 Para Solicitações de Conexão de sistemas sem exportação ou com LPI, quando a conexão
for realizada em baixa tensão, com potência instalada de gerador igual ou menor a 75kW, o
acessante deve entrar com solicitação através da atividade 61 - ACESSO DE
o

MICROGERAÇÃO E MINIGERAÇÃO DISTRIBUÍDA. Para UC's atendidas em média tensão,


o acessante deverá entrar através da atividade 01: MT - ALTERAÇÃO DE CARGA.

 Para evidenciar o atendimento dos requisitos presentes deste Anexo, o acessante deverá
apresentar um termo de “Declaração de Conformidade”, a ser anexado em sua atividade
para análise da CPFL. Tal documento está disponível para acesso em Mini e Microgeração
| CPFL ou Mini e Microgeração | RGE (rge-rs.com.br);
 Os requisitos mínimos apresentados neste anexo se aplicam exclusivamente para geração
pia

distribuída de fonte solar fotovoltaica.


 O medidor a ser utilizado no SCRPI deve ser obrigatoriamente instalado de modo a medir
diretamente a demanda líquida da instalação, instalado conforme apresentado nos arranjos
do item IV deste Anexo. É vedada a utilização de arranjos que meçam apenas o consumo

das cargas locais e que estimem a demanda líquida (potência injetada) a partir da medição
da geração e da medição do consumo das cargas locais.
 Deve ser apresentada uma carta/declaração ou certificado emitido por ente acreditado do
fornecedor da solução atestando que o SCRPI atende os requisitos mínimos descritos neste
documento.
 Para os casos em que o tempo do SCRPI, informado na “Declaração de Conformidade” pelo
acessante, seja com base em declaração(ões) de fornecedor(es) sem comprovação através
de medições e relatórios técnicos, considerar:
o Para geração com potência superior a 75 kW, a habilitação e parametrização da função
de proteção ANSI 32, deve ser em, no máximo, 15 segundos. Deste modo, a
distribuidora considera, portanto, para diversos fins, que o SCRPI proposto pelo

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acessante é capaz de, em condições normais de operação, atuar antes da proteção


da função ANSI 32 temporizada em, no máximo, 15 segundos, de forma que atuações
desta função de proteção indevidas ou indesejadas por parte do acessante,
ocasionadas por atraso na resposta do SCRPI, são de inteira responsabilidade do

da
acessante.
o O responsável técnico deve certificar da eventual necessidade de utilização de
temporização da função 32, para melhor coordenação da proteção em relação a

ola
atuação do SCRPI, evitando atuações indesejáveis e desnecessárias, porém,
respeitando os requisitos mínimos exigidos neste anexo.
o Os ajustes das diversas funções de proteção propostos pelo acessante não podem ser
alterados sem a prévia anuência da distribuidora.
 Para condições da perda de comunicação, de dano ou de falha de operação de qualquer um

ntr
dos componentes do SCRPI, onde seu tempo de resposta para redução da geração seja
superior ao tempo máximo requisitado (15 segundos), recomenda-se que o projeto seja
revisto para atendimento ao requisito de “fail-safe” em, no máximo, 15 segundos, para evitar
Co
atuações indesejadas da proteção em questão e eventuais impactos para as instalações do
acessante, considerando a aplicação da proteção ANSI 32.
 Deve ser apresentado na ART do responsável técnico pelo projeto, no campo de
observações, a sua responsabilização pelo estudo da aplicação do SCRPI.
o

IV – DIAGRAMAS

Abaixo é apresentado o perfil de resposta dinâmica do Sistema de Controle de Redução de


Potência Injetável (SCRPI) para rejeição completa de carga local do acessante:
pia

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Público

Potência Ativa, P

Carga
C0
Rejeição completa da carga

da
Injeção de potência na rede, podendo chegar a 100%
da capacidade nominal de geração
Atuação do SCRPI para reduzir a geração disponível
de modo a reduzir a injeção de potência para o LPI

ola
Demanda Líquida = Carga - Geração
Redução da potência injetável
com “corte” de geração

Tempo, T

ntr
LPI
Limite de Potência Injetável (Exportação)
Onde:
C0: Potência Disponibilizada para a UC
G0: Potência Instalada (MMGD)
Co
LPI: Limite de Potência Injetável
Geração T0: Instante de Rejeição de Carga
G0
T0 T0 + 1 seg T0 + 15 seg

Tempo de resposta inicial (polling medição) Tempo de resposta completo


o

O diagrama esquemático do Sistema de Controle de Redução de Potência Injetável (SCRPI)


pode ser representado conforme imagens abaixo, para os casos com controlador de exportação
integrado ao inversor e para os casos com controlador de exportação externo aos inversores:
pia

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i. Sistema com Controle Integrado ao Inversor

Exemplo: microgeração com 1 inversor.

da
Comunicação por Fio
ex: Modbus RTU (RS-485)

ola
Padrão
Quadro de Medidor de REDE DE
Inversor de
Distribuição Exportação DISTRIBUIÇÃO
Entrada

Cargas

ntr
Co
Unidade Consumidora Distribuidora da CPFL
Sentido do Fluxo de Potência
(Acessante) (Acessada)

ii. Sistema com Controle Externo ao Inversor


o

Exemplo: minigeração com múltiplos inversores.


Comunicação por Fio ex: Modbus RTU (RS-485)


Controlador de
Exportação

Inversor 1
pia

ENTRADA
(Transformador,
Inversor 2
Disjuntor,
Quadro de Medidor de REDE DE
D
Distribuição Exportação
TCs/TPs Proteção, R
Seccionamento,
DISTRIBUIÇÃO
...

Medição,
Para-Raios)

Inversor N

Cargas

32

Sentido do Fluxo de Potência Unidade Consumidora Distribuidora da CPFL


(Acessante) (Acessada)

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9. REGISTRO DE ALTERAÇÕES

9.1. Colaboradores

da
Este documento foi elaborado com a colaboração dos seguintes profissionais das Distribuidoras
da CPFL Energia.

Empresa Área Colaborador

ola
CPFL Piratininga REDN Heliton de Oliveira Vilibor
CPFL Paulista REDN Giordanni da Silva Troncha
CPFL Paulista REGM Marcelo Donizetti Custódio
CPFL Santa Cruz
RGE
REGM
RER ntr Mylliam Nacim Direne
Alexandre Martini Paludo
Co
CPFL Paulista RCCF Silvane Ferreira Knabben
RGE DRSA Andreia Emilia Wilhelm
o

9.2. Alterações

Versão Data da versão


Alterações em relação à versão anterior
anterior anterior

Revisão e adequação de definições, prazos e terminologias da


Norma Técnica após publicação da REN nº 1.000, de 07/12/2021,
pia

Lei nº 14300, de 06/01/2022, e revisão dos Módulos do PRODIST,


pela REN nº 956, de 07/12/2021.
1.7 31/12/2020
Inclusão de novo tópico a respeito da Aprovação Prévia de
Projetos (Subitem 6.17).

Adequação dos formulários do Anexos E, conforme nova revisão


do Módulo 3 do PRODIST.

Revisão e adequação de definições, prazos e terminologias da


Norma Técnica após publicação da REN nº 1059, de 07/02/2023,
da ANEEL.
1.8 06/07/2023
Adequação dos formulários do Anexo E – Formulário de
Solicitação de Conexão para Microgeração e Minigeração
Distribuída, conforme definido na REH n° 3.171/2023.

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Inclusão do Anexo G.1 – Formulário para cadastro de Unidades


Consumidoras participantes do Sistema de Compensação, Anexo
G.2 – Formulário para alteração de percentuais e de beneficiárias
no Sistema de Compensação de Energia Elétrica (Geração

da
Distribuída), para atendimento às solicitações de registro e
alteração de cadastros no Sistema de Compensação de Energia
Elétrica.

ola
Inclusão do Anexo H – Tabela de Limitação de Conexão de
Inversor Desequilibrado por Tipo de Categoria de Ligação para
Microgeração.

ntr
Inclusão do Anexo I – Requisitos Mínimos para Equipamentos e
Sistemas de Geração, Medição e Controle de Redução da
Potência Injetável para Micro e Minigeração Distribuída sob
Co
Sistema de Compensação de Energia Elétrica, em atendimento às
novas necessidades do Art. 73 da REN 1.000/2021.

Revisão da Norma Técnica após publicação da REN nº 1098, de


23/07/2024, da ANEEL.
o

Adequação do diagrama unifilar do Anexo B, considerando as


proteções a serem aplicadas pelo sistema de microgeração ou

1.9 30/06/2023 minigeração distribuída.

Adequação dos formulários dos Anexos E, F e G, disponibilizando


o acesso dos documentos no site da CPFL e RGE.
pia

Adequação do Anexo I, adicionando os requisitos as observações


de atendimento dos requisitos via Declaração de Conformidade.

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