Procedimento Comum - Fase Instrutória (Preliminares)
Procedimento Comum - Fase Instrutória (Preliminares)
Procedimento Comum - Fase Instrutória (Preliminares)
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PRELIMINARES
Quanto ao:
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Oral - depoimentos
FORMA
Escrita – laudos periciais e prova documental
São os FATOS, não se prova o direito (ressalvas → art. 376, CPC). Entre os fatos
relevantes, há alguns que não precisam ser comprovados. O art. 374 do CPC os
enumera:
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Fatos negativos não precisam ser provados (negativa non sunt probanda) ➔
João Batista Lopes e Lessona – essa regra não é inteiramente verdadeira: só podem
ser provadas as negativas absolutas, não as relativas, ademais, a impossibilidade da
prova do fato negativo indefinido não deriva do seu caráter negativo, mas do seu
caráter indefinido.
Segundo o art. 370 fica claro que ao julgador não cabe mais o papel passivo, que
se limitava a procurar a verdade formal dos fatos, na forma como ela era trazida
pelas partes. A busca deve ser sempre pela verdade real, somente quando
esgotadas as provas que poderiam conduzir ao seu esclarecimento, é que será dado
ao juiz julgar com base na regra do ônus da prova.
O juiz tem ampla liberdade de determinar, de ofício, as provas que lhe pareçam
necessárias para apuração da verdade e para assegurar a igualdade real de
tratamento entre as partes.
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É o contrário do sistema anterior, aqui o juiz fica com absoluta liberdade para
apreciar as provas, não havendo regras para condicionar tal pesquisa – meios de
prova e métodos de avaliação. O juiz julga sem se ater, necessariamente, à prova
dos autos e pode utilizar métodos extraprocessuais.
Por tal sistema, o juiz é livre para apreciar a prova, todavia, deve se ater à prova
produzida no processo e fundamentar sua decisão. É o sistema dos “modernos”
códigos processuais. “Embora seja livre o exame das provas, não há arbitrariedade,
porque a conclusão deve ligar-se logicamente à apreciação jurídica daquilo que
restou demonstrado nos autos. E o juiz não pode fugir dos meios científicos que
regulam as provas e sua produção, nem tampouco às regras da lógica e da
experiência”
Em um dado processo, tenha sido produzida uma tal prova que calharia ser
também útil para um processo diverso. – art. 372 do CPC.
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(oral) não puder mais ser produzida, é de se admiti-la. Quanto à prova pericial não há
mais discussão, sendo possível a utilização.
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