Resumos Penal
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Conceito
Iter criminis é o conjunto de etapas para a realização de um crime, desde a cogitação
até a sua consumação. Neste artigo, estudaremos cada uma dessas etapas, que estão
resumidas no fluxograma a seguir:
Cogitação
É a fase interna do iter criminis que se desenvolve no âmbito da formação da decisão
criminosa. A mera cogitação, ainda quando externalizada, não é punível.
Atos preparatórios
O nosso Código Penal exige, para a concretização do jus puniendi estatal, ao menos o
início da execução do tipo, o que deixa de fora os atos meramente preparatórios.
Obter o veneno, escolher o lugar, vigiar a vítima, traçar o plano com os comparsas,
nenhuma dessas condutas é punível: ainda que o agente seja impedido de prosseguir
por motivos estranhos à sua vontade, quando estava firmemente decidido a continuar,
não há falar em tentativa.
Art. 288. Associarem-se 3 ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes.
No entanto, foi elevada, pelo legislador penal, à categoria de crime autônomo, que
atenta contra o bem jurídico denominado “paz pública”, de forma que, ainda que
nenhum dos crimes planejados entre sequer em fase executória, haverá que se punir,
ainda assim, a organização criminosa.
Execução
Inúmeras são as teorias que buscam delimitar o início da execução de um delito.
Trataremos, aqui, das mais pertinentes:
Teoria objetivo-formal
RESUMINDO
Teoria objetivo-material
A teoria objetivo-formal, cujo maior mérito é definir com contornos claros o limite da
punibilidade, tendo assim importante efeito garantista, apresenta, em contrapartida, o
problema de ignorar e reputar atípicas, e, portanto, lícitas, condutas que, embora não se
subsumam exatamente à descrição típica, já constituem franca ameaça ao bem jurídico.
RESUMINDO
Teoria objetivo-individual
RESUMINDO
Consumação
O Código Penal diz o seguinte:
É o caso dos crimes formais, que não precisam do resultado naturalístico para a sua
consumação. Entretanto, se este resultado acontecer, haverá o mero exaurimento.
DISPOSIÇÕES GERAIS
Conceito de crime
Conforme esse critério, crime é a ação ou omissão humana (conduta humana), bem
como a conduta da pessoa jurídica nos crimes ambientais, que lesa ou expõe a
perigo de lesão bens jurídicos penalmente protegidos.
Conforme esse critério, crime é o que a lei define como tal. Nesse sentido:
● Típico.
● Ilícito.
● Culpável.
Elementos do crime
Visão geral
Conforme vimos, crime é fato típico, ilícito e culpável. Agora, iniciaremos o estudo de
cada um desses aspectos, começando pelo fato típico (tipicidade em sentido amplo),
cujos elementos são os seguintes:
Conduta
Conceito
Conduta é um comportamento humano (AÇÃO ou OMISSÃO) voluntário e consciente
(DOLOSO ou CULPOSO) dirigido a determinada finalidade (lícita ou ilícita).
Espécies
São espécies de conduta a:
● Omissivos puros ou próprios → o tipo penal descreve uma conduta omissiva, ou seja, um
não fazer proibido (ex.: omissão de socorro).
OMISSÃO
● Omissivos impuros, impróprios ou comissivos por omissão → o tipo penal descreve uma
conduta positiva, mas sua execução se dá por omissão nas hipóteses em que o agente podia
e devia agir para evitar o resultado.
Conduta dolosa
O dolo é a intenção, finalidade ou vontade de se praticar determinada conduta.
O dolo analisado é natural ou valorativamente neutro, porque que não se analisa o motivo da prática
do ato, nem se o agente sabia que praticava um ilícito, mas, tão somente, a intenção de praticar o
ato.
Elementos do dolo:
Conduta culposa
Espécies de culpa:
Excluem a conduta:
Resultado
Conceito
Espécies
Não há crime sem resultado jurídico (lesão a bem jurídico tutelado), pois qualquer crime
viola uma lei. Entretanto, é possível um delito sem resultado naturalístico.
A lei prevê um resultado e exige que ele ocorra para que o crime
MATERIAIS
se consume.
FORMAIS A lei prevê um resultado, mas não exige que ele ocorra.
Nexo causal
Conceito
Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria ocorrido (art.
13, parte final, do CP). Para identificar a causa, a doutrina propõe o método da
eliminação hipotética:
Tipicidade
Espécies
Divisão
Estado de necessidade
Legítima defesa
O estrito cumprimento de dever legal está previsto no art. 23, III, primeira parte, do CP
e, diferentemente do estado de necessidade e da legítima defesa, o Código Penal não
conceituou o instituto.
Assim, a doutrina conceitua o instituto como uma causa de exclusão de ilicitude
consistente na prática de um fato típico em cumprimento de dever legal.
O exercício regular de direito está previsto no art. 23, III, segunda parte, do CP e,
diferentemente do estado de necessidade e da legítima defesa, o Código Penal não
conceituou o instituto.
Conceito
Culpabilidade é o juízo de reprovabilidade que recai sobre a formação e a
manifestação de vontade do agente que pratica fato típico e ilícito. Por meio dela,
decide-se se o agente deverá (ou não) cumprir pena.
Elementos
No sistema finalista, adotado no Brasil, adota-se a teoria normativa pura em relação à
culpabilidade, não se analisando aspectos subjetivos (dolo e culpa), apenas aspectos
objetivos:
● Imputabilidade.
● Potencial consciência da ilicitude.
● Exigibilidade de conduta diversa.
MACETE = IPÊ 🌸
Imputabilidade
Conceito
Elementos
SISTEMA BIOPSICOLÓGICO
SISTEMA BIOLÓGICO
Menor de 18 anos.
CRITÉRIO FORMAL Para ter consciência da ilicitude o agente deve conhecer a norma penal.
TEORIA DO ERRO
Por questões didáticas, adotaremos a metodologia do professor Cristiano Rodrigues
no estudo da teoria do erro, que consiste em unir todas as espécies de erro em um
único tópico de estudo. Assim, estudaremos as seguintes espécies de erro:
Erros essenciais
O agente acha que está se relacionando com pessoa maior de 18 anos, mas na
verdade está cometendo estupro de vulnerável.
Erro de proibição
Ex.: estrangeiro vem para o Brasil e acha que pode vender maconha, uma vez que a
conduta é lícita em seu país de origem.
Erros acidentais
Os erros acidentais recaem sobre os elementos secundários do tipo. Assim, o erro
acidental trata sobre dados acessórios ao tipo objetivo não alterando, entretanto, sua
existência.
Aqui, o agente se confunde quanto à identidade da vítima. Ex.: o agente atira em quem
ele acredita ser seu desafeto, mas, na verdade, é seu irmão gêmeo.
Aberratio ictus
É o erro na execução, no qual o agente, por erro na realização da conduta, atinge outra
pessoa. Ex.: o agente erra a mira e acerta a pessoa que está ao lado da vítima
pretendida.
Aberratio criminis
Ocorre quando há lesão a bem jurídico diverso do pretendido (em vez de se atingir a
coisa, atinge-se a pessoa). Nesse caso, ignora-se a tentativa e o agente responde pelo
resultado causado. Ex.: o agente tenta atingir uma vidraça, mas atinge uma pessoa.
Aqui, ignora-se a tentativa de dano ao patrimônio e pune-se a lesão corporal ou morte.
CONCEITO
O concurso de crimes ocorre quando o sujeito realiza dois ou mais crimes, idênticos
ou não, através de uma ou mais condutas, determinando, de acordo com a espécie de
concurso, a forma de aplicação da pena.
APLICAÇÃO DA PENA
No concurso de crimes, aplica-se os seguintes sistemas de aplicação da pena:
Aplica-se a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais, somente uma delas,
mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade (no caso do
EXASPERAÇÃO
concurso formal perfeito) ou de um sexto até dois terços (no caso do crime
continuado).
ESPÉCIES
Art. 69 – Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou
mais crimes, idênticos ou não, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de
liberdade em que haja incorrido. No caso de aplicação cumulativa de penas de reclusão
e de detenção, executa-se primeiro aquela.
§ 1º – Na hipótese deste artigo, quando ao agente tiver sido aplicada pena privativa de
liberdade, não suspensa, por um dos crimes, para os demais será incabível a
substituição de que trata o art. 44 deste Código.
No concurso formal, o agente, mediante uma só conduta, pratica dois ou mais crimes.
ESPÉCIES
FORMAL IMPERFEITO OU
IMPRÓPRIO ● Adota-se o sistema do cúmulo material.
PREVISÃO LEGAL
Art. 70 – Quando o agente, mediante uma só ação ou omissão, pratica dois ou mais
crimes, idênticos ou não, aplica-se-lhe a mais grave das penas cabíveis ou, se iguais,
somente uma delas, mas aumentada, em qualquer caso, de um sexto até metade. As
penas aplicam-se, entretanto, cumulativamente, se a ação ou omissão é dolosa e os
crimes concorrentes resultam de desígnios autônomos, consoante o disposto no artigo
anterior.
CRIME CONTINUADO
REGRAS
● Conexão temporal.
2 ● Conexão local.
● Conexão modal.
3 Unidade de desígnio.
PREVISÃO LEGAL
Art. 71 – Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou
mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de tempo, lugar, maneira de
execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como
continuação do primeiro, aplica-se-lhe a pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a
mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços.
ESQUEMATIZANDO A APLICAÇÃO DA PENA
RESUMINDO…
ERRO NA EXECUÇÃO
São hipóteses de erro na execução:
Em caso de resultado duplo (concurso de crimes), será aplicada a mais grave das
penas cabíveis ou, se idênticas, somente uma delas, mas com o aumento, em qualquer
caso, de um sexto até metade (exasperação).
Requisitos
1. Pluralidade de agentes: são necessárias duas ou mais pessoas realizando a
conduta típica ou concorrendo de algum modo para que outro a realize.
2. Relevância causal das condutas: relação de causa e efeito entre cada conduta
e o resultado.
3. Liame subjetivo entre os agentes: vontade de colaborar para o crime.
4. Não é necessário o ACORDO PRÉVIO entre os agentes, bastando que um
venha a aderir à vontade do outro.
5. Identidade de infração penal: todos devem responder pelo mesmo crime
(teoria monista).
TEORIA MONISTA
No concurso de pessoas, é possível atribuir o crime próprio a quem não possui as características
especiais exigidas no tipo penal, por aplicação da teoria monista.
Assim, a título de exemplo, é possível que um particular responda por peculato (que é crime próprio de
funcionário público) em concurso com o funcionário público.
Teorias
● Teoria restritiva: autor é aquele que realiza o verbo núcleo do tipo penal; logo,
todo aquele que colaborar com a prática do crime de qualquer outra forma será
reconhecido como mero partícipe.
● Teoria do domínio do fato: autor é aquele que possui o domínio final sobre os
fatos, podendo modificar ou mesmo impedir a ocorrência do resultado,
independentemente da realização ou não do verbo núcleo do tipo penal (é a
posição majoritária do STF).
Para a teoria do domínio do fato, partícipe será todo aquele que colaborar com o fato principal
do autor, porém de forma acessória e não essencial, sem domínio sobre os fatos.
Espécies de autoria
Autoria direta
Ocorre quando o agente está diretamente vinculado à realização do crime, agindo com
domínio do fato, podendo se dar nas seguintes formas:
COAUTORIA
Autor-executor + autor-executor
Autor-intelectual + autor-executor
Autoria indireta
Ocorre quando duas ou mais pessoas, uma ignorando a intenção da outra, realizam
condutas convergentes à execução de um crime. Assim, não havendo liame subjetivo,
eles não são coautores e respondem cada um pelo que fez (um por consumação e o
outro por tentativa).
Ocorre quando, na autoria colateral, não se consegue identificar a conduta de cada agente. Nesse caso,
aplica-se o princípio da dúvida (in dubio pro reo) e ambos respondem por tentativa.
Participação
O partícipe não possui o domínio do fato e não realiza diretamente a conduta típica,
mas concorre induzindo, instigando ou auxiliando o autor. Assim, quem, de qualquer
modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua
culpabilidade. Se a participação for de menor importância a pena pode ser diminuída de
um sexto a um terço.
O ajuste, a determinação ou instigação e o auxílio, salvo disposição expressa em contrário, não são
puníveis, se o crime não chega, pelo menos, a ser tentado
TEORIA DA ACESSORIEDADE LIMITADA
Para se punir o partícipe, o fato realizado pelo autor deve ser típico e ilícito. Assim, se ele estiver diante
de uma situação de excludente de ilicitude, nenhum deles responde pelo fato.
Pune-se igualmente os vários agentes que, de alguma forma, contribuíram para o crime,
na medida de sua culpabilidade. Assim, os coautores e partícipes respondem pelo
mesmo crime.
Aplica-se tanto aos coautores, quanto aos partícipes. Ocorre quando um dos agentes
pretendia ação criminosa menos grave do que aquela efetivamente praticada (desvio
subjetivo de condutas entre os agentes). Nesse caso, aplica-se a pena do crime que
pretendia cometer.
REGRAS
Resumindo…
Homicídio Simples
Homicídio simples é o tipo penal descrito no artigo 121, caput, do Código Penal, que, de
forma bem objetiva, dispõe:
Neste artigo, estudaremos os pormenores deste tipo penal. Vejamos o resumo dos
principais tópicos no mapa mental:
Objetivo da norma
● O objetivo deste tipo penal é a preservação da vida extrauterina.
● Vale lembrar que a vida intrauterina é protegida pelo tipo penal referente ao
aborto.
● Diz-se que o homicídio é simples por atingir um único bem jurídico.
Diz-se que o crime é de dano, pois exige efetiva lesão ao bem jurídico protegido, ou
seja, para a tipificação do delito não basta que a vítima tenha corrido perigo, sendo
necessário o evento morte.
Tipo objetivo
O texto legal não define quando um homicídio é considerado simples. Ao contrário,
preferiu o legislador definir expressamente apenas as hipóteses em que o crime é
privilegiado (art. 121, § 1º) ou qualificado (art. 121, § 2º).
Dessa forma, é por exclusão que se conclui que um homicídio é simples, devendo ser
assim considerado o fato ilícito em relação ao qual não se mostre presente quaisquer
das hipóteses de privilégio e tampouco alguma qualificadora.
A conduta típica “matar” admite qualquer meio de execução, mas alguns meios tornam
o crime qualificado, como, por exemplo, o emprego de fogo, explosivo, veneno, asfixia
etc. De qualquer modo, o fato de admitir qualquer meio de execução faz com que o
homicídio seja classificado como crime de ação livre.
É também possível que o homicídio seja praticado por omissão, como no caso da mãe
que, querendo a morte do filho de pouca idade, deixa de alimentá-lo. Nesse caso, há
um crime comissivo por omissão, porque a mãe tinha o dever jurídico de evitar o
resultado e podia fazê-lo, porém, querendo a morte do filho, dolosamente se omite.
O tipo penal do homicídio simples não exige qualquer finalidade específica para sua
configuração. Ao contrário, o motivo do crime pode fazer com que seja considerado
privilegiado (motivo de relevante valor social ou moral) ou qualificado (motivo fútil ou
torpe etc.). Se, entretanto, a motivação do homicida não se enquadrar em nenhuma das
hipóteses que tornam o crime qualificado ou privilegiado, será este considerado
simples.
Sujeito ativo
O homicídio constitui crime comum porque pode ser cometido por qualquer pessoa, já
que o tipo penal não exige qualquer qualidade especial para que alguém figure como
sujeito ativo do delito.
Haverá coautoria quando duas pessoas realizarem os atos executórios que culminem
na morte da vítima, como, por exemplo, quando efetuarem disparos de armas de fogo
contra ela, quando nela colocarem fogo etc.
Haverá participação quando a pessoa não realizar ato executório do crime, mas, de
alguma outra forma, colaborar para a sua eclosão ou execução, como, por exemplo,
incentivando verbalmente outra pessoa a cometer o homicídio ou lhe emprestando a
arma de fogo para que o faça.
Pode ainda ocorrer o que se chama de autoria colateral, que se mostra presente
quando duas ou mais pessoas querem matar a mesma vítima e realizam o ato
executório ao mesmo tempo (enquanto ela ainda está viva), sem que uma saiba da
intenção da outra, sendo que o resultado morte decorre da ação de apenas uma delas.
Por fim, pode-se falar em autoria mediata quando aquele que quer a morte da vítima
serve-se de pessoa sem discernimento para executar para ele o crime.
Sujeito passivo
Após o nascimento, todo e qualquer ser humano pode ser vítima de homicídio.
Consumação
Sendo crime material, o homicídio simples de consuma no momento da morte do sujeito
passivo.
O homicídio é crime instantâneo, uma vez que o evento morte ocorre em um momento
exato. Considerando, entretanto, que a morte é irreversível, costuma-se classificar o
homicídio como crime instantâneo de efeitos permanentes.
Tentativa
A forma tentada desse tipo penal pressupõe a coexistência de três requisitos:
Interessante observar que, na denúncia oferecida pelo Ministério Público para dar início
à ação penal por crime de tentativa de homicídio, é necessário que o promotor de
justiça descreva a circunstância alheia à vontade do agente que impediu a consumação
do crime.
Dependendo de a vítima ter sido ou não atingida, a tentativa pode ser branca ou
cruenta.
Art. 121, § 1º – Se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor
social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta
provocação da vítima, o juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Então:
A denominação privilégio não consta do texto legal, mas é amplamente utilizada pela
doutrina e jurisprudência. As hipóteses de privilégio constituem causas de diminuição de
pena, pois têm como consequência a redução da pena de 1/6 a 1/3.
Caso os jurados reconheçam o privilégio, a redução da pena deve ser aplicada pelo juiz
na terceira fase da dosimetria.
JURISPRUDÊNCIA
APELAÇÃO CRIMINAL. HOMICÍDIO PRIVILEGIADO. Art. 121, caput e § 5°, segunda
parte, do Código Penal. Pena-base. Fixação acima do mínimo legal face às
circunstâncias judiciais desfavoráveis. Pedido de redução da reprimenda em face do
homicídio privilegiado em seu patamar máximo. Inviabilidade. Discricionariedade do juiz.
DESPROVIMENTO DO APELO.
O crime privilegiado é aquele que possui circunstâncias que diminuem a sua gravidade,
capazes de reduzir a pena.
O agente pratica homicídio privilegiado quando impelido por motivo de relevante valor
social ou moral ou sob domínio de violenta emoção.