Trocas Gasosas Nos Animais Vertebrados ANATECIA 2
Trocas Gasosas Nos Animais Vertebrados ANATECIA 2
Trocas Gasosas Nos Animais Vertebrados ANATECIA 2
Nampula
2024
1
Discenteː
Aires Trindade
Nampula
Setembro,2024
2
Índice
Introdução ......................................................................................................................... 4
Trocas gasosas nos animais vertebrados, Anfibios ......................................................... 5
Peixes ................................................................................................................................ 6
Répteis e Aves .................................................................................................................. 7
Mamíferos......................................................................................................................... 8
Comparação dos animais vertebrados .............................................................................. 9
Conclusão ....................................................................................................................... 10
Bibliografia ..................................................................................................................... 11
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Introdução
No âmbito das aulas inter- curriculares da disciplina de Biologia leccionada pelo
Magníssimo docente Aires Trindade foi me deixado o seguinte trabalho que consta
como tema trocas gasosas nos animais vertebrados
4
Trocas gasosas nos animais vertebrados
Anfíbios
Os anfíbios realizam três formas de trocas gasosas, nomeadamenteː
Respiração branquial;
Respiração pulmonar e
Respiração Cutânea.
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Peixes
A respiração dos peixes é branquial, o que significa que os peixes retiram o oxigênio da
água através das brânquias, peixes têm brânquias formadas por finas projecções epiteliais. A
água ao passar entre os filamentos branquiais, troca gases com o sangue que circula pelos
capilares.
A respiração branquial é uma adaptação importante para a vida aquática dos peixes. Para
respirar, os peixes precisam ficar constantemente engolindo a água.
A respiração é regulada pelo sistema nervoso central, especialmente pelo bolbo raquidiano, que
detecta níveis de dióxido de carbono e oxigênio no sangue, ajustando a frequência respiratória
conforme necessário.
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Répteis e Aves
A respiração dos répteis é pulmonar e ocorre com a ajuda de alvéolos
pulmonares, o que torna as trocas gasosas mais eficientes. A respiração dos
répteis é controlada pela pressão parcial do oxigênio, do dióxido de carbono e da
temperatura.
Os répteis são animais de sangue-frio, o que significa que a sua temperatura
corporal é influenciada pela temperatura do ambiente. Para manterem o
metabolismo e realizar actividades vitais, como caça e digestão, os répteis
precisam de oxigênio.
Verificam seː
Um aumento de compartimentação dos pulmões, o que faz aumentar a
área de superfície respiratória;
Uma maior especialização do sistema de ventilação;
Um aumento de eficiência na circulação sanguínea.
Nas aves diferem pelo facto das aves não possuírem alvéolos como seus
pulmões mas possuírem parabranquíolos
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Mamíferos
Os pulmões mais complexos são os dos mamíferos. Eles apresentam uma grande área
interna e são constituídos por unidades de trocas gasosas, denominados alvéolos.
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Comparação dos animais vertebrados
Filo Tipo de respiração Ventilação
Peixes Branquial (contracorrente) Contínua por bombagem
bucal
Anfíbios Branquial, Pulmonar e Não Continua por
Cutânea bombagem bucal
Aves Pulmonar (pulmões não Contínua por acção de
alveolares) sacos aéreos
Repteis Pulmonar (pulmões Não Continua por
alvéolos rudimentares) bombagem bucal
Mamíferos Pulmonar (alvéolos) Não continua por variação
do volume da caixa
torácica e diagrama.
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Conclusão
A respiração nos mamíferos é um processo altamente adaptado e eficiente, fundamental
para a sobrevivência e o desempenho metabólico desses animais. A estrutura complexa
dos pulmões, juntamente com a presença de alvéolos, permite uma troca gasosa
efectiva, essencial para a oxigenação dos tecidos e a remoção de dióxido de carbono.
Além disso, a regulação precisa da respiração pelo sistema nervoso central assegura que
as necessidades metabólicas sejam atendidas em diferentes condições fisiológicas e
ambientais, como durante o exercício físico ou em altitudes elevadas.
Além disso, a compreensão dos mecanismos de respiração nos mamíferos é crucial para
a medicina veterinária e a conservação de espécies. Problemas respiratórios podem ser
indicadores de saúde comprometida e podem impactar directamente a sobrevivência das
populações. Portanto, estudos contínuos sobre a fisiologia respiratória dos mamíferos
são essenciais para informar estratégias de manejo e conservação, especialmente em
face das crescentes ameaças ambientais, como as mudanças climáticas e a degradação
dos habitats.
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Bibliografia
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