1 DC 8020al
1 DC 8020al
1 DC 8020al
BANCA IBFC
DIREITO CIVIL: 1. Das pessoas (CC, Parte Geral, Livro I). 2. Dos bens (CC, Parte
Geral, Livro II). 3. Dos fatos jurídicos (CC, Parte Geral, Livro III). 4. Da
responsabilidade civil (CC, Parte Especial, Livro I, Título IX). 5. Da posse (CC,
Parte Especial, Livro III, Título I). 6. Da propriedade (CC, Parte Especial, Livro III,
Título III). 7. Lei de Introdução ao Código Civil. 8. Lei nº 8.078, de 1990 - Código
de Defesa do Consumidor. 9. Lei nº 10.741, de 2003 - Estatuto do Idoso. 10. Lei
nº 13.146, de 2015 - Estatuto da Pessoa com Deficiência.
Direito
Civil
Prof. Cristiano Sobral
LINDB (DL 4657/42)
➢Princípio da continuidade
Art. 2o Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que
outra a modifique ou revogue.
§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare,
quando seja com ela incompatível ou quando regule inteiramente a
matéria de que tratava a lei anterior.
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já
existentes, não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter
a lei revogadora perdido a vigência.
Temas mais IMPORTANTES sobre REVOGAÇÃO:
Art. 2º [...]
§ 3o Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura
por ter a lei revogadora perdido a vigência.
Exemplo:
• Norma A válida
• Norma B revoga a norma A
• Norma C revoga a norma B
• Norma A (revogada) volta a valer coma revogação (por C) da sua
revogadora (B)?
Resposta: Não. Não se admite o efeito repristinatório automático.
❖Exceção!
A Lei voltará a viger quando a lei revogadora for declarada
inconstitucional ou quando for concedida a suspensão cautelar da
eficácia da norma impugnada. Vejamos: Art. 11, § 2º da Lei
9.868/99.
Art. 11. Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar
em seção especial do Diário Oficial da União e do Diário da Justiça da União a
parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo solicitar as
informações à autoridade da qual tiver emanado o ato, observando-se, no que
couber, o procedimento estabelecido na Seção I deste Capítulo.
§ 1o A medida cautelar, dotada de eficácia contra todos, será concedida com
efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia
retroativa.
§ 2o A concessão da medida cautelar torna aplicável a legislação anterior acaso
existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.
➢Princípio da Obrigatoriedade da Norma
Art. 5o Na aplicação da lei, o juiz atenderá aos fins sociais a que ela
se dirige e às exigências do bem comum.
Vejamos o CPC/15 :
Art. 413, CC. A penalidade deve ser reduzida equitativamente pelo juiz se a
obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da
penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e
a finalidade do negócio.
Art. 140, CPC/15. O juiz não se exime de decidir sob a alegação de lacuna
ou obscuridade do ordenamento jurídico.
Parágrafo único. O juiz só decidirá por equidade nos casos previstos em lei.
➢Aplicação da Norma Jurídica no Tempo
✓Atenção!
Art. 928. O incapaz responde pelos prejuízos que causar, se as pessoas por
ele responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de
meios suficientes. Parágrafo único. A indenização prevista neste artigo,
que deverá ser equitativa, não terá lugar se privar do necessário o incapaz
ou as pessoas que dele dependem.
Não há responsabilidade solidária entre os menores e seus pais. A
responsabilidade ou incumbe exclusivamente aos pais ou
exclusivamente ao filho, na modalidade subsidiária e mitigada, se os
responsáveis não tiverem obrigação de fazê-lo ou não dispuserem
de meios suficientes para tanto. A única hipótese admissível de
solidariedade seria entre os pais e o menor emancipado por
vontade deles.
Art. 934. Aquele que ressarcir o dano causado por outrem pode reaver o
que houver pago daquele por quem pagou, salvo se o causador do dano
for descendente seu, absoluta ou relativamente incapaz.