Aula 02 - Argumentos
Aula 02 - Argumentos
Aula 02 – Argumentos
Conceitos iniciais
◈ O que é Argumento?
Um argumento é uma sequência de proposições na qual
uma delas é a conclusão e as demais são premissas. As
premissas justificam a conclusão.
◈ Proposições: sentenças afirmativas que podem ser
verdadeiras ou falsas.
◈ Exemplo 2:
Se eu ganhar na Loteria, serei rico.
Eu não ganhei na Loteria.
Logo, não sou rico.
Tipos de argumentação
◈ Dedução: o enunciado da conclusão não excede o conteúdo das
premissas, isto é, não se diz mais na conclusão do que já foi dito.
◈ 2)
Todo homem é mortal.
Sócrates é um homem.
Logo, Sócrates é mortal.
Tipos de argumento
◈ Indução: é uma argumentação pela qual, a partir de diversos dados
singulares constatados, chegamos a proposições universais. Enquanto na
dedução a conclusão deriva de proposições universais já conhecidas, a
indução, ao contrário, chega à conclusão a partir de evidências parciais.
Esta porção de água ferve a cem graus, e esta outra também, e esta outra
também...
◈ 2)
◈ 4)
80% dos entrevistados vão votar no candidato X.
Logo, o candidato X vai vencer as eleições.
Tipos de argumento
◈ Seguem do Raciocínio Indutivo conclusões baseadas em
observações/experiências.
◈ Exemplo:
◈ Logo, João há de sarar de suas dores de cabeça com este mesmo remédio.
Outras formas de argumento
◈ Falácia: é um tipo de raciocínio incorreto, apesar de ter a aparência de correção. É
conhecida também como sofisma ou paralogismo. Muitas falácias decorrem do fato
de algumas premissas serem irrelevantes para a aceitação da conclusão, mas são
usadas com a função psicológica de convencer, mobilizando emoções como medo,
entusiasmo, hostilidade ou reverência. Geralmente é algo usado para que você
acredite, quando, na verdade, você está sendo enganado.
Outras formas de argumento
◈ Argumento de autoridade: trata-se de recurso desviante, em que é usado o
prestígio da autoridade para outro setor que não é da sua competência. Exemplo:
quando artistas famosos vendem produtos ou até ideias.
◈ Apelo ao povo: quando buscamos legitimar nossa fala alegando que ela é
sustentada por todos ou pela maioria. Exemplo: “Todo mundo vai, porque
eu não posso ir?”.
Outras formas de argumento
◈ Apelo à piedade: quando se vale da emoção como forma de obter a adesão do
auditório. Exemplo: “Não é possível que eu reprove nesta matéria, já que passei a
semana inteira estudando!”.
◈ Generalização apressada: quando, a partir de algo que tem como referência uma
coisa específica, amplia-se e aplica-se a todos os casos, incluindo “gregos e
troianos”. Exemplo: “O jornal publicou uma pesquisa afirmando que a maioria dos
cachorros são ferozes e mordem. Por isso é preciso ter o máximo cuidado com o
pequinês da vizinha...”.
Outras formas de argumento
◈ Apelo às consequências: consiste em nos fazer pensar nas consequências de nossas
afirmações e assim “balançar” nossa adesão. Exemplo: “Não se pode aceitar a Teoria
da Evolução como verdadeira, pois, se o fosse, como explicar que somos tão
superiores aos macacos?”.
◈ Apelo à força: é a fronteira entre o verbal e o “braçal”. É muito comum e pode vir
mascarado de muitas sutilezas. Exemplo: “É importante que você saiba das
consequências desagradáveis que advirão da sua discordância dessa opinião.”.