0% acharam este documento útil (0 voto)
7 visualizações14 páginas

Fundamentações

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1/ 14

Estou fazendo um parecer técnico de gestor de parcerias nos termos da lei 13.019/2014.

Neste relatório, tenho que dizer se é possivel ter sustentabilidade das ações da parceria.
Como respondo a esta questão, tendo em vista que o recurso foi pra pagar medicos e
profissionais da saúde, e a instituição nao tem recursos proprios?
ChatGPT

Para responder se é possível ter sustentabilidade das ações da parceria, considerando


que os recursos foram utilizados para pagar médicos e profissionais da saúde e a
instituição não possui recursos próprios, você pode abordar os seguintes pontos:

1. Dependência dos Recursos de Parceria: Explique que a sustentabilidade das


ações depende da continuidade dos recursos provenientes da parceria
estabelecida pela Lei 13.019/2014. Sem esses recursos, a instituição poderia
enfrentar dificuldades para manter as atividades relacionadas aos médicos e
profissionais da saúde.
2. Planejamento para Captação de Recursos: Avalie se a instituição possui
planos ou estratégias para diversificar suas fontes de financiamento. Isso poderia
incluir a busca por outras parcerias, captação de recursos via doações, projetos
de captação de recursos próprios através de serviços ou eventos, entre outras
iniciativas.
3. Impacto da Sustentabilidade Financeira: Discuta os potenciais impactos para
as atividades caso os recursos da parceria não sejam renovados ou aumentados.
Isso pode incluir uma análise dos custos operacionais, a possibilidade de redução
de pessoal ou de serviços oferecidos, e como isso afetaria o atendimento aos
beneficiários da parceria.
4. Avaliação de Riscos e Mitigação: Considere os riscos associados à
dependência exclusiva dos recursos da parceria e sugira medidas para mitigar
esses riscos. Por exemplo, desenvolvimento de reservas financeiras, planos de
contingência, ou estratégias de diversificação de receitas.
5. Aspectos Legais e Regulatórios: Verifique se a instituição está em
conformidade com as obrigações legais estabelecidas pela Lei 13.019/2014 e
outras normativas aplicáveis. Isso inclui a prestação de contas adequada e o
cumprimento dos requisitos para a renovação ou extensão da parceria.

Ao abordar esses pontos, você fornecerá uma análise abrangente sobre a


sustentabilidade das ações da parceria, considerando o contexto específico da instituição
e os recursos disponíveis.
Prefeitura Municipal de Frutal
Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Parcerias e Inovação
Ofício nº [número do ofício]/2024

Frutal, 26 de julho de 2024.

À
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE)
Att.: [Nome do responsável]
[Endereço completo]
[CEP]

Assunto: Solicitação de apresentação dos documentos originais da prestação de contas


anual – Processo nº 5688/2023

Prezado(a) Senhor(a),

Em cumprimento às disposições da Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014, e


considerando a necessidade de assegurar a correta análise e verificação dos documentos
referentes à prestação de contas anual do processo nº 5688/2023, solicitamos a
apresentação dos documentos originais referentes à mencionada prestação de contas.

A documentação digitalizada que recebemos encontra-se com a qualidade


comprometida, tornando a leitura e análise dos mesmos bastante dificultosas. Muitos
dos documentos estão ilegíveis, parcialmente cortados ou de qualidade inadequada para
fins de auditoria e conferência.

De acordo com o Art. 68 da Lei nº 13.019/2014, é dever das entidades mantenedoras


dos recursos públicos manter a documentação relacionada a convênios e parcerias pelo
prazo mínimo de 10 (dez) anos. Portanto, solicitamos a gentileza de encaminhar os
documentos originais da prestação de contas anual, para que possamos proceder com a
devida conferência e análise, garantindo assim a transparência e a conformidade com a
legislação vigente.

Os documentos devem ser entregues no setor de Convênios da Secretaria de


Desenvolvimento Econômico, Parcerias e Inovação, no prazo de 30 (trinta) dias, para
que possamos realizar a conferência necessária.

Agradecemos pela colaboração e permanecemos à disposição para quaisquer


esclarecimentos adicionais que se fizerem necessários.

Atenciosamente,

Raquel Rosene da Silva Barro


Gestora da Parceria

Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Parcerias e Inovação


Prefeitura Municipal de Frutal
Referências Legais:

 Lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014


 Art. 68 da Lei nº 13.019/2014

[Assinatura]

de acordo com a lei 13019/2014, as oscs podem comprar e pagar antes da emissão da
nota fiscal? e pode comprar e pagar após a emissão da nota fiscal, mas antes do
recebimento?
ChatGPT

De acordo com a Lei nº 13.019/2014, que trata do regime jurídico das parcerias entre a
administração pública e as organizações da sociedade civil (OSCs), há algumas
diretrizes específicas sobre a aquisição de bens e serviços, incluindo a questão do
pagamento e da emissão de nota fiscal. A lei não aborda diretamente a questão de
pagamento antes ou depois da emissão da nota fiscal, mas estabelece regras gerais sobre
a formalização e prestação de contas.

Para compras e pagamentos, as OSCs devem seguir os seguintes princípios gerais:

1. Aquisição de Bens e Serviços: A Lei nº 13.019/2014 exige que a parceria e as


suas execuções sejam realizadas com base em normas de transparência e
prestação de contas. As OSCs devem seguir as normas do contrato de parceria e
os procedimentos internos de compras e pagamentos.
2. Emissão de Nota Fiscal: Normalmente, a emissão da nota fiscal é um requisito
para que o pagamento seja formalizado, pois é um documento essencial para
comprovar a transação.
3. Pagamento: O pagamento geralmente deve ser realizado com base na nota fiscal
e após a entrega dos bens ou serviços, conforme estipulado no contrato. No
entanto, pode haver exceções específicas se o contrato de parceria permitir
condições diferentes.

Em resumo:

 Compra e Pagamento Antes da Emissão da Nota Fiscal: Não é comum e


pode não estar em conformidade com os procedimentos de prestação de contas.
A nota fiscal é geralmente exigida para formalizar o pagamento.
 Compra e Pagamento Após Emissão da Nota Fiscal, mas Antes do
Recebimento: Isso é possível se estiver previsto no contrato de parceria e nas
regras específicas que regem a transação. A nota fiscal deve ser emitida antes do
pagamento e o recebimento dos bens ou serviços deve ser registrado de acordo
com o que foi acordado no contrato.
Recomenda-se revisar os termos específicos do contrato de parceria e as orientações do
órgão de controle para garantir conformidade com as regras aplicáveis e evitar
problemas na prestação de contas.

pagamento de bens com recursos públicos antes do recebimento dos bens, é possivel?
ChatGPT

O pagamento de bens com recursos públicos antes do recebimento dos bens é uma
prática que geralmente não é recomendada e pode ser restrita por normas de controle
financeiro e contábil. No contexto de compras públicas e parcerias com a administração
pública, a regra geral é que o pagamento deve ocorrer após o recebimento e a
comprovação da entrega dos bens ou serviços.

Aqui estão alguns pontos-chave sobre o pagamento antecipado:

1. Princípios Gerais: O princípio básico é que o pagamento deve ser feito após a
entrega e a aceitação dos bens ou serviços, conforme o contrato ou a nota fiscal.
Isso garante que o serviço ou bem foi realmente entregue e que está conforme o
contrato.
2. Lei de Licitações (Lei nº 8.666/1993): Segundo a Lei de Licitações, os
pagamentos devem, em regra, ocorrer após o cumprimento total do contrato, ou
seja, após a entrega do bem ou serviço e a verificação do cumprimento das
condições estabelecidas.
3. Lei nº 13.019/2014: Embora essa lei trate especificamente das parcerias entre a
administração pública e as organizações da sociedade civil (OSCs), ela também
está alinhada com princípios gerais de transparência e prestação de contas. O
pagamento antecipado pode não estar em conformidade com as boas práticas e a
legislação.
4. Exceções e Contratos Específicos: Existem algumas exceções e condições
específicas em que pagamentos antecipados podem ser permitidos, como em
contratos que preveem cláusulas de pagamento antecipado para garantir o
cumprimento contratual ou em situações especiais acordadas entre as partes.
Essas exceções devem estar claramente previstas no contrato e seguir as regras
estabelecidas.
5. Controle e Fiscalização: O pagamento antecipado pode levantar questões de
controle e fiscalização, pois pode dificultar a verificação de que os bens ou
serviços foram efetivamente entregues e atendem aos requisitos do contrato.

Portanto, embora em algumas situações específicas possa haver a possibilidade de


pagamento antecipado, isso geralmente deve ser evitado e, se for necessário, deve ser
cuidadosamente regulado por cláusulas contratuais e estar em conformidade com a
legislação e as normas aplicáveis. É recomendável consultar a legislação vigente e os
órgãos de controle para assegurar que as práticas adotadas estejam corretas e em
conformidade com as normas estabelecidas.
A sanção de advertência mencionada no artigo 73, inciso I, da Lei nº 13.019/2014, que
regula o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações
da sociedade civil (OSCs), trata-se de uma medida administrativa aplicada em casos de
descumprimento de disposições legais ou contratuais por parte da OSC.

Vamos detalhar como essa sanção é aplicada:

Contexto da Sanção

Art. 73 da Lei nº 13.019/2014: "Art. 73. Em caso de descumprimento total ou parcial


das condições estabelecidas no termo de parceria ou no termo de fomento, a
administração pública poderá aplicar as seguintes sanções: I - advertência."

Procedimento para Aplicação da Advertência

1. Identificação da Irregularidade:
o A administração pública deve identificar e documentar a irregularidade
ou descumprimento das condições estabelecidas no termo de parceria ou
no termo de fomento.
2. Notificação:
o A OSC deve ser formalmente notificada sobre o descumprimento e
informada de que uma sanção, no caso a advertência, está sendo
considerada. A notificação geralmente inclui detalhes sobre a
irregularidade encontrada e o prazo para a OSC apresentar sua defesa ou
justificar o descumprimento.
3. Apresentação de Defesa:
o A OSC tem o direito de apresentar sua defesa ou justificativas para o
descumprimento. Isso pode incluir a apresentação de documentos ou a
explicação das razões para a não conformidade.
4. Avaliação e Decisão:
o Após a análise das justificativas apresentadas, a administração pública
decide se a advertência deve ser efetivamente aplicada. Se a defesa não
for considerada suficiente para a regularização da situação, a advertência
pode ser formalmente imposta.
5. Aplicação da Advertência:
o A advertência é emitida formalmente e deve descrever a irregularidade,
as consequências da não correção e o prazo para a correção. O
documento de advertência é registrado e a OSC é obrigada a tomar
medidas corretivas conforme estipulado.
6. Acompanhamento:
o Após a aplicação da advertência, a administração pública deve
acompanhar a situação para garantir que as medidas corretivas sejam
implementadas. Se a OSC não tomar as ações necessárias, outras sanções
podem ser aplicadas, conforme previsto na lei.

Efeitos da Advertência

 Efeitos Imediatos: A advertência serve como um alerta formal e um estímulo


para a OSC regularizar a situação e cumprir as obrigações contratuais.
 Consequências Futuras: A persistência no descumprimento pode levar a
sanções mais severas, como suspensão de repasses, rescisão do termo de
parceria, ou outras penalidades previstas na legislação e no termo de parceria.

A sanção de advertência é, portanto, um mecanismo de controle e correção, buscando


garantir a conformidade e o bom andamento das parcerias entre a administração pública
e as OSCs.

A exigência de apresentar três cotações para a contratação de produtos e serviços com


verba pública pelas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) está alinhada com o
princípio da transparência e eficiência na administração dos recursos públicos. A Lei nº
13.019/2014 e outras normas relacionadas visam garantir que os recursos públicos
sejam usados de forma responsável e que as parcerias entre o setor público e as OSCs
sejam geridas com altos padrões de integridade e eficiência.

Aqui estão as principais razões para essa exigência:

1. Transparência e Competitividade

 Objetivo: A exigência de três cotações ajuda a assegurar que a OSC esteja buscando a
melhor proposta em termos de custo e qualidade, promovendo um ambiente
competitivo.
 Impacto: Isso reduz o risco de favorecimento e garante que a escolha dos
fornecedores seja baseada em critérios justos e transparentes, prevenindo práticas de
corrupção e nepotismo.

2. Eficiência na Utilização dos Recursos

 Objetivo: Obter pelo menos três cotações permite que a OSC compare diferentes
opções e escolha a mais vantajosa, considerando tanto o preço quanto a qualidade dos
produtos e serviços.
 Impacto: A eficiência é melhorada porque a OSC pode tomar uma decisão informada,
garantindo que os recursos públicos sejam utilizados da forma mais eficaz possível.

3. Controle e Fiscalização

 Objetivo: A apresentação de múltiplas cotações facilita o controle e a fiscalização dos


gastos públicos, permitindo que as autoridades possam verificar se a OSC está
seguindo os procedimentos corretos.
 Impacto: A documentação de cotações pode ser revisada para garantir conformidade
com as normas e pode ser usada em auditorias para verificar a adequação dos gastos.

4. Melhor Negociação
 Objetivo: Ter várias cotações dá à OSC uma base sólida para negociar com
fornecedores, possibilitando a obtenção de melhores condições e preços.
 Impacto: A negociação mais eficaz pode resultar em economias significativas e em
melhores termos contratuais para a OSC.

5. Responsabilidade e Prestação de Contas

 Objetivo: A exigência promove uma cultura de responsabilidade e prestação de


contas, exigindo que as OSCs justifiquem suas escolhas e decisões de compras.
 Impacto: Isso reforça a responsabilidade na gestão dos recursos públicos e ajuda a
garantir que as ações da OSC sejam auditáveis e justificáveis.

Procedimento Geral

1. Solicitação de Cotações: A OSC deve solicitar propostas de pelo menos três


fornecedores para o mesmo produto ou serviço.
2. Comparação e Seleção: As propostas recebidas são comparadas em termos de
preço, qualidade, prazo de entrega, e outros critérios relevantes. A OSC deve
documentar a comparação e a escolha do fornecedor.
3. Documentação e Justificativa: A OSC deve manter toda a documentação das
cotações e das justificativas para a escolha do fornecedor para fins de controle e
auditoria.

Exceções

Existem situações em que a exigência de três cotações pode não ser aplicável, tais
como:

 Contratações de pequeno valor: Alguns regulamentos podem permitir um


procedimento mais simplificado para compras abaixo de um determinado valor.
 Casos de emergência: Em situações de emergência, pode ser necessário adotar
procedimentos mais ágeis, embora ainda devam ser respeitados princípios de
transparência e eficiência.

Essa prática é uma parte essencial da governança pública, assegurando que as OSCs, ao
receberem e gerirem recursos públicos, atuem de maneira responsável e alinhada aos
princípios de boa gestão e eficiência.

como é feita a sanção de advertência aplicada pelo gestor da parceria às OSCs que
descumprirem parcialmente as metas ?
ChatGPT

A sanção de advertência aplicada pelo gestor da parceria a uma Organização da


Sociedade Civil (OSC) que descumpriu parcialmente as metas é um procedimento
formal que segue as diretrizes estabelecidas na Lei nº 13.019/2014 e em normativas
correlatas. A sanção de advertência é uma medida corretiva e educativa destinada a
alertar a OSC sobre irregularidades e permitir a correção antes de aplicar sanções mais
severas.

Procedimento Geral para Aplicação da Advertência

1. Identificação da Irregularidade:
o O gestor da parceria (que pode ser um representante do órgão
concedente) identifica que a OSC descumpriu parcialmente as metas
estabelecidas no termo de parceria ou convênio.
2. Notificação Formal:
o O gestor formaliza a notificação da irregularidade à OSC. Essa
notificação deve ser feita por escrito e deve detalhar o descumprimento
identificado, incluindo a descrição das metas não cumpridas e as
evidências que suportam essa constatação.
3. Termo de Advertência:
o A notificação geralmente é acompanhada de um Termo de Advertência,
que é um documento oficial que declara a infração e orienta sobre a
necessidade de correção. O Termo deve especificar:
 A natureza da irregularidade.
 As metas ou compromissos que não foram cumpridos.
 As medidas que a OSC deve tomar para corrigir a situação.
 O prazo para a correção.
4. Prazo para Resposta e Correção:
o A OSC deve receber um prazo para apresentar sua resposta e corrigir as
irregularidades. Este prazo é definido pelo gestor e deve ser razoável,
considerando a complexidade do problema identificado.
5. Acompanhamento da Correção:
o O gestor realiza o acompanhamento da implementação das medidas
corretivas. Pode haver novas verificações para garantir que a OSC está
atendendo às exigências e corrigindo o descumprimento.
6. Registro da Advertência:
o A advertência é registrada nos documentos da parceria e pode ser
incluída nos relatórios de acompanhamento e prestação de contas.

Contexto Legal e Normativo

Lei nº 13.019/2014:

 Art. 47: Trata da fiscalização e acompanhamento das parcerias e pode ser


interpretado para incluir a aplicação de sanções, como a advertência, quando as
metas não são cumpridas.

Decretos e Normas Internas:

 Normas adicionais, decretos e portarias do órgão concedente ou regulador


podem especificar procedimentos e formatos para a aplicação de advertências.

Manual de Procedimentos:
 Muitas vezes, órgãos concedentes possuem manuais ou regulamentos internos
que detalham os procedimentos para a aplicação de advertências e outras
sanções. Esses documentos devem ser consultados para garantir que o
procedimento siga as normas específicas do órgão.

A aplicação de uma advertência é geralmente um passo inicial antes de medidas mais


severas, como a suspensão de repasses, a rescisão do contrato ou outras sanções
previstas em lei. O objetivo principal da advertência é corrigir as falhas e assegurar que
a OSC continue a cumprir com os compromissos estabelecidos.

o gestor de parcerias que emite parecer tecnico irregular, deveria ter notificado e
advertido antes para que fossem sanadas as irregularidades?
ChatGPT

Sim, o gestor de parcerias deve seguir um processo formal para notificar e advertir a
Organização da Sociedade Civil (OSC) sobre irregularidades antes de emitir um parecer
técnico que constate a irregularidade. O processo geralmente envolve várias etapas para
garantir que a OSC tenha a oportunidade de corrigir as falhas antes de qualquer sanção
mais severa ser aplicada. Aqui está como isso normalmente deve ocorrer:

Procedimento para Notificação e Advertência

1. Identificação de Irregularidades:
o O gestor de parcerias realiza o acompanhamento e fiscalização das metas
e condições estabelecidas no termo de parceria ou convênio. Caso
identifique irregularidades, essas devem ser detalhadamente
documentadas.
2. Notificação Formal:
o Antes de emitir um parecer técnico final sobre a irregularidade, o gestor
deve notificar formalmente a OSC sobre as irregularidades identificadas.
A notificação deve incluir uma descrição clara do problema, as
evidências da não conformidade, e a solicitação para que a OSC se
manifeste ou tome providências para corrigir a situação.
3. Advertência e Prazo para Correção:
o A notificação geralmente é acompanhada de uma advertência formal.
Essa advertência deve:
 Especificar as irregularidades.
 Indicar as medidas corretivas necessárias.
 Definir um prazo para que a OSC possa corrigir as falhas.
4. Resposta da OSC e Implementação das Correções:
o A OSC deve ter a oportunidade de responder à notificação e implementar
as correções necessárias dentro do prazo estipulado. O gestor deve
acompanhar a implementação das medidas corretivas.
5. Reavaliação:
o Após o prazo para correção, o gestor reavalia a situação para verificar se
as irregularidades foram sanadas. Se a OSC cumprir com as exigências e
corrigir as falhas, o parecer técnico final pode ser ajustado para refletir a
conformidade.
6. Emissão do Parecer Técnico:
o Se, após a notificação e o prazo para correção, as irregularidades
persistirem, o gestor pode então emitir um parecer técnico que formaliza
a irregularidade. Esse parecer deve refletir a situação atual, incluindo as
medidas que foram tomadas e quaisquer que ainda não tenham sido
corrigidas.

Contexto Legal e Normativo

Lei nº 13.019/2014:

 Art. 47: Estabelece a fiscalização e o acompanhamento das parcerias e pode ser


interpretado como exigindo que o gestor tome medidas corretivas e permita que
a OSC se ajuste antes da aplicação de sanções mais graves.

Normas Internas e Procedimentos:

 Os órgãos concedentes e reguladores frequentemente têm suas próprias normas e


procedimentos para o acompanhamento e fiscalização das parcerias. Essas
normas geralmente incluem a necessidade de notificação e advertência antes da
aplicação de sanções.

Decretos e Portarias:

 O processo pode ser detalhado em decretos, portarias, e regulamentos


específicos que orientam o gestor sobre como lidar com irregularidades e
garantir o devido processo.

Resumo

O gestor deve notificar e advertir a OSC antes de emitir um parecer técnico que conste
irregularidades. Isso garante que a OSC tenha a oportunidade de corrigir quaisquer
problemas identificados, alinhando-se com os princípios de justiça e transparência e
permitindo que a parceria continue a funcionar de acordo com os termos acordados.

A Lei 13.019/2014, conhecida como Marco Regulatório das Organizações da Sociedade


Civil (MROSC), estabelece regras e diretrizes para a atuação das Organizações da
Sociedade Civil (OSCs) em parcerias firmadas com o poder público, especialmente em
relação à gestão de recursos financeiros.

Em relação ao uso dos recursos, a lei determina que estes devem ser aplicados
exclusivamente na execução do objeto previsto no plano de trabalho aprovado pela
administração. Isso significa que as OSCs não podem utilizar os recursos recebidos para
despesas que não estejam diretamente relacionadas com as atividades previstas no plano
de trabalho acordado.

Caso a OSC deseje realizar alguma alteração no plano de trabalho ou necessite utilizar
recursos para despesas não previstas inicialmente, é necessário solicitar autorização
prévia e formal da administração pública. Essa autorização deve ser documentada e
justificada de acordo com os procedimentos estabelecidos pela legislação vigente.

O artigo 57 da lei acima mencionada trata especificamente do apostilamento do plano


de trabalho para alterações durante a execução do termo de fomento. Esse procedimento
é importante quando há necessidade de modificar despesas que não estavam previstas
inicialmente no plano de trabalho aprovado.

O apostilamento é o instrumento pelo qual são formalizadas as alterações no plano de


trabalho durante a execução do termo de fomento. Essas alterações podem incluir
mudanças nas metas, atividades e, principalmente, nas despesas previstas. Para realizar
o apostilamento, a organização da sociedade civil (OSC) deve apresentar justificativa
detalhada da necessidade das alterações e seus impactos, bem como a anuência prévia
do órgão governamental responsável pela parceria.

É fundamental que as alterações sejam autorizadas previamente pela administração


pública. Isso assegura que todas as mudanças estejam alinhadas com os objetivos e
diretrizes estabelecidos inicialmente.

A Lei 13.019/2014 também estabelece diretrizes claras quanto à prestação de contas das
Organizações da Sociedade Civil (OSCs) que recebem recursos públicos por meio de
termos de colaboração, termos de fomento ou acordos de cooperação.

Alguns princípios e diretrizes relevantes da Lei 13.019/2014 incluem:

1. Transparência: As OSCs devem apresentar documentos que permitam a


compreensão e verificação adequada de todas as receitas e despesas realizadas
durante a execução do termo de colaboração ou fomento.
2. Documentação Completa: Todos os documentos necessários para comprovar a
aplicação dos recursos devem ser apresentados de maneira legível e
compreensível, de modo a permitir a verificação por parte da administração
pública ou órgão concedente.
3. Regularidade: A prestação de contas deve estar em conformidade com as
normas e diretrizes estabelecidas pelos órgãos competentes, garantindo a
regularidade da aplicação dos recursos públicos.

Caso os documentos escaneados apresentados sejam ilegíveis ou de difícil


compreensão, é provável que a administração pública solicite à OSC a apresentação de
cópias legíveis e claras dos documentos relevantes. Isso pode ser feito durante o
processo de análise da prestação de contas, visando assegurar a transparência e a correta
aplicação dos recursos públicos.

Portanto, embora a lei não aborde diretamente a questão de documentos escaneados


ilegíveis, ela reforça a necessidade de transparência e clareza na prestação de contas, o
que inclui a apresentação de documentos que permitam a verificação adequada das
informações contidas nos mesmos.

A Lei 13.019/2014, em seu texto, não possui um artigo específico que mencione
expressamente a obrigatoriedade de transparência e clareza na apresentação de contas.
No entanto, diversos princípios e diretrizes presentes na lei reforçam a importância
desses aspectos na gestão de recursos públicos por parte das Organizações da Sociedade
Civil (OSCs).

Alguns pontos relevantes que destacam a necessidade de transparência e clareza


incluem:

1. Princípios da Lei: A Lei 13.019/2014 estabelece princípios como a


transparência, a publicidade e a eficiência na aplicação dos recursos públicos
(Art. 5º). Esses princípios orientam toda a execução dos termos de colaboração e
fomento, incluindo a prestação de contas.
2. Obrigações da OSC: No artigo 36, a lei menciona as obrigações das OSCs, que
incluem a prestação de contas dos recursos recebidos na forma estabelecida no
termo de colaboração ou fomento. Isso implica a necessidade de apresentação de
informações claras e compreensíveis sobre a aplicação dos recursos.
3. Documentação e Comprovação: Em diversos trechos da lei, como nos artigos
38 e 39, são estabelecidas as exigências quanto à documentação que deve ser
apresentada na prestação de contas, garantindo que todas as despesas e receitas
sejam devidamente comprovadas e registradas de forma que permita a
verificação pela administração pública.

Embora não haja um artigo específico que mencione "transparência e clareza na


apresentação de contas", esses princípios são transversais à lei e fundamentais para
garantir a boa gestão dos recursos públicos destinados às OSCs. Portanto, a
conformidade com esses princípios é esperada em todas as fases do processo de
execução dos termos de colaboração e fomento, incluindo a prestação de contas.

Para elaborar um termo de compromisso que estabeleça as condições que você


mencionou, é importante seguir algumas diretrizes e estruturar o documento de forma
clara e precisa. Abaixo, apresento um modelo básico que pode ser adaptado conforme as
necessidades específicas da sua situação:

TERMO DE COMPROMISSO

Partes:
1. [Nome da Administração Pública ou Órgão Concedente], representada por
[nome e cargo do representante legal], doravante denominado(a) simplesmente
"Administração Pública";
2. [Nome da Organização da Sociedade Civil (OSC)], inscrita no CNPJ sob o nº
[número do CNPJ], representada por [nome e cargo do representante legal],
doravante denominada simplesmente "OSC".

Considerando:

1. Que a Administração Pública e a OSC celebram o presente Termo de


Colaboração/Fomento para execução do projeto [nome do projeto], conforme
Plano de Trabalho aprovado;
2. Que é imprescindível assegurar a transparência e a eficiente aplicação dos
recursos públicos repassados à OSC.

Cláusulas:

1. Objeto: Este Termo de Compromisso tem por objeto a execução do projeto


[nome do projeto], conforme Plano de Trabalho anexo, que integra este
instrumento.
2. Aplicação dos Recursos: 2.1. A OSC se compromete a aplicar os recursos
recebidos exclusivamente conforme as metas, atividades e despesas descritas no
Plano de Trabalho aprovado pela Administração Pública. 2.2. Qualquer alteração
nas despesas previstas no Plano de Trabalho deverá ser formalizada por meio de
apostilamento, com prévia autorização da Administração Pública, de acordo com
o artigo 58 da Lei 13.019/2014.
3. Prestação de Contas: 3.1. A OSC deverá apresentar à Administração Pública a
prestação de contas dos recursos recebidos de acordo com os termos
estabelecidos neste Termo de Compromisso e na legislação aplicável. 3.2. Todos
os documentos apresentados na prestação de contas devem ser legíveis e de fácil
compreensão, garantindo a transparência e a veracidade das informações.
4. Vigência: Este Termo de Compromisso entra em vigor na data de sua assinatura
e terá vigência até o término da execução do projeto, conforme cronograma
estabelecido no Plano de Trabalho.

Disposições Gerais:

1. Este Termo de Compromisso é regido pelas disposições da Lei 13.019/2014 e


demais normas aplicáveis.
2. Fica eleito o foro da Comarca de [cidade/estado] para dirimir quaisquer dúvidas
oriundas deste Termo de Compromisso.

E por estarem assim justas e acordadas, as partes assinam o presente Termo de


Compromisso em duas vias de igual teor.

Local e data.

Observações:
 Adaptação: O modelo acima deve ser adaptado às especificidades do seu caso,
incluindo detalhes como o objeto do projeto, o prazo de execução, o valor dos
recursos a serem repassados, entre outros.
 Plano de Trabalho: O Plano de Trabalho mencionado deve estar anexado ao
Termo de Compromisso e detalhar todas as metas, atividades e despesas
previstas para a execução do projeto.
 Legibilidade dos Documentos: Reforça-se a importância de que todos os
documentos apresentados na prestação de contas sejam legíveis e
compreensíveis, conforme estabelecido na cláusula correspondente.

Este modelo básico visa fornecer uma estrutura inicial para a elaboração do Termo de
Compromisso, garantindo que as condições de transparência, gestão dos recursos
conforme o Plano de Trabalho e formalização de alterações sejam claramente
estabelecidas entre a Administração Pública e a OSC.

Você também pode gostar