NEUPSILIN - Aplicação e Correção

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Neupsilin Adulto Aplicação e Correção Profa. Dra.

Camila Campanhã

Normas de Aplicação - Instruções Gerais


 Não será permitido ao indivíduo mexer ou pegar o Livro de estímulos I
durante a aplicação; este deverá ficar alinhado e centralizado com referência
à mesa de avaliação e ao centro do indivíduo avaliado.
 O examinador deverá apresentar os estímulos ao indivíduo, respeitando a
ordem indicada pela numeração presente no canto inferior das páginas do
Livro de estímulos I.
 Dever-se-á evitar que o indivíduo visualize o protocolo de aplicação, parte
integrante do Livro de Aplicação.
 Os estímulos de atenção (subteste repetição de sequência de dígitos) e de
memória não poderão ser repetidos ao indivíduo. Todos os demais estímulos
poderão ser repetidos apenas uma única vez. As instruções de todas as
provas deverão ser repetidas quantas vezes for necessário para que o
indivíduo entenda-as. No entanto, o ideal é que se fale apenas uma ou duas
vezes, registrando quando isso ocorrer.
 Sugere-se marcar o horário de início e de término da avaliação com o
NEUPSILIN.
 Sugere-se que quaisquer observações qualitativas não previstas na análise
das respostas no protocolo de aplicação sejam registradas pelo examinador
para análises complementares posteriores. Para todos os subtestes e itens
será aceita uma única autocorreção, com exceção da tarefa praxias -
construtiva, em que serão aceitas duas autocorreções, isto é, três tentativas.
 Nos casos em que o indivíduo consulta o relógio para ver a data (subteste
Orientação têmporo-espacial) e/ou para desenhar o relógio na tarefa Praxias -
Construtiva, durante a aplicação deve-se pedir para não olhar; deve-se anotar
quando isso acontecer. O indivíduo recebe a pontuação conforme normas
presentes no Capítulo 4 nesses itens, mesmo quando olha o relógio.
 Ter disponível para aplicação:
 caneta esferográfica azul (subteste nomeação);
 relógio (não pode estar no pulso do aplicador - subteste nomeação);
 cronômetro;
 folhas brancas (cinco meias folhas utilizadas frente e verso para cada registro
das respostas);
 lápis ou caneta para utilização do indivíduo a ser avaliado (um para a tarefa
de memória prospectiva que não deve ser usado durante toda a aplicação;
outro para uso do examinando durante a avaliação);
 prancheta e caneta para o examinador.
 Caderno de estímulo
Rapport Inicial
 O examinador deverá ler para o indivíduo o seguinte rapport:
 Vou lhe pedir para fazer algumas tarefas que envolvem palavras, números e
figuras. Vou procurar sempre lhe explicar claramente o que deve ser feito.
Caso você não compreenda, por favor sinta-se à vontade para pedir que eu
explique novamente. Também solicito que não pegue os materiais, deixando-
os sobre a mesa na posição em que eu colocar.
 Pronto(a)?
 Podemos começar?

 Memória Prospectiva
O examinador deverá ler para o indivíduo a seguinte instrução:
 Vou lhe dar este papel e, ao final do teste, você precisa escrever seu
primeiro nome nele e me devolver. Saiba que este procedimento faz
parte da avaliação e que eu não vou lembrá-lo novamente do que deve
ser feito. Portanto, quando eu disser "pronto, terminamos a avaliação",
você deve se lembrar de escrever seu nome no papel e me entregar.
 Ao final, o examinador deverá dizer:
Pronto, terminamos a avaliação.
 Espere 30 segundos.
Caso o indivíduo não entregue a folha com seu primeiro nome
escrito, o examinador deverá dizer (pista):
 Você não ficou de fazer algo para mim ao final da avaliação?

 Correção
 Normas no manual
 Tem exemplos que facilitam a pontuação
 Soma-se a pontuação do subteste e soma-se o total da função
cognitiva avaliada
 Por exemplo: • Atenção - 2.1 e 2.2 – cada subteste tem o seu
total e a soma dos dois é o escore bruto total da função
cognitiva Atenção.

 Cálculo do Escore Z

Classificação
 O ponto de corte de Z -1,5 desvios-padrão é bastante representativo de um
índice de déficit na clínica neuropsicológica (consulte Schoenberg et al.,
2006). Sugerem-se quatro pontos de corte de referência:
 Z entre -1,0 e -1,5 desvio-padrão -» sugestivo de alerta para déficit.
 Z≤-1,5 desvio-padrão -> sugestivo de déficit
 Z entre - 1,6 e -2,0 desvios-padrão -» sugestivo de déficit de moderado
a severo
 Zs-2,0 desvios-padrão -» sugestivo de déficit de gravidade importante
 O valor do escore Z do paciente para cada subteste do NEUPSILIN
poderá ser representado no gráfico do perfil neuropsicológico ao final
do Protocolo de Aplicação
 Os valores devem ser de no máximo uma casa decimal após a vírgula.
Em alguns casos, então, será necessário um arredondamento. Por
exemplo, se o escore Z for de 1,73, este deverá ser arredondado para
1,7. Dessa forma, as regras de arredondamento que devem ser
aplicadas aos demais valores são as seguintes:
 de 1,71 a 1,75 = 1,70 (1,7)
 de 1,76 a 1,79 = 1,80 (1,8)
 Outra observação a ser feita, ainda, faz referência aos casos em que
100% do grupo normativo acertou uma tarefa do NEUPSILIN, ou seja,
quando o escore de referência é o máximo da pontuação possível
naquela tarefa. Isso ocorreu em alguns subtestes, tais como
Orientação têmporo-espacial - Espaço (adolescentes de escola
particular), Atenção - Contagem inversa (adolescentes de sétima série
de escola privada), Heminegligência visual (todos os grupos),
Reconhecimento de faces (adolescentes de sétima série de escola
privada), entre outras. Nesses casos, como o escore Z não pode ser
calculado (pois o desvio-padrão é zero), não se deve colocar o
escore do paciente-cliente no gráfico, pois este perderia sua
equivalência e mesma medida escalar comparado aos demais escores
dos outros subtestes
 Apesar disso, o resultado bruto atingido deve ser interpretado e
considerado na avaliação.

Como procurar os dados nas Tabelas Normativas • Adultos

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