Diálogos Entre Universidade e Educação Básica - Ebook
Diálogos Entre Universidade e Educação Básica - Ebook
Diálogos Entre Universidade e Educação Básica - Ebook
EDUCAÇÃO BÁSICA
Organização:
Almir Almeida de Oliveira
Arapiraca/AL
2024
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS
Reitor: Odilon Máximo de Morais
Vice-Reitor: Anderson de Almeida Barros
Diretor da Eduneal: Renildo Ribeiro-de-Siqueira
Catalogação na Fonte
Universidade Estadual de Alagoas
Sistema de Bibliotecas - SiBi
Bibliotecária: Márcia Janaina Souza
D537 Diálogos entre Universidade e Educação Básica. / Almir Almeida de Oliveira (Organizador). –
Arapiraca: Eduneal, 2024.
390p. : il. color.
Inclui Referências
ISBN: 978-65-6061-018-7
CDU: 37.015.3:378
Editora filiada à
Direitos desta edição reservados à
Eduneal- Editora da Universidade Estadual de Alagoas
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................. 7
SOBRE O ORGANIZADOR................................................389
APRESENTAÇÃO
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OS MULTILETRAMENTOS E O
ENSINO DE LÍNGUA INGLESA:
TRABALHANDO COM OS CONTOS
NUMA PERSPECTIVA CRÍTICA
Danielly dos Anjos Gomes
Jaqueline Maria da Silva
Maria Verônica Tavares Neves Cardoso
Michelle Fonsêca Leite dos Santos
Nathaly Barros Silva
1 INTRODUÇÃO
O crescente dinamismo das práticas educacionais
demanda inovações no ensino de Língua Inglesa. Nesse
cenário, a abordagem dos multiletramentos emerge como
uma resposta enriquecedora, particularmente quando
aplicada ao universo literário, por meio do gênero con-
to. Dessa forma, o nosso objetivo é apresentar uma pro-
posta didático-pedagógica com o gênero textual contos
de fadas, a fim de colaborar para o desenvolvimento crí-
tico dos alunos no ensino de Língua Inglesa, por meio
dos multiletramentos. Além disso, buscamos ampliar os
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4 METODOLOGIA
O presente trabalho foi desenvolvido no contex-
to do Programa Residência Pedagógica (PRP), em par-
ceria com a Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL),
no ano de 2023. As atividades ocorreram em uma escola
pública municipal da cidade de Palmeira dos Índios –
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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os resultados foram ao encontro do nosso obje-
tivo e contribuíram para o desenvolvimento crítico dos
alunos, no ensino de Língua Inglesa, por meio dos mul-
tiletramentos. Além disso, a pesquisa favorece o uso de
diferentes recursos didáticos para a leitura literária, esta
que vem passando por dificuldades, pois os alunos pou-
co conhecem ou buscam participar desse mundo. Nes-
sa perspectiva, Nóvoa (2022, p. 3) afirma que “apesar de
todas as dificuldades e todos os problemas, qualquer
mudança real na educação e na pedagogia só poderá
vir de dentro da profissão docente, sempre com um for-
te apoio externo, nomeadamente, dos acadêmicos e das
universidades”.
Atendendo ao pensamento de Nóvoa, essa mudança
foi colocada em prática por meio do projeto de interven-
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6 CONCLUSÃO
Durante esta pesquisa, foram discutidas questões
importantes acerca do ensino de Língua Inglesa, relacio-
nadas a utilização dos multiletramentos. Apresentamos
uma proposta didático-pedagógica com o gênero textual
contos de fadas (Fairy Tales), com o intuito de desenvol-
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REFERÊNCIAS
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EXPLORANDO O LETRAMENTO
LITERÁRIO NO ENSINO MÉDIO
SOB A PERSPECTIVA DOS
MULTILETRAMENTOS
Regiane de Cássia da Silva
Denise Vilela da Silva
Pamela Lins Soares
Maria Verônica Tavares Neves Cardoso
1 INTRODUÇÃO
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Com a globalização e a evolução da tecnologia, a
sociedade sofreu grandes mudanças, consequentemente
as necessidades de aprendizagem também sofreram mo-
dificações. Com isso, é preciso novas teorias e ferramen-
tas para suprir essas necessidades.
Nesse sentido, adentramos à Teoria dos Multiletra-
mentos (Cope; Kalantzis; Pinheiro, 2000). De acordo com
os teóricos, a escolha por esse termo se deu por meio da
variedade de canais de comunicação e a ampla diversi-
dade cultural e linguística. Segundo eles, o termo é capaz
de englobar diversos modos e formas de representação
que se alteram conforme a cultura e o contexto, abarcan-
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4 METODOLOGIA
A metodologia utilizada foi dividida em etapas. A
primeira é caracterizada pela leitura da obra em inglês e
estudo aprofundado, servindo de base para a fundamen-
tação do projeto. Esse processo envolveu uma análise
detalhada dos elementos presentes na obra escolhida e
uma breve pesquisa sobre o autor, a fim de promover a
compreensão sobre o tema.
A segunda e a terceira etapas foram dedicadas à
exploração das distinções entre os gêneros textuais ro-
mance e conto. Além disso, analisamos os elementos
essenciais da narrativa ficcional, explicando os persona-
gens, o enredo, o narrador, o espaço, o tempo etc. Essas
etapas proporcionaram uma internalização dos conteú-
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A cidade de Jack
Na cidade Halloween todos vivem da festa mais macabra de todo
o ano, o famoso “Dia das Bruxas”. É o dia em que toda a população
“halloweense” finalmente tem seu trabalho reconhecido, é a hora
de colocar todas as atividades programadas ao longo do ano em
ação. É somente para isso que eles vivem: para amedrontar a huma-
nidade. Jack é o rei do susto, da bizarrice, do medo. É considerado
como uma celebridade para a cidade do Halloween, todos querem
ser como ele ou tê-lo para si. Mas o próprio Jack, já não se sente
mais pertencente a isso, cansou-se da fama e dos sustos, algo já não
combina mais com seus dias, então acabou indo para outras cida-
des, como a cidade da Páscoa e a cidade dos namorados, e no final
acabou sendo feliz nessas cidades.
Fonte: os autores (2024)
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5 CONCLUSÃO
Tradicionalmente, a educação literária tem favo-
recido textos considerados canônicos, limitando-se à
uma expressão literária específica e deixando de lado
a diversidade de formas que a literatura pode assumir.
Este projeto buscou transcender essas limitações, ado-
tando uma abordagem multiletrada que abraça a mul-
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REFERÊNCIAS
BURTON, T. The Nightmare Before Christmas. Walt
Disney Pictures, 1993.
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OS MULTILETRAMENTOS
LITERÁRIOS COMO FERRAMENTA
DE EMPODERAMENTO NO ENSINO
DE LÍNGUA INGLESA
José Barbosa Costa
Erika Cristina Lopes Costa
Michelle Fonsêca Leite dos Santos
Maria Verônica Tavares Neves Cardoso
1 INTRODUÇÃO
Ao longo da história das civilizações, a maneira
como os seres humanos se comunicam e representam o
mundo passou por várias transformações. Essas mudan-
ças foram impulsionadas por um processo contínuo de
desenvolvimento que envolve tanto a linguagem quanto
a tecnologia.
Notadamente, com a imersão da tecnologia, a co-
municação humana evoluiu de gestos e imagens para o
formato das tradições orais. Com a invenção da escrita e
da imprensa, novas formas de representação surgiram e
se disseminaram. Atualmente, vivemos em um contexto
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Fonte: https://fliphtml5.com/xmjeg/bhax/
The_Paper_Bag_Princess_By_Robert_Munch/
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4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A partir deste trabalho, compreendemos a impor-
tância de programas que envolvam a parceria entre a
Universidade e a Escola Básica, como foi o caso da nossa
participação, a partir do projeto “Explorando Contos de
Fadas em inglês”, que possibilitou o estreitamento dos co-
nhecimentos produzidos nos dois ambientes de ensino.
Sobre os artefatos confeccionados pelos educan-
dos, consideramo-los vencedores nos quesitos incen-
tivo, desempenho e dedicação. No entanto, verificamos
uma grande dificuldade no desenvolvimento desta ativi-
dade, sobretudo, no que se refere à organização do mate-
rial, o uso da língua inglesa, o pouco tempo disponível, a
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5 CONCLUSÃO
As aulas foram marcadas por uma atmosfera de in-
teresse e colaboração, pois exploramos temas que faziam
parte do cotidiano dos estudantes. A interação constante
estimulou o desenvolvimento das habilidades linguísti-
cas e o engajamento com a cultura anglo-saxônica.
A experiência de explorar contos, na aula de língua
inglesa, foi enriquecedora tanto para os alunos quanto
para nós como futuros educadores. Através dessa abor-
dagem dinâmica e inclusiva, pudemos testemunhar o
nosso crescimento acadêmico (preceptora orientadora e
residentes) e pessoal dos estudantes envolvidos no pro-
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REFERÊNCIAS
AGUIAR, V. T. Era uma vez na escola: formando edu-
cadores para formar leitores. Belo Horizonte: Formato
Editorial, 2001.
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LETRAMENTO FICCIONAL NO
ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: UMA
EXPERIÊNCIA COM A FÁBULA THE
SCORPION AND THE FROG
Josivaldo Santos Silva
Ítalo Junior da Silva Brandão
Milena Marcelino da Silva
Maria Verônica Tavares Neves Cardoso
1 INTRODUÇÃO
Os conceitos letramento, letramento digital, letra-
mento ficcional, multiletramentos e novos letramentos
atravessam efetivamente o texto da Base Nacional Co-
mum Curricular (BNCC). Dessa forma, o letramento está
ligado às variadas práticas de leitura nos mais diversos
contextos sociais. Segundo a BNCC, o conceito de letra-
mento crítico (LC) é o
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4 METODOLOGIA
Inicialmente, é necessário salientar que a pesquisa
exploratória abordada neste contexto emergiu durante a
vivência no Programa de Residência Pedagógica, desen-
volvido em uma instituição de ensino da rede pública,
situada na cidade de Palmeira dos Índios, Alagoas. De
acordo com Gil,
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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O emprego do letramento ficcional em sala de
aula, por meio dos textos multimodais, especialmente
com a fábula The Scorpion and the Frog, demonstrou o
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério
da Educação. Brasília, DF: MEC, 2018. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 26
dez. 2023.
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PERCEPÇÕES DE PROFESSORES
DO ENSINO FUNDAMENTAL DE
PALMEIRA DOS ÍNDIOS/AL SOBRE
A LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS
(LIBRAS)
Leila de Souza Santos
Pedro Antonio Gomes de Melo
1 INTRODUÇÃO
A educação no Brasil passa, constantemente, por
muitos desafios que precisam ser enfrentados para que
haja melhorias significativas no meio educacional. Mes-
mo reconhecendo que a Educação Especial e Inclusiva
vem passando por avanços ao decorrer do tempo, ainda
há muito o que se fazer para a divulgação e para o aces-
so ao ensino/aprendizagem da Língua Brasileira de Sinais
(doravante LIBRAS) para que de fato haja a inclusão de
forma efetiva na Educação Básica da pessoa e/ou comu-
nidade surda.
Dessa forma, pesquisas sobre o uso, prática e for-
mação docente com a Libras no ambiente escolar são de
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TURMA QUE
PROFESSOR/A SEXO FORMAÇÃO
LECIONA
Graduada em 2º ano – anos
CELESTINA8 Feminino
Pedagogia. iniciais.
Graduada em Ciências
FEDRA Feminino 6º ano – anos finais.
Biológicas.
Graduada em
ADÁLIA Feminino 6º ano – anos finais.
Geografia.
Graduada em 1º ano – anos
MADALENA Feminino
Pedagogia. iniciais.
Graduada em
VALENTINA Feminino Letras Inglês e suas 6º ano – anos finais.
respectivas literaturas.
Graduada em 3º ano – anos
MARTINA Feminino
Pedagogia. iniciais.
Graduada em 5º ano – anos
AURORA Feminino
Pedagogia. iniciais.
Graduado em
DANTE Masculino 6º ano – anos finais.
Matemática.
Graduada em 4º ano – anos
ISLA Feminino
Pedagogia. iniciais.
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COMANDO 1: Você já teve algum contato com alguma língua de sinais ou com a
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), com a comunidade surda e/ou com a cultura
surda?
Professor/a Respostas
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Professor/a Respostas
MADALENA Acho que cada país utiliza uma língua de sinais diferente.
Não, pois cada país, cada cultura tem sua própria língua e que
MARIA
LIBRAS é uma língua em construção.
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Não são apenas gestos, tem uma gramática por trás de cada
CELESTINA
sinal.
Não são apenas gestos, a língua brasileira de sinais tem um
FEDRA sistema próprio para se comunicar, além desses gestos, a
expressão facial e gestual contam muito.
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Professor Respostas
Sim. Não sei explicar muito bem, mas sei que tem sua
CELESTINA
gramática e estruturas sim, como a oral.
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Professor/a Respostas
Sim. Tenho contato com uma pessoa que é surda e ela estudou
e sabe se comunicar com a Libras, mas com as pessoas que
CELESTINA
não entendem Libras ela tem outros gestos para poder se
comunicar.
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Professor/a Respostas
VALENTINA Não, nunca procurei conhecer a lei, algo que preciso fazer.
Sim. Que esta lei reconhece a língua de sinais como meio legal
MARIA
de comunicação e expressão dos surdos.
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Professor/a Respostas
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5 CONCLUSÃO
A história dos surdos é marcada por um caminho
repleto de dificuldades, pois, por muito tempo eles fo-
ram discriminados, deixados à margem da sociedade. No
entanto, a comunidade surda sobreviveu a esses percal-
ços, sendo hoje um exemplo de superação e resistência,
mostrando a importância da sua língua e da sua cultura
por meio das conquistas adquiridas ao longo desse pro-
cesso, como o reconhecimento da Língua Brasileira de
Sinais e das leis que amparam os direitos dos surdos.
Por conseguinte, este trabalho objetivou eviden-
ciar as percepções dos professores entrevistados so-
bre questões relacionadas à Língua Brasileira de Sinais,
como forma de identificarmos como está o atual cenário
da formação e contato com a Libras, dos docentes.
No tocante aos dados levantados nesta pesqui-
sa, é perceptível que o reconhecimento da Libras como
língua e sua obrigatoriedade como disciplina curricular
nos cursos de formação de professores foi um impor-
tante avanço que está apresentando resultados signi-
ficativos, ao permitir que mais profissionais tenham
conhecimento sobre essa língua.
No entanto, observamos que os dez colaboradores
apresentaram um conhecimento limitado quanto a essa
área linguística, demonstrando que, apesar de eviden-
ciarmos resultados positivos quanto ao acesso à Libras
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REFERÊNCIAS
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Tradução de
Maria Emsantina Galvão G. Pereira. São Paulo: Martins
Fontes, 1997.
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Disponível em http://biblioteca.virtual.ufpb.br/files/
didatica_da_libras_1462972859.pdf. Acesso em: 21 maio
2023.
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LEITURA LITERÁRIA NA ESCOLA
COMO INSTRUMENTO DE
CRITICIDADE: UMA PRÁTICA DE
RESISTÊNCIA NECESSÁRIA
Maria Silma Lima de Brito
Dayane Rocha de Oliveira
1 INTRODUÇÃO
A prática da leitura desempenha um papel cru-
cial na formação do conhecimento, sendo o alicerce do
processo educacional. Através dela, as oportunidades
de comunicação do indivíduo se expandem, promo-
vendo uma maior integração social e cultural dos es-
tudantes. A leitura é uma atividade constante na vida
do ser humano, possibilitando que ele desenvolva uma
postura crítica e adquira conhecimentos fundamentais
para sua autonomia.
Além disso, a leitura tem o poder de fazer o indi-
víduo refletir sobre seu passado e vivenciar diversas ex-
periências, permitindo o contato com variados aspectos
sociais, econômicos, políticos e religiosos contemporâ-
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7 PIQUENIQUE LITERÁRIO
O Piquenique Literário emergiu como resultado da
iniciativa do grupo de estudo dedicado à preparação para
o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Reconhe-
cendo a necessidade de diversificar as abordagens peda-
gógicas, a fim de despertar o interesse dos alunos pelos
estudos e melhorar seu desempenho no exame, desen-
volvemos o conceito e a prática do Piquenique Literário.
Inicialmente programado para ocorrer quinzenalmente
nas turmas do terceiro ano, o sucesso e a crescente ade-
são dos alunos ao evento levaram à sua expansão para
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8 CONCLUSÃO
A Literatura desempenha um papel crucial na for-
mação humana, permitindo aos leitores refletir sobre si
mesmos e o mundo ao vivenciar situações fictícias pro-
fundamente enraizadas na experiência humana. A leitura
literária enriquece diversos aspectos da vida, incluindo os
artísticos, culturais, sociais, políticos, cognitivos e senso-
riais. Apesar dos esforços da escola, a formação de leito-
res proficientes tem sido desafiadora, muitas vezes devido
a abordagens tradicionais centradas na periodização das
escolas literárias. No entanto, métodos inovadores, como
o Piquenique Literário e a Gincana Literária, têm se desta-
cado como promissores para promover a leitura na escola.
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REFERÊNCIAS
AZEVEDO, Tânia. Enem redações: material de leitura.
Disponível em: https://download.inep.gov.br/educa-
cao_basica/enem/downloads/2020/Competencia_2.pdf.
Acesso em: fev. 2024.
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CONTRAÇÃO DE PREPOSIÇÕES
COM ARTIGOS: ESTUDO DE UM
METAPLASMO POR SÍNCOPE NO
PORTUGUÊS BRASILEIRO (PB)
Aldo Matheus do Nascimento Silva
Elias André da Silva
1 INTRODUÇÃO
É sabido que o fenômeno da contração de prepo-
sições com artigos definidos e indefinidos é uma pro-
blemática presente tanto nas salas de aula da educação
básica, como nas do ensino superior. Nesse sentido, a
partir de informações de domínio público, como alguns
sites (JC Concursos e InfoEscola, por exemplo) que se
debruçam a explanar o fenômeno, tem se que: a) a con-
tração é vista comumente, na língua, como um aspecto
trivial e acontecerá quando a preposição sofrer modifi-
cações em sua estrutura fonológica ao ser unida a outra
palavra; e b) na modalidade formal da linguagem, não se
deve contrair preposição com artigo que encabeça o su-
jeito de um verbo.
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2 PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA
(1) Está na hora do almoço começar e (2) Está na
hora de o almoço começar, construções desses tipos apa-
rentam ser estruturalmente semelhantes em produções
do PB. É notável também que, a partir dessas sentenças,
discussões podem ser engendradas sobre o modo como
são grafadas e as diferenças de sentido possíveis entre
elas. Na primeira sentença, tem-se a manifestação do fe-
nômeno da contração da preposição [de] + o artigo de-
finido [o], resultando em [do]. Já na segunda, há a não
contração, permanecendo incólumes, portanto, preposi-
ção e artigo definido, ou seja, sem serem amalgamados,
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3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Os Procedimentos Metodológicos dessa pesquisa
são de cunho qualitativo, detendo-se à qualidade, à in-
terpretação e à descrição linguística do recurso citado,
não elegendo o método quantitativo como instrumento
para a análise dos dados, tendo em vista que há repli-
cabilidade de suas estruturas. Em acréscimo, destaca-se
que a natureza da presente pesquisa é considerada como
básica (Paiva, 2019), visto que objetiva aumentar o co-
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27 Dado de intuição.
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“apare-
8 de uma resposta”29 - - +
cimento
9 “e de uma memória” 35
- - +
10 “usadas para as demais”31 - - -
11 “fato da vida”36 + - -
“neces-
12 dos clubes”37 + - -
sidade
“neces-
13 do médico”38 + - -
sidade
“tenta-
14 dos suspeitos”39 + - -
tiva
“proba-
15 do cearense”40 + - -
bilidade
“irres-
16 ponsa- do hotel”37 + - -
bilidade
17 “Antes da bola”41 + - -
18 “Apesar de o presidente”42 + - -
19 “a partir dos resultados”43 - - +
“resulta-
20 de um estudo”44 - - +
dos
Fonte: elaborado pelos autores (2022)
35 Ibid.
36Disponível em: https://www.otvfoco.com.br/queda-e-perda-do-
-companheiro-jo-soares-desparece-apos-deixara-globo/.)
37 Disponível em: https://esporte.ig.com.br/futebol/2021-12-21/
covid-atrapalha-o-corinthians-e-united-naopretende-liberar-ca-
vani.html?Foto.
38Disponível em: https://ultimosegundo.ig.com.br/bra-
sil/2021-12-24/stf-vacinacao-infantil-prescricao.html.
39 Disponível em: https://www.msn.com/pt-br/noticias/brasil/fa-
m%C3%ADlia-de-mo%C3%AFse-est%C3%A1sem-acesso-ao-in-
qu%C3%A9rito-policial-afirma-oab-rj/ar-AATrOCZ.
40Disponível em: https://queer.ig.com.br/2022-02-20/vyni-se-apai-
xona-por-eliezer-no-bbb-22.html?Foto1. 37 Disponível em: https://
ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2022-02-23/rj-mulher-engravida-
do-sozinha-banheirahidromassagem.html.
41Disponível em: https://exame.com/esporte/quantos-ingressos-fo-
ram-vendidos-para-a-final-entre-flamengo-xcorinthians/.
42Disponível em: https://www.acessa.com/noticias/2022/10/
102683-ministerio-da-educacao-nao-tem-dadossobre-eficacia-
-de-jogo-de-alfabetizacao-citado-por-bolsonaro.html.
43 Ibid.
44 Ibid.
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5 CONCLUSÃO
Ao início desta pesquisa, foram apresentadas as
construções Está na hora do almoço começar (contração)
e Está na hora de o almoço começar (não contração) como
estruturalmente semelhantes nas modalidades escrita e
oral do PB, contudo divergentes no que tange à exigência
para o efeito de sentido ação decorrida. Nessa perspec-
tiva, esse trabalho interessou-se por uma investigação
que verificasse as divergências de sentido entre as cons-
truções prototípicas evidenciadas a partir dos efeitos de
sentido posse ou referência – ligados, a priori, à contra-
ção – e ação decorrida – relacionado à não contração.
Diante disso, o estudo teve como objetivo geral
analisar ocorrências da contração de preposições com
artigos definidos e indefinidos em produções autênti-
cas escritas do PB. Nessa ótica, ratifica-se que o objetivo
cerne da pesquisa foi alcançado, visto que se conseguiu
localizar usos de contrações (não) viáveis em textos au-
tênticos escritos a partir da identificação dos efeitos de
sentido posse ou referência e ação decorrida nos dados
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(5), (6), (11), (12), (13), (14), (15), (16), (17), (18) – oriundas
de mídias – e (21), (22), (23), (24) e (25) – oriundas de ou-
tras fontes.
A hipótese 3 relacionava-se à ideia de que a contra-
ção ou não contração de preposições + artigos definidos
e indefinidos não garante a restrição de posse ou refe-
rência e ação decorrida, nem é bloqueada pela ausência
desse tipo de contração para o PB escrito. Com efeito,
essa resposta provisória não foi corroborada, haja vista
que nos 27 dados analisados – a partir de mídias e de ou-
tras fontes – e/ou nas testagens realizadas com dados de
intuição, essa assertiva não pôde ser confirmada, sendo,
portanto, descartada para generalizações sobre o fenô-
meno estudado.
Sendo apresentadas as três hipóteses dessa pes-
quisa, pode-se afirmar que os dados analisados revelam
a alternância do uso adequado e não adequado, em con-
textos mais monitorados (livros físicos, por exemplo) e
em menos monitorados (conta comercial de Instagram),
conforme visto em 4.1 e 4.2. Esses usos adequados e não
adequados para a contração de preposições com artigos
definidos e indefinidos, portanto, implicarão, incisiva-
mente, em mudanças nos efeitos de sentido posse ou re-
ferência e ação decorrida em alguns casos e, em outros,
produzirão situações de agramaticalidade em sentenças
para o PB escrito.
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REFERÊNCIAS
ALCARAZ, Antonio J. Ruiz. O que dizer para quem ain-
da tem dúvidas sobre se vacinar contra a covid19. BBC
News Brasil, 10 out. 2021. Disponível em: https://www.
bbc.com/portuguese/geral-58851025. Acesso em: 11 out.
2021.
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MACALA: ENTRE FENDAS DO
RESISTIR E AS TRAVESSIAS DO
MEMORAR
Maria Laís Almeida Jesus
Susana Souto Silva
1 INTRODUÇÃO
Publicada em 2022, Macala é a primeira obra po-
ética da escritora, professora e pesquisadora Luciany
Aparecida Alves Santos, que integra o projeto Círculo de
Poemas, lançado pelas editoras Fósforo e Luna Parque.
Escritora de múltiplas dimensões, a autora transita por
uma vasta diversidade de gêneros literários, como, por
exemplo, crônica, romance e peças. Utilizando o pseu-
dônimo, ou assinatura estética, como ela prefere, Ruth
Ducaso, publicou a novela Florim (2020) e o livro de nar-
rativas breves Contos ordinários de melancolia (2019). Em
2021, lançou Joanna Mina, uma peça de teatro resultante
do Edital Dramaturgias em Processos de Teatro da USP.
Nascida no Vale do Rio Jiquiriçá, Bahia em 1982,
seus estudos são voltados para a literatura na interface
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Figura 2 – Macala
Fonte: https://www.facebook.com/2178089688904540/
posts/3247733428606822/ (2020)
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IX
No dia do meu nascimento / sou feliz /
vejo a luz plana sobre o Índico, / ouço o
choro de minha mãe. / Dondera ´d Amo-
res / segura meu corpo alegre e estende
/ meu sorriso aos braços de minha mãe,
aquelas águas amparem meu começo /
aconchegam com cuidado minha for-
ça-e-fragilidade / em seu colo negro /
somos Macala / ´d Amores cobre minha
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2 CONCLUSÃO
As demais composições poéticas exploram a força
de conter Macala. Nos versos de abertura, que também
dá nome ao livro, destacamos a travessia, simbolizando o
trajeto migratório e a primeira menção: “Macala é carvão
aceso que descanso em tuas mãos: segura”. Segurar a Ma-
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III
Na travessia, o silêncio tem cheiro de sal
e inaugura fendas / meus olhos são dois
búzios de carne, / dentro deles, guardo a
serpente de pano, / flores roxas de serin-
gueira e a iluminação ´d águas da África
Oriental (Aparecida, 2022, p. 9).
VII
Não grita agora / segura / façamos si-
lêncio / teu silêncio / tem cheiro de sal /
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X
Abro meu punho cerrado sobre tua mão
caem nossas brasas a dor, brechas agora,
me ajuda?
Segura um pouquinho meu olhar
nesse teu mapa-alvo
é papel do tempo agora? São letras de
fala agora? Volta sobre a minha imagem
e vê meu búzio de sangue
ouve agora?
Sou eu
Macala (Aparecida, 2022, p. 16).
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REFERÊNCIAS
ADICHIE, C. N. Os perigos de uma história única. Ox-
ford: Conference Annual – Technology, Entertainment
and Design - Ted Global, 2009. São Paulo: Companhia
das Letras, 2019
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AS INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS
NO ENSINO DE INGLÊS COMO
LÍNGUA ESTRANGEIRA: UM OLHAR
FRENTE À LEITURA DIGITAL
Layanne Roberta de Araujo Silva
1 INTRODUÇÃO
Muitos pesquisadores já se interessaram em de-
senvolver pesquisas sobre as inteligências múltiplas e o
funcionamento do cérebro humano. A princípio não se
falava na existência de várias inteligências e do desen-
volvimento em diferentes localizações no cérebro huma-
no. Todavia, na década de 1980, Howard Gardner trouxe
o tema à discussão, apresentando a Teoria das Inteli-
gências Múltiplas, citando, no primeiro momento, sete
inteligências que abrangem: linguística/verbal; lógica-
-matemática; musical; espacial/visual; corporal/cinesté-
sica; interpessoal e intrapessoal. Em estudos posteriores,
Gardner reconhece à existência de uma oitava inteligên-
cia, a naturalista; e discute-se ainda a existência de uma
nona inteligência a espiritual, entendida como a percep-
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53 (1) família; (2) igreja; (3) escola; (4) divertidos da internet; (5) co-
mida; (6) compras; (7) dinheiro; (8) viagem; (9) hotel e (10) saúde
(Tradução minha).
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Em relação às
suas necessidades, Recontar leituras e trabalhar biografias
Intrapessoais
sentimentos e de pessoas de vários lugares do mundo.
objetivos.
Corporal Por sensações Leitura e dramatização de clássicos
Cinestésicas somáticas. da Literatura americana.
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4 CONCLUSÃO
Essa pesquisa aponta principalmente para o fato
de que as atividades de interesse dos alunos, muitas ve-
zes, não são trabalhadas. E a leitura é pouco desenvolvi-
da, levando-se em consideração a realidade das escolas
brasileiras, o problema ainda é maior para o aluno de lín-
gua inglesa da escola pública. Além da leitura, as com-
petências linguísticas de maneira geral, tanto em língua
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REFERÊNCIAS
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GÊNERO CARTA: MECANISMO
PARA APERFEIÇOAMENTO DA
ORALIDADE E ESCRITA NA
EDUCAÇÃO BÁSICA
Danila dos Santos Costa
Maria Eduarda da Silva
Rita de Cássia Tenório da Silva Barros
Iraci Nobre da Silva
1 INTRODUÇÃO
As discussões, em torno das dificuldades no pro-
cesso de ensino/aprendizado da língua portuguesa, têm
gerado entre os educadores a necessidade de buscar al-
ternativas que os auxiliem a minimizar as problemáti-
cas encontradas em sala de aula. Dessa forma, tornou-se
necessário apresentar novas práticas pedagógicas que
possam contribuir com o desenvolvimento das compe-
tências e habilidades orais e escritas dos estudantes da
educação básica. Assim, desde a década de 1980, os Parâ-
metros Curriculares Nacionais (PCNs) propõem a inser-
ção do ensino da língua nos aspectos da compreensão
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5 RESULTADOS E DISCUSSÕES
A metodologia de análise centra-se no modelo de
operações textuais-discursivas de Marcuschi (2010, p. 75).
Vale dizer que o gênero utilizado por Marcuschi (2010) foi
entrevista, como usamos em nossa pesquisa o gênero car-
ta, precisamos fazer adaptações ao modelo referido. Para
garantir a confidencialidade da pesquisa, utilizamos códi-
gos para identificação de cada amostra do corpus: B1 para
aluno 1; B2 para aluno 2; B3 para aluno 3, assim sucessiva-
mente, como evidenciado no quadro 1 a seguir.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conforme os resultados obtidos, observamos que
a aplicabilidade do gênero carta pessoal na educação bá-
sica é uma possibilidade de desenvolver as competências
orais e escritas dos alunos. O êxito na aplicabilidade des-
se gênero se deu através de uma metodologia centrada
na orientação, análise, discussão e produção textual. De
acordo com o exposto no quadro 01, cabe pontuar que os
participantes revelam maior domínio nas operações 06,
07 e 01, no entanto, apresentam dificuldades nas opera-
ções 03, 04 e 05. Cabe registrar que a operação 05 foi rea-
lizada por todos colaboradores da pesquisa.
Salientamos que a relevância da pesquisa carac-
teriza-se por apresentar uma perspectiva para o ensino
do gênero carta no âmbito educacional, apesar de ain-
da existir uma certa carência de estudos que apresentem
esse gênero como recurso didático-pedagógico na sala
de aula. O que foi possível para uma aprendizagem bem
sucedida. Ao aplicar o gênero, por intermédio de uma SD,
focando na produção de texto oral e escrita, podemos
desenvolver habilidades linguísticas e discursivas dos
estudantes, contribuindo com a habilidade de participar
ativamente e criticamente na sociedade.
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REFERÊNCIAS
ANTUNES, Irandé. Análise de textos: fundamentos e
práticas. São Paulo: Parábola, 2010.
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PRODUÇÃO TEXTUAL EM
COLABORAÇÃO NA SALA DE
AULA: REFLEXÕES SOBRE A
ANTECIPAÇÃO NO ENSINO
FUNDAMENTAL
Dayane Rocha de Oliveira
Cristina Felipeto
1 INTRODUÇÃO
É ao estudo da antecipação em contexto de escri-
ta colaborativa, presente em textos de alunos no ensino
fundamental, que este artigo se dirige. A antecipação é
um fenômeno presente em toda atividade humana. Para
a psicologia, ela é indispensável quando as ações de um
sujeito parecem se desenvolver conforme um programa
prévio que define a ordem sequencial e o percurso de
suas ações, a exemplo das tarefas diárias, como na prévia
organização da sequência para o preparo de uma refei-
ção, no planejamento de um dia de trabalho, na marcação
de uma consulta médica, dentre outras situações.
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58 A este respeito, ver Calil (2003, 2012); e Felipeto (2008, 2013). Ra-
sura oral é um conceito elaborado por Calil (1998, p.108) para ex-
plicitar os retornos ocorridos oralmente durante o diálogo entre
duas pessoas em uma situação de escrita colaborativa. Essa rasura
indica a espontaneidade e a imprevisibilidade como cada aluno
modifica os elementos a serem colocados no manuscrito em cur-
so.
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5 AUTOMATIZAÇÃO DA ESCRITA
A automatização da escrita refere-se à capacidade
de realizar tarefas de escrita de maneira rápida, eficien-
te e quase inconsciente, sem a necessidade de esforço
cognitivo significativo. Quando a escrita se torna auto-
matizada, o ato de formar letras, palavras e frases ocorre
de maneira fluente (Seraphin-Thibon, 2018). A automa-
tização da escrita é um marco importante no desenvol-
vimento da alfabetização. À medida que as habilidades
de escrita se automatizam, os escritores podem se con-
centrar mais nos aspectos criativos e de organização do
texto, em vez de gastar grande parte de sua atenção no
formato das letras e na ortografia.
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7 METODOLOGIA
Este estudo adota uma abordagem qualitativa, cujo
objetivo é analisar a dinâmica das antecipações à medida
que um texto é elaborado. Além disso, buscamos identi-
ficar quais objetos textuais são questionados durante o
processo de antecipação.
Os dados utilizados neste estudo foram obtidos
através de coleta pelo Laboratório do Manuscrito Escolar
(LAME), da Universidade Federal de Alagoas (UFAL). A co-
leta envolveu um procedimento específico. Inicialmente,
os alunos foram submetidos a várias leituras de histórias,
tanto em casa quanto na escola, conforme sugerido pelas
professoras. Em seguida, eles foram agrupados em díades
(duplas) para a produção de um único texto.
Durante esse processo, cada aluno foi equipado com
um microfone de lapela e um gravador preso à cintura, en-
quanto uma câmera foi posicionada à frente das carteiras,
objetos esses que fazem parte do Sistema Ramos.
Neste sistema,
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10 ANTECIPAÇÃO E REVISÃO
A antecipação e revisão na escrita são processos
fundamentais que revelam a dinâmica e a complexidade
envolvidas na produção textual. A antecipação, muitas
vezes involuntária, destaca a influência dos processos
cognitivos durante a produção de texto, enquanto a re-
visão exemplifica a capacidade reflexiva do escrevente,
permitindo a correção de erros já registrados. Juntas,
essas fases ilustram a interconexão entre planejamento,
execução e refinamento na expressão escrita, fornecen-
do dados sobre o desenvolvimento da linguagem escrita.
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11 CONCLUSÃO
O trabalho apresentado faz parte de uma tese em
fase de construção. O estudo abordou duas formas de
antecipações em textos escritos colaborativamente, des-
tacando a antecipação que interrompe o processo enun-
ciativo, permitindo uma pausa reflexiva para evitar erros
ou sentidos indesejados e aquela originada pela dessin-
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REFERÊNCIAS
ANOKHINA, O. Les corrections anticipatoires. Résultat
de la désynchronisation des processos cognitifs lors
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DESENVOLVIMENTO DA
COMPETÊNCIA CRÍTICA EM
AULAS DE LÍNGUA INGLESA:
UMA VIVÊNCIA NO PROGRAMA
RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA
Regiane de Cássia da Silva
Denise Vilela da Silva
Pamela Lins Soares
Maria Verônica Tavares Neves Cardoso
1 INTRODUÇÃO
No contexto educacional contemporâneo, o es-
tímulo ao desenvolvimento da competência crítica dos
alunos é uma preocupação central, especialmente no
ensino de língua inglesa, no qual o domínio linguístico
se entrelaça à capacidade de reflexão e à análise de dife-
rentes perspectivas culturais. Nesse sentido, o presente
trabalho tem como objetivo investigar o desenvolvimen-
to da competência crítica de alunos do 8º e 9º anos, por
meio da leitura plural do conto de fadas Cinderella, nas
aulas de língua inglesa.
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Fábula (Fable):
• As fábulas são histórias curtas que apresentam
animais antropomórficos (animais com carac-
terísticas humanas) como personagens princi-
pais, que agem e falam como seres humanos.
• As fábulas costumam ter uma lição de moral
clara ou um ensinamento transmitido através da
história, com o objetivo de ensinar uma virtude,
um valor ou uma verdade universal.
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3 CONCLUSÃO
Em síntese, esta pesquisa revelou um resultado
promissor, por meio da abordagem do letramento crítico,
uma vez que proporcionou um ambiente mais acolhedor,
humanizado, minimizando algumas crenças limitantes
nas aulas de LI, como: trabalhar com textos literários e
alunos desmotivados. Acreditamos, ainda, que os pres-
supostos da pedagogia dos multiletramentos, com a sua
postura horizontalizada, abriu possibilidades para o diá-
logo, para a necessidade de aprender a negociar diferen-
ças e de levar em conta as práticas sociais dos envolvidos
no processo.
Nesse sentido, podemos dizer que parte dos ob-
jetivos foram alcançados, visto que ainda estamos em
processo de desenvolvimento do projeto. Contudo, foi
perceptível, menos que timidamente, o aperfeiçoamento
linguístico, criativo e crítico dos alunos dos 8º e 9º anos
da escola pública onde desenvolvemos o projeto.
A colaboração durante as atividades não apenas
impulsionou o desenvolvimento de habilidades linguís-
ticas, mas também promoveu uma compreensão crítica
das narrativas. A expressão criativa dos alunos, eviden-
ciada pelas produções multiformato, reflete a assimilação
do conteúdo e uma interpretação profunda e pessoal.
Os avanços notáveis na autoconfiança dos alunos,
durante as discussões em inglês, corroboram para a efe-
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REFERÊNCIAS
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério
da Educação. Brasília, 2017.
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PERCEPÇÃO DA PALATALIZAÇÃO
PROGRESSIVA EM ALAGOAS POR
ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS
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Aline Bezerra Falcão
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho tem por objetivo analisar a significa-
ção social das variantes envolvidas no processo de pa-
latalização progressiva das oclusivas alveolares /t/ e /d/
em formas linguísticas do tipo ‘mui[t]o ~ mui[tʃ]o’ e ‘gos[t]
o ~ gos[tʃ]o’. Para tanto, é aplicado um questionário sobre
atitudes e julgamentos linguísticos a estudantes da Uni-
versidade Estadual de Alagoas.
Levando em consideração os estudos sociolin-
guísticos que indicam que esse processo sofre pressões
sociais negativas (Santos, 1996; Mota; Rolemberg, 1997;
Henrique; Hora, 2012; Souza Neto, 2014; Oliveira, 2017),
esta pesquisa busca investigar como a variante palatali-
zada é avaliada no ambiente universitário.
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3 ASPECTOS METODOLÓGICOS
A pesquisa seguiu os preceitos metodológicos da
Sociolinguística Variacionista (Labov, 2008; Lambert et al.,
1960; Eckert, 2000; Irvine, 2001; Campbell-Kibler, 2009), a
qual prevê a espontânea identificação de processos variá-
veis a comportamentos e atitudes subjetivas dos falantes.
Os dados analisados pertencem ao ‘GEVAL - AL –
Grupo de estudo variação linguística em Alagoas’ e foram
coletados a partir do preenchimento de formulário eletrô-
nico (google forms) entre junho e dezembro de 202164. O
formulário utilizado para a coleta de dados foi composto
por 65 questões, sendo 25 questões direcionadas a aferir
os julgamentos dos falantes acerca do processo de palata-
lização progressiva e 40 questões distratoras, que tratavam
de outros fenômenos linguísticos.
A partir do método matched-guise (Lambert et al.,
1960; Campbell-Kibler, 2009), os estudantes universitários
foram submetidos ao estímulo de áudios previamente gra-
vados (por uma mesma pessoa), que continham a presen-
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4 RESULTADO E DISCUSSÕES
O teste contou com a colaboração de 200 infor-
mantes, todos alunos universitários do Campus III da
Universidade Estadual de Alagoas – UNEAL, com idades
entre 18 a 45 anos e de ambos os sexos – embora tenha
havido uma predominância de informantes jovens e do
sexo feminino.
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5 CONCLUSÃO
Considerando as particularidades do teste e o per-
fil dos informantes, composto majoritariamente por mu-
lheres jovens que cursam ensino superior, não é possível
apresentar um quadro completo do significado social do
processo de palatalização progressiva em Alagoas, mas é
possível identificar tendências dos julgamentos e atitu-
des sociais que afetam a variante palatalizada.
É possível identificar que os resultados desta pes-
quisa apontam para a existência de diferença na valora-
ção social que envolve a variante palatalizada a depender
do contexto fonético/fonológico anterior à consoante
oclusiva, se fricativa, como em palavras do tipo ‘gosto’,
ou semivogal, como em ‘oito’.
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REFERÊNCIAS
BISOL, L. (Org.) Introdução a estudos de fonologia do
português brasileiro. 5 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS,
2014.
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SOBRE O ORGANIZADOR