Fundação Francisco Mascarenhas

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 12

FUNDAÇÃO FRANCISCO MASCARENHAS – FFM

ESCOLA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DE PATOS - ECISA


TÉCNICO EM ENFERMAGEM

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA


BIOLOGIA CELULAR

PRINCESA ISABEL-PB
30/08/2022
LUANA DOS SANTOS ANDRELINO DA COSTA

Relatório de aula prática em


laboratório, Meios de Cultura

Relatório a respeito de aula prática


em laboratório solicitado pela
Professora Mykaelly Kaline Pereira
de Sousa.

Discente: Técnica Cristiane

PRINCESA ISABEL-PB
30/08/2022
UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR VALE DO IGUAÇU –
UNIGUAÇU
FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA – III PERÍODO

JÉSSICA SALETE VIER

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA DE MICROBIOLOGIA

UNIÃO DA VITÓRIA – PR
2013
JOICE

Relatório da disciplina de
Biologia Celular, do curso
de Técnica de
Enfermagem, da ECISA,
ministrada pela Técnica.

RELATÓRIO DE AULA
PRÁTICA DE
MICROBIOLOGIA
PRINCESA ISABEL – PB
2022
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO À
MICROBIOLOGIA .................................................... 04
2
BIOSSEGURANÇA .......................................................................
............. 04
3 COLORAÇÃO DE
GRAM ........................................................................ 05
4 ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE
BACTÉRIAS ....................... 07
5 BACTÉRIAS PATOGÊNICAS E NÃO
PATOGÊNICAS ..................... 08
6 MEIOS DE
CULTURA .............................................................................. 08
6.1. Meio
sólido ..............................................................................................
...... 09
6.2. Meio semi-
sólido .............................................................................................
09
6.3. Meio
líquido ............................................................................................
....... 09
7
CONCLUSÃO ................................................................................
.............. 10
1 Conceitos e instrumentação

No dia 22 de agosto de 2012, foi realizada a primeira aula


prática de no laboratório de microbiologia, na Universidade do
Contestado, nessa aula foram repassados os conceitos de
segurança para uso do laboratório de microbiologia, bem como
apresentados a instrumentação constante no laboratório.
Já no inicio da aula foram informados itens de segurança do
laboratório e os cuidados que os alunos necessitam atender
para evitar riscos e acidentes.
A Professora, Aline demonstrou de forma detalhada a finalidade
e o manuseio dos instrumentos para realizar as análises
microbiológicas. Para finalizar, foram apresentados também os
procedimentos de lambagem, esterilização e guarda dos
instrumentos.

2 Materiais utilizados no laboratório

Durante a execução da aula, foram repassados conhecimento


sobre instrumentos e ferramentas necessárias para a realização
de análises microbiológicas.
A seguir são apresentados os instrumentos por figura, nome e
utilização.
1 INTRODUÇÃO

A microbiologia é o ramo da ciência que estuda os


microrganismos, definidos por minúsculos seres vivos,
individualmente muito pequenos para serem vistos a olho nu, e
com a possibilidade de visualização dos microrganismos através
do microscópio óptico. Segundo Silva e Neufeld:

A microbiologia nasceu da especulação do homem sobre a


origem da vida, sobre as fontes das doenças epidêmicas e
transmissíveis, da putrefação da matéria e processos de
fermentação. [...] Mas, o grande impulso inicial da microbiologia
foi em 1677, quando Antonie van Leeuwenhoek, observou pela
primeira vez, organismos microscópicos com uma lente
primitiva. (SILVA, C. H. P. M.; NEUFELD, P. M., 2006, p. 1).

Neste grupo de microrganismos incluem: bactérias, fungos


(leveduras e mofos), protozoários e algas microscópicas.
Também podemos incluir os vírus, por ser considerado
parcialmente um ser vivo. Porém, em aulas práticas de
microbiologia, analisamos apenas as bactérias, classificando-as
em Gram-positiva ou Gram-negativa, analisando a sua
morfologia, que podem ser definidas em coccus (forma esférica)
ou bacilo (forma de bastonete).

2 BIOSSEGURANÇA

Ao participar das aulas práticas em laboratório, devemos ter a


conscientização que estamos entrando em contato com
microrganismos vivos, que podem ser patogênicos, causando
risco a nossa saúde. E como forma de proteção, é altamente
recomendável o uso de Epis:
* Luvas;
* Jaleco;
* Óculos;
* Máscara;
* Touca;
* Calçado fechado;
* Cabelos longos devidamente presos;
Além da nossa autoproteção, devemos adotar outros métodos
de rotina, a fim de se evitar contaminações, como:
* Ao entrar e sair do laboratório, lavar bem as mãos;
* Ao iniciar e ao terminar a aula prática em laboratório de
microbiologia, deve-se primeiramente higienizar adequadamente
as bancadas com álcool 70%, eliminando assim, qualquer
bactéria existente;
* Realizar a assepsia das lentes de microscópios ópticos,
principalmente ao profissional que usa lentes de contato, como
forma de proteção;
* Jamais ingerir qualquer alimento ou bebida dentro de um
laboratório;
* Ter o máximo de cuidado ao manusear uma lamparina ou bico
de bunsen, pois pode ter um atrativo inflamável por perto da
bancada, o qual poderá ocasionar um acidente;
* Evitar colocar materiais contaminados nas bancadas;
* Sempre que houver qualquer acidente ou uma possível
contaminação à pessoa que esteve realizando um
procedimento, esta deverá imediatamente procurar ajuda ao
professor ou responsável pelo laboratório;
* Separar o lixo contaminado do lixo comum. Descartando o lixo
contaminado no infectante, sendo: luvas, gases, swab, e outros.
As lâminas utilizadas devem ser descartadas no descarpak;
* Além de tudo, ser responsável e prezar pela sua saúde,
seguindo as normas laboratoriais citadas.

3 COLORAÇÃO DE GRAM

Vários pesquisadores tentaram determinar o mecanismo


envolvido no método de coloração, porém, apenas um é o mais
aceito até hoje, que define a existência de diferentes graus de
permeabilidade na parede de microrganismos Gram-positivos e
Gram-negativos, ou seja, tanto a espessura da parede celular,
quanto as dimensões dos espaços intersticiais, são
determinados no final do processo de coloração de Gram.
Christian Gram em 1884 descreveu a coloração de Gram, que
foi modificada posteriormente por Hucker em 1921, sendo usada
para uma melhor diferenciação de microrganismos.
Para identificar as bactérias Gram-positivas ou Gram-negativas,
são usados corantes específicos que coram estruturas, sendo
que nas Gram-negativas a estrutura corada é o envelope
celular, e nas Gram-positivas, a parede celular. As bactérias
Gram-positivas possuem uma camada de peptidioglicano mais
espessa, cerca de 90%, ao contrário das Gram-negativas, que
possuem uma camada de 10% de peptidioglicano, sendo assim,
a classe de bactérias menos resistentes.
Anteriormente à coloração, deve-se realizar a técnica para
confecção de um esfregaço a partir de cultura em meio sólido,
tendo o cuidado de realizar esta técnica atrás da lamparina,
para prevenir qualquer contaminação:
* Utilizando uma lâmina estéril (higienizada), recolher uma
pequena quantidade de solução salina ou água destilada estéril
com auxilio da alça não calibrada;
* Colocar apenas uma gota desta solução salina no meio da
lâmina;
* Recolher uma pequena parte da colônia de bactéria em
estudo;
* Fazer movimentos circulares suaves na lâmina com ajuda da
alça não calibrada;
* Finalizando, devem-se fixar as bactérias, utilizando a
lamparina ou bico de bunsen (mais aconselhável), realizando a
técnica de flambagem.

Técnica de coloração de Gram:


* A lâmina deve ser levada sobre um recipiente para a coloração
de Gram;
* Cobrir o esfregaço com violeta genciana, com auxilio de
pipeta. Aguardar 1 minuto e escorrer;
* Cobrir com lugol (mordente). Após 1 minuto escorrer;
* Inclinar a lâmina, gotejar o descorante até que este líquido não
arraste mais corante;
* Com um fio de água corrente, retirar todo o excesso de
corante da lâmina;
* Em seguida, pipetar fucsina, aguardar 30 segundos e lavar a
lâmina novamente com um fio de água;
* Retirar o excesso de água da lâmina com ajuda do papel
toalha, sem que haja qualquer contato com o esfregaço;
* Forçar a secagem da lâmina em lamparina ou bico de bunsen,
tendo o cuidado para não queimar as bactérias;
* Levar a lâmina ao microscópio óptico, para a observação e
identificação do material, ou seja, as bactérias, colocando sobre
o esfregaço uma pequena gota de óleo de irmersão,
visualizando inicialmente em objetiva de 40 (4x), em seguida,
em objetiva de imersão, 1000 (100x);
* Após a utilização do microscópio óptico, realizar a limpeza das
objetivas, com solução de limpeza. Posicionar o microscópio em
posição inicial. Organizar a bancada, fazendo sua devida
assepsia, juntamente com a higienização dos materiais
utilizados em aula.

4 ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS

O isolamento tem por finalidade a obtenção de colônias isoladas


de bactérias, para separar e identificar os tipos de bactérias a
serem estudadas. Portanto, na elaboração do isolamento,
utilizamos o swab ou agulha não calibrada para a coleta da
amostra, e os meios de cultura sólido, semi-sólido ou líquido.
Quando o isolamento de bactérias é preparado em meio sólido,
realiza-se a técnica de estrias em placa de petri contendo ágar
manitol ou macconkey, que deverá ser embrulhada com papel
kraft e fita de autoclave após realizado o procedimento, sendo
levada a uma estufa com a tampa voltada para baixo, para que
haja o crescimento das bactérias.
Com as colônias de bactérias desenvolvidas, e com um
esfregaço na lâmina preparado, realiza-se o processo de
coloração de Gram, sendo fixadas as bactérias na lâmina, para
assim analisar a sua morfologia e classificá-las em Gram-
positivas ou Gram-negativas. É muito importante a elaboração
correta de um esfregaço, tendo o cuidado de coletar o mínimo
possível de bactérias de uma colônia presente em meio sólido,
semi-sólido ou líquido, para que, através da identificação, haja
um resultado correto.

5 BACTÉRIAS PATOGÊNICAS E NÃO PATOGÊNICAS

No corpo humano, as bactérias penetram através dos pulmões:


por meio de inalações de partículas expulsas pela respiração,
tosse ou espirros de um indivíduo infectado. Quando ocorre a
invasão de bactérias patogênicas no organismo de uma pessoa,
começa a produção de toxinas pelas bactérias, tornando-se
nocivas as células humanas. Assim, se houver a falta de
imunização contra esses invasores, causa-se a doença.
Entre as bactérias patogênicas, pode-se citar:
* Mycobacterium tuberculosis: causa a tuberculose;
* Diplococcus pneumoniae: causa infecção pulmonar, a
pneumonia;
* Clostridium tetani: esta bactéria gera uma toxina, ocasionando
o tétano.

Já as bactérias não patogênicas, pertencem a microbiota


normal, ou seja, fazem parte do corpo humano, desde que não
migrem para fora da sua flora normal. Sendo:
* Escherichia coli: pertencente da flora intestinal;
* Estreptococcus: encontrados na garganta ou na pele de
pessoas saudáveis.

6 MEIOS DE CULTURA

Meio de cultura é onde se semeia as bactérias por meio sólido,


semi-sólido e líquido, de modo a induzir o crescimento e a
reprodução de microrganismos, com a finalidade de se formar
colônias e isolamentos. Para Silva e Neufeld:

Normalmente, os microrganismos são cultivados em recipientes,


entre eles os tubos de ensaio, frascos, placas de petri e até
mesmo enormes tanques de aço. (SILVA, C. H. P. M.;
NEUFELD, P. M., 2006, p. 458).

6.1. Meio sólido

Com agentes solidificantes, principalmente o ágar. Utilizado


para o crescimento de colônias isoladas e culturas puras, pois
cada célula viável dará origem a uma colônia, facilitando o
isolamento das bactérias.

6.2. Meio semi-sólido

O ágar presente neste meio é gelatinoso e em menor


quantidade, para que haja mobilidade bacteriana.

6.3. Meio líquido

Sem agentes solidificantes, como um caldo. Neste meio,


geralmente se utiliza tubos de ensaio ou frascos como
erlenmeyers, levando em consideração a turvação, formação da
película e formação de sedimento.
7 CONCLUSÃO

Através deste trabalho entendemos o que vem a ser a


microbiologia e os devidos cuidados que devemos ter ao
manusear os microrganismos, e identificá-los de acordo com
sua morfologia e patogenicidade, através da coloração de Gram.
Possuindo a partir de agora, um maior cuidado com relação às
normas de segurança de laboratórios, por conseqüência dos
grandes riscos à nossa saúde se, por falta de cuidado, formos
contaminados com as bactérias estudadas.

Você também pode gostar