Textos de Apoio AP2 3ºTrimestre

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Textos de Apoio

1. Desigualdade Social

Nos últimos dez anos, a desigualdade transformou-se em um dos desafios mais complexos e
desconcertantes da economia mundial. Desigualdade de oportunidades . Desigualdade entre gerações .
Desigualdade entre mulheres e homens. E, é claro, desigualdade de renda e de riqueza . Todas essas facetas
da desigualdade estão presentes em nossas sociedades e, infelizmente, estão aumentando em muitos países.

Apesar de não ser um fenômeno novo, a desigualdade social é um problema que vem avançando
pelo mundo. Diminuir a distância entre as pessoas mais ricas e as mais pobres é crucial quando nos
propomos a criar um mundo mais justo e igualitário, em que todas as pessoas possam ter as mesmas
oportunidades. Por isso, a redução das desigualdades é o décimo item da lista dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas. Se as metas para reduzir as
desigualdades pelo mundo até 2030 já não estavam andando muito bem, a pandemia de Covid-19 piorou
ainda mais a situação. A crise sanitária deixou a disparidade entre as pessoas mais ricas e mais pobres ainda
mais evidente e aprofundou a concentração de renda pelo globo.

Em 2020, na mesma semana, duas manchetes contrastaram nas páginas dos noticiários: ao passo
que uma noticiava que os bilionários ficaram US$5 trilhões mais ricos em meio à Covid-19, outra apontava
que a pandemia elevou os índices de pobreza na América Latina. No mesmo período em que a fortuna dos
2.755 bilionários da lista da Forbes aumentou em trilhões, só na América Latina foi registrado um aumento
de 22 milhões de pessoas na linha da pobreza.

Um dos maiores desafios para acabar com as desigualdades pelo mundo é o seu caráter cíclico, que
se repete: com poucas pessoas concentrando grande parte do capital, as camadas mais pobres se tornam
dependentes dos ricos para conseguirem uma forma de subsistência. Assim, trabalham de forma a gerar
ainda mais riquezas para essas pessoas e o abismo entre as classes se mantém, com poucas possibilidades
reais de mobilidade social.

Fonte: https://www.ufmg.br/espacodoconhecimento/reducao-das-desigualdades/

2. Pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza.

Embora a taxa global de pobreza tenha caído em mais de metade desde 2000, uma em cada dez
pessoas nas regiões em desenvolvimento ainda vive com menos de 1,90 dólar por dia (valor fixado para
definir as pessoas que vivem na pobreza extrema) e milhões de outras vivem com pouco mais do que esta
quantia diária. Registaram-se progressos significativos em muitos países do Leste e Sudeste da Ásia mas,
ainda assim, 42% da população da África subsariana continua a viver abaixo do limiar de pobreza.
A pobreza envolve mais do que a falta de recursos e de rendimento que garantam meios de
subsistência sustentáveis. A pobreza manifesta-se através da fome e da malnutrição, do acesso limitado à
educação e a outros serviços básicos, à discriminação e à exclusão social, bem como à falta de participação
na tomada de decisões.
Hoje, mais de 780 milhões de pessoas vivem abaixo do Limiar Internacional da Pobreza (com
menos de 1,90 dólar por dia). Mais de 11% da população mundial vive na pobreza extrema e luta para
satisfazer as necessidades mais básicas na esfera da saúde, educação e do acesso à água e ao saneamento.
Por cada 100 homens dos 25 aos 34 anos, há 122 mulheres da mesma faixa etária a viver na pobreza, e mais
de 160 milhões de crianças correm o risco de continuar na pobreza extrema até 2030.

Fonte: https://unric.org/pt/eliminar-a-pobreza/
3. Violência presente nos conflitos ao redor do mundo

Mudanças na Natureza da Guerra desde os Anos 1970

Desde a década de 1970, a forma como as guerras acontecem mudou bastante. Hoje, há menos conflitos
entre países (as chamadas guerras interestatais) e mais conflitos dentro dos países (guerras intraestatais) e
entre grupos que não são Estados, como terroristas e milícias. Essas novas guerras têm três características
principais:

1. Quem participa: Nas guerras tradicionais, os principais envolvidos eram exércitos de países lutando entre
si. Nas novas guerras, há uma mistura de grupos, incluindo governos, milícias e organizações terroristas.
Além disso, muitas vezes é difícil distinguir quem é combatente e quem é civil.

2. Por que acontecem: As guerras antigas geralmente tinham motivos políticos ou ideológicos claros. Já as
novas guerras costumam ser motivadas por questões de identidade, como etnia ou religião.

3. Como acontecem: As guerras tradicionais seguiam regras conhecidas sobre como lutar. Nas novas
guerras, essas regras muitas vezes não são seguidas. A violência é direcionada principalmente a civis,
usando táticas como o terror e o controle da população, em vez de batalhas diretas entre exércitos.

Em resumo, o texto mostra que a globalização e as novas tecnologias mudaram a maneira como as guerras
ocorrem, tornando os conflitos mais complicados e violentos, com sérias consequências para as pessoas
comuns.

4. E 6. Tecnologia e meio ambiente.

No principio da humanidade a natureza dominava o ser humano. Atualmente as ações dos homens
agridem a natureza em quase todos os processos naturais. A terra é cultivada para a produção agrícola. O
turismo explora a natureza selvagem. As industrias retiram da natureza sua matéria prima e recursos
energéticos os quais 1Auxiliar de Ensino no Centro de Educação Infantil de Tunápolis. 2 são escassos e
limitados. O clima mundial é afetado pelo acelerado desenvolvimento industrial. Muitas vezes o processo
tecnológico é imprevisível e os riscos e danos são invisíveis, porem refletem e agem silenciosamente no
sistema ambiental. Quando menos se espera as catástrofes acontecem, a exemplo de muitas ocorridas nos
últimos anos. Nestas turbulências a problemática ambiental e o avanço tecnológico necessitam de novos
instrumentos educacionais para desenvolver o relacionamento do homem com a natureza e que seja
harmonioso e de solidariedade. A educação ambiental, num enfoque interdisciplinar e com a participação
efetiva de todos os segmentos da sociedade, pode ser a estratégia para uma nova e adequada trajetória para
diminuir os impactos ambientais e que refletissem nas mudanças tecnológicas, bem como, nas mudanças
sociais. Isso acontecera quando as regras do uso da natureza, ou seja a globalização econômica é regulada
através de meios que protegem e que não violem os direitos humanos, o meio ambiente, o trabalho e a
economia local. Isto significa que as pessoas devem ser beneficiadas, ambiental, econômica e socialmente.
Harmonia entre o homem e a natureza deve ser assegurada.

Fonte: chrome-extension://efaidnbmnnnibpcajpcglclefindmkaj/https://tunapolis.sc.gov.br/uploads/sit
es/461/2016/10/884672_Inco_Nyland.pdf

5. Evazão escolar

Um jovem longe do sistema de ensino é um problema que vai muito além dos limites físicos da
escola: se torna uma questão social. Para compreender melhor o problema e buscar a solução mais
adequada, é preciso, primeiro, entender a diferença entre os conceitos de abandono e evasão escolar. Apesar
de serem usados muitas vezes como sinônimos, eles têm características diferentes nos casos em que os
estudantes deixam a escola.
Deixar de frequentar as aulas durante o ano letivo caracteriza o abandono escolar. Já a situação em
que o estudante, seja reprovado ou aprovado, não efetua a matrícula para dar continuidade aos estudos no
ano seguinte é entendida como evasão escolar.
Entender a razão que leva um jovem a estar fora da escola é essencial para se chegar a um
diagnóstico e, consequentemente, conseguir criar soluções para amenizar este cenário. Os indicadores da
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - PNAD (IBGE), mostram que o contexto familiar
pode influenciar na decisão de abandonar a escola. [...] pode-se entender que o avanço escolar está ligado às
questões raciais e socioeconômicas. Enquanto pessoas brancas e de renda mais elevada alcançam níveis
mais altos de escolaridade, pessoas negras e de renda mais baixa tendem a ter um menor índice de avanço
escolar. E mesmo entre os mais pobres, os piores indicadores educacionais são observados entre os
estudantes negros [...] dados mostram que o choque socioeconômico faz com que alunos deixem a escola
não só por terem que sustentar suas famílias, mas também por não terem condições financeiras de manter a
frequência escolar. Sem condições de pagarem transporte até a escola e sua alimentação, por exemplo.
[...] De acordo com a projeção da PNAD 2019, ao menos 1,5 milhão de crianças e adolescentes
estão fora da escola no Brasil. Como vimos, muitos são os fatores que contribuem para o abandono e a
evasão, sempre articulados às desigualdades estruturais de nosso país. Enquanto, por exemplo, apenas
12,5% dos jovens brancos de 15 a 17 anos estão fora da escola, entre os jovens negros esse índice chega a
19%.
Esse cenário motivou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) a criar a Busca Ativa
EscolarAbre em uma nova guia, uma metodologia intersetorial de enfrentamento e prevenção ao abandono
e evasão de crianças e adolescentes da Educação Básica, em parceria com secretarias municipais tanto de
Educação quanto de Saúde e Assistência Social. Como destacado em um dos guias da Busca Ativa, a
complexidade dos fatores que impedem o acesso de crianças e jovens à educação demanda uma resposta
integrada dos serviços e agentes públicos. Nesse sentido, o método consiste em formar gestores e
educadores enquanto agentes comunitários capazes não apenas de monitorar estudantes em risco e
abandono como também de desenvolver estratégias coerentes com as realidades locais.

Fonte: https://observatoriodeeducacao.institutounibanco.org.br/em-debate/abandono-evasao-escolar.

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