Biologia Do Desenvolvimento e Da Evolução
Biologia Do Desenvolvimento e Da Evolução
Biologia Do Desenvolvimento e Da Evolução
Tipos de Reprodução:
Sexuada: pode ocorrer sem “sexo”. Consiste na união dos gâmetas de machos e fêmeas, em que
cada progenitor fornece metade do material genético. Há fusão de material genético.
Assexuada: Ocorre sem união de gâmetas. Formam-se clones, a menos que ocorram mutações.
Em determinadas espécies de peixes, por exemplo, existem espécies inteiramente constituídas
por clones onde só existem fêmeas. No entanto algumas dessas espécies necessitam, para
ovularem, de detectar na água sémen de outra espécie semelhante. Estas espécies têm tendência a
aparecer e a desaparecer rapidamente (desvantagens da reprodução assexuada).
Desvantagens:
Pouca variabilidade genética significa menor sobrevivência em alterações ambientais.
Como são todos iguais, não há nada que confira vantagem a um individuo face a outro,
logo, quando há alguma alteração no meio à qual não consigam sobreviver, desaparecem
todos.
As vantagens apenas surgem derivadas de mutações.
Vantagens:
Os individuos podem reproduzir-se sozinhos, são auto-suficientes.
1
Não existe hermafroditismo nos humanos, uma vez que, em termos embrionários, os tecidos que
originam os orgão sexuais feminino e masculino, são os mesmos, a sua formação apenas
depende da presença de determinadas hormonas, no entanto podem ocorrer casos de sexualidade
intermédia.
Existem 2 tipos de hermafroditismo:
Simultâneo – têm todo o material fisiológico de ambos os sexos, bem como os
comportamentos.
Sequencial – começam por ser machos e mais tarde, quando cresce, tem mais
espaço para ovos e, passa a ser fêmea, mudam de sexo. Em algumas espécies, esta
alteração pode ser introduzida por questões sociais (exemplo: desaparece o único macho,
e uma das fêmeas passa a ser macho, de modo a garantir a reprodução).
Tipos de Fertilização:
Fertilização externa – os gâmetas fundem-se no exterior do corpo. As fêmeas libertam os ovos e
os machos fertilizam-nos depois deles abandonarem o corpo da fêmea. Exemplo: sapos e rãs.
Fertilização interna – o macho deposita esperma dentro ou perto do trato reprodutor feminino, no
entanto pode não haver um orgão copulatório (exemplo: salamandra. O macho deposita o
esperma e a fêmea passa por cima e entra na fêmea). Os ovos são fertilizados dentro do corpo da
fêmea.
Reprodução Humana
Gónadas – são os orgãos reprodutores dos gâmetas. Nos machos são os testículos e nas fêmeas
os ovários.
Gâmetas – por gâmetas entendem-se os espermatozóides e os óvulos.
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Espermatogénese: é um processo linear, menos complexo que a oogénese. É desencadeado pelo
processo de mitose das espermatogónias. Consequentemente, algumas células-filhas sofrem
meiose, dando origem aos espermatozóides.
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Vesículas seminais - adicionam frutose que serve como nutriente para os
espermatozóides, bem como bicarbonato que anula a acidez da uretra e da vagina.
Próstata - produzem o fluído alcalino, cuja função é atenuar a acidez e proteger os
espermatozóides.
Glândulas bulbouretrais – produzem uma substância tipo muco que serve como
lubrificante durante o acto sexual.
Pénis – é constituído por cilindros de tecido eréctil.
Vagina: a protecção da vagina é feita por bactérias da região vaginal, que tornam o meio tão
ácido que mais nenhuma bactéria consegue viver nesse meio.
Genitalia externa: vulva, grandes lábios (homólogos à pele do escroto), pequenos lábios e
clítoris (homólogo à glande – tecido eréctil).
Ovários: são as gónadas femininas. Contêm os oócitos primários que podem desenvolver-se em
óvulos. Um óvulo apenas é fecundável durante cerca de 24h, mas leva cerca de 3 dias a percorrer
as trompas, desde os ovários até ao útero.
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Oviductos ou Trompas de Falópio: ocorre a ovulação (processo através do qual um oócito
maduro é libertado). Esse oócito é “sugado” pelas trompas de falópio e percorre-as até chegar ao
útero (percurso que leva cerca de três dias). É nas trompas de falópio que ocorre a fecundação.
HORMONAS E REPRODUÇÃO
Sistema Endócrino: composto pelo conjunto de glândulas responsáveis pela produção de
hormonas. Principais glândulas:
Hipotálamo – localizado no cérebro. Não faz parte do sistema endócrino. Produz hormonas
(factores de libertação) que actuam na hipófise.
Hipófise – produz hormonas que actuam nas gónadas.
Gónadas – produzem hormonas que actuam a nível da reprodução e do desenvolvimento e
manutenção das características sexuais secundárias.
Ovários – produzem estrogénios.
Testículos – produzem androgénios.
Classes de hormonas: hormonas peptídicas e hormonas esteróides (têm uma constituição lipídica
que lhes permite entrar na célula, logo têm maior facilidade em termos de receptores).
Regulação hormonal:
Retroacção Positiva – está associada à mudança fisiológica. Assim, se a quantidade de
hormona no organismo aumenta, a sua produção aumenta.
Retroacção Negativa – está associada à regulação fisiológica (mantém os níveis dentro
dos limites). Assim, se a quantidade de hormona no organismo aumenta, a sua produção
pára.
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A hormona FSH é muito importante na estimulação da espermatogenese no homem, na mulher
quanto mais FSH, maior o desenvolvimento dos folículos nos ovários.
Se o homem tiver muita testosterona o hipotálamo detecta isso e trava a produção de factores de
libertação, então a hipófise produz menos LH, o que diminui a produção de testosterona, uma
vez que o LH é a hormona que estimula a produção de testosterona – estamos perante uma
retroacção negativa.
Ciclo Reprodutor
(1)
O folículo em desenvolvimento aumenta a
(2)
produção de estrogénio , daí ser considerado
uma glândula temporária.
(4)
O aumento de LH desencadeia a ovulação
(6)
(libertação do óvulo) . Quando o óvulo é
libertado o envólucro do fulículo, corpo
6
amarelo (7), fica nos ovários a produzir progesterona (10). A progesterona é a hormona responsável
pelo aumento do endométrio (11).
Quando a mulher não engravida, o corpo amarelo “morre”, deixando de produzir progesterona,
a parede do útero desintegra-se (16) sobre a forma de mestruação.
Quando a mulher engravida, mais ou menos ao 22º dia o óvulo fecundado implanta-se nas
parede do útero (nidação) e produz uma hormona chamada HCG, que “avisa” o corpo amarelo
da gravidez, que em vez de morrer, fica nos ovários por mais 3 meses a produzir progesterona de
modo a manter a parede do útero “boa” para a gravidez. Mais ou menos a partir do terceiro mês a
própria placenta produz a progesterona e o corpo amarelo desaparece.
Após a fecundação o óvulo implanta-se na parede do útero, no entanto, por vezes ocorrem
situações em que o óvulo fecundado permanece na trompa de falópio e não desde até ao útero, o
que se chama gravidez ectópica ou extrauterina.
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Zigoto: é a fusão do óvulo e do espermatozóide. A fusão do material genético só ocorre depois
da meiose II.
Embrião: é a primeira fase do desenvolvimento humano (mais ou menos até aos 3 meses). Nesta
altura ocorre a morfogénese, organização do corpo do bebé. Dá-se em diferentes fases – mórula,
blastocisto, implantação, gastrulação e neurulação.
Feto: segunda fase do desenvolvimento humano, a partir dos 3 meses. Nesta fase já todos os
sistemas estão formados, já existe um esboço do bebé formado. Continua o crescimento e o
desenvolvimento.
FASE EMBRIONÁRIA
1. MÓRULA
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2. BLASTOCISTO
4. GASTRULAÇÃO
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5. NEURULAÇÃO
Nesta fase dá-se o desenvolvimento do tubo neural (“linha que divide o nosso corpo em 2).
FETO
O embrião passa a feto a partir dos 3 meses. É neste periodo que vai crescer e ossificar, toda a
morfogénese já ocorreu na fase embrionária.
Grande parto do sistema nervoso apenas se desenvolve no fim da gravidez e nos meses
seguintes, podendo só terminar por volta dos 2 anos.
Preparação hormonal para o parto: o útero começa a formar receptores para a hormona
oxitocina, que desencadeia a gravidez pois provoca as contracções uterinas. Para ajudar existem
hormonas de acção local na placenta que também provocam as contracções. Estas contracções
empurram o bebé. A oxitocina desencadeia um processo de retroacção positiva (que se auto
alimenta).
Durante a gravidez a placenta funciona como um filtro, a passagem de fluídos entre a mãe e o
bebé ocorre por difusão.
DETERMINAÇÃO DO SEXO
Tipos de sexo:
Sexo cromossómico
Sexo hormonal
Sexo gonádico (ovários ou testiculos)
Sexo genital (vagina ou pénis)
Sexo cerebral (foma de organização cerebral feminina ou masculina)
Sexo psicológico (como cada um se sente)
Sexo legal (registo)
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Até às 8 semanas os embriões
são iguais quer venha a ser
rapaz ou rapariga.
Existe apenas uma gónada
embrionária que dará origem
ou às estruturas masculinas
ou às femininas. Se nada
acontecer a gónada
embrionária originará estrtuturas femininas, ou seja, por defeito o sexo é sempre feminino, basta que não
esteja presente o cromossoma Y.
Para que nasça um rapaz, em primeiro lugar o seu sexo cromossomico tem que ser XY. Um gene presente
no cromossoma Y produz o factor determinante testicular (TDF), esse gene codifica para uma proteína
que leva à formação do testículo a partir da medula da gónada embrionária. Os testículos depois de
formados produzem testosterona, que influência o desenvolvimento masculino. É ainda produzida uma
substância que inibe o desenvolvimento dos canais de Müller.
A presença da testosterona faz desenvolver o tecido que dá origem à glande, promove o desenvolvimento
do cérebro e a masculinização do cérebro. A testosterona não passa pelos tecidos do cérebro, a proteína
aromatase transforma a testosterona em estradiol (hormona feminina) que masculiniza o cérebro. Nas
raparigas existe uma hormona, alfaestradiol, que inibe a masculinização do cérebro. O papel das
hormonas nesta fase, é organizacional.
Sexualidade intermédia
Falta de produção de hormonas específicas ou de receptores pode fazer com que o embrião se
desenvolva como fêmea independentemente do seu sexo genético. Altera completamente as
características do individuo. Exemplo: ser XY e ser mulher.
Hiperplasia adrenal congénita: na forma mais comum faz com que mulheres apresentem características
masculinas.
Alterações cromossómicas: e.g. Síndrome de Klinefelter (XXY) - rapazes com corpo de mulher - e de
Turner (XO) – mulheres c apenas um cromossoma X, são pequenas e pouco desenvolvidas.
Ingestão de esteróides androgenizantes: as fêmeas podem apresentar características masculinizadas.
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Na República Dominicana teve origem uma mutação que origina uma mudança de sexo espontânea na
puberdade.
Aos 18 meses a aparência é de fêmea embora existam testículos na cavidade abdominal, não detectados.
Devido à falta de dihidrotestosterona (DHT) a sua genitália desenvolve-se como feminina. No entanto,
internamente o tecido das gónadas é igual ao de um macho normal e o seu cariótipo é normal também
(XY). Mesmo antes da puberdade, o fenótipo continua feminino.
Com o grande aumento de testosterona na puberdade o fenótipo muda: a voz torna-se mais grave, os
testículos descem, o pénis cresce, assim como surge a sua orientação psicossocial de indivíduo do sexo
masculino. Para o resto da sua vida os Guevedoces são semelhantes aos outros homens da República
Dominicana, excepto: têm pouca barba, nunca têm acne e a próstata permanece pequena.
EVOLUÇÃO
Lamarck: as suas ideias implicam que haja alguma intenção, ou seja, se o animal precisa que
determinado orgão ou característica se adaptem, de modo a que mais facilmente sobreviva naquele
habitat, essas alterações ocorriam. Lamarck defendia o Príncipio do (des)uso, segundo o qual o uso ou o
desuso transformam o meu orgão, e podem mesmo desaparecer e aparecer orgãos. Para além disso
acreditava que essas características eram transmitidas aos descendentes.
Charles Darwin na sua viagem no Beagle entre 1831 e 1836, Darwin fez diversas observações que
mais tarde o levaram a publicar a “Origem das Espécies”.
Observou uma imensa variedade de espécies em habitats que não diferiam assim tanto uns dos outros, ou
seja, os animais tinham uma distribuição geográfica independente das características do seu habitat.
Concluiu que adaptações são traços que ocorrem naturalmente, que favorecem a sobrevivência e a
reprodução e que são transmissíveis às gerações seguintes. “Os mais aptos” são os que apresentam mais
adaptações, traços que já possuia naturalmente, e que acabam por favorecer a sobrevivência.
Selecção Natural: processo pelo qual os organismos com características adaptativas se reproduzem mais
do que os restantes, originando maior descendência com aquelas características. As espécies vão-se
alterando com o passar do tempo muito lentamente, por isso não vemos a evolução ocorrer.
A selecção natural vai no sentido de seleccionar os mais adaptados, porque têm características que são
vantajosas.
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Os tentilhões das Galápagos apresentam alterações adaptativas ao seu ancestral comum (pensa-se que
todas as espécies derivem do mesmo ancestral comum do continente). São animais que vivem poucos
anos (cerca de 4) e que se reproduzem rapidamente, daí ser possível observar a sua evolução. Apenas
sobrevivem os que se conseguem alimentar bem e consequentemente reproduzir-se.
1. Fósseis
2. Anatomia comparativa/comparada
3. Embriologia comparada
4. Evidências moleculares
1. Fósseis
Permitem uma boa análise de diferentes formas e podem-se datar uma de duas formas:
Animais “moles” não fossilizam bem, assim os fósseis desses animais são apenas estruturas ou
vestígios de estruturas
O contexto em que se dá a fossilização, por exemplo, em climas tropicais mais depressa o
organismo apodrece que fossiliza.
2. Anatomia Comparada
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Organismos aparentados apresentam a mesma estrutura que os ancestrais comuns, no entanto é preciso ter
em conta que por vezes existem estruturas iguais em organismos independentes.
Estruturas homólogas:
Estruturas vestiginais. São estruturas homólogas que perderam a sua função, refletem na mesma o
parentesco, têm na mesma uma história comum, mas já não tem função. Diminuiram ao longo do
tempo. Exemplo: osso vestigial das pernas das cobras.
Estruturas análogas. Estruturas que parecem semelhantes. São encontradas em organismos que não
partilham uma origem evolutiva comum, evoluiram de forma convergente mas independente.
Simplesmente são organismos que encontraram adaptações semelhantes para um problema comum,
idependentemente do parentesco. Exemplo: cactos.
3. Embriologia Comparada
4. Evidências Moleculares
Todos os organismos têm DNA como material herditário, as espécies com DNA mais semlhante são mais
aparentadas. Há genes que evoluem rapidamente (acumulam mutações rapidamente) e outros que são
mais lentos. Os mais rápidos têm uma grande variabilidade de individuos na mesma população, pois num
curto espaço de tempo ocorrem várias mutações que provocam alterações. Por seu lado os mais lentos são
bons para se estudar filógenias profundas, ou seja, individuos que já não são muito aparentados, uma vez
que as mutações ocorrem muito lentamente, é mais fácil encontrar semelhanças.
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Árvores filogenéticas: as pontas representam o tipo de
espécies, familias que existem no presente (A,B,F,E...). Os
ramos representam a evolução ao longo do tempo, e os nodos
representam ancestrais comuns.
Para construir uma árvore filogenética, perceber até que ponto as espécies são aparentadas, pode-se usar
qualquer tipo de caracteristicas (embrionárias, dados moleculares, etc.):
Caracteres comparativos
Informação genética
Quanto mais dados diferentes suportarem a mesma história evolutiva, mais fiável eles são.
Especiação e Extinção
O que é uma espécie?
Não existe uma definição universal. Todas têm dificuldades de aplicação. Existem vários conceitos entre
elesd destacam-se:
Conceito morfológico de espécie – mais intuitivo, parecem da mesma espécie pela sua aparência.
Conceito biológico de espécie – é o que reune mais consenso. Tem a sua base na reprodução. É
muito dificil a sua aplicação.
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Especiação
Como surgem as espécies: por isolamento reprodutor (duas espécies diferentes não se podem cruzar) ou
por isolamento genético e divergência.
Formas mais comuns de especiação: alopátrica (“em pátrias diferentes”) e simpátrica (“na mesma
espécie”).
Especiação alopátrica:
Pode ocorrer quando uma população que por aparecimento de uma barreira física que impede o fluxo de
genes se divida em duas, os genes que ficam numa e noutra são diferentes. As populações divergem em
termos evolutivos, pois os individuos de cada população apenas acasalam uns com os outros, no caso das
populações pequenas esta divergência pode-se tornar mais acentuada (com mais facilidade um conjunto
de genes ao acaso fica fixo e outros desaparecem). As populações separadas sofrem mutações diferentes,
podem existir diferentes pressões selectivas.
Passado muito tempo, se a barreira que separa as duas populações desaparecer e as voltar a juntar, elas
podem ou continuar isoladas do ponto de vista reprodutor. Se não conseguirem reproduzir-se e deixar
descendência fértil tornaram-se mesmo duas espécies distintas.
Especiação simpátrica:
A diferenciação começa dentro da própria população, não há isolamento geográfico, a especiação ocorre
dentro da própria espécie, normalmente devido a isolamento em diferentes zonas ecológicas. Tem-se uma
variação normal mas nesse meio existem diferentes tipos de habitat, com alimentos e condições
diferentes, assim cada grupo se especializa no seu habitat, assim há uma especiação por habitat.
Divergência ecológica: as populações utilizam habitats diferentes e/ou fontes de alimento diferentes, por
tanto não se encontram.
Mecanismos de isolamento reprodutor: para garantir que existe o isolamento reprodutor temos
diferentes mecanismos que restringem o fluxo de genes. Estes mecanismos podem ser pré-reprodutores
(barreiras geográficas, barreiras anatómicas ou fisiológicas) ou pós-reprodutores.
Isolamento temporal: por exemplo, duas espécies que sereproduzem em alturas do ano diferentes ou em
zonas diferentes.
Isolamento comportamental: por exemplo, espécies com comportamentos reprodutores diferentes. Por
muito semelhantes que sejam se os comportamentos reprodutores são diferentes será pouco provável
cruzarem-se. Estes tipos de comportamentos são formas de comunicação, são rituais altamente
padronizados, de modo a que os individuos consigam identificar os que são da mesma espécie.
Isolamento mecânico: existem espécies que têm estruturas que não são compatíveis. Exemplo:
acontece muito nos insectos.
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Mecanismos de isolamento pós-reprodutor: são alterações estruturais, de funções e/ou o
aparecimento de anomalias no desenvolvimento. Os hibridos não produzem descendência, como
por exemplo, as mulas.
Velocidade da especiação: pode ser rápida ou lenta, dependendo dos organismos, mas
normalmente é lenta.
Extinção
Consiste na morte de todos os membros de uma espécie. As principais causas de extinção são:
distribuição localizada – só comem um recurso muito específico ou vivem num habitat muito
específico.
Sobre-especialização e variabilidade genética reduzida – se acontece algo a um acontece a todos.
Alterações ambientais.
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Quando criou a sua teoria, Darwin não tinha qualquer conhecimento na área genética. Como se
conciliam as ideias de Darwin com a genética?
Neo-Darwinismo
Variação Genética
Traços adaptativos
Permitem aos indivíduos viver e reproduzir-se. Fornecem oportunidades para alterações futures.
O pool genético são todos os alelos de uma população. As frequências relativas desses alelos
podem sofrer alterações com o tempo.
Definições
Evolução - alteração da frequência de alelos no pool genético ao longo do tempo.
1. Selecção Direccional
2. Selecção Disruptiva
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Dois fenótipos extremos são seleccionados ao mesmo tempo, a selecção é negativa para os
fenótipos intermédios. Ex: num determinado habitat apenas surgem sementes muito grandes,
ou dentro das árvores.
3. Selecção Estabilizadora
Mutações
São as mutações que fazem aparecer os novos alelos. Todos os alelos são mutações de outros
alelos. São então as mutações as responsáveis pela variabilidade, provocam alterações
permanentes na variação genética. As mutações podem ocorrer por diversas causas, enter elas a
radiação, alguns químicos e pelos transposões (genes saltitantes que produzem erros).
Uma vez que são erros, as mutações podem originar alterações prejudiciais, benéficas ou neutras.
Prejudiciais – não são adaptativas, podem mesmo ser letais e, nesse caso, não chegam a ser
adaptações. São eliminadas pela selecção.
Benéficas – são adaptativas, permitem sobreviver melhor e deixar mais descendência. São
seleccionadas e persistem.
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Neutras – não conferem nem vantagens, nem desvantagens, assim, podem persistir ou não
no pool genético.
Existem outras formas de variações de alelos que não estão relacionadas com a selecção natural,
ou seja, não estão relacionadas com o facto dos indivíduos estarem melhor ou pior adaptados ao
meio:
Deriva genética – variação da frequência dos alelos numa população apenas devido ao
acaso, e não à selecção natural ou a qualquer tipo de vantagem que essa variação possa
conferir. Quanto mais pequena for a população, maior a deriva genética.
Efeito fundador (deriva genética extrema) – podem fixar-se traços que não são
comuns no resto da população, porque as populações são muito pequenas. Pois
pequenos pools genéticos permitem alterações rápidas. Exemplo: polidactilia nos
Amish na Pensilvânia. A polidactilia não é uma
doença comum, mas os indivíduos que fundaram
esta comunidade possuiam polidactilia, por ser
uma população muito pequena surgiu uma deriva
genética extrema.
Bottleneck ou efeito gargalo – muitas vezes a deriva genética pode fazer sentido após
um bottleneck, ou seja, quando há uma parte muito grande da população que morre,
resultando assim numa pequena população. A deriva genética neste caso pode causar
uma alteração rápida. Exemplo: elefantes marinhos, há uma grande mortalidade
desta espécie todos os anos.
Fluxo génico - Troca de genes entre populações vizinhas. Quanto maior a variabilidade
genética, maior capacidade de adaptação têm as espécies. Logo, as migrações têm um efeito
estabilizador. Um alto fluxo génico é igual a uma maior estabilidade.
Acasalamento não ao acaso - em todas as espécies em que há acasalamento e escolha de
parceiro, obrigatroriamente há individuos que são seleccionados e que deixam maior
descendência, o que não significa que estes sejam os que estão melhor adaptados. O
acasalamento ao acaso reduz a variabilidade genética (exemplo: um macho para 10 fêmeas).
Tipos de acasalamento: inbreeding e selecção de parceiros.
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Equilibrio genético
A origem do universo
Há aproximadamente 15 biliões de anos atrás houve uma explosão de matéria super concentrada, o
chamado Big Bang, e com ela surgiu o universo.
1. Origem da Terra
O sistema solar formou-se há cerca de 4,6 biliões de anos. As primeiras rochas têm cerca de 3.8
biliões de anos. Com o arrefecimentoda terra e os vulcões, surgiram condições para a formação
de moléculas orgânicas complexas. Foram os gases existentes na Terra que permitiram que essas
moléculas se formassem. Através de experiências realizadas na 2ª metade do século XX
descobriu-se que: o metano, a amónia, o vapor de água e o hidrogénio ao interagirem, podem
formar moléculas mais complexas, como por exemplo, os aminoácidos, ou mesmo bases
azotadas.
Outra teoria diz que a Vida pode ter surgido em fontes hidrotermais, onde ainda hoje existe
muita energia e nutrientes (gases aquecidos e compostos com enxofre).
A evolução biológica pode ter-se iniciado com RNA auto-replicável. O RNA encerrou-se em
membranas e as enzimas podem ter-se “organizado” e formado proteínas.
Tempo geológico
A história da Terra encontra-se nos fósseis. Do ponto de vista geológico o tempo encontra-se
dividido em eras (mais abrangente), períodos ou épocas.
2. As primeiras células
Há cerca de 2,5 a 3,3 biliões de anos surgiram as cianobactérias que permitiram a produção de
oxigénio. Estas tornam-se então muito importantes para o desencadear de novas formas de vida.
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As primeiras cianobactérias nasciam em “pilares”. As estruturas em forma
de pilar que elas formam chamam-se estromatólitos. Os estromatólitos
datam de à 3,5 biliões de anos e ainda hoje se formam.
As bactérias são um tipo de seres vivos que pouco evoluiu, uma vez que as
bactérias fósseis assemelham-se às bactérias actuais.
Células eucarióticas
Apareceram há cerca de 2,1 biliões de anos. Começaram a diversificar-se há 1,2 biliões de anos,
quando existiam níveis de oxigénio suficientes e depois da evolução da reprodução sexuada.
De repente no registo fóssil surge uma variação imensa de espécies, a que se dá o nome de
Explosão Câmbrica.
Muitas das formas de vida presentes no Câmbrico extinguiram-se, mas algumas ainda existem.
Cordados Modernos
Hoje existem cerca de 42.500 espécies conhecidas de cordados. Existem cinco grupos de
cordados: peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
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Vertebrados: a maioria tem esqueleto e osso, alguns com esqueleto cartilaginoso (exemplo
lampreias e tubarões). A coluna vertebral substitui a notocorda.
Os primeiros tetrápodes
Répteis
A partir dos anfíbios surgem os répteis. Estes possuem já uma pele mais impermeável,
desenvolveram o ovo amniótico que impede a perda de água e protege o embrião e o pulmão.
Dos répteis aparecem os dinossauros, que são um tipo de réptil. E de um tipo de dinossauros
evoluem as aves.
Quando surgiram as penas ainda as aves não conseguiam voar. Não se sabe ao certo quando
ocorreu o voo, mas pensasse que as penas surgiram como uma pré-adaptação. As penas foram
traços herdados usados para uma nova função, uma vez que as penas provavelmente surgiram
como forma de isolamento, e mais tarde proporcionaram a capacidade de voar.
Há répteis que dão origem a mamíferos, que surgem mais ou menos na mesma época que os
dinossauros. Os primeiros mamíferos eram insectívoros e nocturnos.
3 tipos de mamíferos:
Monotrématos – são os mais antigos. Colocam ovos. Para além das aves inclui o ornitorrinco e o
equidna.
Marsupiais – dão à luz juvenis muito imaturos e criam-nos no marsúpio. Os marsupiais só existem
em loacis onde os placentários não conseguem chegar.
Placentários – recebem nutrientes pela placenta antes de nascer.
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Evolução dos primatas. Evolução do Homem
Os primeiros primatas aparecem no início do Cenozóico (~65 milhões de anos) e podem ter a
sua origem em mamíferos tipo a toupeira.
Visão binocular (os campos visuais dos 2 olhos sobrepõem-se o que lhes permite ter percepção de
profundidade).
Visão a cores
As crias andam com as mães durante mais tempo que a maioria dos outros animais, o que
proporciona uma maior aprendizagem e noção de relações sociais.
Prosímios (surgiram antes dos símios) - São os primatas mais primitivos, a maioria são animais
nocturnos e actualmente apenas existem em Madagáscar.
Antropóides
São animais diurnos, a sua visão é a cores, têm cérebros maiores e formam grupos sociais. Os
antropóides estão agrupados em macacos, símios (os grandes primatas) e os humanos.
Tipos de Antropóides:
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Hominídeos
Os grandes primatas à excepção do Homem são os símios e os grandes símios. Nos grandes
símios o mais afastado dos humanos é o orangutango e o mais próximo o chimpanzé. Todos eles
possuem formas de sociedade completamente distintos.
Nos hominídeos humanos encontram-se as espécies extintas, cujas linhagens deram origem ao
Homem, e os humanos actuais.
O ancestral comum dos hominídeos viveu há cerca de 50 milhões de anos. Pensa-se que poderá
ser o Aegyptopithecus, mas é muito difícil saber ao certo qual o ancestral comum dos
hominídeos. Existem várias formas de “humanos” que coexistiram, mas desconhecem-se quais
as relações entre eles.
O ancestral directo ao Homem surgiu há cerca de 6/7 milhões de anos. Já possuia marcha bípede
e o seu cérebro era mais ou menos do tamanho do de um chimpanzé.
Australopithecus - viveu até há mais ou menos 3.5 milhões de anos atrás. É o primeiro ancestral
directo ao Homem. O seu cérebro ainda é pequeno e a sua face assemelha-se à de um símio.
Homo
O membro mais antigo desta linhagem é o homo habilis, surge há 2 milhões de anos e é de
origem africana, até esta altura não há evolução humana fora de África. Aparecem nesta altura
uma grande quantidade de ferramentas.
As espécies posteriores deste género são o homo erectus e o homo sapiens (evolui a partir do
homo erectus e é a espécie actual) que teve duas sub-espécies.
O homo erectus é o primeiro género a sair de África e a colonizar praticamente o mundo todo,
chegando mesmo até às mais remotas ilhas da Indonésia. Dominava o fogo, o que lhe permite
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defender-se melhor dos outros animais, colonizar habitats diferentes e cozinhar os alimentos. Ao
passar a cozinhar os alimentos leva menos tempo a adquirir as proteínas necessárias e pela
diminuição do esforço a musculatura facial diminui.
O homo erectus acabou por se extinguir em todo o mundo, com excepção do continente africano
onde deu origem ao homo sapiens.
O homo sapiens voltou a colonizar todo o mundo. Existiram duas sub-espécies de homo sapiens:
Há cerca de 4 anos atrás os cientistas descobriram na ilha de Flores na Indonésia uma nova
espécie do género homo que viveu até há 13 mil anos atrás. Esta espécie derivou do homo
erectus e co-existiu com o homo sapiens. Tinham cerca de um metro de altura e um cérebro mais
pequeno que o do homo sapiens. Pelo seu tamanho reduzido esta espécie cham-se hobbit.
Hormonas
As hormonas têm efeito em locais distantes da glêndula produtora. A mesma hormona pode
afectar vários locais do corpo. Os efeitos das hormonas são mais duradouros do que a acção do
sistema nervoso e podem ser de grande duração. Por exemplo, uma pessoa que tenha problemas
com a tiróide e não tome os comprimidos durante duas semanas, não sente logo os efeitos.
As hormonas podem ter dois papeís: organizacional ou activacional (ligar ou desligar processos).
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Existem normalmente quatro tipos de controle hormonal efectuados pelas hormonas. Assim, as
hormonas estão associadas a processos de regulação, resposta, reprodução e crescimento e
desenvolvimento.
Sistema Endócrino
Actividade hormonal
A hormona produzida afecta apenas
as células alvo e apenas se liga a um
receptor. A hormona tem que se ligar a um receptor específico que a reconheça, caso contrário
não é capaz de produzir qualquer efeito (exemplo das mulheres xy, às quais lhes falta receptor
para a testosterona). É então o receptor que activa uma cascata de acontecimentos.
Classes de hormonas
Regulação hormonal
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A regulação hormonal pode ocorrer através de Feedback positivo ou Feedback negativo.
Feedback Positivo – o aumento da produção de uma hormona aumenta a sua produção. Por
exemplo durante o trabalho de parto quanto mais contracções a mulher tem, mais oxidocina é
produzida e, consequentemente, mais contracções se tem. Este tipo de regulação está associado a
mudanças fisiológicas profundas.
Feedback Negativo – o excesso de uma hormona trava a sua produção. Por exemplo quando
existe muita testosterona no organismo, o hopotalamo condiciona a hipófise que passa a produzir
menos LH. Menos LH nos testículos, leva a uma diminuição da produção de testosterona. Este
tipo de regulação hormonal pretende manter os níveis hormonais dentro de determinados
parâmetros.
Pode ocorrer por estímulação directa pelo sistema nervoso, ou indirecta através da libertação de
hormonas. Pode também ocorrer pela concentração de determinadas substâncias na corrente
sanguínea.
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Hormonas da hipófise
Hipófise anterior:
Hormonas gonadotróficas:
LH – hormona sexual. Estimula a ovulação e a formação do corpo amarelo, nas mulheres.
Produz testosterona nos homens. Actua nos ovários e nos testículos.
FSH – homona sexual. Responsável pela formação do folículo e dos espermatozoides.
ACTH – actua na zona supra renal. Estimula a produção de corticol. Responde ao stress e a situações
de perigo.
TSH (tiroide) – estimula a secreção de hormonas da tiróide.
GH – regula o crescimento normal. Uma hipersecreção origina o gigantismo ou a acromegalia
(alteração nos ossos das mãos e das faces).
Hipófise posterior:
Glândula Pineal:
Está “embutida” no cérebro. Produz a melatonina, principalmente durante a noite quando não há
luz. A melatonina ajuda a criar ritmos carcadianos, não só do dia e da noite como também das
estações do ano. Esta hormona não é muito importante para nós, mas para os animais é.
Tiróide
Tem uma libertação regulada por feedback negativo. Produz hormonas que regulam o
metabolismo uma vez que, quase todas as células do nosso corpo têm receptores para a tiróide. A
tiróide pode originar doenças graves como o hipertiroidismo, que provoca batimentos cardíacos
acelerados, nervosismo e exoftalmia, ou o hipotiroidismo que em casos extremos pode provocar
bócio. Que pode ser originado pelo aumento da tiróide ou pela quantidade insuficiente de iodo na
dieta.
Adrenais ou suprarenais
Estão localizados acima dos rins. Cada glândula tem duas partes, o cortex adrenal (exterior) e a
medula adrenal (interior).
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Reacção de alarme ao stress
Pâncreas
Produz hormonas que regulam os níveis de glucose. Quando os níveis de açúcar no sangue estão
elevados o pâncreas produz insulina que retira o açúcar do sangue, converte-o em glicógénio e
armazena-o. Por outro lado, quando os níveis de açúcar no sangue são muito baixos, o pâncreas
produz glucagon que, vai actuar no fígado de modo a converter o glicogénio em glucose.
Diabetes
São provocados pelos níveis elevados de glucose no sangue, pela falta de insulina (diabetes tipo
I) ou pela incapacidade do tecido de responder à insulina (diabetes tipo II).
Sistema Imunitário
Imunidade
Imunidade não-específica
Todos temos este tipo de imunidade igual, independentemente das doenças que já tivemos. Não
se pode chamar sistema imunitário, são apenas defesas não específicas, são aquelas que temos
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activas em primeira linha durante o dia. Funciona em individuos saudáveis e apenas como uma
primeira resposta. Mantém os agentes invasores fora do organismo através de barreiras
mecânicas (pele e mucosas) e químicas (ambiente ácido que envolve o estomago, zona do
sistema urinário e genital). As lágrimas e a saliva funcionam como uma espécie de
antibiótico/anti-inflamatório, pelo seu efeito anticeptico. O sistema inespecífico também possui
formas mais complexas de defesa, como é o caso das células assassinas que produzem uma linha
de defesa contra a proliferação de células cancerígenas e dos interferões, proteínas produzidas
por células com virus de forma a avisar as células saudáveis da sua presença. As bactérias
próprias do nosso organismo ajudam a afastar as bactérias invasoras. A resposta inflamatória a
danos corporais provocados por micróbios, químicos ou físicos, também é uma resposta não-
específica.
Antigénios
São agentes estranhos aos organismos, reconhecidos pelas suas superfícies celulares.
Desencadeiam uma resposta imunitária.
Imunidade específica
Linfócitos
São células do sistema imunitário. São um tipo de glóbulos brancos que são ajudados pelos
fagócitos. Existem dois tipos de linfócitos: as células T e as células B. A resposta activada pode
ocorrer de duas maneiras dependendo do tipo de microorganismo: por células (grande base nas
células T), ou por anticorpos (grande base na célula B).
Macrófagos
Actuam como protectores do corpo. Fagocitam tudo o que não pertence ao organismo.
Desenvolvem-se a partir de monócitos.
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Migram da medula óssea para o timo.
Maturam no timo, tornando-se capazes de identificar os antigénios.
Estimulam os dois tipos de resposta do sistema imunitário.
São responsáveis pela resposta imunitária mediada por células.
Linfócitos B = células B (Bone/osso)
Maturam na medula óssea.
Secretam químicos específicos para os antigénios.
São responsáveis pela resposta imunitária mediada por anticorpos
Formam as células do plasma que segregam anticorpos
Anticorpos
São produzidos pelas células do plasma. São proteínas especializadas em inactivar vírus e
bactérias marcando-os para posterior destruição. Os anticorpos reconhecem antigénios
específicos. A sua estrutura é composta por quatro cadeias peptídicas e uma molécula em forma
de Y.
Células B de memória
São clones de células B que não se tornaram células do plasma. Fornecem uma resposta rápida a
novos “encontros” com o mesmo antigénio, o organismo já sabe como reagir.
Células T Ajudantes
O desencadear da resposta do
sistema imunitário específico
é igual até certo ponto, só
depois é que se divide
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Vacinas
Tipos de Imunidade
Imunidade activa: produz anticorpos e gera células de memória. Exemplo: vacinas ou exposição
natural.
Imunidade passiva: é a transferência de anticorpos, em que não há formação de células de memória.
Os recém-nascidos recebem imunidade das suas mães.
HIV
Ataca directamente as células T, matando as células T ajudantes, que estão na base dos dois tipos
de resposta imunitária. O vírus entra nas células usando a sua maquinaria para se reproduzir e os
novos vírus infectam mais células T.
SIDA
O HIV é assintomático no início, hoje em dia há pessoas que permanecem infectadas durante
anos, pois as mutações mais recentes do vírus permitem viver mais tempo. Este estado pode ser
prolongado com a terapia adequada.
Sinais e sintomas da fase assintomática são: diarréia crónica, infecções menores da boca, suores
nocturnos, enxaquecas e fadiga.
As alergias ocorrem quando o nosso corpo considera como agentes patogénicos/invasores algo
que é inofensivo.
Por seu lado, as doenças auto-imunes ocorrem quando o nosso sistema imunitário considera
como agentes patogénicos/invasores o próprio corpo. Exemplo: lupus (diferentes orgãos) e
esclerose múltipla (células nervosas).
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