História 2

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HISTÓRIA

GOVERNO DE CÁRDENAS
O governo de Lázaro Cárdenas foi a maior expressão do populismo
mexicano, o mesmo ganhou forças quando os problemas da
revolução mexicana e a crise de 29 ainda afetavam o México, por
isso começou o plano Sexenal, que atuava em duas frentes:
1 frente: organização do estado na economia, reestruturou bancos
financiadores, implementou um programa de nacionalização que
incluía as ferrovias do país e a nacionalização do petróleo, criando
a “Petróleos de México”, também estruturou uma reforma agrária,
distribuindo mais de 18 milhões de hectares.
2 frente: garantiu as greves sem repressão governamental,
estruturando o Partido da Revolução Mexicana, e reafirmou os
direitos trabalhistas, estruturando a organização dos trabalhadores.
Assim se tornava populista, onde de um lado lutava pelos direitos
trabalhistas e de outro nacionalizava as empresas.
GOLPE MILITAR DE 64
Após Jânio Quadros ter renunciado e João Goulart (Jango) ter
assumido ele não foi muito bem recebido pelo povo brasileiro, por
propor as reformas de base que incluíam setores educacional,
fiscal, político, urbano e agrário formou-se uma oposição a ele,
composta por militares, empresários e a elite agrária, pois
acreditavam principalmente que ele iria se tornar um ditador
comunista, pois possuía alianças com o mesmo.
Os Estados Unidos em um contexto de Guerra Fria ameaçados de
um possível comunismo no Brasil já enviavam apoio político e
financeiro aos opositores de Jango, ameaçando também cortar
laços financeiros com o Brasil caso Goulart continuasse no poder.
O golpe militar para tirar Jango do poder já estava sendo executado
então os EUA passam a dar seu apoio com a Operação Brother
Sam, onde enviaram tropas de navios armados reprimindo
oposições ao golpe, e interviriam se fosse necessário, sendo assim o
militar general Castelo Branco assume a presidência.
DITADURA MILITAR “ANOS DE CHUMBO”
O período ditatorial de 64 a 85 foi composto por cinco presidentes;
Castello Branco, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueredo.
Castello Branco
seu governo foi conduzido de forma a implantar a base da repressão
no Brasil, para isso, foram decretados alguns atos institucionais
durante seu governo, controlando a população, o que viam, o que
represavam sobre o governo, uma censura. Além disso, foi
implantada uma política de austeridade a fim de conter os gastos do
governo, o salário do trabalhador e reduzir alguns de seus direitos.
Milhares de pessoas foram expurgadas de suas funções, seja na
burocracia civil, seja nas Forças Armadas. Dezenas de políticos
também perderam seus direitos e tiveram seus mandatos cassados.
Os movimentos sociais, sobretudo camponeses e estudantis, foram
fortemente perseguidos
Ato Institucional 1
Normas jurídicas acima de quaisquer outras, inclusive a
Constituição, o AI-1 determinava que o governo militar poderia
cassar mandatos legislativos, suspender os direitos políticos
ou afastar do serviço público todo aquele que pudesse ameaçar a
segurança nacional, ou seja, que fosse contra a ditadura militar.
Costa e Silva e Médici
Marca a época em que a ditadura estava mais forte doo que nunca,
ampliando o aparato repressor do movimento, perseguindo
movimentos estudantis e operários e concluindo esse processo com
o decreto do Ato Institucional nº 5, muitos grupos opositores
manifestadores estavam formados e lutando para o fim da ditadura,
por isso diversas mortes estavam acontecendo, após o adoecimento
de costa e silva, Médici assume o poder, tendo que lidar com
assaltos a bancos, guerrilhas, assassinatos, tudo para tentar
desestabiliza-lo, formou-se então o slogan; “Brasil, ame-o ou
deixei-o”, insinuando que os opositores insatisfeitos deveriam
deixar o Brasil e deixar a ditadura acontecendo.
Milagre Econômico
O milagre econômico brasileiro foi um período de alto
desenvolvimento econômico e índices de crescimento altos, ocorrido
durante o governo do Médici, o PIB brasileiro cresceu de 9,8% ao
ano para 14% ao ano e a inflação caiu de 19,46% para 15,6%. As
causas do milagre econômico brasileiro foram a intervenção estatal
na economia, a partir das práticas keynesianas de investimentos em
obras públicas e na indústria pesada, siderúrgica, hidrelétrica e
petroquímica, o que ocorreu para provocar esse chamado “milagre”
foi o imenso capital estrangeiro no país, foi nesse período que o
Brasil, de forma concreta, entrou no processo de industrialização,
mais de certo modo foi um processo sem planejamento social e que
agravou mais ainda as desigualdades. Durante o milagre
econômico brasileiro, foram construídas diversas obras públicas,
apelidadas pela imprensa da época como Obras Faraônicas, uma
referência irônica a suas infraestruturas gigantescas e pouca
importância prática, apenas para impressionar.
Fim do milagre econômico
No cenário externo, a situação mudou a partir de 1973, quando
aconteceu o Primeiro Choque do Petróleo. Neste ano, os países
produtores pararam de vender petróleo para países quem fossem
aliados de Israel. Assim, o preço do barril quadruplicou em apenas
um ano, encarecendo a produção industrial.
O Brasil parou de receber empréstimos e passou a pagar juros
exorbitantes da dívida externa, O salário mínimo ficou abaixo dos
US$ 100 resultando em aumento da pobreza e da miséria.
A política econômica privilegiou as exportações e impôs altas
taxações às importações. A estratégia resultou na destruição das
indústrias nacionais.
Por estes motivos, o setor industrial não podia importar máquinas e
modernizar os fábricas que, obsoletas, perderam competitividade.

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