Ernesto Geisel

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Ernesto Geisel

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Ernesto Beckmann Geisel GColSE • GColIH


(Bento Gonçalves, 3 de agosto de 1907 – Rio de
Ernesto Geisel
Janeiro, 12 de setembro de 1996) foi um político
e militar brasileiro, que entre 1974 e 1979 foi o
29º Presidente do Brasil, sendo o quarto na
ditadura militar brasileira.[2]

Filho de imigrantes luteranos alemães, estudou no


Colégio Martinho Lutero de Estrela e no Colégio
Militar de Porto Alegre, formando-se aspirante a
oficial na Escola Militar de Realengo, atual
Academia Militar das Agulhas Negras, na arma
de artilharia.[3] Ingressou na carreira política ao
ser nomeado chefe da Casa Militar do governo do
Presidente Castelo Branco, em 1964. Fez parte do
grupo de militares castelistas que combateram a
candidatura do Marechal Costa e Silva à
presidência da República.[3] Castelo promoveu-o
ainda a General-de-exército em 1966 e nomeou-o
Ministro do Superior Tribunal Militar em 1967.
No governo de Emílio Médici, tornou-se
presidente da Petrobras, enquanto seu irmão
Orlando Geisel tornara-se Ministro do Exército; o 29.º Presidente do Brasil
apoio de Orlando foi decisivo para que Médici o Período 15 de março de 1974
escolhesse como candidato à Presidência em a 15 de março de 1979
1974. Em 1974, candidatou-se à presidência pela Vice-presidente Adalberto Pereira dos Santos
Aliança Renovadora Nacional (ARENA), tendo Antecessor(a) Emílio Garrastazu Médici
Adalberto Pereira dos Santos como vice,
Sucessor(a) João Figueiredo
vencendo com quatrocentos votos (84,04%) a
chapa oposicionista de Ulysses Guimarães e 13.º Presidente da Petrobras
Barbosa Lima Sobrinho do MDB, que obteve 76 Período 5 de novembro de 1969
votos (15,96%).[4] a 6 de julho de 1973
Antecessor(a) Waldemar Levy Cardoso
Assumiu a Presidência do Brasil em 15 de março
Sucessor(a) Floriano Peixoto Faria Lima
de 1974.[5] Seu governo foi marcado pelo início
de uma abertura política e amenização da Ministro do Superior Tribunal Militar
repressão imposta pela ditadura militar, mas Período 20 de março de 1967
encontrou fortes oposições de políticos chamados a 27 de outubro de 1969
de linha-dura.[5] Durante seu mandato, ficaram Antecessor(a) Floriano de Lima Brayner
marcados os seguintes acontecimentos: a fusão da Sucessor(a) Jurandir Bizarria Mamede
Guanabara ao Rio de Janeiro, a divisão do Mato
Ministro-chefe do Gabinete Militar
Grosso com a criação do Mato Grosso do Sul,
reatamento de relações diplomáticas com a Período 15 de abril de 1964
a 15 de março de 1967
República Popular da China, reconhecimento da Antecessor(a) André Fernandes de Sousa
independência de Angola, realização de acordos Sucessor(a) Jaime Portela de Melo
nucleares com a Alemanha Ocidental, início do
processo de redemocratização do país, extinção Período 25 de agosto de 1961
a 8 de setembro de 1961
do AI-5 e grande adiantamento da construção da
Usina Hidrelétrica de Itaipu.[5] Antecessor(a) Pedro Geraldo de Almeida
Sucessor(a) Amaury Kruel
Em sua vida pós-presidência, Geisel manteve Dados pessoais
influência sobre o Exército ao longo da década de
Nome completo Ernesto Beckmann Geisel
1980 e, nas eleições presidenciais de 1985,
apoiou o candidato oposicionista vitorioso Nascimento 3 de agosto de 1907
Tancredo Neves, o que levou à diminuição das Bento Gonçalves, Rio Grande do
Sul
resistências a Tancredo no meio militar. Foi
presidente da Norquisa, empresa ligada ao setor Morte 12 de setembro de 1996 (89 anos)
Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
petroquímico.
Progenitores Mãe: Lydia Beckmann
Pai: Wilhelm August Geisel
Início de vida Alma mater Escola Militar do Realengo
Cônjuge Lucy Markus (1939–1996)
Geisel nasceu em Bento Gonçalves, em 3 de
agosto de 1907. Seu pai era Wilhelm August Filhos Amália (n.1945)
[3]
Geisel, imigrante alemão luterano, que chegou Orlando (1940-1957)
ao Brasil em 1883, oriundo de Herborn, no Partido Aliança Renovadora Nacional
estado de Hesse. No Brasil, mudou seu nome Religião Luteranismo/agnosticismo[1]
para Guilherme Augusto Geisel, a fim de facilitar
Profissão militar
a pronúncia. Sua mãe foi Lydia Beckmann,
brasileira de Teutônia (RS), filha de pais alemães Assinatura
oriundos de Osnabruque, no estado da Baixa
Saxônia. Em Bento Gonçalves, onde Geisel
nasceu, havia apenas duas famílias de origem Serviço militar
alemã - os Geisel e os Dreher- enquanto que a Lealdade Brasil
maioria da população era composta por Serviço/ramo Exército Brasileiro
imigrantes italianos. Sobre o contato com os
imigrantes italianos locais durante sua infância, Anos de serviço 1927–1969
Geisel descreveu os contrastes culturais entre a Graduação General de Exército
educação estrita e rigorosa que seus pais alemães
impunham, em comparação com a liberdade e o Conflitos Revolução de 1930
Revolução Constitucionalista
modo de vida mais livre que seus amigos italianos
tinham, os quais ele admirava. Geisel foi criado
numa família luterana (o avô era pastor), a qual ele classificava 0:00 / 0:00
como de classe média baixa, relativamente pobre.[6] Em entrevista,
Discurso de Ernesto Geisel, em
Ernesto Geisel declarou que, em sua infância, entendia e falava o 1975.
alemão, embora nunca tendo aprendido a ler nesse idioma. Na
idade adulta, entendia o idioma, mas falava com dificuldade.[7]
Tinha quatro irmãos: Amália, Bernardo, Henrique e Orlando. Passou a infância em Teutônia e Estrela.[8]

Dois de seus irmãos também ingressaram na carreira das armas e tornaram-se generais: Henrique Geisel e
Orlando Geisel, que chegou a ser ministro do exército durante o governo de Emílio Garrastazu Médici.

Início de carreira
Ernesto Geisel ingressou no Colégio Militar de Porto Alegre em
1921 e em 1928 formou-se oficial na Escola Militar de Realengo.
Participou de ações militares na Revolução de 1930 como
tenente.[9] Fez parte das tropas federais que combateram a
Revolução Constitucionalista, de 1932.

No início dos anos 30 também desempenhou as funções de


secretário de fazenda da Paraíba, quando os tenentes da Revolução
de 1930 passaram a ocupar cargos políticos.

Em 1940 Geisel casou com sua prima de primeiro grau, Lucy, com
quem teve dois filhos: Amália e Orlando, este último falecido num
acidente de trem em 1957.[10]

Vida política
Na década de 1950, Geisel comandou a guarnição de Quitaúna e
gerenciou a refinaria de Cubatão, ambas no estado de São Paulo. Geisel e Getúlio Vargas. Recife,
Durante este período, ele estreitou suas ligações com o grupo militar 1940.
que mais tarde seria conhecido como "Sorbonne", ligado à Escola
Superior de Guerra.[9]

Geisel sempre teve interesse na área de extração petrolífera, tendo dirigido a refinaria de Cubatão em 1956,
a Petrobras (1969 a 1973) e, após 1979, a Norquisa, depois de ter deixado a presidência da República.

Em sua gestão na presidência da Petrobras, empresa estatal que


deteve até a década de 90 o monopólio da extração de petróleo no
Brasil, concentrou esforços na exploração da plataforma submarina,
tendo obtido resultados positivos. Conseguiu acordos no exterior
para a pesquisa e firmou convênios com o Iraque, o Egito e o
Equador.[9]

Após o Golpe de Estado em 1964, em 15 de abril de 1964 foi


Ernesto Geisel durante jantar
nomeado chefe da Casa Militar pelo presidente Castelo Branco,[3]
oferecido ao presidente dos Estados
que o encarregou de averiguar denúncias de torturas em unidades
Unidos Jimmy Carter, 29 de março
militares do Nordeste do Brasil.
de 1978. Ao lado de Geisel a
Geisel fez parte do grupo de militares castelistas que combateram a
primeira-dama norte-americana,
candidatura do marechal Costa e Silva à presidência da República.
Rosalynn Carter.
Castello Branco promoveu-o a general de exército em 1966, e
nomeou-o ainda ministro do Superior Tribunal Militar em 1967.

Com a posse de Costa e Silva na presidência, Geisel caiu no ostracismo político. No governo de Emílio
Médici tornou-se presidente da Petrobras, enquanto seu irmão Orlando Geisel se tornou o ministro do
Exército.[5] O apoio do irmão Orlando foi decisivo para que Médici o escolhesse como candidato à
presidência da república para o mandato de 1974-1979.[5]

Presidente da República
Lançado oficialmente candidato da ARENA à presidência em 18 de junho de 1973, foi eleito presidente
com 400 votos, contra 76 do "anticandidato" Ulysses Guimarães, do MDB, em 15 de janeiro de 1974.[4][9]

Geisel dedicou-se à abertura política, articulada pelo general Golbery do Couto e Silva, que encontrou
resistência nos militares da chamada linha-dura, sendo que o episódio mais dramático foi a demissão do
ministro do exército, Sylvio Frota, em 12 de outubro de 1977.

Em 1977, em Sarandi, acontece uma invasão de terras na fazenda Annoni que dá início ao MST existente
até hoje.[9]

Outro fato marcante foi a exoneração do General Ednardo D'Ávila Mello, comandante do II Exército, após
as mortes do jornalista Wladimir Herzog, em 1975, e do metalúrgico Manuel Fiel Filho, em 1976, em
dependências militares paulistas.

Geisel conseguiu fazer seu sucessor João Figueiredo, que continuou a abertura política do país.

Principais realizações do Governo Geisel

Estes foram alguns dos principais planos do governo Geisel:[9]

Anexação da Guanabara pelo Rio de Janeiro em 1975;


Divisão de Mato Grosso e criação de Mato Grosso do
Sul entre 1977 e 1979;
II Plano Nacional de Desenvolvimento (PND), política
desenvolvimentista que ajudou a manter a economia Posse de Ernesto Geisel como
aquecida, o parque industrial em expansão e o nível de Presidente da República, 1974.
empregos após o primeiro choque do petróleo (1973), Arquivo Nacional.
mas que causou agravamento da dívida externa e dos
problemas monetários ocasionadores da hiperinflação
das décadas seguintes, legando um estado de recessão
já no governo do sucessor João Figueiredo. A
concessão de grandes incentivos aos investimentos de
capital estrangeiro no país foi outro controverso e capital
ponto do II PND. Durante seu governo houve um
crescimento de 31,88% do PIB (média de 6,37%) e
19,23% da renda per capita (média de 3,84%),[11]
números porém que desaceleraram os conquistados
pelo milagre econômico brasileiro (1969–1973). Geisel
assumiu com uma inflação em 15,54% e deixou o cargo
com 40,81%;[12]
Inaugurou as primeiras linhas do metrô em São Paulo e
no Rio de Janeiro;
Busca de novas fontes de energia, realizando o Acordo
nuclear com a Alemanha, criando os contratos de risco
com a Petrobras e incentivando a utilização do álcool
como combustível; Posse do presidente Ernesto Geisel
Deu início do processo de redemocratização do país, e de seu vice Adalberto Pereira dos
embora tal processo tenha sofrido alguns retrocessos Santos, em sessão conjunta do
durante seu governo, como bem exemplifica o Pacote de Congresso Nacional.
Abril, em 1977;
Abertura política do Brasil, sobre a qual Geisel afirmou que a redemocratização seria um
processo "lento, gradual e seguro" em seu discurso de posse. Os assassinatos do jornalista
Vladimir Herzog e do operário Manoel Fiel Filho em São Paulo, entre o final de 1975 e o
início de 1976, apressaram os planos do governo e ocasionaram um enfraquecimento do
poder da chamada linha-dura dentro da administração federal, com a demissão, pouco
tempo depois das mortes, do general Ednardo D'Ávila Mello, comandante do II Exército,
responsável pelas prisões de Herzog e Fiel Filho. No auge da crise institucional, Geisel
neutraliza uma tentativa de golpe do general Sylvio Frota, principal expoente da "linha-dura"
e tido como um dos favoritos à sua própria sucessão, e termina por exonerá-lo em outubro
de 1977;
Extinguiu o AI-5 e preparou o governo seguinte (João Figueiredo) para realizar a anistia
política e a volta dos exilados, mas sem que retomassem seus cargos políticos;
Em política externa, dentro de uma orientação denominada pelo governo de "pragmatismo
responsável", procurou ampliar a presença brasileira na África e com os demais países do
Terceiro Mundo (incluindo nisso os vizinhos de América Latina), evitando o alinhamento
incondicional aos Estados Unidos. Reconheceu de imediato os regimes socialistas
portugueses e angolanos que se sucederam após as guerras de independência colonial e o
desmonte do poder ditatorial salazarista, bem como reatou relações diplomáticas com a
República Popular da China;
Autorizou a demolição do Palácio Monroe - episódio polêmico que movimentou interesses
diversos e gerou intensas campanhas contra e a favor nos jornais;
Denunciou o tratado militar Brasil-Estados Unidos em 1977;
Construiu grande parte da Usina Hidrelétrica de Itaipu;
Demitiu o ministro do Exército, general Sílvio Frota, isolando o grupo de militares que era
contra o processo de abertura política;[13]
Assinou a Lei nº 6.515, de 28 de junho de 1977, que legalizou o divórcio no Brasil;[14]
Criação da Dataprev, CODEVASF, BB Tecnologia e Serviços, Nuclep, INAMPS (atual SUS)
e Crédito Educativo (atual FIES).

Condecorações

Em 1 de junho de 1977 foi agraciado pelo estado português, com o Grande-Colar da Ordem Militar de
Sant'Iago da Espada e em 13 de fevereiro de 1979 foi agraciado com o Grande-Colar da Ordem do Infante
D. Henrique.[15]

Memorando da CIA

Um memorando da CIA afirma que o general conhecia e autorizou a execução de opositores durante a
ditadura militar. Esse documento, de 11 de abril de 1974, foi elaborado pelo então diretor da CIA, William
Egan Colby, e endereçado ao secretário de Estado dos EUA, Henry Kissinger, tendo sido revelado no
Brasil em maio de 2018, pelo pesquisador Matias Spektor, da Fundação Getúlio Vargas, quando foi tornado
público pelo governo americano. O texto se refere a um suposto encontro, em 30 de março de 1974, entre
Geisel, João Batista Figueiredo, então chefe do Serviço Nacional de Informações, e os generais Milton
Tavares de Souza e Confúcio Danton de Paula Avelino, que trabalhavam no Centro de Inteligência do
Exército (CIE). O general Milton, segundo o documento, disse que o Brasil não poderia ignorar a "ameaça
terrorista e subversiva", e que "os métodos extralegais deveriam continuar a ser empregados contra
subversivos perigosos". Além disso, Geisel teria dito ao general Figueiredo que a política deveria continuar,
mas que se deveria tomar "muito cuidado para assegurar que apenas subversivos perigosos fossem
executados". Ainda conforme o memorando, todas as execuções deveriam ser aprovadas por Figueiredo,
sucessor de Geisel até 1985. Partes do documento permanecem em sigilo.[16]
Segundo os dados da Comissão Nacional da Verdade (CNV), 89 pessoas morreram ou desapareceram no
Brasil por motivos políticos, a partir de 1º de abril de 1974, a data posterior àquela em que o encontro dos
generais teria ocorrido, isto é, desde que Geisel teria autorizado a execução de opositores. Além disso,
houve onze pessoas que podem ter morrido ou desaparecido e possivelmente muitos casos que não foram
registrados. Conforme o relato divulgado, Geisel pediu para pensar durante o fim de semana de 1974.
Então, no dia 1º de abril, ele e Figueiredo decidiram implantar as ações propostas, mas destacaram que
apenas "subversivos perigosos" deveriam ser executados. Figueiredo concordou com a consulta ao
presidente quando o CIE apreendesse uma pessoa. As informações sobre as vítimas do regime militar estão
nos relatórios da CNV, que foi criada para apurar violações de diretos humanos entre 1946 e 1988. A
informação agora disponível muda a imagem de Geisel, antes tido como moderado, visto que se pensava
que as execuções ocorriam contra a sua vontade.[17][18]

No entanto, fontes dos Estados Unidos reforçam trecho do memorando da CIA de 1974 no qual o então
diretor da agência, William Colby, disse que o Presidente Geisel buscaria ter o controle sobre o principal
órgão de repressão do Exército, o CIE (Centro de Informações do Exército). Esse fato efetivamente
aconteceu, o que confirma a ação fundamental do Presidente na abertura política.[19]

Vida após a presidência


Como ex-presidente, manteve influência sobre o exército ao longo dos anos 80, e em 1985, seu apoio à
candidatura de Tancredo Neves, nas eleições indiretas daquele ano, derrotando Paulo Maluf. Seu apoio
diminuiu as resistências a Tancredo no meio militar. Também foi presidente da Norquisa, empresa ligada ao
setor petroquímico.

Em 1997, a Fundação Getúlio Vargas publicou a transcrição de seu depoimento, no qual narrou sua vida
particular, militar e política.

Depois de deixar a presidência, Geisel passou a alternar sua residência entre dois locais: um apartamento no
Edifício Debret,[20] no bairro Ipanema, residência na qual morou até a sua morte, e uma granja de sua
propriedade na cidade de Teresópolis,[21] chamada de "Sítio dos Cinamomos", que depois foi vendido por
sua filha Amália.[carece de fontes?]

Morte

Ernesto Geisel morreu aos 89 anos, no dia 12 de setembro de 1996,


de câncer generalizado.[5] Foi sepultado no Cemitério de São João
Batista na cidade do Rio de Janeiro,[22] mas no ano de 2003 os
restos mortais de Ernesto e Lucy Geisel foram transladados para o
Cemitério Evangélico de Porto Alegre.

Bibliografia
Brasileiro, Fundação
_______, Viagem do Getúlio Vargas, 1984. Túmulo de Ernesto e Lucy Geisel no
Presidente Geisel À Cemitério Evangélico de Porto
Alemanha, Assessoria ABREU, Hugo de
Andrade, O outro lado do Alegre
da Presidência da
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República, Editora
1979.
Brasília, 1978.
ARAÚJO, Maria Celina
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Histórico-Biográfico
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BARROS, Adirson de, FALCÃO, Armando,
Geisel e a Revolução Tudo a declarar, Nova
Brasileira, Editora Fronteira, 1989.
Artenova, 1976. FALCÃO, Armando,
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Geisel , Editora FGV,RJ, Presidente, Editora Nova
2002. Fronteira, 1995.
CURY, Levy, Um Homem FROTA, Sylvio, Ideais
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GEISEL, Ernesto, OLIVEIRA, Eliézer Rizzo
Discursos, 5 volumes, de, De Geisel a Collor
1978, Assessoria de Forças Armadas,
Imprensa da Transição e Democracia,
Presidência, 1979. Editora Papirus, 1984.
GÓES, Waldemar de, O SILVA, Hélio, Ernesto
Brasil do General Geisel, Geisel - 25ª Presidente
Nova Fronteira, 1978. do Brasil, Editora Três,
JORGE, Fernando, As 1983.
Diretrizes STUMPF, Andre
Governamentais do Gustavo, PEREIRA
Presidente Ernesto Filho, Segunda Guerra:
Geisel, Edição do Autor, Sucessão de Geisel,
1976. Editora Brasiliense,
JORGE, Fernando, 1979.
Geisel - o Presidente da VIEIRA, R. A. Amaral,
Abertura, Companhia Crônica dos Anos
Editora Nacional, 2007. Geisel, Editora Forense
Universitária, 1987.

Ver também
Ministros do Governo Geisel
Governo Geisel

Referências
1. A Ditadura Derrotada, Elio Gaspari, p. 361 e 362. "Luterano por hábito familiar, o general era
um agnóstico discreto e anticlerical assumido. Acreditava quando muito na existência de
uma força criadora do universo, a qual, no entanto, seria um ente da física, não uma
divindade. Nunca se dirigira ao sobrenatural. Entendia as religiões como sacrários de
princípios. Lembrava-se dos padres de Bento Gonçalves ameaçando com o inferno quem
entrasse em templo protestante, da professora primária ensinando que a Santa Madre era a
Igreja “única e verdadeira”. Em condições normais, Geisel era anticlerical por agnóstico.
Com uma Igreja na oposição, à sua esquerda, por convicção."
2. Renato Cancian. « "Distensão", oposições e crise econômica» (http://educacao.uol.com.br/hi
storia-brasil/governo-geisel-1974-1979-distensao-oposicoes-e-crise-economica.jhtm). UOL
Educação. Consultado em 14 de outubro de 2011
3. «Ernesto Geisel - Biografia» (http://educacao.uol.com.br/biografias/ernesto-geisel.jhtm).
Centro de Informação de Acervos dos Presidentes da República e Almanaque Abril. UOL -
Educação. Consultado em 25 de agosto de 2012
4. «Geisel eleito, por 400 votos a 76» (http://acervo.folha.uol.com.br/fsp/1974/01/16/2/). Folha
de S.Paulo. 16 de janeiro de 1974. Consultado em 22 de março de 2016
5. Antonio Gasparetto Junior (9 de setembro de 2008). «Governo de Ernesto Geisel» (http://ww
w.infoescola.com/historia-do-brasil/governo-de-ernesto-geisel/). InfoEscola. Consultado em
25 de agosto de 2012
6. KOIFMAN, Fábio. Presidentes Do Brasil: De Deodoro A FHC.
7. D'ARAUJO, Maria Celina. Ernesto Geisel.
8. GASPARI, Elio. A Ditadura Derrotada. São Paulo:Companhia da Letras, 2003. p.29
9. Rainer Sousa. «Governo Geisel (1974-1979)» (http://www.brasilescola.com/historiab/ernesto
-geisel.htm). R7. Brasil Escola. Consultado em 25 de agosto de 2012
10. «Morte de Lucy Markus Geisel» (http://veja.abril.com.br/150300/datas.html). 15 de março de
2000. Consultado em 13 de dezembro de 2010
11. «GDP growth (annual %) | Data» (http://data.worldbank.org/indicator/NY.GDP.MKTP.KD.ZG?l
ocations=BR). data.worldbank.org (em inglês). Consultado em 16 de junho de 2017
12. «Inflação e Dívida Pública» (http://www.r7.com/r7/media/2014/20140331-info-ditadura/20140
331-info-ditadura.html). R7. Consultado em 26 de fevereiro de 2018
13. «Ernesto Geisel» (http://educacao.uol.com.br/biografias/ernesto-geisel.jhtm). Educacao
UOL. Consultado em 13 de junho de 2014
14. «Lei nº 6.515, de 28 de junho de 1977» (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6515.htm).
Planalto. Consultado em 12 de novembro de 2017
15. «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas» (http://www.ordens.presiden
cia.pt/?idc=154). Resultado da busca de "Ernesto Geisel". Presidência da República
Portuguesa. Consultado em 24 de março de 2016
16. «Em memorando, diretor da CIA diz que Geisel autorizou execução de opositores durante
ditadura» (https://g1.globo.com/politica/noticia/em-memorando-diretor-da-cia-diz-que-geisel-
autorizou-execucao-de-opositores-durante-ditadura.ghtml). G1. 10 de maio de 2018.
Consultado em 11 de maio de 2018
17. «89 morreram ou desapareceram após reunião relatada pela CIA em que Geisel autoriza
mortes; veja lista» (https://g1.globo.com/politica/noticia/mais-de-80-morreram-ou-desaparece
ram-na-ditadura-apos-geisel-autorizar-a-execucao-de-subversivos-perigosos-veja-lista.ghtm
l). G1. 12 de maio de 2018. Consultado em 12 de maio de 2018
18. Marília Marques (11 de maio de 2018). «Memorando da CIA reforça que imagem de
'moderado' de Geisel era falsa, dizem historiadores» (https://g1.globo.com/politica/noticia/me
morando-da-cia-reforca-que-imagem-de-moderado-de-geisel-era-falsa-dizem-historiadores.
ghtml). G1. Consultado em 12 de maio de 2018
19. «Geisel quis controlar repressão, dizem EUA» (https://www1.folha.uol.com.br/poder/2018/0
5/geisel-quis-controlar-repressao-dizem-eua.shtml). FSP. 16 de maio de 2018. Consultado
em 19 de maio de 2018
20. GASPARI, Élio. A Ditadura Acabada. Editora Intrínseca, 2016
21. Folha de S.Paulo. "Patrimônios presidenciais". Coluna de Mário Sergio Conti. 02/02/2016 (h
ttps://www1.folha.uol.com.br/colunas/mariosergioconti/2016/02/1736079-patrimonios-presid
enciais.shtml)
22. Folha online (12 de setembro de 1996). «Geisel será enterrado no Rio nesta sexta» (http://w
ww1.folha.uol.com.br/fol/pol/geisel/g120996.htm). Consultado em 1 de julho de 2016

Ligações externas
Posse do Presidente Ernesto Geisel (1974) (https://www.youtube.com/watch?v=To4gg0oOJ
Xw) no You Tube
«O governo Geisel na página oficial da Presidência da República do Brasil» (http://www.pre
sidencia.gov.br/info_historicas/galeria_pres/galgeisel/galgeisel/integrapresidente_view/)
«Mensagem ao Congresso Nacional 1975» (http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u1336/contents.htm
l)
«Mensagem ao Congresso Nacional 1976» (http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u1337/contents.htm
l)
«Mensagem ao Congresso Nacional 1977» (http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u1355/contents.htm
l)
«Mensagem ao Congresso Nacional 1979» (http://brazil.crl.edu/bsd/bsd/u1356/contents.htm
l)
CPDOC-FGV. Dicionário Histórico-Biográfico Brasileiro.Ernesto Geisel: biografia (https://we
b.archive.org/web/20091205034448/http://www.cpdoc.fgv.br/dhbb/verbetes_htm/2304_1.as
p)

Precedido por 22º Chefe do Gabinete Militar Sucedido por


Pedro Geraldo de Almeida da Presidência da República Amaury Kruel
1961

Precedido por 30º Chefe do Gabinete Militar Sucedido por


André Fernandes de Sousa da Presidência da República Jaime Portela de Melo
1964 — 1967

Precedido por Sucedido por


Waldemar Levy Cardoso 13º Presidente da Petrobras Floriano Peixoto Faria Lima
1969 — 1973

Precedido por Sucedido por


Emílio Garrastazu Médici 29º Presidente do Brasil João Figueiredo
1974 — 1979

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