Lei Ordinária 15450 2020 Funcionario
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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Gabinete de Consultoria Legislativa
Art. 1º Na Lei Complementar n.º 10.098, de 3 de fevereiro de 1994, que dispõe sobre o
estatuto e regime jurídico único dos servidores públicos civis do Estado do Rio Grande do Sul,
ficam introduzidas as seguintes modificações:
.............................................
.............................................
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afastar-se, com a respectiva remuneração ou subsídio, para participar de programa de pós-
graduação “stricto sensu” em instituição de ensino superior, no País ou no exterior, conforme
regulamento.”;
.............................................
§ 2.º O servidor preso para cumprimento de pena decorrente de condenação por crime,
se esta não for de natureza que determine a demissão, ficará afastado do cargo, sem direito à
remuneração, até o cumprimento total da pena, fazendo jus seus dependentes ao benefício de que
trata o art. 259-A desta Lei Complementar.”;
V - no art. 29, fica alterado o “caput” e ficam incluídos os §§ 4.º e 5.º, conforme segue:
“Art. 29. A aferição dos requisitos do estágio probatório processar-se-á no período
máximo de até 32 (trinta e dois) meses, a qual será submetida à avaliação da autoridade
competente, servindo o período restante para aferição final, nos termos do regulamento.
.............................................
§ 5.º Não serão computados para integrar o triênio de estágio probatório os períodos de
afastamento do exercício efetivo do cargo, cujo prazo ficará suspenso até o término do
afastamento.”;
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VIII - o art. 32 passa a ter a seguinte redação:
“Art. 32. A autoridade máxima de cada órgão ou Poder determinará, quando não
discriminado em lei ou regulamento, o horário de trabalho dos órgãos públicos estaduais.
............................................
.............................................
.............................................”;
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.............................................”;
XIV - no art. 54, fica incluído o inciso III ao “caput”, com a seguinte redação:
“Art. 54. ............................
............................................
III - pedido do servidor que, investido em outro cargo inacumulável, deseje retornar,
desde que não ultrapassado o prazo do estágio probatório do novo cargo.
............................................”;
.............................................
§ 1.º ...................................
§ 4.º Transcorridos os prazos de que tratam o § 2.º e o inciso III do § 3.º, cessará a
percepção de qualquer remuneração pelo servidor preso, e os seus dependentes farão jus ao
benefício de que trata o art. 259-A desta Lei Complementar.”;
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“Art. 88. As vantagens de que trata o art. 85 não são incorporadas à remuneração do
servidor em atividade, nem aos proventos dos inativos.
.............................................”;
.............................................
§ 3.º Não serão devidas diárias nas hipóteses em que o deslocamento da sede constituir
exigência permanente do serviço, nem quando o deslocamento se der para distâncias inferiores a
50 km (cinquenta quilômetros).”;
XXII - no art. 107, fica alterado o “caput” e ficam incluídos os §§ 3.º, 4.º e 5.º,
conforme segue:
“Art. 107. Os servidores que exerçam suas atribuições com habitualidade em locais
insalubres ou em contato com substâncias tóxicas radioativas ou com risco de vida fazem jus a
uma gratificação, nos termos da lei.
.............................................
§ 3.º Será devida aos servidores públicos civis ocupantes de cargo de provimento
efetivo uma gratificação pelo exercício de suas funções em locais insalubres ou em contato com
substâncias tóxicas radioativas, denominada gratificação de insalubridade, calculada em razão do
grau de exposição, a incidir sobre o vencimento básico do cargo titulado, nos seguintes
percentuais:
I - 10% (dez por cento), se mínimo o grau de exposição;
II - 20% (vinte por cento), se médio o grau de exposição; e
III - 40% (quarenta por cento), se máximo o grau de exposição.
§ 4.º A gratificação de que trata este artigo não se incorporará à remuneração nem aos
proventos de inatividade, sendo devida apenas enquanto o servidor estiver prestando o serviço
nas condições especiais.
§ 5.º A existência das condições especiais de que trata o “caput” e o grau de exposição
do servidor serão aferidos pelo órgão oficial de perícia, com revisão periódica, na forma do
regulamento.”;
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XXIII - o art. 112 passa a ter a seguinte redação:
“Art. 112. O valor da hora de serviço extraordinário, prestado em horário noturno, será
acrescido de mais 20% (vinte por cento) sobre o valor da hora normal.”;
XXIV - no art. 114, fica alterado o “caput” e incluído o § 5.º, conforme segue:
“Art. 114. Ao servidor que adquirir direito à aposentadoria voluntária com proventos
integrais e cuja permanência no desempenho de suas funções for julgada conveniente e oportuna
para o serviço público estadual poderá ser deferida, por ato do Governador, uma gratificação de
permanência em serviço de valor correspondente a 10% (dez por cento) do seu vencimento
básico.
............................................
§ 5.º Não se aplica o disposto no “caput” aos servidores que percebam remuneração na
forma de subsídio conforme o disposto nos §§ 4.º e 8.º do art. 39 da Constituição Federal.”;
XXV - no art. 118, ficam alterados o “caput”, mantendo os incisos, e o § 1.º, bem como
fica incluído o § 5.º, conforme segue:
“Art. 118. Ao servidor ocupante de cargo efetivo, bem como aos inativos vinculados
pelo Regime Próprio de Previdência Social do Estado, será concedido, observado o disposto
neste artigo, abono familiar pelos seguintes dependentes:
............................................
§ 1.º O abono familiar de que trata o “caput” será pago nos seguintes valores:
I - R$ 195,00 (cento e noventa e cinco reais) por dependente enquadrado nos incisos II e
IV do “caput” deste artigo;
II - R$ 120,00 (cento e vinte reais) por dependente enquadrado nos incisos I e III do
“caput” deste artigo.
.............................................
§ 5.º Será deduzido do valor do abono familiar devido por dependente enquadrado nos
incisos I e III do “caput” deste artigo o equivalente a 13,5% (treze inteiros e meio por cento) do
montante da remuneração mensal bruta do servidor que exceder a 7 (sete) vezes o menor
vencimento básico inicial do Estado, limitado ao valor do benefício.”;
Parágrafo único. A licença será concedida pelo prazo de até 12 (doze) meses, mediante
laudo de perícia médica oficial, podendo ser renovada pelo mesmo período, sucessivamente.”;
XXVIII - no art. 130, ficam incluídos os §§ 7.º e 8.º, com a seguinte redação:
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“Art. 130. ..........................
............................................
§ 7.º A critério do órgão de perícia oficial do Estado, o servidor poderá ser convocado
para avaliação presencial.
§ 8.º A licença para tratamento de saúde de até 15 (quinze) dias, no período de 1 (um)
ano, poderá ser dispensada de inspeção médica realizada pelo órgão de perícia oficial do Estado,
ou mesmo de homologação dos atestados, na forma de regulamento.”;
XXX - no art. 132, fica incluído o inciso IV ao “caput”, renumerado o parágrafo único
para § 1.º, mantendo a redação, e incluído o § 2.º, conforme segue:
“Art. 132. ...........................
.............................................
IV - aposentadoria por invalidez.
§ 1.º ...................................
XXXI - no art. 136, fica alterado o inciso II e incluído o inciso III no parágrafo único,
conforme segue:
“Art. 136. ..........................
§ 1.º A doença será comprovada por meio de inspeção de saúde realizada pelo órgão de
perícia médica competente.
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§ 2.º A licença por motivo de doença em pessoa da família por período de até 15
(quinze) dias, dentro de 1 (um) ano, poderá ser dispensada de inspeção médica realizada pelo
órgão de perícia oficial do Estado, ou mesmo de homologação dos atestados, na forma de
regulamento.”;
XXXIII - no art. 141, ficam alterados o “caput” e o § 1.º e incluídos os §§ 4.º e 5.º,
conforme segue:
“Art. 141. À servidora gestante será concedida licença de 180 (cento e oitenta) dias,
sem prejuízo da remuneração, a contar da data do nascimento.
.............................................
XXXIV - no “caput” do art. 189, fica incluído o inciso X, com a seguinte redação:
“Art. 189. ...........................
.............................................
X - que descumprir a vedação estabelecida no art. 134.
.............................................”;
XXXV - no “caput” do art. 256, fica incluído o inciso VIII, com a seguinte redação:
“Art. 256. ….......................
.............................................
VIII - auxílio-reclusão.
.............................................”;
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§ 2.º O auxílio-reclusão será rateado em quotas iguais entre os dependentes do servidor.
Parágrafo único. Aplica-se, ainda, no que couber, ao pessoal contratado nos termos do
art. 261, o disposto nos arts. 130, 131, 134, 135, 136, 138, 141 e 143, referentes ao período não
coberto pelo Regime Geral de Previdência Social. ”.
Art. 2º Não se aplica o disposto no art. 103 da Lei Complementar n.º 10.098/94, a
parcelas remuneratórias decorrentes de incorporação de vantagens de caráter temporário ou
vinculadas ao exercício de função de confiança ou de cargo em comissão efetivada até a data de
entrada em vigor desta Lei Complementar.
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efetivo exercício de função de confiança ou de cargo em comissão ou percebendo vantagens de
caráter temporário incorporáveis aos proventos nos termos da legislação então vigente,
independentemente da data da inativação.
Art. 4º Na Lei n.º 10.002, de 6 de dezembro de 1993, que autoriza o Poder Executivo a
instituir um sistema de vale-refeição no âmbito da Administração Direta e das Autarquias, a
alínea “g” do parágrafo único do art. 4.º passa a ter a seguinte redação:
“Art. 4.º .............................
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Art. 6º Ficam revogadas as normas contidas nos Estatutos próprios e em legislação
esparsa contrárias ao disposto no art. 114 da Lei Complementar n.º 10.098/94, passando o
referido artigo a regular a matéria.
Art. 7º Na Lei Complementar n.º 15.142, de 5 de abril de 2018, que dispõe sobre o
Regime Próprio de Previdência Social do Estado do Rio Grande do Sul – RPPS/RS – e dá outras
providências, fica incluído o § 10 ao art. 30, com a seguinte redação:
“Art. 30. .............................
............................................
§ 10. A pensão por morte devida aos dependentes do servidor civil decorrente de
agressão sofrida no exercício ou em razão da função será vitalícia para o cônjuge ou
companheiro e será equivalente à remuneração do cargo.”.
FIM DO DOCUMENTO
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