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do consumidor
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Lei nº 9610/98 – Lei de Direitos Autorais
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Os Estudos sobre Comportamento do Consumidor
Compreender quem é o consumidor não é uma tarefa simples. Afinal de contas, cada um
de nós possui características específicas, singulares, que nos tornam indivíduos únicos. No
entanto, mapear os atributos de nossos clientes é um passo imprescindível para a
proposição de estratégias de marketing direcionadas, que tenham eficiência e eficácia,
com altas chances de resultados positivos para as organizações.
Banov (2020) afirma que embora existam alguns estudos mais antigos sobre o
comportamento do consumidor, datados após a Primeira Revolução Industrial, essa
temática é recente e tem recebido atenção com a expansão das estratégias de marketing.
Segundo a autora, os primeiros manuais sobre consumidores foram escritos em meados
da década de 1960, porém existem documentos que mostram debates acerca da forma
que os anúncios poderiam usar aspectos psicológicos já nos primeiros anos do século XX.
“As pessoas são diferentes no que se refere à sua maneira de ser, pensar, perceber em
relação ao estilo de vida, à classe social, à idade, etc. Têm diferentes interesses e diferem,
ainda, quanto às necessidades e aos desejos do consumo. Um produto não serve para
todas as pessoas. Os comércios também diferem em relação à concorrência quanto ao
tamanho, à qualidade do produto, aos preços, aos meios de divulgação e aos
consumidores. Da mesma maneira que existem as diferenças, existem as semelhanças
[...]. Assim, o estudo do comportamento do consumidor, com suas pesquisas, procura
compreender os fatores que fazem que determinado grupo de pessoas consuma certo
produto e não outro, e com tal estudo possa oferecer pesquisas sobre os motivos que
geram preferências e hábitos de consumo, para que as empresas possam desenvolver
estratégias adequadas para criar, vender e divulgar seus produtos”.
De acordo com Kotler (1998), podemos dividi-los em quatro grupos, que são:
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1. FATORES CULTURAIS
1.1 Cultura
1.2 Subcultura
Conforme explicita Kotler (1998, p. 162) “cada cultura consiste em subculturas menores,
as quais fornecem identificação mais específica e socialização para os seus membros”. As
subculturas podem incluir diversos elementos, como as nacionalidades, religiões, grupos
raciais e regiões geográficas.
2. FATORES SOCIAIS
2.1 Grupos de referência
Para Churchill e Peter (2000, p. 160), “os grupos de referência são aqueles grupos de
pessoas que influenciam os pensamentos, os sentimentos e os comportamentos do
consumidor”. Ou seja, podemos colocar os chamados “influenciadores digitais” como
integrantes dos grupos de referência, pois eles podem influenciar um determinado
comportamento de consumo.
2.2 Família
A família também tem grande peso nas decisões dos indivíduos e, como consequência, em
certos padrões de consumo. Segundo Kotler e Keller (2006, p.177), “os membros da
família constituem o grupo primário de referência de maior influência”. Podem-se
distinguir entre duas famílias na vida do comprador: a de “orientação”, que é formada
pelos pais, e a de “procriação”, por esposa e filhos.
Churchill e Peter (2000, p. 160) dizem que “as pessoas de diferentes classes sociais
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tendem a fazer escolhas diferentes em relação a suas roupas, decoração doméstica, uso
do tempo de lazer, escolha dos meios de comunicação e padrões de gastos e poupanças”.
Além disso, os papéis sociais também orientam certos padrões de consumo, que também
visam a manutenção de determinadas posições dos indivíduos em sociedade.
3. FATORES PESSOAIS
3.1 Idade e estágio do ciclo de vida
3.2 Ocupação
A renda disponível também terá peso nas decisões do consumidor. Afinal de contas, o
preço é um elemento fundamental na orientação do produto e/ou serviço comprado.
3.5 Personalidade
Kotler (1998) diz que a personalidade é uma variável importante para análise do
comportamento do consumidor, pois ela determina as crenças, o comportamento e até
mesmo os sentimentos mais latentes do indivíduo.
4. FATORES PSICOLÓGICOS
4.1 Motivação
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4.2 Percepção
Após sentir-se motivada, a pessoa está disposta a agir. É aí que o consumidor irá utilizar a
percepção, pois ela “é a forma pela qual uma pessoa seleciona, organiza e interpreta as
informações para criar um quadro significativo do mundo” (KOTLER, 1998, p. 174).
4.3 Aprendizagem
Kotler (1998, p.176) diz que a “crença é um pensamento descritivo que uma pessoa
sustenta sobre algo”. Portanto, é quando o cliente manteve um relacionamento com a sua
organização, tornando-se fiel a ela.
SEGMENTAÇÃO DE MERCADO
Além das divisões acima propostas por Kotler (1998), o marketing também emprega a
chamada segmentação de mercado, uma divisão que visa agrupar os consumidores de
acordo com as suas características comuns. Para isso, os grupos são divididos em:
Demográficos: conforme os dados mais básicos, como gênero, renda, estado civil,
etc.
Geográficos: relacionados à localidade (região, cidade, estado, país);
Psicológicos: refere-se ao comportamento, estilo de vida, os interesses e atitudes;
Comportamental: a relação do consumidor com o comportamento de compra.
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Referências
BANOV, Márcia Regina. Comportamento do consumidor: vencendo desafios. Cengage
Learning, 2020.
KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de marketing. 12º ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2006.