Relatório Lei de Hooke

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Universidade Federal do Pará

Instituto de Ciências Exatas e Naturais


Faculdade de Física

Relatório III – Lei de Hooke

Membros:
Biatriz Melo dos Santos Fernandes
Manoel Rodrigues de Lima Neto
Geralth Oliveira Pereira
Marcos Adryann de Sousa

Belém 2024
1 – Introdução
A Lei de Hooke é um princípio fundamental da mecânica que descreve a
relação entre a força aplicada a um corpo elástico e a deformação que esse
corpo sofre. Formulada pelo físico britânico Robert Hooke em 1660, esta lei é
frequentemente enunciada como " a deformação de um corpo elástico é
diretamente proporcional à força aplicada, desde que essa força não ultrapasse
o limite elástico do material " [1] .
A compreensão da Lei de Hooke permite prever como os materiais se
comportarão sob diferentes condições de carga, garantindo segurança e
eficiência em projetos.
O objetivo deste relatório é oferecer uma compreensão abrangente da
Lei de Hooke, detalhando sua fórmula e os principais componentes que a
compõem: a força, a constante de elasticidade, a deformação e o limite
elástico. Além disso, iremos apresentar exemplos práticos que ilustram a
aplicação da Lei de Hooke, incluindo experimentos realizados em sala de aula.
Essa abordagem permitirá não apenas a exploração teórica do conceito, mas
também a observação de seu comportamento em situações reais.

2 – Referencial Teórico
A Lei de Hooke descreve o comportamento de materiais elásticos
quando submetidos a tensões. A lei estabelece uma relação linear entre a força
aplicada a um corpo elástico e a deformação que esse corpo sofre.
2.1 – Conceito da Lei de Hooke

A Lei de Hooke é expressa matematicamente pela equação [2] :

F=−k . x (1)
onde F é a força, k é constante de elasticidade e x é a deformação da mola.

É válido citar que o sinal (-) indica que a força está no sentido oposto ao
deslocamento, ou seja, quando o deslocamento está para a direita a força atua
para a esquerda e vice-versa.

2.2 – Força ( F )
Representa a força aplicada ao corpo elástico e é medida em Newtons
(N). Essa força pode ser de compressão (quando se comprime o material) ou
de tração (quando se estica) .

2.3 – Constante de Elasticidade (k )

É uma propriedade do material que indica sua resistência à deformação


e é medida em Newtons por metro (N/m). A constante k determina o quanto um
material se deforma sob uma determinada força.
Sendo assim, materiais com um valor de k maior, como por exemplo o
aça, são considerados mais rígidos e, portanto, exigem uma força maior para
causar a mesma deformação que materiais com um valor de k menor, como
por exemplo a borracha.

2.4 – Deformação ( x )

Representa a mudança na forma ou no comprimento do corpo em


relação à sua posição original e é medida em metros (m). A deformação pode
ser positiva (elongação) ou negativa (compressão).

2.5 – Limite Elástico

É fundamental salientar que a Lei de Hooke é válida apenas até o limite


elástico de um material. Este limite representa a máxima tensão que um
material pode suportar sem sofrer deformações permanentes. Quando a força
aplicada ultrapassa esse limite, o material entra em um regime de deformação
plástica e, isso significa que após a remoção da carga, ele não conseguirá
retornar à sua forma original. Esse comportamento pode resultar em falhas
estruturais, comprometendo a integridade do material e, em casos extremos,
levando à ruptura.
No entanto, compreender o conceito de limite elástico é crucial para
garantir a segurança em diversas aplicações.

2.6 – Associação de molas em série

Quando as molas são colocadas em série, a força aplicada sobre o


sistema é a mesma para todas as molas, mas o alongamento total é a soma
dos alongamentos de cada mola individual. A fórmula para constante elástica
total kt de molas em série é:

1 1 1 1
= + + …+ (2)
kt k , k , , kn
onde k , k , , e kn são as constantes elásticas das molas individuais.

Como resultado, a constante elástica total de molas em série é sempre


menor que a constante elástica da mola mais fraca do sistema.
2.7 – Associação de molas em paralelo

Na associação em paralelo, as molas estão dispostas de tal forma que


cada mola recebe a mesma deformação (alongamento) e a força total é a soma
das forças em cada mola. A fórmula para a constante elástica total kt de molas
em paralelo é:

kt=k ,+k , ,+…+ kn (3)


onde k , k , , e kn são as constantes elásticas das molas individuais.

Nesse resultado, a constante elástica total é maior que a constante


elástica da mola mais forte do sistema, pois as molas trabalham juntas para
resistir ao alongamento.

3 – Metodologia

O trabalho experimental foi realizado conforme as orientações do


professor e do roteiro fornecido [3] . As etapas do experimento foram obtidas
em sala de aula e organizadas de forma clara, a qual permitiu a coleta
sistemática de dados sobre a Lei de Hooke.

3.1 – Materiais utilizados:

 Tripé
 Conjunto de massas diferentes
 Régua com escala milimetrada
 Molas helicoidais
 Suportes para fixação das molas

4 – Resultados

5 – Conclusão

Por meio do experimento apresentado neste trabalho, foi possível aplicar


as teorias da Lei de Hooke para observar a deformação de molas sob a
influência de diferentes pesos. A experiência demonstrou claramente a
linearidade da resposta das molas em relação às forças aplicadas,
evidenciando a relação direta entre a força e a deformação.
Além disso, as características da elasticidade foram bem identificadas,
confirmando que, dentro do limite elástico, as molas retornam à sua forma
original após a remoção da carga. Esse entendimento prático não apenas
reforça os conceitos teóricos, mas também destaca novamente a importância
da Lei de Hooke em aplicações reais, contribuindo para uma maior
compreensão do comportamento dos materiais elásticos em diversas
situações.

6 – Referências
[1] Hooke, R. (1676). De Potentia Restituti.
[2] Young, W. C., & Budynas, R. G. (2002). Elasticity in Engineering
Mechanics.
[3] FACFIS.UFPA.BR - LABORATÓRIO BÁSICO I. Lei de Hooke. Disponível
em: https://facfis.ufpa.br/downloads.

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