E-BOOK

TESTES MUSCULARES
(OMBRO)

práticas poderosas
para facilitar seus atendimentos

@fisiojaoliveira1
 INÍCIO

O QUE SÃO OS
TESTES DE FORÇA?
Teste Funcional/Força Muscular de Ombro é uma avaliação clínica
fundamental para verificar a integridade e o desempenho muscular
desta articulação, que é uma das mais complexas e móveis do corpo.
Este teste tem como objetivo avaliar a força, função e resistência
dos músculos que estabilizam e mobilizam o ombro, sendo essencial
para identificar possíveis fraquezas, desequilíbrios musculares ou
lesões.
Neste eBook, cada músculo do ombro será descrito em detalhes,
incluindo:
Origem: Local anatômico onde o músculo se origina.
Inserção: Ponto de fixação onde o músculo se conecta ao osso.
Ação: Função específica que o músculo desempenha durante o
movimento.
Inervação: O nervo responsável por transmitir os sinais que
controlam o músculo.
Além disso, o eBook mostrará como realizar cada teste funcional
de força muscular do ombro. Você terá um passo a passo claro e
ilustrado para a correta execução dos testes, com orientações sobre
as posições do paciente e do avaliador, o movimento que deve ser
solicitado e as resistências aplicadas. Esses detalhes são cruciais
para garantir uma avaliação precisa e para a correta interpretação
dos resultados.
Ao dominar esses testes, você será capaz de identificar disfunções
musculares com precisão, oferecendo uma abordagem terapêutica
mais eficaz e personalizada para cada paciente.
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 TESTE DE
FORÇA MUSCULAR

MEMBRO SUPERIOR
(OMBRO)

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OMBRO

MUSCULO
CORACOBRAQUIAL

ORIGEM:
Ápice do processo coracóide da escápula.
INSERÇÃO:
Superfície medial do meio da diáfise do
úmero, oposta a tuberosidade deltóide.
AÇÃO:
Flexiona e aduz a articulação do ombro.
NERVO:
Musculo cutâneo, C6 e C7.

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Sentado ou em decúbito dorsal.
FIXAÇÃO:
Não é necessário se o tronco estiver
estável.
TESTE:
Flexão de ombro em rotação lateral, com o
cotovelo totalmente flexionado e o
antebraço supinado.
PRESSÃO:
Contra a superfície ântero-medial do terço
inferior do úmero, na direção as extensão e
da abdução discreta.

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OMBRO

MUSCULO
SUPRA-ESPINAL

ORIGEM:
Fossa supra-espinal da escápula, dois
terços mediais.
INSERÇÃO:
Faceta superior do tubérculo maior do
úmero e cápsula da articulação do ombro.
AÇÃO:
Abduz a articulação do ombro e estabiliza a
cabeça do úmero na cavidade glenóide
durante os movimentos.
NERVO:
Supra-escapular, C4, C5 e C6.

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Sentado ou em pé, com o membro superior
na lateral do corpo, a cabeça e o pescoço
estendidos e flexionados lateralmente em
direção ao mesmo lado e a face virada para
o lado oposto.
TESTE:
Início da abdução do úmero.
RESISTÊNCIA:
Contra o antebraço, na direção da adução.

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OMBRO

MUSCULO
DELTÓIDE

ORIGEM:
Origem das fibras anteriores (parte
clavicular): Borda anterior, superfície
superior e terço lateral da clavícula.
Origem das fibras médias (parte
acromial): margem lateral e superfície
superior do acrômio.
Origem das fibras posteriores (parte
espinal): lábio inferior da borda posterior da
espinha da escápula
INSERÇÃO:
Tuberosidade deltóide do úmero
AÇÃO:
Fibras médias: Abdução da articulação do
ombro, realizada principalmente pelas
fibras médias, com estabilização pelas
fibras anteriores e posteriores.
Fibras anteriores: flexionam-se e, na
posição de supinação, rodam medialmente
a articulação do ombro.
Fibras posteriores: estendem-se e, na
posição de pronação, rodam lateralmente a
articulação do ombro.
NERVO:
Axilar C5 e C6

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OMBRO

MUSCULO
DELTÓIDE ANTERIOR

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Sentado.
FIXAÇÃO:
Escápula deve ser estabilizada pelo
examinador.
TESTE:
Abdução do ombro com discreta flexão,
com o úmero em ligeira rotação lateral.
PRESSÃO:
Direção da adução e da extensão discreta.

MUSCULO
DELTÓIDE POSTERIOR
COMO REALIZAR O TESTE:
PACIENTE:
Sentado.
FIXAÇÃO:
Se os músculos de fixação escapular
estiverem fracos, a escápula deve ser
estabilizada pelo examinador. A medida
que a pressão é aplicada no membro
superior, uma contrapressão é aplicada
anteriormente na cintura escapular.
TESTE:
Abdução do ombro com discreta
extensão, com o úmero em ligeira rotação
medial.
PRESSÃO:
Direção da adução e da flexão discreta.

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OMBRO

MUSCULO
PEITORAL MAIOR SUPERIOR

ORIGEM:
Superfície anterior da metade esternal da
clavícula.
INSERÇÃO:
Crista do tubérculo maior do úmero.
AÇÃO:
O m. peitoral maior aduz e roda
medialmente o úmero.
NERVO:
Peitoral lateral, C5, C6 e C7

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Decúbito dorsal.
FIXAÇÃO:
O examinador mantém o ombro oposto
firmemente sobre a mesa. O m. Tríceps
mantém o cotovelo estendido.
TESTE:
iniciando com o cotovelo estendido e com
o ombro em flexão de 90 e discreta rotação
medial, o úmero é aduzido horizontalmente
em direção à extremidade esternal da
clavícula.
PRESSÃO:
Contra o antebraço, na direção da abdução
horizontal.

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OMBRO
MUSCULO
PEITORAL MAIOR INFERIOR
ORIGEM:
Superfície anterior do esterno, cartilagens
das primeiras seis ou sete costelas e
aponeurose do m. oblíquo externo.
INSERÇÃO:
Crista do tubérculo maior do úmero. As
fibras rodam sobre si mesmas e são mais
posteriores e cefálicas que as fibras
superiores
AÇÃO:
O m. peitoral maior aduz e roda
medialmente o úmero. Com a inserção
fixada, ele pode auxiliar na elevação do
tórax, como na inspiração forçada.
NERVO:
Peitoral lateral e medial, C6, C7, C8 e T1.
COMO REALIZAR O TESTE:
PACIENTE:
Decúbito dorsal.
FIXAÇÃO:
O examinador coloca a mão sobre a crista
ilíaca oposta para manter a pelve
firmemente na mesa. As partes anteriores
dos mm. Oblíquos internos e externos
estabilizam o tórax em relação à pelve.
TESTE:
Iniciando com o cotovelo estendido e com
o ombro flexionado e em discreta rotação
medial, adução do membro superior
obliquamente em direção à crista ilíaca
oposta.
PRESSÃO:
Obliquamente contra o antebraço, nas
direções lateral e cefálica.
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OMBRO
MUSCULO
PEITORAL MENOR
ORIGEM:
Superfícies externas da terceira, quarta e
quinta costelas, próximos das cartilagens;
e fáscia sobre os músculos intercostais
correspondentes
INSERÇÃO:
Borda medial, superfície superior do
processo coracóide da escápula.
AÇÃO:
Inclina a escápula anteriormente.
NERVO:
Peitoral medial com algumas fibras do
peitoral lateral, C6, C7, C8 e T1.

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Decúbito dorsal.
FIXAÇÃO:
Nenhuma.
TESTE:
Impulsionar o ombro para frente.
PRESSÃO:
Contra a face anterior do ombro para baixo,
em direção à mesa.

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OMBRO
MUSCULO
INFRA-ESPINAL
ORIGEM:
Dois terços mediais da fossa infra-espinal
da escápula.
INSERÇÃO:
Faceta medial do tubérculo maior do
úmero e cápsula da articulação do ombro.
AÇÃO:
Roda lateralmente a articulação do ombro
e estabiliza a cabeça do úmero na
cavidade glenóide durante movimentos
dessa articulação.
NERVO:
supra-escapular, C4, C5 e C6.

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Decúbito ventral ou sentado.
FIXAÇÃO:
Rotação lateral do úmero com o cotovelo
mantido em ângulo reto.
TESTE:
Impulsionar o ombro para frente.
PRESSÃO:
Usando o antebraço como alavanca, a
pressão é aplicada na direção da rotação
medial do úmero.

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OMBRO
MUSCULO
REDONDO MENOR
ORIGEM:
Dois terços superiores, superfícies dorsais
da borda lateral da escápula.
INSERÇÃO:
Faceta inferior do tubérculo maior do
úmero e cápsula da articulação do ombro.
AÇÃO:
Roda lateralmente a articulação do ombro
e estabiliza a cabeça do úmero na
cavidade glenóide durante movimentos
dessa articulação.
NERVO:
Axilar, C5 e C6.

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Em decúbito dorsal.
FIXAÇÃO:
contrapressão é aplicada pelo examinador
contra a face interna da extremidade distal
do úmero para garantir a interna da
extremidade distal do úmero para garantir
a rotação .
TESTE:
Rotação lateral do úmero com o cotovelo
mantido em ângulo reto.
PRESSÃO:
Direção da rotação medial do úmero.

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OMBRO
MUSCULO
ROTADORES MEDIAIS
SUBSCAPULAR, REDONDO MAIOR, PEITORAL
MAIOR E GRANDE DORSAL.

PACIENTE:
decúbito dorsal.
FIXAÇÃO:
examinador aplica uma contrapressão com
a face externa da extremidade distal do
úmero para o movimento de rotação.
TESTE:
rotação medial do úmero, como o membro
superior na lateral do corpo e o cotovelo
mantido em ângulo reto.

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Decúbito ventral
FIXAÇÃO:
o membro superior repousa na mesa. O
examinador coloca uma mão sob o
membro superior, próximo do cotovelo,
protegendo-o contra a pressão da mesa e
estabiliza o úmero para garantir a rotação e
evitar adução ou abdução. Os músculos
rombóides provêm a fixação da escápula.
TESTE:
rotação medial do úmero, com o cotovelo
mantido em ângulo reto.
PRESSÃO:
a pressão é aplicada na direção da rotação
lateral do úmero.

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OMBRO
MUSCULO
REDONDO MAIOR
ORIGEM:
Superfícies dorsais do ângulo inferior e
terço inferior da borda lateral da escápula.
INSERÇÃO:
Crista do tubérculo menor do úmero.
AÇÃO:
Roda medialmente, aduz e estende a
articulação do ombro.
NERVO:
Subescapular inferior, C5, C6 e C7.

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Em decúbito ventral.
FIXAÇÃO:
Geralmente não é necessária, pois o peso
do tronco provê fixação suficiente. Caso a
fixação adicional seja necessária, o ombro
oposto pode ser mantido para baixo na
mesa.
TESTE:
Extensão e adução do úmero na posição
de rotação medial, com a mão na crista
ilíaca posterior.
PRESSÃO:
Contra o membro superior, acima do
cotovelo, na direção de abdução e da
flexão.

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OMBRO
MUSCULO
SUBESCAPULAR
ORIGEM:
Fossa subescapular da escápula.
INSERÇÃO:
tubérculo menor do úmero e cápsula da
articulação do ombro.
AÇÃO:
roda medialmente a articulação do ombro
e estabiliza a cabeça do úmero na cavidade
glenóide durante os movimentos.
NERVO:
subescapulares superior e inferior, C5, C6 e
C7.

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Em decúbito ventral.
FIXAÇÃO:
Geralmente não é necessária, pois o peso
do tronco provê fixação suficiente. Caso a
fixação adicional seja necessária, o ombro
oposto pode ser mantido para baixo na
mesa.
TESTE:
Extensão e adução do úmero na posição
de rotação medial, com a mão na crista
ilíaca posterior.
PRESSÃO:
Contra o membro superior, acima do
cotovelo, na direção de abdução e da
flexão.

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OMBRO
MUSCULO
GRANDE DORSAL
ORIGEM:
processos espinhosos da T6 a T12, 3 ou 4
últimas costelas através da fáscia
toracolombar a partir das vértebras
lombares e sacrais e terço posterior do
lábio externo da crista ilíaca e uma
cobertura do ângulo inferior da escápula.
INSERÇÃO:
sulco intertubercular do úmero.
AÇÃO:
com a origem fixada, roda medialmente,
aduz e estende a articulação do ombro.
Pela ação contínua, deprime a cintura
escapular e auxilia na flexão lateral do
tronco. Com a inserção fixada, auxilia na
inclinação anterior e lateral da pelve.
Atuando bilateralmente, este músculo
ajuda na hiperextensão da coluna vertebral
e na inclinação anterior da pelve ou na
flexão da coluna vertebral, dependendo da
sua relação com os eixos de movimento. O
músculo grande dorsal pode atuar como
músculo acessório da respiração.
NERVO:
- toracodorsal, C6, C7 e C8.
COMO REALIZAR O TESTE:
PACIENTE:
Em decúbito ventral.
FIXAÇÃO:
uma mão do examinador pode aplicar uma
contrapressão lateral sobre a pelve.
TESTE:
adução do membro superior, com
extensão, na posição de rotação medial.
PRESSÃO:
na direção da abdução, e discreta flexão do
membro superior.
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OMBRO
MUSCULO
LEVANTADOR DA ESCÁPULA
ORIGEM:
Processos transverso da primeiras 4
vértebras cervicais.
INSERÇÃO:
Borda medial entre o ângulo superior e a
raiz da espinha da escápula.
AÇÃO:
Elevação e auxílio na rotação para baixo da
escápula
NERVO:
Cervicais, C3 e C4 e escapular dorsal, C4 e
C5.

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Sentado
FIXAÇÃO:
Não é necessário
TESTE:
Elevação da extremidade acromial da
clavícula e da escápula e extensão póstero-
lateral do pescoço, levando o occípito em
direção ao ombro elevado com a face
voltada para a direção oposta.
PRESSÃO:
Contra o ombro, na direção da depressão, e
contra a cabeça, na direção da flexão
ântero–lateral.

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OMBRO
MUSCULO
ROMBÓIDES MAIOR
ORIGEM:
Processos espinhosos da segunda a quinta
vértebra torácica.
INSERÇÃO:
Por fixações fibrosas até a borda medial da
escápula, entre a espinha e o ângulo
inferior.
AÇÃO:
Aduzem e elevam a escápula
NERVO:
Dorsal da escápula, C4 e C5.

MUSCULO
ROMBÓIDES MENOR
ORIGEM:
Ligamento da nuca, processos espinhosos
da sétima vértebra cervical e da primeira
vértebra torácica.
INSERÇÃO:
Borda medial à raiz da espinha da escápula.
AÇÃO:
Aduzem e elevam a escápula (mesma do
rombóide maior).
NERVO:
Dorsal da escápula, C4 e C5.

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OMBRO
MUSCULO
ROMBÓIDES
COMO REALIZAR O TESTE:
PACIENTE:
Decúbito Ventral
FIXAÇÃO:
Não é necessário
TESTE:
Adução e elevação da escápula, com
rotação para baixo (rotação medial do
ângulo inferior). A posição da escápula é
obtida colocando-se o ombro em abdução
de 90 graus e em rotação medial suficiente
para mover a escápula para a posição de
teste.
PRESSÃO:
Contra o antebraço, numa direção
descendente em direção à mesa.

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OMBRO
MUSCULO
TRAPÉZIO SUPERIOR
ORIGEM:
Protuberância occipital externa, terço
medial da linha nucal superior, ligamento
da nuca e processo espinhosos da sétima
vértebra cervical.
INSERÇÃO:
Terço lateral da clavícula, acrômio da
escápula.
AÇÃO:
elevação e rotação da escápula.
NERVO:
Porção espinhal do nervo craniano XI
(acessório) e ramo ventral, C2, C3, e C4.

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Sentado
FIXAÇÃO:
Não é necessário
TESTE:
Elevação da extremidade acromial da
clavícula e da escápula e extensão póstero-
lateral do pescoço, levando o occipito em
direção ao ombro elevado com a face
voltada para a direção oposta.
PRESSÃO:
Contra o ombro, na direção da depressão, e
contra a cabeça, na direção da flexão ântero
– lateral.

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OMBRO
MUSCULO
TRAPÉZIO MÉDIO
ORIGEM:
Processos espinhosos da primeira à quinta
vértebras torácicas.
INSERÇÃO:
Margem medial do acrômio e lábio superior
da espinha da escápula.
AÇÃO:
Adução da escápula.
NERVO:
Porção espinhal do nervo craniano XI
(acessório) e ramo ventral, C2, C3, C4.

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Decúbito Ventral
FIXAÇÃO:
Não é necessário
TESTE:
Adução da escápula, com rotação lateral
do ângulo inferior (direção ascendente) e
sem elevação da cintura escapular.
PRESSÃO:
Contra o antebraço, numa direção
descendente à mesa.

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OMBRO
MUSCULO
TRAPÉZIO INFERIOR
ORIGEM:
Processos espinhosos da sexta até a
décima segunda vértebra torácica.
INSERÇÃO:
Tubérculo no ápice da espinha da
escápula.
AÇÃO:
Deprimem a escápula, rotação da
escápula.
NERVO:
Porção espinhal do nervo craniano XI
(acessório) e ramo ventral, C2, C3, e C4.

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Em decúbito ventral
FIXAÇÃO:
Coloca uma mão na área escapular oposta
para evitar a rotação do tronco.
TESTE:
Adução e depressão da escápula, com
rotação lateral do ângulo inferior
PRESSÃO:
Contra o antebraço numa direção
descendente da mesa.

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OMBRO
MUSCULO
SERRATIL ANTERIOR
ORIGEM:
Superfícies e bordas superiores externas
de oito ou nove costelas superiores
INSERÇÃO:
Superfície costal da borda medial da
escápula
AÇÃO:
Abduz a escápula, roda lateralmente o
ângulo inferior e cavidade glenóide
NERVO:
torácico longo, C5, C6, C7 e C8.

COMO REALIZAR O TESTE:

PACIENTE:
Em decúbito dorsal.
FIXAÇÃO:
não é necessária.
TESTE:
Adução e depressão da escápula, com
rotação lateral do ângulo inferior
PRESSÃO:
Contra o antebraço numa direção
descendente da mesa.

@fisiojaoliveira1
FINALIZAÇÃO

Para concluir, este eBook sobre testes funcionais e de força

muscular do ombro oferece uma visão detalhada e prática, ajudando
estudantes e profissionais da saúde a dominarem as principais
técnicas de avaliação muscular. Com informações claras sobre
origem, inserção, ação e inervação de cada músculo, você estará
mais preparado para identificar disfunções e lesões com precisão.
Além disso, o passo a passo para a realização dos testes funcionais
garante que você execute e interprete corretamente cada manobra,
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@FISIOJAOLIVEIRA1