Aula 2 - Conceitos

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VANTAGENS DO CONCRETO ARMADO

✓ BOA RESISTÊNCIA À MAIORIA DAS SOLICITAÇÕES

✓ PERMITE QUE AS ESTRUTURAS SEJAM MONOLÍTICAS

✓ A MÃO DE OBRA CONSEGUE EXECUTAR DE FORMA FÁCIL

✓ ECONÔMICO EM RELAÇÃO AO AÇO

✓ MATERIAL DURÁVEL

✓ BOA RESISTÊNCIA AO FOGO

✓ PODE SER EXECUTADO TANTO EM FORMAS, QUANTO EM PRÉ – MOLDADO


✓ GRANDES DIMENSÕES E COM ISSO ELEVADO PESO PRÓPRIO

✓ ESTRUTURAS COM GRANDES GEOMETRIAS

✓ NECESSITA – SE DE FORMAS

✓ É BOM CONDUTOR DE CALOR E DO SOM


✓ DEVE TER UMA BOA CONSISTÊNCIA

✓ DEVE TER UMA BOA TRABALHABILIDADE

✓ DEVE TER UMA BOA HOMOGENEIDADE

✓ CUIDADOS COM O ADENSAMENTO

✓ CUIDADOS COM O INÍCIO DO ENDURECIMENTO

✓ DEVE – SE TER UMA CURA ADEQUADA


fck = RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO CONCRETO À COMPRESSÃO

fcd = RESISTÊNCIA DE PROJETO DO CONCRETO À COMPRESSÃO

γc = COEFICIENTE DE SEGURANÇA DO CONCRETO = 1,4


fck
fcd =
γc
De acordo com a NBR 6118, (ABNT, 2014) tem – se:

fctm = RESISTÊNCIA MÉDIA DO CONCRETO À TRAÇÃO

fctm = 0,3 . (fck) 2/3

fctk, sup = RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO CONCRETO À TRAÇÃO, SUPERIOR

fctk, sup = 1,3 . fctm


fctk, inf = RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO CONCRETO À TRAÇÃO INFERIOR

fctk, inf = 0,7 . fctm

fctd = RESISTÊNCIA DE PROJETO DO CONCRETO À TRAÇÃO

fctk, inf
fctd =
γc
fctk, sup = 3,33 MPa

Em torno de

fck = 25 MPa fctm = 2,56 MPa 10 %

do fck

fctk, inf = 1,79 MPa


fck 25 MPa
fcd = fcd = fcd = 17,86 MPa
γc 1,4

106 N
fcd = 17, 86 MPa . fcd = 17, 86 . 106 . Pa fcd = 17, 86 106 .
M m²

N . k kN m2
fcd = 17, 86 106 . fcd = 17, 86 . 103 . .
m² 103 m2 104 cm2

fcd = 1,786 . kN
cm²
fctk, inf 1,79 MPa
fctd = fctd = fctd = 1,28 MPa
γc 1,4

fctd = 0,128 . kN
cm²
Eci = Módulo de elasticidade ou módulo de deformação tangente inicial
do concreto, referindo – se sempre ao módulo cordal a 30% fc.

fck de 20 MPa à 50 MPa


Módulo de elasticidade inicial de acordo com
σ a NBR 6118, ABNT (2014).

Eci = αE . 5600 . ( fck ) 1/2

αE = 1,2 – BASALTO E DIABÁSIO


Eci
αE = 1,0 – GRANITO E GNAISSE
ε
αE = 0,9 – CALCÁRIO

αE = 0,7 – ARENITO
Ecs = Módulo de elasticidade secante do concreto, também denominado
módulo de deformação secante do concreto.

σ Módulo de elasticidade secante de acordo


com a NBR 6118, ABNT (2014).

Ecs = αi . Eci

Ecs fck
αi = 0,8 + 0,2 .
ε 80
Devem ser produzidos de acordo com a NBR 7480, (ABNT 2008), fabricados
por laminação à quente de tarugos com lingotamento contínuo.

fyk (MPa) – Resistência Característica à Tração

fyk
fyd (MPa) – Resistência do aço de escoamento fyd =
γc

γc – Coeficiente de Ponderação – 1,15

εyd (%) – Deformação Específica do aço de escoamento


Relação das resistências características com a resistência de projeto.

CATEGORIAS

fyk (MPa) fyd (MPa) εyd (%)

CA – 25 250 217,39 1,04 . 10 –3

CA – 50 500 434,78 2,07 . 10 –3

CA – 60 600 521,73 2,48 . 10 –3

BARRAS BARRAS FIOS


CA 25 CA 50 CA 60
Módulo de Elasticidade do aço
Es – 210 000 MPa

Diagrama Tensão x Deformação Lei de Hooke


σ
σ
E=
ε
fyk
fyd

ε
εyd 10 0/
00
Para o cálculo de estruturas em concreto armado
convencional, deve ser considerado dois estados limites:

ESTADO LIMITE DE SERVIÇO

ESTADO LIMITE ÚLTIMO


ESTADO LIMITE DE SERVIÇO
No estudo do estado limite de serviço faz – se combinações das cargas na
estruturas, somando – se as ações permanentes com um percentual da carga
variável.

Pserv = g + Ψ2 . q

g = carga permanente

Ψ2 = coeficiente ponderador

q = carga variável
ESTADO LIMITE DE SERVIÇO
No item 3.2 da NBR 6118, (ABNT, 2014) tem – se alguns dos estados limites de
serviço:

Estado Limite de Serviço de Formação de Fissuras (ELS – F), que é o estado em que
se inicia a formação de fissuras no elemento estrutural;

Estado Limite de Serviço de Abertura de Fissuras (ELS – W), que é o estado limite que
apresenta a máxima abertura de fissuras que pode ocorrer no elemento estrutural;

Estado Limite de Serviço de Deformação Excessiva (ELS – DEF), que é o estado limite
em que as deformações apresentam o limite estabelecido para aquela estrutura.
De acordo com a NBR 6118, ABNT 2014 tem – se os coeficientes de acordo com o tipo de
local e tipo de carga.

AÇÕES Ψ0 Ψ1 Ψ2
Locais em que NÃO há predominância de
pesos de equipamentos que permanecem
fixos por longos períodos de tempo, nem de 0,5 0,4 0,3
Cargas elevadas concentrações de pessoas.
Acidentais Locais em que há predominância de pesos de
em equipamentos que permanecem fixos por
0,7 0,6 0,4
Edifícios longos períodos de tempo, nem de elevadas
concentrações de pessoas.
Bibliotecas, Arquivos, Oficinas e Garagens. 0,8 0,7 0,6
Vento Pressão dinâmica do vento nas estruturas
em geral. 0,6 0,3 0
Variações uniformes de temperatura em
Temperatura relação à média anual local. 0,6 0,5 0,3
De acordo com a NBR 6118, ABNT 2014, na tabela 6.1 tem-se classes ambientais.

Classe de Classificação geral do tipo de Risco de Deterioração


Agressividade Agressividade ambiente para efeito de da Estrutura
Ambiental projeto.
Rural
I Fraca Insignificante
Submersa

II Moderada Urbana Pequeno

Marinha
III Forte Grande
Industrial
Industrial
IV Muito Forte Elevado
Respingos de Maré
De acordo com a NBR 6118, ABNT 2014, na tabela 7.1 tem-se classes ambientais.

CLASSES DE AGRESSIVIDADE
CONCRETO TIPO
I II III IV

RELAÇÃO CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45


ÁGUA
CIMENTO EM
MASSA CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45

CA ≥ 20 MPa ≥ 25 MPa ≥ 30 MPa ≥ 40 MPa


CLASSES
DO
CONCRETO
CP ≥ 25 MPa ≥ 30 MPa ≥ 35 MPa ≥ 40 MPa
ESTADO LIMITE ÚLTIMO

No estudo do estado limite último, estuda – se a ruina da estrutura, ou seja o


colapso de uma parte ou o total da estrutura, tem-se como características
importantes para isso:

a) Perda de equilíbrio da estrutura, admitida como corpo rígido;

b) Esgotamento da capacidade resistiva da estrutura, em todo ou em parte;

c) Colapso Progressivo.
De acordo com a NBR 6118, ABNT 2014, na tabela 7.1 tem-se classes ambientais.

COMPONENTE OU CLASSES DE AGRESSIVIDADE


TIPO DE
ESTRUTURA ELEMENTO
I II III IV

COBRIMENTO NOMINAL (mm)

CONCRETO
ARMADO
LAJE 20 25 35 45

VIGA / PILAR 25 30 40 50

CONCRETO
PROTENDIDO TODOS 30 35 45 55
É a proteção mecânica da armadura.

c
É a distância do centro geométrico das armaduras até a face superior da viga.

c
fck (MPa) fcd (kN/cm²) fctm (MPa) fctk, inf (MPa) fctd (kN/cm²) αe (Basalto) Eci (MPa) αi Ecs (kN/cm²)

20 MPa 1,42 2,20 1,54 0,110 1,2 30 052 0,85 2 554

25 MPa 1,78 2,56 1,79 0,128 1,2 33 600 0,86 2 898

30 MPa 2,14 2,90 2,03 0,145 1,2 36 807 0,88 3 221

35 MPa 2,50 3,21 2,25 0,161 1,2 39 756 0,89 3 528

40 MPa 2,85 3,51 2,46 0,176 1,2 42 501 0,90 3 825


Estádio I (Estado Elástico): Neste estado tem – se um momento fletor de baixa
intensidade, as tensões de tração que ocorrem na seção não ultrapassam a
capacidade resistiva do concreto à tração.

Diagrama das tensões normais ao longo da seção é linear;

As tensões nas fibras mais comprimidas são proporcionais as


deformações, que nada mais é que o trecho linear do diagrama
tensão x deformação;

Não ocorre a presença de fissuras visíveis.


Estádio II (Estado de Fissuração): Neste estado tem-se um momento fletor com
intensidade um pouco maior que no estádio I, assim as tensões de tração abaixo
da linha neutra ultrapassam a capacidade resistiva do concreto à tração.

Consideração que o AÇO passa a suportar as tensões de tração;

Pode – se admitir que as tensões na região comprimida são


proporcionais as deformações, sendo o trecho linear;

Ocorre a presença de fissuras visíveis na região tracionada.


Estádio III (Estado Limite Último): Neste estado tem-se um momento fletor com
uma alta intensidade, chegando-se no limite de ruína da estrutura.

Tem – se o limite de escoamento da fibra mais comprimida do concreto em


3,5%, sendo que a partir do valor de 2,0 % já se inicia o escoamento mesmo
sem aumento de tensão;

O diagrama tende a ficar vertical com todas as fibras acima de 2% de


deformação;

Como se tem inúmeras fissuras, estas se aproximando da linha neutra e desta


forma a região comprimida também se reduz;

O comportamento das distribuição das tensões do concreto segue o conceito


de diagrama parábola – retângulo.
σ εc 2

(MPa) σc = 0,85 . fcd . ( 1 – (1 – 2,0 ) )


0
00

0,85 . fcd

2,0 3,5 εc ( 0 00 )
O item 8.2.10.1 da ABNT NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto –
Procedimento – trata do denominado efeito Rüsch. Ele é representado por
um coeficiente de segurança (0,85) e que está associado à redução
da resistência do concreto devido ao efeito deletério das cargas de longa
duração.

Deve ser levado em conta que as cargas permanentes nas estruturas são
geralmente aplicadas rapidamente, mantendo – se constante ao longo do
tempo de tal forma a permitir o desenvolvimento do fenômeno da fluência.
Assim, se o nível de tensão inicial for superior à resistência de longo prazo
poderá, após certo tempo, ocorrer o colapso do elemento estrutural por ter
sido atingido o limite de ruptura. Por outro lado, se o nível de tensão inicial
for inferior à resistência de longo prazo não haverá ruptura, mesmo com o
desenvolvimento do fenômeno da fluência.
Estádio I Estádio II Estádio III

ε1 σ1 ε2 σ2 ε3 σ3

x3
x2
x1

Deformações Tensões Deformações Tensões Deformações Tensões


y

x z
Tipos de Flexão

RETA
PURA
OBLÍQUA

FLEXÃO

RETA
SIMPLES
OBLÍQUA
Tipos de Flexão

Flexão Pura: Neste tipo de flexão ocorre momento fletor constante e o esforço
cortante é zero, na análise dos esforços internos.

kN kN kN . m
+ + +
[N] [Q] [M]
- - -
Flexão Pura m1
m1
m1 m1

kN kN

+ +
[Q] [Q]

- -

kN m
kN m
-
- [m]
[m] +
+ +
+
Tipos de Flexão

Flexão Simples: neste tipo de flexão o momento fletor não é constante, e ocorre
variação no esforço cortante quando se faz a análise dos esforços internos.

kN kN kN . m
+ + -
[N] [Q] [M]

c
- - +
Flexão Simples

kN kN

+ +
+ [Q] +
[Q]

- -

kN m
kN m -
- [m] +
[m] + +
+
Flexão Simples

kN kN

+ +
+ [Q] +
[Q]

- -

kN m
kN m -
- [m] +
[m] + +
+
Flexão Simples

kN kN
+ +
+ [Q] + +
[Q] – –
– -
-

kN m kN m

- -
[m] [m] – –
+ + +
+
Tipos de Flexão

Flexão Oblíqua: neste tipo de flexão ocorre esforço cortante e momento fletor
simultaneamente, em duas direções.

kN kN kN . m
+ + -
[N] [Q] [M]
- - +
Flexão Reta
Flexão Oblíqua
Flexão Oblíqua
qx qy

kN Qx Qy
+
[Q] + +
- – –

Qx Qy

kN m
-
[m] + +
c

+ mx my
Tipos de Flexão

Flexão Simples: neste tipo de flexão ocorre esforço cortante e momento fletor
simultaneamente.

kN kN kN . m
+ + -
[N] [Q] [M]

c
- - +
w Flexão Reta
q

kN x dx kN

+ +
[Q] +
[Q]
- -
dQ
- w= kN m
kN m dx
-
- [m] +
[m]
dm +
+ Q=
dx
Flexão Reta
q q

kN kN

+ +
+ [Q] +
[Q]

- -

kN m
kN m
-
- [m] +
[m]
+ +
+
Flexão Reta

P1 q

kN kN

+ +
+ [Q] +
[Q]
– -
-
kN m
kN m
-
- [m] +
[m]
+ +
+
Flexão Oblíqua
qx qy

kN Qx Qy
+
[Q] + +
- – –

Qx Qy

kN m
-
[m] + +
c

+ mx my
Tipos de Flexão

Flexão Simples: neste tipo de flexão ocorre esforço cortante e momento fletor
simultaneamente.

kN kN kN . m
+ + -
[N] [Q] [M]

c
- - +
Tipos de Flexão

Flexão Composta: neste tipo de flexão ocorre esforço cortante e momento fletor
simultaneamente, combinada com a ação do esforço normal.

kN kN kN . m
+ + -
[N] [Q] [M]
- - +
Flexão Composta
P1 P1

kN
+
[N] –

-
kN kN

+ +
[Q] + [Q] +
- – -
kN m
kN m
-
[m] -
[m] +
+ +
+
Flexão Composta
P1 P1

kN
+
[N] –

-
kN kN

+ +
[Q] + [Q] +
- – -
kN m
kN m
-
[m] -
[m] +
+ +
+
100 kN P2 P1
q = 30 kN / m

m = 150 kN . m

q P2
5m

4m 4m
y = 0,8.x
x

As
ÁREA COMPRIMIDA

Ac = 0,8 . x . bw
y = 0,8 . x
Ac = y . bw

bw ÁREA TRACIONADA

π . d²
As =
4
As
ΣFx = 0

fcc – fst = 0

F
σ= F=σ.A
A

TENSÃO DE COMPRESSÃO

σcomp = 0,85 fcd

TENSÃO DE TRAÇÃO

σtraç = fyd
ΣFx = 0

fcc – fst = 0 fcc = 0,85 fcd . y . bw fst = fyd . AS

fcc – fst = 0

0,85 fcd . y . bw – fyd . AS = 0

0,85 . fcd . y . bw 0,85 . fcd . 0,8 . x . bw


AS = AS =
fyd fyd

0,85 . 0,8 . fcd . bw . x


AS =
fyd
m = fcc . Z

Z = d – y/2 Z = d – (0,8 . x)
fcc 2
y
Z = d – (0,4 . x)

d
Z m m = 0,85 . fcd . y . bw . (d – 0,5y)

fst
md = 0,85 . fcd . bw . y . (d – 0,5y)
md = 0,85 . fcd . bw . y . (d – 0,5y)

0,85 . 0,8 . fcd . bw . x


AS =
fyd

Então pode – se estabelecer qualquer valor de y???


0 - 2 0/00 - 3,5 0/00

x=0
x = 0,259 . d 3

4
1
2 x = xlim 4a 5
x = d (x4)
10 0/00 x=h
VIGAS
Início
εs = 10 0/00 e εc = 10 0/00 x = - ɷ,
reta a

Término
εs = 10 0/00 εc = 0 x = 0;

Estado Limite ultimo é caracterizado pela deformação εs = 10 0/00;

A reta de deformação gira em torno do ponto A (εs = 10 0/00 ) ;

A linha neutra é externa à seção transversal;

A seção resistente é composta por aço, o concreto não é mobilizado;

tração não uniforme, sem compressão.


0
x=0
εc = 0

LN
1

Tração não uniforme, sem compressão


A
εs = 10 0/00
VIGAS
Início
εs = 10 0/00 e εc = 0 0/00 x1 = 0
reta a
Término
εs = 10 0/00 εc = 3,5 0/00 x2 = 0,259;

Estado Limite ultimo é caracterizado pela deformação εs = 10 0/00;

A reta de deformação continua girando em torno do ponto A (εs = 10 0/00 );

A linha neutra corta a seção transversal, ocorre tração e compressão;

A seção resistente é composta por aço que está tracionado, e também


pelo concreto que está comprimido.
Flexão simples ou composta
0 - 3,5 0/00

x = 0,259 . d
x=0

10 0/00
Início εs = 10 0/00 Início εc = 0 0/00 x=0

Término εs = 10 0/00 Término εc = 3,5 0/00 x = 0,259 . d

εc = 3,5 0/00
0,0035 0,01
=
X23 d – X23
x23 = ??
0,0035 . ( d – X23 ) = X23 . 0,01
d
0,0035 d – 0,0035 X23 = X23 . 0,01

0,0035 d = 0,01 X23 + 0,0035 X23

0,0035 d = 0,0135 X23


10 0/00
0,259 . d = X23
VIGAS
Início
εs = 10 0/00 εc = 3,5 0/00 x23 = 0,259 . d
Término
εs = εyd εc = 3,5 0/00 x34 = 0,628 . d;

Estado Limite Último é caracterizado pela deformação εc = 3,5 0/00


(deformação específica do concreto);
A reta de deformação gira em torno do ponto B (εc = 3,5 0/00 );

A linha neutra corta a seção transversal, ocorre tração e compressão na


fronteira entre os domínios 3 e 4;

A seção resistente é composta por aço que está tracionado, e também


pelo concreto que está comprimido;

Flexão simples (seção sub-armada) ou composta.


- 3,5 0/00
0
B
x = 0,259 . d
3
x34 = xlim

A
εyd
10 0/00
Início εs = 10 0/00 Início εc = 3,5 0/00 x23 = 0,259 . d

Término εs = εyd Término εc = 3,5 0/00 x = x34

0,0035 εyd
εc = 3,5 0/
00 =
X34 d – X34
0,0035 . (d – X34) = X34 . εyd
x23 = 0,259 . d
x = x34 0,0035 d – 0,0035 X34 = X34 . εyd
d
0,0035 d = 0,0035 X34 + X34 . εyd

0,0035 d = (0,0035 + εyd) X34


εyd
0,0035 . d
X34 =
10 0/00 0,0035 + εyd
Para o aço CA 50

0,0035 d 0,0035 d 0,0035 d


X34 = X34 = X34 =
0,0035 + εyd 0,0035 + 0,00207 0,00557

X34 = 0,628 . d
VIGAS
Início
εs = εyd εc = 3,5 0/00 x34 = 0,628 . d
Término
εs = 0 εc = 3,5 0/00 x4 = d;

Estado Limite Último é caracterizado pela deformação εc = 3,5 0/00 (deformação de


ruptura do concreto);
A reta de deformação gira em torno do ponto B (εc = 3,5 0/00 );

A linha neutra corta a seção transversal, ocorre tração e compressão;


No estado limite último a deformação na armadura é inferior a εyd;
A seção resistente é composta por aço que está tracionado, e também pelo concreto
que está comprimido;
A ruptura é frágil, sem aviso o concreto se rompe sem que armadura atinja seu limite de
deformação de escoamento;
Flexão simples (seção super-armada) ou composta.
0 - 3,5 0/00

x34 = xlim
4 d

εyd
VIGAS
Início
εs = 0 εc = 3,5 0/00 x4 = d
Término
εs = 0 εc = 3,5 0/00 x4 = h;

Estado Limite Último é caracterizado pela deformação εc = 3,5 0/00 (deformação de


ruptura do concreto);
A reta de deformação gira em torno do ponto B (εc = 3,5 0/00 );

A linha neutra corta a seção transversal na região de cobrimento da armadura menos comprimida;

A seção resistente é composta por aço que está tracionado, e também pelo concreto
que está comprimido;
Existem armaduras comprimidas, sendo que a zona tracionada é bem pequena;
A ruptura é frágil, sem aviso o concreto se rompe sem que armadura atinja seu limite de
deformação de escoamento;

Flexão simples composta com armaduras comprimidas.


0 - 3,5 0/00

d
x=h

4a
VIGAS
Início
εs = 0 εc = 3,5 0/00 x4 = h
Término
εs = 2,0 0/00 εc = 2,0 0/00 x4 = ɷ;

Estado Limite Último é caracterizado pela deformação εc = 3,5 0/00 (flexo – compressão)
e εc = 2,0 0/00 quando ocorrer compressão uniforme;
A reta de deformação gira em torno do ponto C (εc = 3,5 0/00 );

A linha neutra não corta a seção transversal que esta inteiramente comprimida;

A seção resistente é composta por aço comprimido, e pelo concreto que está
comprimido;

A ruptura é frágil, sem aviso o concreto se rompe sem que armadura atinja seu limite de
deformação de escoamento;

Compressão não uniforme, sem que ocorra tração.


0 - 3,5 0/00

B
5

c
d
x=h
5

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