Aula 2 - Conceitos
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✓ MATERIAL DURÁVEL
✓ NECESSITA – SE DE FORMAS
fctk, inf
fctd =
γc
fctk, sup = 3,33 MPa
Em torno de
do fck
106 N
fcd = 17, 86 MPa . fcd = 17, 86 . 106 . Pa fcd = 17, 86 106 .
M m²
N . k kN m2
fcd = 17, 86 106 . fcd = 17, 86 . 103 . .
m² 103 m2 104 cm2
fcd = 1,786 . kN
cm²
fctk, inf 1,79 MPa
fctd = fctd = fctd = 1,28 MPa
γc 1,4
fctd = 0,128 . kN
cm²
Eci = Módulo de elasticidade ou módulo de deformação tangente inicial
do concreto, referindo – se sempre ao módulo cordal a 30% fc.
αE = 0,7 – ARENITO
Ecs = Módulo de elasticidade secante do concreto, também denominado
módulo de deformação secante do concreto.
Ecs = αi . Eci
Ecs fck
αi = 0,8 + 0,2 .
ε 80
Devem ser produzidos de acordo com a NBR 7480, (ABNT 2008), fabricados
por laminação à quente de tarugos com lingotamento contínuo.
fyk
fyd (MPa) – Resistência do aço de escoamento fyd =
γc
CATEGORIAS
ε
εyd 10 0/
00
Para o cálculo de estruturas em concreto armado
convencional, deve ser considerado dois estados limites:
Pserv = g + Ψ2 . q
g = carga permanente
Ψ2 = coeficiente ponderador
q = carga variável
ESTADO LIMITE DE SERVIÇO
No item 3.2 da NBR 6118, (ABNT, 2014) tem – se alguns dos estados limites de
serviço:
Estado Limite de Serviço de Formação de Fissuras (ELS – F), que é o estado em que
se inicia a formação de fissuras no elemento estrutural;
Estado Limite de Serviço de Abertura de Fissuras (ELS – W), que é o estado limite que
apresenta a máxima abertura de fissuras que pode ocorrer no elemento estrutural;
Estado Limite de Serviço de Deformação Excessiva (ELS – DEF), que é o estado limite
em que as deformações apresentam o limite estabelecido para aquela estrutura.
De acordo com a NBR 6118, ABNT 2014 tem – se os coeficientes de acordo com o tipo de
local e tipo de carga.
AÇÕES Ψ0 Ψ1 Ψ2
Locais em que NÃO há predominância de
pesos de equipamentos que permanecem
fixos por longos períodos de tempo, nem de 0,5 0,4 0,3
Cargas elevadas concentrações de pessoas.
Acidentais Locais em que há predominância de pesos de
em equipamentos que permanecem fixos por
0,7 0,6 0,4
Edifícios longos períodos de tempo, nem de elevadas
concentrações de pessoas.
Bibliotecas, Arquivos, Oficinas e Garagens. 0,8 0,7 0,6
Vento Pressão dinâmica do vento nas estruturas
em geral. 0,6 0,3 0
Variações uniformes de temperatura em
Temperatura relação à média anual local. 0,6 0,5 0,3
De acordo com a NBR 6118, ABNT 2014, na tabela 6.1 tem-se classes ambientais.
Marinha
III Forte Grande
Industrial
Industrial
IV Muito Forte Elevado
Respingos de Maré
De acordo com a NBR 6118, ABNT 2014, na tabela 7.1 tem-se classes ambientais.
CLASSES DE AGRESSIVIDADE
CONCRETO TIPO
I II III IV
c) Colapso Progressivo.
De acordo com a NBR 6118, ABNT 2014, na tabela 7.1 tem-se classes ambientais.
CONCRETO
ARMADO
LAJE 20 25 35 45
VIGA / PILAR 25 30 40 50
CONCRETO
PROTENDIDO TODOS 30 35 45 55
É a proteção mecânica da armadura.
c
É a distância do centro geométrico das armaduras até a face superior da viga.
c
fck (MPa) fcd (kN/cm²) fctm (MPa) fctk, inf (MPa) fctd (kN/cm²) αe (Basalto) Eci (MPa) αi Ecs (kN/cm²)
0,85 . fcd
2,0 3,5 εc ( 0 00 )
O item 8.2.10.1 da ABNT NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto –
Procedimento – trata do denominado efeito Rüsch. Ele é representado por
um coeficiente de segurança (0,85) e que está associado à redução
da resistência do concreto devido ao efeito deletério das cargas de longa
duração.
Deve ser levado em conta que as cargas permanentes nas estruturas são
geralmente aplicadas rapidamente, mantendo – se constante ao longo do
tempo de tal forma a permitir o desenvolvimento do fenômeno da fluência.
Assim, se o nível de tensão inicial for superior à resistência de longo prazo
poderá, após certo tempo, ocorrer o colapso do elemento estrutural por ter
sido atingido o limite de ruptura. Por outro lado, se o nível de tensão inicial
for inferior à resistência de longo prazo não haverá ruptura, mesmo com o
desenvolvimento do fenômeno da fluência.
Estádio I Estádio II Estádio III
ε1 σ1 ε2 σ2 ε3 σ3
x3
x2
x1
x z
Tipos de Flexão
RETA
PURA
OBLÍQUA
FLEXÃO
RETA
SIMPLES
OBLÍQUA
Tipos de Flexão
Flexão Pura: Neste tipo de flexão ocorre momento fletor constante e o esforço
cortante é zero, na análise dos esforços internos.
kN kN kN . m
+ + +
[N] [Q] [M]
- - -
Flexão Pura m1
m1
m1 m1
kN kN
+ +
[Q] [Q]
- -
kN m
kN m
-
- [m]
[m] +
+ +
+
Tipos de Flexão
Flexão Simples: neste tipo de flexão o momento fletor não é constante, e ocorre
variação no esforço cortante quando se faz a análise dos esforços internos.
kN kN kN . m
+ + -
[N] [Q] [M]
c
- - +
Flexão Simples
kN kN
+ +
+ [Q] +
[Q]
–
- -
kN m
kN m -
- [m] +
[m] + +
+
Flexão Simples
kN kN
+ +
+ [Q] +
[Q]
–
- -
kN m
kN m -
- [m] +
[m] + +
+
Flexão Simples
kN kN
+ +
+ [Q] + +
[Q] – –
– -
-
kN m kN m
- -
[m] [m] – –
+ + +
+
Tipos de Flexão
Flexão Oblíqua: neste tipo de flexão ocorre esforço cortante e momento fletor
simultaneamente, em duas direções.
kN kN kN . m
+ + -
[N] [Q] [M]
- - +
Flexão Reta
Flexão Oblíqua
Flexão Oblíqua
qx qy
kN Qx Qy
+
[Q] + +
- – –
Qx Qy
kN m
-
[m] + +
c
+ mx my
Tipos de Flexão
Flexão Simples: neste tipo de flexão ocorre esforço cortante e momento fletor
simultaneamente.
kN kN kN . m
+ + -
[N] [Q] [M]
c
- - +
w Flexão Reta
q
kN x dx kN
+ +
[Q] +
[Q]
- -
dQ
- w= kN m
kN m dx
-
- [m] +
[m]
dm +
+ Q=
dx
Flexão Reta
q q
kN kN
+ +
+ [Q] +
[Q]
–
- -
kN m
kN m
-
- [m] +
[m]
+ +
+
Flexão Reta
P1 q
kN kN
+ +
+ [Q] +
[Q]
– -
-
kN m
kN m
-
- [m] +
[m]
+ +
+
Flexão Oblíqua
qx qy
kN Qx Qy
+
[Q] + +
- – –
Qx Qy
kN m
-
[m] + +
c
+ mx my
Tipos de Flexão
Flexão Simples: neste tipo de flexão ocorre esforço cortante e momento fletor
simultaneamente.
kN kN kN . m
+ + -
[N] [Q] [M]
c
- - +
Tipos de Flexão
Flexão Composta: neste tipo de flexão ocorre esforço cortante e momento fletor
simultaneamente, combinada com a ação do esforço normal.
kN kN kN . m
+ + -
[N] [Q] [M]
- - +
Flexão Composta
P1 P1
kN
+
[N] –
–
-
kN kN
+ +
[Q] + [Q] +
- – -
kN m
kN m
-
[m] -
[m] +
+ +
+
Flexão Composta
P1 P1
kN
+
[N] –
–
-
kN kN
+ +
[Q] + [Q] +
- – -
kN m
kN m
-
[m] -
[m] +
+ +
+
100 kN P2 P1
q = 30 kN / m
m = 150 kN . m
q P2
5m
4m 4m
y = 0,8.x
x
As
ÁREA COMPRIMIDA
Ac = 0,8 . x . bw
y = 0,8 . x
Ac = y . bw
bw ÁREA TRACIONADA
π . d²
As =
4
As
ΣFx = 0
fcc – fst = 0
F
σ= F=σ.A
A
TENSÃO DE COMPRESSÃO
TENSÃO DE TRAÇÃO
σtraç = fyd
ΣFx = 0
fcc – fst = 0
Z = d – y/2 Z = d – (0,8 . x)
fcc 2
y
Z = d – (0,4 . x)
d
Z m m = 0,85 . fcd . y . bw . (d – 0,5y)
fst
md = 0,85 . fcd . bw . y . (d – 0,5y)
md = 0,85 . fcd . bw . y . (d – 0,5y)
x=0
x = 0,259 . d 3
4
1
2 x = xlim 4a 5
x = d (x4)
10 0/00 x=h
VIGAS
Início
εs = 10 0/00 e εc = 10 0/00 x = - ɷ,
reta a
Término
εs = 10 0/00 εc = 0 x = 0;
LN
1
x = 0,259 . d
x=0
10 0/00
Início εs = 10 0/00 Início εc = 0 0/00 x=0
εc = 3,5 0/00
0,0035 0,01
=
X23 d – X23
x23 = ??
0,0035 . ( d – X23 ) = X23 . 0,01
d
0,0035 d – 0,0035 X23 = X23 . 0,01
A
εyd
10 0/00
Início εs = 10 0/00 Início εc = 3,5 0/00 x23 = 0,259 . d
0,0035 εyd
εc = 3,5 0/
00 =
X34 d – X34
0,0035 . (d – X34) = X34 . εyd
x23 = 0,259 . d
x = x34 0,0035 d – 0,0035 X34 = X34 . εyd
d
0,0035 d = 0,0035 X34 + X34 . εyd
X34 = 0,628 . d
VIGAS
Início
εs = εyd εc = 3,5 0/00 x34 = 0,628 . d
Término
εs = 0 εc = 3,5 0/00 x4 = d;
x34 = xlim
4 d
εyd
VIGAS
Início
εs = 0 εc = 3,5 0/00 x4 = d
Término
εs = 0 εc = 3,5 0/00 x4 = h;
A linha neutra corta a seção transversal na região de cobrimento da armadura menos comprimida;
A seção resistente é composta por aço que está tracionado, e também pelo concreto
que está comprimido;
Existem armaduras comprimidas, sendo que a zona tracionada é bem pequena;
A ruptura é frágil, sem aviso o concreto se rompe sem que armadura atinja seu limite de
deformação de escoamento;
d
x=h
4a
VIGAS
Início
εs = 0 εc = 3,5 0/00 x4 = h
Término
εs = 2,0 0/00 εc = 2,0 0/00 x4 = ɷ;
Estado Limite Último é caracterizado pela deformação εc = 3,5 0/00 (flexo – compressão)
e εc = 2,0 0/00 quando ocorrer compressão uniforme;
A reta de deformação gira em torno do ponto C (εc = 3,5 0/00 );
A linha neutra não corta a seção transversal que esta inteiramente comprimida;
A seção resistente é composta por aço comprimido, e pelo concreto que está
comprimido;
A ruptura é frágil, sem aviso o concreto se rompe sem que armadura atinja seu limite de
deformação de escoamento;
B
5
c
d
x=h
5