UCFD 6574-Tec Auxiliar Saude

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CUIDADOS NA HIGIENE,

CONFORTO E
ELIMINAÇÃO

UFCD 6574
Formadora Liliane Piedade
CONTEÚDOS
 Noções gerais sobre necessidades humanas
básicas

1.1.Necessidades humanas básicas ao longo do ciclo


de vida do utente o no contínuo saúde/doença

1.2.O contributo do/a Técnico/a Auxiliar de Saúde,


na equipa multidisciplinar, para a satisfação das
necessidades humanas básicas do utente: higiene
e conforto; alimentação; hidratação; eliminação
CONTEÚDOS
Cuidados de higiene e conforto a utentes que
necessitam de ajuda parcial ou total
2.1.A importância da higiene e do conforto para a
saúde do utente

2.2.Questões relativas à privacidade, intimidade e


sexualidade do utente
2.2.1.Aspectos a ter em conta na interação

2.3.Os principais fatores ambientais


propiciadores de conforto/desconforto para o
utente
CONTEÚDOS
 2.4.Os principais fatores pessoais do utente
propiciadores de conforto/desconforto

 A técnica do banho
 Banho na cama

 Banho no chuveiro/banheira

 Banho na cadeira de banho assistido


CONTEÚDOS
 Técnicas de substituição de Roupas de cama e
macas ocupadas

 2.5.Técnicas de vestir e despir o utente


 2.6.Materiais e equipamentos de higiene e
conforto
 2.7.Produtos de higiene e conforto: características
e sua aplicação
CONTEÚDOS
 Outros cuidados básicos de higiene e
apresentação
 Cabelo
 Unhas
 Barba
 Higiene oral

 A colaboração em cuidados de higiene a utentes


com sistemas de soros, drenagens, tubagens e/ou
outros dispositivos
CONTEÚDOS
A Eliminação
 3.1.Cuidados a ter no antes e após a eliminação

 3.1.1- Condições ambientais e de privacidade

 3.1.2.- A limpeza e higiene parcial dos genitais


CONTEÚDOS
 Materiais e técnicas de apoio à eliminação:

3.2.1.- Colocação e remoção do urinol


3.2.3- Colocação e substituição de fraldas
3.2.4- Transferência e posicionamento na cadeira
sanitária
3.2.5- Esvaziamento dos sacos coletores de urina
com válvula
3.2.6- Outros dispositivos de apoio à eliminação -
noções básicas
CONTEÚDOS
Produtos de eliminação vesical e intestinal
 4.1.Urina: características, alterações e sinais de alerta

 4.2.Fezes: características, alterações e sinais de alerta

Tarefas que em relação a esta temática se encontram no


âmbito de intervenção do/a Técnico/a Auxiliar de
Saúde
 5.1.Tarefas que, sob orientação de um enfermeiro, tem
de executar sob sua supervisão direta
 5.2.Tarefas que, sob orientação e supervisão de um
enfermeiro, pode executar sozinho/a
“Tudo que existe e vive precisa ser cuidado para
continuar a existir. Uma planta, uma criança, um
idoso... Tudo o que vive precisa ser alimentado.
Assim, o cuidado, a essência da vida humana,
precisa ser continuamente alimentado. O cuidado
vive do amor, da ternura, da carícia e da
convivência”. (BOFF, 1999)
NOÇÕES GERAIS SOBRE NECESSIDADES
HUMANAS BÁSICAS
 Necessidades humanas básicas ao longo do ciclo
de vida do Indivíduo o no contínuo
saúde/doença

O conforto está interligado com as necessidades


básicas do ser humano que se manifestam pela
necessidade de proteção diante dos perigos físicos, de
ameaças psicológicas e de dor

Durante a sua hospitalização, o utente deverá receber


conforto e segurança. Os utentes entendem que os
cuidados de higienização são importantes para a sua
saúde, reconhecendo que esta interfere na qualidade
de vida.
NOÇÕES GERAIS SOBRE NECESSIDADES
HUMANAS BÁSICAS

 Necessidades humanas básicas ao longo do


ciclo de vida do Indivíduo o no contínuo
saúde/doença

Pode-se observar que o significado e a importância


da higiene e do banho para os utentes estão
associados com a saúde e doença.

Afirmaram que o banho e uma boa higiene corporal


auxiliam no alívio de dores e da própria doença
ajudando a recuperar ou manter a saúde.
NOÇÕES GERAIS SOBRE NECESSIDADES
HUMANAS BÁSICAS

 Necessidades humanas básicas ao longo do


ciclo de vida do Indivíduo o no contínuo
saúde/doença

 Objetivos dos cuidados aos utentes:


1. Assegurar limpeza do corpo
2. Assegurar o bem-estar e uma boa autoestima
da pessoa cuidada
3. Prevenir a irritação da pele
4. Manter as mãos e unhas limpas e com bom
comprimento
5. Favorecer o relaxamento e a comunicação
NOÇÕES GERAIS SOBRE NECESSIDADES
HUMANAS BÁSICAS

 Necessidades humanas básicas ao longo do


ciclo de vida do Indivíduo o no contínuo
saúde/doença

Manter a limpeza do ambiente e da cama. As


roupas da cama devem ser mudadas várias vezes
para evitar infeções e complicações.
Quais
são as funções do
TECNICO AUXILIAR DE
SAÚDE?
O CONTRIBUTO DO/A TÉCNICO/A AUXILIAR DE SAÚDE -TAS, NA EQUIPA
MULTIDISCIPLINAR, PARA A SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES HUMANAS
BÁSICAS DO UTENTE: HIGIENE E CONFORTO; ALIMENTAÇÃO;
HIDRATAÇÃO; ELIMINAÇÃO

No que respeita à satisfação das necessidades básicas


dos utentes, compete aos TAS, entre outras
funções as seguintes:

 Colaborar sob supervisão, na prestação de cuidados de


higiene e conforto aos utentes.
 Auxiliar na alimentação.
 Preparar o material para a esterilização.
 Organizar o material utilizado nos cuidados
prestados.
 Proceder à limpeza específica dos diferentes espaços,
assim como dos seus acessos.
 Assegurar a manutenção das condições de higiene nos
respetivos locais de trabalho.
O CONTRIBUTO DO/A TÉCNICO/A AUXILIAR DE SAÚDE -TAS, NA EQUIPA
MULTIDISCIPLINAR, PARA A SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES HUMANAS
BÁSICAS DO UTENTE: HIGIENE E CONFORTO; ALIMENTAÇÃO;
HIDRATAÇÃO; ELIMINAÇÃO

As práticas que usualmente têm maior impacto na


higiene e no conforto físico dos utentes são:
 higiene do ambiente,
 banho de chuveiro,
 banho na cama,
 higiene do couro cabeludo, oral e íntima,
 adequação da cama e sua arrumação,
 troca de fraldas,
 massagem de conforto,
 mobilização no leito e
 readequação do vestuário.

Cabe ao profissional estabelecer uma boa comunicação com o


utente, mantendo um bom vínculo de confiança, para o
estabelecimento de práticas de conforto.
O CONTRIBUTO DO/A TÉCNICO/A AUXILIAR DE SAÚDE -TAS, NA EQUIPA
MULTIDISCIPLINAR, PARA A SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES HUMANAS
BÁSICAS DO UTENTE: HIGIENE E CONFORTO; ALIMENTAÇÃO;
HIDRATAÇÃO; ELIMINAÇÃO

 Um utente nunca é igual ao outro, ainda que a


manifestação da doença seja igual para a
maioria. Observar a singularidade de cada um é o
que nos guia para o conforto do utente.

 Paralelamente ao bom contacto humano, é


necessária uma boa preparação técnica. Assim, o
TAS deve oferecer boa destreza manual, leveza e
precisão de movimentos, limpeza e método de
trabalho, associados a uma adequada preparação
teórica.
O CONTRIBUTO DO/A TÉCNICO/A AUXILIAR DE SAÚDE -TAS, NA EQUIPA
MULTIDISCIPLINAR, PARA A SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES HUMANAS
BÁSICAS DO UTENTE: HIGIENE E CONFORTO; ALIMENTAÇÃO;
HIDRATAÇÃO; ELIMINAÇÃO

 Inserido numa equipa, e em contacto diário com


os colegas, os enfermeiros, os médicos, ou outros
técnicos, necessita de ter capacidade de
relacionamento, respeito mútuo, boa educação e
espírito de colaboração.

 Relativamente ao utente, tem de ser


compreensivo, amável, simpático, alegre, capaz
de lhe incutir coragem, confiança e autonomia,
que são premissas essenciais para a obtenção de
um elevado nível da qualidade de cuidados
2.CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO A UTENTES
QUE NECESSITAM DE AJUDA PARCIAL OU TOTAL

 A importância da higiene e do conforto para


a saúde do utente

A higiene é um conjunto de meios e regras que


procuram garantir o bem-estar físico e mental,
promovendo a saúde e prevenindo a doença. Na
vida quotidiana, satisfazemos as nossas próprias
necessidades, no entanto durante o
envelhecimento e durante a doença, a capacidade
de nos auto-cuidarmos diminui e a carência de
cuidados de higiene aumenta.
2.CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO A UTENTES
QUE NECESSITAM DE AJUDA PARCIAL OU TOTAL

 A importância da higiene e do conforto para


a saúde do utente

A higiene pessoal é decisiva no que respeita a


fatores pessoais e ambientais que incidem na
saúde física e mental dos utentes.

Por este motivo, os cuidados de higiene exigem uma


atitude completa e globalizante que valorize as
condições físicas, psicológicas, sociais e funcionais
de cada utente.
2.CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO A UTENTES
QUE NECESSITAM DE AJUDA PARCIAL OU TOTAL

 A importância da higiene e do conforto para


a saúde do utente

A falta de higiene não é apenas um problema que


pode interferir com a saúde. Contribui também, e
de forma decisiva, para uma diminuição da
autoestima e dificulta a integração social.

Algumas pessoas e etnias podem sentir-se


diminuídos por negligenciarem habitualmente a
sua própria higiene
2.CUIDADOS DE HIGIENE E CONFORTO A UTENTES
QUE NECESSITAM DE AJUDA PARCIAL OU TOTAL

 A importância da higiene e do conforto para a saúde


do utente

O TAS que assiste o utente e sua família deverá realizar


uma análise sistemática e contínua do plano de
cuidados objetivando, sempre, um planeamento
viável.

Esta realidade faz com que os utentes, particularmente


os mais dependentes, tenham uma grande
necessidade de ajuda, seja parcial ou total, para a
manutenção da sua higiene corporal, integridade da
pele, higiene pessoal e estética necessária para
assegurar a sua dignidade e manutenção de seus
papéis sociais perante si mesmo e à família.
QUESTÕES RELATIVAS À PRIVACIDADE,
INTIMIDADE E SEXUALIDADE DO UTENTE

Os profissionais devem assegurar o cumprimento de


boas práticas na prestação de cuidados de higiene,
nomeadamente, no que respeita a um conjunto de
técnicas/ tecnologias de apoio para cuidados de
higiene e imagem pessoais, assegurando deste modo a
promoção da sua manutenção e autonomia.

Na prestação dos cuidados de higiene, cada utente tem


de ser tratado com respeito pelos seus direitos e
deveres, pela sua identidade, hábitos e modos de vida
e ser-lhe assegurada privacidade, autonomia,
dignidade e confidencialidade.
QUESTÕES RELATIVAS À PRIVACIDADE,
INTIMIDADE E SEXUALIDADE DO UTENTE

 No caso de ajudas técnicas/tecnologias de apoio


para cuidados de higiene p.ex. pentes,
calcanheira entre outros, a responsabilização pela
sua aquisição é do utente, sendo os mesmos
pessoais e intransmissíveis, no sentido de
salvaguardar o respeito pelas regras e condições
de higiene e segurança individuais e coletivas.

 A sexualidade integra os aspetos biológicos,


físicos, psicossociais e comportamentais,
expressos em necessidades e impulsos de
masculinidade ou feminilidade em interação com
outros.
QUESTÕES RELATIVAS À PRIVACIDADE,
INTIMIDADE E SEXUALIDADE DO UTENTE

 O respeito pela intimidade e sexualidade do


paciente deve ser preservado durante os cuidados
de higiene, as consultas, as visitas médicas, os
tratamentos pré e pós operatórios, radiografias, o
transporte em maca e em todos os momentos do
seu internamento.
OS PRINCIPAIS FATORES AMBIENTAIS PROPICIADORES
DE CONFORTO/DESCONFORTO PARA O UTENTE

Por higiene do ambiente entende-se a


manutenção do espaço físico por onde o utente
circula ou se encontra instalado.

O conjunto de práticas objetivando a redução do


número de infeções hospitalares ou comunitárias
é um fator importante na execução da assistência
ao utente.

O espaço físico onde o utente está acomodado deve


ser um ambiente que favoreça o conforto,
acolhimento e proteção de riscos externos à sua
condição clínica atual.
OS PRINCIPAIS FATORES AMBIENTAIS PROPICIADORES
DE CONFORTO/DESCONFORTO PARA O UTENTE

Numa instituição hospitalar é necessário que haja


flexibilidade nos horários de visitas, permanência no
quarto e quanto à entrada de crianças; ter um espaço
onde as famílias possam relacionar-se umas com as
outras também faz parte de uma unidade preparada
para o conforto e acolhimento.

Um desafio nas instituições hospitalares é adequar as


normas para a entrada de pertences pessoais e
adaptações no quarto.

A colocação de plantas no quarto, fotografias, objetos


pessoais de decoração são medidas possíveis e com
implicações pequenas no controle das infeções
hospitalares
OS PRINCIPAIS FATORES PESSOAIS PROPICIADORES DE
CONFORTO/DESCONFORTO

O conceito de conforto pode ser expresso de várias


formas devido à complexidade da palavra.

De acordo com a teoria holística, os seres humanos


têm respostas globais aos estímulos complexos.
Com base nessa compreensão, o conforto é um
objetivo e um resultado desejável e pertinente a
partir dos cuidados de saúde.
OS PRINCIPAIS FATORES PESSOAIS PROPICIADORES DE
CONFORTO/DESCONFORTO

Os seres humanos esforçam-se para satisfazer as


suas necessidades básicas de conforto, os
resultados das medidas de conforto são
percebidos pelos sentidos do tato, olfato, paladar,
audição, visão. O conforto é individual,
representando mais que ausência de dor.

O conforto pode ter influências com estímulos


físicos, psicossociais, ambientais e psicológicas,
além da maneira como ocorre o cuidado prestado
pelos profissionais de saúde.
OS PRINCIPAIS FATORES PESSOAIS PROPICIADORES DE
CONFORTO/DESCONFORTO

Desta forma, o profissional deve estar atento para


os sinais de desconforto e também conhecer as
intervenções que aliviam, dificultam ou aumento
a intensidade do desconforto por meio de uma
abordagem sistemática.

Os cuidados devem ser prestados por meio de


multiplicidade de ações, com a comunicação
verbal e não-verbal, mantendo respeito pelo
utente e alívio à dor, assim como ações para
manter a calma, facilitando o relacionamento
entre o cuidador e o utente.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Cuidados de higiene, conforto e


eliminação
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Cuidados de higiene, conforto e eliminação

A higiene é um cuidado básico para a saúde e bem-


estar do ser humano que visa a prevenção da
doença.

A limpeza do corpo, das roupas, dos utensílios e das


habitações, diminuiu sensivelmente o risco de
infeção por fungos, bactérias e vírus.
A higiene pessoal é uma atividade incorporada na
rotina diária e difere entre culturas e épocas.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Cuidados de higiene, conforto e eliminação

A higiene pessoal é:
 Higiene corporal e íntima,
 Higiene oral;
 Higiene do couro cabeludo.

A higiene pode ser:


- Parcial: É a higiene das regiões com secreção
abundante e maior carência de higiene (cara, boca,
mãos, axilas, pés e genitais).
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Cuidados de higiene, conforto e eliminação

Total: Consiste no banho total, completo, desde a higiene do corpo


até ao cortar das unhas e cuidados com o cabelo.
A Higiene pode ser na cama OU no chuveiro, consoante as
características da pessoa de quem se cuida.
HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=OX
OIH1TSX28

TOMAR NOTAS DE ASPECTOS IMPORTANTES


DESTE VIDEO
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Preparação de equipamentos e materiais


utilizados na higiene

•Luvas •Objetos de uso


•Aventais descartáveis; individual (escova ou
•Esponja/Manápula pente; escova de dentes
•Sabão líquido neutro; e pasta dentífrica ou
•Uma bacia com água elixir);
tépida; •Fraldas descartáveis, se

•Toalhas limpas; necessário;


•Creme hidratante e •Sacos de plástico para o

hipo alergénico; lixo e para a roupa suja;


•Roupa limpa para o

utente e/ou para a cama.


TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Cuidados de higiene, conforto e eliminação


 O banho diário não se baseia tanto em necessidades clínicas,
mas sim em normas culturais. Algumas delas valorizam o
asseio e acreditam que o banho é incompleto se não houver o
uso de vários champôs, sabonetes ou desodorizantes, outras,
porém, consideram o banho semanal suficiente, não vendo
sentido em “mascarar” o próprio odor com produtos perfumado.

 A frequência do banho depende das necessidades apresentadas


pelos utentes. Em algumas circunstâncias, pode ser dado
apenas, por exemplo, 2 x/semana. É o caso dos idosos com peles
demasiado secas, ou com problemas de saúde e se cansam
facilmente
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Cuidados de higiene, conforto e eliminação

Antes de iniciar o procedimento:


 Questione o utente sobre as suas preferências;
 Utilize produtos de higiene pessoal, caso os tenha;
 Explicar o que vai fazer;
 Perguntar ao longo do procedimento se está confortável;
 Se o utente tem uma comunicação verbal comprometida,
vigie sinais de desconforto: gemido, fáceis triste, renitência à
prestação do cuidado.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

 Higiene Corporal
 Deixe que o utente escolha a melhor hora para o seu
banho;
 Se ele puder fazê-lo sozinho, organize todo o material
necessário e coloque-o próximo dele;
 Não o deixe completamente só, pois ele pode precisar
de sua ajuda;
 Verifique a temperatura da água;
 Aproveite para, depois do banho, massajar a pele com
um creme hidratante.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

 Cuidados com a pele


 Observe se há lugares onde a pele aparece ruborizada
(ombros, nádegas, calcanhar etc.);

 Caso observe essas regiões avermelhadas, talvez seja


necessário providenciar um colchão anti escaras,
protetores de lã também podem ser úteis. Peça
orientações e sugestões à equipa de Enfermagem;
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

TECNICA DO BANHO NO DUCHE


 O banho no chuveiro pode ser realizado pelo utente
semi-dependente e independente no auto cuidado;

 Dar muita atenção à deslocação da pessoa até à casa


de banho para prevenir quedas e acidentes no
percurso ou durante o banho;

 Caso haja dificuldade na mobilidade, usar uma


cadeira para apoio durante o banho ou barras laterais
de segurança;

 Ajudar sempre o utente a entrar e a sair do duche;


TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

TECNICA DO BANHO NO DUCHE

 Hidratar o corpo após o banho sem massagens


vigorosas;
 Transportar o utente para a cama ou cadeira,
consoante a sua preferência;
 Providenciar a recolha do material e limpeza da casa
de banho;
 Tirar as luvas e lavar as mãos;

 Não esquecer: não deixar o utente sozinho, não deixar que


ele tranque a porta, levar todo o material necessário para o
WC, auxiliar o utente a lavar e secar as áreas corporais que
ele não consegue sozinho, auxiliar o utente a vestir-se;
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

https://www.youtube.com/results?search_query=tecnica+banho+no+duche

https://www.youtube.com/results?search_query=tecnica+banho+no+chuveiro
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

 TECNICA DO BANHO NO DUCHE

Na sua escolha é importante considerar:


 Equilíbrio sentado

 Movimentos involuntários

Cadeiras de rodas de banho


 Facilitam as deslocações

 Diminuem a necessidade de transferências

 Podem ser adaptadas às sanitas

 De fácil limpeza
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Algumas dicas a ter em conta na casa de


banho/banheiro de um idoso:

 Opte pela colocação de portas de correr, assim o


acesso é mais prático;
 Privilegie o espaço na casa de banho. Caso exista
a necessidade de retirar um móvel, deve-o fazer
para obter um espaço mais funcional e alargado;
 Certifique-se que as toalhas, o sabonete, a
esponja e o champô estão guardados em locais de
fácil acesso
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Algumas dicas a ter em conta na casa de


banho/banheiro de um idoso:

 Instale aparelhos de emergência que estejam


situados em locais de fácil acesso como, por
exemplo, um intercomunicador;
 Coloque as roupas na casa de banho num local de
fácil acesso;
 Suavize todos os cantos para reduzir as hipóteses
de ferimentos resultantes de uma queda;
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Algumas dicas a ter em conta na casa de


banho/banheiro de um idoso:

 Utilize sabonetes líquidos para lavar as mãos,


pois estes são mais práticos do que as barras de
sabão;
 Coloque barras de apoio para ajudar o utente a
movimentar-se e como suporte;
 Disponha os acessórios para o banho num local de
fácil acesso. Essa é uma maneira de garantir uma
certa independência e autonomia ao banho do
utente.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

TECNICA DO BANHO NA CAMA

 O banho na cama realiza-se quando o utente é


totalmente dependente ou quando há uma restrição
do exercício;
 Auxiliar só nas zonas que o utente não consegue fazer
sozinho;
 Verificar condições ambientais da unidade:
temperatura, ventilação e iluminação;
 Atender à privacidade da pessoa;
 Ter atenção à fragilidade da pele, tanto ao lavar como
a secar o corpo.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

TECNICA DO BANHO NA CAMA

 Mantenha a temperatura adequada da água durante o


banho.
 Mude de água quando lavar os genitais e sempre que
necessário.
 Tenha uma bacia com água e sabão e outra só com água,
 Elevar a cama para diminuir o risco de lesão no técnico de
saúde;
 Colocar os equipamentos de proteção individual;
 Posicionar o utente em decúbito dorsal.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

PROCEDIMENTO - BANHO NA CAMA


 Remover o cobertor/edredom e a fixação dos
lençóis, soltando-os do colchão;
 Manter a pessoa coberto com o lençol;
 Iniciar a higiene com a limpeza do cabelo, se
necessário;
 Retire a almofada e substitua-a por uma toalha.
 Coloque o dispositivo em calha por baixo da cabeça
direcionado para a beira da cama e para um
balde.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

PROCEDIMENTO - BANHO NA CAMA

 Passar para o rosto:


 Lavar a cavidade oral;
 Lavar os olhos com água simples ou usando uma
compressa ou com soro fisiológico para cada olho, do
canto externo para o canto interno;
 Enxaguar e secar a face;
 Lavar e secar o pavilhão auricular;
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

PROCEDIMENTO - BANHO NA CAMA

 Despir a camisa/pijama e colocar no saco da


roupa suja;
 Manter o lençol superior sobre o corpo;

 Lavar membros superiores: braços,


axilas(especial atenção), sempre da parte distal
para a proximal;
 Colocar a bacia sobre a cama e fazer a imersão da
mão. Lavá-la e cortar as unhas, se necessário;
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

PROCEDIMENTO - BANHO NA CAMA

 Lavar tórax e abdómen: remover o lençol até à


região infra umbilical (umbigo). Lavar e secar, com
especial atenção às pregas do umbigo e região infra
mamária. Voltar a cobrir o corpo com o lençol até aos
ombros;

 Lavar membros inferiores: Lavar e secar todo o


membro inferior da parte distal para a proximal em
movimentos circulares. Colocar a bacia sobre a toalha
e fazer imersão dos pés. Lavá-los e secá-los. Cortar as
unhas, se necessário. Massajar os calcanhares com
creme hidratante.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

PROCEDIMENTO - BANHO NA CAMA

 Lavar dorso e nádegas – posicionar a pessoa em


decúbito lateral. Colocar a toalha sobre a cama ao
longo da região dorsal. Lavar e secar o dorso e as
nádegas. Massajar o dorso, nádegas e zonas de
proeminência óssea utilizando hidratante.
Posicionar o utente em decúbito dorsal. Remover as
luvas;
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

PROCEDIMENTO - BANHO NA CAMA

 Lavar os orgão genitais: Colocar em decúbito


dorsal, se possível com pernas flectidas, lavar a
região genital, colocar o utente de decúbito
lateral para proceder a higiene da região anal
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

PROCEDIMENTO - BANHO NA CAMA

Lavar da frente para trás (do


Começar a lavar com meato urinário para orifício
movimentos circulares pela ponta vaginal e posteriormente para
do pénis, puxando o prepúcio para a região anal), prestando
baixo e lavando a glande, atenção à sujidade
posteriormente o pénis e não acumulada entre os lábios,
esquecer de voltar a colocar o utilizando uma mão para
prepúcio na sua posição normal. afastar os lábios e outra para
lavar.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

https://www.youtube.com/watch?v=qIn1x-
yumlM
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Maca de duche
https://www.youtube.com/watch?v=uET_uC
QRqHI
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

 Ter em atenção

 O espaço entre os dedos deve ficar bem seco após o


banho, porque a humidade promove o aparecimento
de fungos.

 As unhas devem ser cortadas, de preferência depois


do banho, em linha reta e sem bicos nos cantos.

 Caso observe alguma alteração na pele fale com o


Enfermeiro.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Higiene ORAL
 Posicione o utente sentado.
 Coloque uma toalha sobre o peito.
 Lave e escove os dentes da raiz para a coroa e vice-versa em
movimentos circulares.
 Ensope a espátula em água e em antisséptico, limpe a língua,
limpe e massaje as gengivas e parte interna da boca.
 Evite introduzir os dedos na cavidade oral do utente agitado
ou confuso.
 Seque a face.
 Aplique batom hidratante nos lábios de modo a prevenir
fissuras e remover crostas se necessário.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Limpeza da boca do utente que usa prótese:


 Retire a prótese e a escove-a fora da boca, com escova de
dente mais dura e sabão neutro ou dentífrico
apropriado;

 Para a limpeza das gengivas, bochechas e língua


utilizar escova de dentes mais macia ou com uma
espatula ou gaze humedecidas em água.

 Enxaguar bem a boca e recolocar a prótese.

 https://www.youtube.com/watch?v=8ttwgLTGj-M
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Higiene CABELO
 Colocar o utente de barriga para cima de forma
que a cabeça fique livre da almofada, pode-se
colocar alguns lençóis enrolados em baixo dos
ombros;
 Forrar a cama para que não fique molhada e
colocar uma bacia debaixo da cabeça do utente;
 Colocar tampões de algodão nos ouvidos;
 Molhar o cabelo, aplicar o champoo e enxaguar
com bastante água;
 Enxugar o cabelo com uma toalha, se for possível
usar um secador;
 Pentear e escovar o cabelo do utente
HTTPS://WWW.YOUTUBE.COM/WATCH?V=UKSP
G44CJKQ
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Higiene das UNHAS

 O que usar: água, sabonete e lima de unha.


 Como higienizar: o ideal é manter as unhas
sempre curtas e lima-las a cada 3 dias. Utentes
com unhas compridas devem lavar as mãos com
maior frequência e sempre antes de preparar
alimentos ou refeições.
 Frequência da limpeza: diária
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Higiene da BARBA

 Assim como os cabelos, a barba também acumula


impurezas ao longo do dia e precisa ser
higienizada diariamente.

 A necessidade torna-se ainda maior para homens


com bigode, pois este entra em contato direto com
alimentos e bebidas.

 Lavar o rosto duas vezes ao dia ou após as


refeições com um sabonete neutro.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

SUBSTITUIR A ROUPA DA CAMA COM A PESSOA

 Preparar todo o material para o quarto;


 Trocar as fronhas;
 Pedir ajuda para a pessoa se deslocar para o meio
da cama;
 Retirar o lençol de cima sujo e colocar o lençol
limpo e cobertor;
 Manter sempre a pessoa coberta;
 Remover a fixação do lençol de baixo;
 Lateralizar o utente para o lado;
 Enrolar o lençol sujo de baixo e o resguardo em
direção as costas do utente;
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

SUBSTITUIR A ROUPA DA CAMA COM A PESSOA

 Desinfetar o colchão;
 Colocar o lençol inferior limpo, bem junto ao utente e
entalá-lo do lado mais próximo;
 Realizar o mesmo procedimento com os resguardos de
pano e descartável;
 Voltar o utente para o lado oposto;
 Retirar a roupa suja, encaminhá-la para o carro próprio
ou saco;
 Desinfetar o colchão ;
 Desenrolar o lençol de baixo e ambos os resguardos e
fixá-los;
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

SUBSTITUIR A ROUPA DA CAMA


COM A PESSOA

 Coloque o edredão ou cobertor sobre a


pessoa tendo atenção aos pés: deixe
uma folga ou coloque sobre a
extremidade inferior da cama.

 O peso e a pressão dos cobertores


poderão provocar Úlceras por
Pressão nos pés.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

SUBSTITUIR A ROUPA DA CAMA COM A PESSOA OCUPADA

NÃO ESQUECER:

 Deixar a roupa sempre bem esticada;

 A roupa nunca deve tocar no chão antes, durante a após o


procedimento;

 Nunca sacudir os lençóis;

 Trocar a roupa da cama diariamente e sempre que suja;

 Explicar, sempre, ao utente o que se vai fazer;

 https://www.youtube.com/watch?v=PGaQjxZp73M
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Canto do lençol da cama

 Posicionar o lençol de baixo limpo


a meio da cama, abri-lo e enrolar
ou dobrar em leque a metade
oposta para dentro até meio da
cama.

 Fazer o canto, depois a metade


dos pés e respetivo canto e por
fim a parte lateral.
 https://www.youtube.com/watch?
v=SLB-PcPYIyY min 11
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Vestir-se e despir-se

 O vestuário desempenha um papel primordial no


bem-estar psicológico dos utentes. Estar bem
arranjado e bem vestido, proporciona segurança e
auto-confiança.
 O vestuário deve ser adequado ao utente, tendo
em conta o seu conforto, apresentação e ser
prático.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Vestir-se e despir-se

 Qualquer pessoa sensata avalia o ambiente, vestindo-


se em conformidade. O modo de vestir constitui uma
forma de comunicação não verbal e é por vezes uma
forma do indivíduo exprimir os seus valores pessoais.

 Vestir e despir-se, exige muita coordenação, destreza,


equilíbrio, uma boa amplitude de movimentos e força
muscular. Estas funções são afetadas por um grande
número de doenças e também pelo envelhecimento do
sistema músculo-esquelético, situações em que é
necessário dar ajuda aos utentes afetadas.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Tecnica de vestir e despir a pessoa com


dependência parcial

 Promova a mudanças diária de roupa


 Estar bem arranjado e vestido proporciona segurança
e autoconfiança;
 Selecionar a roupa tendo em atenção o gosto do utente
e a sua capacidade para movimentar-se;
 Manter a privacidade do utente durante os atos de
vestir ou despir.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

O vestuário deve ser:

 Confortável;
 Largo;
 De algodão;
 Substitua os botões por fechos;
 Utilize o velcro sempre que possível;
 Os fatos de treino são uma boa solução porque são
quentes, confortáveis e práticos;
 Em utentes acamados os pijamas ou camisas devem
ser abertos, de preferência nas costas;
 Substituir o cinto por elásticos nas calças;
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Tecnica de vestir e despir a pessoa com dependência parcial


 Os sapatos devem ter sola de borracha e serem fechados, bem
adaptados ao pé e sem salto.
 Se a pessoa tem o braço sem movimento vista primeiro o
membro afetado, e dispa primeiro o membro são.
 Quando a pessoa tem uma perna sem movimento, vista
primeiro o membro afetado e dispa primeiro o membro são.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Tecnica de vestir e despir a pessoa com dependência


parcial
Verifique sempre se a roupa fica bem esticada, para evitar
originar zonas de pressão;

NO LEITO Parte de cima:


Fazer o
o Colocar a pessoa de lado, virando-o para si;
mesmo
o Despir a manga do membro que se encontra por cima;
procedimento
o Enrole a roupa nas costas; para vestir
o Vire a pessoa para a parte oposta e retire a outra manga;
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE HIGIENE,
CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS COM DEPENDÊNCIA
PARCIAL

Tecnica de vestir e despir a pessoa com dependência parcial

 Parte de baixo:

- Desapertar os botões/cordão e fletir as pernas; Fazer o


mesmo
- Colocar um braço por baixo do joelho;
procediment
- Elevar o joelho e com a outra mão puxar as calça.
o para vestir
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE
HIGIENE, CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS
COM DEPENDÊNCIA PARCIAL

TECNICA DE MUDANÇA DE FRALDA


 Colocar luvas;
 Descole a fita da fralda em ambos os lados;
 Embrulhe a fralda de modo a cobrir a parte suja;
 Vire a pessoa de lado, fletindo-lhe o joelho;
 Remova excessos com a fralda suja;
 Limpe a pele com papel higiénico ou toalhetes humidos e sabão
neutro;
 Seque muito bem a pele sem friccionar;
 Aplicar pomada para proteger a pele se necessário p.e. Vit. A

 https://www.youtube.com/watch?v=MhGAFzpE8pA
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE
HIGIENE, CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS
COM DEPENDÊNCIA PARCIAL

TECNICA DE MUDANÇA DE FRALDA


 Abra completamente a nova fralda;
 Coloque metada de fralda limpa debaixo da pessoa lateralizada;
 Rode a pessoa na sua direção;
 Retire a outra metade da fralda limpa debaixo da pessoa;
 Coloque a pessoa de barriga para cima e cole as fitas da fralda;
 Remova as luvas e lave as mãos.
TÉCNICAS DE PRESTAÇÃO DE CUIDADOS DE
HIGIENE, CONFORTO E ELIMINAÇÃO A PESSOAS
COM DEPENDÊNCIA PARCIAL

TECNICA DE MUDANÇA DE FRALDA


A fralda de uma pessoa acamada deve ser
verificada a cada 3 horas e trocada sempre que
estiver suja com urina ou fezes, para aumentar o
conforto e evitar o surgimento de feridas e
eritemas. Assim, é possível que sejam utilizadas,
pelo menos, 4 fraldas por dia devido à urina.

Para evitar que a pessoa caia da cama durante a


troca da fralda, é aconselhado que a troca seja
feita por duas pessoas ou que a cama esteja
encostada na parede.
COLABORAÇÃO EM CUIDADOS DE HIGIENE A UTENTES COM
SISTEMAS DE SOROS, DRENAGENS, TUBAGENS E/OU
OUTROS DISPOSITIVOS

 Trocar o adesivo da sonda nasogástrica durante a


higiene, verificar lesões cutâneas e verificar se a
sonda fica no mesmo nível fixo anteriormente.

 A alimentação por sonda só deve ser usada


quando o utente não se pode alimentar pela boca
ou a quantidade de alimentos ingerida é a
insuficiente
COLABORAÇÃO EM CUIDADOS DE HIGIENE A UTENTES COM
SISTEMAS DE SOROS, DRENAGENS, TUBAGENS E/OU
OUTROS DISPOSITIVOS

Sonda Nasogástrica

■ As dietas são preparadas com alimentos cozidos e


passados no liquidificador, devem ter consistência
liquida.

■ Existe alimentação já preparada e pronta para ser


consumida, tem um custo mais alto e pode ser
utilizada por 24h depois de aberta.

■ A alimentação pode ser de forma continua através de


uma bomba colocada pela equipa de enfermagem.
COLABORAÇÃO EM CUIDADOS DE HIGIENE A UTENTES COM
SISTEMAS DE SOROS, DRENAGENS, TUBAGENS E/OU
OUTROS DISPOSITIVOS

Sonda Nasogástrica

 A sonda deve estar fixa ao nariz com adesivo


antialérgicoe e deve ser trocada sempre que o
adesivo esteja sujo ou descolado.

 Se a sonda se apresentar fora do sitío não


administrar nada pela sonda pelo risco de
aspiração do conteudo para os pulmões.
COLABORAÇÃO EM CUIDADOS DE HIGIENE A UTENTES COM
SISTEMAS DE SOROS, DRENAGENS, TUBAGENS E/OU
OUTROS DISPOSITIVOS

Sonda Nasogástrica

 Cuidados a ter:
 Antes de dar a dieta coloque a pessoa sentada na
cadeira ou na cama e deixe-a nessa posição por 30
minutos após terminar a alimentação.

 Antes de administrar a alimentação deve aspirar a


sonda para verificar se tem algum conteudo no
estômago, se for superior a 100ml não administrar a
refeição.
COLABORAÇÃO EM CUIDADOS DE HIGIENE A UTENTES COM
SISTEMAS DE SOROS, DRENAGENS, TUBAGENS E/OU
OUTROS DISPOSITIVOS

Sonda Nasogástrica

Cuidados a ter:

 A quantidade de alimentação administrada de cada vez


deve ser no máximo 350ml.

 Quando terminar a alimentação ou a administração de


medicamentos na sonda dar 20ml de água para evitar que
os resíduos de alimentos entupam a sonda.
COLABORAÇÃO EM CUIDADOS DE HIGIENE A UTENTES COM
SISTEMAS DE SOROS, DRENAGENS, TUBAGENS E/OU
OUTROS DISPOSITIVOS

Cuidados com a sonda vesical - ALGALIA


 A sonda vesical é uma sonda que se utiliza para
esvaziar e recolher a urina da bexiga.

 As sondas vesicais são utilizadas nos casos em que


não se consegue urinar ou por retenção urinária ou
por alguma patologia.
COLABORAÇÃO EM CUIDADOS DE HIGIENE A UTENTES COM
SISTEMAS DE SOROS, DRENAGENS, TUBAGENS E/OU
OUTROS DISPOSITIVOS

Cuidados com a sonda vesical - ALGALIA

 A sonda liga-se a uma saco coletor, que pode ser


fixada na lateral da cama, da cadeira de rodas ou na
perna do doente caso ele ande.

 Não deixe que a sonda se dobre.

 Antes de iniciar a higiene, despejar a urina do saco


coletor e desinfetar a ponta do saco com alcool 70º
COLABORAÇÃO EM CUIDADOS DE HIGIENE A UTENTES COM
SISTEMAS DE SOROS, DRENAGENS, TUBAGENS E/OU
OUTROS DISPOSITIVOS

SINAIS DE ALARME no utente algaliado

■ Se tiver febre ou a urina tiver um cheiro intenso ou for


espessa ou turva.

■ Se apresentar inflamação na zona da saída da sonda.

■ Se observar sangue dentro da sonda vesical.

■ Quando não urinar ou o volume de urina diminuir


acentuadamente apesar da ingestão abundante de líquidos.

■ Se perder urina em grande quantidade para fora da algalia.


ELIMINAÇÃO
3. Eliminação

 Outros dispositivos de apoio à eliminação


Sacos de urostomia; nefrostomia e de
colostomia

O que é uma urostomia ?


 Urostomia é uma criação cirúrgica de uma abertura
artificial (estoma) dos condutos urinários na parede
abdominal. A urina passará a fluir através desta
abertura situada na parede abdominal e será
armazenada numa bolsa coletora.
3. Eliminação

Urostomia
3. Eliminação

 Outros dispositivos de apoio à eliminação


Sacos de urostomia; nefrostomia e de colostomia

A urostomia pode ser temporária ou permanente.


 A urostomia será permanente nos casos de cancro de
bexiga, incontinência (atrofia da bexiga ou cancro da
uretra). A urostomia será temporária nos casos de
refluxo vesículo-uretral.
3. Eliminação

Urostomia
3. Eliminação

 A nefrostomia é uma intervenção cirúrgica que


consiste em realizar uma abertura num rim, com o
objetivo procurar um cálculo ou de o drenar.

 Permite a resolução da obstrução ureteral e


recuperação da função renal em utentes com uropatia
obstrutiva.

 Tem também um papel importante na obstrução das


vias urinárias por neoplasias abdominais avançadas.
3. Eliminação

Nefrostomia
3. Eliminação

 A colostomia consiste na exteriorização do


intestino grosso, mais propriamente do cólon
transverso ou sigmóide, através da parede
abdominal, para eliminação de gases ou fezes.
3. Eliminação

 Embora as colostomias sejam procedimentos


cirúrgicos relativamente simples, apresentam
várias complicações, desde simples irritações
cutâneas até problemas potencialmente letais.
3. Eliminação

Colostomia
3. Eliminação

Para trocar o saco da colostomia é recomendado


que:
 Retire o saco, descolando lentamente para não
magoar a pele.

 Lave a ostomia e a pele em volta com um pano


macio limpo e água morna. Não é necessário utilizar
sabão, mas se preferir, pode utilizar um sabão neutro,
que deve ser bem retirado antes de colocar o novo
saco;
3. Eliminação

Para trocar o saco da colostomia é recomendado


que:
 Seque bem a pele em volta da ostomia para permitir
que o novo saco fique colado na pele. Não é
recomendado utilizar qualquer creme ou produto na
pele sem indicação do médico;

 Corte um pequeno buraco no novo saco, do mesmo


tamanho da ostomia e cole o saco de volta no local
correto.
 https://www.youtube.com/watch?v=uzpa08Aen4U
 https://www.youtube.com/watch?v=6Cwhf0rDmu
c
ELIMINAÇÃO
 Cuidados a ter no antes e após a eliminação

Uma parte importante dos cuidados prestados ao


utente, centra-se em ajudá-lo a superar as
dificuldades de eliminação de fezes e urina

Consiste em ensinar, supervisionar, ajudar ou


realizar procedimentos

Sempre que possível tornar o utente autónomo


dando-se especial importância à higiene e ao
conforto
ELIMINAÇÃO
 Cuidados a ter no antes e após a eliminação

Deverá ser avaliada a capacidade do utente em


identificar a localização do WC, chegar até ele,
tirar a roupa, sentar-se na sanita, alcançar e
utilizar os utensílios de higiene, levantar-se,
voltar e vestir-se e lavar as mãos.
ELIMINAÇÃO
Colocação e remoção do urinol/arrastadeira com
a colaboração do utente

Urinóis e arrastadeiras
Deveriam ser preferencialmente em inox por permitir
uma melhor desinfecção do material. A manipulação
destes utensílios deveria ser o mais cuidadosa
possível no sentido de evitar focos de infecção, quer
para quem a utiliza (utente) quer para quem a
manipula (TAS).
ELIMINAÇÃO

Colocação e remoção do urinol/arrastadeira


com a colaboração do utente

 Urinóis e arrastadeiras

O cuidador deve utilizar material de proteção,


nomeadamente luvas durante a manipulação e
lavar as mãos, antes e após a manipulação do
referido material já que as luvas não substituem
a lavagem.
3. Eliminação

 Colocação da arrastadeira
 Se o utente for colaborante devemos pedir que dobre os joelhos e faça força de
modo a levantar o corpo;
 Se o utente não for colaborante, deve colocar-se em decúbito lateral para
aplicação da arrastadeira e após a colocação posicionar a pessoa em decúbito dorsal
(barriga para cima), figura 2;
 A parte achatada da arrastadeira fica posicionada para a parte superior do corpo,
figura 1. A arrastadeira deverá ficar corretamente colocada de modo a que o
conteúdo excretado fique no interior.

Figura 2

Figura 1
ELIMINAÇÃO
Colocação do Urinol
 O urinol é um utensílio exclusivo para homens
permitindo que estes quando acamados ou não
possam levantar-se da cama possam urinar.

 É colocado introduzindo o pénis no urinol.

 Cuidados na Desinfeção
 A lavagem dos utensílios é fundamental no controlo
da infeção
 Após utilização deveriam sofrer uma esterilização,
uma vez que as lavagens manuais com antisséptico
não removem todos os microrganismos desejáveis.
ELIMINAÇÃO
Esvaziamento dos sacos coletores de urina com
válvula: Cuidados de manuseamento

 Reunir todo o material necessário;


 Higienizar as mãos;
 Equipar-se com o EPI (luvas, máscara e avental);
 Posicionar o saco coletor para o recipiente que irá
receber a urina, evitando contato entre as superfícies
durante o procedimento;
 Desinfetar a ponta do saco coletor com alcool 70º;
 Colocar a urina na sanita;
 Retirar as luvas e higienizar as mãos.
ELIMINAÇÃO
Produtos de eliminação vesical e intestinal

 Urina: características, alterações e sinais de


alerta

A quantidade de vezes que o utente urina está


intimamente ligada aos seus hábitos.

A urina pode dizer muito mais sobre a nossa saúde,


é necessário diferenciar as mudanças de odor,
cor e frequência da urina que são consideradas
normais, daquelas alterações que podem ser
sinais de doenças
ELIMINAÇÃO
Produtos de eliminação vesical e intestinal

 Urina: características, alterações e sinais de alerta

Alterações de concentração da urina, odor mais ou


menos forte e número de micções (ato de urinar)
podem ser apenas reflexo da ingestão hídrica, sem
representar anormalidade.

Assim, quando ingerimos bastante líquido, a urina


tende a ser mais clara e com menos odor por ser
menos concentrada e as micções serão mais
frequentes. E no caso de pouca ingestão, ocorre o
contrário
ELIMINAÇÃO
Produtos de eliminação vesical e intestinal

 Urina: algumas alterações que podem ser sinais de


doenças.

Alteração na cor da urina:


Mudanças na cor, como o escurecimento da urina,
podem ser sinal de doenças hepáticas (do fígado), em
que os pigmentos biliares tingem a urina.

Alguns medicamentos também podem tingir a urina.


Nesse caso, suspenso o medicamento, a coloração da
urina volta ao normal.
ELIMINAÇÃO
Produtos de eliminação vesical e intestinal

 Urina: algumas alterações que podem ser sinais de


doenças.

Alteração na cor da urina:


Em caso de insuficiência renal, a urina pode
apresentar-se praticamente sem coloração (quase
como água), o que representa a ausência das toxinas
que deveriam ser eliminadas na urina.

Sangue na urina está relacionado com lesão em alguma


parte do trato urinário, ou seja, na uretra, bexiga,
ureteres ou rins.
ELIMINAÇÃO
Produtos de eliminação vesical e intestinal

 Urina: algumas alterações que podem ser sinais de


doenças.

 Aumento da frequência das micções


Se não estiver relacionada com o aumento na
quantidade de líquidos ingeridos, o aumento na
quantidade de urina pode estar associado a algum
tipo de doença como a diabetes.

Quando o aumento na frequência de micções é


acompanhado de urgência urinária e/ou dor ao urinar,
este pode ser sinal de infeção urinária.
ELIMINAÇÃO
Produtos de eliminação vesical e intestinal

 Urina: algumas alterações que podem ser sinais de


doenças.

 Redução do volume urinário


Se não estiver relacionada à redução na quantidade de
líquidos ingeridos
e/ou à desidratação, a redução da quantidade de urina pode
ser sinal de insuficiência renal ou de obstrução das vias
urinárias.

 Urina com odor fétido


O odor fétido, muitas vezes, está associado à presença de
infeção urinária. A urina tem um odor próprio e
característico.
ELIMINAÇÃO
Produtos de eliminação vesical e intestinal

 Fezes: características, alterações e sinais de alerta.

As fezes são resíduos de alimentos não digeridos, bactérias da


flora intestinal e produtos da descamação do nosso
intestino que se renova diariamente.

O processo começa quando o alimento entra na boca, a


mastigação, a saliva, a contração dos músculos
gastrointestinais, as bactérias, as enzimas digestivas, a bile
e outras secreções transformam a comida numa massa
chamada quimo.
Os nutrientes são absorvidos ao longo do tubo digestivo,
enquanto as partes não aproveitadas seguem até ao
intestino grosso, onde se misturam com água e formam o
bolo fecal.
ELIMINAÇÃO
Produtos de eliminação vesical e intestinal

 Fezes: características, alterações e sinais de


alerta.

“Se o processo seguir tranquilamente até ao final, é


uma visita saudável à sanita”.

Um intestino saudável, com bom funcionamento, é


reflexo de bom funcionamento do aparelho
digestivo como um todo, com a eliminação
adequada dos resíduos sem problemas de
acumulação.
ELIMINAÇÃO
Produtos de eliminação vesical e intestinal

 Fezes: características, alterações e sinais de


alerta.

“Se o processo seguir tranquilamente até ao final, é


uma visita saudável à sanita”.

Um intestino saudável, com bom funcionamento, é


reflexo de bom funcionamento do aparelho
digestivo como um todo, com a eliminação
adequada dos resíduos sem problemas de
acumulação.
ELIMINAÇÃO
Produtos de eliminação vesical e intestinal

 Fezes: características, alterações e sinais de alerta.

Ficar algum tempo sem ir à casa de banho causa uma


série de problemas desagradáveis, como dor
abdominal, sensação de inchaço, irritabilidade,
indisposição e alterações no apetite e no humor.

A obstipação intestinal acontece quando a pessoa


evacua menos de duas vezes por semana ou quando o
esforço para evacuar é demasiado grande e pouco
produtivo.
ELIMINAÇÃO
Produtos de eliminação vesical e intestinal

 Fezes: características, alterações e sinais de alerta.

Obstipação intestinal: Causas


 Dieta pobre em fibras,
 Pequena ingestão de líquidos,
 Sedentarismo
 Consumo excessivo de proteína animal e de alimentos
industrializados,

Quanto mais tempo os resíduos alimentares permanecem no


intestino, mais secos e duros ficam, o que os torna mais difíceis de
expelir.

Outros fatores emocionais, como o stresse, depressão e ansiedade


também são capazes de interferir nos hábitos intestinais
ELIMINAÇÃO
Produtos de eliminação vesical e intestinal

 Fezes: características, alterações e sinais de alerta.

A COR, o FORMATO e a TEXTURA das fezes também são importantes


indicativos da saúde do intestino assim como de todo o corpo.

As fezes normais devem ter coloração acastanhada e textura moldada e


macia

Apesar de haver uma grande variação de tons conforme a dieta de cada


pessoa, alterações muito grandes nesse padrão podem sinalizar
problemas.

Pequenas bolinhas isoladas podem indicar falta de fibras na alimentação


A presença de sangue, muco e pus pode ser sinal de um intestino
inflamado.
ELIMINAÇÃO
Produtos de eliminação vesical e intestinal

 Fezes: características, alterações e sinais de alerta.

Se as fezes estiverem «pálidas», pode ser sinal de que a


vesícula não está a funcionar adequadamente, ou que há
presença de cálculos biliares.

Se a cor for castanho-avermelhada, pode ser consequência de


sangramento no trato digestivo inferior, um sintoma
associado a cancro de intestino.

Se as fezes forem pretas podem indicar sangramento no


estômago ou no intestino delgado, provavelmente causado
por uma úlcera
TAREFAS A SEREM EXECUTADAS SOB SUPERVISÃO DIRETA
E ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE

 Ajudar o utente nas necessidades de eliminação e nos


cuidados de higiene e conforto de acordo, com as
orientações do enfermeiro;

 Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados de


eliminação, nos cuidados de higiene e conforto ao
utente e na realização de tratamentos a feridas e
úlceras;

 Auxiliar o enfermeiro na prestação de cuidados ao


utente que vai fazer, ou fez, uma intervenção
cirúrgica;

 Auxiliar na transferência, posicionamento e


transporte do utente, que necessita de ajuda total ou
parcial;
TAREFAS A SEREM EXECUTADAS SOB SUPERVISÃO DIRETA
E ORIENTAÇÃO DE UM PROFISSIONAL DE SAÚDE

 Auxiliar nas tarefas de alimentação e hidratação do


utente, nomeadamente na preparação de refeições
ligeiras ou suplementos alimentares e no
acompanhamento durante as refeições;

 Assegurar a limpeza, higienização e transporte de


roupas, espaços, materiais e equipamentos;

 Assegurar a recolha, transporte, triagem e


acondicionamento de roupa da unidade do utente, de
acordo com normas e/ou procedimentos definidos pela
instituição;

 Efetuar a limpeza e higienização das instalações/


superfícies da unidade do utente;

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