Logística Cap Messias

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LOGÍSTICA EMPRESARIAL NO BRASIL

Palavras-Chaves: logística; empresarial; exército;

1. INTRODUÇÃO
Este artigo tratará um pouco sobre a logística empresarial no Brasil, focados
principalmente nos conceitos, atividades e sua importância. Historicamente a Logística
surgiu e foi se aperfeiçoando ao longo do tempo devido as operações militares.
Atualmente, a iniciativa privada é referência no assunto. A ideia é analisar como a
iniciativa privada trabalha para que possamos comparar, aprender e se possível em até
aprimorar a logística praticada no Exército Brasileiro. Inicialmente, vou falar um pouco
sobre o papel do sistema logístico e sua evolução.
Somente no início dos anos de 1990, no Brasil as organizações começaram a
compreender que o adequado gerenciamento logístico pode apresentar um impacto
vital para a obtenção de vantagens competitivas duradouras (Christopher,1997). Apesar
de existir diferentes conceitos para a expressão gerenciamento logístico, existe a
concordância de que o objetivo da logística é a disponibilidade de produtos na data e
local necessários. Com isso pode se perceber que o papel dos sistemas logísticos é
tornar produtos e serviços disponíveis, criando assim, as utilidades de espaço (local) e
de tempo (momento). Observe a definição de Razzolini Filho (2006, p.30):
A logística pode ser definida como parte do processo de gestão de cadeia
de suprimentos que objetiva planejar, implementar e controlar, de
maneira eficiente e eficaz, o fluxo bidirecional físico e de informações,
bem como o armazenamento de bens e serviços, da origem ao ponto de
consumo, sempre tende em mente os objetivos da empresa e dos
clientes.
Portanto, para definirmos logística, é necessário compreender que os sistemas
logísticos são mais abrangentes e extrapolam os intramuros das organizações. Isto é,
inicia no fornecimento de matéria-prima e passa por todas as etapas produtivas dentro
da organização, percorrendo os canais de marketing (ou de distribuição) até chegar ao
cliente, sendo que, modernamente, continuam até o retorno do produto para o reinício
do processo produtivo ou sua destruição final pela organização, a chamada logística
reversa (Leite, 2003). Atentar para o fato de que esse ambiente, no qual a logística atua,
exige uma profunda integração entre todos os elos da cadeia de suprimentos, com
intuito de se obter um adequado nível de serviços a ser oferecido aos clientes da
organização.
Ao longo das últimas décadas, com surgimento de novas tecnologias e filosofias
de produção, o mercado consumidor tem se apresentado dinâmico, caracterizado por
constantes transformações, devido a fatores econômicos e sociais. Por este motivo, as
empresas necessitam modificar suas estratégias e planejamento, de forma a adequar-
se às novas exigências da sociedade. Com a concorrência cada vez mais globalizada,
as empresas estão buscando vantagens competitivas para permanecerem atuantes no
mercado. A vantagem competitiva refere-se à alguma característica nos produtos ou
serviços de uma empresa que a diferencie de seus concorrentes. Portanto, a estratégia
competitiva deve surgir através de uma análise das regras da concorrência, buscando
negociar e modificar estas regras em favor a empresa. Atualmente, a logística é uma
das atividades que vem evoluindo e oferecendo grande vantagem competitiva, pois tem
como principal objetivo prover o cliente com os níveis de serviços desejados. Sistemas
logísticos eficientes e eficazes, buscam diminuir o intervalo entre a produção e a
demanda, facilitando a administração e aquisição de materiais, do ponto de origem de
um produto até seu destinatário, o consumidor. Assim, a finalidade da logística está em
entregar o produto certo, na hora certa, nas condições físicas desejadas ao menor custo
possível. Com isso, pode se concluir que o correto gerenciamento dos sistemas
logísticos pode determinar, inclusive o sucesso ou fracasso organizacional a respeito
do atingimento de seus objetivos globais, e não apenas em relação aos aspectos
logísticos. Além disso, a realidade empresarial brasileira nos permite observar que,
principalmente nas pequenas e nas médias indústrias, não existe familiaridade com as
mais modernas técnicas desenvolvidas pela logística como importante e fundamental
instrumento gerencial que permite obter maior competitividade. Diante da constatação
dessa realidade empresarial brasileira, é preciso aprender as melhores práticas
logísticas modernas como um fator diferenciador e com forte ênfase na competitividade
daí resultante.
As empresas estão reconhecendo que logística é um atributo de controle de
custos ainda não muito explorado. A administração das empresas em geral, no passado,
não se preocupava em gerenciar e controlar as atividades relacionadas com a área da
logística. Somente nos últimos anos, na busca pela sobrevivência, frente a um mercado
globalizado e concorrido, as empresas passaram a procurar na logística uma crescente
dinamização de seus processos. Neste sentido, a logística vem sendo reconhecida
como fator relevante na vida econômica e social das empresas e em decorrência das
exigências do mercado competitivo, passa a ser uma atividade de caráter estratégico.
Pelo exposto, considera se de suma importância o estudo de fatores que possam
representar vantagens competitivas às empresas nacionais diante das profundas
transformações que ocorrem no ambiente logístico e, sobretudo, no ambiente
empresarial globalizado. Segundo pesquisa elaborada pelo Serviço Brasileiro de Apoio
às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), que mostra os dados do triênio 2000 a 2002,
depois de 2 anos de vida, 49,4% das empresas fecham a portas. Esta taxa sobe para
55,64% para empresas com até 3 anos de vida e, para 59,9% para empresas com até
4 anos de existência (Sebrae, 2007). Esses dados mostram que essa parcela de
empreendedores que sonhavam com o sucesso empresarial saiu dessa “experiência
carregando dívidas e cicatrizes na alma” (Breitinger, 1998).
Existe ainda um sério problema cultural do povo brasileiro a ser considerado,
que é a famosa “Lei de Gerson”, em que impera a cultura do ganha-perde. Via de regra,
todo empresário brasileiro é imediatista e, portanto, somente consegue planejar para
um horizonte de curto prazo, querendo resultados imediatos e sem se preocupar com
o estabelecimento de parcerias, o que acaba dificultando ainda mais a existência de
práticas logísticas modernas dentro do planejamento estratégico. Destacamos ainda
instituições que utilizam um adequado planejamento estratégico, sobretudo com forte
ênfase competitiva apoiada pelos seus sistemas logísticos, que tendem a sobreviver ao
longo do tempo, gerando empregos, renda e, em última análise, contribuindo para o
desenvolvimento econômico de um país.
Observe que as empresas precisam competir com maior eficácia para fortalecer
sua posição no mercado, por meio da utilização de regras claras para um
comportamento competitivo desejável em temos sociais, estabelecidos por padrões
éticos e morais. Pelos estudos até aqui pesquisados, percebemos que as práticas
logísticas modernas dentro da cadeia de valor podem ser um fator fundamental para
gerar a diferenciação e a competitividade daí resultante.

OS SISTEMAS LOGÍSTICOS E A RESPOSTA RÁPIDA


Segundo o Council of Logistics Management (CLM, 1995), a definição de uma
cadeia logística ideal é dada pela demanda do cliente por um fluxo de entrega eficiente.
Cada vez mais as empresas de classe mundial direcionam seus esforços no sentido de
usar velocidade e rapidez nas entregas como estratégias competitivas. Veja que, assim,
soluções com base no tempo exigem que sejam cuidadosamente analisadas as cadeias
logísticas, tendo em vista três fatores essenciais: a) sistemas puxados, b) compressão
do tempo e c) velocidade. Cada um desses fatores exige mudança na forma como se
negocia nas empresas.
Sistema Puxado – entenda por aquele em que as atividades de produção ou de
logísticas são desenvolvidas com base na existência de uma demanda dos clientes ou
de atividades subsequentes. Esses sistemas originam-se da aplicação dos princípios
da filosofia de produção Just in Time (JIT). Ou seja, os produtos passam a ser
transportados rapidamente e nas quantidades precisas para lugares onde são
requisitados
Compressão do tempo – busca-se executar as atividades visando redução de tempo
nos ciclos (lead times) das operações para fazer as coisas mais rapidamente. O principal
benefício da compressão de tempo é reduzir as chances de erros operacionais, pois o
tempo para erro também é reduzido quando as operações são sincronizadas ao longo
da cadeia de suprimentos.
Velocidade – Sob Perspectiva do cliente, relaciona-se com o período total do cliente
tem de esperar entre solicitar um produto e recebê-lo. Sob perspectiva da empresa,
relaciona-se com período total que a área de produção tem que esperar em solicitar
materiais, fabricar e entregar o produto acabado para armazenagem. A velocidade é o
principal mandate da logística contemporânea, e seu objetivo consiste em executar as
atividades essenciais mais rapidamente e com maior precisão.

2. SURGIMENTO E EVOLUÇÃO DA LOGÍSTICA


O surgimento da palavra logística, de acordo com Rodrigues (2000), remonta
ao século XVII, quando logistique é derivado de um posto existente no exército francês,
onde o soldado que ocupasse tal posto, era o responsável pelas atividades relativas ao
deslocamento, alojamento e acampamento das tropas em campanha., referindo-se
como a arte prática de movimentar exércitos.
Foi durante a II Guerra Mundial, em virtude das operações militares, que a
logística adquiriu maior ressonância, pois abrangia todas as atividades relativas à
provisão e administração de materiais, pessoal e instalações, bem como da obtenção
de prestação de serviços de apoio.
De acordo com Christopher (2000), no início de 1991 o mundo presenciou um
exemplo dramático da importância da logística. Como precedente para a Guerra do
Golfo, os Estados Unidos e seus aliados tiveram que deslocar grandes quantidades de
materiais a grandes distâncias, o que se pensava ser em um tempo impossivelmente
curto. Meio milhão de pessoas e mais meio milhão de materiais e suprimentos tiveram
que ser transportados através de 12.000 quilômetros por via aérea, mais 2,3 milhões de
toneladas de equipamentos transportados por mar – tudo isto feito em questão de
meses. Assim, a logística capacitava o suprimento adequado das tropas, com materiais
e equipamentos que representaram fator determinante nas campanhas militares.
Para Ballou (1993), entre os anos 50 e 70 houve um avanço para a teoria e
prática da logística, representando um período de desenvolvimento nesta área. Fatores
como alterações nos padrões e atitudes da demanda dos consumidores, avanços na
tecnologia e influências das experiências militares encorajaram o desenvolvimento da
logística. Confirma que, a partir da década de 70, a logística empresarial alcançou sua
maturidade, pois entrou no campo da administração, onde seus princípios e conceitos
formulados passaram a ser utilizados com grande sucesso e algumas empresas já
estavam se beneficiando.
Bowersox e Closs (2001), salientam que durante a década de 80 e o início dos
anos de 90, a prática logística passou por um renascimento que envolveu mais
mudanças do que aquelas ocorridas com a Revolução Industrial. Os mais importantes
mecanismos dessas mudanças foram: uma mudança significativa nas
regulamentações; a comercialização do computador; a revolução da informação; a
adoção em grande escala, dos movimentos da qualidade; e o desenvolvimento de
parcerias e alianças estratégicas.
Segundo Bowersx e Closs (2001, p. 19) “o termo logístico não é específico dos
setores privados ou público. Os conceitos básicos da administração logística são
aplicáveis em todas as atividades de empresas privadas e públicas”. No decorrer dos
anos, vários títulos foram comumente utilizados para descrever a logística: distribuição
física, engenharia de distribuição, administração de materiais, suprimento físico, cadeia
de suprimento, logística de distribuição, logística empresarial, logística de marketing,
logística interna. Enfim, vários nomes foram surgindo para a definição de logística, mas
todos essencialmente significam a mesma coisa, o gerenciamento do fluxo de materiais
do ponto de origem ao ponto de consumo.
Vale ressaltar que, de acordo com Bowersox e Closs (2001, p.18), em 1991, o
Concil of Logistics Management, modificou o termo “administração de distribuição
física”, para “logística”, definindo-o como: “processo de planejamento, implementação
e controle eficiente e eficaz do fluxo e armazenagem de mercadorias, serviços e
informações relacionadas desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o
objetivo de atender às necessidades do cliente”. Ballou (1993, p. 24) define: A logística
empresarial trata de todas as atividades de movimentação e armazenagem, que
facilitam o fluxo de produtos desde o ponto de aquisição da matéria-prima até o
consumidor final, assim como dos fluxos de informação que colocam os produtos em
movimento, com o propósito de providenciar níveis de serviço adequados aos clientes
a um custo razoável.
Para Chiavenato (1991, p.37) a logística é “uma atividade que coordena a
estocagem, o transporte, os armazéns, os inventários e toda a movimentação dos
materiais dentro da empresa até a entrega dos produtos ao cliente”. Por sua vez,
Christopher (2000) conceitua logística como o processo com o qual se dirige de maneira
estratégica a transferência e a armazenagem de materiais, componentes e produtos
acabados, começando com fornecedores até chegar aos consumidores.
Assim observa-se que a logística ganhou nova dimensão, envolvendo todas as
atividades, abrangendo desde a matéria prima até o consumidor final. Passou de uma
estratégia militar para uma estratégia empresarial, deixando de ter um enfoque
operacional para adquirir um caráter estratégico, tornado-se uma forma de gerenciar e
integrar todas as operações internas de uma empresa, relacionadas com o fluxo e a
movimentação dos produtos, com a finalidade de organizar, controlar e atender o cliente
da melhor maneira possível.
Bowersox e Closs (2001, p. 23) acrescentam que a competência logística está
relacionada com “a capacitação de uma empresa em fornecer ao cliente um serviço
competitivamente superior ao menor custo possível”. Quando uma empresa decide
diferenciar-se com base na competência logística, ela procura superar a concorrência
em todos os aspectos. Para isso, a logística deve estar integrada com os objetivos
básicos da empresa, formando uma estratégia central.
Segundo Ballou (1993) o objetivo da logística está em prover o cliente com os
níveis de serviços desejados, diminuindo o hiato entre produção e demanda, de modo
que os consumidores tenham serviços quando e onde quiserem, e na condição física
que desejarem. No entanto, destaca-se que a logística forma uma cadeia de valores.
Novaes (2001) explica que a logística se preocupa em agregar valor de lugar, de tempo,
de qualidade e de informação à cadeia produtiva. O valor de lugar refere-se ao
transporte, enquanto o valor do tempo é criado pela disponibilidade do produto ou
serviço no momento do consumo. O valor de qualidade é considerado em relação a
qualidade da operação da logística, que corresponde a entrega do produto certo, na
hora certa, em perfeitas condições e ao preço justo. O valor da informação refere-se à
possibilidade que existe hoje de, por exemplo, rastrear a carga quanto está sendo
transportada.
Neste sentido, vale ressaltar que as empresas que agregam esses valores na
integração de informações, armazenamento e transporte, fornecem a seu cliente um
serviço superior, diferenciando-se de seus concorrentes. Pode –se dizer que, a empresa
atuando desta maneira desfrutará da competência logística e, consequentemente,
assumindo um posicionamento estratégico dentro do mercado.

3. LOGISTICA E A VANTAGEM COMPETITIVA


Para Christopher (2000), enquanto os generais e marechais dos tempos
remotos compreenderam o papel crítico da logística, somente num passado recente é
que as organizações empresariais reconheceram o impacto vital que o gerenciamento
logístico pode ter na obtenção da vantagem competitiva. Em parte, deve-se esta falta
de reconhecimento ao baixo nível de compreensão dos benefícios da logística
integrada.
Das muitas mudanças que ocorreram no pensamento gerencial nos últimos dez
anos, talvez a mais significativa tenha sido a ênfase dada à procura de estratégias que
proporcionassem um valor superior aos olhos do cliente. Christopher (1997) considera
que uma grande contribuição para a procura de tais estratégias deve-se a Porter, que
através de suas pesquisas alertou para a importância central das forças competitivas
para alcançar sucesso no mercado, trazendo para este cenário um conceito particular
que foi a “cadeia de valor”. Christopher apud Porter (1997, p.9):
A vantagem competitiva não pode ser compreendida olhando-se
para uma firma como um todo. Ela deriva das muitas atividades discretas
que uma firma desempenha projetando, produzindo, comercializando,
entregando e apoiando seu produto. Cada uma dessas atividades pode
contribuir para a posição de custo relativo da firma e criar a base para a
diferenciação... A cadeia de valor desdobra a firma em suas atividades
estrategicamente relevantes, para compreender o comportamento dos
custos e as fontes de diferenciação existentes ou potenciais. Uma firma
ganha vantagem competitiva executando estas atividades
estrategicamente importantes de maneira mais barata ou melhor do que
seus concorrentes.
Ainda de acordo com Porter (1989), a cadeia de valor está relacionada
com as atividades executadas para projetar, produzir, comercializar, entregar e
sustentar o produto. A cadeia de valor representa todas as atividades dentro da
empresa com a finalidade de criar valor ao cliente. Ressalta ainda que a cadeia
de valor é formada por dois grupos de atividades: primárias e de apoio. As
primárias são as atividades internas da empresa, como produção,
comercialização, marketing e distribuição de produtos. As atividades de apoio
são compra de insumos (aquisição), desenvolvimento de tecnologia, gerência
de recursos humanos e a infra-estrutura da empresa (planejamento,
departamento financeiro, contabilidade, gerência geral).
Desta forma, nota-se que para posicionar-se no ambiente competitivo,
é necessária a integração da empresa com clientes e fornecedores. Para isso,
os fornecedores tornam-se parceiros, passando a assumir um papel importante
no relacionamento da empresa com seus clientes. Essa integração agrega valor
ao produto, formando uma cadeia de valor. É neste contexto, na interação das
atividades da cadeia de valor, que a logística empresarial pode ser considerada
como uma estratégia para empresa, pois representa um instrumento de ligação
entre suas atividades internas, e entre estas com seus fornecedores e
consumidores.

4. LOGÍSTICA INTEGRADA
Para se obter o máximo de vantagens estratégicas da logística, todas as
atividades pertinentes à logística devem ser executadas de maneira integrada.
Bowersox e Closs (2001) informam que a vantagem logística é alcançada com a
integração de operações como transporte, armazenagem, manuseio de materiais,
estoque e informação. Essa abordagem integrada deve incorporar clientes e
fornecedores para obter um bom desempenho no atual ambiente competitivo.
Segundo Bowersox e Closs (2001, p. 43), “a logística integrada é vista como a
competência que vincula a empresa a seus clientes e fornecedores”. O processo
logístico tem duas ações inter-relacionadas: o fluxo de materiais e o fluxo de
informações. O sincronismo entre esses dois fluxos para permitirá a otimização do
processo e a integração de todas as atividades envolvidas
Nota-se que para o funcionamento de um sistema integrado, o fluxo de materiais
e o fluxo de informações acontecem simultaneamente. O primeiro está relacionado com
as decisões de movimentar, produzir e estocar, os produtos dos fornecedores aos
consumidores. O segundo inicia-se nos consumidores finais, pois estes são os que
demandam os produtos, fornecendo as bases para a operacionalização das atividades.
Completam-se os fluxos de materiais e informações de forma dinâmica, uma vez que
os fornecedores estão relacionados diretamente com a área de suprimento, enquanto
os clientes interagem com a distribuição.

5. ATIVIDADES PRIMÁRIAS DA LOGÍSTICA

São atividades primárias, aquelas essenciais para a conquista dos objetivos


logísticos. São elas transporte, manuseio de estoques e processamento de pedidos.
Segundo Ballou (1993, p. 24), “essas atividades são consideradas primárias porque
contribuem com a maior parcela do custo total e são essenciais para a coordenação e
o cumprimento da tarefa logística”.
De acordo com Ballou (1993), transporte é considerado essencial pelo fato de
que é necessário para operar e providenciar a movimentação dos produtos, uma vez
que, absorve de um a dois terços dos custos logísticos. Quanto à manutenção de
estoques, esta pode atingir de um a dois terços dos custos logísticos, o que a torna uma
atividade-chave da logística. Esta atividade requer uma administração cuidadosa, pois
é importante manter um nível de estoque adequado com o nível das vendas, para não
ter um alto custo com produtos armazenados.
No que diz respeito ao processamento de pedidos, é a atividade primária que
inicializa a movimentação de produtos e a entrega de serviços. Sua importância deriva
do fato de ser elemento crítico em termos do tempo necessário para levar bens e
serviços aos clientes. Os custos de processamento de pedidos tendem a ser pequenos
quando comparados aos custos de transporte ou de manutenção de estoque.

5.1 ATIVIDADES DE APOIO


As atividades de apoio servem como suporte às atividades primárias, são elas:
armazenagem, manuseio de materiais, a embalagem de proteção, obtenção,
programação do produto e manutenção de informação.
De acordo com Ballou (1993), a armazenagem refere-se à administração do
espaço necessário para manter estoques. Envolve problemas como localização,
dimensionamento de área, recuperação do estoque e configuração do armazém. O
manuseio de materiais está associado à movimentação do produto do ponto de
recebimento ao seu ponto de despacho. É importante, pois engloba os equipamentos
para movimentação e balanceamento da carga. A embalagem de proteção visa garantir
a movimentação do produto até seu destino sem danificá-lo. Além disso, dimensões
adequadas de embalagens encorajam manuseio e armazenagem eficientes.
A atividade que deixa o produto disponível para o sistema logístico é a obtenção.
Esta é uma operação importante, pois trata da seleção das fontes de suprimento,
quantidades, da programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado,
uma vez que estas Estoque Transporte Cliente decisões afetam diretamente os custos
logísticos. Enquanto a obtenção está relacionada com o suprimento (fluxo de entrada),
a programação do produto relaciona-se com a distribuição (fluxo de saída).
A manutenção da informação é essencial para o correto planejamento e controle
logístico. É necessário que se mantenha uma base de dados com informações
importantes, como por exemplo, localização dos clientes, volume de vendas, padrões
de entregas, a fim de sustentar a integração entre as atividades primárias e de apoio.
Observa-se que obtenção e armazenagem estão associadas com a manutenção
de estoques. A embalagem e o manuseio de materiais são atividades relacionadas com
o transporte, pois um dos objetivos da logística é movimentar sem danificar o produto.
A programação do produto e a manutenção de informação estão integrados com o
processamento do pedido, pois são atividades responsáveis pelo fluxo de saída do
produto e necessárias para o planejamento e controle logístico.
6. GERENCIAMENTO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS
A cadeia de suprimento, definida por Novaes (2001 p.38) corresponde ao “longo
caminho que se estende desde as fontes de matéria-prima, passando pelas fabricas
dos componentes, pela manufatura do produto, pelos distribuidores e chegando
finalmente ao consumidor através do varejista”.
O autor demonstra uma cadeia de suprimento típica. Exemplo, fornecedores de
matéria-prima entregam insumos de natureza vadiada para a indústria principal e para
os fabricantes dos componentes que participam da fabricação de um certo produto. A
indústria fabrica o produto em questão, que é distribuído aos varejistas e, em parte, aos
atacadistas e distribuidores. Esses últimos fazem o papel de intermediários, pois muitos
varejistas não comercializam um volume suficiente do produto que lhes possibilite a
compra direta, a partir do fabricante. As lojas de varejo, abastecidas diretamente pelo
fabricante ou indiretamente por atacadistas ou distribuidores, vendem o produto ao
consumidor final.
Christopher (1997) traz o gerenciamento da cadeia de suprimentos
significativamente diferente dos controles clássicos de materiais e de fabricação em
quatro sentidos:
1. A cadeia de suprimentos é vista como uma entidade única, em vez de confiar
responsabilidade fragmentada para áreas funcionais, tais como compras, fabricação,
distribuição e vendas;
2. A segunda característica do gerenciamento da cadeia de suprimentos deriva
diretamente da primeira: ela requer tomada de decisão estratégica. O “suprimento” é
um objetivo compartilhado por praticamente todas as funções na cadeia e tem
significado estratégico particular devido ao seu impacto sobre os custos totais e
participação de mercado;
3. O gerenciamento da cadeia de suprimentos fornece uma perspectiva diferente
sobre os estoques que são usados como mecanismo de balanceamento, como último,
não primeiro recurso;
4. Finalmente, o gerenciamento da cadeia de suprimentos exige uma nova
abordagem de sistemas: a chave é a integração, não simplesmente adaptação.

6.1 DISTRIBUIÇÃO FÍSICA


De acordo com o gerenciamento da cadeia de suprimentos mostrada no item
anterior, nota-se que a distribuição física cobre os segmentos que vão desde a saída
do produto na fábrica, até sua entrega final ao consumidor.
Ballou (1993, p.55) salienta que a distribuição física “é o ramo da logística
empresarial que trata da movimentação, estocagem e processamento de pedidos. É
considerada a atividade mais importante porque absorve cerca de dois terços dos custos
logísticos”. Completa informando que é uma área que depende da natureza do produto
movimentado, do padrão de sua demanda, dos custos relativos às várias opções de
distribuição e das exigências dos serviços.
Neste sentido, Novaes (2001, p. 145) complementa “o objetivo geral da
distribuição física, como meta ideal, é o de levar os produtos certos, para os lugares
certos, no momento certo e com o nível de serviço desejado, pelo menor custo possível”.
Assim, pode-se afirmar que a distribuição física é uma parte da logística integrada que
assume uma importância fundamental, uma vez que está associada diretamente com
o objetivo principal da logística.
Para Novaes (2001), a distribuição física é realizada com a participação de
alguns componentes: instalações fixas, estoques de produtos, veículos, informações
diversas, software, custos e pessoal. No que diz respeito às instalações fixas refere-se
aos centros de distribuição e armazéns. São os espaços destinados a abrigar
mercadorias até que sejam transferidas para lojas ou entregues aos clientes. Tem a
finalidade de tornar fácil o processo para descarga dos produtos, transporte interno e
carregamento dos veículos (plataformas de carga/descarga, carrinhos, empilhadeiras).
Quanto ao estoque de produtos, o autor considera a “raiz de todo o mal da
empresa”, uma vez que manter os produtos acabados em centro de distribuição,
depósitos, veículos de transporte é um encargo muito alto. Dessa maneira, merece uma
administração específica e integrada com as demais.
Esclarece ainda que, como os produtos normalmente são comercializados em
locais distantes, logo é necessário veículos para deslocá-los. Na transferência de
produtos para os depósitos ou centros de distribuição, são geralmente empregados
veículos maiores, porém como muitas vezes surge necessidade de maior frequência
nas entregas de produtos às lojas favorece a escolha de veículos menores.

6.2 PROCESSO DE ESTOCAGEM


Para Ballou (2001), os estoques são insumos, componentes, produtos em
processo e produtos acabados encontrados frequentemente em armazéns, depósitos,
veículos e prateleiras de lojas varejistas. Ressalta que, ter estoques em mãos é um
custo alto, consequentemente é necessário um gerenciamento cuidadoso.
Bowersox e Closs (2001, p. 255) conceituam gerenciamento de estoques como
“o processo integrado pelo qual são obedecidas as políticas da empresa e da cadeia de
valor”. Sem um estoque adequado, a atividade de marketing poderá detectar perdas de
vendas e declínio da satisfação dos clientes. Porém, existem vários motivos pelos quais
uma empresa pode ou não optar em manter seus estoques a algum nível de suas
operações. Para tanto cumpre apontar as razões a favor dos estoques, bem como as
razões contra.
As razões a favor do estoque, apontadas por Ballou (2001), são melhorar o
serviço para o cliente e reduzir custos. Na primeira delas, comenta que os estoques
fornecem um nível de disponibilidades de produtos e serviços que podem satisfazer os
consumidores, especialmente quando localizados nas proximidades destes. No que diz
respeito à redução de custos, menciona o autor que o estoque pode reduzir os custos
operacionais, de forma indireta, e pode ainda compensar o custo de sua manutenção,
que pode ocorrer da seguinte forma:
1. manter estoques pode incentivar as economias de produção por permitir
rodadas de produção mais amplas, mais longas e de maior nível;
2. manter estoques promove economia na compra e no transporte. Desta forma,
os custos de transporte podem frequentemente ser reduzidos enviando quantidade
maiores que requerem menor manuseio por unidade;
3. a compra antecipada envolve a compra de quantidades adicionais a um preço
atual mais baixo do que preços futuros mais elevados. Comprar grandes quantidades
resulta em um estoque maior do que comprar quantidades que possam atender as
necessidades imediatas;
4. a variabilidade no tempo de produzir e transportar produtos através do canal
operacional pode causar incertezas que afetam os custos operacionais bem como os
níveis de serviços ao cliente;
5. os estoques podem servir como recurso de proteção, a considerar-se
distúrbios não planejados que podem prejudicar o sistema logístico, a exemplo de
desastres naturais, oscilações nas demandas e atrasos nos suprimentos.
Por outro lado, Ballou (2001) argumenta as razões contra os estoques,
considerando-os como desperdício, mascarar problemas de qualidade e atitude insular.
Primeiramente, são considerados desperdício por absorver capital que poderia ser
destinado a usos melhores, como produtividade ou competitividade. Segundo, quando
os problemas de qualidade aparecem, a tendência é desovar, ou seja, fornecer em
grande quantidade para proteger o investimento de capital. Por último, o estoque
promove uma atitude insular sobre a gestão do canal logístico como um todo, uma vez
que dificulta as decisões integradas, o planejamento e a coordenação.
Ante o exposto, nota-se que um correto gerenciamento de estoques deve
promover um equilíbrio entre a disponibilidade do produto e o nível de serviço ao cliente,
com a adoção de uma metodologia de controle. Para tanto, Ballou (2001) afirma que
concorrem para esta metodologia a necessidade de o produto estar disponível no tempo
e nas quantidades desejadas, identificando se os custos de obtenção, de manutenção
e os de falta de estoques, que estão em conflito ou em compensação uns com os outros.

6.3 MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS


Bowersox e Closs (2001), consideram a movimentação de materiais como sendo
elemento fundamental da produtividade dos depósitos, pois exige uma quantidade
relativamente grande de mão-de-obra e o uso de tecnologias avançadas. A mão-de-
obra necessária representa um dos componentes de custo de pessoal mais altos no
sistema logístico. A oportunidade para reduzir a intensidade de mão-de-obra e aumentar
a produtividade dentro da área de distribuição, depende de novas tecnologias que estão
emergindo atualmente.
O objetivo principal da movimentação de materiais está em separar e agrupar
os produtos de modo a atender as necessidades conforme os pedidos dos clientes.
Bowersox e Closs (2001) acrescentam que as três atividades do manuseio são
recebimento, manuseio interno e expedição.
O recebimento é a primeira atividade da movimentação de materiais.
Geralmente as mercadorias chegam em quantidades maiores, sendo manualmente
descarregadas. Métodos mecanizados e automatizados são desenvolvidos para
adaptar-se às diferentes características dos produtos. No que diz respeito ao manuseio
interno, trata-se de toda a movimentação dos produtos dentro do depósito, ou seja,
após o recebimento dos materiais é necessária sua transferência para colocá-los nos
armazéns e para a separação dos pedidos. Quanto à expedição, consiste na verificação
e no carregamento das mercadorias para os veículos. Essa movimentação é executada
na maioria das vezes manualmente ou através de equipamentos.

6.4 PROCESSAMENTO DE PEDIDOS


Segundo Ballou (2001, p.115) “os cinco elementos chaves do processamento
de pedidos incluem: preparação, transmissão, entrada, preenchimento, e relatório da
situação.”
A preparação está relacionada com a obtenção das informações necessária
sobre os produtos e serviços desejados. A transmissão envolve a transferência de
informação do pedido. A entrada do pedido é a verificação do que está sendo pedido,
da disponibilidade do produto, da situação do cliente e do faturamento. O relatório da
situação do pedido é a atividade final que assegura um bom serviço ao cliente
fornecendo informação sobre qualquer atraso no processamento ou na entrega do
pedido.

6.5 TRANSPORTES
O transporte é a área operacional da logística que posiciona geograficamente o
estoque e está diretamente ligado com a qualidade do serviço, sendo considerado o
maior custo dentro das atividades logísticas.
Bowersox e Closs (2000, p. 138) justificam “em razão da sua importância
fundamental e da facilidade de apuração de seu custo, o transporte tem a recebido uma
atenção gerencial considerável no decorrer dos anos”.
As necessidades de transporte podem ser atendidas de três maneiras definidas
por Bowersox e Closs (2000): privado, onde se opera com uma frota exclusiva de
veículos; contratado, se opera através de um contrato com empresas transportadoras;
transporte comum, onde a empresa contrata serviços de várias transportadoras.
Do ponto de vista do sistema logístico, os autores mencionam três fatores
fundamentais para o desempenho do transporte: custos, velocidade e consistência. Os
sistemas logísticos devem ser projetados para utilizar o tipo de transporte que minimize
os custos totais do sistema, agregando o valor de tempo. Esta é a relação existente
entre os fatores velocidade e custo, pois quanto mais rápido for o transporte mais curto
será o intervalo do tempo que o estoque ficará parado, porém serviços de transportes
rápidos o custo é maior.
Portanto, deve ser adotar um processo que forneça equilíbrio entre velocidade
e o custo do serviço. A consistência é um reflexo da confiabilidade do transporte. Um
transporte de qualidade é aquele consistente e estável, ou seja, se uma movimentação
levar dois dias para entrega na primeira vez, e seis dias na vez seguinte, essa variação
pode causar sérios problemas nas operações logísticas, colocando em risco a confiança
do cliente.
6.6 NÍVEL DE SERVIÇO
No atual mercado competitivo, onde os consumidores estão cada vez mais
exigentes, a qualidade de serviço é um direcionador para se adquirir confiabilidade e a
supremacia sobre os concorrentes. No entanto, numerosas empresas conseguem obter
um aumento de resultados e boa conquista de mercado devido aos serviços logísticos.
De acordo com Ballou (2000), o nível de serviço logístico é o resultado de todas
as atividades logísticas, sendo o fator-cave para que as empresas assegurem fidelidade
de seus clientes. Como o nível de serviços logísticos está associado aos custos de
prover esse serviço, o planejamento da movimentação deve iniciar-se com a análise
das necessidades dos clientes no atendimento de seus pedidos.
De acordo com Ballou (1993, p.74), “o produto oferecido por qualquer empresa
pode ser descrito pelas características preço, qualidade e serviço”, sendo que as
atividades logísticas e seus custos estão refletidos no preço, em menor grau na
qualidade do produto e diretamente no nível de serviço.
Para Christopher (1997, p. 10), “o serviço ao cliente é o novo campo de batalha
da competição, pois pode oferecer significativas oportunidades de diferenciar um
produto-padrão e de ajustar as ofertas da empresa às exigências específicas do cliente”.
Considera ainda que o nível de serviço logístico oferecido, pode ser um elemento tão
importante quanto o desconto no preço, uma vez que ao comprar um produto as
pessoas procuram pelo que lhe proporcione maior valor.
Entretanto, as empresas devem analisar os desperdícios nas atividades
irrelevantes que desenvolvem por iniciativa própria, antes de avaliar os custos para
garantir o serviço e atender as necessidades dos clientes. E para que se tenha um
gerenciamento efetivo, é necessário ter o suporte de informações que auxilie no
processo decisório dos serviços logísticos, para que se possa avaliar as alternativas
para melhor atender o cliente. Para que o desempenho logístico atenda continuamente
às expectativas dos clientes, é essencial que a empresa tenha um compromisso com o
aperfeiçoamento contínuo.
Bowersox e Closs (2000) mencionam que “a qualidade da logística depende de
um planejamento minucioso sustentado por treinamento, de uma avaliação abrangente
dos serviços e de um aperfeiçoamento contínuo”. Neste sentido o nível de serviço básico
deve ser realista em termos de expectativas e necessidades do cliente, onde a empresa
deve oferecer dentro da sua capacidade e indiscriminadamente seus compromissos,
conquistando dessa forma, a integridade e confiança.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
No ambiente altamente mutável e descontínuo em que as organizações estão
inseridas, se tornam difíceis previsões confiáveis ou mesmo demandas sustentáveis.
Assim, uma organização necessita, para sobreviver, desenvolver uma alta capacidade
de adaptação às novas exigências do ambiente através da adoção de estratégias
flexíveis e da implementação de ações rápidas. Isto possibilitará oferecer resultados em
quantidade, variedade, qualidade, preços e prazos compatíveis com as necessidades
e expectativas dos clientes. Nesse contexto, a gestão adequada da logística traduz-se
em maior agilidade, flexibilidade e redução de custos. Salienta-se que esses aspectos
precisam ser percebidos pelos clientes e, quando se trata de mercados globais, a
organização é desafiada a responder eficientemente à nova realidade competitiva.
Dessa forma, o reconhecimento da logística como uma função de planejamento e numa
perspectiva de integração de funções, permite a utilização do seu potencial para garantir
melhorias no desempenho geral da organização, o que foi constatado neste estudo.
Como podemos perceber as atividades logísticas executadas pelo Exército
Brasileiro são as mesmas que a iniciativa privada, apesar da diferença de nomenclatura,
a sistemática é a mesma. Armazenamento, transportes, sistemas, obtenção são
perfeitamente enquadrados nas funções logísticas. A principal diferença é o consumidor
final, no caso da iniciativa privada o cliente que compra o produto ou serviço e no caso
do EB, a tropa. Para manter uma tropa em prontidão, em condições de combater a
logística tem que funcionar. As funções logísticas têm que estar integradas, ter o mesmo
planejamento e principalmente ter as comunicações bem estabelecidas, Comando e
Controle.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BALLOU, Ronald H. Logística empresarial: transporte, administração de
materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
BOWERSOX, Donald J. & CLOSS David J. Logistical management: the
integrated suplly chain process. 3 ed. New York: McGraw-Hill, 1996.
CHRISTOPHER, Martin. Logística e gerenciamento da cadeia de
suprimentos: estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços. São
Paulo: Pioneira, 1997.
RAZZOLINI FILHO, Edelvino. Logística evolução na administração:
desempenho e flexibilidade. Curitiba: Juruá, 2006.
COOPER, Donald R.; SHINDLER, Pámela S. Métodos de pesquisa em
administração. 7. ed. Porto Alegre: Bookman, 2003. FLEURY, Paulo Fernando;
FIGUEIREDO, Kleber Fossati; WANKE, Peter. Logística e gerenciamento da
cadeia de suprimentos: planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. São
Paulo: Atlas, 2003.
NOVAES, Antonio Galvão; Logística e gerenciamento da cadeia de
distribuição: estratégia, operação e avaliação. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsvier, 2004.
THE GLOBAL Logistics Research Team. World class logistics: the challenge
of managing continuous change. Michigan State University: Council of Logistics
Management, 1995.

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