Monografia Última Versão
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Crianças PCD: Um Estudo sobre inclusão social, Influência, Saúde, Evolução Histórica e
Legislativa.
São Paulo
2024
ANA LUÍSA WILKE, EVELYN DIETRICH, LETÍCIA CAVALCANTI, MARIA EDUARDA
ROMERO
CRIANÇAS PCD: Um Estudo sobre inclusão social, Influência, Saúde, Evolução Histórica e Legislativa.
São Paulo
2024
ANA LUÍSA WILKE, EVELYN DIETRICH, LETÍCIA CAVALCANTI, MARIA
EDUARDA ROMERO
CRIANÇAS PCD: Um Estudo sobre inclusão social, Influência, Saúde, Evolução Histórica e Legislativa.
BANCA EXAMINADORA
Professor(a):
Professor(a):
Professor(a):
São Paulo
2024
Agradecimentos
“O verdadeiro sucesso na vida não está apenas nas conquistas, mas na coragem e a determinação
em que enfrentamos e superamos os desafios.”
Ser uma criança com deficiência (PCD) aborda diversos aspectos, como as necessidades
específicas, que incluem acesso à educação inclusiva, serviços de saúde adequados e suporte
emocional. A influência da sociedade sobre as crianças PCD pode variar, desde a criação de
barreiras físicas e sociais até a promoção da inclusão e da acessibilidade. A sociedade
desempenha um papel crucial ao oferecer apoio e oportunidades iguais para todas as crianças,
independentemente de suas habilidades, garantindo assim um ambiente onde todas as crianças
possam alcançar seu potencial máximo.
Abstract
Being a child with a disability (PWD) addresses several aspects, such as specific needs,
which include access to inclusive education, adequate health services and emotional support.
Society's influence on PWD children can vary, from creating physical and social barriers to
promoting inclusion and accessibility. Society plays a crucial role in providing equal support
and opportunities for all children, regardless of their abilities, thus ensuring an environment
where all children can reach their full potential.
Sumário
Introdução ...................................................................................................................................... 11
2.5. Terapia............................................................................................................................... 20
Essa pesquisa pretende orientar as pessoas sobre as crianças PCD de forma social,
legislativa e histórica. Esse projeto tem como objetivo melhorar e promover uma maior
qualidade de vida e visibilidade para as pessoas que sofrem de alguma deficiência.
A sigla PCD significa pessoas com deficiência, ela é usada para se referir a quaisquer
pessoas que possua alguma deficiência, podendo ser uma deficiência mental, física, sensorial
ou intelectual. Essa sigla foi criada em 2006, por uma ação da ONU (organizações das Nações
Unidas) para que as pessoas com deficiência possam possuir seus direitos na população. Em
2016 foi criada a lei nº 13.146 no Brasil, conhecida como Estatuto da Pessoa com deficiência,
foi muito relevante a aprovação dessa lei para conseguir garantir os direitos e a inclusão das
pessoas com deficiência na sociedade.
A lei procura estabelecer a igualdade e a acessibilidade, podendo haver punições para crimes
ou qualquer infração cometida contra os direitos dos deficientes.
Imagem 1: Crianças PCD
Fonte: https://plenarinho.leg.br/index.php/2020/11/dicas-de-convivencia-com-pessoas-com-deficiencia/.
10
A criação dessa lei foi feita na intenção de que as PCD possam ter as mesmas
oportunidades em diversos aspectos da vida, visto que essas pessoas podem enfrentar barreiras
que limitam a sua plena participação na sociedade (SECRETARIA GERAL, 2015).
A legislação brasileira define a deficiência como:
Fonte: https://blog.portaleducacao.com.br/desenvolvimento-e-aprendizagem-de-criancas-com-deficiencia-fisica/
11
1. O que é a Deficiência
A sigla PcD é uma abreviação para o termo “pessoa com deficiência”. Essa sigla foi
estabelecida em 2006 pela Convenção sobre os Direitos de Pessoas com Deficiência das
Nações Unidas (ONU). A Convenção determina que as pessoas com deficiência são
aquelas que já nascem com a deficiência ou adquire com o tempo.
Imagem 3: Criança com síndrome de Down
Fonte: https://leiturinha.com.br/blog/sindrome-de-down/.
12
Hoje em dia possuem quatro tipos de deficiências, sendo elas física, auditiva, visual
e intelectual, também existe a deficiência múltipla, é quando a pessoa tem duas ou mais
deficiência.
Trata-se de uma limitação que dificulta a mobilidade por conta de uma alteração total ou
parcial, pode ser desde o nascimento ou adquirida com o tempo. A dificuldade pode ser: a
ausência de alguns membros, membros com deformidade, paralisia cerebral, nanismo,
paraplegia, tetraplegia e entre outros (OMS, 2024).
Imagem 4: Criança portadora de deficiência física
Fonte: https://institutopensi.org.br/dia-do-deficiente-fisico/
13
Imagem 5: Criança com aparelho auditivo
Fonte: https://diariopcd.com.br/2022/12/11/mais-de-10-milhoes-de-brasileiros-apresentam-algum-tipode-
deficiencia-auditiva/
A deficiência visual pode ser parcial ou total, sendo ela de um olho ou dos dois
olhos. As deficiências visuais mais comuns são as cegueiras, baixa visão e a visão
molecular, podendo acontecer por infecções, traumas, glaucomas e catarata (OMS,
2015).
14
Imagem 6: Criança portadora de deficiência visual e alfabetização
Fonte: https://ensino.digital/blog/deficiente-visual
15
O Brasil possui alguns direitos para pessoas deficientes viverem com igualdade na
sociedade, sendo a isenção de IPVA, impostos, isenção de declaração do imposto de
renda, tarifa zero em transporte público, assento preferencial em transporte público, meia
entrada em qualquer evento, como: cinema, shows e entre outros eventos, vagas de
estacionamento exclusivas e entre outros direitos (TERRA, 2023).
Não existe só os direitos, como também existem leis específicas que promovem a
inclusão, tais como: a reserva de vagas em concursos públicos, reserva de vagas de
emprego em empresas privadas, política de cotas para ingresso em universidades 12 11
Comentado [MO7]: Coloquei referenciado e ajustei os erros de português.
Comentado [MO8]: Ajustei a concordância e coloquei referência. públicas e
particulares, desconto na conta de energia, condições especiais para a aposentadoria
(SECRETARIA GERAL, 2015).
Fonte: https://blog.sabin.com.br/saude/o-que-e-deficiencia-intelectual-e-multipla/
16
2. Desenvolvimento da fala e da comunicação
17
Tomasello (2003) argumenta que por volta dos nove meses de idade ocorre uma
revolução na vida da criança. Pela primeira vez, os bebês começam a olhar de maneira
flexível e confiável para onde os adultos estão olhando e participam de ações de atenção
conjunta com os adultos. Suas interações evoluem de diádicas (interação criança-adulto)
para triádicas (criança-objeto-adulto).
Fonte:https://institutoitard.com.br/dicas-de-como-se-comunicar-com-criancas-com-
necessidadesespeciais/
Segundo Allan e Souza (2009), uma vez que a criança entende o papel que ela, o
adulto e o referencial externo desempenham no contexto, ela é capaz de trocar esses
papéis, ou seja, a criança pode dirigir um símbolo linguístico ao adulto da mesma forma
que o adulto o dirigiu a ela para manipular sua atenção. Para Tomasello (2003), o
18
resultado desse processo de imitação com inversão de papéis é um símbolo linguístico:
um mecanismo comunicativo entendido intersubjetivamente por ambos os lados da
interação.
Fonte:https://mwpt.com.br/conheca-9-tecnologias-assistivas-que-pessoas-com-deficiencia-
motora-utilizam-para-navegar-na-web/
19
2.3. Educação Inclusiva
Um estudo de caso realizado por Oliveira (2020) acompanhou uma criança com
deficiência visual que, através de descrições verbais detalhadas e o uso de objetos
tangíveis, conseguiu desenvolver habilidades comunicativas equivalentes às de crianças
sem deficiência. Outro estudo de caso, reportado por Mendes (2021), mostrou que uma
criança com paralisia cerebral conseguiu melhorar sua articulação de fala após um ano
de terapia fonoaudiológica intensiva e o uso de dispositivos de comunicação
aumentativa.
20
Imagem 10: Apoio no desenvolvimento da fala.
Fonte: https://apaecuritiba.org.br/fonoaudiologia-para-criancas/
A participação ativa dos pais é essencial na vida das pessoas com deficiência,
principalmente no desenvolvimento de sua autonomia e na tomada de decisões. No
artigo "O papel da família na construção da autonomia da pessoa com deficiência
intelectual" (Cruz, Mori e Cesari), os autores discutem como o envolvimento familiar é
um elemento chave para o fortalecimento da independência de pessoas com deficiência
intelectual.
Eles argumentam que, ao longo do desenvolvimento, os familiares,
especialmente os pais, devem equilibrar a proteção e o incentivo à autonomia,
permitindo que seus filhos façam escolhas e experimentem as consequências dessas
decisões.
O texto da APAE Curitiba também reforça a importância do papel da família
como principal apoio no desenvolvimento da pessoa com deficiência. Ele destaca que os
pais precisam respeitar o ritmo e as capacidades individuais de seus filhos, promovendo
uma participação ativa na vida social e em atividades cotidianas que ajudam a construir
um senso de competência e autoconfiança. Isso é fundamental para que as pessoas com
deficiência se sintam capazes e seguras em suas escolhas, o que contribui para uma vida
mais independente.
21
Portanto, é importante ressaltar que a tomada de decisões, com o suporte
familiar, deve ser encorajada desde cedo para que as pessoas com deficiência intelectual
desenvolvam habilidades importantes para lidar com situações diárias e para o exercício
da autonomia.
Essa participação não só fortalece o vínculo familiar, mas também gera
oportunidades de aprendizado e amadurecimento, elementos essenciais para que elas
possam expressar seus desejos e tomar decisões de forma mais independente.
4. Suporte emocional
22
famílias. No Brasil, iniciativas como o Projeto TEAcolhe e a Associação de Pais e
Amigos dos Excepcionais
(APAE) têm mostrado eficácia significativa em fornecer suporte contínuo e
especializado.
23
Fonte: IBGE, Censo Demográfico de 2010.
Imagem 12: Estatísticas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que cerca de
7,53 das crianças brasileiras de 0 a 14 anos possuem algum tipo de deficiência, destacando a relevância de
abordar essa questão com seriedade.
Fonte: SILVA*, Diego Rodrigues; LERNER, Rogerio; KUPFER, Maria Cristina Machado.
Psicologia em Desenvolvimento: depressão em pais de crianças com deficiência física: uma revisão da
literatura de 2013 a 2018. Depressão em Pais de Crianças com Deficiência Física: uma Revisão da
Literatura de 2013 a 2018. 2020. Disponível em: https://repositorio.usp.br/directbitstream/b0d002ee-a1df-
24
5. Evolução Histórica da concepção da deficiência modelar de deficiência
25
reabilitação e atendimento hospitalar, junto com o fornecimento de órteses, próteses e
meios auxiliares de locomoção, quando for preciso. pessoas com deficiência tenha
atenção integral ao SUS e quando necessitam de orientações ou cuidados de saúde,
incluindo serviços básicos de saúde.
7. Direito das Crianças
26
7.1. Educação Inclusiva
27
para ajudar o grupo que está constituindo a classe especial, necessitando que seja
inclusa com outras crianças visando seu envolvimento entre elas.
8. História da educação de pessoas com deficiência
28
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com necessidades
especiais".
Em 2001, o Conselho Nacional de Educação discutiu as Diretrizes Curriculares
da Educação Especial, visando a inclusão escolar de todos os alunos,
independentemente de classe, raça, gênero, ou outras características individuais.
Esse processo desafia a escola a se reinventar, rompendo com o tradicional para
implementar mudanças inclusivas. A dedicação educacional e a abordagem afetiva são
essenciais para eliminar práticas injustas e excludentes, promovendo uma verdadeira
administração da inclusão no ambiente escolar.
Fonte: https://blog.amigopanda.com.br/importancia-da-inclusao-escolar/
29
Imagem 14: Ambiente escolar
Fonte: https://blog.amigopanda.com.br/importancia-da-inclusao-escolar/
30
ou o efeito de prejudicar, impedir ou anular o reconhecimento ou o exercício
dos direitos e das liberdades fundamentais de pessoa com deficiência,
incluindo a recusa de adaptações razoáveis e de fornecimento de tecnologias
assistivas.
31
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo e das leis e de outras normas que garantam seu bem-estar pessoal,
social e econômico.
Fonte:https://diariopcd.com.br/2022/11/28/lei-garante-os-direitos-de-alunos-com-deficiencia-em-
ambiente-escolar/
Fonte:https://diariopcd.com.br/2022/11/28/lei-garante-os-direitos-de-alunos-com-deficiencia-em-
ambiente-escolar/
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10. Impacto da tecnologia nas crianças com deficiência
33
Existem alguns recursos e aplicativos que podem ajudar crianças com deficiência
a usar o celular, como:
Leitores de tela
Os sistemas operacionais Android e iOS já vêm com leitores de tela instalados, como o
Talk Back e o VoiceOver, respectivamente.
TelepatiX
Este aplicativo permite que pessoas com limitações na fala escrevam e vocalizem frases
curtas.
Eye-D
Este aplicativo gratuito converte textos em falas, ajudando pessoas com deficiência
visual a identificar os arredores ao sair na rua.
Ubook
Este aplicativo oferece mais de 1000 audiolivros em diversos gêneros literários.
CPqD Alcance
Este aplicativo oferece narração automática da tela e auxilia em diversas funções do
smartphone, como fazer ligações, acessar contatos e SMS.
Google BrailleBack
Este aplicativo permite que pessoas com deficiência visual entendam os elementos da
tela do Android através de uma mistura de braille e falas.
Livox
Facilita a comunicação de pessoas com paralisia cerebral, autismo, deficiência
intelectual ou física.
No entanto, o uso inadequado ou a falta de fiscalização no uso dessas tecnologias também
pode criar barreiras, destacando a importância de garantir que as ferramentas sejam acessíveis e
inclusivas.
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adotar abordagens que considerem suas necessidades específicas e valorizem suas
capacidades únicas.
Autoestima é o julgamento ou avaliação que fazemos de
nós mesmos, ou seja,a ideia que temos sobre nosso valor e as
nossas competências , sendo também um processo afetivo e
decisivo para o desenvolvimento psicológico e intelectual.(
Barbosa, 2009)
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Foco nas capacidades
Focar nas capacidades das crianças em vez de suas limitações é uma abordagem
baseada nas forças. Isso pode ser implementado por meio de:
• Elogios específicos: Reconhecer as habilidades e conquistas de cada criança de
maneira concreta. Isso ajuda a aumentar a autoconfiança.
A criação de redes de apoio é vital para o bem-estar emocional das crianças com
deficiência. As interações sociais positivas ajudam a construir autoestima e habilidades
de convivência. Além disso, grupos de apoio entre pares promovem o compartilhamento
de experiências e a criação de vínculos emocionais profundos
Grupos de Apoio: Criar grupos de apoio onde as crianças possam compartilhar suas
experiências e receber suporte de pares e adultos.
Educação e Sensibilização
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Sensibilização dos Pais e Educadores: Prover formação para pais e educadores sobre
como apoiar efetivamente a autoestima das crianças com deficiência.
Envolvimento da família
Participação Ativa dos Pais: Incentivar a participação ativa dos pais na vida escolar e
nas atividades diárias das crianças.
Intervenções Personalizadas
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Modelagem de Comportamentos Positivos
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Imagem 17: Crianças PCD no esporte
Fonte: https://irdobem.com.br/blog/o-esporte-como-um-caminho-para-a-inclusao-de-deficientes-fisicos
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12. Relatos sobre Monique: Estudo de Caso
A obra relata a história de superação da Munique, e foi escrita por sua mãe
Valquiria que ao se tornar mãe dela no dia 25 de maio de 1984, exatas às 17h30, ela
descobriu o porquê ela nasceu, era o amor de mãe que mudou sua vida e deu um motivo
a sua existência.
Os pais de Munique, descobriram que sua filha era especial quando ela tinha 5 anos,
pois após vários sinais desde seu nascimento sendo intensificado cada vez mais
profundamente e ficando mais visíveis com a falta de desenvolvimento na fala, no
caminhar, sendo atividades mentais e motoras e após uma longa busca de diagnósticos ,
o seu lado foi de disgenesia do corpo caloso concomitem-te á epilepsia, essa termologia
se refere a uma má formação no cérebro, desde a embriogênese, especificamente do
telencéfalo.
Por mais exaustivo que essa jornada como uma mãe de uma menina “especial”,
o amor incondicional falou mais alto e foi o que salvou a Munique e a fez conseguir
desenvolver autonomia mesmo com suas dificuldades, uma citação dentro do próprio
livro “Relatos sobre Munique” que exemplifica essa questão de percepção da ignorância
diante do tema sendo mãe de PCD (pessoas com deficiências) e que foi preciso estudo
para conseguir proporcionar o apoio e conhecimento necessário para lidar com isso, é
40
“Conscientizar-se da própria ignorância é um grande passo para aprender” de Benjamin
Disraeli.
O livro conta desde a gestação , infância, primeiros sinais, vida escolar e dificuldades,
confirmação do laudo, fase atual na idade adulta, ainda trás depoimentos, falas da
própria Munique e diversas referências e explicações de termos médicos mais
complexos que foram utilizados por falar de uma temática da medicina a onde existem
jargões, é uma obra curta, mas bem completa, que informa o leitor, alerta, auxilia e
serve como uma fonte de inspiração e uma motivação para superar e sempre encontrar
sua melhor versão mesmo diante de dificuldades com o laudo de alguma deficiência
sendo física, mental ou múltipla.
Fonte: https://www.bienaldolivrosp.com.br/pt-br/expositores/perfil-do-
expositor.relatos%20sobre%20munique.org-3df93b46-8bea-4d80-bd61-aee8015f7a26.html#/
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Artigo sobre Disgenesia do corpo caloso e más-formações associadas:
Referência: https://doi.org/10.1590/S0100-39842003000500011
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Entrevista com Valquiria Mengaldo – Psicopedagogia.
Foi realizada na Bienal do livro de São Paulo no dia oito de setembro de 2024,
com autorização da escritora para sua entrevista com o objetivo de ser utilizada nessa
monografia e uso do seu livro “Relatos de Munique” para contribuição educacional no
ambiente escolar.
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Valquíria Menegaldo nos abordou com entusiasmo e simpatia e contou sobre a
história do livro, revelando que a arte da capa era sua filha, que ela sempre gostou de escrever,
porém por muito tempo deixou os dados, relatos apenas guardados, e após seu professor a
orientar a publicar, ela esperou a filha estar de acordo com tamanha exposição e estar
preparada para isso, porque esse livro seria útil para outros pais que encaram a mesma
jornada, além de informar e promover respeito, empatia e inclusão social em todos os
ambientes sociais, criando assim algo harmonioso.
Ela auxiliou sua filha e foi atrás de fazer com que ela desenvolve- se personalidade,
autonomia, e que sua condição não a impedisse de ser quem quisesse, com isso Munique se
formou no ensino médio, anda, fala e se comunica bem, realizou faculdade de comunicações e
hoje tem um bom emprego em uma empresa de comunicações, conseguindo assim se superar.
“Entendendo tudo o que a vida me proporcionou, pude crescer e aprender que cada dia é diferente do
outro, com a possibilidade de ter e dividir conhecimento”
48
Referências Bibliográficas
<https://www.fiocruz.br/biosseguranca/Bis/infantil/deficiencia-auditiva.htm>.
Acesso em: 11 jun. 2024.
OMS. 13/12 – Dia do Cego | Biblioteca Virtual em Saúde MS. Disponível em:
49
TERRA Direitos dos deficientes físicos: veja os principais. Disponível em:
<https://www.terra.com.br/nos/direitos-dos-deficientes-fisicos-
vejaosprincipais,49ca3473823a604745de3c817a3158d8387gfvdr.html#:~:text=Reserv
a%
20d e%20vagas%20de%20estacionamento,
50
2022. Disponível em: https://liga.ventures/insights/artigos/a-inclusao-de-alunos-
comdeficiencia-por-meio-da-tecnologia/. Acesso em: 20 ago. 2024.
51
MARTINS, Janine. O papel da família no desenvolvimento e autonomia da pessoa
com deficiência. 2023. Disponível em:
https://apaecuritiba.org.br/familiadesenvolvimento-pcd/. Acesso em: 15 out. 2024.
CRUZ, Edson Júnior Silva; MORI, Valéria; CESTARI, Carla Regina. O papel da
família na construção da autonomia da pessoa com deficiência. 2021. 13 f.
Monografia (Especialização) - Centro Universitário de Brasília, Universidade
Federal do Pará, Pará, 2021.
PINHEIRO, Rui dos Santos; BRUTTI, Tiago Anderson. A evolução histórica da
legislação para a pessoa com deficiência - PcD. 2021. Disponível em:
https://www.jusbrasil.com.br/artigos/a-evolucao-historica-da-legislacao-para-
apessoa-com-deficiencia-
pcd/1563403427#:~:text=A%20Assembleia%20Geral%20das%20Na%C3%A7%C3
%B5es,%E2%80%9Cpessoa%20portadora%20de%20defici%C3%AAncia%E2%80
%9D. Acesso em: 10 out. 2024.
CORRENT, Nikolas. Da antiguidade à contemporaneidade: a deficiência e suas
concepções. 2015. 19 f. Monografia (Especialização) - Curso de Ciências Sociais,
Faculdade de Educação São Luis, São Luis, 2015.
52